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Assim, para que todo indivíduo, adulto ou criança, consiga entender como ocor-
rem os ciclos naturais, a educação ambiental precisa ser composta por metodo-
logias adaptadas tanto para ambientes formais quanto informais para que, por
meio dessas metodologias, seja possível a construção de valores morais, que
visem à sustentabilidade tendo como consequência a melhoria da qualidade de
vida de todos.
Assim, podemos considerar que os preceitos desse artigo vêm ao encontro das
aspirações de todos os cidadãos, educadores, ambientalistas e empresários. A
PNEA possui os componentes necessários para a prevenção e proteção ambien-
tal, no entanto, o problema é fazer com que ela seja cumprida.
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O crescimento populacional acelerado faz com que a busca por moradia trans-
forme o que antes era um espaço verde em cidades de concreto, além disso, o
aumento da violência ocasionado pela desigualdade social obriga as pessoas a
permanecerem em suas casas com a falsa impressão de segurança. As crianças
não têm mais contato com a natureza, seus lazeres agora dependem das tecno-
logias, como videogames, smartphones e computadores, cada vez mais sofisti-
cados. As crianças trocam o futebol no parque pelo futebol virtual dos jogos.
As crianças não têm mais contato com a natureza, seus lazeres agora
dependem das tecnologias, por isso, as crianças desta geração, em
sua grande maioria, não sabem como a natureza funciona, pois não a
conhecem. Como consequência, também não conhecem os problemas
que a natureza enfrenta e se for questionada, por exemplo, de onde vem
o leite ou o suco, dirão que vem da caixinha ou do mercado.
Diante disso, Rubem Alves em seu livro “O amor que acende a lua” (1999), afir-
mou que: “Há crianças que nunca viram uma galinha de verdade, nunca senti-
ram o cheiro de um pinheiro, nunca ouviram o canto do pintassilgo e não têm
prazer em brincar com a terra. Pensam que a terra é sujeira. Não sabem que
terra é vida” (ALVES, 1999, p. 68).
tes matérias, que não prejudique os conteúdos e a carga horária. Além disso, a
falta de interesse por parte dos professores, em trabalhar atividades diferentes
fora da sala de aula também é um dos problemas encontrados pelas equipes
pedagógicas (BRASIL, 2001).
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O ensino da educação ambiental nas escolas não pode ficar no âmbito dos con-
ceitos e informações. A escola precisa formar cidadãos conscientes da situação
ambiental do Planeta, formar indivíduos com valores morais e aptos a agirem
em prol do meio ambiente, além disso, as crianças têm o poder de propagar
ações de preservação ambiental, de respeito ao próximo e de amor à vida. Por
isso, a educação ambiental precisa ser sentida na prática pelos educandos.
Figura 4 – Hortas nas escolas é uma boa maneira de introduzir a educação ambiental no aprendizado
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Todas as disciplinas podem participar dos projetos, cada uma delas trabalhan-
do suas áreas de conhecimento interligadas aos diferentes aspectos dos pro-
jetos, tendo a prática da educação ambiental como fundamento principal. É
preciso tirar os alunos da sala de aula, mostrar a eles a importância da terra e
de seus recursos naturais. Mas não para por aí, os professores e demais profis-
sionais também devem ser conscientizados.
Meio ambiente conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 | TEMA 4 147
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LEITURA COMPLEMENTAR
O livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson (1965), é uma preciosidade
da literatura. Essa obra desencadeou a proibição do DDT, um pesticida al-
tamente poluente e perigoso para a saúde. Também foi mediante a publica-
ção desse livro que houveram discussões que estimularam mudanças nas
leis de proteção ambiental. Realize a leitura do livro e enriqueça seus co-
nhecimentos. Disponível em: https://biowit.files.wordpress.com/2010/11/
primavera_silenciosa_-_rachel_carson_-_pt.pdf.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, R. A. R. de. Direito do meio ambiente e participação popu-
lar. Brasília: Ibama, 1994.