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APOSTILA DE PONTE
ROLANTE
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Sumário
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1 - ANÁLISE ESTRUTURAL DE PONTE ROLANTE PLANOS DE
ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO CONSIDERANDO A
DEFORMABILIDADE DAS LIGAÇÕES
2 - INTRODUÇĂO
Dada a grande responsabilidade que se passa a assumir em estruturas que podem atingir
até 30 m de vão, há necessidade de uma definição mais clara dos métodos de análise
estrutural e o esclarecimento dos fabricantes e usuários sobre os cuidados
imprescindíveis a serem tomados no projeto, na execução, no uso e na manutenção
dessas construções.
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3 - Sistema estrutural de ponte rolante para telhado de duas águas.
As Pontes Rolantes, juntamente com os elementos importantes secundários, formam o
esqueleto resistente do sistema construtivo, no qual são fixados os elementos de
cobertura e fechamento lateral. Decompondo-se o pórtico pelos nós, tem-se elementos
retos – vigas e pilares. A união destes elementos normalmente é considerada pelos
projetistas na forma de ligações perfeitamente rígidas ou de ligações perfeitamente
articuladas. No entanto, normalmente, as ligações entre elementos pré-moldados de
concreto se comportam de um modo mais realista, como sendo ligações deformáveis,
cujo comportamento é diferente para cada forma ou mecanismo de ligação. A
consideração da deformabilidade das ligações é muito importante para que a análise
estrutural esteja o mais próximo possível do comportamento real da estrutura .
4 - Responsabilidades
A operação de Pontes Rolantes só pode ser realizada por funcionário devidamente
treinado e credenciado pela empresa. Neste manual iremos nos referir a este pessoal
como “operadores”.
Tanto o operador quanto a pessoa que realiza a amarração da carga são responsáveis
pela escolha dos equipamentos utilizados para o içamento da carga. Para esta escolha,
deve-se levar em consideração o peso da carga, os recursos existentes para amarração e
o percurso a ser realizado durante o transporte da carga.
5 – Pontes Rolantes
As Pontes rolantes são estruturas para suporte de placas compostas de duas colunas e
uma viga instalada sobre o vão da faixa de rolamento e acostamento, fixadas com
blocos de fundação. As colunas das pontes devem ser providas de chumbadores
apropriados para fixação nos blocos de fundação.
Uma das grandes necessidades da indústria, é o manuseio e a movimentação de peças de
grande porte em grandes áreas, sem prejudicar o trânsito de veículos, estocagem de
materiais e posicionamento de máquinas e equipamentos. Isto coloca em destaque a
Ponte Rolante, pois ela permite o aproveitamento de toda área útil para transporte, com
rapidez, segurança e versatilidade.
6 – Estrutura
As pontes são estruturas de suporte de placas compostas de uma coluna e uma ou duas
vigas em balanço, também conhecidas como bandeiras. As colunas das pontes devem
ser providas de chumbadores apropriados para fixação aos blocos de fundação. Os
acessórios dos aparelhos de elevação devem ser de boa construção, de materiais
apropriados e resistentes, e ser mantidos em bom estado de conservação e
funcionamento.
É um equipamento de elevação e transporte de carga que se move sobre trilhos
suspenso, sendo que sua movimentação se faz através de um ou dois motores elétricos
que aciona um redutor de velocidade. Este, por sua vez transmite o torque para as rodas
motrizes localizado no truque da ponte.
Aponte permite deslocamentos verticais, longitudinais e transversais independentes.
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ESTRUTURA
6.2- Truques
São formados pelas suas estruturas, pelas rodas motrizes e rodas guias, em cada uma
das laterais da ponte.
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6.3- Carros ou Trolley
É a parte da estrutura que suporta o mecanismo de
levantamento de carga e se move no sentido transversal ao
sentido da ponte.
Os cabos de aço podem ser combinados com polias de modo a proporcionar várias
capacidades de carga de içamento, utilizando o mesmo motor. Além disso, o
enrolamento do cabo no tambor pode ser simples ou duplo. Veja, em seguida, alguns
exemplos:
Enrolamento simples no tambor
6.4- Cabine
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Nota: Nem todas as pontes rolantes são dotadas de
cabines. Algumas possuem comandos no piso, através
de uma botoeira.
Basicamente, um cabo de
aço é formado por um
conjunto de pernas torcidas
ao redor de um outro cabo
de aço ou cânhamo,
denominado “alma”. As
pernas são formadas por
arames especiais.
Os cabos usados em pontes e
pórticos possuem alma de
fibra, o que garante maior flexibilidade e lubrificação entre seus arames.
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7 – Equipamentos de Proteção da Ponte Rolante
Devido ao alto custo do equipamento e dos altos riscos existentes, a ponte rolante é
dotada de alguns componentes que permitem uma maior segurança de operação e
prevenção de acidentes físicos.
7.1 – Freio
O freio é um componente da ponte que funciona automaticamente, ao se soltar as
alavancas ou botões de comando.
Proteção Elétrica : O correto aterramento elimina os riscos de choque elétrico
caso ocorra falha na isolação de motores e demais equipamentos energizados.
A proteção contra descarrilamento. Consiste em uma chave micro cuja atuação ocorre
quando alguma das rodas afasta-se do trilho de rolamento. Isso pode acontecer quando
existem esforços laterais atuando no pórtico, seja por desbalanceamento da carga, vento
ou outro fator externo. Esta proteção desliga todo o comando do pórtico e faz com que
os freios estacionários atraquem. O equipamento só será energizado novamente se os
micros voltarem para a posição original.
Aqui vemos o detalhe dos micros de proteção de cabo frouxo, dispositivo essencial
para equipamentos que trabalham com viga pescadora. Esta proteção desliga o comando
do sistema de suspensão, permitindo apenas funcionamento do comando de subida.
Boas práticas de uso : Parada e partida progressivas – Todos os sistemas de
freio de uma ponte rolante são projetados para atuarem sob qualquer condição de
marcha. Porém, a prática nos mostra que alguns cuidados tomados na operação
cotidiana dos equipamentos podem prolongar significativamente a vida útil das lonas de
freio, dos tambores e discos.
Tomemos como exemplo as movimentações de suspensão e direção, cuja frenagem
acontece automaticamente quando o manete é colocado na posição central (zero). Se o
operador diminui progressivamente a posição do manete durante a aproximação, isso
faz com que o freio atraque numa condição bem mais suave do que quando passamos
diretamente do 3º ou 4º ponto ao zero do manete. Com o conjunto girando em baixa
rotação, o atrito dos elementos do freio na hora da frenagem gera menos calor, o que
aumenta a vida útil das lonas.
Portanto, o operador deve estar atento para estes detalhes e fazer alguns testes antes de
amarrar a carga, com o objetivo de se familiarizar com o equipamento e assim descobrir
os melhores meios para realizar uma aproximação suave quando estiver com carga.
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O freio eletromagnético atua do seguinte
modo: quando o motor elétrico de
elevação está desligado, o freio está
acionado pelo deslocamento do rotor
cônico através de uma mola de
compressão. Quando o motor é ligado, há
um deslocamento do eixo contra a pressão
da mola, desaplicando o freio.
7.2 – Amortecedores
7.3 – Chave-Geral
7.5 - Batentes
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7.6 – Alarme
Este procedimento certamente contribuirá para que não haja paradas indesejáveis
e improdutivas do seu equipamento!
Verifique:
Se os controles da ponte estão em neutro e se a chave geral está desligada;
O estado dos cabos de aço e moitão;
O gancho da ponte;
Se a área especificada para a operação está limpa e desobstruída, inclusive se
não há objetos estranhos sobre a ponte.
É importante saber que os calos nas rodas da ponte são causadas por patinações
e freadas bruscas e desnecessárias.
Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de rolamento, com o
comando mal ajustado entre as posições neutra e toda força. Isto não só resulta
em desperdício de energia como aquece o controle.
Opere sempre com velocidade segura e uniforme. Não seja uma “tartaruga” nem
tão pouco um “Airton Sena”.
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8.2 – Advertência ( De forma alguma deverá operar a ponte rolante):
Menores de 18 anos;
Quem não for alfabetizado;
Quem tiver visão e/ou audição deficientes, sem a devida correção indicada por
um médico credenciado pela firma;
Quem possuir doença cardíaca;
Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (temporariamente ou
não);
O operador que estiver física ou mentalmente indisposto.
8.3 – Atenção
Seu ouvido é importante para você e para a ponte rolante. Todo barulho
diferente deve ser verificado.
Ao perceber ruídos diferentes, pare a ponte, volte os controles para o ponto
“neutro”, verifique e informe ao seu supervisor.
Se for necessário parar o transporte por qualquer motivo, não deixe a carga
suspensa. É muito mais seguro coloca-la no chão.
Nunca discuta com o pessoal do piso. Seu trabalho como operador exige um
bom relacionamento e entendimento, principalmente com o sinaleiro e o
amarrador de cargas.
Opere os controles de forma ordenada e suave.
Siga os sinais do sinaleiro.
Evite balançar a carga para depositá-la a uma distância fora do alcance da ponte.
Ao levantar uma carga é preciso que ela esteja equilibrada, do contrário, ela
causará altas tensões nas eslingas ou estropos, além de poder cair ou mesmo
danificá-la.
Em alguns casos a carga pode ter uma distribuição de peso bem irregular. Então
é prudente que se faça experimentalmente uma amarração da mesma e que ela
seja elevada ligeiramente do chão (não mais que 20cm). Dependendo do
comportamento da carga ao ser feita esta elevação, vai-se ajustando
gradativamente a amarração, até que se tenha um equilíbrio adequado.
Em caso de içamento de peças com quinas vivas, é necessário o uso de proteções
para o cabo de aço para evitar ruptura do mesmo. Esses dispositivos podem ser:
madeira, borracha ou meia-cana de tubo.
Em caso de executar içamento e transporte de peças grandes em alturas fora do
alcance das mãos , é necessário amarrar uma corda auxiliar a peça, para que o
funcionário possa conduzi-la com segurança.
Quando o cabo de aço está sendo esticado, devido estar suportando um peso
excessivo em hipótese alguma tentar segurar no cabo com as mãos, que poderão
se enrolar juntamente com o cabo.
Na execução da operação de içamento, o funcionário nunca deve permanecer
entre duas peças, ou seja, a peça que está sendo içada e uma segunda, isso
porque se a peça sofrer um balanço, ele poderá ser prensado entre ambas.
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Os sinais deverão ser dados, por uma só pessoa, com clareza, de um lugar onde o
operador da ponte possa vê-lo, antes dos sinais serem dados, o sinaleiro deverá
olhar ao seu redor verificando a existência de pessoal e equipamentos.
9 – Segurança
É importante que o operador leia com muito cuidado este capítulo do manual para evitar
situações danosas de operação da ponte. É claro que não se pode prever todas as
situações de risco, porém o operador deve estar consciente que ele é responsável por
antecipar e evitar quaisquer condições inseguras não cobertas em detalhes, por este
manual.
Estar Alerta:
Verifique se os sinais do sinaleiro são coerentes e estão relacionados com a
operação realizada.
Preocupe-se com a boa fixação da carga a ser transportada, evitando desta
maneira as quedas.
Dominar a situação:
Antes de executar o transporte, inspecione visualmente toda a seção, prevendo
situações que possam fazê-lo frear repentinamente, ou até mesmo impedi-lo de
concluir a tarefa.
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Manter a elevação correta do material durante o transporte;
Laços de cabos ou correntes, usados para o levantamento, devem ser
inspecionados continuamente quando há defeito ou desgaste que possam torná-
los inseguros para operação;
Não passar com cargas sobre pessoas;
Devem ser tomados os cuidados necessários para que a carga não bata ou
enrosque em qualquer obstáculo durante o levantamento ou deslocamento;
O cabo de elevação deve ser somente desenrolado do tambor até ficarem ainda
duas voltas do cabo em cada lado do tambor. O fim de curso de elevação deve
ser regulado para esta posição.
Não se precipitar:
Se for estacionar:
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11. Nunca comande um guincho de ponte para descer, quando a carga já estiver no
chão. Este procedimento faz com que o cabo de aço fique bambo, podendo
desenrolar por cima do tambor, saindo das ranhuras.
12. Nunca deixe seu posto de controle de botoeira de uma ponte enquanto a carga
estiver suspensa.
11 - Diretrizes
a) Não são permitidas improvisações de qualquer natureza em máquinas, ferramentas,
b) Todo serviço executado, acima de 2 metros do nível do solo deverá ter seu risco de
queda sob controle através da utilização de equipamento adequado;
13 – Do Empregado
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15 - Técnicas de transporte e amarração de carga
A segurança de qualquer manobra de transporte de carga com pontes rolantes depende
diretamente da adequação dos equipamentos utilizados para a amarração da carga. Os
bons projetos contemplam o dimensionamento dos pontos de amarração de modo a
facilitar o transporte adequado dos equipamentos.
A pessoa responsável pela amarração deve primeiramente conhecer o peso da carga,
pois só assim conseguirá escolher o material adequado.
Deve – se optar sempre pela matéria mais robusta possível adequada com o ponto de
fixação existente na peça a ser transportada.
Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribuído de acordo com as
forças resultantes que interagem no conjunto.
Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição diferente do peso em cada
perna dos cabos, dependendo exclusivamente do ângulo formado entre a carga e a perna
do cabo. As cintas, correias e eslingas costumam possuir um selo indicando a variação
de sua capacidade em função do tipo de amarração Vantagens do Trabalho com Cintas e
Eslingas de Poliéster. Observe a tabela abaixo:
Estabilidade Não danifica a superfície do material a ser içado. Pode danificar o material a ser içado.
O posicionamento das eslingas é fácil e rápido. Posicionamento lento e complicado. Exige
Pode ainda ajudar na conformação do material o uso de luvas para manuseio seguro.
durante o içamento devido à maior área de
contato. Resultado: Içamento mains practice e
saguaro.
Facilmente oxidável em exposição a ácidos,
Durabilidade Durável Contra ataque químico menor raia de alcalinos e até umidade excessiva. Devido á
dobramento devido á maior flexibilidade. baixa flexibilidade, pode ocorrer fadiga e
conseqüente ruptura.
Resultado: maior durabilidade
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Inspetor
24 - Sinalização Convencional
PARADA
Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a postura
rigidamente.
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DESCER
Mover a mão com o indicador estendido para baixo, mantendo o braço caído.
SUBIR
Com o antebraço na vertical e o dedo indicador apontado para cima, mover a mão
em pequeno círculo horizontal
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PARADA
Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter a postura
rigidamente.
PARADA DE EMERGÊNCIA
Braço estendido, palma da mão voltada para baixo, mover a mão rapidamente para
a direita e a esquerda.
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PARADA TOTAL
DESLOCAMENTO DA PONTE/PÓRTICO
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DESLOCAMENTO DO TROLE
Com o corpo lateral ao operador, frente para o gancho, com a palma da mão para
cima, braço estendido, dedos fechados e o polegar em direção ao deslocamento,
sacudir a mão na horizontal
MOVIMENTOS CURTOS
Com o braço estendido na vertical dedos unidos com a mão fechada abri los e
fechá-los simultaneamente
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MOVER LENTAMENTE
Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada adiante.
ENCERRAR
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25 - Bibliografia
Haroldo Rezende
Consultor de Segurança do Trabalho
Instrutor de Treinamentos
Fone: (11) 9 8679-8697 Tim / WhatsApp
E-mail: lyder.vendas@gmail.com
LYDER
SEGURANÇA DO TRABALHO E TREINAMENTOS
WWW.LYDERSEG.COM.BR
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