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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Elemento da Norma ISO14001: 4.4.6 - Controle Operacional
• Elemento da Norma OHSAS18001: 4.4.6 - Controle Operacional
• Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1978 do MTE.
• NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
• NR-12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
• NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção
• ALN PRA 08.010 - Análise de Risco - AR
• ALN PRA 08.004 - Permissão de Trabalho
• ALN PRA 08.033 - Cor Proibida do Mês
Anexo A, Check list ALN PRA 08-009 : Movimentação de cargas, Check list ALN PRA 08-033: Cor Proibida do Mês
1 OBJETIVO
1.1 Este procedimento tem por objetivo estipular condições minimas de segurança para a execução dos serviços de movimentação e içamento
de cargas. Visando disciplinar os preceitos a serem observados e seguidos na Hydro Alunorte durante as atividades de movimentação de
cargas, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade, com busca permanente da integridade física e saúde dos
trabalhadores e da melhoria contínua do ambiente de trabalho.
2 APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todas as atividades de guindar, transportar e movimentar cargas através de equipamentos próprios, arrendados
(leasing) ou alugados pela HYDRO ALUNORTE. Bem como, também aplicável aos acessórios de guindar dentro da Hydro Alunorte, Contratadas
e sub contratadas.
Este procedimento deverá ser adotado para todas as atividades de GUINDAR, TRANSPORTAR e MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS, com uso de
equipamentos tais como:
1. Guindaste sobre rodas;
2. Guindaste veicular articulado (Caminhão Munck);
3. Elevador de carga;
4. Ponte rolante;
5. Monovias;
6. Talhas (elétrica, pneumática, manual, etc);
7. Empilhadeiras;
8. Pórtico;
9. Sistema de transporte de cargas sobre roda ou esteira;
10. Guindaste de descarregar Navio...
Para outros equipamentos de içamento de carga não listados acima, deve ser elaborada uma análise de riscos a fim de estabelecer as medidas
de controle necessárias.
Notas especiais:
- Não se aplica ao levantamento manual de carga.
- Quando o equipamento para guindar, transportar ou movimentar cargas não estiver na lista supracitada, uma análise de riscos deve ser
realizada para orientar e determinar os requisitos de segurança aplicáveis.
3 DEFINIÇÕES
3.1Empregado Habilitado: Empregado que comprove capacitação mediante apresentação de certificado de conclusão de curso específico do
sistema oficial de ensino ou de curso de especialização ministrado por centros de treinamento reconhecidos pelo sistema oficial de ensino.
3.2 Empregado Autorizado: Empregado Apto, Qualificado, portando crachá de autorização emitido pela Hydro, com anuência formal do Gerente
Geral de Área e HSE.
3.3 Empregado Qualificado: Todo empregado capacitado mediante curso especifico, ministrado por profissional habilitado, realizado pela empresa
ou por fabricantes de equipamentos, instituições privadas ou públicas.
3.4 Guindaste: Equipamento (guindaste sobre rodas, guindaste veicular articulado e grua) utilizado para o içamento e movimentação de peças e
equipamentos e operado por profissional qualificado.
3.5 Guindauto: Também conhecido por “caminhão munck”. Equipamento que possui um braço articulado suspenso por um sistema hidráulico
utilizado para movimentação de cargas em geral.
3.6 Grua: Equipamento destinado a movimentar cargas na vertical composto por um motor elétrico que aciona um tambor para recolhimento e
liberação de cabo de aço. A estrutura da grua pode estar ancorada a um prédio ou estrutura de alvenaria e normalmente é de estrutura metálica.
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Na extremidade do cabo de aço, podem ser transportados vários equipamentos e implementos. É vedado o transporte de pessoas. A operação é
feita por operador dentro de cabine montada no corpo da própria grua.
3.7 Pontes Rolantes: São equipamentos usados para transportar cargas dentro de um espaço físico pré-determinado. Constituída basicamente
de uma viga principal apoiada em cada extremidade por apoios rolantes que se deslocam sobre dois trilhos elevados e paralelos afastados um do
outro.
3.8 Pórtico: Estrutura fixa ou móvel (deslizante) utilizado na movimentação de cargas. Pode possuir um braço de alavanca (uma coluna e uma
viga articulada) para movimentação da carga ou uma estrutura similar a uma trave (duas colunas e uma viga). Além da estrutura possui também
um dispositivo para içamento da carga, geralmente uma talha (elétrica ou não).
3.9 Talha Elétrica: Equipamentos de movimentação de cargas compostos por um motor elétrico que, aciona um tambor para recolhimento e
liberação de cabo de aço ou de corrente. Na extremidade do cabo de aço / corrente está acoplado um mocetão com gancho dimensionado para
movimentação de cargas. Podem ser instaladas em monovias ou pórticos.
3.10 Manilha: são acessórios utilizados como elemento de união em Cabos de Aço e Correntes de Aço nos processos de fixação, amarração,
movimentação e Elevação de Cargas.
3.11 Inventário: Elaboração e atualização de um inventário dos Equipamentos de Movimentação de Carga, com as seguintes informações:
Identificação individualizada; Setor Responsável; Fabricante; Ano de Fabricação; Capacidade de Carga; Finalidade de Uso; Itens de Segurança
Disponíveis.
3.12 Plano de Manutenção - plano obrigatório, onde as inspeções anuais dos equipamentos de movimentação de carga serão realizadas por
empresas especializadas com emissão de laudo técnico.
3.13 Içamento crítico: É considerado içamento crítico todas as operações que necessitem de emissão de um Plano de Rigging e onde não há
visibilidade completa do içamento / movimentação da carga.
3.14 Monovia: Construída por um perfil retilíneo ou curvilíneo no qual se desloca uma talha elétrica acoplada ao trole. A dimensão do perfil utilizado
é definida em função da carga e da distância entre os pontos de apoio da Monovia.
3.15 Plano de Içamento de Cargas ou Plano de Rigging: É um planejamento formalizado de movimentação de cargas visando garantir a segurança
das pessoas, equipamentos e instalações. Ele simula e indica, por meio do estudo da carga a ser içada, das máquinas disponíveis, dos acessórios,
condições do solo e ação do vento, quais as melhores soluções para fazer um içamento seguro e transporte da carga. Deve ser feito por profissional
habilitado
3.16 Sinaleiro: Pessoa responsável por efetuar as sinalizações da área e movimentação da carga;
3.17 Limite de carga – indica o máximo de carga permissível no equipamento;
3.18 Indicador de nível – informa se há inclinação do equipamento;
3.19 Velocidade da carga – sinaliza a velocidade da carga;
3.20 Balança da carga – possibilita saber o contra balanceamento da carga
3.21 Fim de curso – limite de segurança.
3.22 Dinamômetro – Equipamento destinado a realização de testes e ensaio em cabos, contas, estropos, que são utilizados em movimentação
de cargas
3.23 Amarração: Processo de fixação da carga a ser içada
3.24 Patolamento: Processo de estabilizar no solo as patolas, afim de que as mesmas fiquem estáveis e seguras dando maior estabilidade.
3.25 Nivelamento: Processo de nivelar o solo/local na qual o equipamento vai fazer a manobra/atividade;
3.26 Check list: Documento de preenchimento obrigatório na qual deve ser preenchido pelo operador toda vez que o equipamento for ser utilizado.
3.27 Corda guia: Corda utilizada para direcionar a carga movimentada;
3.28 Responsável técnico: Profissional Habilitado e qualificado para fazer plano de Rigging/cargas, manutenção e testes nos equipamentos
móveis.
4 RESPONSABILIDADES
4.1 - LIDERANÇA IMEDIATA ( GO, GA, GG):
Garantir que os equipamentos sejam inspecionados diariamente pelo operador ;
Os equipamentos com irregularidades detectadas na inspeção devem ser encaminhados para manutenção, visando correção;
No caso de acidente com vítima e/ou dano material é obrigatória à comunicação imediata ao departamento de HSE, permanecer no local e
manter o mesmo inalterado até a chegada de um profissional de HSE, GO, GA, CIPA ou operação para registro da ocorrência e fotografias, quando
necessário;
Comunicar e conduzir a investigação de acidentes Pessoais e Impessoais;
Verificar e cobrar o uso da credencial (crachá);
Fazer cumprir todas as normas de segurança da HYDRO ALUNORTE;
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4.2 - HSE:
Realizar inspeções diarias. Quando houver algum evento que necessite de correção, devera ser programada auditoria imediatamente;
Participar na investigação de acidentes pessoais e impessoais;
Propor medidas de controle para as condições irregulares;
Manter os operadores aptos com passaporte, contendo fotografia do usuário, autorização expressa pelo seu GG para operar os equipamentos,
incluindo data de validade;
Notificar ou interditar os equipamentos que não estiverem em boas condições de uso;
Comunicar para as outras unidades da Hydro todos os acidentes pessoais e impessoais com equipamentos móveis;
4.3 - OPERADORES
Não ignorar os riscos durante a realização do trabalho, bem como durante a movimentação de carga;
Analisar com sua liderança, antes do início do trabalho, os riscos potenciais que por ventura possam aparecer durante a realização da tarefa.
Caso sejam identificadas alterações ou condições de risco, parar a tarefa e comunicar à Supervisão imediata, para que seja reavaliada e reconduzida
à situação segura;
Realizar o trabalho somente após as pessoas treinadas, habilitadas e autorizadas formalizarem e aprovarem a AR/PT, em que sejam identificados
os perigos e os riscos da tarefa e estabelecidos os meios e medidas de controle para a isenção ou minimização dos riscos;
Realizar previamente, ao início dos trabalhos, a inspeção dos meios e medidas de proteção coletiva e individual, para realizar a atividade;
Zelar pela manutenção guarda e higienização dos dispositivos de segurança utilizados na realização dos trabalhos.
Fazer OBRIGATORIAMENTE check-list de inspeção do equipamento diariamente e preenchimento da AR/PT e não operar caso seja identificado
um item defeituoso crítico;
Receber orientações sobre a operação e uso dos EPI’s;
Analisar a área da operação (interferência no local, redes elétricas);
Posicionar o equipamento no local da operação, de acordo com o plano de rigging ou informação contida na vistoria técnica ou com base nas
informações fornecidas;
Liberar o raio de operação do equipamento junto ao solicitante do serviço;
Fazer uma inspeção visual na carga a ser içada, verificar todos os materiais de içamento antes da amarração da carga, caso esteja danificado,
solicitar a substituição dos mesmos;
Orientar a amarração da carga a ser içada;
Patolar o equipamento, de acordo com o plano de rigging ou plano de movimentação e ou informação contida no relatório de vistoria;
Configurar a máquina para operação, conforme tabela de carga do fabricante disponível no equipamento;
Simular a operação e verificar a localização da carga, raio, altura, comprimento de lança;
Içar a carga e colocar no local de destino;
Fazer o fechamento do Boletim Diário de Equipamento;
NOTA 1 - Não é permitido iniciar qualquer operação sem a presença do SINALEIRO, treinado em sinais manuais de acordo com NBR-1193 da
ABNT (Sinalização manual para movimentação de carga por meio de equipamento mecânico de elevação).
NOTA 2 - Não permitir que os empregados peguem na carga durante a movimentação, solicitar ao sinaleiro o uso de CORDA GUIA;
4.4 – AJUDANTE
Isolar e sinalizar a área de movimentação de carga com barreiras físicas eficazes, tais como: cones, correntes plásticas, fita de sinalização ou
telas;
Recolher o material utilizado após o termino da atividade;
Verificar todos os materiais de içamento antes da amarração da carga, caso esteja danificado, solicitar a presença do Operador, Fiscal, G.O
para que valide substituição dos mesmos;
Observar a colocação dos acessórios no início do içamento da carga;
Observar a estabilidade do guindaste;
Verificar o posicionamento da carga no local de destino;
Recolher o material utilizado na manobra (cones, fita zebrada, correntes plástica, telas) e guardar no guindaste para que sejam reutilizados nas
outras operações.
4.5 – SINALEIRO
Receber orientações sobre a operação;
Isolar a área com cones, correntes plásticas, telas ou fita de sinalização;
Colocar cabos, cintas e manilhas na carga (observar especificado em contrato);
Colocar as cordas-guia a uma distância segura para movimentação de Cargas;
Recolher o material após o termino da atividade;
Verificar todos os materiais de içamento antes da amarração da carga, caso esteja danificado, solicitar a presença do Operador, Fiscal, G.O
para que valide substituição dos mesmos;
Auxiliar o operador com os sinais práticos de acordo com sua função;
Observar a acomodação dos acessórios no início do içamento da carga;
Verificar o posicionamento da carga no local de destino;
Não permitir que os empregados peguem na carga durante a movimentação, orientar sobre o uso de corda guia;
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Ajudar o operador a fazer a manobra em área apertadas e/ou em situações de baixa visão
4.6 – RIGGER
Receber orientações sobre a operação;
Analisar a área da operação (interferência no local, redes elétricas, condição de piso, situação da amarração da carga, inspeção do cabos,
garante o isolamento da carga, etc);
Passar informações e participar na realização do Plano de Movimentação de Carga e/ou Plano de Rigging;
Fazer uma inspeção visual da carga a ser içada;
Verificar o posicionamento da carga no local de destino;
Garant que a documentação e os procedimentos para a segura movimentação da carga;
4.7 - CONTRATADAS:
Manter operadores qualificados segundo critérios estabelecidos pela HYDRO ALUNORTE, cumprindo este procedimento;
Fazer verificação dos equipamentos através de check list diário;
Manter controle/manutenção/ inspeção dos equipamentos utilizados;
Providenciar treinamentos e passaporte de autorização para equipamentos móveis.
5. PRÉ OPERAÇÃO
5.1. Antes do início da tarefa, deve ser preenchido obrigatóriamente o checklist específico do equipamento e dos acessórios a serem utilizados
na movimentação e içamento de carga.
5.2 Deve ser elaborada uma análise de risco (AR) para identificar os possíveis riscos relacionados à içamento e movimentação de cargas,
assim como outros riscos associados às demais atividades envolvidas na tarefa, e as medidas de controle necessárias.
5.3. Quaisquer NCs identificadas durante a inspeção prévia do equipamento ou acessórios deverá ser sanada de imediato. Nenhum
equipamento poderá operar em caso de algum ítem crítico estiver ''não conforme''.
5.4. O plano de RIGGING deve ser elaborado por profissional capacitado, deverá ser aplicado o check list e analise de risco. Este plano será para
quaisquer das seguintes condições:
5.5. Atividades envolvendo guindautos deverá obrigatoriamente ser preenchido o check list, sendo que o mesmo deverá ser mantido na frente de
serviço, junto as demais documentações ( AR, PT, Check list dos acessórios etc...)
5.6 O procedimento de movimentação de carga deve ser elaborado em conformidade com os documentos de projeto e recomendações do
fabricante dos equipamentos.
5.7 Plano de movimentação de carga contendo desenhos, escala com vistas de planta e elevação, deverão conter no mínimo as seguintes
informações:
a) coordenadas e elevação da base do equipamento, construções e eventuais obstáculos (atenção especial a redes elétricas e instalações
subterrâneas);
b) dimensões e elevações das extremidades do equipamento de movimentação de carga (contrapeso, caminhão, lança, mastro e patolas/
esteiras);
c) detalhes de fixação e/ou estaiamento do equipamento de movimentação de carga;
d) lista indicando quantidades, especificações e capacidades de todos os materiais e acessórios de movimentação a serem utilizados na
operação;
e) indicação dos pontos de amarração da carga;
f) indicação do tipo de preparação do terreno na área de operação, indicando inclusive a necessidade ou não do uso dos pranchões (matis);
g) seqüência de liberação do(s) equipamento(s) de movimentação de carga em função da seqüência de montagem;
h) posições iniciais e finais em coordenadas dos centros de giro e dos pés das lanças dos equipamentos de movimentação de carga,
envolvidos nas fases de movimentação;
i) indicação em metros dos raios de carga dos equipamentos de movimentação de carga envolvidos;
j) indicação do acesso e deslocamentos dos equipamentos de movimentação de carga na área de operação;
k) indicar a folga mínima do moitão com as polias da ponta da lança;
l) vista(s) indicando a(s) seguinte(s) folga(s) mínima (s):
- lança x carga;
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- lança(s) x obstáculo(s);
- cabo de carga x obstáculos,
- acessórios de movimentação x lança;
- acessórios de movimentação x obstáculos;
m) dimensões e posições da carga em cada fase de operação;
n) peso da carga;
o) peso de movimentação;
p) tabela indicando para cada fase de movimentação e para cada equipamento de movimentação de carga envolvido, os seguintes dados:
- modelo e capacidade nominal do equipamento de movimentação de carga;
- tipo e composição da lança;
- tipo e composição do mastro;
- tipo e composição do jibe;
- raios de trabalho e correspondentes capacidades;
- tipo de contrapeso;
- tabela de carga utilizada;
- fatores de segurança utilizados nos cálculos de dimensionamento dos acessórios de movimentação.
5.8 O procedimento de movimentação de carga do executante deve atender, ainda, aos seguintes requisitos adicionais:
a) as folgas entre lança e carga, lança e obstáculos, cabo de carga e obstáculos, acessórios de movimentação de lança, acessórios de
movimentação e obstáculos devem ser de, no mínimo, 500 mm;
b) moitão não deve forçar as polias da ponta da lança, em qualquer fase do levantamento da carga;
c) deve ser prevista proteção para pontos onde os cabos entram em contato com a carga;
d) em nenhum instante da movimentação, a capacidade da máquina deve ser superada pelo peso de movimentação;
e) equipamento de movimentação de carga deve operar dentro dos quadrantes permitidos pelo fabricante;
f) as lingadas não devem introduzir componentes de força inadmissíveis na carga;
g) as capacidades dos acessórios de movimentação a serem utilizados devem ser compatíveis com as cargas aos quais estão sujeitos.
6 PROCEDIMENTOS SEGUROS
Roteiro para estudo de levantamento e movimentação de cargas,
Verificar o peso da carga a ser içada,
Analisar a forma e as dimensões da carga,
Analisar a localização da carga e dos seus acessos,
Analisar o local onde a carga será descarregada
Deve-se verificar a capacidade e comprimento da lança adequado para as características do trabalho;
Devem-se verificar o local da movimentação e vistas de levantamento.
Devem-se verificar cabos, eslingas, manilha, esticadores, balancins, cintas de nylon,
Correntes etc..
Realizar inspeção no equipamento de elevação de carga antes de iniciar a operação de movimentação de cargas e colocar no check list;
Verificar o estado de conservação dos acessórios.
Não ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante dos equipamentos.
Não arrastar os acessórios de movimentação de cargas.
Verificar os interruptores de limites antes de equipar a carga.
Levantar a carga com algumas polegadas do piso do convés e verificar o equipamento (Atividade especifica para Porto).
Nunca se posicionar abaixo (sob) cargas suspensas.
Jamais realizar o araste da carga, por meio de tracionamento do equipamentos de içamento;
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Cintas ou cabos sem proteção em contato com estruturas que apresentem risco de corte;
Queda da máquina ou equipamento;
Queda da carga;
Ruptura de cabos de aço, estropos ou cintas.
9 - MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Verificar o bom estado de conservação dos aparelhos de movimentação de cargas,
Proceder ao transporte de cargas à menor altura possível,
Verificar que a carga esteja bem apoiada antes de abaixá-la totalmente,
Nunca subir nas cargas suspensas em movimento,
Não permanecer e transitar debaixo de uma carga em movimento,
Nunca fazer paradas ou arranques bruscos,
Sempre verificar e manter em bom estado de funcionamento todo circuito elétrico das máquinas e instalações,
10 - OPERAÇÃO
10.1 As operações de movimentação de carga devem possuir um plano de movimentação de carga e o mesmo deve ser seguido de acordo com
as recomendações colocadas no plano;
10.2 A operação de movimentação de carga deve ser executada o mais próximo possível do solo, com o equipamento de movimentação
posicionado em terreno firme, uniforme e com os seus dois eixos principais nivelados, de acordo com as recomendações do fabricante e,
quando aplicável, as patolas do equipamento de movimentação devem estar estendidas e apoiadas.
10.3 O número de voltas de cabo deve ser compatível com a capacidade do equipamento e estar de acordo com a tabela de carga do fabricante
ou documentos de projetos/plano de carga.
10.5 Nos casos de movimentação de carga utilizando guindaste montado sobre caminhão não devem ser executadas movimentações no
quadrante sobre-cabine.
10.6 O trajeto por onde passará a carga deve estar desobstruído, isolado e sinalizado;
10.7. Em caso de operação nas vias de rolamentos que necessitem de interdição, deverá ter uma prévia comunicação junto ao Segurança
patrimonial, Medicina e Geimp.
10.9. Deve ser implantado plano de gerenciamento de fadiga dos operadores, que considere pausas dentro do horário de trabalho e entre
jornadas de trabalho;
10.10. As operações de içamento e movimentação de cargas devem ser planejadas e providas de meios e medidas de segurança, levando-se
em conta as peculiaridades de cada equipamento, as características do local, acessos e vias, as operações de carga e descarga, montagem e
desmontagem.
10.11. A operação desses equipamentos deve ser feita por profissional qualificado e apto, física e psicologicamente. Durante o horário de
trabalho, os operadores devem portar em lugar visível, um cartão de identificação, com nome e fotografia, com validade de 1 ano, assinado pela
assessoria de saúde e segurança no trabalho. Para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo.
* Critério de Parada: Os guindastes veiculares só podem ser conduzidos por pessoas com Carteira de Habilitação Categoria C/D,
conforme determinado pelo Código Nacional de Trânsito.
10.12. As operações de içamento devem ser coordenadas e conduzidas com atenção à possibilidade de queda de objetos e executadas sob a
supervisão de uma pessoa qualificada.
10.13. Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas devem ser projetados para o uso seguro, em todas as condições operacionais.
10.14. Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas não podem operar sobrecarregados. Deve estar indicado, em lugar visível a
carga máxima de trabalho permitida. Antes da operação de carregamento, o operador deve verificar se a capacidade do guindaste é compatível
com peso da carga.
10.15 Estes equipamentos devem possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental do material transportado (dispositivos de travamento).
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10.19. No uso de guindastes veiculares deve ser seguido também o Padrão Mínimo para Operação de Guindaste Veicular Articulado
10.20. A emissão de gases tóxicos, pelos equipamentos de movimentação deve ser controlada para evitar concentrações acima dos limites
permissíveis (39 ppm ou 43 mg/m3), no ambiente de trabalho. Em locais fechados e sem ventilação, aqueles movidos a motores de combustão
interna só podem ser utilizados se providos de dispositivos neutralizadores adequados.
10.21. Quando os trabalhos de operação de movimentação de carga ocorrer próximo a rede de energia elétrica energizada, será obrigatório o
aterramentos do equipamento.
10.22. No uso de guindastes, deve-se manter uma distância mínima das redes elétricas energizadas, conforme a tabela abaixo. Se necessário
ficar a uma distância menor, as redes deverão ser desligadas ou isoladas.
* Critério de Parada 1: A distância mínima deve ser medida a partir da ponta da lança ou da carga em movimento.
* Critério de Parada 2: Em caso de chuvisco acentuado a operação deve ser paralisada.
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10.23 Os trabalhos de movimentação de carga não devem ser executados em dias de chuva, ventos fortes ou condições adversas de
iluminação.
10.24 O operador do equipamento de movimentação de carga não deve se afastar da cabine de comando durante a operação de movimentação.
10.25 Durante a execução dos serviços a lança não deve estar apoiada em nenhum ponto.
10.26 O içamento da carga deve ser feito com a mesa de giro destravada.
10.27 Não devem existir ferramentas ou peças soltas sobre e/ou dentro da carga a ser movimentada.
10.28 A tabela de carga deve estar à disposição na cabine do operador como forma de consulta.
12 SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO
12.1 Durante a execução dos serviços a área deve ser isolada e sinalizada; Deve ser utilizados sinais padronizados pela ANSI B30.5 e conforme
ANEXO A, a menos que seja utilizado sistema de comunicação sonora (telefone, rádio ou equivalente).
12.2 Para operações não cobertas pelos sinais do ANEXO A, devem ser previstas adições aos sinais padronizados. Estas devem ser
previamente acordadas entre operadores, sinaleiro e responsável pela execução dos serviços.
12.3 Apenas uma pessoa (SINALEIRO) deve sinalizar para o operador do equipamento;
12.4. É proibida a permanência de pessoas na área de movimentação da carga, em todo e qualquer tipo de transporte, vertical ou horizontal,
envolvendo seja qual for o material e o equipamento de movimentação utilizado.
12.5. Para operação de subida, descida e transporte de cargas por equipamentos de guindar, deve ser utilizado um sistema uniforme de sinais,
que são distintos para cada tipo de operação e feitos com braços e mãos.
Nota 1:Não são recomendados sinais com assobios ou silvos, pois são facilmente confundidos com outros sons e podem provocar equívocos
por parte do operador do equipamento.
Critério de Parada: O sinaleiro e o operador devem portar e fazer uso de radio de comunicação durante a operação de movimentação de
cargas, quando o local não permitir a visualização direta entre o operador e o sinaleiro. Os rádios devem ter frequências e canais específicos
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12.6. Quando do deslocamento de veículo de grande porte e/ou com carga de grande porte, através de vias, o mesmo deverá ser feito com o
auxílio de batedores de acordo com o estabelecido no padrão específico.
I = (L+C) x 1,3
Onde:
13 AMARRAÇÃO DE CARGA
13.3. Em se tratando de cargas assimétricas de grande volume, deverá ser apresentado o plano de carga, mesmo estando abaixo de 10 ton.
Identificar o centro de gravidade para assegurar o equilíbrio ao içar a carga.
13.4. Os cabos que prendem estrados devem manter entre si ângulo menor ou igual a 90°.
C) Seus terminais, como argolas, ganchos etc., devem ser apropriados à espessura do cabo, cinta ou corrente e serem dotados da resistência
necessária para os serviços.
Critério de Parada: Os equipamentos de movimentação de carga só devem operar no máximo com 75% de sua capacidade de carga,
caso exceda essa condição, somente poderá ser realizada a operação mediante o PLANO DE RIGGING
14 INSPEÇÃO
14.1 Inspeção para Liberação
14.1.1 O equipamento de movimentação de carga deve ser submetido a uma inspeção de liberação para o trabalho conforme as
recomendações contidas nos manuais do fabricante e CHEK LIST DIÁRIO.
14.1.2 Os cabos de aço, manilhas, clips, cintas, grampos e demais acessorios devem ser inspecionados, conforme procedimento
ALN PRO 08-033 COR PROIBIDA DO MÊS.
14.1.3 Devem ser executados testes operacionais no equipamento, conforme recomendação do fabricante, para os seguintes itens:
a) freios;
b) embreagens;
c) controles;
d) mecanismos de abaixamento e levantamento de carga;
e) mecanismos de abaixamento e levantamento da lança;
f) mecanismos de giro;
g) mecanismos de deslocamento;
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h) dispositivos de segurança;
i) teste de capacidade.
14.2.2 Quando a carga a ser movimentada for equipamento a ser instalado em base de concreto, antes do início da movimentação, verificar se a
mesma está de acordo com a base do equipamento e especificação de projeto.
14.2.3 Os cabos de aço utilizados nos serviços de movimentação devem ser inspecionados.
14.2.5 Deve ser verificado se a lança, mastro, contrapeso, cabos ou qualquer componente do equipamento de movimentação de carga não está
posicionado em relação aos cabos de alta tensão.
14.2.6 Antes da liberação do equipamento de movimentação deve ser feito uma avaliação para garantir que a carga já posicionada
(equipamentos, conjuntos de estruturas metálicas) está dentro das tolerâncias dimensionais especificadas.
NOTA: Quando a carga a ser movimentada for conjuntos de estruturas metálicas, devem ser previstas marcações no conjunto para permitir o
acompanhamento topográfico dos serviços de movimentação.
14.2.7 Para conjuntos de estruturas metálicas, quando o acoplamento do conjunto for através de soldas de fixação, antes da liberação do
equipamento de movimentação, deve ser verificado se as soldas estão executadas na extensão necessária a resistirem às cargas atuantes.
14.2.8 O serviço de movimentação de carga deve ser iniciado após o recebimento do termo de liberação da base, quando aplicável.
14.2.9. Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas, bem como seus acessórios, devem passar por inspeções periódicas e antes
de cada uso, por pessoa qualificada e as peças defeituosas devem ser imediatamente substituídas.
14.2.10. A freqüência e os itens críticos para as inspeções periódicas, bem como o plano de manutenção destes equipamentos devem ser
determinados considerando-se: recomendações do fabricante, freqüência de uso, condições do local onde são utilizados (ex.: exposição a
intempéries, incrustamento de poeiras ou bauxita etc.), experiência do pessoal de manutenção.
14.2.11. Devem ser verificada a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento.
14.2.12. Nos equipamentos de içamento, os pontos críticos para inspeção e controle são:
A) Sustentação da estrutura do equipamento;
B) Correntes, cordas e cabos;
C) Lubrificação e ajuste dos freios e roldanas;
D) Disjuntor de sobrecarga para guinchos grandes;
E) Limitador de curso no moitão e outros dispositivos limitadores, para evitar que a carga entre em contato com o equipamento, saia do lugar ou
se choque com outro equipamento;
F) Freios para os controles dos acessórios de içar;
G) Ganchos e travas de segurança para que o anel não escorregue;
H) Pontos de engate e amarração, devidamente projetados para este fim;
14.2.14 As peças e acessórios que forem reprovadas, em função dos defeitos que apresentem, deverão ser identificados e descartados.
15.1.1. As manutenções devem ser realizadas por empresas especializadas credenciadas pelo fabricante com emissão de laudo técnico;
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15.3. Os ganchos ou moitões de equipamentos de içamento devem ser testados através de ultra-som, líquido penetrante ou outros ensaios
antes, para a liberação inicial do equipamento e anualmente ou de acordo com especificação do fabricante para a verificação da integridade;
15.4. Nenhum equipamento de movimentação de carga que apresentou anormalidades deve retornar a operar sem que sejam investigadas
formalmente as causas da falha, recomposta a condição original e realizados os testes de retorno de manutenção;
15.5. Todos os equipamentos de movimentação de carga devem ser submetidos à aplicação de lista de verificação ao serem liberados da
manutenção;
15.6. Não devem ser permitidas alterações ou modificações que descaracterizem as condições originais dos equipamentos de guindar ou
acessórios, exceto mediante aprovação de projeto elaborado por profissional habilitado.
16.2 A indicação da realização das inspeções em acessórios de guindar deve ser de fácil visualização.
16.3 Os acessórios de equipamentos de içamento devem ser testados periodicamente de acordo com especificação do fabricante para a
verificação da integridade.
16.4 Os acessórios (estropos, manilhas, anéis, ganchos, correntes, cintas, gabaritos e garras) que apresentarem não-conformidade devem ser
inutilizados definitivamente. Seguir recomendação do ALN PRA 08-033 - COR PROIBIDA DO MÊS;
16.5 As causas de falhas que possam comprometer a saúde e segurança das pessoas devem ser formalmente analisadas e tratadas.
16.6 É proibido executar manutenção em equipamento de movimentação de carga enquanto o mesmo não estiver devidamente desligado e
bloqueado. Em eventuais situações onde se torne necessária a realização de atividades de manutenção com equipamentos parcial ou
totalmente energizados (qualquer fonte de energia), além do procedimento específico a ser cumprido, deve ser elaborada análise risco (AR) para
estabelecer medidas adicionais de controle e mitigação.
NOTA 1 - Todos os equipamentos de movimentação de cargas devem ser testados ao retornarem de manutenção e formalmente liberados
antes de serem disponibilizados para uso. Os testes incluem a verificação da atuação dos dispositivos de segurança, com os respectivos
registros.
NOTA 2 - Caso haja reparo por comprometimento estrutural ou alteração de uma proteção de equipamentos de guindar, a mesma deve ser
aprovada através de laudo técnico do fabricante do equipamento ou de profissional habilitado.
NOTA 3 - Não devem ser permitidas alterações ou modificações que descaracterizem as condições originais dos equipamentos de guindar ou
acessórios, exceto mediante laudo técnico do fabricante do equipamento ou de profissional habilitado.
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Criterio de parada: As operações dos controles hidráulicos do braço mecânico devem ser realizadas do lado do veículo, a fim de permitir a
visualização direta pelo próprio operador de todo o trajeto de movimentação da carga.
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Dispositivo de bloqueio que impeça o acionamento do controle manual / botoeira por pessoas não autorizadas;
* Criterio de Parada: A ponte rolante não pode ser operada se estiver apresentando um defeito detectado no Check-list
* Criterio de Parada Se o pendente estiver danificado a ponte rolante deve ser bloqueada e sua condição informada ao supervisor da área;
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As botoeiras “liga/desliga” da bateria e do transmissor devem estar desligadas quando o operador estiver equipando-se com o transmissor
ou quando este não estiver em uso;
Transmissor deve ser guardado num lugar definido e seguro (elimine a possibilidade de uso errado) quando não estiver sendo usado;
Quando a ponte rolante estiver em manutenção, o transmissor deve ficar em cima da ponte com o pessoal de manutenção;
Transmissor reserva não pode ser testado, a não ser que o transmissor principal esteja desligado;
É proibido o uso de dois transmissores operando a mesma ponte rolante, exceto quando a manutenção estiver checando as funções da
ponte rolante.
* Criterio de Parada: Se a ponte rolante não estiver operando corretamente o operador deve desligar a chave e notifica o seu líder imediato
(GO, GA,GG);
* Criterio de Parada: Se houver um desligamento de energia, o operador deve desligar a chave do transmissor;
17.6 TALHAS
Talha manual é um dispositivo destinado ao manuseio de cargas. Existem três tipos diferentes de talhas, a saber:
Talha manual de corrente;
Talha manual de alavanca.
Talhas elétricas.
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Quando a talha manual apresentar abertura do gancho com deformação, desgaste, danificações na talha ou na trava do gancho e não
possibilitar liberdade de giro deve ser isolada e encaminhada para a manutenção;
Sistema de travamento físico para prevenir a de queda livre da carga;
Botoeiras de desligamento geral de emergência;
Chaves-limite de fim-de-curso para todos os movimentos;
Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas;
Estruturas devidamente aterrada;
Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de segurança, no caso de interrupção no fornecimento de energia
elétrica;
Ganchos providos de trava de segurança;
Chave de bloqueio removível para os controles remotos;
Sinalização indicativa do movimento de translação nos controles de acionamento e na estrutura.
As Talhas devem ser inspecionadas mensalmente de acordo com sua utilização.
Deve ser obrigatório o preenchimento do check list por parte do operador;
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Todo gancho de equipamento de guindar deve ser equipado com trava.
Para cada tipo de talha manual ou elétrica deve ser aberta uma ficha de inspeção pelas áreas responsáveis;
As inspeções das talhas manuais ou elétricas devem ser inspecionadas por profissional qualificado a cada 6 (seis) meses
17.7 CORRENTES
17.7.1 Nunca utilizar correntes gastas ou trincadas para içar qualquer tipo de material;
17.7.2 Fazer inspeção nas correntes antes de usá-las;
17.7.3 Se ficar constatada na inspeção que a corrente está desgastada, danificada ou trincada imediatamente condená-la (destruí-la);
17.7.4 Verificar com o fabricante o tempo de durabilidade da corrente para substituí-la quando necessário;
17.7.5 Antes de usar a corrente, verificar se a mesma é apropriada para a atividade;
17.7.6 Após o uso da corrente, guardá-la em local apropriado. Nunca deixá-la próximos a locais com alta temperatura, em contato com água, etc.
17.7.7 Evitar a queda da corrente no piso, pois pode afetar sua estrutura interna (elos);
17.7.8 Seguir o mesmo padrão de identificação em inspeção de acordo com o procedimento de ALN PRA - Cor Proibida do Mês.
17.8 CINTAS
17.8.1 Nunca deixar cintas em contato com alta temperatura;
17.8.2 Devem sempre ser usadas proteções (quebra-cantos) entre a cinta e a aresta;
17.8.3 Trabalhar sempre protegendo a cinta, principalmente de cantos vivos;
17.8.4 Sempre fazer inspeção visual antes de utilizá-las;
17.8.5 Não deixar as cintas em contato com areia, água ou algum produto químico;
17.8.6 Nunca utilizar as cintas que estejam desfiando;
17.8.7 Antes do uso das cintas, verificar se sua capacidade é apropriada para o trabalho;
17.8.8 Manter as cintas em local apropriado depois de seu uso;
17.8.9 Cintas não aprovadas em inspeção devem ser destruídas;
17.8.10 Seguir o mesmo padrão de identificação em inspeção de acordo com o procedimento de ALN PRA - Cor Proibida do Mês.
17.8.11 Identificação de carga máxima admissível permitida para trabalho;
17.8.12 Identificação única legível e com TAG
17.8.13 Preencher check list da cinta.
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17.9 EMPILHADEIRAS
A empilhadeira deve atender aos seguintes requisitos:
17.9.1 Espelhos retrovisores externos, faróis, luz de marcha à ré, alarme de marcha à ré, freio de estacionamento, buzina, extintores de incêndio
(adequados ao equipamento), cinto de segurança;
17.9.2 Tabela de carga na cabine de comando em língua pátria e as unidades de medida no sistema de unidades adotado no país onde o
equipamento será utilizado;
17.9.3 Partes rotativas motoras totalmente protegidas;
17.9.4 Cabine de operação que atenda aos requisitos ergonômicos para espaço de trabalho, visão, temperatura e ruído internos, arranjos de
instrumentos, dispositivos de segurança contra acionamento acidental, assentos com sistemas de amortecimento, regulagem de altura e
atenuação da vibração;
17.9.5 Fitas refletivas em seus lados externos;
17.9.6 Sinalização através de luz giroscópica;
17.9.7 Limitador de inclinação e de velocidade ajustável.
17.9.8 Valores de carga descrito no corpo do equipamento;
17.9.9 As válvulas de operação da empilhadeira devem prever sobre proteção para falhas hidráulicas em mangueiras (furos e rompimentos)
17.9.10 Sistema de freio estacionário em bom estado de operação;
NOTA: Deve ser preenchido o chek-list da empilhadeira antes da realização das atividades e em cada mudança de turno/operador;
NOTA: Nunca poderão permanecer duas pessoas sobre a empilhadeira em movimento
17.10 MONOVIAS
As monovias devem possuir no mínimo os seguintes requisitos:
17.10.1 Indicação da capacidade de carga máxima visível a distância;
17.10.2 Alerta sonoro de equipamento em movimento;
17.10.3 Sistema de freio eletromecânico, eletromagnético ou eletro-hidráulico do sistema de movimentação do gancho;
17.10.4 Dispositivos a corrente de fuga;
17.10.5 Botoeiras de desligamento geral de emergência;
17.10.6 Chave limite de cabo frouxo;
17.10.7 Chaves limites fim-de-curso para os movimentos limitados;
17.10.8 Sensor de sobrecarga mecânica e de sobre velocidade mecânico;
17.10.9 Partes rotativas motoras e móveis totalmente protegidas;
17.10.10 Estruturas devidamente aterradas;
17.10.11 Sistema de movimento de elevação provido de dispositivo de frenagem de segurança no caso de interrupção no fornecimento de
energia elétrica de alimentação da monovia;
17.10.12 Moitões providos de trava de segurança;
17.10.13 Chave de bloqueio removível para controles por rádio (controle remoto) e controles a distância por fio;
17.10.14 Sinalização padronizada do sentido de atuação dos controles de acionamento;
17.10.15 Sinalização indicativa do movimento de translação nos controles de acionamento e na Monovia.
17.11 ESTROPOS
São equipamentos utilizados para facilitar as operações de içamento, movimentação e transporte de cargas, normalmente fabricado em
cabo de aço.
17.11.1 CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DOS ESTROPOS
a) É proibida a fabricação de estropos na Hydro, somente podem ser utilizados estropos fabricados com anilha;
b) Estropos não devem ser movimentados, arrastando-os no chão;
c) Evitar solicitações ou alívios bruscos durante operação com estropos;
d) O estropo deve ser conservado sempre limpo e bem lubrificado;
e) Identificação de carga máxima admissível permitida para trabalho;
f) Identificação única legível.
g) Evitar o uso de estropos em contato com objetos em alta temperatura;
h) Seguir o mesmo padrão de identificação em inspeção de acordo com o procedimento de ALN PRA 08-033 Cor Proibida do Mês.
i) A carga máxima admissível de um estropo depende de sua utilização e está indicada na tabela do fabricante. É obrigatória a consulta a essa
tabela antes do uso de um estropos;
j) Os estropos não devem ser usados em contato com arestas vivas. Devem sempre ser usadas proteções (quebra-cantos) entre o estropo e a
aresta;
17.11.2 Deverá ser feita uma inspeção visual, afim de evitar cintas com defeitos. Nesta inspeção deverá ser visto os seguintes itens:
a) Fios rompidos;
b) Corrosão;
c) Ondulações;
d) Desgaste ou deformação nas pernas;
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e) Nós ou dobras;
f) Falta de lubrificação;
NOTA: Não é permitida a utilização de estropos sem identificação de controle e TAG e indicação de carga máxima admissível permitida para
trabalho. Caso observe-se a falta de uma das identificações, o estropo deve ser interditada com etiqueta vermelha e enviada para ferramentaria
da área.
17.11.3.4 Corrosão:
a) Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo-se o cabo com óleo adequado, aplicado a pincel e o excesso devendo ser retirado
com trapo.
17.11.3.5 Ondulação:
a) Caso existir ondulações no cabo, o estropo deve ser descartado.
17.11.3.7 Alongamento:
a) Caso o comprimento do estropo medido entre dois pontos de apoio dos olhais, tenha ultrapassado 02% de seu comprimento original, o
estropo deve ser descartado.
17.13 GANCHOS
17.13.1 Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo o gancho “com uma leve camada de óleo protetor";
17.13.2 Caso seja detectada trinca, o gancho dever ser descartado;
17.13.3 Caso seja detectada deformação/desalinhamento da ponta do Gancho em relação ao corpo, o Gancho deverá ser descartado;
17.13.4 Caso a abertura do Gancho exceda 10% do valor original da tabela do fabricante, o Gancho deve ser descartado;
17.13.5 Caso a dimensão do Gancho exceda 10% do valor original da tabela do fabricante, o Gancho deve ser sucatado.
17.13.6 Todos os ganchos devem possuir travas de segurança.
17.13.7 Os ganchos devem possuir tag e indicação de carga máxima admissível permitida para trabalho.
17.14 MANILHAS
17.14.1 Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo a manilha com uma leve camada de óleo protetor.
17.14.2 Caso seja detectada a trinca, a manilha deve ser descartado.
17.14.3 Caso a abertura do gancho exceda 10% do valor original da tabela do fabricante, a manilha deve ser descartado.
17.14.4 Caso o diâmetro da manilha reduza 10% do valor original da tabela do fabricante, a manilha deve ser descartado.
17.14.5 Caso o diâmetro do pino reduza 10% do valor original da tabela do fabricante, a manilha deve ser descartado.
17.14.6 Caso seja detectado que a rosca ou contra pino esteja danificado a manilha deve ser descartado.
17.14.7 As manilhas devem possuir TAG e indicação de carga máxima admissível permitida para trabalho.
18. CAPACITAÇÃO
Os profissionais que executam atividades que envolvam operação de maquinas e equipamentos de movimentação de cargas devem realizar os
seguintes cursos conforme este procedimento:
- Segurança na operação de máquinas e equipamentos;
- Segurança na operação de equipamentos de movimentação de cargas.
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19. TREINAMENTO
Os profissionais que executam atividades que envolvam movimentação de cargas devem realizar treinamento,conforme os itens abaixo:
Publico alvo: Empregados da HYDRO Alunorte e de empresas contratadas, envolvido em atividades com movimentação de cargas.
Carga horária: O treinamento deverá ser ministrado de acordo com o conteudo programático e carga horaria do equipamento a ser utilizado.
(vide matriz e treinamento)
Reciclagem: Deverá ser feito reciclagem a cada Três anos (3 anos) ou havendo revisão desta instrução. Em casos quando as normas de
segurança vigente no país não estipularem validades para certificação, as empresas devem estipular prazos para validade dessa certificação,
mantendo o programa de reciclagem para os treinamentos internos de seus operadores.
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