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Junho de 2022
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA E - PARA G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO CONHECIMENTO CONSTRUÇÃO H - CANCELADO
D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME
COMPRADO
CLB/C
5 C ATENDENDO A LEGISLAÇÃO ECX PJ JCV 21/06/2022
CW
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ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO
Em caso de situação de emergência deverão ser notificadas as áreas internas da VALE que
possuem atuação no PAEBM, bem como órgãos públicos das esferas Nacional, Estadual e
Municipal., conforme apresentado na Figura 3.1 a seguir.
Em caso de situação de emergência deverão ser notificadas as áreas internas da VALE que
possuem atuação no PAEBM, bem como órgãos públicos das esferas nacional, estadual e
municipal.
A verificação e atualização dos contatos e telefones constantes nas tabelas a seguir deverão
ser realizadas periodicamente e sempre que houver mudanças no PAEBM, sendo semestral
a periodicidade mínima de contactar as pessoas listadas. Estas ações estão sob
responsabilidade da empresa VALE.
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*Volume total do reservatório, incluindo o rejeito acima da crista, até a El. 255,00m, considerando o
cenário final de diposição.
O acesso à Mina do Salobo pode ser feito por via aérea, até o aeroporto de Marabá-PA, ou
até o Aeroporto de Carajás por meio de voos regulares e diários. A partir de Marabá, o acesso
é feito por via terrestre, pela BR-158 / PA-150, em direção ao sul, por 93 km até o
entroncamento com a PA-275, no Município de Eldorado dos Carajás, de onde segue, em
direção a oeste, passando por Curionópolis, até a cidade de Parauapebas, distante 75 km.
I – For detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro 3 - Matriz
de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação) do Anexo IV em
2 (dois) EIR seguidos; ou II – For detectada anomalia que não implique em risco imediato à
segurança, mas que deve ser controlada e monitorada; ou
III – A critério da ANM.
IV - A critério da ANM.
I. Nível de Alerta:
A Vale S.A realiza inspeções com equipe técnica que é capaz de detectar, avaliar e classificar
as situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis de emergência. A
Barragem de Rejeitos do Mirim é inspecionada de forma quinzenal. No caso de ocorrência de
alguma anomalia, a frequência de inspeção é intensificada para acompanhamento e avaliação
desta.
Os principais eventos adversos que podem desencadear uma situação de emergência para a
Barragem de Rejeitos do Mirim, estão relacionados, principalmente, a:
• Obstrução do sistema extravasor, volume de amortecimento insuficiente para
passagem de onda de cheia ou falhas em estruturas de concreto que podem
ocasionar o galgamento da barragem;
• Falhas no sistema de drenagem interna, que podem gerar gradientes
hidráulicos elevados e percolação não controlada de água (piping) no maciço
ou na fundação;
• Movimentos de assentamento do maciço, baixa resistência dos materiais de
fundação ou do maciço, elevação das poropressões ou eventos sísmicos, que
podem gerar trincas, deformações e recalques, levando à instabilização da
barragem;
• Mau funcionamento do sistema de drenagem superficial e falhas na
cobertura dos taludes, que podem gerar erosões profundas, levando à
instabilização da barragem;
• Aumento no nível freático no maciço, perda do comprimento de praia,
declividade excessiva nos taludes, perda de resistência por parte do maciço ou
fundação e eventos sísmicos, que podem gerar deslizamentos e
escorregamentos dos taludes, levando à instabilização da barragem.
Tabela 5.1.
Tabela 5.1: Causas e evidências associadas aos modos de falha passíveis de ocorrer.
Modo de Falha Causa Evidências1
1Cabe destacar que as evidências para cada causa apresentada são somente um indicativo inicial, devendo
ser avaliado, por profissional treinado, toda e qualquer anomalia identificada.
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deve ser feita pela Equipe Técnica em conjunto com o Coordenador do PAEBM, e o detalhamento
das ações a serem tomadas a partir dessa classificação é apresentado na
Tabela 5.3.
Tabela 5.2: Níveis de Segurança.
NÍVEL DE
DEFINIÇÃO
EMERGÊNCIA
Tabela 5.3: Ações a serem tomadas a partir da classificação dos Níveis de Segurança.
AÇÕES A SEREM TOMADAS A
DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS
NÍVEL DE PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DO
OBJETIVOS QUE
EMERGÊNCIA RESPECTIVO NÍVEL DE
CARACTERIZAM O NÍVEL
EMERGÊNCIA
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Anomalia detectada que resulte na
• Iniciar as Ações de Controle e
Nível de pontuação 6 (seis) na mesma
coluna no Estado de Conservação Resposta pertinentes ao Nível de
Alerta
da Matriz de Categoria de Risco em Alerta.
02 (duas) inspeções.
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Uma vez identificada uma situação adversa no barramento, sua gravidade é avaliada com a
classificação do nível de emergência pela Equipe de Geotecnia, que informa ao Coordenador
para início das ações.
Para a descrição detalhada das AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS para cada
situação de emergência, por nível de emergência, consulte as Fichas de Emergência nos
Apêndices 18.11 a Erro! Fonte de referência não encontrada.4.
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Figura 6.1: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 1 da Barragem de Rejeitos do Mirim (Mina do Salobo).
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Figura 6.2: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 2 da Barragem de Rejeitos do Mirim (Mina do Salobo).
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Figura 6.3: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 3 da Barragem de Rejeitos do Mirim (Mina do Salobo).
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A VALE realiza inspeção de segurança regular com frequência mínima quinzenal na Barragem
de Rejeitos do Mirim. As inspeções são realizadas pela equipe técnica interna de geotecnia
da VALE por meio de visualizações de campo de todos os componentes da barragem,
buscando identificar problemas instalados ou passíveis de ocorrerem, com o respectivo
registro em Ficha de Inspeção Regular.
7.1.3. Manutenção
Para a descrição detalhada das AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS para cada
situação de emergência, por nível de emergência, consulte as Fichas de Emergência nos
Apêndices 18.11 a Erro! Fonte de referência não encontrada..
Para a descrição dos RECURSOS DISPONÍVEIS para serem utilizados no tratamento das
causas de situações adversas identificadas na barragem, materiais, equipamentos e
ferramentas para essas situações, assim como a localização e forma de detecção, consulte o
Item 8.0.
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Tabela 7.1: Relação das situações de emergência com respectivos Níveis de Emergência e Fichas de Emergência.
Nível de Ficha de
Modos de
Situação de Emergência Emergência emergência
Falha
(NE) correspondente
Previsão de chuva excepcional; possível desmoronamento a montante do reservatório ou situação adversa que possa causa
0 FICHA Nº 1
obstrução do extravasor; redução da borda livre
Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade vertente; redução da borda livre. 1 FICHA Nº 4
Galgamento
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. 2 FICHA Nº 8
Galgamento do barramento com abertura de brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 12
Verificação de oscilação nos INA's; verificação de água no talude a jusante; verificação de material do barramento na
0 FICHA Nº 2
drenagem superficial a jusante; vazão crescente ou infiltração do material contido
Percolação não
Surgência nas áreas a jusante com carreamento de material ou vazão crescente ou infiltração do material contido, com
controlada de 1 FICHA Nº 5
potencial de comprometimento da segurança da estrutura.
água (piping) no
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. maciço ou na 2 FICHA Nº 9
fundação
Erosão regressiva (piping) com evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. Ruptura iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 13
Variação dos instrumentos de medição de recalque, sobrecarga na região do maciço,
0 FICHA Nº 3
movimentação nas encostas
Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura
1 FICHA Nº 6
(deformações e recalque).
Instabilização
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. 2 FICHA Nº 10
Instabilização em evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 14
Depressões acentuadas nos taludes, escorregamentos, sulcos profundos de erosão, com potencial de comprometimento
1 FICHA Nº 7
da segurança da estrutura (deterioração dos taludes/paramentos).
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Instabilização 2 FICHA Nº 11
Instabilização em evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 15
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Recebida a comunicação por parte da VALE na região da ZAS, as pessoas serão orientadas
a se deslocar pelas ROTAS DE FUGA até os PONTOS DE ENCONTRO, seguindo sinalização
presente na área.
Nos sistema de alerta (sirenes) são realizados testes para garantir o bom funcionamento das
mesmas.
INTERNO: atuação é exercida por funcionários da VALE que têm como responsabilidades: a
detecção, avaliação e classificação da emergência, bem como a tomada de decisão, a
execução das ações corretivas, o alerta à população da zona de autossalvamento e a
notificação/comunicação aos agentes externos.
EXTERNO: atuação dos agentes externos (autoridades e órgãos públicos) que têm como
responsabilidade formal atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos
municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas diferentes esferas (municipal,
estadual e/ou federal).
De acordo com a Resolução 95/2022 da ANM do, o Empreendedor é definido como pessoa
física ou jurídica que detenha outorga, licença, registro, concessão, autorização ou outro ato
que lhe confira direito de operação da barragem e do respectivo reservatório,
ou,subsidiariamente, aquele com direito real sobre as terras onde a barragem se localize, se
não houver quem os explore oficialmente.
10.3.1. Geotecnia
10.3.7. Comunicação
10.3.8. Jurídico
10.3.11. CECOM
2,47 –
Tensão de arraste do fluido (kPa)
398.455
x -
Para o cenário considerado, adotou-se como premissa o escoamento de toda a água livre
armazenada no reservatório no momento da ruptura, conforme apresentado. A Tabela 11-3
apresenta uma síntese dos resultados obtidos no cálculo do volume escoado para jusante da
Barragem de Finos II.
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472,9 –
Tensão de arraste do fluido (kPa)
34.348
Neste item são apresentados os resultados da modelagem hidráulica nas seções transversais
representativas do vale a jusante da Barragem de Rejeitos do Mirim para o cenário simulado.
Os principais resultados obtidos nas seções representativas encontram-se apresentados,
analiticamente, no Quadro 1.
Para as análises de Dam Break da Barragem de Rejeitos do Mirim, foi considerada a hipótese
de ruptura por erodibilidade do maciço, com escoamento de todo o material contido acima de
uma declividade de 1,0%, considerando o pé da estrutura.
O estudo de ruptura hipotética considerou o nível de água da estrutura na crista (El. 255,00m),
ou seja, em sua capacidade máxima. A ocupação do reservatório adotada foi aquela
apresentada no cenário final de disposição de rejeitos (2024), de acordo com o desenho
9002SA-X-71083, elaborado pela WALM em 2020.
Foi considerada uma cheia natural de 2 anos de tempo de retorno nos talvegues a jusante.
Diante dos resultados obtidos a partir da simulação hidráulica da propagação da onda de cheia
no vale a jusante da Barragem de Rejeitos do Mirim, é possível tecer os seguintes
comentários:
Os resultados podem ser verificados nos mapas apresentados em Apêndice deste documento.
O estudo corrente de ruptura hipotética da Barragem de Rejeitos do Mirim teve como objetivo
o mapeamento das áreas potencialmente inundáveis na região a jusante do barramento.
Nesse contexto, considerou-se a seguinte sequência executiva: (a) estudos hidrológicos; (b)
definição do modo de falha e geração do hidrograma de ruptura; (c) propagação e
mapeamento da onda de ruptura no vale a jusante do barramento.
O estudo de ruptura foi revisado para a situação do cenário de maior dano, considerando o
alteamento da crista até a El. 255,00m e o cenário final de diposição de rejeitos (2024) no
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Figura 11.3: Cenário final de disposição na Barragem de Rejeitos do Mirim – 2024 (9002SA-X-
71083, WALM, 2020)
Em realação ao volume de rejeitos mobilizado, alguns casos históricos indicam que o cone de
depressão da mass j t s s t s f â u s 3,5˚ 6˚, qu t
s j t s s tu s qu f t s st b z jus t s st s 1˚ 4˚ (Lu t .
1981, Blight & Fourie 2003), com a deposição dos rejeitos largamente depositados,
dependendo da reologia de rejeito, topografia a jusante e declives de riachos / vales. Ainda
segundo Olson (2001), a grande maioria dos casos históricos de ruptura indicam uma faixa de
ângulos entre 1º a 6º, dependendo do grau de adensamento dos rejeitos.
Para o estudo de ruptura hipotética, adotou-se um ângulo de 1,0% para estabilização do rejeito
adensado no reservatório. A adoção de 1,0% de angulação se deu pelo fato de o rejeito
depositado na Barragem de Rejeitos do Mirim ppossuir alta concentração de finos, garantindo
um baixo grau de estabilidade. Ou seja, em caso de uma ruptura hipotética da estrutura, seria
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Para simular o processo de evolução da brecha, foi utilizado o modelo físico baseado em
mecanismos de transporte de sedimento. Dessa forma, a formação da brecha de ruptura da
barragem irá depender da capacidade do maciço resistir à passagem do fluido (tensão de
cisalhamento do solo) e da capacidade de arraste (tensão de arraste), de tal forma que o
aumento da área da brecha no maciço varie de acordo com a resistência à erosão do material
componente do maciço.
A vazão da cheia natural a jusante da barragem foi calculada a partir da regionalização das
séries históricas de vazão de 7 estações fluviométricas, inseridas na bacia federal do
Tocantins-Araguaia disponibilizadas pela ANA. Simulou-se, então, a vazão natural em
condições de regime permanente e uniforme ao longo do curso de água a jusante da barragem
para efeito de delimitação da envoltória de cheia natural.
Adotou-se esse critério pois entende-se que a onda de ruptura que atinge o rio Tocantins é
t fu us ’á u às zõ s t tu
recorrentes no rio.
• Seções de referência;
• Vias de acesso;
• Cidades ou núcleos populacionais;
• Marcos de distância e de tempo de chegada da onda de ruptura;
• Indicadores de atingimento do critério de parada;
• Mancha de inundação;
• Zona de Autossalvamento (ZAS).
Figura 12-1: Pontos de captação federal (por tipo) do sistema da ANA (19090-SALO-000-
RT001)
Figura 12-3: Cruzamento dos pontos de captação dos municípios estudados com a
mancha de inundação da Barragem de Rejeitos do Mirim (19090-SALO-000-RT001)
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O levantamento do patrimônio cultural foi executado pela empresa Tetra Tech no relatório
19090-SALO-000-RT001. A metodologia aplicada pela empresa para o levantamento de bens
arqueológicos e tombados consistiu em busca, análise e sistematização de dados secundários
e de dados provenientes de consultas às listas e órgãos oficiais das esferas federal, estadual
e municipal. Com relação aos shapes e respectivas áreas das manchas de inundação
utilizados para delimitar a área objeto de interesse de identificação e localização dos bens,
esta foi fornecida pelo empreendedor. Os municípios abarcados pelo estudo são: Canaã dos
Carajás, Curionópolis, Parauapebas e Marabá, no estado do Pará.
Ainda segundo o estudo para consulta aos sítios arqueológicos já conhecidos na área de
estudo, foi realizada pesquisa no banco de dados do IPHAN/ Centro Nacional de Arqueologia
(CNA). O levantamento contemplou:
- Consulta aos processos de pesquisa que abrangem os referidos municípios ao portal SEI!
Pesquisa Pública4, buscando identificar sítios já conhecidos, mas que ainda não foram
incluídos na base oficial. Ao todo, são 66 processos distintos, realizados entre os anos de
1997 a 2019. Desses, constatou-se que aqueles realizados antes de 2010 estão no banco de
dados do CNSA. De todos os processos consultados, onze indicaram sítios que não constam
na base de dados oficial. Para esses, quando o arquivo shapefile estava disponível, o mesmo
foi copiado, quando não, foi feita uma tabela de coordenadas com as informações constantes
em cada relatório para criação do shapefile. Para fins de organização, os shapes foram salvos
em pastas com o número do processo, caso seja necessário consultar informações adicionais
posteriormente. Ao todo, foram localizados mais 97 sítios.
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De acordo com o levantamento os bens tombados que estão próximos a mancha de inundação
são: Igreja de São Feliz do Valois; Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, antigo Mercado
Municipal. O Museu Histórico de Marabá, o Cine Marrocos e a Casa de Cultura não são
tombados mas são equipamentos importantes para o contexto cultural municipal e estão
próximos à macha de inundação.
A Figura 14-1 apresenta o mapa de localização do Centro Histórico onde se encontram bens
culturais materiais e imateriais tombados localizados dentro ou próximo da mancha de
inundação do empreendimento Salobo.
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A Figura 14-1: Mapa de localização do Centro Histórico onde se encontram bens culturais
materiais e imateriais tombados (19090-SALO-000-RT001)
Ainda, segundo o estudo, uma pequena parte da mancha de inundação que ocupa parte do
município de Parauapebas se sobrepõe a uma área de floresta, não possuindo bens culturais
próximos. O quadro a seguir apresenta a relação de bens tombados no município e a área da
mancha de inundação:
As ações que ora se apresentam, cumpre observar, não conformam-se como atos isolados;
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Neste sentido, é igualmente válido destacar que a mobilização deve figurar como ação
antecessora comum a todas as ações, uma vez que abarca atividades essenciais a serem
desenvolvidas junto às instituições e às comunidades locais (especialmente proprietários e
detentores de bens culturais) bem como atividades orientadas ao cumprimento de ações
específicas dessa seção.
A pesquisa de campo foi realizada através de inquérito domiciliar por adesão espontânea. O
inquérito domiciliar compreendeu todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e
feriados em diferentes horários, a fim de respeitar a dinâmica da população e suas
particularidades. A abordagem cumpriu os parâmetros éticos de manter a discrição, garantir o
sigilo sobre as informações prestadas e identificar e esclarecer os objetivos da pesquisa.
No atual levantamento não foram encontrados animais domésticos, desta forma, inexiste a
necessidade de se prever ações de preservação e salvaguarda dos animais de produção e
doméstico no PAEBM.
Dessa forma, em caso de efetiva ruptura da barragem, são esperados impactos que atingirão
os diferentes meios (físico, biótico e socioeconômico) incluídos na mancha de inundação e em
áreas indiretamente afetadas pelo empreendimento.
Neste capítulo, são descritos alguns dos principais impactos nestes meios provenientes da
ruptura da Barragem de Rejeitos do Mirim, e os planos de mitigação e/ou compensação
relacionados.
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Assim como na água os sedimentos terão suas características alteradas, com aumento das
t õ s t s, é st s s t s s t s s u s s ’á u s
soterrados pelo rejeito. Estas alterações abrangerão toda a mancha de inundações e curso
’á u jus t h , f z T t s s u .
A alteração da água subterrânea não ficará restrita à área da mancha de inundação, podendo
alcançar novas áreas. Já a alteração da qualidade dos solos, com aumento das concentrações
de metais, ficará restrita as áreas atingidas pela mancha de inundação.
15.1.3 t M f s Cu s s ’Á u
Segundo relatório (19090-SOSS-000-RT001) t j t , s u s s ’água
sofrerão assoreamento, principalmente nas áreas próximas a crista da barragem alterando,
us , t . O qu á “ f ” s u s s ’á u s us s
preferencias de água.
st t t á z á u u s ’á u f t ,
s u s s ’á u . st s t õ s s bs s é h
inund , ut s u s s ’á u z s jus t h ( té
Tocantins) contudo não é esperado que alcance a foz do rio Tocantins.
Além disto poderá afetar a captação de água subterrânea, em virtude da alteração de sua
qualidade, para abastecimento humano nos sítios e fazendas, ou dessedentação animal. Não
é prevista que a alteração da qualidade das águas subterrâneas seja verifica em áreas
distantes da mancha de inundação.
Ainda, a perda da vegetação apresenta capacidade para alterar a qualidade dos recursos
naturais disponíveis e da biodiversidade florística e faunística, que se utiliza e depende dos
ambientes ribeirinhos que deixarão de existir na área de influência da mancha de inundação.
A recuperação de cada tipologia atingida dependerá de sua capacidade de resiliência (aptidão
que um ecossistema perturbado/degradado possui de retornar, naturalmente, às suas
características originais, ou o mais próximo possível, sem intervenção humana). Neste
sentido, pode-se considerar que determinados trechos com baixa ou nenhuma capacidade de
resiliência necessitarão de planos de recuperação de áreas degradadas (PRAD), a serem
desenvolvidos e executados a longo prazo.
Em termos de medidas de mitigação dos potenciais impactos, ressalta-se que não se trata
apenas de manejo de fauna (soltura) de locais adjacentes ou até outros locais representativos
para um possível repovoamento, pois o nível de impacto será tão profundo ao longo de
diversos estratos ecológicos, tornando impossível a estimativa de prazo para retorno da fauna
ao local, visando o reequilíbrio populacional e genético das espécies na bacia do rio
Parauapebas.
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Ainda, os impactos sobre a fauna não se restringem aos animais silvestres, mas também serão
observados danos à fauna doméstica da região, uma vez que animais domésticos não
conseguirão acessar os cursos d´água para dessedentação, devido à grande quantidade de
rejeitos depositadas nas margens. O rompimento da Barragem de Rejeitos do Mirim impactará
irreversivelmente habitats naturais terrestres e aquáticos e, consequentemente, gerará danos
às espécies, incluindo as domésticas e as de criação.
Ressalta-se que a pluma com rejeitos de minério de cobre originada após o rompimento da
barragem, causará alterações muito adversas nas características dos ambientes naturais,
capazes de afetar desfavoravelmente a biota aquática, com a piora da qualidade da água do
rio Itacaiúnas, mortandade da ictiofauna e da vida aquática, assim como a criação de
condições desfavoráveis a atividades sociais e econômicas, a exemplo da atividade
pesqueira.
Ainda, o rio Itacaiúnas e seus cursos d'água associados, devido ao carreamento dos rejeitos,
apresentarão elevados índices de turbidez, podendo apresentar diversos impactos negativos,
como a alteração da dinâmica hidrossedimentométrica e a redução das taxas de fotossíntese,
que por sua vez pode causar desequilíbrio na cadeia alimentar.
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O aumento na conce t só s u ’á u á sí s
de cor e de turbidez, com concomitante redução no nível de transparência das águas e da
zona eufótica, o que deverá refletir na produtividade primária do fitoplâncton e nos demais elos
da cadeia alimentar aquática. Nessas circunstâncias, podem surgir, em maior quantidade,
espécies oportunistas e redução na diversidade do fitoplâncton, devido principalmente à
limitação da luminosidade.
Espécies oportunistas, nessas condições, são também encontradas na ictiofauna, com maior
abundância e biomassa de espécies demersais com alta tolerância à turbidez, aumentando a
dominância de espécies detritívoras e diminuindo a diversidade devido ao afugentamento de
espécies especializadas em captura visual de suas presas.
A alteração abrupta da organização social e dos modos de vida e trabalho, ocasionados pela
possível perda humana, material, econômica e ambiental, podem, segundo a Secretaria de
V â S ú M sté S ú (2011), “ t st s s ss s
a população afetada; muitas vezes, mais graves que os danos físicos, e perduram no tempo
s f b j s.” ( .8)
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Entre as possíveis ações para mitigação dos impactos mencionados, as ações propostas para
o caso de eventual ruptura da barragem concernem:
• Contenção de rejeitos;
• Planos de monitoramento.
O dique será do tipo galgável, ou seja, ocorrerá a passagem de escoamento sobre o maciço
principal. Assim, sua geometria deverá ser definida de tal modo que permita a passagem de
água sobre o barramento. A Figura 15-2 exemplifica a seção típica do dique sugerido.
Os Diques poderão ser executados sobre o rejeito/sedimento depositado nas calhas, após a
passagem da onda de ruptura. A definição por este tipo de estrutura se dá pela sua eficiência
na retenção dos sólidos carreados ao longo do talvegue, bem como sua praticidade de
execução, manutenção e controle.
Figura 15-3 - Exemplo de paliçadas rústicas no processo inicial de retenção dos sedimentos
(EMBRAPA, 2015)
Ainda, para estabilização e reconformação das margens, devem ser consideradas soluções
de bioengenharia, as quais podem ser aplicadas em conjunto ou isoladamente, servindo
também como medidas preventivas e como fortalecimento de ecossistemas, tornando as
margens mais resistentes a eventuais impactos causados por cheias naturais.
Uma vez removido o material, deve-se realizar a secagem do material retirado em baias de
secagem, seguida da disposição dos sedimentos na própria área da Vale. Caso o material
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escoado não atenda aos padrões de qualidade normatizados, deverá ser construída uma
Estação de tratamento de efluentes (ETE) de forma a atender a legislação vigente.
Ainda, como mencionado, as estruturas físicas que sofrerão danos quando da ruptura da
barragem são acessos e estradas vicinais, além de, certamente, a própria estrutura física da
Barragem de Rejeitos do Mirim. Deve ser prevista reparação e reconstrução de tais estruturas
assim que possível, para recuperação do acesso e contenção de rejeitos remanescentes na
estrutura. Em relação a danos no sistema de distribuição de água à população, deverá ser
executado imediatamente o plano de garantia de disponibilidade de água bruta para o
fornecimento de água para os usos e intervenções em recursos hídricos existentes na área
da mancha de inundação afetados pela ruptura, com registros consolidados das ações
promovidas.
Medidas de mitigação dos impactos à qualidade das águas superficiais são a implantação de
estruturas de tratamento natural, como barramentos com ilhas flutuantes e barreiras filtrantes
compostas por refis de fibra orgânica natural. Exemplos das soluções propostas podem ser
visualizados na Figura 15-5 e na Figura 15-6.
Figura 15-6 - Exemplos de barreiras filtrantes para retenção de sedimentos (LIAMARINHA, 2019)
Essas estruturas têm a função de diminuir o nível de turbidez da água, assim como reter e
degradar matéria orgânica, absorver sedimentos em suspensão e eventual diminuição da
turbidez da água (LIAMARINHA, 2019).
Caso necessário, poderão ser implantadas Estações de Tratamento de Água Fluvial (ETAF),
para tratamento do corpo hídrico impactado, contemplando dragagem de rejeitos do leito do
, s s ss tét s, t t t u á u u s ’á u .
No que tange as águas subterrâneas, caso seja constatada contaminação, medidas de
remediação também deverão ser implantadas, avaliando-se a que melhor se adequa e trará
melhores resultados à situação. Dentre ela, pode-se citar:
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16.2 EVACUAÇÃO
Para a análise da evacuação da provável população atingida foram definidos os pontos de encontro e as rotas de fuga
Para a validação do número de pontos de encontro foi considerado que a relação do número de pessoas por metro quadro deveria ser menor 3.
Para estabelecer o número de pessoas foi corroborado com o estudo de rompimento hipotético da Barragem de Rejeitos do Mirim, informações
do empreendedor e o levantamento socioeconômico realizado pela TetraTech. Uma vez que existem residências na interface da mancha de
inundação e pessoas a serem removidas em caso de emergência foram definidos os pontos de encontro conforme tabela abaixo:.
C – Tamanho em metros E - Número de pessoas por metro
A – Ponto de Encontro (inserir B – População estimada D – Número de pessoas
quadrados da área do ponto de quadrado é menor que 3 pessoas/m²
o nome do local e endereço) para o ponto de encontro por m² (B/C)
encontro (m²) (sim ou não)
Amplo_0001 101 203,85 0,49 Sim
Amplo_0002 37 612,02 0,06 Sim
Amplo_0003 0 556,45 0 Sim
Amplo_0005 0 282,66 0 Sim
Tt_0007 346 174,69 1,98 Sim
Tt_0008 0 601,37 0 Sim
Tt_0009 0 108,72 0 Sim
Tt_0010 0 91,47 0 Sim
Tt_0011 0 500,32 0 Sim
Tt_0012 0 177,13 0 Sim
Tt_0013 0 117,14 0 Sim
Tt_0014 0 151,72 0 Sim
Tt_0015 0 101,70 0 Sim
Tt_0016 0 229,15 0 Sim
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C – Tamanho em metros E - Número de pessoas por metro
A – Ponto de Encontro (inserir B – População estimada D – Número de pessoas
quadrados da área do ponto de quadrado é menor que 3 pessoas/m²
o nome do local e endereço) para o ponto de encontro por m² (B/C)
encontro (m²) (sim ou não)
Tt_0017 13 461,20 0,03 Sim
Tt_0018 861 1231,62 0,70 Sim
Tt_0019 0 318,09 0 Sim
Tt_0020 0 395,50 0 Sim
Tt_0021 0 133,90 0 Sim
Tt_0022 0 114,98 0 Sim
Tt_0023 0 112,96 0 Sim
Tt_0024 0 46,15 0 Sim
Tt_0025 0 100,50 0 Sim
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O dimensionamento de rotas de fuga e tempos de evacuação foi realizado e seus resultados estão dispostos no quadro abaixo.
B – Tempo estimado de saída C – Tempo em minutos de
D – B < C? E – Evacuação indicada em
A – Rota de Fuga da área de risco chegada da onda de inundação
(Sim, Não) qual nível de emergência
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B – Tempo estimado de saída C – Tempo em minutos de
D – B < C? E – Evacuação indicada em
A – Rota de Fuga da área de risco chegada da onda de inundação
(Sim, Não) qual nível de emergência
Tt_0024 00:13:20 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0025 00:03:17 00:02:00 Não Nível 2
Em resumo ao levantamento socioeconômico realizado pela TetraTech, informações do empreendedor e análise do estudo de rompimento
hipotético da Barragem de Rejeitos do Mirim. O perfil da população para a mancha como um todo encontra-se nas tabelas a segu
Edificação Localização
Nº de pessoas
(escolas, hospitais, pontos de saúde, unidades prisionais) (Endereço e coordenadas geográficas em graus decimais)
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
TOTAL
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NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO
Conforme estudo desenvolvido pela Walm Engenharia em março de 2022 (documento PT-
9002SA-X-00011), após levantamento de todos os desvios possíveis de ocorrerem na
Barragem de Rejeitos do Mirim, pertencente a Mina Salobo, bem como os sinais e as
gravidades de cada um desses desvios e as ações a serem tomadas, esse item apresenta a
síntese do Plano de Resposta às Anomalias – PRA, que foi baseado no conceito do TARP –
Trigger Action Response Plan para esta estrutura.
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O objetivo desse capítulo foi apresentar quais os possíveis desvios detalhados no relatório
(documento PT-9002SA-X-00011) que possam ocorrer no decorrer da vida útil da estrutura,
quais as situações e os sinais que indiquem esse desvio, bem como as características
detectadas para classifica-los em níveis. A partir desse matriz desvio x classificação do sinal,
a Vale poder-se-á definir melhor a ação a ser tomada para sanar o desvio ou controla-lo, bem
como definir ou classificar, no nível hierárquico da corporação, quem deverão ser avisados e
responsáveis pelo controle e pela correção do desvio.
Os desvios detectados e avaliados foram separados em quatro níveis: nível verde – situação
aceitável, nível amarelo – situação de menor risco, nível laranja – situação de risco moderada,
e nível vermelho – situação de alto risco. Já a Figura 17.1 apresenta o conceito de definição de
risco para a elaboração do presente TARP.
Figura 17.1 – Ilustração do conceito de definição de níveis de risco para estabelecer TARPs (Fonte:
MAC, 2019).
A partir do conceito adotado para o presente documento, conforme apresentado na Figura 17.1,
verificou-se que a Barragem de Rejeitos Mirim – Mina Salobo não apresenta muitos desvios
de anomalias, uma vez que se trata de uma barragem de aterro, alteada para jusante, que
apresenta fundação com boa capacidade de suporte, ou seja, sem materiais com potenciais
de sofrerem liquefação ou rupturas não drenadas.
Tabela 17.2 – Ações a se adotar para cada desvio possível de ocorrer na Barragem de Rejeitos do
Mirim conforme sua classificação de acordo com o nível de risco adotado.
ORIGEM AÇÕES A SE ADOTAR
DOS
MODOS DESVIOS SITUAÇÃO SITUAÇÃO DE BAIXO SITUAÇÃO DE MÉDIO SITUAÇÃO DE ALTO
DE FALHA ACEITÁVEL RISCO RISCO RISCO
MACRO
1) Remoção imediata 1) Remoção imediata da 1) Remoção imediata da 1) Acionar Nível 3 de
da obstrução; obstrução; obstrução; Emergência do PAEBM;
2) Informar Geotécnico
2) Manutenção 2) Informar Geotécnico 2) Paralisar as atividades
responsável, projetista e
preventiva; resposável e EoR; minerárias;
EoR;
3) Monitoramento
3) Acionar Nível 1 de 3) Solicitar suporte da
contínuo da 3) Manutenção preventiva;
Emergência do PAEBM; projetista e do EoR;
precipitação;
4) Verificar por estudo de
Obstruçõe balanço hídrico o sistema
s na seção de bombeamento
4) Monitoramento
do 4) Monitoramento contínuo necessário para
Galgamen contínuo do NA no
emboque da precipitação; rebaixamento do NA do
to reservatório
(troncos de reservatório, e acioná-lo até
árvores por momento da remoção da
exemplo) obstrução;
3) Acionar Nível 2 de
Emergência do PAEBM,
5) Monitoramento contínuo
caso as ações corretivas do
do NA no reservatório
Nível 1 não tenham sido
bem sucedidas;
4) Monitoramento contínuo
da precipitação;
5) Monitoramento contínuo
do NA no reservatório
1) Monitoramento 1) Informar Geotécnico
1) Monitoramento contínuo 1) Acionar Nível 3 de
contínuo da responsável, projetista e
da precipitação. Emergência do PAEBM.
precipitação. EoR.
2) Monitoramento
2) Monitoramento contínuo 2) Acionar Nível 1 de 2) Paralisar as atividades
contínuo do NA no
do NA no reservatório. Emergência do PAEBM. minerárias.
reservatório.
3) Verificar por estudo de
balanço hídrico o sistema
3) Realizar de bombeamento
3) Informar Geotécnico
levantamento necessário para 3) Solicitar suporte da
resposável, projetista e
topobatimétrico do rebaixamento do NA do projetista e do EoR.
EoR.
Redução reservatório. reservatório, e acioná-lo até
da borda momento da remoção da
livre, obstrução.
podendo 5) Contratar empresa
ser especializada e
4) Acionar Nível 2 de
provocado independente para, junto
Galgamen 4) Realizar levantamento Emergência do PAEBM,
pelo com o EoR e a Vale,
to topobatimétrico do caso as ações ações
avanço executar ações para
reservatório. corretivas do Nível 1 não
consideráv liberação de água
tenham sido bem sucedidas
el e não aprisionada para o lago
previsto da principal.
praia de 2) Reavaliar o plano de 5) Monitoramento contínuo 6) Executar ações para
rejeitos manejo da barragem com a da precipitação e do NA no evitar o vertimento de
projetista e o EoR. reservatório. rejeitos.
6) Realizar levantamento
7) Implantar soluções
topobatimétrico do
propostas do item 1.
reservatório.
7) Reavaliar o plano de
manejo de rejeitos da
barragem com a projetista e
o EoR.
8) Contratar empresa
especializada e
independente para, junto
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ORIGEM AÇÕES A SE ADOTAR
DOS
MODOS DESVIOS SITUAÇÃO SITUAÇÃO DE BAIXO SITUAÇÃO DE MÉDIO SITUAÇÃO DE ALTO
DE FALHA ACEITÁVEL RISCO RISCO RISCO
MACRO
com o EoR e a Vale,
executar ações para
liberação de água
aprisionada para o lago
principal.
Diante do exposto, recomenda-se que, caso seja detectada uma SITUAÇÃO DE MÉDIO
RISCO, no que diz respeito à possibilidade de galgamento da Barragem de Rejeitos do Mirim,
a população a jusante seja evacuada, de modo que seja possível sua fuga antes da ruptura
do barramento, evitando a perda de vidas humanas. Mediante tal ação, será possível a
evacuação da população a jusante em tempo superior a 2 minutos, que representa o tempo
de chegada da onda de ruptura nas edificações logo após o rompimento da barragem.
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Neste item será apresentada uma tabela com listagem dos contatos de emergência internos
dos membros do Comitê de Gerenciamento de Emergência.
Versão do Documento
7
para Protocolo
Responsável pelo
Olavo Caetano
Documento
Data 27/06/2022
Elemento de
Nome do Responsável Telefone
Notificação
(94) 3328 3762
Empreendedor Paulo Damasceno (94) 99163 3472
Versão do Documento
7
para Protocolo
Responsável pelo
Olavo Caetano
Documento
Data 27/06/2022
Elemento de
Nome do Responsável Telefone
Notificação
Neste item será apresentada uma tabela com listagem dos contatos de emergência externos
dos membros do Comitê de Gerenciamento de Emergência.
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CONTATOS EXTERNOS
Elemento de Notificação Responsável Contato
Fabiola de Almeida Av. Almirante Barroso, 1.839 –
Daronche Marco
ANM – Superintendência no Pará
Belém – PA – CEP 66093-020
(Gerente Regional no Estado do
(91) 3299-4550; (91) 3299-4551
Pará)
Substituto: Ricardo E-mail: anm.pa@anm.gov.br
Alexandre Fialho
Sr. Victor Hugo Froner victor.bicca@anm.gov.br
Bicca (61)3312-6786
ANM – Nacional
(61) 3312-6922
(Diretor Geral) Secretária: Leila leila.cunha@anm.gov.br
Machado da Cunha
(61) 2034-5513
Secretaria Nacional de Proteção Sr. Alexandre Lucas
(61) 2034-5736
e Defesa Civil (SEDEC) Alves
alexandre.lucas@mdr.gov.br
(Secretário)
Centro Nacional Gerenciamento de (61) 2034-4600
Riscos e Desastres Sr. Armin Augusto Braun (61) 2034-4515
(Diretor)
Comando Geral do Corpo de
Bombeiros Militar
E-mail:
scmtgeral@bombeiros.pa.gov.br
CONTATOS EXTERNOS
Elemento de Notificação Responsável Contato
Sr. Victor Hugo Froner victor.bicca@anm.gov.br
Bicca (61)3312-6786
ANM – Nacional
(61) 3312-6922
(Diretor Geral) Secretária: Leila leila.cunha@anm.gov.br
Machado da Cunha
(61) 2034-5513
Secretaria Nacional de Proteção Sr. Alexandre Lucas
(61) 2034-5736
e Defesa Civil (SEDEC) Alves
alexandre.lucas@mdr.gov.br
(Secretário)
(94) 3356-2597
Sr. Jailson Oliveira 199
(94) 3356-4010
Subcomandante: (91) 99315-
1997
E-mail:
Subcomandante: CAP cmdo10sgbm@hotmail.com
QOBM Sandro Costa
Tavares
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Umidade ou Falhas na
Estruturas com Existência de
surgência nas Existência de proteção dos
problemas trincas e/ou
áreas de jusante, trincas e taludes e
identificados e assoreamento
paramentos, abatimentos com paramentos,
medidas e/ou
taludes e medidas corretivas presença de
corretivas em abatimentos
ombreiras estáveis em implantação vegetação
implantação com medidas
e monitorados (2) arbustiva
(3) corretivas em
(3) (2) implantação
(2)
Existência de
Umidade ou Erosões
trincas e/ou
Estruturas com surgência nas superficiais,
Existência de assoreamento
problemas áreas de jusante, ferragem exposta,
trincas e
identificados e paramentos, presença de e/ou
abatimentos sem
sem implantação taludes ou vegetação
implantação das abatimentos
das medidas ombreiras sem arbórea, sem
medidas corretivas
corretivas implantação das implantação das sem medidas
necessárias
necessárias medidas corretivas medidas corretivas
(6) corretivas em
(6) necessárias necessárias
implantação
(6) (6)
(4)
BARRAGEM ______________
DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA
______________________________________________
(nome / assinatura)
______________________________________________
(cargo / RG)
18.5 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA
Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:
Local e data.
............................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
18.6 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
1 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
2 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
3 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
4 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
5 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
6 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
7 Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
8 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
9 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
10 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
11 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
12 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
13 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
18.7 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM
Atenciosamente,
............................................................................................
Nome completo do representante do empreendedor
Cargo
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 106/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
NÚMERO DO
DATA DURAÇÃO CONTEÚDO RESPONSÁVEL
TREINAMENTO
Relatório de Avaliação do
Simulado Interno Prático – 1º
1 02/10/2021 3h30min Semestre – Barragem de Tetra Tech
Rejeitos do Mirim, Mina Salobo
Marabá, PA
Relatório de Avaliação do
Simulado Interno Hipotético – 1º
2 23/09/2021 40min Tetra Tech
Semestre – Barragem de
Rejeitos do Mirim, Mina Salobo
Relatório de Avaliação do
Exercício Fluxo de Notificação
3 20/12/2021 1h25min Interno – 1º Semestre – Tetra Tech
Barragem de Rejeitos do Mirim,
Mina Salobo
Relatório de Avaliação do
Exercício Expositivo Interno – 1º
4 21/12/2021 2h00min Tetra Tech
Semestre – Barragem de
Rejeitos do Mirim, Mina Salobo
10
11
12
13
14
15
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 108/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
• Piezômetros;
• Calhas Parshall;
• Prismas Manuais;
• Medidor de recalque magnético;
• Inclinômetros;
• Medidor de nível automático do reservatório;
• I s í ’á u ;
• Inclinômetros lidos pela estação robótica.
• Videomonitoramento, com captura de imagens em tempo real que são guardadas por 90
dias conforme legislação (Resolução 95/2022). O sistema de vídeo monitoramento da
Barragem de Rejeitos do Mirim – Salobo, conta com duas câmeras locadas nas ombreiras da
Barragem – Security Center utilizado no CMG NORTE;
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 109/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
•C t t st s S s, t Z S (Z ut ss t Barragem de
Rejeitos do Mirim);
• S st S s s G COD. t ut át S s, st st s
12 sensores t x s (T t t s)” f b t G .8s s s h s "s s s
de sacrifício" estão locados no corpo do barramento. Já os 4 sensores chamados de "sensores
de integridade" estão locados em área segura.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 110/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 1
SITUAÇÃO DE ALERTA
1. Obstrução do extravasor;
2. Redução da borda livre.
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 2
SITUAÇÃO DE ALERTA
Verificação de oscilação nos INA's; verificação de água no talude a jusante; verificação de material
do barramento na drenagem superficial a jusante; vazão crescente ou infiltração do material
contido
1. Os s IN ’s;
2. Presença de material do barramento na
drenagem superficial.
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 3
SITUAÇÃO DE ALERTA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 4
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 5
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Surgência nas áreas a jusante com carreamento de material ou vazão crescente ou infiltração do
material contido, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 6
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 7
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Depressões acentuadas nos taludes, escorregamentos, sulcos profundos de erosão, com potencial
de comprometimento da segurança da estrutura (deterioração dos taludes/paramentos)
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 8
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 9
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
1. Erosões no maciço;
2. Diminuição do fator de segurança;
3. Instabilidade parcial dos taludes;
4. Possibilidade de ruptura da barragem, caso as
ações mitigadoras adequadas não sejam
tomadas.
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 10
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 11
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE
Nº 12
EMERGÊNCIA
NÍVEL DE
NE-3
EMERGÊNCIA
MODO DE FALHA GALGAMENTO
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 13
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 14
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CROQUIS TÍPICOS DA
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
ANOMALIA
1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente
nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento de
água e fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a jusante,
com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do rio a
jusante e possível alteração da calha principal dos rios em
alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção do
solo de cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos,
destruição de vida animal, biota aquática, e demais
prejuízos à fauna e flora características da região.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 125/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 15
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CROQUIS TÍPICOS DA
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
ANOMALIA
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 126/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
VERSÃO DO
DOCUMENTO DATA DE
HISTÓRICO DAS REVISÕES
PARA EMISSÃO
PROTOCOLO
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 127/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
18.17 ART
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 133/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 134/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
Neste apêndice é detalhado o memorial de cálculo para a determinação do tempo necessário para a evacuação das pessoas inseridas na
mancha de inundação simulada para a Barragem de Rejeitos do Mirim.
1. Tempo máximo de deslocamento
1.1. Setores e rotas de evacuação
Considerando os acessos ao ponto de encontro e a mancha de inundação simulada, as pessoas diretamente atingidas pela mancha utilizarão
apenas um setor de evacuação.
Assim, a extensão da rota de fuga seguiu até 10 metros além da mancha, quando a população estaria salva e poderia se encaminhar de forma
mais tranquila para o ponto de encontro. As informações pertinentes a essa rota de fuga encontram-se no quadro abaixo e demonstradas nos
Mapas apresentados deste documento.
Comprimento da
Rota Largura média da via (m) Número de pessoas
rota (m)
Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 135/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 136/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 137/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5