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SOLOTEC

BATE ESTACAS TIPO MARTELO DE QUEDA LIVRE

- OPERAÇÃO

- PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

- MANUTENÇÃO

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1. OPERADOR DE BATE-ESTACAS

Descrição da função conforme CBO 9-74.40:


"Conduz a máquina, acionando o motor e manipulando os comandos de marcha, para
posiciona-la segundo as necessidades do trabalho; prende a estaca, fixando-a ao cabo de
aço mecânico elevador, para permitir seu içamento; ergue a estaca acionando o
mecanismo elevador da máquina, para coloca-la em posição de cravação; ajusta o
martinete, regulando sua altura em relação à cabeça da estaca, para assegurar a eficácia
dos golpes sobre a estaca; aciona o martinete tantas vezes quanto necessárias,
manipulando seus dispositivos de elevação e queda, para golpear e cravar a estaca;
efetua manutenção do equipamento, lubrificando-o e efetuando reparos, para mante-lo
em boas condições de funcionamento. Pode operar um compressor de ar quando utiliza
um martinete a ar comprimido.

2. EQUIPE DE TRABALHO DO BATE-ESTACAS

A equipe básica para operação do bate-estacas é constituída de:


- Engenheiro supervisor, responsável pela equipe, o qual supervisiona, orienta, fiscaliza
e controla os procedimentos executivos, com visitas regulares à obra e a devida anotação
no boletim de controle dos fatos e medidas técnicas observadas;
- Operador com atribuições conforme descrito no item 1;
- Soldador, quando necessário;
- Frente de máquina;

3. EQUIPAMENTOS, ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS

3.1 Generalidades
O equipamento de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a
profundidade prevista para a sua capacidade de carga, sem danifica-la. Com esta
finalidade, o uso de martelos mais pesados, com menor altura de queda é mais eficiente
do que martelos mais leves, com grande altura de queda, uma vez mantido o mesmo
conjunto de amortecedores. O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado e
com todos os elementos constituintes, tanto estruturais quanto acessórios, em perfeito
estado, a fim de evitar danos à estaca durante a cravação. No caso de estacas com
capacidade de carga até 1MN, quando empregado martelo de queda livre, a relação entre
o peso do martelo e o peso da estaca deve ser a maior possível, não se devendo adotar
martelo com peso inferior à 15 KN, nem relação entre o peso do martelo e o peso da
estaca inferior à 0,7.

3.2 Equipamentos
- Bate-estacas para estacas de concreto, que se movimenta sobre rolos ou pranchas
constituídos de chassis, torre e guinchos para movimentação do martelo tipo queda livre e
guincho auxiliar para movimentação das estacas e posicionamento do equipamento;
- Torre guia com altura mínima compatível com os maiores elementos de estacas a
serem cravados;
- Guinchos providos de dois tambores com capacidades determinadas em função do
peso do martelo e dos elementos de estacas a serem cravados;
- Martelo de queda livre;
- Máquina de solda quando necessária;
- Capacete para estaca, coxins e suplementos com geometria adequada à seção da
estaca, sem apresentar folgas maiores do que aquelas necessárias ao encaixe das
estacas com a finalidade de não danifica-las;
- Cepos;
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- Picareta;
- Enxada;
- Cavadeira;
- Prumo;
- Nível;
- Trena;
- Esquadro;

3.3 Equipamentos de proteção individual

São de uso obrigatório durante o processo de execução dos serviços:


- Capacete de segurança;
- Máscara de solda, avental e perneiras quando houver necessidade de processos de
soldagem;
- Luva;
- Cinto de segurança;
- Óculos de segurança;
- Botas de segurança;
- Protetores auriculares;

4. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS E RESPONSABILIDADES

4.1 Montagem do bate-estacas

Atividade Responsável
a)Escolher e justificar o equipamento Engenheiro supervisor
b)Deslocar o bate-estacas até o local da cravação Equipe
c)Posicionar o bate-estacas no piquete indicador do centro Frente de máquina
da estaca a cravar, e aprumar a torre

4.2 Descarga e manuseio dos elementos de estacas na obra

Atividade Responsável
a)Descarregar por meio de guincho ou corda
Equipe
b)Manusear elementos estacas na obra

4.3 Içamento

Atividade Responsável
a)Içar a estaca por meio de cabo auxiliar e traze-la para
junto da torre, colocando-s na posição vertical; em seguida
Equipe
o pé da estaca é assentado sobre o piquete da estaca a ser
cravada
b)Colocar o coxim de madeira Frente de máquina
c)Acoplar conjunto martelo-capacete, levantando-o acima
do topo da estaca, e descendo até que o capacete se Equipe
encaixe na cabeça da estaca
d)Encaixar a estaca no capacete Frente de máquina

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4.4 Instalação

Atividade Responsável
a)Assentar o pé da estaca sobre o piquete Frente de máquina
b)Iniciar a cravação Operador
c)Acompanhar a operação Frente de máquina
d)Preencher boletim de previsão de negas e repiques Engenheiro supervisor
e)Preencher boletim de controle de cravação de cada
Chefe de equipe
estaca
f)Posicionar outro elemento de estaca Frente de máquina

Medição da nega e repique

5. SUPLEMENTO DAS Mover o papel lenta e continuamente ao longo


ESTACAS do topo da régua durante aplicação dos golpes
No caso em que a cota de
arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravação, pode-se utilizar um
componente suplementar, denominado prolonga ou suplemento, desligado da estaca
propriamente dita. Este suplemento deve ser retirado após a cravação. Caso não sejam
utilizados dispositivos especiais devidamente comprovados, que garantam o

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posicionamento da estaca e a eficiência da cravação, a utilização do suplemento fica
limitada no máximo até a profundidade de 2,50m da cota do plano de cravação.

5.1 Emendas dos elementos de estacas

As estacas pré moldadas podem ser emendadas, desde que resistam a todas as
solicitações que nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca.
Quando emendadas devem ser através de solda.

Atividade Responsável
a)Posicionar o componente a ser soldado sobre a estaca já
cravada, devendo o elemento superior seguir a inclinação
do elemento inferior, buscando o bom assentamento Frente de máquina
perimetral dos anéis de chapas das estacas, e axialidade
das partes emendadas
b)Verificar o estado do topo do elemento inferior; se
danificado, deve ser recomposto, retornando à cravação
Chefe de equipe
somente após decorrido o tempo necessário à cura da
recomposição
c)Limpar os anéis com escova metálica apropriada,
retirando-se terra, óleo ou graxa que eventualmente
possam existir
d)Proceder à soldagem perimetral dos anéis da emenda,
Soldador
utilizando eletrodos de diâmetro máximo igual ao da
espessura da chapa. Os eletrodos utilizados podem ser da
classe E 6010 ou E 7018 ou ainda conforme especificação
do projetista ou fabricante
e)Cravar novos componentes quando necessários até que
se obtenha as negas e repiques previstos no boletim
Chefe de equipe
f)Registrar os valores no boletim de controle de cravação de
cada estaca

6. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA FUNDAÇÃO

Atividade Responsável
a)Elaborar relatório conclusivo dos resultados das análises
dos boletins de controle de cravação, inclusive das negas e
repiques
Engenheiro supervisor
b)Elaborar relatório conclusivo dos resultados das análises
dos boletins de cravação, negas, repiques e dos ensaios de
carregamento dinâmico

7. PREPARO DA CABEÇA DAS ESTACAS

Atividade Responsável
a)Demolir o topo da estaca danificado durante a cravação Normalmente executado
ou acima da cota de arrasamento, utilizando ponteiros ou por terceiros
martelos leves, trabalhando com pequena inclinação

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b)Demolir uma parte suficiente da estaca, de forma a expor
um comprimento de trespasse da armadura, para em
seguida recompo-la até a cota de arrasamento naquelas
situações nas quais o topo está situado abaixo da cota de
arrasamento, como também nas situações em que o topo
resultou abaixo da cota de arrasamento prevista.
c)Prolongar a armadura da estaca dentro deste trecho, e
utilizar na sua recomposição concreto que apresente
resistência não inferior à do concreto original da estaca.
d)Deixar um comprimento da armadura suficiente para
penetrar no bloco a fim de transmitir os esforços.

Preparo da cabeça das estacas

8. PROCEDIMENTO PARA VERIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS

8.1 Montagem do bate-estacas

Numero do ítem Item de verificação Avaliação dos serviços


Tipo e dimensão da estaca
Caracterisiticas do solo
Confrontar com o projeto
4.1a Condições de vizinhança
Analisar as justificativas
Caracteristicas do projeto
Peculiaridades locais
4.1c Prumo da torre 1 : 80

8.2 Descarga e manuseio dos elementos de estacas na obra e içamento

Numero do ítem Item de verificação Avaliação dos serviços


4.2a,b Segurança dos operários e ausência Índice de acidentes e
de esforços indesejáveis na estaca índices de quebra
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4.3a Especificação do fabricante Confirmar
4.3b,c Estado, dimensões e
Coxim e capacete
posição
4.3d Encaixe Ajuste adequado

8.3 Instalação

Numero do ítem Item de verificação Avaliação dos serviços


4.4a Prumo da estaca Aceitar desvio de até
1:100
4.4d Preenchimento do boletim de
previsão de negas e repiques
Conforme documento
padronizado da empresa,
adotando-se como critério
para término da cravação
de cada estaca os valores
Preenchimento do boletim de
(registrados) das negas,
controle de cravação de cada
os quais devem ser
estaca
menores ou iguaus aos
especificados, e dos
repiques os quais devem
ser maiores ou iguais aos
especificados
Negas e repiques serão
registrados no final da
4.4e
cravação, quando da
obtenção de valores
estabelecidos no boletim
de previsão. Caso se
constate, durante a
cravação, que estes
Com registro de negas e repiques
parâmetros estão
discrepantes com a
previsão, os mesmos
devem ser registrados, e
o engenheiro responsável
(ou o consultor da
fundação) deve proceder
à nova análise e revisão.

8.4 Emendas dos elementos de estacas

Numero do ítem Item de verificação Avaliação dos serviços


5.1a Componentes emendados Axialidade
Assentamento
5.1b,c Anéis Limpeza
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5.1d Eletrodos Tipos de eletrodos
5.1e Negas e repiques Conforme especificado
5.1f Registros Conforme boletim

8.5 Preparo da cabeça da estaca

Numero do ítem Item de verificação Avaliação dos serviços


7a Seção da estaca, emprego de A seção resultante deve
ponteiros ou martelos leves e seu ser plana e perpendicular
posicionamento em relação à ao eixo da estaca e a
horizontal operação de demolição
deve ser executada de
modo a não causar danos
à estaca
7c Armação e concretagem Comprimento e fck do
concreto
7d Concretagem do bloco quando Furo central tamponado
existirem estacas vazadas

9. PROCEDIMENTOS EM OPERAÇÃO

9.1 O operador não deve se envolver em qualquer atividade que possa desviar sua
atenção enquanto estiver operando o equipamento.
9.2 O operador não deve trabalhar sob condições físicas ou psicológicas insatisfatórias.

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9.3 Antes de ligar o equipamento, o operador deve efetuar uma volta completa no mesmo
a fim de se assegurar que as pessoas estejam afastadas e que existem condições
seguras para início dos trabalhos.
9.4 Todos os controles devem ser testados pelo operador antes da entrada em
funcionamento. Se encontradas quaisquer irregularidades, elas devem ser ajustadas
ou reparadas antes do equipamento ser utilizado.
9.5 O operador é responsável pelas operações sob seu controle direto. Quando houver
duvidas quanto à segurança de qualquer ação, o operador deve ter autoridade para
parar o trabalho até que as condições de segurança tenham sido reestabelecidas.
9.6 O operador deve ser protegido quando exposto a perigos oriundos da carga suspensa
ou de componentes mecânicos, através de cabina ou de proteção adequada, que não
limite sua visão.
9.7 O operador deve permanecer em seu posto sempre que houver carga suspensa.

Requisitos especiais

9.8 Cada membro da equipe deve ser instruída adequadamente quanto às suas funções,
e a operação deve ser comandada por pessoa competente.
9.9 O equipamento deve ser inspecionado diariamente antes do início dos trabalhos por
pessoa qualificada, e toda condição insegura deve ser corrigida antes da entrada em
operação.
9.10 Quando o equipamento não estiver em operação, o martelo deve ser fixado à guia ou
depositado no solo.
9.11 O operador do equipamento deve permanecer em seu posto de trabalho quando
houver interrupção do acionamento, até que o martelo tenha sido fixado às guias ou
até que o martelo tenha sido depositado no solo.
9.12 A montagem e desmontagem do equipamento deve ser efetuada segundo as
especificações do fabricante e sob supervisão de um representante do mesmo ou de
pessoa com experiência em montagem/desmontagem deste tipo de equipamento.
9.13 Quando exposto a risco devido à carga ou de componentes do equipamento, o
operador deve ser protegido por meio de cabina ou cobertura equivalente que não
interfira na perfeita visão da operação.

10. DADOS TÉCNICOS DO BATE-ESTACAS

- Peso do martelo.................................................................................1500 Kgf


- Potencia do motor de elevação do martelo............................................20 CV
- Rotação do motor .............................................................................1750 rpm
- Diâmetro da polia motora.......................................................................76 mm
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- Diâmetro da polia movida.....................................................................507 mm
- Relação de transmissão das polias........................................................1 : 6,67
- Diâmetro da engrenagem motora dos guinchos...................................176 mm
- Diâmetro da engrenagem movida do guincho do martelo....................770 mm
- Diâmetro da engrenagem movida do guincho auxiliar..........................748 mm
- Rotação do guincho do martinete...........................................................60 rpm
- Rotação do guincho auxiliar....................................................................62 rpm
- Diâmetro do tambor de enrolamento do cabo do guincho principal......320 mm
- Diâmetro do tambor de enrolamento do cabo do guincho auxiliar........320 mm
- Velocidade de enrolamento do cabo do guincho do martelo...............60 m/min
- Velocidade de enrolamento do cabo do guincho auxiliar.....................62 m/min
- Diâmetro do cabo de aço do martelo........................................(5/8") 15,87 mm
- Diâmetro do cabo de aço do guincho auxiliar ..........................(1/2") 12,70 mm
- Velocidade de elevação do martelo.....................................................60 m/min
- Altura da torre do martinete........................................................................14 m

10.1 Dados referentes à capacidade de cravamento do bate-estaca

m = massa do martelo (Kg)


M = massa da estaca (Kg)
h = altura de queda do martelo (m)
g = aceleração da gravidade = 10 m/s²
Vo = velocidade do martelo ao atingir a estaca (m/s)
V = velocidade com que a estaca começa a penetrar no solo (m/s)

Pela Lei da Conservação de Energia, admitindo-se desprezível a queda de energia


durante a queda, temos:
mgh = m Vo²/2  Vo = (2gh)0,5  Vo = (20.h)0,5 (m/s)

Conforme demonstrado, a velocidade do martelo ao atingir a estaca depende


somente da altura inicial (altura do martelo em relação à estaca) do qual o mesmo é solto,
e dadas segundo a tabela abaixo:

Altura de queda (m) Velocidade Vo (m/s)


1 4,47
2 6,32
3 7,74
4 8,94

A velocidade da estaca no começo da penetração do solo é dada, para colisão


inelástica, pela Lei da Conservação da Quantidade de Movimento, ou seja:
m.Vo = (m + M ) V  V = m . Vo / (m+M) (m/s)

Dessa forma, para o martelo com massa igual à 1500 Kg, a velocidade inicial de
penetração da estaca no solo é dada na tabela abaixo, em função da massa da estaca
e da velocidade Vo:

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Massa da Altura de Velocidade do Velocidade


estaca queda do martelo Vo da estaca V
(Kg) martelo (m) (m/s) (m/s)
500 1 4,47 3,35
1000 1 4,47 2,68
1500 1 4,47 2,23
2000 1 4,47 1,91
500 2 6,32 4,74
1000 2 6,32 3,78
1500 2 6,32 3,16
2000 2 6,32 2,70
500 3 7,74 5,80
1000 3 7,74 4,64
1500 3 7,74 3,87
2000 3 7,74 3,31
500 4 8,94 6,70
1000 4 8,94 5,36
1500 4 8,94 4,47
2000 4 8,94 3,83

A força exercida pelo martelo sobre a estaca no momento da colisão, depende da


distancia d que a estaca penetra no solo. Supondo constante a força F aplicada durante
o deslocamento da estaca, é realizado um trabalho igual à : W = F.d . O valor deste
trabalho deve ser igual à variação de energia do conjunto martelo-estaca, ou seja, igual
à variação das energias cinética e potencial, ou seja:

F.d = (m+M).g.d + 0,5 (m+M).V²  F = (m+M).g + (0,5 (m+M).V² ) / d

Para diferentes valores de penetração da estaca e de sua massa, admitindo-se o


valor da massa do martelo constante e igual à 1500 Kgf, os valores da força F são
dados conforme tabela abaixo. Deve ser observado que para choque inelástico, e para
uma penetração da estaca igual à zero, a força F atinge valor infinito em função da
divisão do segundo termo da equação acima por zero. Tal fato não ocorre em termos
práticos em função do choque não ser perfeitamente inelástico (existência de
amortecimentos, como por exemplo o cepo montado na cabeça da estaca, a própria
elasticidade da estaca, embora muito pequena, e da elasticidade do solo). Mostra no
entanto, que para um deslocamento muito pequeno, em função de solo com resistência
muito alta, a força desenvolvida pode atingir valores muito elevados, podendo danificar
a estaca. Da mesma forma, para valores de penetração de penetração muito
elevados, o segundo termo da equação tende a zero, de modo que o valor da força
exercida no momento da colisão tende ao valor mínimo dado por F = (m+M) . g.

Massa Altura de Velocidade Velocidade Penetração Força


da queda do do martelo da estaca da estaca atuante na

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estaca martelo Vo V d estaca
(Kg) (m) (m/s) (m/s) (m) (N)
500 1 4,47 3,35 0,01 1142250
1000 1 4,47 2,68 0,01 922800
1500 1 4,47 2,23 0,01 745935
2000 1 4,47 1,91 0,01 673417
500 1 4,47 3,35 0,05 244450
1000 1 4,47 2,68 0,05 204560
1500 1 4,47 2,23 0,05 179187
2000 1 4,47 1,91 0,05 131183
500 1 4,47 3,35 0,10 132225
1000 1 4,47 2,68 0,10 114780
1500 1 4,47 2,23 0,10 104593
2000 1 4,47 1,91 0,10 98841
500 1 4,47 3,35 0,15 94817
1000 1 4,47 2,68 0,15 84853
1500 1 4,47 2,23 0,15 79729
2000 1 4,47 1,91 0,15 77562

500 2 6,32 4,74 0,01 2266760


1000 2 6,32 3,78 0,01 1811050
1500 2 6,32 3,16 0,01 1527840
2000 2 6,32 2,70 0,01 1310750
500 2 6,32 4,74 0,05 469352
1000 2 6,32 3,78 0,05 382210
1500 2 6,32 3,16 0,05 329568
2000 2 6,32 2,70 0,05 290150
500 2 6,32 4,74 0,10 244676
1000 2 6,32 3,78 0,10 203605
1500 2 6,32 3,16 0,10 179784
2000 2 6,32 2,70 0,10 162575
500 2 6,32 4,74 0,15 169784
1000 2 6,32 3,78 0,15 144070
1500 2 6,32 3,16 0,15 129856
2000 2 6,32 2,70 0,15 120050

500 3 7,74 5,80 0,01 3384000

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1000 3 7,74 4,64 0,01 2716200
1500 3 7,74 3,87 0,01 2276535
2000 3 7,74 3,31 0,01 1952317
500 3 7,74 5,80 0,05 692800
1000 3 7,74 4,64 0,05 563240
1500 3 7,74 3,87 0,05 479307
2000 3 7,74 3,31 0,05 418463
500 3 7,74 5,80 0,10 356400
1000 3 7,74 4,64 0,10 294120
1500 3 7,74 3,87 0,10 254653
2000 3 7,74 3,31 0,10 226731
500 3 7,74 5,80 0,15 244267
1000 3 7,74 4,64 0,15 204413
1500 3 7,74 3,87 0,15 179769
2000 3 7,74 3,31 0,15 162821

500 4 8,94 6,70 0,01 4509000


1000 4 8,94 5,36 0,01 3616200
1500 4 8,94 4,47 0,01 3027135
2000 4 8,94 3,83 0,01 2602057
500 4 8,94 6,70 0,05 917800
1000 4 8,94 5,36 0,05 743240
1500 4 8,94 4,47 0,05 629427
2000 4 8,94 3,83 0,05 548411
500 4 8,94 6,70 0,10 468900
1000 4 8,94 5,36 0,10 384120
1500 4 8,94 4,47 0,10 329713
2000 4 8,94 3,83 0,10 291705
500 4 8,94 6,70 0,15 319267
1000 4 8,94 5,36 0,15 264413
1500 4 8,94 4,47 0,15 229809
2000 4 8,94 3,83 0,15 206137

11. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA A SEREM OBSERVADOS PELOS


OPERADORES

11.1 Pense em segurança. Siga um plano definido para inspeção e operação segura.
Relate ou corrija qualquer condição de falta de segurança imediatamente. Sempre
ponha a segurança em primeiro lugar.

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11.2 Seja profissional. Movimentos rápidos podem dar uma falsa impressão de
eficiência, mas um bom profissional sabe que um ciclo de trabalho bem balanceado e
movimentos suaves resultam mais eficientes, evitando acidentes e desgastes ao
equipamento.

11.3 Fique sempre alerta. Mantenha seus olhos sempre no martelo em movimento, e
se for necessário desviar a atenção para qualquer outra coisa pare primeiro a
movimentação do equipamento. Durante a operação o operador não pode comer, ler
ou executar qualquer outra atividade que não seja estritamente ligada ao controle do
equipamento.

11.4 Mantenha o equipamento sempre limpo, livre de óleos, graxas, trapos, correntes,
latas, tambores e quaisquer outras coisas que não sejam parte integrante do
equipamento. Mantenha ferramentas e materiais avulsos guardados em caixa própria.
Utilizar para limpeza somente soluções não inflamáveis.

11.5 Inspecione os cabos de aço diariamente. Cabos desgastados ou com defeitos


devem se substituídos (conforme orientação do Procedimento padrão nº 1). Particular
atenção deve ser dada ao cabo de elevação do martelo. Verifique sempre as conexões
das extremidades quanto ao desgaste e corrosão.

11.6 Inspecione o equipamento diariamente, procurando peças frouxas, desgastadas


ou danificadas. Relate ou corrija qualquer condição de falta de segurança
imediatamente, e não opere o equipamento sem que o problema tenha sido
solucionado.

11.7 Nunca altere os dispositivos de segurança.

11.8 Verifique todos os controles no início do turno de trabalho de modo a assegurar-


se que estão em perfeitas condições operacionais.

11.9 Certifique-se de que não haja ninguém próximo ao equipamento antes de coloca-
lo em operação.

11.10 Quando estiver fazendo ajustagem ou reparos:


- Desligue a chave geral e retire a chave de segurança.
- Observe que mãos, pés e roupas devem ser mantidos distantes de
engrenagens, cabos, polias e tambores de enrolamento.
- Utilize uma barra ou bastão para guiar cabos de aço no tambor ou polias.
- Reponha todas as proteções eventualmente retiradas para realização dos
trabalhos.

11.11 Nunca deixe o equipamento:


- Com o martelo suspenso no ar. Deposite-o no solo antes de deixar o
equipamento.
- Desligue a energia elétrica e desative todos os controles.

12. INSPEÇÃO DIÁRIA DO BATE-ESTACAS

OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO,CONTROLE E MANUTENÇÃO


INSPEÇÃO DIÁRIA

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TIPO DE CONTROLE
V = Visual
DESCRIÇÃO
IEM = Intervenção
eletro-mecânica
V Inspecionar os apoios e o nivelamento do equipamento
Verificar a integridade e o correto aperto das conexões
IEM
elétricas. Reapertar se necessário.
Verificar as condições do cabo de alimentação de energia,
quanto à dobras, rasgos na isolação elétrica, proximidade de
V
partes potencialmente perigosas quanto à causar danos ao
cabo e provocar curto circuito.
Verificar a ligação da massa à terra (aterramento)., quanto à
V fixação do cabo na estrutura da máquina e à haste de
aterramento. Reapertar se necessário.
V Verificar a existência de danos à estrutura.
V Verificar condições das junções aparafusadas.
V Verificar o perfeito enrolamento do cabo no tambor do guincho.
Verificar o perfeito funcionamento das embreagens cônicas de
IEM tração dos cabos de aço. Substituir as lonas em caso de
desgaste excessivo.
Verificar o perfeito funcionamento dos freios dos tambores
IEM enroladores de cabo. Regular ou substituir as lonas se
necessário.
Verificar o motor elétrico quanto à obstruções que possam
V
impedir sua ventilação.
Verificar o motor elétrico quanto à correta fixação dos
V
parafusos na base.
Verificar o motor elétrico quanto à entrada e fixação dos cabos
V
de alimentação de energia elétrica.
Verificação das polias e correias da transmissão do motor ao
V
eixo de acionamento dos tambores.
Verificar condições das engrenagens de acionamento dos
IEM
tambores enroladores de cabo. Lubrificar se necessário.
Verificar condições dos mancais de apoio dos eixos dos
IEM
tambores enroladores. Lubrificar se necessário.
Verificar a correta operação das catracas de travamento dos
V
tambores quanto à deslocamento sob carga.
V Verificar polias conforme procedimento padrão nº 2.
V Verificar cabos de aço conforme procedimento padrão nº1.
V Verificar acessórios de fixação dos cabos de aço.

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PROCEDIMENTO PADRÃO Nº 1

INSPEÇÃO E MANUSEIO DE CABOS DE AÇO

Inspeção
Os cabos de aço quando em serviço devem ser inspecionados periodicamente, a fim
de que sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue a apresentar o
perigo de uma ruptura.
Em geral uma inspeção correta compreende as seguintes observações:

1. Numero de arames rompidos


16
SOLOTEC
Deve-se anotar o numero de arames rompidos em um passo do cabo. Observar se as
rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas
pernas apenas. Neste caso há o perigo destas pernas se romperem antes do cabo. É
importante também observar a localização das rupturas, se são externas, internas ou no
contato entre as pernas. Ver tabela item 6, indicativa da necessidade de troca do cabo de
aço em função do numero de fios partidos.

2. Arames gastos por abrasão


Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de
desgaste tal, que diminua consideravelmente o coeficiente de segurança do cabo de aço,
tornando o seu uso perigoso. Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não
constitui um motivo de substituição se os mesmos não apresentarem arames partidos.
Quando se observa uma forte redução da seção dos fios externos e,
consequentemente, do diâmetro do cabo, deve-se verificar periodicamente o coeficiente
de segurança para que este não atinja um valor muito baixo e portanto perigoso.

3. Corrosão
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está
sofrendo corrosão. É conveniente também uma verificação do diâmetro do cabo em toda
sua extensão, para verificar qualquer diminuição brusca do mesmo. Esta redução pode
ser devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e consequentemente
deteriorado, mostrando que não há mais lubrificação interna no cabo, com possibilidade
de existencia de corrosão interna no mesmo. A corrosão interna representa um perigo
muito grande, pois ela pode existir sem que se manifeste exteriormente.

Deve ser verificado também, a ocorrência de corrosão na região da base de soquetes,


uma vez que é uma área propícia para acumulo de umidade (ver ilustração abaixo)

4. Desequilíbrio dos cabos de aço


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Em cabos com uma só camada de pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 6 ou
8 pernas + AF) pode haver uma avaria típica que vem a ser uma ondulação do cabo
provocada pelo afundamento de uma ou duas pernas do mesmo, e que pode ser causada
por tres motivos:

a. Fixação deficiente que permite um deslizamento de algumas pernas, ficando as


restantes supertensionadas.
b. Alma de fibra de diâmetro reduzido.
c. Alma de fibra que se deteriorou, não mais apoiando as pernas do cabo
No primeiro caso existe o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos
outros dois casos não existe um perigo iminente, porém haverá um desgaste
desuniforme do cabo e portanto um baixo rendimento. Nos cabos com várias camadas
de pernas, como nos cabos não rotativos, e cabos com alma de aço, há o perigo de
formação de “gaiolas de passarinho” e ‘hérnias’, defeitos estes que podem ser
provocados pelos seguintes motivos:
a . Fixação deficiente dos cabos, que possibilitam deslizamentos de pernas
ou camadas de pernas, permitindo que uma parte do cabo fique
supertensionada e outra frouxa.
b. Manuseio e instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou
distorções do mesmo.
Estes defeitos são graves, obrigando a substituição imediata dos cabos de aço.

5. Maus tratos e nós


Deve-se inspecionar todo o comprimento do cabo para a verificação da existencia
ou não de nós ou qualquer anormalidade no mesmo que possa ocasionar um desgaste
prematuro ou a ruptura do cabo, principalmente junto às fixações.

Exemplos de danos que por si só são determinantes da substituição do cabo:

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6. Substituição dos cabos


Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, existe um momento em que,
após atingir sua vida útil normal, necessita ser substituido em virtude de seu desgaste,
de arames rompidos, etc...
Em qualquer instalação, o problema consiste em se determinar qual o rendimento
máximo que se pode obter de um cabo antes de substiuí-lo, sem colocar em perigo a
segurança do equipamento.
Existem instalações em que o rompimento de um cabo põe em risco vidas humanas,
como por exemplo elevadores e teleféricos de passageiros. Nestes casos existem
normas especiais para inspeção e substituição dos cabos de aço. Nos demais casos
em geral, salvo algumas excessões, pode-se determinar a
substituição dos cabos em serviço pelo numero de arames rompidos visíveis. Deve-se
substituir um cabo de aço em serviço quando o numero de arames rompidos visíveis,
no trecho mais prejudicado, atinja os limites da tabela abaixo, elaborado a partir do
“Manual sobre cabos de aço” publicado pela AISI – American Iron and Steel Institute.

Numero de fios partidos em Numero de fios partidos em cabos


cabos para usos gerais estáticos (usos estruturais)

1 passo 1 perna 1 passo 1 perna


6 3 2 2
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1. Esta tabela não se aplica aos cabos classificação 6x7.


2. O cabo também deve ser substituido quando for encontrado um fio partido na
região de contato entre as pernas.

Observação: Se for encontrado algum outro defeito considerado grave, o cabo


deve ser substituido mesmo que o numero de arames rompidos não tenha
atingido o limite da tabela, ou mesmo que não exista nenhum arame rompido.

A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de


substituição dos mesmos.

7. Manuseio de cabos de aço

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PROCEDIMENTO PADRÃO Nº 2

INSPEÇÃO DE POLIAS

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