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Resultado esperado:
Garantir a integridade dos trabalhadores tendo como foco “Zero Vidas Perdidas e Zero Vidas Mudadas”, bem como a
integridade dos equipamentos e acessórios utilizados para içamento de carga.
Associação com VPS:
Aplicação:
Este padrão é aplicável a todas as Gerências do Corredor Sul, Sudeste, Usinas de Pelotização,
empresas contratadas e subcontratadas sob a gestão destas Diretorias.
Índice:
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Içamento de Carga
Referências:
Portaria 3.214/78, Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança (NR-11, NR-12, NR-18, NR-22,
NR-29 e NR-34);
PGS-002722 - Regulamento de Operação Ferroviária;
PGS-003221 - Diretrizes de Segurança para Operação de Equipamentos de Guindar (Ferrosos);
PNR-000069 - Requisitos de Atividades Críticas;
PNR-000068 - Diretrizes para Análise de Riscos de Tarefa – ART;
PNR-000031 – PTS - Permissão de Trabalho Seguro;
ABNT/NBR 8400 – Equipamentos de elevação e movimentação de cargas;
NBR ISO 4309 - Equipamentos de Movimentação de carga - Cabos de aço - Cuidados, manutenção,
instalação, inspeção e descarte;
NBR 9554 – Cabos de fibra – Especificações Gerais;
NBR 10325 – Cabos de fibra – Polietileno de alto módulo – cabos trançados de 08 pernas, 12 pernas e
cabos com capas (HMPE);
NBR 1140 – Cabos de Fibra – Poliamida – cabos torcidos de 3 e 4 pernas e cabos trançados de 08 e
12 pernas;
NBR 1141 – Cabos de Fibra – Poliéster – cabos torcidos de 3 e 4 pernas e cabos trançados de 08 e 12
pernas;
NBR 11436 - Sinalização manual para movimentação de carga por meio de equipamento mecânico de
elevação;
NBR 11900-4 – Terminal para cabo de aço Parte 4 – Grampos leve e pesado;
NBR 13541-2 - Lingas de cabo de ação - Utilização e inspeção;
NBR 13545 - Movimentação de carga - Manilhas;
NBR 14768 - Guindaste Articulado Hidráulico – Requisitos;
NBR 15637 - Cintas plana manufaturadas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por
multifilamentos, Cintas tubulares manufaturadas tecidas com cordões de fios sintéticos de alta
tenacidade e ultra-alta tenacidade, formados por multifilamentos;
NBR 3266 - Parafusos-olhal de aço forjado de grau 4 para fins de elevação de carga;
NBR 16798 - Anel de carga Grau 8 para uso em lingas;
NBR 15516-2 - Corrente de elos curtos para elevação de cargas - Lingas de correntes - Parte 2 -
Utilização, manutenção e inspeção;
NBR 15883 - Parte 1 e 2 - Cintas têxteis para amarração de cargas - Segurança - Cálculo de tensões,
Cintas planas;
Resolução Nº 218, de 29 de Junho de 1973 - Discrimina atividades das diferentes modalidades
Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Definições:
Acessórios: Manilhas, cintas sintéticas, lingas de correntes, cabos de aço, acessórios forjados e
dispositivos especiais.
Carga: É todo e qualquer objeto que precise ser içado (ex.: Tubos, conteineres, tanques etc.).
Carga Líquida/útil: É o peso do corpo/peça que será movimentado (somente a peça).
Carga bruta/carga de trabalho: É o peso da carga líquida, acrescido de seus acessórios de
amarração da carga mais os dispositivos de içamento (moitão, roldanas, ganchos, balancins, cabos
entre outros acessórios) ABNT/NBR 8400.
Executante de atividade de içamento de carga: Empregado diretamente envolvido em uma
atividade de içamento de cargas que realiza alguma das seguintes atividades: Operação de
equipamentos de guindar motorizados ou de acionamento manual, isolamento de área de içamento,
dimensionamento de acessórios para amarração da carga, inspeção de acessórios de elevação,
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Içamento de Carga
Nota:
Quando um acessório for formado por vários outros, deve-se registrar a inspeção para cada item separadamente em
seus respectivos itens na mesma página. Ex.: Uma linga de cabo de aço de duas pernas formada com anel de carga e
com gancho nas extremidades. Preencher os itens de anel de carga + itens de linga de cabo de aço + itens de gancho.
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Cintas:
As cintas devem ser retiradas de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Cortes, perfurações, desgastes por abrasão, desfiamentos laterais, áreas queimadas,
deformação resultante de exposição ao calor, alterações de textura e coloração, desgaste na
costura, sinais de ataque por produtos químicos, isentas de óleo e graxa, sinais de excesso de
carga, perda de seção, etc.;
2) Cintas com componentes metálicos: flexões, torções, deformações, folgas, desgastes, redução
do diâmetro nominal, quebra de solda, trincas, oxidações acentuadas, etc.;
3) Indicativos de alteração do comprimento da cinta;
4) Quanto a identificação: etiqueta ilegível ou inexistente;
5) Cintas tubulares: capas com cortes, furos, exposição das fibras internas e fibras rompidas.
Cintas planas Cintas planas com acessórios Cintas tubulares Cintas tubulares com acessórios
Figura 01: Modelos de cintas planas e tubulares com e sem acessórios
Figura 02A:
Principais
danos em
cintas planas
Capas com cortes, furos e exposição das fibras internas, fibras rompidas
Figura 02B: Principais danos em cintas tubulares
Estropo de aço Estropo de aço Lingas de cabo de aço Laço de aço com gancho
(4 pernas) corrediço
Figura 03: Modelos de estropos de aço
Obs.: Abaixo algumas ilustrações com os principais danos que podem ocorrer em laços de cabos de
aço:
Cabo com nós Quebra de fios Gaiola de Passarinho Alma saltada Dobras
Figura 04: Principais danos em laços de cabos de aço
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Figura 05: Modelos de lingas de aço. Referência: NBR 13541-1Linga de cabo de aço Tabela 2 – Exemplos de linga de uma perna e terminais
Cabos de fibra:
Os cabos de fibras naturais ou sintéticas devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes
condições:
1) Fita de identificação do material do interior do cabo, com informações da qualidade, origem e
número da NBR ilegível;
2) Cabos e pernas sem continuidade, e com emendas;
3) Deformação severa do cabo: alma ou perna saltada/deformada, dobras ou nó;
4) Danos no trancamento;
5) Queimaduras, áreas do cabo endurecida, achatadas, derretimento ou exposição a temperaturas acima
da temperatura de operação da fibra (poliolefinas >65ºC, poliamida >100ºC, poliéster >100ºC, fibras de
poliéster e poliolefina >65ºC, HMPE >70ºC e manilha acima de 100ºC);
6) Atritos, cortes, desgastes internos ou externos;
7) Exposição à produtos químicos.
Obs.: Abaixo algumas ilustrações com os principais danos que podem ocorrer em cabos de fibra.
1 1 1 1
2 2 2
1 Cabos com dobras 1 Sobreposição de pernas 1 Desgaste externo 1 Cortes, desgastes por
2 Dobras por esticamento 2 sobreposição de pernas 2 Desgaste interno Atrito e outros danos
completa Mecânicos
Figura 06: Principais danos em laços de cabos de fibra
Manilhas:
As manilhas devem ser retiradas de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Trincas, empenos, rachaduras e/ou pontos de corrosão nos arcos, pinos e olhais;
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Manilha curva com pino roscado Manilha reta com pino roscado Manilha curva com pino roscado eManilha reta com pino roscado e
contrapino contrapino
Figura 07: Modelos de manilhas
Lingas de corrente:
As correntes devem ser retiradas de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Marcações de identificação da linga ilegíveis;
2) Terminais superiores ou inferiores incompatíveis;
3) Elos com desgaste, fissuras, deformação e alongamentos;
4) Elos com cortes, entalhes, cavidades, trincas, corrosão excessiva, descoloração por calor, dobrados ou
quaisquer outros defeitos.
Obs.: Abaixo algumas ilustrações com os principais danos que podem ocorrer em lingas de corrente:
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Ganchos:
Os ganchos devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Abertura excessiva;
2) Desgaste;
3) Trinca;
4) Trava de segurança danificada ou ausente (quando aplicável);
5) Respingo de solda.
Gancho com trava automática Gancho encurtador Gancho com trava simples
Obs.: Abaixo algumas ilustrações com os principais danos que podem ocorrer em ganchos.
Olhais:
Os olhais devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Marcação ilegível;
2) Roscas com desgastes, corrosão, danos e com detritos;
3) Parafuso olhal com distorções (haste dobrada, olhal deformado, redução do diâmetro de saída
da rosca, ou qualquer outro defeito como trincas, entalhes, ranhuras ou corrosão).
Anéis:
Os anéis devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Marcação de identificação ilegível (Fabricante, Dimensão e Grau, Código de rastreabilidade);
2) Desgaste, fissuras, trincas, cavidades, deformação/torções, alongamentos, cortes, corrosão
excessiva;
3) Quando houver travamento dos anéis.
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Elos de Ligação:
Os elos de ligação devem ser retirados de operação quando apresentarem as seguintes condições:
1) Trincas, empenos, pontos de corrosão, arcos, pinos e olhais, redução da seção, fissuras,
cavidades dos arcos;
2) Quando o pino do elo não apresentar cursor máximo durante a fixação;
3) Quando houver travamento dos elos;
4) Marcação de identificação da linga ilegíveis (Fabricante, Dimensão e Grau, Código de
rastreabilidade);
5) Identificação ilegível da carga máxima admissível permitida para trabalho.
Recomendações gerais:
1) Evite queda das ferramentas de içamento, caso isso ocorra substitua e solicite uma inspeção
minuciosa;
2) Sempre içar a carga com o cabo ou corrente do equipamento aprumado (na vertical), nunca
faça operação com equipamento em inclinação excessiva;
3) As correntes do dispositivos (talha e trole) não podem trabalhar torcida;
4) Nunca amarre a carga com a corrente da própria talha;
5) Não exerça força laterais nos ganchos do dispositivos de içamento;
6) Os dispositivos de Içamento de carga, devem ser compatíveis com a carga. Nunca faça
içamento de uma carga superior a capacidade do dispositivo;
7) Todo dispositivo de içamento deve esta sinalizado com sua capacidade de carga;
8) Mantenha-se fora do raio de ação da carga;
9) Instale a talha de maneira que o curso total seja o suficiente para içar a carga desejada;
10) Nunca abandone a carga içada, se houver algum problema no momento do içamento isole e
sinalize a área;
11) Somente opere os equipamento manual de guindar se tiver conhecimento sobre o mesmo.
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Exemplo de trava
fim-de-curso na
extremidade da
corrente de carga.
Talhas Manuais
Talhas Manuais (acionamento por alavanca ou corrente) devem ser retiradas de operação quando
apresentarem as seguintes condições:
1) Desgastes ou deformações em qualquer uma de suas peças do sistema de carga (ganchos,
correntes, alavancas, cassetes etc);
2) Desgastes ou deformações nos ganchos, bem como sinais de aplicação de solda em sua
estrutura;
3) Corrosão ou fissuras superficiais em qualquer peça do sistema de carga;
4) Travamentos ou dificuldade anoemal de acionar os dispositivos manuais (correntes e
alavancas) bem como ruídos estranhos;
5) Não possuir as devidas travas fim-de-curso das correntes que impeçam a sua saída do cassete
ou tracionamento da carcaça da talha onde a corrente é fixada.
6) Sujidade que possa comprometer seu funcionamento ou causar desgaste;
7) Deslizamentos da carga quando em uso.
Observações:
Todo dispositivo de içamento deve possuir plano de inspeção e manutenção conforme
orientação do fabricante e/ou norma.
Somente o profissional qualificado deve realizar a inspeção detalhada periódica e a
manutenção dos dispositivos de içamento de carga.
Atenção 1: Os acessórios que apresentarem não conformidades devem ser inutilizados de forma definitiva e
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descartados, salvo aqueles defeitos que podem ser removidos pelo Profissional Qualificado conforme
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Isolamento de área para içamento com ponte rolante, pórtico, monovia e talha elétrica:
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Figura 14 A, B, C, D, E e F: Sinalização e cálculos de isolamento de área para içamento com guindaste e ponte
rolante, pórtico, monovia e talha elétrica.
Isolamento de área para içamento com ponte rolante, pórtico, monovia e talha elétrica. Fonte: Cassiolato (2017, p. 129) -
CASSIOLATO, Gustavo; Movimentação de Cargas de A a Z – 1ª ed, São Paulo, 2017
Nota:
Ferrovia: Para movimentação de trilho longo soldado – TLS, a sinalização deve estar posicionada a uma distância
mínima de 5 metros das extremidades.
Em caso de deslocamento das barras de trilhos, os empregados devem manter-se fora do raio de ação do içamento. É
Barreiras articuláveis Grades de isolamento Cerquite
necessário utilizar dois sinaleiros, sendo que um deles orientará o operador à frente e o outro no Cavaletes
recuo do equipamento,
devido riscos de atropelamento.
Figura 15: Modelos de materiais utilizados em isolamento de área de risco
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Patolamento
1) Na operação de guindaste, guindaste veicular articulado (caminhão munck), guindaste
rodoferroviário e caminhão de linha, avaliar a estabilidade do piso, lastros de linha, checar a
presença de trincas, água empoçada, presença de dutos e caixas subterrâneas, canaletas,
bueiros, desníveis e degraus, manter distância segura de muros de contenção, taludes, cortes e
aterros;
2) Iniciar a estabilização horizontal e vertical (patolamento) e atracação quando se tratar de
caminhões de linha e guindastes rodoferroviários, posicionando os calços (apoio de patolas -
material metálico, madeira ou polímero de alta resistência) sob a patola. As patolas dos
guindastes devem ser sempre acionadas, independentemente do peso da carga que está sendo
içada;
3) O patolamento em pontes, pontilhões, viadutos e píeres somente é permitido mediante a memória
de cálculo comprovando a resistência mecânica;
4) Pranchões e/ou dormentes de madeira, chapas metálicas devem estar em bom estado de
conservação e devem estar niveladas, garantindo que se mantenham perpendiculares ao eixo do
cilindro hidráulico da sapata;
5) As aberturas das patolas do guindaste veicular articulado devem ser realizadas em qualquer
hipótese independente do peso da carga.
Acessórios
1) Utilizar acessórios de içamento dentro da capacidade especificada;
2) Utilizar acessórios compatíveis com o tipo de carga a ser içada e com o equipamento a ser
utilizado;
3) Proteger os cabos e cintas de quinas vivas e/ou arestas cortantes (Ex.: utilizar quebra quinas);
4) Caso necessário, instalar calços evitando que os acessórios sejam presos ou danificados sob as
cargas;
5) Os acessórios deverão possuir identificação de capacidade de carga.
Amarração de carga
1) Executar a amarração da carga (utilizando os pontos definidos para içamento), fazendo uso dos
acessórios que melhor se adequa à carga;
2) Posicionar o acessório de maneira que o peso fique bem distribuído, definindo o centro de
gravidade da carga. Em caso de dúvidas quanto a estabilidade da carga, não realizar o içamento;
3) A carga deve ser içada suavemente até que a mesma tencione os cabos, cintas e correntes,
evitando arranques e cabos, cintas e correntes;
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Sinaleiro / ajudante
1) Solicitar auxílio de um sinaleiro (com capacitação em RAC 05 e treinamento específico para
sinalização e amarração de carga) sempre que houver necessidade;
2) Seguir somente os sinais do sinaleiro que for designado para a tarefa;
3) Sempre que necessário, utilizar sinal sonoro (apito, buzina a gás ou similares) para alertar
pessoas com possíveis interferências na área de risco;
4) A corda guia não pode ser guiada pelo sinaleiro envolvido na operação do içamento, pois este
precisa manter as mãos livres para sinalizações;
5) Utilizar colete refletivo para que o operador do equipamento o identifique com facilidade;
6) Em situações que dificultem a visão de operação/sinalização, utilizar rádio de comunicação em
frequência exclusiva.
Equipamentos
1) Realizar o teste preliminar dos comandos dos implementos dos equipamentos, antes de iniciar o
içamento;
2) Os equipamentos deverão possuir identificação de capacidade de carga;
3) As tabelas de cargas deverão estar próximas aos comandos;
4) Quando houver necessidade de deslocar o equipamento, travar o moitão e o gancho antes do
deslocamento.
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Deve-se observar com atenção as previsões oceano meteorológicas locais, cuidando para que durante
toda a operação estas estejam até no máximo na Força 4 da Escala Beaufort de Ventos.
Atenção 2: A movimentação de cargas por guindaste montado sobre balsa, em águas abrigadas ou
não abrigadas, trata-se de operação que requer muita atenção e cuidados pré-operacionais com a
manutenção adequada dos equipamentos e acessórios a serem utilizados, com a segurança do
pessoal envolvido nas operações, com a integridade das peças a serem movimentadas e instalações
locais e com os equipamentos de içamento e controle da peça a ser movimentada.
1) Reunir toda a equipe envolvida no içamento para detalhar as etapas do trabalho e como
realizá-la de forma segura;
2) Proceder içamento e movimentação, conforme técnicas aprendidas nos treinamentos de
capacitação;
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Atenção 4: Em dias com serração, neblina, chuvas e/ou em períodos noturnos com baixa
luminosidade ou demais adversidades que dificulte a visibilidade do operador, avaliar os riscos
envolvidos nas atividades de içamento de carga.
Nota:
1) Devem estar disponíveis nas áreas (em locais de fácil acesso), tabelas de cargas dos acessórios utilizados no
içamento de carga;
2) É importante consultar a tabela de cargas de içamento para certificar-se da dimensão dos acessórios, bem
como o ângulo de amarração da carga;
3) É proibido ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante;
4) Para içamento de carga seguir as orientações do manual do equipamento e análise de riscos;
5) Equipamentos de guindar devem ser utilizados apenas para a finalidade as quais foram originalmente projetados
pelo fabricante;
6) Atividades realizadas na proximidade de sistemas elétricos devem envolver um profissional habilitado em elétrica
no planejamento da atividade, devendo-se manter evidências objetivas desta participação documentada de forma
física e/ou sistêmica;
7) Nos içamentos com guindastes com capacidade acima de 75 toneladas e gruas deve ser previamente avaliada a
velocidade do vento considerando o peso e as dimensões da carga visando evitar oscilações durante a operação.
Esta verificação deve ser realizada utilizando o dispositivo anemômetro que tem esta finalidade de medir e
acompanhar a velocidade do vento;
8) Deverá ser elaborado um levantamento ou mapeamento das atividades de içamento de carga para identificação e
elaboração de procedimentos nas seguintes situações: Operações de verticalização/horizontalização/tombamento de
cargas comuns em oficinas ou em campo e atividades onde seja necessária a autorização de entrada e/ou
permanência de pessoas dentro da área de isolamento quando a carga ainda estiver sustentada pelo equipamento de
guindar;
9) No içamento de carga com interferência com Ferrovia, deve-se solicitar a Liberação e Devolução de Linha – LDL
conforme procedimento local, verificar as condições do local referente a gabaritos ferroviário, circulação, interferência
com rodovias, meio urbano, edificações, estabilidade do solo, “cortes”, taludes, cabeceiras de pontes, túneis,
presença de bueiros, canaletas e linhas de transmissões. Somente realizar atividade próxima à via férrea após
autorização do Centro de Controle Operacional e consulta ao Regulamento de Operação Ferroviária;
10) FiguraEm
05: Modelos de tabela de carga. NBR 13541-1 Tabela 3 – Carga máximo de trabalho
caso de acidentes envolvendo falha nos acessórios, o fabricante deverá consultado.
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Nota:
1) A definição de içamento crítico são todas as operações que necessitem de emissão de um plano de rigging.
Deve ser emitido Plano de Rigging por Rigger capacitado e certificado para quaisquer das seguintes condições:
De carga superior a 10 toneladas.
De carga total igual ou superior a 75% da capacidade do equipamento, considerando os limites da tabela de
carga para a respectiva distância em que a mesma será içada.
Com dois ou mais guindastes envolvidos.
Próximos a redes elétricas aéreas.
De cargas com grandes dimensões e formato irregular.
Com guindastes embarcados.
Desmontagens de cargas elevadas sob gravidade (ver “ATENÇÃO 06”).
2) Nos cenários contemplados pela Gestão de Riscos do Negócio e sob as condições por ela detalhadas, a obrigatoriedade
de elaboração do Plano de Rigging deverá ser uma das ações mitigatórias mesmo que os outros critérios estabelecidos no
item 1 desta Nota não se fizerem presentes nos içamentos.
3)Todos empregados envolvidos na tarefa, devem reconhecer o Plano de Rigging que deve estar assinado
pelo responsável por sua elaboração.
4)O Plano de Rigging não substitui a ART e deve estar na frente de trabalho durante toda a execução da atividade.
5)O Plano de Rigging deve seguir as diretrizes do Anexo 14 deste procedimento.
6)Para içamento de cargas classificadas como produtos químicos perigosas deverá haver uma análise de risco
específica.
7)Nas atividades de içamento de carga realizadas com interferência hídricas como barragens, rios, lagoas e mares e
bem como próximo a taludes e cortes, avaliar a necessidade de elaboração de Plano de Rigging.
A aplicação de cada critério deve considerar a menor exposição dos trabalhadores a todos os riscos
(carga suspensa, trabalho em altura, espaço confinado, prensamento/esmagamento, etc.).
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Atenção 7: Está proibido a utilização de cintas brancas, essas cintas não atendem a orientação da
Norma Técnica Brasileira.
Os acessórios de içamento de carga devem ter rastreabilidade assegurada.
10ª Responsabilidades
Gerentes:
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Supervisores:
Gestores de contrato:
Ferramentaria:
Manter arquivado todos os certificados dos acessórios de içamento de cargas emitido pelos fabricantes;
Acondicionar de forma correta e organizada os acessórios de içamento;
Disponibilizar para uso somente os acessórios em perfeitas condições de uso;
Realizar inspeção detalhada em acessórios, contemplando testes periódicos de acordo com a
especificação da área de engenharia da Vale ou do fabricante e identificá-los com a cor do
trimestre;
Inspecionar os acessórios e dispositivos de içamento ao recebê-los para guarda, após
utilização pelos usuários;
Encaminhar para manutenção ou descarte, conforme análise, os acessórios ou dispositivos
danificados.
SESMT:
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Controle de revisão:
Número e data da
revisão Item alterado Revisor Referência da Mudança
Anexos:
Anexo 1 - Inspeção para mobilização guindaste veicular articulado - munck;
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