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ASSUNTO: MOVIMENTAÇÃO DE CARGA UTILIZANDO GUINDAUTO DATA: 21/05/19

HISTÓRICO DE REVISÕES
Data Descrição da Alteração
26/02/19 Mudança de nomendatura
Alteração/substiuição do iten 5.2/ Alteração Iten 5.4/Inclusão Itens 5.19; 5.20; 5.21;
21/05/19
5.22; 5.22.2/ Alteração Iten 6

1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes mínimas de segurança para atividades que envolvam movimentação de carga
utilizando Guindauto.

2. APLICAÇÃO
Todas as atividades a serem desenvolvidas por funcionários da Tabocas e ou contratados envolvendo
movimentações de cargas utilizando guindauto.

3. ABREVIAÇÕES, DEFINIÇÕES E CONCEITOS


a) NR: Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, de acordo com a Portaria3.214 de 8 de junho
de 1978 que definem regras obrigatórias de segurança e medicina do trabalho para as empresas públicas
e privadas do Brasil.
b) Guindauto: Equipamento articulado e extensível, instalado sobre veículo de carga destinado ao
levantamento e movimentação de carga para próprio veículo ou independente dele.
c) Base: Estrutura fixada no chassi do veículo destinada a sustentação do Guindauto.
d) Coluna: Estrutura montada sobre a base, na qual é instalado o braço do Guindauto.
e) Braço: Destinado a movimentar a carga no plano vertical.
f) Lança: Destinado a movimentar a carga no plano horizontal, dotada de extensões telescópicas,
hidráulicas e/ou mecanicamente.
g) Fueiro: Estaca metálica disposta ao redor da prancha ou carroceria do caminhão, destinada a segurar
ou dar apoio a carga.
h) Prancha: caminhão de transporte de maquinas ou peças de torres.
i) Sistema de giro: Sistema com movimento rotativo limitado a um número de graus ou revoluções em
torno do seu eixo.
j) Estabilizadores: Sistema destinado a garantir estabilidade do conjunto quando em operação.
k) Linga: Dispositivos e acessórios para movimentação de carga.
l) ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Elaborado por: Analisado por: Aprovado por:

Ger. de Seg. Trab. e Meio Ambiente Gerência da Qualidade Diretoria Operacional


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4. AUTORIDADES E RESPONSABILIDADE
a) Engenheiros Residentes / Gerente de Contrato/Supervisor de Obras: Tem a responsabilidade de dar
suporte a área de transporte/produção para o cumprimento das diretrizes especificadas nesse
procedimento. Também terá a responsabilidade de adquirir e manter os equipamentos com qualidade,
durabilidade, segurança, conforto e sempre em condições de uso. Contratar e/ou qualificar empregados
se esses forem aptos a desenvolverem a atividade imposta.
b) Encarregados: São diretamente responsáveis pela orientação e controle das medidas preventivas
adotadas pelas equipes sob sua supervisão, devendo participar de forma ativa, para que os trabalhos
sejam executados de acordo com as Normas de Segurança e procedimento específico.
c) Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT: Responsáveis
por fazer cumprir o determinado nas Normas de Segurança e Procedimento específico. Treinar e/ou
sugerir treinamento externo de acordo com a necessidade ou imposta pela legislação vigente. Nesses
casos os responsáveis pela obra deverão estar envolvidos.
d) Empregados: Têm o dever de colaborar na aplicação e cumprimento das Normas de Segurança e das
diretrizes de trabalho impostas nesse procedimento e/ou Análise Preliminar de Risco.

5. PROCEDIMENTO
5.1 Mão de obra
Para realização de trabalhos que envolvam movimentação de cargas utilizando Guindauto, a mão de obra
deve atender os requisitos abaixo:

PARÂMETROS MÍNIMOS DE MÃO DE OBRA


Ocupação Parâmetros mínimos
Motorista Deverá ter idade superior a 21 anos.
Operador de -Ser habilitado com a CNH - Carteira Nacional de Habilitação na categoria “D” ou “E”, salvo
Guindauto quando esse for conduzir exclusivamente veículos de apenas 2 eixos podendo estar
habilitado na categoria “C”.
-Possuir certificado de conclusão de curso de Guindauto com no mínimo 16 horas de carga
horária em escola reconhecida e autorizada por órgãos competentes (MEC, MTE) ou
ministrado pela Tabocas Participações empreendimentos S/A.
NOTA: Em casos onde o motorista operador tenha mais de 06 meses de experiência na
função comprovado na carteira de trabalho, esse poderá ser contratado. Porém não
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eximirá a Tabocas Participações Empreendimentos S/A de realizar treinamento especifico


e certificar esse empregado de acordo com o item anterior.
Outro sim, o certificado terá validade de apenas 01 ano, necessitando de uma reciclagem
anual para sua revalidação de acordo com a NR-12.

5.2 Responsabilidades do operador de equipamento de guindar

O operador não suspenderá, baixará ou girará a lança ou carga nem se deslocará com a mesma, caso
haja alguém no raio de ação da carga. Não é permitido o trânsito ou permanência de pessoas sob cargas
suspensas.

As áreas onde serão executados os serviços de movimentação de carga, incluindo-se a área de


movimentação do contrapeso, devem ser isoladas e sinalizadas utilizando placas de advertência,
cones de sinalização e /ou barreiras físicas.
Quando houver necessidade de bloquear vias de acesso ou áreas de circulação, uma via alternativa
para pedestres deve ser escolhida e sinalizada, de modo a evitar que os mesmos passem pelo
isolamento por falta de alternativas.

5.3 Aquisição de Equipamentos

Na aquisição de equipamentos de movimentação de carga, seja compra ou aluguel esse deverá atender a
legislação vigente e devem estar livres de adaptações, salvo quando essas forem feitas pelo fabricante.
Também deverá ser levado em consideração, fatores de segurança, ergonômicos, e durabilidade
correspondente a atividade principal da Tabocas, sendo construção de Linha de Transmissão e Subestação
realizados em ambiente a céu aberto.

Os veículos automotores (caminhão) que irão receber a fixação do Guindauto em seu chassi devem ser
adequados e terem capacidade de cargas corresponde a capacidade do Guindauto. Também esses devem
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dispor de um local especifico para guarda de equipamentos de movimentar carga aumentando sua vida útil
e reduzindo o risco desses se danificarem e serem utilizados por falha humana ocasionando acidentes.
Quando da utilização de caminhões do tipo prancha para transporte de cargas, estes devem dispor de fueiros,
aumentando a segurança no transporte, carregamento e descarregamento de cargas.

5.4 Dos acessórios, materiais e ferramentas de trabalho


Na aquisição os acessórios, materiais e ferramentas de trabalho para Guindauto devem obedecer aos tipos
e quantidades mínimas abaixo descriminadas para Guindauto.
Tipo Descrição Peças por
Guindauto
Cintas sintéticas Sling Corpo Duplo com as seguintes características: 2
Cor: Amarela
Olhal: 0,4m
Comprimento: 3m
Largura (máx.): 0,09m
Fator de Segurança: 7:1
Cap. Mínima de carga na Vertical:3.000kg
Cap. Mínima de carga na Basket: 6.000kg
Cintas sintéticas Sling Corpo Duplo com as seguintes características: 2
Cor: Amarela
Olhal: 0,4m
Comprimento: 6m
Largura (máx.): 0,09m
Fator de Segurança: 7:1
Cap. mínima de carga na Vertical: 3.000kg
Cap. mínima de carga na Basket: 6.000kg
Proteção (luvas) Confeccionada de Poliéster com 2 costuras (ambas nas laterais, 8
para Cintas sendo que essas não devam ficar na área de atrito com a carga)
Linga de cabo de Linga de carga dupla (com 2 pernas) ganchos com travas de 1
aço segurança.
Linga de corrente Linga corrente, carga dupla (com 2 pernas) e ganchos com trava de A critério
segurança
Carga de trabalho 30°: ± 4,5t
Manilhas Tipo ancora parafuso 4
Carga mínima de trabalho: 4,7t
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Ø (mm): ¾”
Cintas de Confeccionada em poliéster 2
Capacidade mínima enlaçada em kg:2t
amarração com
Comprimento mínimo: 6 metros
terminais em “J” e
catraca móvel
Balancim Confeccionado em aço. 1
Calços Confeccionado em madeira revestido de borracha e ou sintéticos 2
Dimensões mínimas: 20x20x25cm
Pranchões Confeccionado de madeira maciça. Provido de alça para manuseio. 2
Espessura (mínimo): 4cm
Largura (mínimo): 40cm
Comprimento (mínimo): 60cm
Cones de Cone em PVC nas cores laranja/branco. Possui fendas para inserção A critério
sinalização de fita zebrada e adaptável a Placa pronta.
Tamanho: 70cm
Fita zebrada Fitas plásticas resistente, nas cores preto/amarelo. A critério
Comprimento (mínimo): 100 metros
Largura: 7cm
Pneus velhos Pneus comuns usados, que devem ser utilizados para acomodação A critério1
de cargas nas carrocerias.

5.5 Operação
No local de trabalho, denominado praça de trabalho, deve também ser inspecionado antes de nivelar o
equipamento, a fim de se verificar:
a) Firmeza aparente do terreno;
b) Proximidade com encostas;
c) Proximidade com poços artesianos;
d) Próximo a fundações/cavas;
e) Inclinação excessiva;
f) Próximo a redes energizadas;
g) Grade circulação de transeuntes e veículos.

Caso algumas dessas dificuldades estejam presentes, as medidas de segurança para realizar a atividade
devem ser tomadas sem procedentes, sendo que na impossibilidade de regularizar e/ou minimizar essas
condições inseguras, ficando claro o risco iminente de acidente o empregado terá no direito de recusar a
realizar a tarefa determinada. Fica a cargo da obra adotar a melhor ação para as condições.
Antes de se executar uma atividade, deve-se:
a) Levantar todos os riscos que envolverá a atividade;
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b) A APR deve ser feita em conjunto com a equipe de trabalho em loco;


A Análise Preliminar de risco, somente se fará obrigatório se condições de riscos não forem contempladas
nesse procedimento, operação atípica da rotina de trabalho normal da atividade da Tabocas ou ser exigência
do SESMT da Obra e/ou fiscalização.

5.6 Sinalização de praça de movimentação de carga


A sinalização ou isolamento de uma praça de movimentação deve ser feita preferencialmente com cones de
sinalização (imagem 01) de cor laranja/branco, preferencialmente com uso de fitas zebradas de cores
laranja/branco (imagem 02).

Caso a atividade seja próxima ou em rodovias (federais, estatuais, municipais, particulares) essa sinalização
deve atender ao disposto na legislação vigente, além de informar as autoridades competentes sobre a
atividade na rodovia. Se a atividade for interromper o fluxo total ou de uma das vias, além dos cones a
sinalização deverá ser feita com bandeirolas (imagem 03) por um ajudante orientado que terá o papel de
informar aos condutores da via sobre os obstáculos à frente fazendo com que os esses reduzam a velocidade
e ou pare (imagem 04).

Os envolvidos na sinalização de trânsito deverão estar vestidos em coletes refletivos na cor predominante
laranja.
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NOTA: A ser julgado pela equipe de segurança da obra, deverá ser emitido um oficio para as autoridades
competentes, para que essas façam a sinalização e/ou desvio do fluxo de pedestres, e veículos.

5.7 Sinalização manual para movimentação de carga


A sinalização manual para movimentação de carga deve atender aos requisitos determinados abaixo e
contidos na norma ABNT NB-1193:

5.8 Condições gerais


a) A sinalização manual é feita por uma só pessoa (sinaleiro), posicionada de forma a ter ampla visão do
equipamento de elevação e de sua área de operação, bem como a poder ser plenamente visto pelo
operador do equipamento.
b) O sinaleiro e o operador têm que receber formação, treinamento e reciclagem periódica, quanto à
sinalização de que trata esta Norma.
c) O sinaleiro em operação fica destacado do restante do pessoal em ação na área de operação.
d) Em trem de socorro o encarregado do socorro deve ser o sinaleiro ao operador do guindaste de
operação.
e) O sinaleiro acompanha atentamente todo o percurso da carga e o operador fica atento ao sinaleiro.
f) É proibido conversar com o sinaleiro e o operador durante a operação, bem como interditada qualquer
ação em sua proximidade, que possa desviar a atenção deles.

5.9 Condições específicas


São adotados os sinais, de acordo com a Tabela abaixo:
Tabela – sinal e seu significado
Aspecto Descrição Significado Ação

Com o braço estendido para


baixo e o dedo indicador
apontando o solo,
Abaixe a carga
movimente a mão em
pequenos círculos carga
horizontais.
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Com o braço estendido na


horizontal, o punho fechado
Abaixe a lança
e o polegar apontado para
baixo.

Braço estendido na
horizontal e o dedo Gire a lança no
indicador apontando o sentido
sentido do giro indicado

Com o antebraço na vertical


e o dedo indicador
apontando para cima,
Eleve a carga
movimente a mão em
pequenos círculos
Horizontais.
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Com o braço estendido na


horizontal, o punho fechado
Eleve a lança
e o polegar apontando para
cima.

Coloque a mão sob o


cotovelo, para indicar o Use o gancho
cabo auxiliar. A seguir, dê o auxiliar
sinal desejado.

Com o braço na horizontal e


a mão
espalmada para baixo, faça Pare NA
movimentos para a
esquerda e para a direita.
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Com a mão espalmada


sobre a outra mão que está
Faça
sinalizando.
movimentos NA
No exemplo: Eleve a carga
lentamente
lentamente.

Com o braço estendido na


horizontal e o polegar
Eleve a lança e
apontando para cima, abra
abaixe a carga
e feche o punho enquanto
comandar o movimento.

Com o braço estendido na


horizontal e o polegar
apontando para baixo, abra Abaixe a lança
e feche o punho enquanto e eleve a carga
comandar o
Movimento.
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Coloque a mão sobre a Use o cabo


cabeça para indicar o principal
cardenal de carga. A seguir, (cardenal de
dê o sinal desejado. carga)

Com o braço estendido para


frente, mão aberta e
levemente levantada, faça
Pare o
movimento guindaste
Guindauto
empurrando na direção do.
Com o guindaste em
movimento, parar.

Com os dois braços


estendidos na horizontal e
as mãos espalmadas
Emergência
para baixo, movimente
PARE
horizontalmente os braços,
para a esquerda e direita
rapidamente.
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Com os punhos fechados Estenda a


em frente ao corpo e os lança
polegares apontados para (somente para
fora. lança
telescópica)

Com os punhos fechados


Encurte a lança
em frente ao corpo e os
(somente para
polegares apontados um
lança
para o outro (para dentro).
telescópica)

Com os dedos para cima


indicando qual lança a ser
aberta ou fechada, depois
efetuar o movimento
Abra a 2º lança
correspondente de abrir ou
(somente para
fechar lança (no caso da NA
lança
imagem a 2º lança),
telescópica)
podendo ser 2, 3, 4
dependendo de quantas
lanças hidráulicas possui o
Guindauto
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5.10 EPI
Os equipamentos de segurança são obrigatórios. Abaixo relação de EPI por função:

Tabela – EPI por função


Função EPI Descrição Imagem

Proteção da cabeça do usuário


Capacete com contra impactos e penetração
jugular provenientes de quedas de
objetos.

Proteção dos olhos contra


Óculos de impactos, no caso do visor
Segurança lente cinza, poderá ser utilizado em
escura ambientes com muita luz
Operador de visível.
Guindauto

Protetor
Proteção auditiva do usuário
auricular tipo
contra ruídos.
concha

Botina de Proteção dos pés do usuário


segurança com em locais onde haja riscos de
biqueira de aço quedas de materiais e/ou
ou material objetos pesados sobre os
similar artelhos.
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Proteção das mãos do usuário


Luva de vaqueta
contra agentes escoriantes,
ou mista
cortantes e perfurantes.

Perneira de segurança para


proteção da perna contra
Perneira
agentes cortantes e
perfurantes.

Contribui para a sinalização do


usuário de dia como a noite,
em todas as direções, através
Colete refletivo
de elementos retro refletivos e
fluorescentes. (obrigatório
para trabalhos em rodovias)

Ajudante de
Todos os EPI´s listados para o Operador de Guindauto
Guindauto

5.11 EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva


Os Equipamentos de Proteção Individual devem ser utilizados de acordo com a particularidade de cada
operação. Ficando o Operador de Guindauto responsável pela administração desses equipamentos. Segue
listagem de EPC´s mínimos que devem estar contido em um caminhão Guindauto.
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Tabela – EPC´s por equipamento


EPC Descrição Imagem Quantidade
Sinalização de áreas de trabalho e
obras em vias públicas ou rodovias
e orientação de trânsito de
Cones veículos e de pedestres, podendo 5
ser utilizado em conjunto com a
fita zebrada, sinalizador STROBO,
bandeirola, etc.

Utilizada quando da delimitação e


Fita zebrada 2
isolamento de áreas de trabalho.

Corrente Utilizada quando da delimitação e


50 metros
zebrada isolamento de áreas de trabalho.

Identificação de serviços, obras,


Strobos acidentes e atendimentos em ruas 2
e rodovias.

5.12 Posicionamento do Caminhão Guindauto


O posicionamento do caminhão no local onde será realizada a movimentação de carga deve:
a) Posicionar o caminhão de forma a ficar o mais próximo possível da carga a ser içada.
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5.13 Áreas com risco de choque elétrico


Caso exista risco de contato acidental com áreas energizadas deve-se:
b) O operador deve informar ao Setor de Segurança do Trabalho sobre o risco;
c) Realizar a análise de risco descriminado o risco;
d) Aterrar o caminhão de acordo com a norma vigente NR-10;
e) Em caso da impossibilidade de seccionar a área energizada, as distâncias mínimas de segurança
deverão ser obedecidas como determina a NR-10. Tabela abaixo:

Tabela–ANEXO I/NR-10
Zona de risco e zona controlada
Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

NOTA: Fica a cargo do Setor de Segurança avaliar de acordo com a NR-10, a necessidade ou não de
treinamentos específicos para os prováveis riscos da atividade.
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5.14 Carga a ser movimentada


Antes de ser içada qualquer carga, essa deve passar por avaliação do operador, sendo:
a) O Guindauto e/ou caminhão suportará a carga? Se não, informar ao responsável pela carga que solicite
outro Guindauto e/ou caminhão de capacidade maior;
b) A carga tem locais de pega (olhais) para fixação de cintas, cabos, manilhas? Caso não tenha esse local,
solicitar ao responsável pela carga, qual melhor local para fixar os acessórios de movimentação de carga;
c) A carga está marcada de fábrica com o símbolo universal de centro de carga? Caso não tenha esse
símbolo, solicitar ao responsável pela carga, qual melhor local para fixar os acessórios e movimentar a
carga de forma segura e equilibrada;
d) Se informar qual o conteúdo da carga, identificando se a mesma merece mais cuidado, principalmente
no caso das frágeis.

5.15 Gráfico de carga


Todo Guindauto deve ser provido de informações de sua capacidade de carga, sendo o Gráfico de Carga
responsável em detalhar essas informações. O gráfico de carga indicará a carga máxima permissível para
elevação em função da distância do seu ponto de içamento ao centro de giro da coluna. Abaixo exemplo de
um Gráfico de Carga e informações sobre sua leitura e interpretação:
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5.16 Movimentando carga


Para efetuar a atividade de movimentação de carga, deve-se tomar o mínimo estabelecido nos passos abaixo:
a) Preparação:
• Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
• Determinar qual linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos;
• Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.
b) Certificar o peso da carga.
c) Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga.
d) Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação
para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e
deixar esticar lentamente.
e) Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco.
f) Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa.
g) Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
• Se a carga não se ganchou ou prendeu;
• Se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
• Se as pernas têm uma carga semelhante.
NOTA: Ao iniciar a movimentação da carga o Operador sempre deve se posicionar ao lado contrário da carga,
cumprindo as orientações (sinalização manual) do ajudante.
h) Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prende-la corretamente.
i) Movimentação da carga. Na movimentação, a carga deve permanecer sempre próxima ao piso sob
essa, sendo mais ou menos um palmo de altura.
j) No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de
condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco.
k) Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
l) Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.
m) Desacoplar a Linga.
n) Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
o) Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada.
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5.17 Acessórios de Guindauto


I. Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. As fibras da madeira devem estar no
sentido longitudinal da cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam ser pregadas
quando necessário.
II. Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que a Linga possa ser
retirada por baixo da carga e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser passada por
baixo novamente. Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros: prejudica a carga; prejudica a Linga;
derruba a pilha. Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que a Linga possa
passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de
caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes. Ao empilhar vigas
e chapas grandes por exemplo, jamais deve-se usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar prender
os dedos devemos pegar os caibros pela lateral.
III. Cabo/Corda Guia: Possibilita ao movimentador a carga manter as mãos e corpo fora de perigo. Com
o cabo/corda de engate é possível puxara carga até um determinado ponto.
IV. Cesto aéreo:
a) O cesto aéreo para Guindauto deve ser confeccionado em fibra de vidro e não pode conter partes
metálicas expostas.
b) Os cestos aéreos para Guindauto devem possuir um olhal instalado no braço superior da lança do
Guindauto, junto à caçamba, para fixação do cinto tipo paraquedista com cinturão abdominal e
dimensionado para suportar o peso de uma pessoa de até 130 kg.
c) As fibras do cesto aéreo para Guindauto deverão estar em bom estado.
d) O cesto aéreo para Guindauto deverá dispor de sistema antibalanço, com travamento mecânico ou
hidráulico.
e) A fixação do cesto aéreo para Guindauto na lança do guincho deverá ser compatível com as
condições de trabalho.
f) É terminantemente proibido içar ou transportar materiais pesados, tais como cruzetas, chaves
especiais tipo a óleo ou a gás, luminárias etc. pelo cesto aéreo para Guindauto.
g) Somente poderá operar os comandos deste equipamento, o eletricista que seja devidamente
capacitado e tenha autorização da empresa para tal.
h) Devem ser evitados, sob qualquer pretexto, todos os tipos de improvisações que venham a
comprometer a segurança das pessoas envolvidas durante a execução dos trabalhos ou no
deslocamento do veículo pelas vias públicas.
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5.18 Parada de emergência


Em uma situação de emergência, seja essa qual for qualquer pessoa poderá solicitar uma parada de
emergência com sinalização contida no Item 5.6 ou sinalização que deixa claro a intenção de parada de
emergência.

5.19 Carregamento, Descarregamento e Transporte


O transporte deve ser realizado com os discos laterais na posição vertical e devidamente calçados.

Figura 01 – Transporte e calçamento das bobinas.


O carregamento e descarregamento deverão ser realizados por equipamentos de levantamento ou
suspensão, sendo obrigatório o uso do balancim ou dispositivos que evitem danos às bobinas ou mesmo a
sua exposição a esforços e movimentos bruscos.
O peso da bobina e a compatibilidade de carga dos equipamentos e dispositivos também deverão ser
verificados;

Figura 02 – Equipamento de levantamento


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5.20 Movimentar, levantar e abaixar as bobinas.


Para o correto manuseio no processo de movimentação das bobinas, os seguintes passos deverão ser
realizados:
a) As bobinas não devem ser roladas ou arrastadas;

Figura 3 – Movimento inadequado de bobina


b) As áreas onde serão realizadas as manobras deverão estar devidamente isoladas e sinalizadas;
c) Saia do raio de ação da carga;
d) Manobre e patole o guindauto;
e) Instale os dispositivos laterais de içamento;
f) Estabeleça contato visual entre operadores, sinaleiro e ajudantes para garantia da segurança da
operação;
g) Suspenda uma bobina por vez;

Figura 4 – Içamento correto da bobina.

h) Realize a movimentação da bobina conforme sinalização do sinaleiro;


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i) Posicione os calços ou berços, onde aplicável;


j) Posicione as bobinas evitando impactos;
k) Ajuste os calços de bobina onde aplicável;
l) Retire os dispositivos laterais de içamento;
m) Não deve ser feito esforço de compressão ou movimento brusco;

Figura 5 - Exemplo de movimentação indevida de bobina


n) Utilize dispositivos sobressalentes durante a atividade visando evitar acidente em caso de
rompimentos ou danos na cinta de amarração;
o) Coloque os flanges na posição vertical e com as bobinas calçadas;
p) Não utilize pregos nos flanges;
q) Abaixe a bobina lentamente;
r) Avalie o local de descarregamento da bobina;
s) Após o descarregamento utilize o calço.
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t) As bobinas não podem ser transportadas nem armazenadas com o disco lateral na posição
horizontal;
u) Não deite a bobina sobre o flange deixe-a na posição vertical;

v) Utilizar guindaste, empilhadeira, grua, guindauto ou guincho para movimentar as bobinas;


w) Transporte por empilhadeira: o eixo da bobina deve ficar na direção do deslocamento da
empilhadeira.
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5.21 Armazenamento das bobinas

a) As bobinas quando armazenadas a céu aberto, devem ficar elevadas no mínimo a 10 cm do solo,
evitando o contato direto com o piso e a absorção excessiva de umidade comprometendo a
integridade da bobina;
b) Armazene as bobinas de mesma largura;
c) Alinhe os flanges no mesmo plano;

d) No local de armazenamento deve haver drenagem apropriada para evitar o acúmulo de água em
contato ou próximo a bobina;
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e) As bobinas quando fechadas podem ser armazenadas e alinhadas umas sobre as outras, de modo
que não comprometam a integridade do produto.
f) Os discos laterais das bobinas dever estar livres de contato com outra bobina (distância mínima de
15 cm), ou com outros objetos e edificações que impeçam sua boa ventilação, conforme figura 1;
g) As bobinas devem ser calçadas para evitar deslocamento lateral por gravidade. Não armazená-las
sobre pisos com declive acentuado (inclinação superior a 2° em relação ao plano);
h) Mantenha seu local de trabalho limpo e organizado;
i) Ao terminar sua atividade, limpe e guarde sempre seu EPI e guarde suas ferramentas de trabalho;

5.22 Amarração de carga


5.22.1 Amarração por atrito

5.22.2 Amarração por atrito


A utilização da amarração por atrito, um método associado à força, está amplamente disseminada, visto que
é facilmente vista nas rodovias brasileiras, porém sem o respaldo técnico necessário para garantir a
estabilidade e imobilidade da carga durante o transporte. A amarração por atrito (ou para baixo), realmente
se realiza através do uso de cintas de amarração que são tensionadas sobre a carga.

Através da força de pré-tensionamento, as cintas de amarração atuam verticalmente em relação à carga e a


superfície de carregamento, produzindo força de compressão e aumento do atrito, de modo que as forças
atuantes durante o transporte não consigam mover a carga.

A força de pré-tensionamento aplicada deverá ser mensurada através de um dispositivo medidor de tensão,
uma vez que a norma EN 12.195-2 recomenda um máximo de 50% da força de tração admissível (LC) na
forma de força de pré-tensionamento.
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(Por exemplo, para um conjunto de capacidade 2.500 daN, a força máxima de pré-tensionamento não poderá
exceder 1.250 daN).

• O ângulo de inclinação α: Uma eficiente força de pré-tensão na amarração por atrito depende, dentre
outros fatores, do ângulo α da cinta de amarração.

Com um ângulo de amarração α variando entre 90º à 83º, uma ótima força de pré-tensão nas cintas é obtida.
a) Um ângulo de amarração α inferior à 83º deve ser considerado para cálculo das tensões;
b) Um ângulo de amarração α inferior à 30º não deve ser utilizado em amarração por atrito.
Obs.: Para um ângulo de amarração de 90º, a força de pré-tensionamento possui 100% de eficiência. Para
um ângulo de amarração de 30º, a força de pré-tensionamento possui somente 50% de eficiência.
Caso tenhamos deslizadores de cantos, podemos assumir que a tensão aplicada no lado da catraca também
será conseguida do outro lado e, desta forma conseguiremos duas vezes o valor da pré-tensão da catraca
que estamos utilizando. (k=2)
Caso não tenhamos deslizadores de cantos, a tensão aplicada no lado oposto da catraca será de 50% do valor
obtido no lado em que está a catraca. (k=1,5).
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5.22.3 A estabilidade da Carga

A carga deve ser amarrada contra a possibilidade de tombamento lateral. Sabemos que no transporte
rodoviário a força de massa Fg lateral é de 0,5, ou seja, 50% do peso da carga tende a se deslocar nas curvas
e movimentos do caminhão. Ao calcular a estabilidade lateral, um fator de perda de 0,2 deve ser adicionado.
Isto significa que a carga que não é estável para os lados deverá ser segura por 0,7 Fg (0,5 + 0,2), o que
equivale a 70% do seu peso contra tombamento. Uma carga é estável se a distância do centro de gravidade
até a extremidade de tombamento (Bs) dividida pela altura do centro de gravidade (Hs) é maior que o
coeficiente de aceleração (c) ao qual a carga deve ser amarrada em sentido contrário. A carga é estável se:
a) Para frente: Bs dividido por Hs = maior que 0,8; para os lados: Bs dividido por Hs = maior que 0,7;
para trás: Bs dividido por Hs = maior que 0,5.
b) A amarração de cargas instáveis deve ser feita levando em consideração: Amarração contra
deslizamento; amarração contra tombamento; se a carga é segura através da amarração por atrito,
as cintas utilizadas deverão ao mesmo tempo cumprir os dois passos acima.

5.23 Manutenção
Para esse item deve ser obedecido o que determina a legislação vigente. A NR-12 cita requisitos mínimos de
cuidados com a manutenção de máquinas e equipamentos. Abaixo descrição dos itens da NR-12:
I. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e
periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e,
na falta destas, as normas técnicas internacionais.
II. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de
planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado.
III. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema
informatizado, com os seguintes dados:
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a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções
IV. Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado qualquer defeito em peça ou
componente que comprometa a segurança, deve ser providenciada sua reparação ou substituição imediata
por outra peça ou componente original ou equivalente, de modo a garantir as mesmas características e
condições seguras de uso.

5.24 Alteração das características técnicas


É terminantemente proibido alterar as características técnicas de um Guindauto, salvo quando esse for
realizado pelo fabricante, tendo em vista os testes que o fabricante realizara dentro das normas vigentes.

6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 NR-6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI.
 NR-7 – PCMSO.
 NR-9 - Programa de prevenção de riscos ambientais.
 NR-12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
 NBR 7310 – Armazenamento, Transporte e Utilização de Bobinas com Fios, Cabos e Cordoalhas de
Aço.

7 ANEXOS
Não aplicável.

8 CONTROLE DE REGISTRO
 Form.SEG-008 - Participação DDQS
 Form.SEG-025 - Caminhão Guindauto
 Form.SEG-072 - Modelo de APR
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9 RISCOS ASSOCIADOS

RISCOS AÇÕES

Colaboradores operarem Treinar todo colaborador responsável por operador guindauto quanto
guindauto sem treinamento aos riscos a que ele está exposto, fornece EPI adequado a função e
especifico e sem conhecimento prover um ambiente de trabalho seguro, além dos treinamentos e
dos riscos e medidas de instruções de segurança do trabalho, tal atividade requer treinamento
prevenção da atividade. especifico. Realizar continuamente DDQS e APR da atividade.

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