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- OPERAÇÃO
- PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
- MANUTENÇÃO
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SOLOTEC
1. OPERADOR DE BATE-ESTACAS
3.1 Generalidades
O equipamento de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a
profundidade prevista para a sua capacidade de carga, sem danifica-la. Com esta
finalidade, o uso de martelos mais pesados, com menor altura de queda é mais eficiente
do que martelos mais leves, com grande altura de queda, uma vez mantido o mesmo
conjunto de amortecedores. O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado e
com todos os elementos constituintes, tanto estruturais quanto acessórios, em perfeito
estado, a fim de evitar danos à estaca durante a cravação. No caso de estacas com
capacidade de carga até 1MN, quando empregado martelo de queda livre, a relação entre
o peso do martelo e o peso da estaca deve ser a maior possível, não se devendo adotar
martelo com peso inferior à 15 KN, nem relação entre o peso do martelo e o peso da
estaca inferior à 0,7.
3.2 Equipamentos
- Bate-estacas para estacas de concreto, que se movimenta sobre rolos ou pranchas
constituídos de chassis, torre e guinchos para movimentação do martelo tipo queda livre e
guincho auxiliar para movimentação das estacas e posicionamento do equipamento;
- Torre guia com altura mínima compatível com os maiores elementos de estacas a
serem cravados;
- Guinchos providos de dois tambores com capacidades determinadas em função do
peso do martelo e dos elementos de estacas a serem cravados;
- Martelo de queda livre;
- Máquina de solda quando necessária;
- Capacete para estaca, coxins e suplementos com geometria adequada à seção da
estaca, sem apresentar folgas maiores do que aquelas necessárias ao encaixe das
estacas com a finalidade de não danifica-las;
- Cepos;
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- Picareta;
- Enxada;
- Cavadeira;
- Prumo;
- Nível;
- Trena;
- Esquadro;
Atividade Responsável
a)Escolher e justificar o equipamento Engenheiro supervisor
b)Deslocar o bate-estacas até o local da cravação Equipe
c)Posicionar o bate-estacas no piquete indicador do centro Frente de máquina
da estaca a cravar, e aprumar a torre
Atividade Responsável
a)Descarregar por meio de guincho ou corda
Equipe
b)Manusear elementos estacas na obra
4.3 Içamento
Atividade Responsável
a)Içar a estaca por meio de cabo auxiliar e traze-la para
junto da torre, colocando-s na posição vertical; em seguida
Equipe
o pé da estaca é assentado sobre o piquete da estaca a ser
cravada
b)Colocar o coxim de madeira Frente de máquina
c)Acoplar conjunto martelo-capacete, levantando-o acima
do topo da estaca, e descendo até que o capacete se Equipe
encaixe na cabeça da estaca
d)Encaixar a estaca no capacete Frente de máquina
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4.4 Instalação
Atividade Responsável
a)Assentar o pé da estaca sobre o piquete Frente de máquina
b)Iniciar a cravação Operador
c)Acompanhar a operação Frente de máquina
d)Preencher boletim de previsão de negas e repiques Engenheiro supervisor
e)Preencher boletim de controle de cravação de cada
Chefe de equipe
estaca
f)Posicionar outro elemento de estaca Frente de máquina
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posicionamento da estaca e a eficiência da cravação, a utilização do suplemento fica
limitada no máximo até a profundidade de 2,50m da cota do plano de cravação.
As estacas pré moldadas podem ser emendadas, desde que resistam a todas as
solicitações que nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca.
Quando emendadas devem ser através de solda.
Atividade Responsável
a)Posicionar o componente a ser soldado sobre a estaca já
cravada, devendo o elemento superior seguir a inclinação
do elemento inferior, buscando o bom assentamento Frente de máquina
perimetral dos anéis de chapas das estacas, e axialidade
das partes emendadas
b)Verificar o estado do topo do elemento inferior; se
danificado, deve ser recomposto, retornando à cravação
Chefe de equipe
somente após decorrido o tempo necessário à cura da
recomposição
c)Limpar os anéis com escova metálica apropriada,
retirando-se terra, óleo ou graxa que eventualmente
possam existir
d)Proceder à soldagem perimetral dos anéis da emenda,
Soldador
utilizando eletrodos de diâmetro máximo igual ao da
espessura da chapa. Os eletrodos utilizados podem ser da
classe E 6010 ou E 7018 ou ainda conforme especificação
do projetista ou fabricante
e)Cravar novos componentes quando necessários até que
se obtenha as negas e repiques previstos no boletim
Chefe de equipe
f)Registrar os valores no boletim de controle de cravação de
cada estaca
Atividade Responsável
a)Elaborar relatório conclusivo dos resultados das análises
dos boletins de controle de cravação, inclusive das negas e
repiques
Engenheiro supervisor
b)Elaborar relatório conclusivo dos resultados das análises
dos boletins de cravação, negas, repiques e dos ensaios de
carregamento dinâmico
Atividade Responsável
a)Demolir o topo da estaca danificado durante a cravação Normalmente executado
ou acima da cota de arrasamento, utilizando ponteiros ou por terceiros
martelos leves, trabalhando com pequena inclinação
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b)Demolir uma parte suficiente da estaca, de forma a expor
um comprimento de trespasse da armadura, para em
seguida recompo-la até a cota de arrasamento naquelas
situações nas quais o topo está situado abaixo da cota de
arrasamento, como também nas situações em que o topo
resultou abaixo da cota de arrasamento prevista.
c)Prolongar a armadura da estaca dentro deste trecho, e
utilizar na sua recomposição concreto que apresente
resistência não inferior à do concreto original da estaca.
d)Deixar um comprimento da armadura suficiente para
penetrar no bloco a fim de transmitir os esforços.
8.3 Instalação
9. PROCEDIMENTOS EM OPERAÇÃO
9.1 O operador não deve se envolver em qualquer atividade que possa desviar sua
atenção enquanto estiver operando o equipamento.
9.2 O operador não deve trabalhar sob condições físicas ou psicológicas insatisfatórias.
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9.3 Antes de ligar o equipamento, o operador deve efetuar uma volta completa no mesmo
a fim de se assegurar que as pessoas estejam afastadas e que existem condições
seguras para início dos trabalhos.
9.4 Todos os controles devem ser testados pelo operador antes da entrada em
funcionamento. Se encontradas quaisquer irregularidades, elas devem ser ajustadas
ou reparadas antes do equipamento ser utilizado.
9.5 O operador é responsável pelas operações sob seu controle direto. Quando houver
duvidas quanto à segurança de qualquer ação, o operador deve ter autoridade para
parar o trabalho até que as condições de segurança tenham sido reestabelecidas.
9.6 O operador deve ser protegido quando exposto a perigos oriundos da carga suspensa
ou de componentes mecânicos, através de cabina ou de proteção adequada, que não
limite sua visão.
9.7 O operador deve permanecer em seu posto sempre que houver carga suspensa.
Requisitos especiais
9.8 Cada membro da equipe deve ser instruída adequadamente quanto às suas funções,
e a operação deve ser comandada por pessoa competente.
9.9 O equipamento deve ser inspecionado diariamente antes do início dos trabalhos por
pessoa qualificada, e toda condição insegura deve ser corrigida antes da entrada em
operação.
9.10 Quando o equipamento não estiver em operação, o martelo deve ser fixado à guia ou
depositado no solo.
9.11 O operador do equipamento deve permanecer em seu posto de trabalho quando
houver interrupção do acionamento, até que o martelo tenha sido fixado às guias ou
até que o martelo tenha sido depositado no solo.
9.12 A montagem e desmontagem do equipamento deve ser efetuada segundo as
especificações do fabricante e sob supervisão de um representante do mesmo ou de
pessoa com experiência em montagem/desmontagem deste tipo de equipamento.
9.13 Quando exposto a risco devido à carga ou de componentes do equipamento, o
operador deve ser protegido por meio de cabina ou cobertura equivalente que não
interfira na perfeita visão da operação.
Dessa forma, para o martelo com massa igual à 1500 Kg, a velocidade inicial de
penetração da estaca no solo é dada na tabela abaixo, em função da massa da estaca
e da velocidade Vo:
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estaca martelo Vo V d estaca
(Kg) (m) (m/s) (m/s) (m) (N)
500 1 4,47 3,35 0,01 1142250
1000 1 4,47 2,68 0,01 922800
1500 1 4,47 2,23 0,01 745935
2000 1 4,47 1,91 0,01 673417
500 1 4,47 3,35 0,05 244450
1000 1 4,47 2,68 0,05 204560
1500 1 4,47 2,23 0,05 179187
2000 1 4,47 1,91 0,05 131183
500 1 4,47 3,35 0,10 132225
1000 1 4,47 2,68 0,10 114780
1500 1 4,47 2,23 0,10 104593
2000 1 4,47 1,91 0,10 98841
500 1 4,47 3,35 0,15 94817
1000 1 4,47 2,68 0,15 84853
1500 1 4,47 2,23 0,15 79729
2000 1 4,47 1,91 0,15 77562
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1000 3 7,74 4,64 0,01 2716200
1500 3 7,74 3,87 0,01 2276535
2000 3 7,74 3,31 0,01 1952317
500 3 7,74 5,80 0,05 692800
1000 3 7,74 4,64 0,05 563240
1500 3 7,74 3,87 0,05 479307
2000 3 7,74 3,31 0,05 418463
500 3 7,74 5,80 0,10 356400
1000 3 7,74 4,64 0,10 294120
1500 3 7,74 3,87 0,10 254653
2000 3 7,74 3,31 0,10 226731
500 3 7,74 5,80 0,15 244267
1000 3 7,74 4,64 0,15 204413
1500 3 7,74 3,87 0,15 179769
2000 3 7,74 3,31 0,15 162821
11.1 Pense em segurança. Siga um plano definido para inspeção e operação segura.
Relate ou corrija qualquer condição de falta de segurança imediatamente. Sempre
ponha a segurança em primeiro lugar.
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11.2 Seja profissional. Movimentos rápidos podem dar uma falsa impressão de
eficiência, mas um bom profissional sabe que um ciclo de trabalho bem balanceado e
movimentos suaves resultam mais eficientes, evitando acidentes e desgastes ao
equipamento.
11.3 Fique sempre alerta. Mantenha seus olhos sempre no martelo em movimento, e
se for necessário desviar a atenção para qualquer outra coisa pare primeiro a
movimentação do equipamento. Durante a operação o operador não pode comer, ler
ou executar qualquer outra atividade que não seja estritamente ligada ao controle do
equipamento.
11.4 Mantenha o equipamento sempre limpo, livre de óleos, graxas, trapos, correntes,
latas, tambores e quaisquer outras coisas que não sejam parte integrante do
equipamento. Mantenha ferramentas e materiais avulsos guardados em caixa própria.
Utilizar para limpeza somente soluções não inflamáveis.
11.9 Certifique-se de que não haja ninguém próximo ao equipamento antes de coloca-
lo em operação.
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TIPO DE CONTROLE
V = Visual
DESCRIÇÃO
IEM = Intervenção
eletro-mecânica
V Inspecionar os apoios e o nivelamento do equipamento
Verificar a integridade e o correto aperto das conexões
IEM
elétricas. Reapertar se necessário.
Verificar as condições do cabo de alimentação de energia,
quanto à dobras, rasgos na isolação elétrica, proximidade de
V
partes potencialmente perigosas quanto à causar danos ao
cabo e provocar curto circuito.
Verificar a ligação da massa à terra (aterramento)., quanto à
V fixação do cabo na estrutura da máquina e à haste de
aterramento. Reapertar se necessário.
V Verificar a existência de danos à estrutura.
V Verificar condições das junções aparafusadas.
V Verificar o perfeito enrolamento do cabo no tambor do guincho.
Verificar o perfeito funcionamento das embreagens cônicas de
IEM tração dos cabos de aço. Substituir as lonas em caso de
desgaste excessivo.
Verificar o perfeito funcionamento dos freios dos tambores
IEM enroladores de cabo. Regular ou substituir as lonas se
necessário.
Verificar o motor elétrico quanto à obstruções que possam
V
impedir sua ventilação.
Verificar o motor elétrico quanto à correta fixação dos
V
parafusos na base.
Verificar o motor elétrico quanto à entrada e fixação dos cabos
V
de alimentação de energia elétrica.
Verificação das polias e correias da transmissão do motor ao
V
eixo de acionamento dos tambores.
Verificar condições das engrenagens de acionamento dos
IEM
tambores enroladores de cabo. Lubrificar se necessário.
Verificar condições dos mancais de apoio dos eixos dos
IEM
tambores enroladores. Lubrificar se necessário.
Verificar a correta operação das catracas de travamento dos
V
tambores quanto à deslocamento sob carga.
V Verificar polias conforme procedimento padrão nº 2.
V Verificar cabos de aço conforme procedimento padrão nº1.
V Verificar acessórios de fixação dos cabos de aço.
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PROCEDIMENTO PADRÃO Nº 1
Inspeção
Os cabos de aço quando em serviço devem ser inspecionados periodicamente, a fim
de que sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue a apresentar o
perigo de uma ruptura.
Em geral uma inspeção correta compreende as seguintes observações:
3. Corrosão
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está
sofrendo corrosão. É conveniente também uma verificação do diâmetro do cabo em toda
sua extensão, para verificar qualquer diminuição brusca do mesmo. Esta redução pode
ser devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e consequentemente
deteriorado, mostrando que não há mais lubrificação interna no cabo, com possibilidade
de existencia de corrosão interna no mesmo. A corrosão interna representa um perigo
muito grande, pois ela pode existir sem que se manifeste exteriormente.
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PROCEDIMENTO PADRÃO Nº 2
INSPEÇÃO DE POLIAS
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