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13/09/2022
Revisão
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL DE
Código MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS E SUCATAS

I – EMISSÃO E HISTÓRICO DAS REVISÕES

Rev.
No. Data Descrição
02
01
00 13/09/2022 EMISSÃO
CARGO /
ETAPA NOME
FUNÇÃO
ELAB Rodrigo Cazeiro Engenheiro
VERIF Magno Tavares Supervisor
APROV Marcelo Tavares Diretor

II - OBJETIVO
Este documento tem como objetivo instruir os colaboradores quanto ao levantamento e
movimentação de materiais, para que sejam realizados de forma a assegurar sua integridade
física e a prevenção de acidentes com danos físicos e ou materiais, bem como garantir a boa
operacionalidade neste processo.

III – APLICAÇÃO

Almoxarifado de Materiais, Manutenção elétrica e mecânica, Manutenção Predial, Recebimento


e Expedição de materiais, Produção e outras áreas que venham a fazer Movimentação de
Materiais.
Os executantes envolvidos no levantamento e movimentação de cargas através de
equipamentos automotivos de içar e ou manuais devem ser treinados nesta Instrução de
Trabalho.
IV – Termos e definições

Bag: Saco de lona com alças para transporte de granéis;


Bombona: Tambor plástico para contenção de líquidos;
Cesta: Contentor sem tampa com laterais vazadas ou não, para transporte de materiais
diversos ou sucatas;
Cinta: Acessório de movimentação de carga construído em lona reforçada;
Contêiner: Tipo de contentor fechado com tampas ou portas;
Ergonomia: Ciência que estuda a organização metódica do trabalho;
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Eslinga: Dispositivo de guindar com duas ou mais pernas de cabo de aço unidas por anel com
laços ou ganchos nas extremidades;
Estropo: Dispositivo de cabos, correntes ou lona com que se envolve um peso para içá-lo;
FISPQ: Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico;
Fueiro: Estaca de ferro destinada a amparar tubos na horizontal no piso;
Girafa: Equipamento de guindar manual ou motorizado semelhante ao animal de mesmo
nome;
Guindaste: Equipamento de guindar fixo ou móvel;
Manilha: Vergalhão metálico, forma de U com o pino roscado e porca, usado como acessório
de guindar;
Olhal: Dispositivo acoplado a equipamentos e contentores para a inserção de manilhas e
içamento;
Palete: Estrado de madeira para movimentação de cargas;
Pau de carga: Equipamento de guindar manual ou motorizado;
Ponte rolante: Viga que corre em trilhos, possuindo equipamento motorizado de guindar;
Skid: Tipo de contentor usado para transportar cilindros;
Spool: Montagem de caldeiraria com tubos, flanges e outros acessórios;
Talha: Equipamento de guindar motorizado ou manual;
Transpaleteira: Empilhadeira manual com garfos para a movimentação de paletes ou caixas
apropriadas.

V - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 NR 11: Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;


 ISO 17558 – Steel wire ropes — Socketing procedures — Molten metal and resin
socketing;
 ABNT NBR 13541-1 – Linga de cabo de aço. Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio;
 ABNT NBR 13541-2 – Linga de cabo de aço. Parte 2: Utilização e inspeção;
 ABNT NBR 4309 – Equipamentos de movimentação de carga – Cabos de aço –
Cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte;
 ABNT NBR ISO 2408 – Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos;
 ABNT NBR ISO 3108 – Cabos de aço para uso geral – Determinação da carga de
ruptura real;

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 ABNT NBR ISO 1834 – Corrente de elos curtos para elevação de cargas – Condições
gerais de aceitação;
 ABNT NBR ISO 3076 – Corrente de elos curtos de aço de seção circular para elevação
de cargas – Correntes de tolerância média para lingas de corrente – Grau 8;
 ABNT NBR ISO 8539 – Acessórios de aço forjado para utilização em elevação com
correntes de grau 8;
 ABNT NBR 15516-1 – Corrente de elos curtos para elevação de cargas – Lingas de
correntes. Parte 1: Grau 8 – Requisitos e métodos de ensaio;
 ABNT NBR 15516-2 – Corrente de elos curtos para elevação de cargas – Lingas de
correntes. Parte 2: Utilização, manutenção e inspeção;
 ABNT NBR ISO 16798 – Anel de carga Grau 8 para uso em lingas;
 DIN EN 1677-1 – Components for slings – Safety. Part 1: Forged steel components,
Grade 8;
 DIN EN 1677-2 – Components for slings – Safety. Part 2: Forged steel lifting hooks with
latch, Grade 8;
 DIN EN 1677-3 – Components for slings – Safety. Part 3: Forged steel self-locking
hooks, Grade 8;
 DIN EN 1677-4 – Components for slings – Safety. Part 4: Links, Grade 8;
 DIN 580 – Lifting eye bolts;
 DIN 15401-2 – Lifting hooks for lifting appliances; Single hooks; Finished parts with
threaded shank;
 DIN EN 13155 – Cranes – Safety – Non-fixed load lifting attachments;
 DIN EN 13157 – Cranes – Safety – Hand powered cranes;
 ABNT NBR 13545 – Movimentação de cargas – Manilhas;
 ABNT NBR 16324 – Talhas de corrente com acionamento manual – Requisitos e
métodos de ensaios;
 ASME B30.26 – Safety Standard for Cableways, Cranes, Derricks, Hoists, Hooks, Jacks
and Slings – Rigging Hardware;
 NBR ISO 3266 – Parafusos-olhal de aço forjado de grau 4 para fins de elevação de
cargas;

VI - DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Não há definições para esse documento.

VII – PROCEDIMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

7.1 – Movimentação manual de cargas


A movimentação manual deve ter o mínimo de utilizações possíveis, pois tem alto risco na
execução do colaborador.

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O peso limite de carga por pessoa é de 25kg, podendo ser uma pessoa carregando o peso
máximo, ou várias pessoas carregando um peso maior com a carga dividida igualmente entre
todos de forma a limitar ao peso máximo de 25kg por pessoa.
Os riscos em que os colaboradores estão sujeitos com a movimentação manual é
prensamento, esmagamento, impacto e descorregamento da caraga ou do colaborador,
quedas de materiais e LER (Lesão por esforço Repetitivo).
Postura ao carregar Objetos

• Não fazer movimentos bruscos.

• Não dobrar a coluna.


• Não torcer o corpo quando estiver levantando, movendo, puxando ou empurrando uma
carga (virar o corpo movimentando os pés).
• Sempre que possível não carregar cargas ou objetos por longas distâncias (usar
carrinhos apropriados).
• Não balançar e atirar cargas ou objetos.
• Não pegar nenhum objeto ao nível do solo que necessite abrir mais os braços que a
abertura das pernas (o objeto deverá passar por entre os joelhos).
• Manusear cargas e objetos sempre o mais próximo possível do corpo.
• Não manusear cargas e objetos lateralmente ao corpo (assimetria do corpo).

7.2 – Movimentação de cargas com auxílio de máquinas e equipamentos


A movimentação de cargas com auxílio de máquinas e equipamentos deve ser prioridade em
relação ao movimento manual, afim de preservar o colaborador.
Para esse tipo de movimentação, pode-se utilizar o guindastes, empilhadeiras, talhas,
catracas, etc.
Para a correta movimentação, deve-se utilizar equipamentos auxiliares como cabos de aço,
manilhas, garras, cordas de fibra, fitas de nylon e eslingas em geral devidamente inspecionadas
antes da operação e em perfeitas condições para o uso.
No caso de uso de guindaste ou empilhadeira o operador deverá preencher os seguintes
requisitos para ser habilitado:

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 Justificativa da necessidade, prescrita pela supervisão;


 Ser maior de 18 anos;
 Possuir Carteira Nacional de Habilitação;
 Curso próprio para Habilitação em Operação de Empilhadeira ou Guindaste;
 Estado de saúde satisfatório, comprovado por exame médico específico para a função;
 Habilidade para execução do serviço.
Portar o cartão de habilitação de operação de empilhadeira ou guindaste.
Os riscos em que os colaboradores estão sujeitos com a movimentação manual é
prensamento, esmagamento, impacto e descorregamento da caraga ou do colaborador,
quedas de materiais, exposição ao ruído, exposição á caragas elétricas, exposição a
monóxidos de carbono, etc.

7.3 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


Para quaisquer atividades de movimentação de cargas é obrigatória a utilização dos seguintes
Equipamentos de Proteção Individual:

PROTETOR
EPI CAPACETE AURICULAR DUPLA BOTA DE
ÓCULOS DE MACACÃO
COM PROTEÇÃO ACIMA SEGURANÇ
SEGURANÇA LUVAS ANTI-CHAMA
JUGULAR DE A
100 DB
CARGO
Operadores X X X X X X
Mecânicos X X X X X X
Caldeireiros X X X X X X
Soldadores X X X X X X
Auxiliares X X X X X X

7.4 – Planejamento

Antes de qualquer movimentação de cargas, deve-se primeiramente, planejar o trajeto para


que haja a liberação de todos os impeditivos da carga.

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Observar a área de trabalho verificando riscos nos ambientes, locais de retirada e


armazenamento e outros como obstáculos, passagem de pessoas e/ou equipamentos,
isolamento do trajeto para a impedir a cirsulação abaixo da carga suspensa e outros.

Em navios FPSO’S ou plataformas fixas e semi-submersíveis, os operadores de guindaste


devem estar sempre atentos às condições do mar, movimentos da embarcação e vento
na movimentação de cargas, pois geram acidentes.

Antes de iniciar qualquer trabalho deve ser providenciada medida de contenção quando for
identificada qualquer condição insegura.

Verificar sempre o tipo de carga e produto a ser movimentado, seguindo as instruções de


segurança existentes e as constantes no FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de
Produto Químico), solicitada ao fabricante/fornecedor quando se tratar de produto químico.

Conhecer o peso da carga antes de movimentá-la, Se a carga ou objeto não possuir maneta
(alça) significa que não foi projetado para o transporte manual, portanto, avaliar a condição de
pega e se necessário utilizar dispositivo de estiva ou equipamento mecânico de
movimentação.

Verificar o estado das ferramentas, acessórios, equipamentos e materiais antes de efetuar


qualquer serviço de movimentação de cargas.

Verificar a existência de espaço livre e sinalizado para posicionamento de cargas antes de


movimentá-las.

O operador de movimentação de cargas deve, antes de efetuar qualquer içamento:

• Checar a operacionalidade dos equipamentos de guindar

• Solicitar que pessoas não envolvidas com o serviço se afastem, e usar a buzina do
guindaste antes de iniciar o içamento.

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• Planejar com antecedência o percurso da carga suspensa para que a mesma não colida
com equipamentos, objetos, estruturas ou pessoas principalmente próximas aos locais
habitados como: contêineres, oficinas e outros.
• Planejar com antecedência o posicionamento final da carga, de modo a não interromper
rotas de fuga, acessos a equipamentos de emergência ou operacionais e visando a
organização do convés de carga.

Não promover a execução de qualquer tipo de movimentação de cargas, seja manual ou com
auxilio de equipamentos, por pessoal não treinado e qualificado para este fim.
Fazer uma inspeção geral sempre que usar caixas metálicas, contêineres, cestas, tambores,
skids, tanques, refis, etc, quanto à:

• Estado de corrosão do fundo, tampa e das laterais;

• Capacidade de contenção;
• Acessórios;
• Olhais de suspensão (corrosão, amassamentos, danos, etc.).
Verificar o estado das eslingas e cabos de aço. Cintas puídas ou desgastadas também
devem ser destruídas e descartadas imediatamente.

Após o início da operação de içamento de qualquer carga é proibido:

• Permanência de pessoas não envolvidas no local;

• Permanência de qualquer pessoa sob a carga suspensa;


• Passar com cargas sobre qualquer pessoa;
• Permanecer entre a carga que está sendo içada e anteparas, caixas ou qualquer outro
obstáculo.

7.5 – Manuseio de cargas e objetos por mais de uma pessoa

Quando houver o manuseio de cargas ou objetos por pessoas, uma delas assumirá a posição
de comando.

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Se a condição de visibilidade for prejudicada pela carga ou objeto transportado, uma terceira
pessoa com visão panorâmica deverá orientar a movimentação.

Não usar cordas para içar ou puxar cargas, exceto com cabo-guia.

Dispor todo material armazenado de forma a não obstruir portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergência, rotas de fuga, etc.

Usar sempre cabos guias com comprimento suficiente para controlar cargas em suspensão.

Quando içadas, as cargas tendem a movimentar-se lateralmente. CUIDADO!

Não utilizar as mãos diretamente para estabilizar cargas em movimento ou amparar peças,
materiais ou equipamentos durante a movimentação. Usar ganchos e cabos-guia.

Manter-se afastado dos estropos quando os mesmos estiverem sendo puxados sob as cargas.
Cuidado para não se enrolar no cabo-guia.

Adotar medidas preventivas para evitar vazamentos de qualquer natureza na movimentação,


armazenamento ou transporte de materiais e equipamentos.

Verificar periodicamente quanto a vazamento de fluidos, os equipamentos de guindar ou de


transporte.

Não arrastar qualquer tipo de carga no piso.

7.5 – Pega

Depositar todas as cargas ou objetos com possibilidade de manuseio, em paletes ou outro


acessório que os mantenham em condições favoráveis de pega.

Para objetos ou cargas sem maneta (alça) usar preferencialmente dispositivos de transporte,
como cabos, cintas, etc. especialmente confeccionadas para os serviços de estiva.
7.6 – Transporte
O transporte de materiais poderá ser realizado pela empilhadeira que transitará em baixa
velocidade, obedecendo as sinalizações, e com o garfo posicionado em baixa altura ou

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manualmente sendo o seu peso compatível com a capacidade física do trabalhador e


seguindo o procedimento correto de levantamento de peso com a coluna ereta usando-se o
como alavanca e apoio as pernas.
Em caso de levantamento e movimentação de carga utilizando-se o guindaste ou
empilhadeira, o respectivo operador deverá ser orientado por um colaborador credenciado
para sinalização, denominado sinalizador.
7.7 - Equipamentos
7.7.1 – Caixas metálicas
Para movimentar caixas metálicas, usar eslingas com capacidade adequada com pernas de
comprimento, no mínimo, igual à maior dimensão da tampa da caixa. Deverá ser usado
guindaste, ponte rolante ou talha.
Para abrir e fechar tampas de caixas metálicas, usar cinta, que deve ser amarrada a pelo
menos duas alças da tampa.
Para abrir a tampa, posicionar a caixa metálica longe de anteparas e obstáculos para permitir
sua abertura.
Içar preferencialmente com guindaste, talha, ponte rolante ou girafa. Abrir a tampa em angulo
maior que 90º e travar na posição aberta, para evitar retorno ou queda da mesma.
Caso não seja possível abrir a tampa da caixa metálica com uso de equipamentos de
movimentação de cargas, e quando devidamente autorizado pelo supervisor de movimentação
de cargas, que deverá levar em consideração o peso da tampa, usar 3 ou mais trabalhadores
na movimentação manual da tampa.
Não posicionar partes do seu corpo entre a tampa e a borda da caixa durante sua abertura ou
fechamento.
Usar sempre as alças de suspensão instaladas de fora da tampa da caixa para suspender a
tampa.
Caso a tampa da caixa metálica não possua estas alças, solicitar a instalação imediata.
Não utilizar cordas na abertura, amarração ou fechamento de tampas de caixas metálicas.
Não escorar ou abrir tampas de caixas metálicas com madeiras, escoras, canos, tubos,
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cantoneiras, etc. Usar as travas da tampa da caixa, metálica e cabos de aço ou correntes para
manter a tampa travada na posição aberta.
Toda caixa metálica deve ter estampado em seu corpo o peso total da caixa metálica em Kg
de forma clara, legível e indelével.
Toda caixa metálica também deve ter estampado em sua tampa o peso da tampa em Kg de
forma clara, legível e indelével.
• A abertura e fechamento de caixas metálicas com tampas acima de 30 Kg e/ou dimensões
maiores que 1,0m x 1,0m, devem se realizadas obrigatoriamente coma utilização de
guindaste ou equipamentos de guindar específicos para este fim (talhas, pórticos, tifor,
etc.);

• A abertura e fechamento de tampas de caixas metálicas abaixo de 30 Kg e/ou dimensões


de até 1,0m x 1,0m, devem preferencialmente ser executadas com equipamentos de
guindar, porém poderão ser executada manualmente, através de análise de risco prévia,
sendo obrigatório pelo menos duas pessoas, previamente treinadas, para a execução da
tarefa;
• Para a execução da abertura ou fechamento manual das tampas, as pessoas envolvidas
com a tarefa devem ter especial atenção com sua postura, garantindo um perfeito apoio
dos pés , não utilizando suportes improvisados como caixas, tambores, linhas, etc.;
• Utilizar-se de eslingas inspecionadas e preservadas periodicamente;
• Nunca utilizar qualquer acessório (cabos de nylon ou sisal, estropo, manilha, etc) de
procedência desconhecida, no auxílio a operação com caixas metálicas;
• Antes e após a abertura deverá ser verificado o estado de conservação da tampa,
dobradiças e dispositivos de travamento, comunicando a Coordenação quaisquer
situações de risco ou adversas;
• Manter afastadas todas as pessoas que não estiverem diretamente envolvidas na
operação, inclusive o responsável pelo material, e somente autorizar sua aproximação
para conferência de material, depois de abertas travadas as tampas;

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• Manter travada e/ou peada a tampa enquanto esta permanecer aberta. Utilizar uma
estrutura fixa, evitando pear linhas de processo, válvulas, hidrantes e etc.;
• Antes de realizar a operação de abertura da caixa, tomar conhecimento da carga contida
na mesma e os cuidados a serem observados, visando não danificá-los ou trazer riscos as
pessoa envolvidas e ao meio ambiente;
• Os materiais/equipamentos somente deverão ser colocados dentro dos conteineres para
transporte, após sua conferência e identificação.
7.7.2 – Tambores de 200 litros
Antes de movimentar qualquer tambor, é imprescindível conhecer seu conteúdo a fim de
sejam tomadas as devidas precauções. Conhecer a FISPQ. Este documento contém
informações importantes a respeito do produto tais como: toxidade, riscos ao meio ambiente, o
que fazer em caso de ingestão acidental, aspiração, etc.
Em caso de vazamento de produtos por danos ou corrosão em tambores, a primeira
providência é verificar a especificação do produto e se o mesmo é prejudicial à saúde humana,
meio ambiente ou se é inflamável.

Após essa providência e com os devidos cuidados, transferir o produto remanescente para
outro tambor integro, limpo e vazio e devidamente identificado com o produto acondicionado.

Recolher o produto vazado e descartar adequadamente em tambor devidamente identificado


quanto ao produto ali destinado.

Tomar cuidados especiais no que diz respeito à prevenção de derramamentos quando


manusear produtos químicos perigosos ou inflamáveis.

Só movimentar tambores quando estiverem hermeticamente fechados.

Só movimentar tambores cheios ou vazios em cestas ou redes apropriadas. Pode-se usar


também cintas de nylon com laço de força em pontos opostos do tambor.

Não transportar tambores cheios ou vazios em caixas metálicas fechadas ou contêineres.

Não movimentar manualmente tambores cheios. Nunca inclinar manualmente um tambor


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cheio desconsiderando seu centro de gravidade. Ele poderá tombar no chão ou voltar à
posição original abruptamente, causando acidentes.

Não rodar ou rolar no piso tambores cheios.

Só movimentar manualmente tambores vazios ou com no máximo 1/3 de sua capacidade.

Só movimentar manualmente tambores com resíduos de coleta, se respeitada a condição


acima.

Ao movimentar um tambor manualmente, cuidar para que o mesmo não imprense mão contra
outros tambores/anteparas ou pés contra piso.

Armazenamento de tambores:

• Qualquer empilhamento de tambores cheios somente poderá ser realizado sobre


berços na posição horizontal com no máximo 3 camadas.

• Tambores vazios deverão ser armazenados horizontalmente em no máximo 2 camadas

• Tambores vazios estocados verticalmente deverão ser armazenados em uma só


camada e sobre paletes.

• O armazenamento de produtos químicos deve levar em conta possíveis reações


químicas entre materiais incompatíveis. Consulte FISPQ e seu supervisor.
7.7.3 – Bombonas
Antes de movimentar qualquer bombona, é imprescindível conhecer seu conteúdo afim de que
sejam tomadas as devidas precauções. Conhecer a FISPQ.
Em caso de vazamento de produtos por danos em bombonas, a primeira providência é
verificar e especificação do produto e se o mesmo é prejudicial á saúde humana, meio
ambiente ou se é inflamável.

Após essa providência e com os devidos cuidados, o produto remanescente deverá ser
transferido para outra bombona integra e vazia e devidamente identificada com o produto
condicionado.
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Recolher o produto vazado e descartar adequadamente em bombona devidamente


identificada quanto ao produto ali destinado.

Quando manusear produtos químicos perigosos ou inflamáveis, tomar cuidados especiais no


que diz respeito a prevenção de derramamentos.

Só movimentar bombonas hermeticamente fechadas.

Bombonas cheias ou vazias deverão ser transportadas verticalmente em cestas ou redes


apropriadas. Pode-se usar também cintas de nylon com laço de força em pontos opostos da
bombona.

A movimentação horizontal de bombonas de 200 litros deve ser feita em carrinhos similares
aos usados para transportar tambores.

Não transportar bombonas cheias ou vazias em caixas metálicas fechadas ou contêineres.

Não movimentar manualmente bombonas cheias com capacidade superior a 50 litros. Nunca
inclinar manualmente uma bombona cheia com volume superior a 50 litros desconsiderando
seu centro de gravidade. Ela poderá tombar no chão ou voltar à posição original
abruptamente, causando acidentes.

Ao movimentar uma bombona, cuidar para que a mesma não imprense mãos contra outras
bombonas/anteparas ou pés contra piso.

Não rodar ou rolar no piso bombonas cheias.

Armazenar bombonas sempre na posição vertical, com a tampa para cima.

O armazenamento de produtos químicos deve levar em conta possíveis reações químicas


entre materiais incompatíveis. Consulte o FISPQ.
7.7.4 – Caixa de madeira e engradados
Ao movimentar caixas de madeira, certificar quanto a:

• Peso e dimensões da caixa;

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• Posição em que a caixa deve ser movimentada (setas “este lado para cima”);

• Conteúdo da caixa quanto a presença de produtos químicos, inflamáveis, etc.(consultar


FISPQ);

• Não existência de materiais ou equipamentos soltos que possam provocar desequilíbrio


da caixa movimentada;

• Conteúdo da caixa quanto à fragilidade do material embalado;

• Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e outros que
possam causar lesões em mãos;

• Seguir as regras de ergonomia para manuseio de caixas de madeira;

• Sempre que possível utilizar carrinhos ou transpaleteiras para movimentação de caixas


de madeiras. Lembre-se de fixar bem as caixas e outras cargas nos carrinhos para
evitar escorregamentos;

• No descarte de madeiras oriundas ou de desmontagem de caixas ou engradados,


cuidar para que pregos ou grampos não fiquem expostos, ferindo alguém.

Armazenamento de caixas de madeira:

• No empilhamento de caixas, cuidar para que as caixas mais volumosas e pesadas


fiquem na base da pilha e as mais leves e menores, no topo da mesma.

• Não empilhar engradados. Eles podem quebrar-se e cair.

• No armazenamento em prateleiras, cuidar para que as caixas de maior volume e mais


pesadas fiquem nas prateleiras inferiores e as mais leves e menos volumosas fiquem
nas prateleiras superiores.

7.7.5 – Cilindros de gases pressurizados ou vazios


Não movimentar, transportar, içar ou guindar cilindros sem capacete de proteção das válvulas.

Cuidado para não imprensar mãos e pés ao movimentar cilindros sem capacete de proteção

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das válvulas.

Somente é permitida pequena movimentação de cilindros de gás para retirada dos skids e
posicionamento nos carrinhos, com as mãos, tomando o cuidado para que o mesmo não tenda
a retornar à sua posição inicial sozinho ou caia no chão.

Só içar os cilindros de gases quando estes estiverem acondicionados e fixados em skids


adequados.

ATENÇÃO! Não içar cilindros de gás em carrinhos de transporte.

Para transportes em grandes distâncias, prender os cilindros aos skids através de cintas ou
fitas metálicas.

Não lubrificar com óleos ou graxas eslingas, cabos e acessórios usados para movimentação
de cilindros de oxigênio.
7.7.6 - Skid
Suspender skids sempre por olhais próprios.
Os equipamentos e materiais transportados por skids devem ser firmemente fixados ao skid
com cintas, parafusos e porcas, conforme o caso. Estes acessórios devem ser inspecionados
antes de qualquer movimentação.
Travar sempre as portinholas dos skids, caso possuam, para evitar abertura indevida.
7.7.7 – Bobinas e carreteis
Não rolar manualmente bobinas de cabo vazias ou cheias.
Certificar-se quanto a não existência de pregos, farpas, grampos, clipes e fitas de metal
afiadas e outros que possam causar lesões em mãos.

Bobinas ou carretéis devem ser armazenados de modo que não rolem. Pra tal, devem ser
calçadas ou viradas e apoiadas em sua face plana.

O empilhamento de bobinas deve ser precedido de análise criteriosa quanto a:

• Estado de conservação dos carretéis;

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• Contenção de eventuais tombamentos;

• Estabilidade da pilha;

• Colocação das bobinas de menos diâmetro sobre as de maior diâmetro;

• Re-organização periódica do estado do empilhamento.

7.7.8 – Equipamentos e outras cargas irregulares

Içar sempre os equipamentos por seus olhais de suspensão.


Informar-se com o fabricante ou ler o manual de instrução dos equipamentos a serem
movimentados, para evitar içamento por partes frágeis ou inadequadas, que podem gerar
danos ou acidentes.

O içamento de cargas irregulares deve ser precedido de planejamento detalhado em função


de suas características particulares.
7.7.9 – Chapas de aço
Chapas de aço possuem pontas e extremidades cortantes que podem causar lesões ao corpo
humano.
As chapas devem ser movimentadas na posição vertical e com auxilio de equipamentos de
suspensão.
Para isso, as mesmas devem ser pré-tratadas e possuir furos próximos a seus vértices para
permitir içamento com manilhas, mantendo o centro de gravidade da peça em equilíbrio.

Podem ser içadas mais de uma chapa por vez, desde que respeitadas as capacidades das
manilhas e eslingas de içamento.
Observar condições de vento na movimentação de chapas com equipamentos de guindar,
podem ficar instáveis.
Nos casos em que a movimentação via equipamentos não seja possível observar os seguintes
cuidados:

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• Nunca por as mãos entre as chapas armazenadas ou em movimento, pois elas podem
ceder e imprensar suas mãos.

• Cuidado com os pés, pois dependendo do peso, as chapas põem tombar no chão,
furando a bota e atingindo o pé. Nunca colocar os pés sob a carga.
• Chapas finas possuem bordas afiadas que podem cortar a pele. Cuidado ao
movimentar estas peças.
• Adotar sempre a posição ergonômica.
• Não arrastar chapas no chão.
• Não suspender chapa sozinho. Pedir sempre o auxilio de um colega.
• Ao deitar a chapa no chão, cuidado para não pôr as mão ou pés sob ela.

Armazenamento de chapas:

• Sempre armazenar chapas em áreas abrigadas, pois as mesmas se deterioram ao


tempo e prendem-se umas as outras, dificultando seu manuseio. Cuidado com carepas
e pedaços de corrosão presentes em chapas. Seus olhos podem ser atingidos durante
a movimentação.

• Chapas devem ser armazenadas separadamente por espessura e tamanho, na posição


vertical em cavaletes feitos com tubos em “U” com apoio no mínimo em 3 pontos.

7.7.10 – Perfis
Transportar os perfis sempre em feixes cintados com fitas metálicas e paletizados dentro de
cestas metálicas abertas.
Manter sempre isolados as áreas de armazenagem de perfis, para evitar contato de pessoas
com as extremidades dos mesmos, visando evitar cortes e lesões.
Antes de se soltar perfis das eslingas ou amarras, deve-se assegurar de que estejam
firmemente apoiados, evitando-se que se desloquem.
Ao manusear feixes de perfis, não colocar os dedos entre os mesmos, devido ao risco de
esmagamento e amputação.
A movimentação de perfis com uso de eslingas, seja por unidade ou em feixes, deve ser feita
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13/09/2022
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com cuidados adicionais para evitar deslocamentos.


Em toda movimentação de perfis, devem ser dadas pelo menos duas voltas em cintas de
nylon ou eslingas nas extremidades dos perfis para que haja enforcamento dos mesmos,
evitando deslocamento.
Quando armazenados, os perfis devem ser calçados para evitar que desmoronem,
especialmente nas instalações flutuantes.
Quando estaleirados em pilhas, os perfis deverão ser calçados.
Os perfis estaleirados devem se apoiar lateralmente em fueiros.
É proibido encostar pilhas de perfis em guarda-corpos ou nas bordas da plataforma.
Ao andar próximo a estaleiros de perfis, cuidado para não esbarrar nas extremidades dos
mesmos.
Nunca içar perfis pelo meio, mas sempre pelas extremidades.

7.7.11 – Flanges
É proibida a rolagem de flanges de qualquer diâmetro no piso, para quaisquer fins.
É proibida a movimentação de flanges com cordas.
É proibido o transporte de mais de um flange em uma mesma lingada.
Para transporte simultâneo de mais de um flange, usar cestas, caixas de madeira ou caixas
metálicas.
Os flanges devem ser firmemente fixados no interior das caixas ou cestas de transporte.
Nunca usar ganchos para movimentar flanges. Utilizar sempre cintas ou manilhas.
É proibido o empilhamento de flanges sem contenção lateral.
Nunca tentar arrumar uma pilha instável de flanges com as mãos. Os flanges podem cair e
imprensar dedos e mãos.
Antes de se soltar o flange da eslinga ou amarra, deve-se assegurar de que esteja firmemente
apoiado, evitando-se que se desloque.
7.7.12 – Tubos e Spools
Antes de se soltar tubos ou spool’s das eslingas ou amarras, deve-se assegurar de que
estejam firmemente apoiados, evitando-se que se desloquem.
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Cintar feixes de tubos com fitas de aço.


Ao manusear feixes de tubos, não colocar os dedos entre os mesmos, devido ao risco de
esmagamento e amputação.
A movimentação de materiais tubulações com uso de eslingas, seja por unidade ou em feixes,
deve ser feita com cuidados adicionais para evitar escorregamento.
Em toda movimentação de tubos, devem ser dadas pelo menos duas voltas em cintas ou
eslingas nas extremidades dos tubos para que haja enforcamento dos mesmos, evitando seu
esmagamento.
Calçar os tubos, quando armazenados, para evitar que rolem, especialmente nas instalações
flutuantes.
Calçar os tubos com cunhas, quando estaleirados em pilhas.
Apoiar os tubos estaleirados lateralmente em fueiros.
Não encostar as pilhas de tubos em guarda-corpos ou nas bordas das unidades marítimas.
Isolar as áreas de armazenagem de tubos, para evitar contato de pessoas com as
extremidades dos mesmos, visando evitar cortes e lesões.
Nunca içar ou movimentar spools em cestas de transporte.
7.7.13 – Cestas
Para movimentação da cesta, usar eslingas com capacidade adequada com pernas de
comprimento, no mínimo, igual à maior dimensão da cesta. Deverá ser usado guindaste, ponte
rolante ou talha.
Não colocar em cestas, materiais com dimensões tais que possam vazar pelas frestas das
mesmas, pois, durante o içamento estas peças podem cair, causando acidentes.
Não colocar em cestas, materiais que possam romper suas laterais.
Não colocar materiais soltos dentro da cesta.
Após o içamento da cesta, não colocar as mãos na mesma em qualquer hipótese, mesmo
para fazer arrumações ou para acomodar outros materiais.
Os materiais devem ser acomodados em uma cesta de maneira que não ultrapassem as
bordas das mesmas.
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Não guindar pessoas dentro de cestas de materiais ou montadas em suas bordas.


7.7.14 – Begs
Observar a capacidade do bag antes de usá-lo para transportar qualquer material.
Inspecionar alças, costuras e o corpo do bag antes de usá-lo para movimentação de materiais.
Não colocar em bags, materiais pontiagudos que possam romper seu tecido ou lona.
Não esbarrar o bag em estrutura ou equipamento, durante sua movimentação com ou sem
carga, pois há risco de rompimento do mesmo.
Não arrastar bags no piso, com ou sem carga.
Não usar bags para transporte de pessoas.
Não usar para transporte de qualquer tipo de líquidos, inclusive inflamáveis ou corrosivos.
Não usar bags para transporte de materiais com alta temperatura (acima de 60°c).
7.7.15 - Conteineres
Para movimentação de carga do contêiner, usar eslingas com capacidade adequada com
pernas de comprimento, no mínimo, igual à maior dimensão do contêiner. Deverá ser usado
guindaste ou empilhadeira.
As cargas acondicionadas em contêineres devem ser fixadas de modo a evitar
desmoronamentos de materiais.
Nas portas dos contêineres com abertura lateral, devem ser instaladas redes para evitar
quedas dos materiais acondicionados quando da abertura dessas portas.
Ao entrar em contêineres, olhar onde pisa, tomando cuidado com tábuas com pregos, cacos,
etc. Mantenha o interior de contêineres sempre limpos.
Não utilizar cordas na abertura ou fechamento de tampas de contêineres.

7.7.16 – Refis ou tanques


Antes de movimentar qualquer refil ou tanque é imprescindível conhecer seu conteúdo afim de
que sejam tomadas as devidas precauções. Conhecer a ficha de informação de Segurança de
Produto Químico (FISPQ).
Cuidados especiais devem ser tomados para evitar vazamento de produtos em refis e
tanques:
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• Válvulas, torneiras e registros devem estar bem fechados e sem vazamentos;

• Deve ser realizada inspeção visual minuciosa antes de movimentar refis ou tanques
para detectar danos, corrosão, amassamento ou trincas que possam provocar
vazamentos.

7.7.17 – Sucata metálica


 Sucata Ferrosa:

• São resíduos “ferrosos” tais como: perfis, cantoneiras, chapas, tubulações, bobinas etc,
assim como qualquer outro confeccionado em aço.

• Os recipientes tais como: tambores, latas de qualquer capacidade volumétrica, atas de


aerossóis, confeccionadas em material ferroso.

 Sucata Não Ferrosa:

São resíduos “Não Ferrosos” confeccionados em metal (cobre, alumínio e etc.).

Para coletar sucata metálica nos locais geradores, tais como: raspas, pó de metal, parafusos e
porcas, recortes de chapas, flanges e outras peças inservíveis, deverá ser usado tambor na
cor AMARELA possuindo uma tarja na cor CINZA no meio da sua altura, que circundará toda
sua volta , com largura equivalente a 1/3 de sua altura, possuindo escrito em dois pontos
eqüidistantes, a inscrição “SUCATA METALICA”.

Os tambores devem assegurar a contenção de toda a sucata a ser armazenada, não devendo
a sucata transpor as bordas do mesmo. Devem ser usados tambores com tampas cintadas.

A movimentação de sucata dos tambores para a cesta de transporte final será feita com
equipamento de guindar, evitando-se contato manual com a sucata.

As cestas de transporte devem assegurar a contenção de toda sucata a ser transportada, não
devendo transpor a borda da mesma.

Depois de acondicionada nos tambores, a sucata não pode ser arrumada manualmente, pois o
manuseio da mesma proporciona risco de acidente às mãos (acomodação do material).
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Nunca colocar as mãos nas bordas das cestas que contenham sucata, pois o material pode
“acomodar-se” e imprensar as mesmas.

7.8 – Segurança para operação de talhas manuais ou motorizadas e troles


Todos os sistemas de içamento estarão equipados com os seguintes itens de segurança,
conforme exigido por códigos industriais e nacionais:

• Capacidade nominal de carga de talhas e de seus componentes de sustentação (troles,


monotrilhos, etc) que deverá estar claramente marcada e legível para o operador.

• Uma etiqueta de “ALERTA”, ou outras etiquetas, em cada talha acessíveis e legíveis


para o operador e que apresentem informações sobre a operação e segurança do
equipamento.

• Toda talha e trole deverá possuir dispositivo de segurança contra sobrecargas e quedas
de cargas.

• Talhas e seus componentes deverão sofrer testes de carga periódicos, conforme


normas vigentes.

• As regras de segurança no içamento de cargas constantes neste padrão devem ser


também aplicadas para movimentação com talhas e troles.

7.9 – Prevenção de acidente ambientais e de trabalho


Ao se fazer transporte ou movimentação de cargas que possam causar algum dano ao meio ambiente, o operador
deverá ter atenção redobrada e fazer manobras lentas a fim de assegurar a não ocorrência de acidente;
A operação deverá ser acompanhada por um sinaleiro treinado para orientar o operador. Deverá ser verificado se o
produto está bem acondicionado e se sua embalagem não apresenta risco no manuseio;
Sempre que alguma cinta apresentar algum corte ou fibra arrebentada deverá ser feita a substituição e destruição
da mesma para descarte no almoxarifado;
Sempre que algum cabo de aço ou eslinga apresentarem algum indício de má condição de uso solicitar ao
departamento de segurança a verificação do cumprimento do CPE-075-SM-012;

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CARGAS E SUCATAS

Para operação de guindaste e empilhadeira será necessário um check list do equipamento atestando que o mesmo
esteja em boas condições de uso, cintas, estopros e cabos de aço, garras para pega de vigas e chaparias, além dos
equipamentos de proteção individual (EPI’s);
Somente funcionários devidamente treinados e habilitados poderão dirigir Equipamentos Motorizados para
Levantamento e Movimentação de Materiais;
A área destinada à movimentação de carga deverá ser isolada e solicitado o acompanhamento do departamento de
segurança do trabalho caso seja necessário em função de alto risco.

VIII – ANEXOS
Não há anexos a esse documento.

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