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CURSO DE MOVIMENTAÇÃO

SEGURANÇA
DO TRABALHO
DEFINIÇÕES

O QUE É MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS?


A movimentação de cargas compreende as operações de elevação, transporte e
descarga de objetos, que pode ser efetuada manualmente ou com recurso a
sistemas mecânicos.

O QUE É EQUIPAMENTO DE GUINDAR?


Equipamentos utilizados no transporte vertical de materiais (grua, guincho,
guindaste, empilhadeira, entre outros).
ACESSÓRIO
É todo equipamento utilizado
para conectar a carga ao gancho
do equipamento de guindar.
Exemplo: Cabos de Aço, Cintas,
Manilhas, Cabos de Extensão,
entre outros.
Carga de Trabalho:
É o peso máximo permitido da carga (em uso normal) fornecido pelo fabricante.

Carga de Ruptura:
É a maior força que o acessório é exposto. É o valor da Carga de Trabalho x pelo
valor do Fator de Segurança.

Fator de Segurança:
É a relação entre Carga de Ruptura e Carga de Trabalho. O valor do Fator de
Segurança é diferente para cada tipo de Acessório.
DEFINIÇÕES

SWL – SAFE WORK LOAD – (CARGA SEGURA DE TRABALHO)


É a carga máxima que um acessório ou equipamento pode trabalhar, sob condições
específicas (respeitando as medidas de segurança). Pode ser menor que a WLL.

WLL – WORK LOAD LIMIT – (LIMITE DA CARGA DE TRABALHO)


É a carga máxima que um acessório ou equipamento pode trabalhar, não
considerando condições específicas de içamento.
DEFINIÇÕES
CARGA DE TESTE
É a carga ao qual o acessório ou equipamento é submetido após a fabricação
ou numa inspeção periódica. Esse valor também diferencia entre os
materiais.

ALONGAMENTO
Resultado encontrado após o ensaio de Ruptura e é representado através de
um percentual (%) em relação ao comprimento total.

COMPRIMENTO TOTAL
É a medida encontrada entre os “pontos de apoio” do acessório.
VIDEO ACIDENTE – PASTA DOWNLOAD VIDEO
DESVIO:
Qualquer ação ou condição não conforme
com as normas de trabalho, procedimentos,
requisitos normativos que podem causar
danos a:
Pessoas, Equipamentos, Materiais e
Meio Ambiente
ESSES NÚMEROS PRECISAM SER REDUZIDOS!
CAUSAS DE LESÃO:
• Operação de equipamento sem autorização;
•Não usar EPI adequado para atividade;
• Brincadeiras;
• Realizar manutenção de equipamentos em movimento;

Partes moveis sem proteção:


•Engrenagens;
•Eixos;
•Correntes;
•Correias;
•Ferramentas de Cortes.
FATORES PESSOAIS:
• Capacidade física e fisiológica inadequada;
• Visão deficiente;
• Distúrbios emocionais;
• Fadiga devido a falta de descanso;
• Carga ou duração das tarefas;
• Sobrecarga emocional;
• Ordens confusas;
• Falta de experiência;
• Falta de treinamento;
• Falta de habilidade;
• Motivação deficiente;
• Uso de medicamentos drogas licitas e ilícitas.
TIPOS DE LESÃO:
• Cortes;
• Fraturas;
• Perfurações;
• Amputações;
• Queimadura.

CAUSAS:
• Ferimento cortante;
• Prensado por objeto;
• Energia elétrica;
• Superfícies Cortantes;
• Queda de objeto;
• Impacto;
• Baixa temperatura.
CONSEQUÊNCIA DE LESÕES NAS MÃOS:
PROFISSIONAL
Dificuldades de ingressos em empregos;
Alteração da função;
Dificuldades nas realizações de tarefas.

SOCIAL
Restrições de atividades;
Impossibilitado à prática de esportes;
Sensação de incapacidade.

PESSOAL
Dificuldades de alimentar, vestir e higiene pessoal;
Problemas psicológicos, inclusive no meio familiar;
Dependência de pessoas;
Limitação física.
A PREVENÇÃO DE LESÕES INCLUI:
•Treinamento
•Controles de engenharia
•Ferramentas e equipamentos apropriados
•EPIs efetivos
•Comportamento Seguro
•Reportar Perigos Prontamente
•Pensar Antes de Agir.
5 RAZÕES PARA PROTEGER SUAS
MÃOS

Suas mãos são preciosas, Você só tem duas, elas Elas são frágeis e estão expostas a
são suas Ferramentas naturais, com são importantes para o
elas você segura, empurra, etc. As seu sustento e o de sua riscos diariamente, arestas
mãos são os olhos dos cegos e voz família. cortantes, facas, etc...,são inimigos
dos mudos
de mãos desatentas

A mão é a região do corpo mais


Não existem mãos de reserva,
lesionada por acidentes.
elas nunca serão encontradas
Qualquer ferimento, limita as suas mãos.
no almoxarifado para reposição.
Portanto, a segurança de suas mãos, está
Nada as substitui completamente
em suas MÃOS
NR- 6
• A Norma Regulamentadora (NR-6) Equipamento de Proteção
Individual – E.P.I estabelece definições legais, forma de proteção,
requisitos de comercialização e responsabilidades do empregador,
empregado, fabricante, importador e do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).
• Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
• Todo EPI de fabricação nacional ou importado , só poderá se
posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de
Aprovação (CA) expedido pelo órgão nacional competente do
Ministério do Trabalho.
• A empresa é obrigada a fornecer aos empregados
gratuitamente,EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação, funcionamento e certificados.
NR- 6
Responsabilidades do Empregador:
a) Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo MTE;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar qualquer irregularidade observada; e
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, em livros, fichas ou sistema eletrônico.
NR- 6

• Responsabilidades do Trabalhador:
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que destina;
b) responsabilizar pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para o uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
NR- 6 (anexo) LISTA DE EPI´S:
•EPI para proteção a cabeça – (Capacete e capuz ou balaclava).
•EPI para proteção do olhos e face - (Óculos, protetor facial, máscara de Solda).
•EPI proteção auditiva - (Protetor auditivo ).
•EPI proteção respiratória - (Respirador de ar não motorizado, respirador de adução
de ar, Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido, respirador de fuga,
Respirador de máscara autônoma).
•EPI para a proteção do Tronco - (Vestimentas).
•EPI para proteção do membros superiores – (Luva, creme protetor, manga,
braçadeira , dedeira).
NR- 6 (anexo) LISTA DE EPI´S:

EPI para membros inferiores – (Calçado, meia, perneira , calça ).


EPI para proteção do corpo interno – (Macacão, vestimenta de corpo inteiro).
EPI para proteção contra quedas com diferença de nível – (Dispositivo trava –queda, cinturão).
NR- 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

• Mantenha distância adequada. Para cada linha de rede elétrica existe uma área
considerada como limite absoluto de aproximação. É estritamente proibido
aproximar carga, cabo ou lança do guindaste dentro desta área.

• Considere todas as linhas e equipamentos elétricos como '"ligados", até que tenha
informações confiáveis em contrário.

• O engenheiro responsável deverá ser notificado sempre que estiver trabalhando


perto de redes elétricas.

• Não estoque materiais sob linhas energizadas ou próximos a equipamentos


energizados.
• O engenheiro responsável deverá ser notificado sempre que estiver
trabalhando perto de redes elétricas.

• Não estoque materiais sob linhas energizadas ou próximos a equipamentos


energizados.

• Um estudo prévio do trajeto a ser executado sob linhas energizadas deve


ser marcado com bandeirolas laterais, para assegurar uma tolerância
suficiente.

•Ao executar trabalhos sob redes energizadas, aterre o guindaste. A eficiência


do aterramento é limitada pela medida do fio condutor usado, pela
quantidade de voltagem, corrente, etc.

• Chame o eletricista para executar um aterramento eficiente.


• O uso de anéis isolantes, além de proteger somente aqueles que
tocam a carga, oferece pequenas capacidades de içamentos. Seu uso
não é recomendado.

• Algumas lanças utilizam dispositivos sensores que alertam sobre as


condições energéticas, mas não evitam que a corrente elétrica atinja
todos os componentes da máquina. Mantenha distância adequada.
NR- 10

 ZONA DE RISCO E
ZONA CONTROLADA
(anexo I – NR-10)
Tabela de raios de
delimitação de zonas de
risco, controlada e livre
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e manuseio de Materiais.

11.1 - Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores


industriais e máquinas transportadoras.
11.1.3 - Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança
e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e manuseio de Materiais.

• 11.1.5 - Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
• 11.1.6 - Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível
• 11.1.6.1 - O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
• 11.1.7 - Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência
sonora (buzina)
NR- 17 ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
A Movimentação Manual de Cargas pressupõe a utilização do corpo do trabalhador como o
“instrumento” de trabalho
NR- 17

O QUE É ERGONOMIA?
É UM CONJUNTO DE ESTUDOS QUE VISAM A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E AS
RELAÇÕES ENTRE HOMEM E MÁQUINA.

Trabalho
Físico

RISCO
Composição Estresse
da Psicológico
Carga
NR- 17 ERGONOMIA

LEVANTAMENTO DE MATERIAL
NR- 17 ERGONOMIA

VARIÁVEIS:

LIMITAÇÕES POSTURA
FÍSICAS
INDIVIDUAIS

VOLUME E
PESO DA CARGA
NR- 17 ERGONOMIA
• Às vezes fazemos uma determinada tarefa, como transportar materiais,
por tanto tempo que achamos que somos fortes o suficiente.

• Um dia sentimos uma leve dor, tomamos um comprimido, melhoramos e


voltamos a carregar peso.

• Nosso senso de proteção sabe o perigo do calor, da queda e de outros


perigos para a saúde.

• Mas a coluna pode levar tempo a manifestar seus problemas e quando


estes aparecem, pode ser tarde.
NR- 17 ERGONOMIA
• Evitar manusear cargas e objetos com apenas uma das mãos.
• Para carregar ou manusear carga ou objeto com mais de 14 Kg,
obrigatoriamente fazê-lo com as duas mãos.
• Não será permitido transporte manual de cargas acima de 20 Kg. por
uma única pessoa.
• Se a tarefa for repetitiva, os limites acima deverão ser reduzidos.
• Se a pega da carga ou objeto for ruim, os limites acima deverão ser
reduzidos significativamente.
• Procure, se possível, dividir a carga, é preferível fazer mais viagens que
carregar mais peso.
NR- 17 ERGONOMIA

• Esforço Estático:
• Evitar segurar a carga por períodos longos, fazer pausas após esta situação.
• Todas as cargas deverão ser manuseadas com os braços esticados, ou seja,
evitar transportá-las com os braços flexionados.

• Puxar e Empurrar Cargas Suspensas:


• Ao puxar ou empurrar cargas ou objetos suspensos não elevar as mãos
acima do nível do peito, os braços deverão estar estendidos e a perna de
apoio também estendida para trás.
NR- 17 ERGONOMIA
Princípios básicos de segurança no transporte manual de cargas

• Observar o risco que o ambiente oferece e providenciar medidas de


contenção antes de iniciar qualquer trabalho.

• Verificar sempre o tipo de carga e produto para se prevenir.

• Conheça o tipo de carga a ser movimentada. Caso seja tipo de produto


químico, consulte a Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico
(FISPQ).

• Conhecer o peso da carga antes de movimentá-la.

• Se a carga não possui alça manual significa que não foi projetada para ser
transportada manualmente. Solicite um dispositivo de estiva ou equipamento
mecânico de movimentação.
NR- 17 ERGONOMIA

• Verificar estado de ferramentas, acessórios, equipamentos e materiais


antes de efetuar qualquer serviço de movimentação de cargas.

• Não promover a execução de qualquer tipo de movimentação de cargas,


seja manual ou com auxílio de equipamentos, por pessoal não treinado e
qualificado para este fim.

• Não use de improvisações como meio de acesso para efetuar a


movimentação de carga.

• Não mova a carga sobre piso irregular ou em falso.

• Mantenha distantes as pessoas não envolvidas com o serviço.


NR- 17 ERGONOMIA

Comparação dos pesos máximos de outros países em relação ao Brasil


Fonte: OIT, 1988.
NR- 17 ERGONOMIA

• Embora a CLT (2005) em seu art. 198 fixe o peso


máximo de 60 kg para o levantamento manual de
carga, é sabido que as atividades envolvendo o
manuseio freqüente de cargas acima de 23 kg
(método NIOSH 1994), bem como o manuseio de
pesos em determinadas posições, particularmente,
levantando-os do chão, aumentam,
substancialmente, a incidência de lombalgias e
outras doenças envolvendo a coluna vertebral.
PLANEJAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Antes de içar ou movimentar cargas manualmente ou com equipamentos, procure saber o


peso da carga. Você deve saber se ela está compatível com o limite de capacidade do
guindaste.

Existem cálculos e tabelas para cálculo do peso da carga.

Além disso, é prática usual comparar a carga com outras cargas içadas. Na dúvida, consulte
seu supervisor.
NR- 34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NAVAL

• NR-34.10.1 - As operações de movimentação eletromecânicas de cargas


somente devem ser realizadas por trabalhador capacitado e autorizado.

• NR-34.10.2 - Deve ser garantido que os equipamentos de movimentação de


cargas e seus acessórios sejam utilizados em perfeito estado operacional e
certificados, com identificação e documentação que possam ser rastreados.
NR-34.10.4 - Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve inspecionar e registrar
em lista de verificação (check-list), no mínimo, os seguintes itens:

a) freios;
b) embreagens;
c) controles;
d) mecanismos da lança;
e) anemômetro;
f) mecanismo de deslocamento;
g) dispositivos de segurança de peso e curso;
h) níveis de lubrificantes, combustível e fluido refrigerante;
i) instrumentos de controle no painel;
j) cabos de alimentação dos equipamentos;
k) sinal sonoro e luminoso;
l) eletroímã.
34.10.11 - Para movimentar cargas, deve ser adotado o seguinte procedimento operacional:
a) proibir ferramentas ou qualquer objeto solto;
b) garantir que a carga esteja distribuída uniformemente entre os ramais da lingada,
estabilizada e amarrada;
c) certificar-se que o peso seja compatível com a capacidade do equipamento;
d) garantir que o gancho do equipamento de guindar esteja perpendicular à peça a ser içada,
verificando a posição do centro de gravidade da carga;
e) utilizar guia, em material não condutor de eletricidade, para posicionar a carga;
f) sinalizar a área de movimentação, garantindo a proibição do trânsito ou da permanência
de pessoas sob a carga suspensa;
g) sinalizar, desenergizar e aterrar as redes elétricas aéreas localizadas nas áreas de
movimentação ou, na impossibilidade da desenergização, assegurar que o dispositivo
suspenso, ao ser movimentado, guarde o dobro das distâncias da zona controlada em
relação às redes elétricas (conforme Anexo I da NR-10), mantendo o guindaste aterrado;
h) assegurar que os dispositivos e acessórios de movimentação de carga tenham
identificação de carga máxima, de forma indelével e de fácil visualização;
i) somente utilizar ganchos dos moitões com trava de segurança;
j) garantir que os cilindros de gases, bombonas e tambores somente sejam transportados na
posição vertical, dentro de dispositivo apropriado;
k) proibir jogar e arrastar os acessórios de movimentação de cargas;
l) garantir que o cabo de aço e/ou cintas não entrará em contato direto com as arestas das
peças durante o transporte;
m) proibir a movimentação simultânea de cargas com o mesmo equipamento;
n) proibir a interrupção da movimentação mantendo a carga suspensa;
o) ao interromper ou concluir a operação, manter os controles na posição neutra, freios
aplicados, travamento acionado e desenergizado.
NR 34.10.9 Deve ser realizada APR quando a Segurança no Trabalho e/ou responsável da
operação considerar necessário.

NR 34.10.10 A operação de movimentação de cargas deve ser impedida em condições


climáticas adversas e/ou iluminação deficiente.

A movimentação de carga só é permitida:

1- Sobre a U.O. - Unidade Operacional:

a) Vento com Intensidade máxima de 30 nós (trinta nós).

2- Sobre o Mar:

a) Visibilidade mínima de 03 km (três quilômetros).

b) Vento com Intensidade máxima de 27 nós (vinte e sete nós).

c) Altura máxima das ondas de 03 m (três metros).


CURSO DE MOVIMENTAÇÃO
SEGURANÇA
DO TRABALHO

PERCEPÇÃO
DE RISCOS 1.1
O QUE É

PERCEPÇÃO: é o substantivo feminino com origem no


latim perceptione e que descreve o ato, efeito ou
capacidade de perceber alguma coisa.

RISCO: Medida de Perda Econômica, humana, e


ambiental.
PERCEPÇÃO DE RISCO

Ato ou ação de Identificar através da antecipação,


reconhecimento, consequente controle da ocorrência
de riscos existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção dos envolvidos das pessoas e do meio
ambiente e recursos naturais.
COMPORTAMENTO SEGURO
capacidade de identificar e controlar os riscos presentes
numa atividade no presente, de forma a reduzir a
probabilidade de ocorrências indesejadas no futuro, para
si e para os outros
PERCEPÇÃO DE RISCO

Vermelho Proibido passar Pare!


(Estímulo) (Conhecimento) (Decisão
)
Amarelo Atenção Reduz! Acelera!
(Estímulo) (Conheciment (Decisão) (Decisão)
o)
Verde Permitido passar Acelera!
(Estímulo (Conhecimento) (Decisão)
)
PERCEPÇÃO DE RISCO
PSICO - SOCIAIS
Emoções, vida pessoal, clima de
trabalho...

FISIOLÓGICOS INFLUENCIAM
NA
Saúde do corpo, bem estar, PERCEPÇÃO
alimentação, remédios... DE
RISCOS
COGNITÍVOS
Conhecer os perigos e riscos da
unidade e das tarefas
DESVIO
Qualquer ação ou condição
que tem potencial potencial
para conduzir direta ou
indiretamente o dano a
pessoas, ou impacto ao meio
ambiente, que se encontra
desconforme com as normas
de trabalho Procedimentos,
requisitos legais ou
normativos, requisitos do
sistema de gestão e boas
praticas.
INCIDENTE

Evento imprevisto e
indesejável que poderia
ter resultado em dano à
pessoa, ao patrimônio
(Próprio ou de terceiros),
ou impacto ao Meio
Ambiente).
ACIDENTE

Evento imprevisto e
indesejável, instantâneo ou
não, que resultou em dano á
pessoa (inclui a doença do
trabalho e ou doença
profissional), ao patrimônio
(próprio ou de terceiros), ou
impacto ao meio ambiente
EXEMPLOS

INCIDE
NTE

ACIDENTE
EFEITO ICEBERG
Fatalidades
Ferimentos
Doenças Ocupacionais
Danos ao meio ambiente
Danos materiais
Perda de produtos

Incidentes

Desvios
(Práticas e Condições
Inseguras)
PERIGOS X RISCOS
PERIGO
Fonte ou situação
com potencial de
provocar danos em
termos de
ferimentos
humanos danos a
propriedade ou ao
ambientes. Ou um
combinação desse
RISCO
Medida de Perda
Econômica, humana e
ou ambiental resultante
da combinação entre a
frequência esperada e a
consequência destes

R=PxS
Competência para prevenir
Identificar os perigos da Tarefa e do
Cenário

Perceber os Riscos

Identificar Possibilidades de Ações

Decidir pelo procedimento mais seguro

Comporta-se de Forma Segura


Aprendizagem
COMO PODEMOS MELHORAR NOSSAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO ?

BUSQUE SEMPRE CONHECIMENTOS E INFORMAÇÕES

REVEJA ATITUDES E HÁBITOS

AÇÕES E PROCEDIMENTOS NO DIA A DIA

INFLUENCIE OUTRAS PESSOAS ATRAVÉS DE SEUS EXEMPLOS

COMPORTAMENTO PRÓ-ATIVO
INIMIGOS DA PERCEPÇÃO DE RISCOS

Achar que isto nunca vai acontecer comigo


Apostar nas possibilidades (roleta russa)
Deixar de realizar a leitura da APN e PT ou PTT

Trabalhar com pressa Descuidar dos pequenos


detalhes Quando encontrar desvios, dizer:

“isso não é comigo”.


FECHANDO AS PORTAS PARA O ACIDENTE

CINCO PORTAS QUE DA ACESSO PARA O


ACIDENTE

DEVEMOS MANTÊ-LAS FECHADAS !


1ª PORTA
PRESSA: passos

Faz com que se ignorem ou se esqueçam do


procedimento seguro.
2ª PORTA
IMPROVISAÇÃO:
Pelo uso métodos, ferramentas, dispositivos,
procedimentos incompletos, inadequados e
certamente inseguros.
3ª PORTA
EXCEÇÕES:

Ao serem desabilitados procedimentos, como


por exemplo:

“SÓ DESTA VEZ”;


“ACHO QUE PODEMOS FAZER ASSIM, DESTA
VEZ”.
4ª PORTA

PRESUNÇÃO (Assumir algo sem verificar)

“ já deve ter desligado a rede”


“ Isso aqui eu também sei fazer”
“ Se fosse perigoso, haveria um aviso...”
5ª PORTA

PRINCIPIO DA AUTO-CONFIANÇA

“ Comigo nunca vai acontecer,tenho certeza..”


Percepção de Risco

É ser capaz de identificar perigos e


Reconhecer riscos.

Comportamento Seguro
É colocar esta habilidade em prática.
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Copyright © 2002 por D uPont do Bras il S.A e P ETROBRA S – Petróleo Bras ileiro S.A. Todos os direitos res ervados 21
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AMIGOS DA PERCEPÇÃO DE RISCOS
Manter a consciência
Botar em prática o que se sabe
•Na dúvida, PARE !
Olhar o antigo com novos olhos
•Ir além do que está na vista

A minha segurança é a segurança de meus companheiros

•Ser guardião da própria saúde física e mental


REFLEXÃO

“Nada pode reviver o homem


mas algo pode conservá-lo vivo
SEGURANÇA”.
“Autor desconhecido”
CURSO DE MOVIMENTAÇÃO

EQUIPAMENTOS
AUXILIARES
MOVIMENTAÇÃO 2
CONCEITO
A movimentação Mecânica: é a técnica utilizada
para içar ou transportar uma determinada
carga, até seu local de montagem ou
armazenagem, com utilização de equipamentos.

• Guindaste;

• Empilhadeira;

• Ponte Rolante;

• Guindauto
Sistemas de transportadores contínuos
Esteiras transportadoras: São
equipamentos de ampla aplicação,
podem ser de correia, fita ou de
tela metálica utilizadas geralmente
para grandes quantidades de
material.
Transportadores de roscas: São
indicados para a movimentação de
materiais pulverizados não
corrosivos ou abrasivos.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Sistemas de transportadores
contínuos
Transportadores
magnéticos: Utilizado para
a movimentação de peças e
recipientes de ferro e aço.
Sistemas de Manuseio para Áreas Restritas
Pontes rolantes: Viga suspensa
sobre um vão livre, que roda
sobre dois trilhos. São
empregadas em fábricas ou
depósitos que permitem o
aproveitamento total da área
útil (armazenamento de ferro
para construção, chapas de aço
e bobinas, recepção de carga
de grandes proporções e peso.
Pontes rolantes

Vantagens: elevada durabilidade,


movimentam cargas ultra-pesadas,
carregam e descarregam em qualquer
ponto, posicionamento aéreo.
Desvantagens: exigem estruturas,
investimento elevado, área de
movimentação definida.
Sistemas de Manuseio entre Pontos sem
Limites Fixos
Carrinhos: São os equipamentos
mais simples. Consistem em
plataformas com rodas e um timão
direcional. Possuem vantagens
como baixo custo, versatilidade,
manutenção quase inexistente.
Desvantagens: Capacidade de carga
limitada, baixa velocidade e
produção, exigem mão-de-obra.
Sistemas de Manuseio entre Pontos sem Limites Fixos

Palleteiras: Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um pistão hidráulico para
a elevação da carga (pequena elevação). As palleteiras podem ser motorizadas ou não.
EMPILHADEIRA

As empilhadeiras constituem um dos equipamentos mais


versáteis no transporte interno. Destina-se tanto á
movimentação vertical quanto horizontal de materiais,
praticamente todos os tipos sem as limitações de um
trajeto fixo. Define-se empilhadeira como um veículo
auto-propulsor com pelo menos três rodas projetado para
levantar, transportar e posicionar materiais.
EMPILHADEIRA

Bateria Diesel Gás


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
EMPILHADEIRA

Operações seguras com empilhadeiras

• Somente empregados treinados têm permissão para operar a


empilhadeira;
• A empilhadeira deverá ser operada para frente quando
carregando carga que possa bloquear a visão do operador;
• O operador não deverá deixar a empilhadeira sem
atendimento com o motor ligado. O motor deve ser desligado
e os freios puxados antes de sair da empilhadeira;
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Incidente com empilhadeira de 5000lb


MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
GUINCHO PNEUMÁTICO
• Um guincho alimentado a ar;

• Move cargas muito pesadas para a força do músculo;

• Encontrado em vários locais em uma plataforma de perfuração;

• Em alguns casos pode ser usado para levantamento de pessoas;

• Como com qualquer ferramenta ou equipamento: Antes de operar, inspecione!


MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

GUINCHO PNEUMÁTICO
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
PLATAFORMAS DE CARGA E DESCARGA

Utilizadas no recebimento e na expedição de mercadorias, facilitando o trabalho.


Geralmente são fixas.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
MESAS E PLATAFORMAS HIDRÁULICAS

Usadas basicamente na elevação da carga geralmente em conjugação com outro


equipamento ou pessoa.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE
CARGA COM GUINDASTE

• O guindaste não operará com fortes ventos como


estipulado pelo fabricante ou contido no Manual de
Operações do aparelho (usualmente 30 nós);

• Todos os equipamentos de levantamento serão


inspecionados pelo operador ou pessoa competente
antes de ser usado;
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGA
COM GUINDASTE

Guindastes somente são projetados para


içamentos verticais. Movimentos de lado
ou desequilibrados, em geral, podem
causar danos. Içando uma carga mal
distribuída pode entortar ou quebrar o
cabo da carga, fazendo o cabo de aço ficar
preso e quebrar a polia, e o mais
importante, pode diretamente ou
indiretamente quebrar o cabo de aço e por
conseguinte soltar a carga.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Segurança no içamento de carga com guindaste


• Conduza as operações de içamento de tal um modo que se
existir qualquer falha no equipamento, ninguém será ferido.
Assegure-se de que ninguém está posicionado entre a carga e
qualquer outro objeto, pois a carga pode balançar e causar
ferimentos ou danos;

• Levante a carga lentamente alguns centímetros para


minimizar o balanço e de modo que você possa verificar os
cabos. Se tudo estiver bem, levante a carga lentamente o
bastante para se ter um deslocamento livre de obstáculos;
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Segurança no içamento de carga com guindaste

•Depois de mover a carga para o local


desejado, abaixe o gancho lentamente, tocando
o chão e assim as eslingas podem ser
desconectadas. Depois que a operação de
içamento estiver concluída, mova a lança para
um local seguro com o gancho retraído.
GUINDASTE:
A operação ”offshore” de movimentação
de cargas com guindastes é uma atividade
fundamental e amplamente utilizada não só
em plataformas petrolíferas como também
em navios e cargueiros. Por se tratar de uma
operação de alto risco, não há margem para
erro. A qualidade do treinamento do
profissional responsável pela operação é o
que vai garantir a segurança e o sucesso na
execução.
Operações

Raio de Operação: É a distância horizontal do centro de giro do guindaste


até o centro de gravidade da carga com a carga levantada.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
GUINDASTE
É um aparelho com lança giratória em um sistema de içamento de cargas, construído segundo
o princípio da gangorra.Corretamente dimensionado, executará a contento todo trabalho.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Tipos de Guindastes

• Guindaste sobre esteira com lança treliçada;

• Guindaste sobre caminhão com lança treliçada;

• Guindaste sobre caminhão com lança telescópica;

• Guindaste Auto-propelido com lança telescópica;

• Guindaste sobre pedestal com lança treliçada;

• Guindaste sobre pedestal box boom e knucle boom;

• Guindaste sobre trilho com lança caixa, articulada, treliçada.


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
GUINDASTE SOBRE
ESTEIRA COM LANÇA
TRELIÇADA
• Utilizados em serviços
repetitivos, onde não é
necessário a variação do
comprimento da lança;
• Utilizado em locais de difícil
acesso, com terrenos irregulares
ou sem firmeza;
• Guindaste de grande capacidade
podendo se locomover com a
carga.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Guindaste sobre caminhão com lança treliçada

• Acionamento do guindaste dependente ou independente do caminhão;


• Devido a sua construção sobre caminhão, pode vencer grandes deslocamentos na área de
trabalho;
• Necessita de terreno firme e regular para que possa operar.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Guindaste sobre caminhão com lança telescópica

• Utilizados em serviços diversos, onde haja a necessidade da variação do


comprimento da lança;

• Devido a sua construção sobre caminhão, pode vencer grandes deslocamentos na


área de trabalho.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Guindaste Auto propulsor


com lança telescópica

• Utilizados em serviços
repetitivos, onde é necessário a
variação do comprimento da
lança;

• Necessita de terreno firme e


regular para que possa operar
com segurança.
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
Guindaste sobre Pedestal

As grandes plataformas
e navios de perfuração
e produção de petróleo,
utilizam guindastes
sobre pedestais fixos a
estrutura da unidade,
dotados de lanças
treliçadas.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Guindaste Sobre Pedestal com lança tubolar:

• Utilizados em serviços repetitivos, onde não é necessário a variação do comprimento da


lança;

• São dotados de lanças treliçadas, tubos de aço, cantoneiras de aço mais pesadas ou
mistas;

• Utilizada para serviços em unidades offshore;

• Guindastes de grande capacidade, não podendo se deslocar.


Operações complexas

LANÇA TRELIÇADA
LANÇA ARTICULADA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Guindaste Sobre Pedestal com lança tubolar
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Guindaste Sobre Pedestal com lança articulada

Os guindastes hidráulicos Knucle Boom, foram projetados para içar cargas em unidades
offshore com ênfase na simplicidade e facilidade de operação, facilidade de manutenção e
alto nível de segurança.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Guindaste Sobre pedestal com lança box
Nome devido a
construção fechada de
sua lança.Tanto a lança
caixa quanto a lança
articulada, são feitas em
aço de alta resistência,
onde devido sua
construção dobrada tipo
caixa e uma solda de
selagem previnem a
estrutura de ferrugem
interna e corrosão.
Operações
É uma tabela contendo a capacidade (altura, peso, raio de operação) de cada
guindaste. Para uma operação segura deve-se respeitar os limites de altura e
capacidade de carga de cada equipamento. O raio de operação também é levado
em conta neste cálculo.

NOTA: A tabela de carga


máxima em todas as condições
de uso, escrito em língua
portuguesa, deve estar afixada
no interior da cabine e de fácil
visualização pelo operador.
( NR-34-10.13- d )
Operações
Relatório de Inspeção deve conter:

• Itens inspecionados e as não conformidades encontradas descrevendo as


impeditivas e as não impeditivas à operação do equipamento de guindar.

• Medidas corretivas para as não conformidades impeditivas.

• Cronograma de correção para as irregularidades não impeditivas, que


não representem perigo à segurança e à saúde, isoladamente ou em
conjunto (NR- 34-10.6.1).
Manutenção e conservação de
guindaste
• Água do radiador;

• Nível de óleo do motor;

• Nível de combustível;

• Nível de óleo da transmissão (Verificar a frio);

• Limpeza da cabine.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Manutenção e conservação de guindaste

• Inspecione e lubrifique os cabos, tambores e polias do moitão


e bola;
• Inspecione sistemas hidráulicos, pneumáticos, elétricos;
• Lubrificação da pista de giro;
• Inspeção visual de patolas e sapatas.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Manutenção e conservação de guindaste


• Integridade física da lança e suas seções estendidas;

• Enrolamento ordenado do tambor;


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Manutenção e conservação de guindaste
Verificar níveis gerais , reservatórios, etc…
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Manutenção e conservação de guindaste


Com o aquecimento a tendência é romper nas junções do metal com a borracha.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Manutenção e conservação de guindaste

Correias e níveis
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Manutenção e conservação de guindaste

Conectores

Mangueiras do sistema
hidráulico
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Manutenção e conservação de guindaste

Controles eletrônicos
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Manutenção e conservação de
guindaste

Baterias
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Manutenção e conservação de guindaste

Atribuições de um mecânico

• Manutenções preventivas e
corretivas fora das atribuições dos
operadores;

• Acompanhamento das fichas


periódicas;

• Registro no livro do equipamento.


RISCOS INERENTES À OPERAÇÃO:

1. Balanço
O constante movimento das embarcações torna difícil assegurar que o guindaste
esteja centralizado em relação à carga. Essa diferença gera um movimento de
pêndulo que pode causar violentas colisões. O risco é ainda maior quando é feito
o transporte de pessoas.

2. Rompimento do cabo de aço


É ocasionado por cisalhamento decorrente de esforços axiais combinadas com
uma compressão perpendicular do cabo. É função da expiração da vida útil e
também da má operação do guindaste. Por se tratar de um acidente bastante
grave, depois de ocorrido não há muito o que fazer – considerado uma situação
de emergência.

3. Condições climáticas
Aqui há fatores como a direção dos ventos, ondas, correntes marítimas e a
redução da visibilidade do operador causada pela oposição da luz do sol. Esses
fatores somam-se ao já mencionado offset da carga em relação ao guindaste e
aumentam os efeitos de balanço.
Operações
4. Reposição do quadro técnico
Seja a curto, médio ou longo prazo, a reposição do quadro necessita
de um planejamento prévio. Como a função exige diversos
requisitos técnicos, a admissão de um profissional não ocorre de
maneira simples. E é nesse momento surge outro problema: como
treinar o futuro profissional em condições admissíveis?

5. Carregamento dinâmico
A diferença entre a velocidade relativa do gancho do sistema de
elevação e a carga situada no convés pode causar um
tensionamento repentina no cabo, que remete a um esforço muito
maior e um acréscimo no momento resultante da lança (e
consequentemente na base giratória). Para contornar esse
problema, os guindastes possuem reforços nos cabos e na base
Operações
CÉLULA DE CARGA:
Monitora carga içada,
comprimento de lança, ângulo
e raio de giro, possui alarme
sonoro e visual das grandezas
predeterminadas, excelente
auxiliar nas operações onde a
segurança na movimentação de
carga é fundamental.

As Células de carga utilizadas


são digitais, seladas e
certificadas em laboratórios
pertencentes a RBC (Rede
Brasileira de Calibração).
Operações
Inspeção, Manutenção e Certificação de Equipamentos:

O operador deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de


trabalho uma lista de verificação operacional (check-list) -NR 34.10.4. Os
itens verificados são:

•Freios.
• Embreagens.
• Controles.
• Mecanismo da lança.
• Anemômetro.
• Mecanismo de deslocamento.
• Dispositivos de segurança de peso e curso.
• Níveis de lubrificantes, combustíveis e fluido de freio.
• Instrumentos de controle no painel.
• Cabos de alimentação dos equipamentos.
• Sinal sonoro e luminoso.
• Eletroíma.
Operações

A certificação dos equipamentos de cargas e seus assessórios deve obedecer


aos seguintes critérios:

• ser realizada por profissional legalmente habilitado, com registro no


Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA).

• ser registrada em Relatório de Inspeção.

• atender à periodicidade específica pelo órgão certificador e/ou fabricante


( NR- 34.10.6).
TEORIA DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Toda a teoria da movimentação de carga está fundamentada o
princípio da gangorra, ilustrado na figura abaixo.
CENTRO DE GRAVIDADE COMBINADO DO
GUINDASTE:
É a junção de todas as peças do guindaste, sejas elas
motor, contra peso, lança e etc. Em conjunto com os seus
pontos de equilíbrio.
CURSO DE MOVIMENTAÇÃO
Equipamentos Auxiliares
de
Movimentação

Interpretação
Cabos de Aço 2.1
Movimentar cargas em unidades marítimas de petróleo é uma tarefa realizada
constantemente. Por se tratar de algo rotineiro, muitos trabalhadores pensam
que não são necessárias as medidas de segurança. Ainda hoje, com todo o
cuidado com o QSMS, ocorrem diversos acidentes envolvendo movimentações
de cargas, inclusive as mais simples.

A partir de agora, vamos conhecer algumas regras e informações importantes


que vão esclarecer diversas dúvidas.
CABOS DE AÇO:
Em mecânica os cabos são utilizados para elevação, transporte ou reboque,
transmitindo forças mecânicas por tração.

HISTÓRIA:

O cabo como o conhecemos hoje foi inventado pelo alemão Wilhelm August Julius
Albert em 1834. Tendo portanto quase 180 anos.

Substituto para as correntes utilizadas nas minas de carvão. Com o aumento de


profundidade das minas acarretava aumento no comprimento das correntes, o peso próprio
das mesmas tornava-se tão grande que eram impraticáveis.
ESTRUTURA DO CABO DE AÇO:
São compostos por: Perna, Arames e Alma.

Perna é um conjunto de Arames torcidos de forma


helicoidal (Mola) ao redor de um Arame Central.

As Pernas são torcidas ao redor da Alma.

A Alma oferece apoio para as pernas e resistência para


que o cabo não entre em “colapso”.
ALMA DO CABO DE AÇO:
As Almas dos cabos de aço podem ser de fibra ou de aço, como abaixo:
 Alma de Fibra Artificial (AFA) – Nylon, Polietileno e Polipropileno.
 Alma de Fibra Natural (AF) – Compostas por: Sisal, Algodão e Cânhamo.
 Alma de Aço (AA) – Quando a Alma possui a mesma “Configuração” das Pernas
 Alma de Aço formada por Cabo Independente (AACI) – Quando a Alma é um outro cabo de aço.
COMPOSIÇÃO:

SEALE: Existem pelo menos duas camadas adjacentes com o mesmo


numero de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem alta
resistência ao desgaste

FILLER: Existem arames principais e arames finos, que serve de enchimento


para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento não
estão sujeitos às especificações que os arames principais devem satisfazer.
Estes cabos possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e
alta resistência ao amassamento.

WARRINGTON: Existem pelo menos uma camada constituída de arames de


dois diâmetros diferentes e alternados. Estes cabos possuem boas
resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.
COMPOSIÇÃO:

WARRINGTON-SEALE: Existem outros tipos de composição que são formadas


pela aglutinação de duas das acima citadas. Esta composição proporciona ao
cabo alta resistência abrasão conjugado com alta resistência à fadiga de flexão.

SIMPLES: Na composição simples todos os arames possuem o mesmo


diâmetro.
TORÇÃO:

Regular à direita: Regular à esquerda: Lang à direita: Os Lang à esquerda: Os


Quando as pernas são Quando as pernas são arames são torcidos no arames são torcidos no
torcidas em sentido torcidas em sentido mesmo sentido que o mesmo sentido que o das
oposto da esquerda para oposto da direita para das próprias pernas próprias pernas
direita. esquerda.
CONSTRUÇÃO:
É a quantidade e disposição dos arames no mesmo. O primeiro número identifica a
quantidade de pernas e o segundo o número de fios em cada perna. Assim:
6 x 25 + AFP TRD POL - quer dizer “o cabo tem 6 pernas, cada uma das pernas tem 25
arames, possui alma de fibra, o acabamento é polido e com torção regular à direita”
ACABAMENTO:

Galvanizado, Polido ou Inoxidável.

Cabos que não recebem nenhum tratamento especial são chamados de “ Polidos”.

Onde se requer uma proteção maior pode-se utilizar cabos “Galvanizados” que
recebem uma proteção de Zinco.

Onde as condições de corrosão exigem proteção elevada, pode-se usar cabos


“inoxidáveis” – Isto não quer dizer que o mesmo nunca enferruje, mas o processo de
oxidação é bem lento.
INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO:
SUBSTITUA O CABO QUANDO:
 Os arames rompidos visíveis no trecho mais prejudicado atingirem os seguintes
limites:
a) 6 fios rompidos em um passo;
b) 3 fios rompidos numa perna.
 Aparecer corrosão acentuada;
 Os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 do seu diâmetro original
 O diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;
 Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo;
 Aparecer alguma distorção como: dobra, amassamento e gaiola.
INSPEÇÃO PERIÓDICA:

A freqüência da Inspeção Periódica deve ser definida por fatores como: tipo do
equipamento, condições ambientais, condições de operação, resultados de
inspeções anteriores e tempo de serviço do cabo de aço.

Para os laços de cabos de aço esta inspeção deve ser feita em intervalos não
excedendo a seis meses, devendo ser mais freqüente quando o mesmo
aproxima-se do final da vida útil. É importante que os resultados das inspeções
sejam registrados.

As inspeções de cabos de aço são conduzidas a cada 06 meses por uma pessoa
competente, ou em conformidade com os procedimentos vigentes.
LUBRIFICAÇÃO:
Lubrifique periodicamente cabos de aço. A boa lubrificação protege contra corrosão e
aumenta a durabilidade do cabo. Para essa operação, nunca use óleo queimado. Prefira os
Lubrificantes especialmente desenvolvidos para isso. Consulte o fabricante do cabo.

 Um lubrificante adequado para cabo de aço deve possuir as seguintes características:

• Ser quimicamente neutro.


• Possuir boa aderência.
• Possuir uma viscosidade capaz de penetrar entre as pernas e outros arames.
• Ser estável sob condições operacionais.
• Proteger contra a corrosão.
• Ser compatível com o lubrificante original.
DISTORÇÕES MAIS COMUNS:
ESLINGA:  é um conjunto de cabos de aço com uma determinada metragem, formado
por 2 ou mais pernas, contendo Olhais normais (laço de cabo de aço) com Sapatilho
ligados por um anelão (Anel /Master Link) em uma extremidade e Olhal normal (laço de
cabo de aço) com ou sem Sapatilho, podendo conter acessórios ou não, na outra
extremidade.
CURSO DE MOVIMENTAÇÃO
Equipamentos Auxiliares
de
Movimentação

2.2
CINTAS
SINTETICAS
CINTAS SINTÉTICAS:

• Para o uso seguro de Cintas Têxteis na Movimentação ou Amarração


de cargas, antes de iniciar os trabalhos é fundamental:

•Inspecionar as cintas (antes de cada uso) observando se há danos


(cortes, abrasão acentuada etc), a existência da etiqueta de
identificação (obrigatório) e assegurar-se que a especificação está
correta em relação ao usopretendido;

•Retirar a cinta de serviço e enviá-la ao Responsável Qualificado para


inspeção criteriosa, se houver dúvida quanto à adequação para uso,
se quaisquer marcações forem perdidas ou se tornarem ilegíveis;
CINTAS SINTÉTICAS:

•Jamais utilizar cintas danificadas;

•Verificar a existência de cantos vivos e, se existirem, utilizar


proteções para evitar danos à cinta ou risco de acidente;

•Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e/ou abrasão,


utilizando reforços ou proteções complementares, de modo a garantir
a segurança e vida útil da cinta;
• Conhecer o peso e o centro de gravidade da carga;
• Observar as condições de embalagem ou de amarração da carga;
• Preparar o local de destino, antes de iniciar a movimentação da carga;
• As áreas de movimentação, devem propiciar condições adequadas para que o
trabalho seja realizado com segurança, incluindo a existência de sinalização (vertical
e horizontal);
• Jamais exceder as especificações técnicas (carga de trabalho e uso apropriado);
• Obter catálogos técnicos para melhorar o entendimento sobre cintas têxteis;
• Manter, em arquivo próprio, o registro de inspeção das cintas em uso (conforme
previsto na legislação do SESMT);
• Consultar a empresa fabricante para esclarecimentos adicionais, quando houver
dúvida no procedimento a ser realizado.
Em caso específico de elevação de cargas, acrescentar os seguintes cuidados:

• Conferir se a carga está livre para a movimentação;


• Conhecer (sempre) o ponto de equilíbrio (centro de gravidade) da carga;
• Colocar o gancho de elevação perpendicularmente sobre o centro de
gravidade da carga;
• Se a carga pender, arriar imediatamente;
• Jamais sobrecarregar o sistema ou equipamento de elevação.
• Posicionar corretamente a cinta têxtil na carga a ser movimentada.
• Usar ganchos com raio de apoio nunca inferior ao diâmetro de 1 (uma)
polegada de seção lisa e redonda;
• Não colocar mais de um par de cintas no mesmo gancho;
• Operar a movimentação com suavidade (evitar movimentos bruscos);
• Não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e
ponte rolante, ou de outro tipo de equipamento de içar, atendendo às
especificações técnicas e recomendações do fabricante.
Inspeção de Cintas Têxteis “Em Serviço”

• Durante o uso, diversas inspeções rápidas deverão ser feitas, no sentido de


identificar danos “ocultos por excesso de sujeira”, que podem afetar o uso seguro e
continuado da cinta têxtil.

• Essas verificações deverão se estender a todos os encaixes e acessórios de


suspensão, usados em conjunto com a cinta.

• Se houver dúvida quanto à adequação para uso ou, se a etiqueta de identificação


for perdida ou se tornar ilegível, a cinta deverá ser retirada de serviço e
encaminhada para inspeção do Responsável Qualificado.

•ATENÇÃO: É proibido o uso da cinta sem a etiqueta de identificação azul (que


garante a rastreabilidade estabelecida na norma NBR-15637).
FREQUENCIA DE INSPEÇÕES
• Os períodos de exame e inspeção deverão ser determinados pelo Responsável
Qualificado, considerando-se as aplicações, ambiente e freqüência de uso, normas
internas da empresa e legislação do SESMT.

• As cintas que não forem utilizadas deverão ser examinadas ao menos uma vez por
ano, pelo Responsável Qualificado, objetivando atestar a continuidade de
adequação ao uso. O registro dessas inspeções deve ser mantido.

• As cintas danificadas deverão ser recolhidas do serviço e, deverá ser providenciado


o seu descarte adequado e imediato, cortando o produto em várias partes menores
para garantir que não será reutilizada.

• É proibido pela legislação que um usuário faça reparo em cintas. Apenas o


fabricante tem essa autorização.
LIMPEZA
As cintas podem ser lavadas com água fria e detergente neutro, que se enquadre no
quadro de resistência das características gerais do poliéster, de forma a retirar óleos e
graxas oriundos da utilização.

FORMA DE LAVAR:
Diluir o detergente na proporção de 10:1 e deixar
de molho até observar o desprendimento de
manchas e sujeira em geral. Aplicar jato de água
fria até que toda solução de limpeza seja retirada
da cinta. A secagem deverá ser à sombra, sem
exposição direta ao tempo e em temperatura
ambiente.
ARMAZENAMENTO:

• Deve ser em local livre de sujeira e calor excessivo.

• As fibras em poliéster usadas na fabricação das cintas, são suscetíveis a pequena


degradação visual quando expostas à radiação ultravioleta.

• Antes de serem armazenadas, as cintas deverão ser inspecionadas quanto a


danos que podem ter ocorrido durante o uso.

• As cintas nunca devem ser armazenadas danificadas.

• As cintas que tenham ficado molhadas pelo uso, ou como resultado de limpeza,
deverão ser penduradas para a secagem natural.

• Cuide das cintas e aumente sua durabilidade. Assim você sempre estará
trabalhando com um produto de segurança reconhecida.
CURSO DE MOVIMENTAÇÃO
Equipamentos Auxiliares
de
Movimentação

ACESSÓRIOS DA
MOVIMENTAÇÃO 2.3
GANCHOS

Os ganchos estão sobre o


mesmo critério de
inspeção e práticas
seguras da eslinga.
Assegurar-se sempre que
não estejam danificados,
que tenham as serras de
segurança apropriadas e
que sejam o SWL correto.
MANILHA DE CARGA: São componentes auxiliares de fixação de cargas para
levantamento e movimentação de cargas. 

AO UTILIZAR SIGA AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

• O usuário deve manter o Certificado do Fabricante válido para qualquer manilha


que for usada em operação de elevação.

• Antes de ser utilizada, cada manilha deve ser inspecionada para garantir que
todas as marcações no corpo da manilha e no pino estejam legíveis e em
conformidade com o respectivo Certificado de Teste do Fabricante. O pino da
manilha seja do tipo correto. O corpo da manilha e o pino não estejam
deformados ou excessivamente gastos. O corpo da manilha e o pino não possuam
cortes, rachaduras, entalhes e corrosão. Se houver qualquer dúvida com relação
aos critérios descritos acima, a manilha não deve ser usada para uma operação de
elevação.
•É importante certificar-se que o pino está travado de maneira segura após a
montagem. Para operações de elevação repetitivas, recomenda-se usar
uma manilha tipo pino de segurança com porca e contra-pino – o usuário deve
então certificar-se de que o contra-pino traga a segurança adequada para que a
porca não seja desparafusada.

•Caso o assentamento do pino esteja incorreto, verificar se a mesmo esta


deformado, ou com a rosca danificada ou haja desalinhamento dos furos. Nunca
use a manilha nestas circunstâncias.
•As manilhas devem ser montadas de modo que permita que seu corpo tome a
carga em sua linha de centro para evitar tensões de curvatura indevidas que irão
reduzir a capacidade de carga da manilha. Ao usar manilhas em conjunto com
lingas multi-pernas, leve em consideração o efeito do ângulo entre as pernas da
linga.

•Para evitar o carregamento excessivo da manilha, recomenda-se distribuir a carga


o máximo possível sobre o comprimento total do pino ou usar espaçadores.

•Nunca modifique, repare ou remodele uma manilha através de soldagem,


aquecimento ou curvatura, pois isso afetará a CMT nominal.

•Nunca realize um tratamento térmico em uma manilha, pois isso afetará a CMT.
MANILHAS
Manilhas são elos de
conexão entre as eslingas
e as cargas. As manilhas
mais comumente usadas
são as de Pinos de
Parafuso e Cavilha,
Porca, e Pino. O Pino de
Parafuso é simplesmente
rosqueado diretamente
dentro da manilha.
MANILHAS
Manilhas
OLHAIS
Acessório de interligação
da eslinga com a carga.
Sua capacidade de carga
varia com seu
dimensionamento,
material e rosca. Em sua
inspeção devemos
verificar trincas,
deformações e desgastes
acima de 10% de seu dia
original.
OUTROS ACESSÓRIOS:

ANEL DE CARGA/
GANCHO COM TRAVA
MASTER LINK

ELO DE LIGAÇÃO CLIPS OU GRAMPOS

PARAFUSO OLHAL SAPATILHO


ANEL PÊRA

Acessório de interligação da eslinga


com o gancho. Sua capacidade de
carga varia com seu
dimensionamento e material. Em sua
inspeção devemos verificar trincas,
deformações e desgastes acima de
10% de seu diâmetro original.
ACESSÓRIOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
ANELÃO

Acessório de interligação da
eslinga com o gancho. Sua
capacidade de carga varia com seu
dimensionamento e material. Em
sua inspeção devemos verificar
trincas, deformações e desgastes
acima de 10% de seu diâmetro
original.
SAPATILHA

Acessório utilizado para proteger e dar rigidez ao laço do cabo de aço.


TERMINAIS

Soquete soldado

Eficiência da mão com soquete: 100%


ESTICADORES

Mandíbulas e
Olho e Olho Gancho e Gancho Mandíbulas
ESLINGA CINTAS SINTETICAS

ESLINGA CORRENTE
BALANCINS
GUINCHOS MANUAIS/ TALHAS
• Existem dois tipos básicos de guinchos nas plataformas. Uma é
de CORRENTE (talha). E outro do tipo ALAVANCA.

• O de corrente é mais comumente chamado de talha. É


simplesmente um sistema de engrenagens redutoras conectadas a
uma engrenagem mestre por uma corrente. Para içar um peso
puxa-se do lado mais comprido da corrente, para baixar puxa-se
do outro lado.

• Existem limites de carga para este dispositivo. Não exceda estes


limites, as correntes podem não suportar o excesso.
Existem dois tipos deslizantes; o de correntes e o de cabo de
aço.
• Os de corrente são simplesmente correntes compactadas
com uma barra de direção de catraca. Colocando a catraca na
posição neutra e soltando o freio, a corrente se moverá
livremente para cima e para baixo.

• O do tipo deslizante com cabo de aço também é uma


ferramenta para serviços leves, da mesma forma que o do tipo
de corrente. Em ambos os tipos não exceda os limites de
carga previstos.
TALHAS MOTORIZADAS PODEM SER:

Pneumáticas Elétricas

Atenção: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos pré-estabelecidos, testados e


certificados tais como: Olhais e monovias. Outros pontos, devem ser criteriosamente
estudados e liberados, por profissional habilitado.
3
PLANEJAMENTO DE
MOVIMENTAÇÃO

contentores
DEFINIÇÃO
Todo e qualquer corpo
que exerça força sobre
o equipamento de
guindar (ponte
Rolante), ou seja
objeto que será
movimentado e/ou
içado assim como todo
os acessórios utilizados
para amarração
CONTENTORES
BOMBONAS E TAMBORES:
Necessita de cuidados especiais, tais como:
Geralmente transportam Produtos Químicos;
Não devemos rolar os tambores;
No armazenamento, cuidado com as mãos e dedos;
Existem dispositivos próprios para içar; e
É proibido montar as lingadas nas alças plásticas.
Carga bruta: a
carga pode ser
definida como a
somatória de
carga líquida e
a amarração.
Cargas podem ser:
LIQUIDA: A carga
liquida e a peça ou
tubo ou
equipamento que
esta sendo
movimentada, a
obtenção do valor
liquido e a primeira
e mais importante
etapa em qualquer
processo de
preparação. é
determinar o peso
da carga a ser
içada
TIPOS DE CARGAS ONSHORE E OFFSHORE
A uma variedade enorme de tipos de materiais embarcando, desembarcando ou
transbordando continuamente. Portanto é preciso termos cuidado na hora da
movimentação, para que os materiais não sejam danificados. Carga geral:

1. Frágil;
2. Pessoas;
3. Explosiva;
4. Gás inflamável (cilindros de GLP.);
5. Líquido inflamável;
6. Substância tóxica, radioativa;
7. Malote;
8. Sucata / Sucata metálica;
9. Peças;
10. Máquinas.
EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
CAIXA METÁLICA
Para movimentar caixas
metálicas, usar eslingas com
capacidade adequada com
PERNAS DE
COMPRIMENTO, NO
MÍNIMO, IGUAL À MAIOR
DIMENSÃO DA CAIXA.
Deverá ser usado guindaste,
ponte rolante ou talha.
EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
CONTÊINERES

Para movimentação do contêiner,


USAR ESLINGAS COM
CAPACIDADE ADEQUADA COM
PERNAS DE COMPRIMENTO, NO
MÍNIMO, IGUAL Á MAIOR
DIMENSÃO DO CONTÊINER,
deverá ser usado guindaste ou
empilhadeira. As cargas
acondicionadas em contêineres
devem ser fixadas de modo a evitar
desmoronamentos ou
deslocamentos.
EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
SKIDS

Os olhais dos skids devem ser


inspecionados quanto a corrosão,
amassamento ou danos, antes de
qualquer movimentação. Os
equipamentos e materiais
transportados em skids devem ser
firmemente fixados ao skids com
cintas, parafusos e porcas,
conforme o caso. Estes acessórios
de fixação devem ser
inspecionados antes de qualquer
movimentação.
EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
BAG
•S Observar a capacidade do Bag antes de usá-lo para
transportar qualquer material.
• Inspecionar alças, costuras e o corpo do Bag antes
de usá-lo para movimentação de materiais.
• Não colocar em Bags materiais pontiagudos, que
possam romper seu tecido ou lona.
• Não esbarrar o Bag em nenhum outro material
estrutura ou equipamento, durante sua
movimentação com ou sem carga, pois há risco de
rompimento do mesmo.
• É proibido usar Bags para transporte de qualquer
tipo de líquidos, inclusive inflamáveis e corrosivos.
EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
BAGS
EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
BAGS

Não esbarrar o Bag em


nenhum outro material
estrutura ou equipamento,
durante sua movimentação
com ou sem carga, pois há
risco de rompimento do
mesmo.
BIG BAG OU BAG:
Inspecionar as alças, costuras e o corpo do bag, antes de
usá-lo.

Não transportar materiais pontiagudos que possam


perfurar ou romper seu tecido.

Durante a movimentação, não roçar em estruturas ou


equipamentos, pois há risco de rompimento.

Não arrastar no piso, mesmo que vazio.

Não usar para transporte de materiais com


temperatura acima de 60º C

Não usar para transporte de pessoas.

Observar cargas como areia molhada que será


muito mais pesada (2.5 vezes mais que o material
seco).
Operações

• Todas as operações de transferência de pessoal offshore por cesta devem ser


aprovadas pelo capitão da embarcação.

• A cesta deve permanecer em completa visibilidade do operador de guindaste ou do


sinaleiro o tempo todo.

• O pessoal deve usar o correto equipamento de segurança individual.

• O pessoal sendo transferido por cesta deve ter aceitado que eles estão dispostos a ser
transferidos por este método.

• Quando possível usar cestas de transferência de pessoal, qualquer bagagem


deve ser transferida primeiramente pois isto dá ao operador do guindaste e ao
sinaleiro um teste antes de içar as pessoas.

• O guindaste deve ser classificado e certificado para aplicações de “man-


riding” tendo arriamento mecânico, um freio automático que engaja quando o
guincho volta ao neutro e um sistema que impede a debreagem e queda livre.
CESTA DE TRANBORDO
PESSOAS
A preservação da saúde do trabalhador é o objetivo maior do nosso trabalho.
Operações

CESTA DE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAL – NORMAM 5 (DPC)



 É um dispositivo movido por guindaste,
capaz de transferir pessoas, com
segurança, em transbordo marítimo entre
unidade marítima e uma embarcação e
vice-versa.
CESTA DE TRANBORDO
Equipamento para transferência
de pessoal de 04 ou 08 lugares,
para transbordo de passageiros
da embarcação para a plataforma
e vice-versa, similar a uma tenda
de rede, suspensa pelo guindaste
da unidade através do cabo de
sustentação central com
amortecedor. Sua base tem
flutuabilidade suficiente para
atender a uma eventual
emergência em caso de arriar até
ao mar.
CESTA DE TRANBORDO

Devido a sua condição de


risco, tanto o passageiro
quanto o operador do
guindaste e auxiliares de
movimentação de carga,
necessitam de
treinamentos e
procedimentos para
fazerem uso desse
equipamento de forma
segura e responsável.
4 Pessoas 8 Pessoas
Operações

• A operação mais importante de todas, é aquela que envolve pessoas. Para


transporte via marítima, o treinamento é obrigatório, independente do tipo
de embarcação e da capacidade da cesta de transferência que poderá ser
para quatro ou oito passageiros.

• A transferência de pessoas será feita, em condições normais, somente


durante o dia e com as seguintes condições ambientais:

a) visibilidade mínima de 3 km ou 1,6 milhas náuticas


b) vento com intensidade máxima de 30 nós ou 55 km/h
c) altura máxima da onda 3m
CESTA DE TRANBORDO
Condições Ambientais:
As operações de transferência somente deverão ser realizadas
nas seguintes condições ambientais mínimas de segurança.

Visibilidade: Mínima de 03 km ou 1,6 milhas náuticas.

Vento: Com intensidade máxima de 2


0 nós ou 55 km/h.

Altura: Máxima de onda 03 m.


EMPREGADOS COM NÁUSEAS OU
DOENTE
CESTA DE TRANBORDO
O empregado deverá ser
transferido sentado no interior
da rede cônica, usando um
cinto de segurança do tipo
cinturão, com travessão,
estando este passado entre os
cabos que compõe a rede
cônica; Dois empregados
acompanharão o funcionário
mareado ou doente, para
assisti-lo durante a
transferência.
MANUSEIO DE TUBULARES

A movimentação de materiais
tubulares com uso de eslingas,
seja por unidade ou em
amarrados, deve ser feita com
cuidados adicionais para evitar
escorregamento. Em toda
movimentação de tubos, devem
ser dadas pelo menos duas voltas
em cintas ou eslingas nas
extremidades dos tubos, fixar com
clips para que haja enforcamento
dos mesmos, evitando seu
escorregamento.
MANUSEIO DE TUBULARES
Operações

IÇAMENTO DE TUBOS DE AÇO:


São transportadas em “feixes” e
necessitam de cuidados adicionais.
• O ideal é ser acondicionadas em cestos.
• Cuidado para não haver “rolamento” dos
tubos e esmagar seus mãos e pés.
• Ao instalar as “lingadas”, cuidado para
que fiquem bem ajustadas.
• Instalar cabos guia.
Operações
IÇAMENTO DE TUBOS DE AÇO: São transportadas em “feixes” e necessitam de
cuidados adicionais.
• O ideal é ser acondicionadas em cestos.
• Cuidado para não haver “rolamento” dos tubos e esmagar seus mãos e pés.
• Ao instalar as “lingadas”, cuidado para que fiquem bem ajustadas.
• Instalar cabos guia.
Operações

IÇAMENTO DE CHAPAS DE AÇO:


• Movimente chapas de aço na posição vertical usando equipamento de
suspensão especial para chapas. Observe as condições de vento e balanço da
embarcação.

• Nunca ponha a mão ou os pés entre chapas.

• Cuidados adicionais ao movimentar chapas finas, pois são extremamente


cortantes nas bordas.

• Cuidado ao liberar a chapa no chão, não ponha a mão sob ela.


Operações

IÇAMENTO DE CILINDROS DE GÁS:


• Cilindros de gás pressurizados devem ser
movimentados com extrema cautela.

• Não movimentar, transportar ou içar cilindros sem


uso do capacete de proteção das válvulas.

• Não lubrificar com óleo ou graxa as eslingas, cabos e


acessórios usados em movimentação de cilindros com
oxigênio.

• Somente é permitida pequena movimentação manual


do cilindro para retirada dos skids e posicionamento no
carrinho. Fique atento ao equilíbrio para não exceder a
posição de estabilidade do centro de gravidade.
Operações

IÇAMENTO DE BOBINAS E CARRETÉIS:


• Devem ser içados com bastante cautela.

• É preciso muito cuidado, pois com o balanço da embarcação, podem esmagar os pés.
• O ideal é ser transportado dentro de caixas metálicas.
MANUSEIO DE TUBULARES
CORDA GUIA
Cordas guia são nada mais
do que uma corda amarrada
ou conectada a um elevado
para prover ao operador ou
homem de área controle da
carga a uma distância segura.
A corda guia irá prover ao
operador uma forma de
controlar e guia a carga sem
entrar debaixo dela.
REGRAS PARA TRABALHO COM CONTENTORES METÁLICOS:

• VERIFICAR O ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO;


• DEVE ESTAR CERTIFICADO E CONTER IDENTIFICAÇÃO;
• OBSERVAR O LOCAL ONDE SERÁ COLOCADO, PARA FICAR
FIRMEMENTE APOIADO NO PISO;
• CUIDADO AO ABRIR PORTAS E TAMPAS, POIS HÁ RISCO DE
FERIMENTOS NAS MÃOS E DEDOS;
• SEMPRE TRAVAR AS PORTAS E TAMPAS; E
• COMUNICAR QUALQUER IRREGULARIDADE.
CAIXAS DE MADEIRA:
• Certifique-se da não existência de materiais soltos que possam provocar desequilíbrio
da caixa quando movimentada.

• Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e outros que
possam causar lesões nas mãos.

• No armazenamento em prateleiras, cuide para que as caixas de maior volume e peso


fiquem nas prateleiras inferiores e as mais leves e menores nas prateleiras superiores;

•Ao movimentar caixas de madeira, certifique-se quanto a:


• Peso e dimensões do volume a ser movimentado.

• Posição correta de manuseio (“ESTE LADO PARA CIMA”)

• Conteúdo da caixa.
CAIXAS DE MADEIRA:
• Evitar transportar peças metálicas, pois há risco de “ceder”.

• Sempre que possível, transportar a caixa de Madeira com um dispositivo


adequado. Exemplo: Empilhadeira.
PLANEJAMENTO DE
MOVIMENTAÇÃO

Simbologia
Contentores
A simbologia ajuda a orientar quanto ao
tipo de produto, a sua resistência, o seu
estado físico, as condições de
armazenagem e até a condição de pegar
da embalagem.
SINALIZAÇÃO
ROTULAGEM E
MARCAÇÃO DE VOLUMES

A colocação de rótulos
identifica o produto, os
cuidados com transporte, a
forma de armazenamentos, os
seus riscos e as medidas de
emergência a serem adotadas .
Os símbolos têm abrangência
internacional e servem para
identificar produtos com
características especiais.
SINALIZAÇÃO PAINEL DE RISCO
PLANEJAMENTO DE
MOVIMENTAÇÃO

OPERAÇÕES
4
-Tabela de Conversão -
RAIO DE AÇÃO DO GUINDASTE - DISTANCIA ENTRE O CENTRO DE
GIRO DO GUINDASTE E O CENTRO DE GRAVIDADE DA PEÇA).

Algumas tabelas vem com o raio de ação do guindaste em


“pés”(ft.). Você sabe transformar esta unidade de medida para
metros?
Veja o exemplo:
Comprimento do Raio = 50 pés(ft.)
MÉTODO PRÁTICO Para converter pés(ft.) para metros , multiplique
o valor em pés(ft.) por 3,0, divida por 10 e você obterá o resultado
em metros .
Comprimento do Raio = 50 pés(ft.) X 3,0 = 15,00 metros
10

Explicação - Se um “pé”(ft), unidade de medida inglesa, equivale a 12


polegadas(in), e cada polegada equivale a 2,54 cm(0,0254 m), logo 1 ft
equivale a 0,3048 metros .
1 ft = 12 in = 12 x 2,54 cm = 30,48 cm = 0,3048m ou , arredondando,
0,30 metros.
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS
DETERMINE O PESO DA CARGA

Basicamente os tubos, cantoneiras e vigas são fabricadas de aço ou ferro, portanto


poderemos considerar que o peso total desta carga será o seu volume vezes o seu peso
específico

c
p= 3,141592654
Peso específico do a
D1 D2 aço = 7850 kg/m3

l
b

Calculo do peso de um tubo


Calculo do peso de uma barra
Peso da barra = a x b x c x 7850
Peso do Tubo = P(D1 – D2)2 x l x 7850
4
DIMENSIONAMENTO DAS ESLINGAS E ACESSÓRIOS

O dimensionamento de eslinga ou acessórios significa se


vamos utilizar laços de cabo ou manilha de Ø ½ Ø 1,
ou Ø2, para este dimensionamento preciso saber qual
a força ou tensão que esta atuando nas eslingas ou
acessórios, para isto inicialmente precisamos saber a
carga atuante nos pontos de içamento de carga.

Calculo de carga atuante nos olhais da carga A


Carga atuante depende da relação distância do
ponto de pega em relação ao C.G da carga
TECNICAS DE CUBAGEM

PIRÂMIDE CUBO:
Volume LxCx H LxLxL
3
CILINDRO
AREA=dxdx 0,7854
VOLUME: ÁREA X H

VOLUME = Lx C x H
PARALELEPÍPEDO CUNHA 3
VOLUME = LxCx H
CONSDERANDO O MATERIAL ALUMINÍO

0.5
H

1,0 2,0
L C
Volume: 1,0 x 2,0 x 0.5
Volume: L x C x H
Calcule volume considerar como alumínio – peso do alumínio 2800,0 kgf/m²

AREA: 1,0 x 2,0 = 2,0M² - AREA = Largura x


cumprimento
VOLUME: 2,0 x 0,5 = 1,0 m³ - VOLUME= Área x Altura
PESO: 1,0 x 2800,0 = 2800,0 kgf/m³ PESO = volume x Peso
material
CONSDERANDO O MATERIAL ALUMINÍO

0.5
H

1,0 2,0
L C
Volume: 1,0 x 2,0 x 0.5
Volume: L x C x H
Calcule volume considerar como alumínio – peso do alumínio 2800,0 kgf/m²

AREA: 1,0 x 2,0 = 2,0M² - AREA = Largura x


cumprimento
VOLUME: 2,0 x 0,5 = 1,0 m³ - VOLUME= Área x Altura
PESO: 1,0 x 2800,0 = 2800,0 kgf/m³ PESO = volume x Peso
material
Operações

PLANEJAMENTO DO TRABALHO:

• No início de cada jornada, deverá ser realizada uma reunião de
segurança com enfoque nas operações programadas, incentivando a
participação de toda a equipe.

• Poderão ser apresentados casos de acidentes ocorridos,


principalmente, na movimentação de cargas.

• Em toda movimentação de cargas a ser realizada, é preciso conhecer três itens


fundamentais.

ORIGEM
PERCURSO
DESTINO DA CARGA
PLANEJAMENTO DE
MOVIMENTAÇÃO

CALCULO DE CENTRO
GRAVIDADE – C.G
4.1
Regras básicas para movimentação de cargas
Centro de Gravidade
O CENTRO DE GRAVIDADE OU BARICENTRO de um corpo é o ponto onde
pode ser considerada a aplicação da força de gravidade de todo o corpo.
No caso da força de gravidade resultar de um campo gravítico uniforme, o
centro de gravidade é coincidente com o centro de massa.
De uma forma geral, quando não é possível a aproximação a campos
gravíticos uniformes, a determinação da força de gravidade total e do seu
ponto de aplicação ficam dependentes da posição e orientação do corpo. É
portanto incorreto considerar o centro de gravidade como uma característica
específica de um corpo rígido(duro).
No corpo humano, é impossível encontrar exatamente onde se localiza o
centro de gravidade, porque muda de posição, conforme nós nos
movimentamos e de acordo com o tipo físico de cada um. Porém, temos uma
noção básica de onde se encontra.
Centro de gravidade

A carga deve ser presa pelo


laço de tal maneira que não
tombe ou caia durante o
levantamento. O ponto de
fixação deve ficar
diretamente acima do
centro de gravidade de tal
forma que a carga seja
levantada ou abaixada
uniformemente.
Centro de Gravidade
Centro de Gravidade
Simbologia
Centro de Gravidade Alinhamento do Centro
de Gravidade
CENTRO DE GRAVIDADE REAÇÕES DO
CENTRO DE GRAVIDADE
Regras básicas
Centro de Gravidade
Centro de Gravidade
Locação do centro de gravidade

Dt
CARGA SIMETRÍC A
Centro de Gravidade
Locação do centro de gravidade
Onde:
Pt = p1 + p2
d1 = Distancia horizontal entre p 1 e o C.G.
d2 = Distancia horizontal entre p2 e o C.G.
d1 = (p2+pt)x Dt
P1 = Peso carga/ Carga no ponto 1
pt = Peso/ carga Total
d2 = Dt – d1
Dt = Distância entre p1 e p2
Dt = p1 + p2

Dt
Carga assimétrica
PLANEJAMENTO DE
MOVIMENTAÇÃO

DECOMPOSIÇÃO
E CALCULO DE CARGA
4.2
DECOMPOSIÇÃO DE FORÇA
ESLINGA NA VERTICAL
TENSÃO MAIOR
DECOMPOSIÇÃO DE CARGAS:
Elevação vertical: O Acessório vai ter capacidade igual ao
descrito na sua etiqueta de identificação (Carga de Trabalho)

Acessório para 1000 kg

Carga pesando 1000


Kg.
ANGULAÇÃO:
Elevação com Ângulos em 45º e 60º: O Acessório vai ter capacidade reduzida para elevar
a carga.

Para trabalhar com ângulo em


Para trabalhar com ângulo em 60º
45º a redução é de 30%
a redução é de 50%.
ANGULAÇÃO:

Elevação com dobra: O Acessório vai ter capacidade aumentada para elevar a carga.

Neste caso o acessório passa a ter a


capacidade duplicada
ANGULAÇÃO:

Elevação com dobra e ângulo em 45º: O Acessório vai sofrer alterações na capacidade
para elevar a carga.

O acessório vai dobrar a capacidade por


estar dobrado, e perder pelo fato de estar
em ângulo de 45º
ANGULAÇÃO:

Elevação com forca: O Acessório vai sofrer alterações na capacidade para elevar a carga.

Importante: Para cabo de aço a perda é


de 30% e para Cintas Sintéticas a perda é
de 20%.

QUEM RESPONDER O PORQUE DA


AFIRMAÇÃO ACIMA GANHA 1 PONTO NA
PROVA
ANGULAÇÃO:

Elevação com forca e ângulo em 45º: O Acessório vai sofrer alterações na capacidade
para elevar a carga.

O que acontece neste caso?


Ce = Comprimento de eslinga
He = Altura da eslinga/lingada
Te = Tensão ou força na eslinga
Cb = Carga Bruta (carga líquida + lingada
Cb

Ce = D² - H²
Ce2
Ce1 He = Ce² - d²
He Te2
Te1 Te = (Ce He) x p

p1 p2

d1 d2

Dt
Ce = Comprimento de eslinga
He = Altura da eslinga/lingada
Te = Tensão ou força na
eslinga
Cb = Carga Bruta (carga
líquida + lingada)

Dt
Cb
Ce = Comprimento de eslinga
He = Altura da eslinga/lingada
Te = Tensão ou força na eslinga
Cb = Carga Bruta (carga líquida
+ lingada
Ce = Comprimento de eslinga
He = Altura da eslinga/lingada
Te = Tensão ou força na eslinga
Cb = Carga Bruta (carga líquida + lingada
Cb

d1 x d1 + He x He
Ce1 =
D1 /Cosseno Ang
Ce2 Ce1 =
Ce1
Te2
He = Ce1 x Ce1 – d1 x d1
Te1
Te = (Ce1 / He) x p
An
p1 p2
g
d2 x d2 + He x He
Ce2 =
D2 /Cosseno Ang
Ce2 =
d1 d2
He = Ce2 x Ce2 – d2 x d2
Te = (Ce2 / He) x p2
Dt
Peso W x Comprimento L
2 x altura ate o gancho H

Cada perna da eslinga tem 6.250 kgf – Logo


a eslinga tem de capacidade swl – 12.500
Para calcular a carga na
eslinga, usa-se a relação entre
peso. Comprimento e altura
desse acessório.

Peso W x Comprimento L
2 x altura H

Peso W x Comprimento (L)


2 x altura até o gancho (H)
Para calcular a carga na eslinga, usa-se a relação
entre peso. Comprimento e altura desse acessório.

Peso W x Comprimento L
2 x altura H

Peso W x Comprimento (L)


2 x altura até o gancho (H)
CALCULO DE ESLINGA
1 – identificar a maior dimensão de lados
2 – aplicar o teorema de Pitágoras no triangulo retângulo
TABELA DE MULTIPLICADORES DE ÂNGULOS
VERIFICAÇÃO PERNAS EM ANGULOS
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS
CAPACIDADE DA PONTE E O PESO DA CARGA

Algumas tabelas vem com a capacidade de carga


do guindaste em Libras. Você sabe converter libras
para quilogramas ou toneladas?

Veja o exemplo:
Peso da carga = 1800 libras.
Para converter Libras para Quilogramas, multiplique
o valor em libras por 0,45 e você obterá o resultado
em quilogramas.
Peso da carga = 1800 lb. X 0,45 = 810 Kg.= 0,81t.
Para calcular a carga na
eslinga, usa-se a relação entre
peso. Comprimento e altura
desse acessório.

Peso W x Comprimento L
2 x altura H

Peso W x Comprimento (L)


2 x altura até o gancho (H)
Relações Trigonométricas

CATETO OPOSTO
US
A Z C
OT
EN a
b
HI P

Y B A
CATETO ADJACENTE c
A + B + C = 180°

a2 = b² + c²
a . cos B = c
a . sen B = b
a . cos C = b

tg B = b = Cateto oposto
c Cateto adjacente
Carga dinâmica

a= V-V0 F= m x a
t

V = 80 m/min = 1,33 m/s


T=4s
M = 10 000 kg F= 10.000 x 0,33 = 3.300 kg

a= 0-1,33 = 0,33 m/s² Total = 13.300 kg


4
RISCOS INERENTES À OPERAÇÃO:

1. Balanço
O constante movimento das embarcações torna difícil assegurar que o guindaste esteja
centralizado em relação à carga. Essa diferença gera um movimento de pêndulo que pode
causar violentas colisões. O risco é ainda maior quando é feito o transporte de pessoas.

2. Rompimento do cabo de aço


É ocasionado por cisalhamento decorrente de esforços axiais combinadas com uma
compressão perpendicular do cabo. É função da expiração da vida útil e também da má
operação do guindaste. Por se tratar de um acidente bastante grave, depois de ocorrido não
há muito o que fazer – considerado uma situação de emergência.

3. Condições climáticas
Aqui há fatores como a direção dos ventos, ondas, correntes marítimas e a redução da
visibilidade do operador causada pela oposição da luz do sol. Esses fatores somam-se ao já
mencionado offset da carga em relação ao guindaste e aumentam os efeitos de balanço.
Operações

4. Reposição do quadro técnico


Seja a curto, médio ou longo prazo, a reposição do quadro necessita de um planejamento
prévio. Como a função exige diversos requisitos técnicos, a admissão de um profissional não
ocorre de maneira simples. E é nesse momento surge outro problema: como treinar o
futuro profissional em condições admissíveis?

5. Carregamento dinâmico
A diferença entre a velocidade relativa do gancho do sistema de elevação e a carga situada
no convés pode causar um tensionamento repentina no cabo, que remete a um esforço
muito maior e um acréscimo no momento resultante da lança (e consequentemente na
base giratória). Para contornar esse problema, os guindastes possuem reforços nos cabos e
na base
Operações
CÉLULA DE CARGA:
Monitora carga içada, comprimento de lança, ângulo e raio de giro, possui alarme
sonoro e visual das grandezas predeterminadas, excelente auxiliar nas operações onde a
segurança na movimentação de carga é fundamental.

As Células de carga utilizadas são digitais, seladas e certificadas em laboratórios


pertencentes a RBC (Rede Brasileira de Calibração).
Operações
Inspeção, Manutenção e Certificação de Equipamentos:

O operador deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de


trabalho uma lista de verificação operacional (check-list) -NR 34.10.4. Os
itens verificados são:

•Freios.
• Embreagens.
• Controles.
• Mecanismo da lança.
• Anemômetro.
• Mecanismo de deslocamento.
• Dispositivos de segurança de peso e curso.
• Níveis de lubrificantes, combustíveis e fluido de freio.
• Instrumentos de controle no painel.
• Cabos de alimentação dos equipamentos.
• Sinal sonoro e luminoso.
• Eletroíma.
Operações

A certificação dos equipamentos de cargas e seus assessórios deve obedecer


aos seguintes critérios:

• ser realizada por profissional legalmente habilitado, com registro no


Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA).

• ser registrada em Relatório de Inspeção.

• atender à periodicidade específica pelo órgão certificador e/ou fabricante


( NR- 34.10.6).
Operações
Relatório de Inspeção deve conter:

• Itens inspecionados e as não conformidades encontradas descrevendo as


impeditivas e as não impeditivas à operação do equipamento de guindar.

• Medidas corretivas para as não conformidades impeditivas.

• Cronograma de correção para as irregularidades não impeditivas, que não


representem perigo à segurança e à saúde, isoladamente ou em conjunto
(NR- 34-10.6.1).
Operações
É uma tabela contendo a capacidade (altura, peso, raio de operação) de cada
guindaste. Para uma operação segura deve-se respeitar os limites de altura e
capacidade de carga de cada equipamento. O raio de operação também é levado
em conta neste cálculo.

NOTA: A tabela de carga máxima


em todas as condições de uso,
escrito em língua portuguesa,
deve estar afixada no interior da
cabine e de fácil visualização
pelo operador. ( NR-34-10.13- d )
Operações

Raio de Operação: É a distância horizontal do centro de giro do guindaste


até o centro de gravidade da carga com a carga levantada.
Operações

CENTRO DE GRAVIDADE: É o ponto relativo ao corpo sobre o qual seu peso é


distribuído igualmente.

O Centro de Gravidade não muda, mesmo que a posição da carga seja alterada.
SINALEIRO:
• O sinaleiro deve estar sempre no raio de visão do operador.(NR-34.10.18)
• Na impossibilidade da visualização deste, empregar comunicação via rádio e/ou
sinaleiro intermediário.(NR34.10.18.1)
• O sinaleiro deve usar uma identificação de fácil visualização, diurna/noturna, que o
diferencie dos demais trabalhadores da área de operação.( NR-34.10.19)
• O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo sinaleiro, exceto,
quando for constatado risco de acidente.(NR-34.10.20)
• O sinaleiro deve inspecionar e registrar no inicio de cada jornada de trabalho uma lista
de verificação (check-list) nos acessórios de movimentação de cargas. (NR 34.10.5)
• O sinaleiro deve estar dedicado exclusivamente a observar todos os aspectos do
içamento fornecendo as instruções ao operador do guindaste pela duração do
içamento.
• O sinaleiro não deve desempenhar outras funções durante o içamento de cargas.
• O operador do guindaste deve permanecer em continua comunicação com a pessoa no
controle da operação de içamento.
• Os sinais devem estar conforme a norma NBR -11436 - Sinalização Manual para
Movimentação de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação
• Os envolvidos na operação devem conhecer os sinais.

• Ao Utilizar rádio devemos:


a) Confirmar se todos os envolvidos na operação estão na mesma frequência (UHF ou
VHF);
b) Evitar brincadeiras durante as operações;
c) Passar as informações em frases curtas e objetivas;
d) Sempre que receber uma ordem, confirme-a repetindo a mensagem recebida;
e) Evite estar posicionado contra o vento, pois isso dificulta o entendimento; e
f) Cuidado com “fonia cruzada” com outras operações.
SINAIS CONVENCIONAIS

A American National Standards Institute (Instituto Nacional Americano de Padronização),


também conhecido por sua sigla ANSI, é uma organização particular, sem fins lucrativos,
sediada nos EUA, que tem por padronizar os trabalhos de seus membros, visando melhorar a
qualidade de vida e dos negócios. Por ser uma entidade padrão de uma economia forte,
outras entidades semelhantes no mundo seguem alguns do padrões preconizados pela ANSI.
SINAIS CONVENCIONAIS
SINAIS CONVENCIONAIS
SINAIS CONVENCIONAIS
SINAIS CONVENCIONAIS
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS

Sinalização manual para orientar o operador do guindaste


SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS

Içar com o antebraço na


vertical, dedo indicador
apontado para
cima,movimente a mão
em pequenos circulos
horizontais.

Movimento Lento.
- Use uma das mãos para indicar sinal
de movimento e coloque a outra
parada na frente.

Ex- içar lento


SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS

DESCER CARGA
- Com o antebraço estendido para baixo,indicador
apontando a mão em pequenos circulos horizontais.

Suspender lança
indicando a direção da
movimentação da lança.
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS

Subir lança. Abrir


Lança.

Descer Lança. Fechar


Lança.

Bem
devagar,
lentamente,
para baixo
Subir lança e Descer ou para
cima.
carga
Parada
total.

parar.
SEGURANÇA NO IÇAMENTO DE CARGAS
VOLTA DO FIEL

LAIS DE GUIA

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