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Sumário/Summary
Os requisitos de qualidade de um papel Tissue, estão em constante crescimento, quer seja por
características físico-químicas, quer seja por aspecto ou uma característica superficial. Muito se fala
sobre a tecnologia de Creping, como coração da máquina, pois define a qualidade final do papel. Os
produtos químicos têm grande importância no processo de ganhos de qualidade. O tratamento das
fibras, desde a desagregação de papéis de grande resistência a úmido e a produtos químicos,
controle de partículas coloidais no sistema, ajustes em formação, até a crepagem, vêm exigindo a
cada momento uma melhor performance dos produtos e agentes de tratamentos químicos.
Este trabalho visa demonstrar como os produtos químicos em uso no processo podem proporcionar a
Melhoria da Qualidade Final dos Papéis Tissue, melhorando a performance de tratamento, tais como:
• Auxiliar na redução de perdas com o uso de papéis reciclados revestidos, proporcionando eficaz
separação dos contaminantes no processo mecânico em Pulper.
• Polímeros orgânicos desenvolvidos para controle de diferentes contaminantes orgânicos,
permitindo aumentar a eficiência da máquina e a qualidade do papel.
• Polímeros catiônicos (microfixantes), desenvolvidos para reter pequenas partículas de “white
pitch” e stickies, permitindo estabilizar os coloides não retidos.
• Auxiliares na redução de contaminantes orgânicos e inorgânicos em telas formadoras nos feltros,
tais como: stickies, pitch, colas e contaminantes no extremo úmido. Estes produtos reduzem
entupimento do feltro devido ao acúmulo de contaminantes com resistência a úmido, acúmulo de
contaminantes orgânicos e inorgânicos nos feltros e na caixa de vácuo, entupimento do feltro e
paradas para limpeza dos feltros, melhora na produtividade da máquina de papel e da seção de
prensas, manutenção da absorvência e a porosidade do feltro e da capacidade de remoção de
água do setor de prensas.
• Auxiliares de Creping, que promovem uma aderência constante uniforme no cilindro yankee da
folha de papel, protegem a superfície do cilindro secador e previne o excessivo desgaste da
lâmina crepadora, avaliado através de ensaios físicos de algumas propriedades do papel tissue,
tais como resistência longitudinal, transversal, volume aparente e elasticidade.
Todas estas características citadas, aliadas a um controle de processo, permitem ganhos sensíveis
na qualidade do papel tissue. Os ganhos são demonstrados em resultados industriais e casos
históricos, citados neste trabalho.
The tissue paper quality needs are increasing constantly, as per chemical-physical, as per its aspect
or as per its superficial characteristic. Everybody is talking very much about Creping Technology, as
the heart of the machine, because it defines the final quality of the paper. Chemical products have the
great importance in getting quality. The fiber treatment, from the paper disaggregation with great wet
strength and the chemical products control the colloidal particles on the system, adjust in the
formation, until the creping is requiring each time a better performance of the products and the agents
of chemical treatments. This work wants to demonstrate how chemical products used on the process
can provide an Improvement of the Final Quality of Tissue, improving the performance of treatment,
such as:
• Reduction aid of losses using recycled papers, getting efficient dispersion of contaminants on
the mechanical process in Pulper.
• Organic polymers developed to control different organic contaminants, allowing to increase the
efficiency of the machine and the quality of the paper.
• Cationic polymers (microfixants), developed to retain small particles of “white pitch” and stickies,
allowing the stabilization of colloids not retained.
• Organic and inorganic contaminant reduction aids on formed wire on felts, such as: stickies,
pitch, size and contaminants on wet end, This products decrease the plugging on the felt due to
the agglomeration of contaminants with wet strength, agglomeration of organic and inorganic
contaminants on felts and on the vacuum box, plugging of the felt and shutdown to clean the
felts, improving the paper machine and press section production, maintenance of absorvency
and felt porosity and the capacity of removing the water of press section.
• Creping Aids which promote a uniform constant adherence on the Yankee cylinder of the sheet,
protecting the surface of dry cylinder and improving the excessive waste of creping doctor,
evaluated through the physical tests in some properties of tissue paper, such as transverse and
longitudinal strength, volume and stretch.
All these mentioned characteristics, combined with a process control, allow sensible earns in quality of
tissue paper. The earns are demonstrated with industrial results and historical cases, mentioned on
this work.
Palavras-chave/Key-words
- Tissue/Tissue
- Crepe/Crepe
- Desagregar / Repulping
- Detackificante/Detackifier
- Massa / Stock
- Contaminante / Contaminant
- Depósito / Deposit
Introdução
O processo de fabricação de papéis tissue, cada vez mais depende da ação dos produtos químicos.
Tecnologias modernas em Crepagem, Controle de Contaminantes, adição em massa (wet end) e
trabalho em reciclagem (desagregação e re-trabalho), permitem ganhos consideráveis em redução de
custos e benefícios de qualidade.
Se considerarmos que a tecnologia de trabalho sobre o Yankee e o Crepe, são o coração do
processo de fabricação de Papéis Tissue, temos que analisar o que poderia interferir neste processo.
No quadro abaixo temos algumas considerações sobre o processo.
Controle Coatings
Absorvência Orgânicos
Amaciantes
Basicamente, temos que entender alguns fatores críticos na fabricação de papel tissue, tais como:
• Conhecimento básico da química do coating sobre o Yankee;
• Parâmetros de máquina que afetam a qualidade e performance do coating;
• Controles típicos na Parte Úmida (Wet End) para solução de problemas;
• Desenvolvimento das melhores práticas para a aplicação da química do coating;
• Operação da Seção de Prensas;
• Matérias primas em uso: Fibra Virgem ou Fibra Secundária.
Para entendermos estes fatores críticos, temos que conhecer e entender o processo de fabricação.
As áreas típicas a serem analisadas são:
• A química do coating do Yankee;
• Química no extremo úmido (wet end);
• Perfil de umidade;
• Performance do revestimento;
• Perfil Térmico do Yankee;
• Mecânica do Creping;
• Sistema de Aplicação do Coating.
Fe Fe Fe Fe Fe
Secador Yankee
Após entender esta sistemática, temos que conhecer o como estas variáveis podem nos ajudar a
atingir os objetivos e as propriedades desejadas pelos fabricantes da papel tissue, que segundo a
ordem de importância são:
Papel Facial e Higiênico: Suavidade, absorção, aparência e resistência.
Papel Toalha ou Guardanapo: Absorção, resistência, aparência e suavidade.
Em alguns casos, estas propriedades são opostas entre si, ou seja, um ganho em absorção e
suavidade pode significar uma perda em resistência e com isto, teremos uma dificuldade em redução
de quebras e dificuldades em manutenção da elasticidade do papel e consequentemente o controle
do diâmetro do rolo.
Tentaremos abordar neste trabalho através de casos históricos, cada um destes fatores e parâmetros
críticos neste processo. Lembramos que a obtenção da qualidade final do papel tem relação direta
com o coating no yankee e que qualquer variação no processo, quer seja por matérias primas (tipos
de fibras), ação mecânica, ação térmica ou por químicos em uso no processo.
• CASO 1
Em uma empresa fabricante de papel tissue, o uso constante de papéis reciclados contendo papéis
revestidos (coating broke) e com alta resistência a úmido (aditivos de Wet Strenght) acarretavam
grande perda de tempo e qualidade no processo de produção. Nos papéis revestidos, temos a
presença de látex, normalmente Estireno-Butadieno e alguns adesivos a base de Acetato de Polivinila
e ainda alguns vernizes a base de resinas Acrílicas, que por sua vez possuem grande resistência a
água e a químicos e produzem contaminantes resistentes a desagregação no processo, os chamados
“Stickies”.
A desagregação destes componentes do papel, torna-se cada vez mais difícil, obrigando o fabricante
a gastar mais tempo para desagregar ou o uso controlado destes reciclados mais difíceis.
Condições da Água em uso: A condição da água que está sendo utilizada no sistema tem uma
influência significativa sobre as propriedades do creping, fixação de polímeros e outros. O pH normal
para um processo Tissue está situado entre 6 e 8. A acidez no sistema pode afetar a estabilidade do
coating, causando a remoção do mesmo e desta forma, se utiliza trabalhar em pH acima de 7. A
dureza da água é outro fator importante para controle, pois concentrações específicas do íon Cálcio
no sistema promovem uniformidade na aplicação.
Suavizantes (Debonder): O agente debonder tende a evitar as reações cruzadas e interações entre
as fibras, reduzindo a resistência e ainda, outra principal interferência no processo de fabricação
tissue é que este produto pode produzir o “release” da folha de papel no Yankee
Agentes de Limpeza: Alguns produtos de limpeza de sistemas, em telas feltros ou cilindros, podem
causar a perda da qualidade do papel ou ainda da eficiência do coating. Normalmente o uso de
solventes e/ou soda (NaOH) acarretam uma contaminação no sistema, aumentando a formação de
contaminantes no sistema e ainda interferindo na formação do coating sobre o Yankee.
• CASO 2
Em um fabricante Tissue o uso de 2.000 lts diários de solventes (Xilol) de limpeza de contaminantes
em tela e feltro, acarretavam perda de tempo e a perda de 15% da produção por qualidade (furos e
manchas).
Contaminantes no Sistema
No processo de fabricação de papel, temos diferentes tipos de contaminantes que aparecem em
diversas formas e condições. Estes contaminantes deveriam ser removidos do processo, quase em
sua totalidade, através de equipamentos e sistemas de limpeza (Cleaners, Screeners, etc.) efetivos.
Alguns contaminantes que consideramos “problemáticos”, não são totalmente removidos por estes
processos de limpeza, que são os “Stichies” e o “Pitch”. Os “Stickies” são oriundos das fibras
secundárias (papel reciclado) e “Coated Broke” (papel revestido). O “Pitch” natural e outras resinas ,
são provenientes da madeira e conforme já comentado anteriormente, podem variar de acordo com
as estações do ano e condições climáticas. A composição destes contaminantes já é bem conhecida
e bem documentada.
Também já é de conhecimento amplo, os problemas típicos causados por estes contaminantes na
qualidade do papel em forma de defeitos, depósitos em máquina, sujeiras no circuito da máquina,
encabeçando os problemas de “runnability/maquinabilidade” e redução de produção se não tratado
adequadamente.
Contribuintes para uma estabilidade coloidal dos contaminantes incluem pequeno tamanho de
partícula, materiais orgânicos dissolvidos separados no processo de polpação e surfactantes ou
dispersantes ajudam a manter a estabilidade. Materiais com menor tamanho de partículas são mais
facilmente estabilizados que os com partículas grandes. Dispersores mecânicos em alta temperatura
e alguns tratamentos como solventes químicos, por exemplo, são usados para minimizar o tamanho
das partículas e maximizar a estabilidade. Componentes dissolvidos de Pasta mecânica e polpas de
TMP, Hemiceluloses semi solúveis e ácidos orgânicos oriundos da madeira são facilmente adsorvidos
na superfície coloidal dos materiais. Isto em geral, impacta em uma carga aniônica que aumenta a
característica hidrofílica e ainda uma repulsão de cargas, que auxilia a dispersão e a estabilização.
Outras matérias primas do tipo OCC ou fibra branqueada não introduzem estes agentes a maioria dos
contaminantes. No caso destas outras fibras, podemos usar dispersantes e polímeros, naturais ou
sintéticas para aumentar a estabilidade coloidal.
Conforme mencionado anteriormente, temos três métodos de tratamento químico que são
normalmente utilizados na massa para controle de pitch e stickies nas máquinas de papel. Estes são
a estabilização, detackificação e a microfixação (fixação e remoção), com ação respectiva sobre os
parâmetros de estabilidade coloidal, depositabilidade e quantidade.
Alguns tipos de minerais absorventes, podem também funcionar como detackificante, criando uma
ligação física ao redor do contaminante. Ambas as formas, atuam na superfície de atração hidrofóbica
do contaminante, proporcionando benefícios na redução da tendência deste a se depositar. Alguma
estabilidade também pode ser obtida através do tratamento químico, por outro lado, com o
tratamento mineral poderemos aumentar o tamanho da partícula, que em teoria, já demonstramos
que isto pode reduzir a estabilidade coloidal dos contaminantes.
Polímeros catiônicos são usados para complexar e reter ou fixar os contaminantes juntamente com as
fibras e desta forma, removendo estas do sistema e reduzindo os contaminantes do sistema de
massa.
Este age predominantemente sobre a natureza aniônica dos contaminantes stickies e pitch e sua
habilidade de reagir com polímeros catiônicos. Esta forma de tratamento, tem oferecido uma série de
benefícios na remoção do “lixo” aniônico do sistema e também no controle de carga que de alguns
aditivos químicos que poderiam prejudicar a estabilidade deste sistema.
A eficiência deste tratamento varia de acordo com a composição dos polímeros, carga superficial e
peso molecular. Se este polímero for adicionado ao sistema e o mesmo não apresentar boa
compatibilidade, poderemos ao invés de reduzir a deposição, poderemos agravar ainda mais o
problema. O mecanismo requerido atua sobre a estabilidade coloidal pós complexão do polímero
catiônico com o contaminante e este proporciona a fixação sobre a fibra. Se os complexos não
estiverem fixos, podem alterar o sistema, induzindo à deposição. Alumínio, amidos e alguns
coagulantes de baixo peso molecular podem neutralizar os polímeros, interferindo na ação dos
polímeros, reduzindo as cargas e dificultando a fixação dos contaminantes às fibras. Quanto menor o
tamanho de partícula destes contaminantes (stickies) maior será a força de fixação sobre as fibras e
caso contrário, os mesmo poderiam se soltar da folha ou redepositar sobre as seções de prensa ou
secagem.
MONITORAMENTO NO PROCESSO
Falamos sobre condições do processo, matérias-primas, aditivos e interferências. Agora vamos
descrever um sistema típico de monitoramento para um processo de fabricação Tissue. As
considerações a se fazer são:
Matéria-Prima Fibrosa:
• Hemicelulose: Controlar os níveis de hemicelulose em massa.
• Branqueamento: Controlar os níveis de hemicelulose em massa e o residual de agentes
oxidantes e redutores.
• Concentração de íons: Controlar os níveis de Cálcio e Cloro residual.
• Relação Fibra Virgem/Secundária: Conforme demonstramos, o uso de fibra secundária está em
crescimento, devido a vantagens econômicas e ambientais, logo, seu uso deve ser em função de
manter as propriedades de qualidade estabelecidas pelo mercado.
Água Fresca:
• Dureza: A dureza da água deve ser acima dos padrões na América Latina e devem seguir e ser
controladas conforme as estações do ano.
• Concentração de Íons: Verificar contaminantes típicos na água e sua interferência no processo e
aditivos.
• Turbidez: Dependendo da origem da água (rios, lagos, etc.) em diferentes épocas do ano,
poderemos ter níveis diferenciados de turbidez, o que pode significar presença de contaminantes
e ainda variações nos químicos de tratamento de água que podem afetar o sistema.
• Oxidantes: O Cloro usado em sistemas de tratamento de água deve ser monitorado, pois seu
excesso pode causar interferência nos químicos e aditivos, reduzindo eficiência e a falta do Cloro
pode causar contaminação microbiológica.
Aditivos:
• Aplicação do Coating sobre o Yankee: Sabemos que o Crepado é um delicado balance de forças
que mantém a folha aderida ao cilindro, as propriedades físicas da folha e a geometria e as forças
mecânicas da raspa do Creping. O controle do agente adesivo e do release, bem como o sistema
de aplicação (chuveiro e mistura) é de grande importância para a qualidade final do papel.
• Agentes de Resistência a Úmido: A falta deste produto pode reduzir a resistência do papel e seu
excesso pode gerar contaminantes no sistema e ainda aumentar a dureza do coating do Yankee,
alterando o Crepe.
• Fosfatos: O uso de fosfatos vem crescendo com o tempo, pois permitem a substituição do Cálcio
no ajuste de dureza e uma melhor proteção ao Cilindro Yankee em aplicações do tipo MAP
(Mono Fosfato de Amônio).
• Minerais: Minerais tipo Talco, Caulim e Carbonato, normalmente encontrados no sistema de
fabricação Tissue, possuem superfícies ativas, que podem gerar contaminantes ou ainda
promover desgaste em superfícies, por abrasão excessiva.
• Agentes de Retenção: Normalmente são polímeros e dependem do controle da Demanda Iônica,
pois caso contrário, podem alterar os níveis de cargas e gerar contaminantes, variações em
turbidez, coating do Yankee e qualidade do papel final.
• Outros Aditivos: Já vimos que o uso de produtos antiespumantes, suavizantes e agentes de
limpeza (solventes, surfactantes, etc.) podem interferir no processo, alterando o Creping ou
gerando contaminantes no sistema.
Processo:
• PH: Conforme mencionado, devemos controlar o pH do sistema, pois a variação do mesmo pode
ocasionar variação do coating do Yankee, gerar contaminantes ou ainda reagir com cargas
minerais no sistema, gerando descontrole. A adição de produtos ácidos ou alcalinos para ajustes,
podem gerar “choques” de pH e ainda problemas de qualidade.
• Temperatura: A temperatura no sistema também deve ser controlada, pois qualquer variação ou
“choque” pode gerar incompatibilidades entre soluções e químicos, gerando contaminantes,
reduzindo a performance dos químicos e ainda alterando o Creping.
• Controle do Condensado de Vapor: Sabemos que o Cilindro Yankee é um recipiente aquecido
com vapor e sua função é secar a folha. Devido a alta pressão envolvida, devemos ter atenção
especial e proteção. O controle na preparação do vapor e o uso de aditivos adequados podem
garantir uma secagem eficiente e uniforma, evitando corrosão no sistema e uma série de
problemas de qualidade atribuídos ao desempenho do Cilindro Yankee, tais como desgaste nas
laterais, coating não uniforme e perdas de vapor.
• Limpeza do Sistema: A aplicação de “boilouts” e químicos para limpeza de sistema, tem grande
importância na melhoria do controle de processo, formação da folha, eficiência de prensagem,
secagem e crepe, definindo a qualidade final do Papel Tissue.
Equipamentos em Crepagem
Capota do Yankee
Lâmina de corte
(Usada para Troca da
Secador Lâmina de Crepagem)
Yankee
Lâmina de Crepagem
(raspa)
Rolo Prensa
Lâmina de Limpeza
Químicos
Direção da Folha
chuveiro spray
Conclusão
Foi apresentado um sistema que combina diferentes tecnologias em produtos químicos para ampliar
os ganhos em qualidade. Sabemos que temos muitos fatores que influenciam a eficiência do
processo de fabricação Tissue e temos que assegurar a estabilidade de cada uma das variáveis com
o objetivo final de garantir uma melhor qualidade final para o papel fabricado.
A obtenção dos dados de máquina, bem como a correta definição dos problemas ocorridos, nos ajuda
a identificar se temos um problema de Crepagem, máquina ou um problema de processo.
O uso de uma tecnologia química para auxílio no uso de fibra reciclada, controle de contaminantes,
tratamento de telas e feltros, limpeza de sistema, colagem, retenção, com produtos compatíveis com
o coating orgânico sobre o Secador Yankee, tendem a produzir ganhos de qualidade e redução de
perdas de tempo e consequentemente redução de custos.
Todas esta variáveis estão interligadas, logo, temos que considerar:
• Condições do Creping e aplicação do coating orgânico;
• Química da parte úmida e tipo de fibra utilizada;
• Eficiência da prensagem;
• Características da superfície do cilindro Yankee;
• Limpeza no Sistema
Estes e outros fatores quando combinados de forma adequada, proporcionam ganhos de qualidade.
Considerando ainda que um bom Creping garante quase todas as propriedades necessárias e
desejadas para um papel Tissue, temos que buscar uma boa compatibilidade de todos os produtos
químicos, desde a preparação da massa, com os produtos de crepagem e assim a obtenção dos
resultados desejados com o aumento da eficiência da máquina e consequentemente uma melhor
qualidade final do papel.
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