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Unidade Operacional Salobo – PA

Junho de 2022
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
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BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA E - PARA G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO CONHECIMENTO CONSTRUÇÃO H - CANCELADO
D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME
COMPRADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B EMISSÃO INICIAL LVM ECX SF JCV 20/02/2020

0 C APROVADO LVM ECX SF JCV 20/03/2020

1 C REVISÃO DOS CONTATOS INTERNOS LVM ECX SF JCV 30/03/2020

2 C REVISÃO DOS CONTATOS INTERNOS LVM ECX SF JCV 18/06/2020

3 C ATENDENDO COMENTÁRIOS CCW PJ SF JCV 23/12/2021

4 C ATENDENDO A LEGISLAÇÃO CLB ECX PJ JCV 28/03/2022

CLB/C
5 C ATENDENDO A LEGISLAÇÃO ECX PJ JCV 21/06/2022
CW
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7

2.0 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO .................................................................................. 7

3.0 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM .............................................................. 8

3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................... 8

3.2. LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS ............................................................ 8

4.0 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM ..................................................................... 10

4.1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................... 10

4.2. DESCRIÇÃO DOS ACESSOS ................................................................................... 11

5.0 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE ALERTA E/OU


DE EMERGÊNCIA (NÍVEIS 1, 2 E 3) .................................................................................... 12

5.1. DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE ALERTA E/OU DE EMERGÊNCIA


.................................................................................................................................... 12

5.2. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA ................................................... 14

6.0 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA................................ 20

7.0 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS................ 24

7.1. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS ........................................... 24

7.2. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CORRETIVOS............................................. 25

8.0 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO


DE EMERGÊNCIA ................................................................................................................ 27

9.0 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA ............................ 29

9.1. FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO ........................................................................... 29

9.2. NOTIFICAÇÃO NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO ............................................... 30


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10.0 RESPONSABILIDADES DURANTE A EMERGÊNCIA .............................................. 32

10.1. RESPONSABILIDADES DA VALE COMO EMPREENDEDOR DURANTE A


EMERGÊNCIA ...................................................................................................................... 32

10.2. RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM DURANTE A


EMERGÊNCIA ...................................................................................................................... 33

10.3. RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA DA BARRAGEM DE


MINERAÇÃO DURANTE A EMERGÊNCIA .......................................................................... 34

10.4. RESPONSABILIDADES DA DEFESA CIVIL .............................................................. 39

11.0 SÍNTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO .................................................................. 39

11.1. CENÁRIOS DE INUNDAÇÃO ..................................................................................... 39

11.2. MODELAGEM HIDRÁULICA PARA RUPTURA HIPOTÉTICA DA BARRAGEM DE


REJEITOS DO MIRIM ........................................................................................................... 40

11.3. DESCRIÇÃO RESUMIDA DO POTENCIAL DE INUNDAÇÃO ................................... 48

11.4. ZONA DE AUTOSSALVAMENTO .............................................................................. 49

11.5. SÍNTESE DA ÁREA IMPACTADA .............................................................................. 49

11.6. ZONA SECUNDÁRIA DE SEGURANÇA .................................................................... 50

11.7. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ...................................................................................... 51

11.8. DEFINIÇÃO DO MODO DE FALHA E GERAÇÃO DO HIDROGRAMA DE RUPTURA .


.................................................................................................................................... 52

11.9. PROPAGAÇÃO E MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA NO VALE A JUSANTE ..


.................................................................................................................................... 53

12.0 PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................................. 56

12.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS PONTOS DE CAPTAÇÃO NO


MUNICÍPIO DE MARABÁ...................................................................................................... 56

12.2. PONTOS DE CAPTAÇÃO DENTRO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MANCHA DE


INUNDAÇÃO ......................................................................................................................... 57

13.0 PLANO PARA SALVAGUARDAR PATRIMÔNIO CULTURAL ................................. 61

13.1 PATRIMÔNIO TOMBADO .......................................................................................... 62


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13.2 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO ............................................................................... 63

13.3 PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL PARA PRESERVAÇÃO E SALVAGUARDA DO


PATRIMÔNIO CULTURAL .................................................................................................... 64

14.0 PLANO DE RESGATE DE ANIMAIS .......................................................................... 69

15.0 PLANO DE MITIGAÇÃO PARA IMPACTOS AMBIENTAIS....................................... 70

15.1 MEIO FÍSICO .............................................................................................................. 71

15.2 MEIO BIÓTICO ........................................................................................................... 72

15.3 MEIO SOCIAL ............................................................................................................ 75

15.4 AÇÕES DE MITIGAÇÃO OU COMPENSAÇÃO ......................................................... 76

16.0 PLANO DE EVACUAÇÃO DE PESSOAS .................................................................. 82

16.1 DADOS BÁSICOS SOBRE A BARRAGEM, ZAS E ZSS .............................................. 82

16.2 EVACUAÇÃO ............................................................................................................. 83

17.0 PLANO DE RESPOSTA ÀS ANOMALIAS – PRA (TARP) DA BARRAGEM DE


REJEITOS DO MIRIM – MINA SALOBO.............................................................................. 88

18.0 ANEXOS/ APÊNDICES ............................................................................................... 93

18.1 LISTA DE CONTATOS EMERGENCIAIS INTERNOS .............................................. 93

18.2 LISTA DE CONTATOS EMERGENCIAIS EXTERNOS .............................................. 94

18.3 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA DE RISCO (1.2 – ESTADO


DE CONSERVAÇÃO) ........................................................................................................... 99

18.4 DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE EMERGÊNCIA ........................................................ 101

18.5 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA ..................................... 102

18.6 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM .................................... 103

18.7 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM ...................................................... 105

18.8 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM ................................................................. 106

18.9 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM ................................................... 107


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18.10 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO .............................................. 108

18.11 FICHAS DE EMERGÊNCIA – SITUAÇÃO DE ALERTA........................................... 110

18.12 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 ..................................... 113

18.13 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 ..................................... 118

18.14 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 ..................................... 122

18.15 CONTROLE DE REVISÕES DOS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS .................. 126

18.16 MAPA DE INUNDAÇÃO ........................................................................................... 127

18.17 ART........................................................................................................................... 132

APÊNDICE A – MEMORIAL DE CÁLCULO PARA A VALIDAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA


(CRITÉRIO 2) ...................................................................................................................... 134
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1.0 INTRODUÇÃO

Este documento atualiza e revisa os documentos anteriores, dentro de um processo de


melhoria contínua, à luz da Resolução Nº 95, de 7 de fevereiro de 2022. Considera-se,
portanto, que as versões protocoladas anteriormente estão canceladas e substituídas pelo
presente documento. Considera-se o Plano de Ação de Emergência para Barragens de
Mineração (PAEBM) um documento técnico e de fácil entendimento, elaborado pelo
Empreendedor, no qual estão identificadas as situações de emergência em potencial da
barragem, são estabelecidas as ações a serem executadas nesses casos e definidos os
agentes a serem notificados, com o OBJETIVO DE MINIMIZAR RISCO DE PERDAS DE
VIDAS HUMANAS.

2.0 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO

O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (Volume V do Plano de


Segurança de Barragem) é um conjunto de procedimentos que tem por objetivo identificar e
classificar situações que possam pôr em risco a integridade da barragem e, a partir deste
ponto, estabelecer ações necessárias para sanar as situações de emergência e desencadear
o fluxo de comunicações com os diversos agentes envolvidos.
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3.0 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM

3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Tabela 3.1: Identificação do Empreendedor


IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Nome da Estrutura Barragem de Rejeitos do Mirim
Empreendedor VALE / SALOBO METAIS S.A.
CNPJ 33.391.478/0001-94
Endereço – Sede Floresta Nacional Tapirapé Aquiri, S/Nº Mina do Salobo
Administrativa 68.516-000 Marabá, PA – Brasil
Telefone – Sede
(94) 3328 3702
Administrativa
Diretoria Diretoria de Cobre Hub Norte – Departamento de Operações Cobre
Departamento Operações Cobre
Mina Salobo
Município Marabá
Estado Pará
Tipo de Minério Cobre

3.2. LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS

Em caso de situação de emergência deverão ser notificadas as áreas internas da VALE que
possuem atuação no PAEBM, bem como órgãos públicos das esferas Nacional, Estadual e
Municipal., conforme apresentado na Figura 3.1 a seguir.

Para a LISTAGEM DE CONTATOS EMERGENCIAIS dos representantes das áreas


INTERNAS e EXTERNAS, ver ANEXO 12.1 e ANEXO 12.2, respectivamente.

Em caso de situação de emergência deverão ser notificadas as áreas internas da VALE que
possuem atuação no PAEBM, bem como órgãos públicos das esferas nacional, estadual e
municipal.

A verificação e atualização dos contatos e telefones constantes nas tabelas a seguir deverão
ser realizadas periodicamente e sempre que houver mudanças no PAEBM, sendo semestral
a periodicidade mínima de contactar as pessoas listadas. Estas ações estão sob
responsabilidade da empresa VALE.
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Figura 3.1: Fluxo de notificação em caso de emergência.


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4.0 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM

4.1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Barragem de Rejeitos do Mirim está inserida na Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, no


município de Marabá, no Estado do Pará, na Mina do Salobo administrada pela empresa
VALE.

As principais características da estrutura, considerando o alteamento da crista até a El.


255,00m estão listadas na Tabela 4.1.

Tabela 4.1: Dados Gerais da Barragem de Rejeitos do Mirim.


DADOS GERAIS
Qu í u : 5º46’39,33” 5º46’41,76” t tu Su
Localização (m)
50º31’19,25” 50º31'24,31” tu O st
Finalidade Disposição de rejeitos e armazenamento de água

Cota da Crista (m) 255,00 m

NA Normal (m) 252,00 m

Altura da Barragem (m) 72,00 m


Volume do Reservatório
Considerado neste Estudo* 280.768.632
(m³)
Seção mista zoneada com:
Espaldar de montante: quartzito britado ou expurgo de xisto e
quartzito peneirado fino, apoiado sobre o talude de jusante da
Tipo de Seção
barragem de partida
Núcleo argiloso
Espaldar de jusante: enrocamento com D50 = 150 mm
Filtro inclinado de transição entre o núcleo argiloso e o espaldar de
jusante: camadas de 1,60 m de espessura de areia e brita 0 e de 0,90
m de brita 3; e
Drenagem Interna
Tapete drenante: camada de areia com espessura irregular
(conforme topografia da escavação), seguida de camadas de brita 0
e brita 3 com 1,60 e 0,90 m de espessura, respectivamente.
6 piezômetros de tubo aberto tipo Casagrande, 34 piezômetros
Instrumentação elétricos, 7 indicadores de nível d´água, 8 medidores de recalque
manuais, 3 inclinômetros e 1 medidor de vazão
Emboque com largura de 1,50 m, na elevação 252,00 m.
Posteriormente canal em calha lisa, seguido de uma descida em
degraus.
Estrutura Vertente
O restante do sistema extravasor é o mesmo da elevação de crista
245,00 m.
Revestimento: Concreto Armado.
Cheia de Projeto 1.000 anos
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*Volume total do reservatório, incluindo o rejeito acima da crista, até a El. 255,00m, considerando o
cenário final de diposição.

4.2. DESCRIÇÃO DOS ACESSOS

O acesso à Mina do Salobo pode ser feito por via aérea, até o aeroporto de Marabá-PA, ou
até o Aeroporto de Carajás por meio de voos regulares e diários. A partir de Marabá, o acesso
é feito por via terrestre, pela BR-158 / PA-150, em direção ao sul, por 93 km até o
entroncamento com a PA-275, no Município de Eldorado dos Carajás, de onde segue, em
direção a oeste, passando por Curionópolis, até a cidade de Parauapebas, distante 75 km.

Em Parauapebas toma-se a estrada pavimentada no sentido ao Núcleo Urbano de Carajás


(cerca de 25 km) e segue a rodovia por aproximadamente 83 km até a Floresta Nacional do
Tapirapé-Aquiri. O Aeroporto de Carajás dista 10 km do Núcleo Urbano de Carajás, acessando
a mina do Salobo por essa rodovia. Alternativamente, em Parauapebas toma-se sentido Pera
Ferroviária e daí cerca de 90 km até a mina do Salobo. A Figura 4.1 apresenta a localização
e as vias de acesso da Mina do Salobo.

Figura 4.1: Localização e vias de acesso da mina do Salobo.


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5.0 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE ALERTA


E/OU DE EMERGÊNCIA (NÍVEIS 1, 2 E 3)

5.1. DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE ALERTA E/OU DE EMERGÊNCIA

Segundo a Resolução ANM Nº 95 de 07 de fevereiro de 2022, considera-se iniciada uma


situação de alerta ou emergência quando:

I – For detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro 3 - Matriz
de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação) do Anexo IV em
2 (dois) EIR seguidos; ou II – For detectada anomalia que não implique em risco imediato à
segurança, mas que deve ser controlada e monitorada; ou
III – A critério da ANM.

De acordo com a Resolução Nº 95 de 2022 da ANM, considera-se iniciada uma Situação de


Emergência quando:

I – Iniciar-se uma Inspeção Especial de Segurança da Barragem de Mineração (ISE), ou


II - Em qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura;
ou

III - Em qualquer dos casos elencados no inciso II do art. 41 desta Resolução; ou

IV - A critério da ANM.

O artigo 41 da resolução fala que o empreendedor, ao ter conhecimento de uma situação de


alerta ou de emergência expressa no art. 40, deve avaliá-la e classificá-la, por intermédio do
coordenador do PAEBM e da equipe de segurança de barragens, de acordo com os seguintes
Níveis:

I. Nível de Alerta:

a) Quando identificada situação descrita no inciso I do art. 40;

II. Nível de Emergência 1 - NE1:

a) Quando a barragem de mineração estiver com Categoria de Risco Alta; ou


b) Quando for detectada anomalia com pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro
3 -Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de Conservação)
do Anexo IV em 4(quatro) EIR seguidos; ou
c) Quando for detectada anomalia com pontuação 10 (dez) no EIR; ou
d) Qualquer situação elencada no §1º do art. 5º desta Resolução; ou
e) Quando o Fator de Segurança drenado estiver entre 1,3 £ FS < 1,5 ou Fator de
Segurança não drenado de pico estiver entre 1,2 £ FS < 1,3 ou quando o Fator de
Segurança não drenado de pico estiver entre 1,2 £ FS < 1,5 para os casos elencados
no inciso I, §3º do art. 59 desta Resolução; ou
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f) Para qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da


estrutura.

II. Nível de Emergência 2 – NE2:


a) Quando o resultado das ações adotadas na anomalia referida no inciso I for
classificado como "não controlado", de acordo com a definição do § 1º do art. 31
desta Resolução; ou
b) Quando o Fator de Segurança drenado estiver entre 1,1 £ FS < 1,3 ou Fator de
Segurança não drenado de pico estiver entre 1,0 £ FS < 1,2.

III. Nível de Emergência 3 – NE3:


• A ruptura é inevitável ou está ocorrendo; ou
• ii. Quando o Fator de Segurança drenado estiver abaixo de 1,1 ou Fator de
Segurança não drenado de pico estiver abaixo de 1,0.

A Vale S.A realiza inspeções com equipe técnica que é capaz de detectar, avaliar e classificar
as situações de emergência em potencial, de acordo com os níveis de emergência. A
Barragem de Rejeitos do Mirim é inspecionada de forma quinzenal. No caso de ocorrência de
alguma anomalia, a frequência de inspeção é intensificada para acompanhamento e avaliação
desta.
Os principais eventos adversos que podem desencadear uma situação de emergência para a
Barragem de Rejeitos do Mirim, estão relacionados, principalmente, a:
• Obstrução do sistema extravasor, volume de amortecimento insuficiente para
passagem de onda de cheia ou falhas em estruturas de concreto que podem
ocasionar o galgamento da barragem;
• Falhas no sistema de drenagem interna, que podem gerar gradientes
hidráulicos elevados e percolação não controlada de água (piping) no maciço
ou na fundação;
• Movimentos de assentamento do maciço, baixa resistência dos materiais de
fundação ou do maciço, elevação das poropressões ou eventos sísmicos, que
podem gerar trincas, deformações e recalques, levando à instabilização da
barragem;
• Mau funcionamento do sistema de drenagem superficial e falhas na
cobertura dos taludes, que podem gerar erosões profundas, levando à
instabilização da barragem;
• Aumento no nível freático no maciço, perda do comprimento de praia,
declividade excessiva nos taludes, perda de resistência por parte do maciço ou
fundação e eventos sísmicos, que podem gerar deslizamentos e
escorregamentos dos taludes, levando à instabilização da barragem.

As situações de emergência que, porventura, possam ocorrer na barragem estão associadas


a determinadas causas, que por sua vez apresentam evidências que possibilitam sua
identificação. As possíveis causas e suas evidências encontram-se apresentadas na
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Tabela 5.1.
Tabela 5.1: Causas e evidências associadas aos modos de falha passíveis de ocorrer.
Modo de Falha Causa Evidências1

• Diminuição da borda livre


Volume de amortecimento
insuficiente • Escoamento de água sobre o talude de
jusante
• Visualização de objetos, troncos, animais,
solo, etc. dentro e/ou na entrada do sistema
Galgamento Obstrução do sistema extravasor
extravasor • Diminuição da borda livre
• Escoamento de água sobre o talude de
jusante
• Diminuição da borda livre
Vazões acima da
capacidade do extravasor • Escoamento de água sobre o talude de
jusante
Percolação
não controlada • Surgências de água
de água Gradientes hidráulicos • Carreamento de partículas
(piping) no elevados • Variação das poropressões (leitura dos
maciço ou na piezômetros)
fundação
• Recalque diferencial do maciço ou ruptura de
Baixa resistência do taludes
material de fundação / • Surgimento de trincas e/ou erosões
maciço • Subsidência(s)
• Visualização de superfície crítica de ruptura
• Recalque diferencial do maciço ou ruptura de
Instabilização taludes
Eventos sísmicos • Surgimento de trincas e/ou erosões
• Subsidência(s)
• Visualização de superfície crítica de ruptura
Elevação das • Leitura de piezômetros
poropressões • Saturação do maciço

5.2. CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA

As situações de emergência são classificadas em Níveis de Emergência, conforme Resolução no 95


de 07 de fevereiro de 2022 da ANM e apresentado na Tabela 5.2. A Classificação das emergências

1Cabe destacar que as evidências para cada causa apresentada são somente um indicativo inicial, devendo
ser avaliado, por profissional treinado, toda e qualquer anomalia identificada.
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deve ser feita pela Equipe Técnica em conjunto com o Coordenador do PAEBM, e o detalhamento
das ações a serem tomadas a partir dessa classificação é apresentado na
Tabela 5.3.
Tabela 5.2: Níveis de Segurança.
NÍVEL DE
DEFINIÇÃO
EMERGÊNCIA

Quando for detectada anomalia que resulte na pontuação 6 (seis) na


mesma coluna no Estado de Conservação da Matriz de Categoria de
ALERTA Risco em 02 (duas) inspeções ou quando for detectada anomalia que
não implique em risco imediato à segurança, mas que deve ser
controlada e monitorada ou a critério da ANM

Caracteriza-se quando a barragem de mineração estiver com


Categoria de Risco Alta; ou quando for detectada anomalia com
pontuação 6 (seis) na mesma coluna do Quadro 3 - Matriz de
Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de
Conservação) do Anexo IV em 4 (quatro) EIR seguidos; ou
quando for detectada anomalia com pontuação 10 (dez) no EIR; ou
NÍVEL 1 qualquer situação elencada no §1º do art. 5º da Resolução 95/2022
da ANM; ou quando o Fator de Segurança drenado estiver entre 1,3<
FS < 1,5 ou Fator de Segurança não drenado de pico estiver entre
1,2 < FS < 1,3 ou quando o Fator de Segurança não drenado de pico
estiver entre 1,2 < FS < 1,5 para os casos elencados no inciso I, §3º
do art. 59 desta Resolução; ou para qualquer outra situação com
potencial comprometimento de segurança da estrutura
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 16/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

Quando o resultado das ações adotadas na anomalia de Nível 1 for


ss f “ t ”, a Resolução Nº 95 de
2022, que estabelece como “ t ”, qu
que resultou na pontuação máxima de 10 (dez) pontos não foi
NÍVEL 2 controlada e tampouco extinta, necessitando de uma nova ISE e de
novas intervenções a fim de eliminá-la ou quando o Fator de
Segurança drenado estiver entre 1,1 £ FS < 1,3 ou Fator de
Segurança não drenado de pico estiver entre 1,0 £ FS < 1,2.

Caracteriza-se por uma situação de ruptura iminente ou que está


ocorrendo ou quando o Fator de Segurança drenado estiver abaixo
NÍVEL 3
de 1,1 ou Fator de Segurança não drenado de pico estiver abaixo de
1,0.

Tabela 5.3: Ações a serem tomadas a partir da classificação dos Níveis de Segurança.
AÇÕES A SEREM TOMADAS A
DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS
NÍVEL DE PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DO
OBJETIVOS QUE
EMERGÊNCIA RESPECTIVO NÍVEL DE
CARACTERIZAM O NÍVEL
EMERGÊNCIA

• Monitoramento Rotineiro (Inspeção


Nível de Regular Quinzenal);
Segurança • Manutenção Rotineira Preventiva
e/ou Corretiva.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Anomalia detectada que resulte na
• Iniciar as Ações de Controle e
Nível de pontuação 6 (seis) na mesma
coluna no Estado de Conservação Resposta pertinentes ao Nível de
Alerta
da Matriz de Categoria de Risco em Alerta.
02 (duas) inspeções.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

AÇÕES A SEREM TOMADAS A


DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS
NÍVEL DE PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DO
OBJETIVOS QUE
EMERGÊNCIA RESPECTIVO NÍVEL DE
CARACTERIZAM O NÍVEL
EMERGÊNCIA
MATRIZ ESTADO DE
CONSERVAÇÃO • Inspeções visuais de campo diárias
Quando detectado anomalia que
• Identificar as causas
resulte na pontuação máxima de
• Avaliar a evolução;
10 (dez) pontos no Quadro de
Estado de Conservação, de • Consultar projetista e/ou consultoria
acordo com a Portaria ANM • Verificar se são necessárias medidas
n°95/2022, com o potencial corretivas
comprometimento de segurança • Seguir o Plano de Emergência
da estrutura..

• Realizar inspeções visuais de campo


GALGAMENTO diárias
Obstrução do Sistema • Identificar as causas e avaliar a
xt s u í ’á u evolução
reservatório ou afluência de • Aumentar a frequência das
vazões de baixas recorrências. leituras/medições - semanais
• O N.A. do reservatório está • Entrar em contato com a projetista
situado entre o mínimo de e/ou consultoria
projeto e 0,5 m da crista. • Analisar medidas corretivas
• A análise de estabilidade • Adotar ações emergenciais de
indica FS entre 1,3 e 1,5 acordo com o Plano de Emergência
NÍVEL 1
EROSÃO INTERNA (“PIPING”)
Quando ocorre carreamento de • Inspeções visuais de campo diárias
sólidos da lagoa pela passagem • Identificar as causas
de fluxo de água. • Avaliar a evolução
• O N.A. do reservatório está • Consultar projetista e/ou consultoria
situado entre o mínimo de • Adotar ou preparar-se para medidas
projeto e 0,5 m da crista. corretivas
• A análise de estabilidade • Aumentar a frequência das
indica FS entre 1,3 e 1,5. leituras/medições - semanais
• Piezometria e freática devem • Seguir o Plano de Emergência
ser avaliadas
CISALHAMENTO • Fazer inspeções visuais de campo
Quando a relação entre as diárias
forças resistentes e atuantes, • Identificar as causas e monitorar a
nas lamelas de ruptura, se evolução
alteram, pela elevação do nível • Aumentar a frequência das
’á u st s leituras/medições - semanais
instrumentos. • Consultar projetista e/ou consultoria
• O N.A. do reservatório • Analisar medidas corretivas
está situado entre o mínimo de • Adotar ações emergenciais de
projeto e 0,5 m da crista. acordo com o Plano de Emergência
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

AÇÕES A SEREM TOMADAS A


DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS
NÍVEL DE PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DO
OBJETIVOS QUE
EMERGÊNCIA RESPECTIVO NÍVEL DE
CARACTERIZAM O NÍVEL
EMERGÊNCIA
• A análise de estabilidade
indica FS entre 1,3 e 1,5.
• Piezometria e freática
devem ser avaliadas
MATRIZ ESTADO DE • Realizar inspeções visuais de campo
CONSERVAÇÃO 2 x por dia ou mais
Quando o resultado das ações • Convocar a projetista e/ou
adotadas para controle da consultoria
anomalia referida no inciso I • Aumentar a frequência das
(Nível 1) for classificado como leituras/medições – diárias e adotar
“ t ” u " ações corretivas
extinto", gerando maiores riscos • Estabelecer ações preparatórias para
que comprometam a segurança emergência
da barragem. • Seguir o Plano de Emergência
GALGAMENTO
• Inspeções visuais de campo 2 x por
Obstrução do Sistema
dia ou mais
xt s u í ’á u
• Convocar a projetista e/ou
reservatório ou afluência de
consultoria
vazões de baixa recorrências.
NÍVEL 2 • Fazer leituras/medições com uma
• O NA do reservatório
frequência maior
está situado entre 0,0 e 0,5 m da
crista. • Adotar ações preparatórias para
emergência
• A análise de estabilidade
indica FS entre 1,1 e 1,3. • Seguir o Plano de Emergência

EROSÃO INTERNA (“PIPING”)


• Realizar inspeções visuais de campo
Quando ocorre carreamento de
2 x por dia ou mais
sólidos da barragem pela
passagem de fluxo de água. • Convocar a projetista e/ou
consultoria
• O NA do reservatório
está situado entre 0,0 e 0,5 m da • Aumentar a frequência das
crista. leituras/medições – diárias
• A análise de estabilidade • Adotar ações corretivas e
indica FS entre 1,1 e 1,3. preparatórias para emergência
• Piezometria e freática • Adotar ações emergenciais de
acordo com o Plano de Emergência
devem ser avaliadas
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

AÇÕES A SEREM TOMADAS A


DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS
NÍVEL DE PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DO
OBJETIVOS QUE
EMERGÊNCIA RESPECTIVO NÍVEL DE
CARACTERIZAM O NÍVEL
EMERGÊNCIA
CISALHAMENTO
Quando a relação entre as
forças resistentes e atuantes, • Inspeções visuais de campo devem
nas lamelas de ruptura, se ser realizadas 2 x por dia ou mais
alteram, pela elevação do nível • Contactar a projetista e/ou
’á u st s consultoria
instrumentos. • Aumentar a frequência das
• O NA do reservatório leituras/medições – diárias
está situado entre 0,0 e 0,5 m da • Adotar ações preparatórias para
crista. emergência
• A análise de estabilidade • Adotar ações emergenciais de
indica FS entre 1,1 e 1,3. acordo com o Plano de Emergência
• Piezometria e freática
devem ser avaliadas
• Realizar inspeções visuais de campo
2 x por dia ou mais
• Convocar a projetista e/ou
consultoria
MATRIZ ESTADO DE
• Aumentar a frequência das
CONSERVAÇÃO
leituras/medições – diárias e adotar
Quando a ruptura for iminente ou
ações corretivas
estiver ocorrendo.
• Estabelecer ações preparatórias para
emergência
• Seguir o Plano de Emergência
• Evacuar as áreas a jusante da lagoa
• Convocar a projetista e/ou
GALGAMENTO
consultoria
Obstrução do Sistema
• Fazer leituras/medições com uma
xt s u í ’á u
NÍVEL 3 frequência maior
reservatório ou afluência de
vazões de baixas recorrências. • Adotar ações preparatórias para
emergência
• O NA do reservatório
está situado entre 0,0 e 0,5 m da • Inspeções visuais de campo 2 x por
crista. dia ou mais
• A análise de estabilidade • Adotar ações emergenciais de
indica FS inferior a 1,1. acordo com o Plano de Emergência
• Evacuar as áreas a jusante da lagoa
EROSÃO INTERNA (“PIPING”)
• Realizar inspeções visuais de campo
Quando ocorre carreamento de
2 x por dia ou mais
sólidos da barragem pela
passagem de fluxo de água. • Convocar a projetista e/ou
consultoria
• O NA do reservatório
• Aumentar a frequência das
está situado entre 0,0 e 0,5 m da
leituras/medições – diárias
crista.
• A análise de estabilidade • Adotar ações corretivas e
indica FS inferior a 1,1. preparatórias para emergência
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

AÇÕES A SEREM TOMADAS A


DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS
NÍVEL DE PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DO
OBJETIVOS QUE
EMERGÊNCIA RESPECTIVO NÍVEL DE
CARACTERIZAM O NÍVEL
EMERGÊNCIA
• Piezometria e freática • Adotar ações emergenciais de
devem ser avaliadas acordo com o Plano de Emergência
• Evacuar as áreas a jusante da lagoa
CISALHAMENTO
Quando a relação entre as
forças resistentes e atuantes,
• Inspeções visuais de campo 2 x por
nas lamelas de ruptura, se
dia ou mais
alteram, pela elevação do nível
• Convocar a projetista e/ou
’á u st s
consultoria
instrumentos.
• Aumentar a frequência de leituras /
• O NA do reservatório
medições - 2 x por dia ou mais
está situado entre 0,0 e 0,5 m da
crista. • Adotar ações corretivas;
• A análise de estabilidade • Seguir o Plano de Emergência;
indica FS inferior a 1,1. • Evacuar as áreas a jusante da lagoa
• Piezometria e freática
devem ser avaliadas
6.0 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA

Uma vez identificada uma situação adversa no barramento, sua gravidade é avaliada com a
classificação do nível de emergência pela Equipe de Geotecnia, que informa ao Coordenador
para início das ações.

Na sequência, o empreendedor declara a Situação de Emergência e executa as ações de


resposta à ocorrência.

Para descrição dos FLUXOS DE AÇÕES ESPERADAS POR NÍVEL DE EMERGÊNCIA,


consulte Figura 6.1, Figura 6.2 e Figura 6.3.

Para descrição sintética das principais SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, por nível de


emergência, associadas aos modos de falha possíveis, consulte Tabela 7.1. Salienta-se que
outras situações poderão ser identificadas, as quais deverão ser avaliadas e classificadas pela
equipe de segurança da barragem (geotecnia).

Para a descrição detalhada das AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS para cada
situação de emergência, por nível de emergência, consulte as Fichas de Emergência nos
Apêndices 18.11 a Erro! Fonte de referência não encontrada.4.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 21/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

Figura 6.1: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 1 da Barragem de Rejeitos do Mirim (Mina do Salobo).
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 22/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

Figura 6.2: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 2 da Barragem de Rejeitos do Mirim (Mina do Salobo).
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 23/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

Figura 6.3: Fluxograma de Notificação para Nível de Emergência 3 da Barragem de Rejeitos do Mirim (Mina do Salobo).
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 24/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

7.0 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS

7.1. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

Os procedimentos preventivos têm como finalidade garantir a integridade da estrutura e a


manutenção do nível aceitável da sua condição de segurança, de modo a evitar situações que
ponham em risco a barragem e a área a jusante. Estes procedimentos fazem parte do sistema
de gestão de segurança da VALE.

Em linhas gerais, os procedimentos preventivos para garantir a condição de segurança e o


funcionamento adequado de todos os componentes da barragem consistem nos itens
mencionados a seguir.

7.1.1. Inspeções de Segurança Regular (ISR)

A VALE realiza inspeção de segurança regular com frequência mínima quinzenal na Barragem
de Rejeitos do Mirim. As inspeções são realizadas pela equipe técnica interna de geotecnia
da VALE por meio de visualizações de campo de todos os componentes da barragem,
buscando identificar problemas instalados ou passíveis de ocorrerem, com o respectivo
registro em Ficha de Inspeção Regular.

Em caso de identificação de alguma anomalia, é realizado o registro na ficha de inspeção. O


engenheiro geotécnico avalia a anomalia e determina sua severidade. Caso sejam
constatadas anomalias com pontuação máxima de 10 (dez) pontos no Estado de
Conservação da Matriz de Categoria de Risco, da Resolução Nº 95 de 2022 da ANM, é
previsto dentro dos processos da VALE a abertura das ações previstas no PAEBM, bem como
a realização de Inspeção de Segurança Especial (ISE).

Caso seja constatada uma situação de emergência, s z s s“ t s


C t s” s t s t 7.2. Para anomalias não emergenciais são elaborados os planos
de ação preventivos.

7.1.2. Monitoramento (Leituras e Análise da Instrumentação)

O plano de monitoramento e de instrumentação da Barragem de Rejeitos do Mirim da Mina


do Salobo, considerando o alteamento até a El. 255,00m, é composto atualmente por 6
piezômetros de tubo aberto tipo Casagrande, 34 piezômetros elétricos, 7 indicadores de nível
d´água, 8 medidores de recalque manuais, 3 inclinômetros e 1 medidor de vazão.

As leituras da instrumentação são realizadas pela equipe técnica da barragem e analisadas


por engenheiro geotécnico, tendo-se como objetivos correlacionar as leituras dos instrumentos
com os níveis de controle e detectar condições insatisfatórias na barragem que não foram
possíveis de ser observadas pela inspeção visual.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 25/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

7.1.3. Manutenção

Os serviços de manutenção da barragem também são acionados a partir de observações


constatadas nas inspeções regulares, durante a operação e/ou em auditorias realizadas por
empresas contratadas. A manutenção é programada e realizada de modo a evitar o
surgimento de uma possível anomalia ou a sua progressão, evitando comprometer a operação
e segurança da estrutura.

A VALE mantém o barramento com revestimento vegetal controlado, livre de vegetação


arbustiva e arbórea permitindo a inspeção visual adequada da estrutura.

7.2. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CORRETIVOS

Os procedimentos corretivos devem ser executados caso ocorram problemas de desempenho


que possam afetar a segurança da barragem, ou seja, quando detectada alguma anomalia
que caracterize uma situação de emergência na barragem. Essas ações possuem
prioridade de atendimento pela equipe de Operação e Manutenção.

Para a descrição detalhada das AÇÕES CORRETIVAS A SEREM TOMADAS para cada
situação de emergência, por nível de emergência, consulte as Fichas de Emergência nos
Apêndices 18.11 a Erro! Fonte de referência não encontrada..

Para a descrição dos RECURSOS DISPONÍVEIS para serem utilizados no tratamento das
causas de situações adversas identificadas na barragem, materiais, equipamentos e
ferramentas para essas situações, assim como a localização e forma de detecção, consulte o
Item 8.0.

Destaca-se que os equipamentos disponíveis não são alocados para o atendimento da


emergência, eles são equipamentos que compõem o quadro operacional da empresa e na
declaração da emergência serão revertidos diretamente para controle e mitigação da situação
adversa identificada.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 26/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA BARRAGENS DE MINERACAO
WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

Tabela 7.1: Relação das situações de emergência com respectivos Níveis de Emergência e Fichas de Emergência.
Nível de Ficha de
Modos de
Situação de Emergência Emergência emergência
Falha
(NE) correspondente
Previsão de chuva excepcional; possível desmoronamento a montante do reservatório ou situação adversa que possa causa
0 FICHA Nº 1
obstrução do extravasor; redução da borda livre
Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade vertente; redução da borda livre. 1 FICHA Nº 4
Galgamento
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. 2 FICHA Nº 8

Galgamento do barramento com abertura de brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 12
Verificação de oscilação nos INA's; verificação de água no talude a jusante; verificação de material do barramento na
0 FICHA Nº 2
drenagem superficial a jusante; vazão crescente ou infiltração do material contido
Percolação não
Surgência nas áreas a jusante com carreamento de material ou vazão crescente ou infiltração do material contido, com
controlada de 1 FICHA Nº 5
potencial de comprometimento da segurança da estrutura.
água (piping) no
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. maciço ou na 2 FICHA Nº 9
fundação
Erosão regressiva (piping) com evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. Ruptura iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 13
Variação dos instrumentos de medição de recalque, sobrecarga na região do maciço,
0 FICHA Nº 3
movimentação nas encostas
Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura
1 FICHA Nº 6
(deformações e recalque).
Instabilização
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. 2 FICHA Nº 10

Instabilização em evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 14
Depressões acentuadas nos taludes, escorregamentos, sulcos profundos de erosão, com potencial de comprometimento
1 FICHA Nº 7
da segurança da estrutura (deterioração dos taludes/paramentos).
As ações adotadas no NE-1 não foram efetivas e, portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada. Instabilização 2 FICHA Nº 11

Instabilização em evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está ocorrendo. 3 FICHA Nº 15
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 27/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

8.0 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM


SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

PARA TRATAMENTO DAS CAUSAS DA SITUAÇÃO ADVERSA IDENTIFICADA NA


BARRAGEM, ver Tabela 7.1 para descrição dos RECURSOS DISPONÍVEIS a serem
utilizados.

Os recursos descritos abaixo estão disponíveis dentro do processo de operação da mina /


planta de beneficiamento e, em caso de emergência, serão revertidos para atendimento no
controle da situação adversa.

Tabela 8.1: Estimativa de materiais/equipamentos disponíveis e sua locação.


Material /
Localização Área Responsável
Equipamento
Estacionamento da medicina e Prédio
03 Ambulâncias Emergencia
da Emergencia
Estacionamento da medicina e
02 Caminhões de Bombeiro Emergencia
Laboratório
Infraestrutura, operação de mina,
planejamento, manutenção, elétrica,
segurança patrimonial, oficina,
Veículos leves Diversas
operação de usina, suporte,
segurança do trabalho, meio ambiente
e transporte.
Cones e itens de sinalização Portaria de N1 Segurança Empresarial
Ferramentas diversas Operação de mina e manutenção Operação de mina e manutenção
Equipamento de Terraplenagem

Trator de esteira Operação de mina e Infraestrutura Operação de mina e Infraestrutura

Caminhão basculante Operação de mina e Infraestrutura Operação de mina e Infraestrutura

Caminhão pipa Operação de mina e Infraestrutura Operação de mina e Infraestrutura

Retro escavadeira Operação de mina e Infraestrutura Operação de mina e Infraestrutura

Pá carregadeira Operação de mina e Infraestrutura Operação de mina e Infraestrutura

Equipamento Rebaixamento Nível de Água

Sistema de Bombeamento Operação de mina e Infraestrutura Operação de mina e Infraestrutura

Equipamento Rebaixamento Nível de Água


O coordenador do PAEBM
providenciará a aquisição dos
Todo e qualquer material
materiais necessários junto a
necessário ao atendimento O coordenador do PAEBM
fornecedores certificados na base de
à emergência
dados de Suprimentos/Serviços da
Salobo Metais S.A, existentes na
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 28/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4
região de localização do
empreendimento.
Notas:
1. V t t s t fô s á s sá t / qu t t b t 2.2 “L st
t t s s t s”;
2. Á área de atendimento a emergência da unidade operacional possui equipamentos e materiais para atuar
em distintos cenários de emergência da mineração;
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 29/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

9.0 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA

9.1. FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO

OBJETIVO DO FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO: Demonstrar o processo de tomada de


decisão numa situação de emergência, de modo a sistematizar as comunicações entre todos
os envolvidos (agentes internos da empresa, responsáveis pela segurança da barragem, e de
autoridades no ambiente externo, representados pelos organismos da defesa civil municipal,
estadual e nacional e demais autoridades públicas competentes).

Para a descrição dos FLUXOS DE AÇÕES ESPERADAS POR NÍVEL DE EMERGÊNCIA,


consulte as Figura 6.1, Figura 6.2 e Figura 6.3.

Para a descrição das RESPONSABILIDADES DE CADA GRUPO da equipe de segurança


da barragem, consulte Item 10.3.

Para o Organograma de Notificação associado a cada um dos Níveis de Emergência,


consulte item 6.0.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO 30/137
RL-9002SA-X-70115
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM REV.
Nº CONTRATADA
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

9.2. NOTIFICAÇÃO NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

É previsto já no fluxograma de notificação NÍVEL 2, O ALERTA NA ÁREA DE


AUTOSSALVAMENTO, DE FORMA ANTECIPADA, BUSCANDO O CONCEITO DE
PRONTIDÃO PARA EVACUAÇÃO DAS PESSOAS PARA PONTOS DE ENCONTRO
(ÁREAS SEGURAS).

As equipes de emergência da Vale e recursos da empresa, uma vez acionados, ficarão de


prontidão em suas bases e/ou deslocadas para pontos estratégicos conforme necessidade
para aviso as comunidades presentes na área.

Diferentes mecanismos de comunicação serão utilizados, com o uso de acionamentos


sonoros, comunicação direta com deslocamento imediato à área e contatos para telefones
cadastrados da comunidade e demais agentes públicos.

Recebida a comunicação por parte da VALE na região da ZAS, as pessoas serão orientadas
a se deslocar pelas ROTAS DE FUGA até os PONTOS DE ENCONTRO, seguindo sinalização
presente na área.

Atualmente, a Zona de Autossalvamento conta com 15 sirenes, com postes de 13 metros de


altura, cujo alcance de som é de aproximadamente 70 decibéis. A localização das sirenes é
apresentada na Figura 9.1, junto às coordenadas destes pontos.

Nos sistema de alerta (sirenes) são realizados testes para garantir o bom funcionamento das
mesmas.

Figura 9.1: Localização do sistema de alerta da Barragem de Rejeitos do Mirim.


PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
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EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
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10.0 RESPONSABILIDADES DURANTE A EMERGÊNCIA

As atuações no PAEBM estão divididas em dois níveis:

INTERNO: atuação é exercida por funcionários da VALE que têm como responsabilidades: a
detecção, avaliação e classificação da emergência, bem como a tomada de decisão, a
execução das ações corretivas, o alerta à população da zona de autossalvamento e a
notificação/comunicação aos agentes externos.

EXTERNO: atuação dos agentes externos (autoridades e órgãos públicos) que têm como
responsabilidade formal atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos
municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas diferentes esferas (municipal,
estadual e/ou federal).

10.1. RESPONSABILIDADES DA VALE COMO EMPREENDEDOR DURANTE A


EMERGÊNCIA

De acordo com a Resolução 95/2022 da ANM do, o Empreendedor é definido como pessoa
física ou jurídica que detenha outorga, licença, registro, concessão, autorização ou outro ato
que lhe confira direito de operação da barragem e do respectivo reservatório,
ou,subsidiariamente, aquele com direito real sobre as terras onde a barragem se localize, se
não houver quem os explore oficialmente.

Das responsabilidades durante as ações de emergência, cabe ao Empreendedor da barragem


de mineração:
• Declarar situação de emergência e executar as ações descritas no PAEBM;
• Executar as ações e notificações previstas no fluxograma;
• Notificar a defesa civil estadual, municipal e nacional, a(s) prefeitura(s)
envolvida(s), os órgãos ambientais competentes e a ANM em caso de situação
de emergência;
• Emitir e enviar via SIGBM, a Declaração de Encerramento de Emergência de
acordo com o modelo do Anexo VI da Resolução no 95/2022 da ANM , em até 5
(cinco) dias após o encerramento da citada emergência;
• Providenciar a elaboração do Relatório de Causas e Consequências do Evento
de Emergência em Nível 3, conforme Resolução no 95/2022 da ANM, com a
ciência do responsável legal da barragem, dos organismos de defesa civil e
da(s) prefeitura(s) envolvidas;
• Solicitar ao CECOM o alerta à população potencialmente afetada na Zona de
Autossalvamento (ZAS), no Nível de Emergência 2, sem prejuízo das demais
ações previstas no PAEBM e das ações das autoridades públicas competentes;
• Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
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EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
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• Avaliar, em conjunto com a equipe técnica de segurança de barragem, a


gravidade da situação de emergência identificada;
• Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de
emergência e verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
• Elaborar, junto com a equipe de segurança da barragem, a Declaração de
Encerramento de Emergência de acordo com o modelo do Anexo VI da
Resolução no 95/2022 da ANM;

10.2. RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM DURANTE A


EMERGÊNCIA

O coordenador do PAEBM é o profissional, designado pelo Empreendedor da barragem, com


autonomia e autoridade para mobilização de equipamentos, materiais e mão de obra a serem
utilizados nas ações corretivas e/ou emergenciais, treinado e capacitado para o desempenho
da função.

Suas principais atribuições são:


• Ter conhecimento pleno do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de
notificações;
• Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
• Avaliar e classificar, em conjunto com a equipe técnica de segurança de
barragem (Geotecnia), a gravidade da situação de emergência identificada,
conforme os Níveis de Emergência 1, 2 e 3 (de acordo com a Resolução
95/2022 da ANM);
• Comunicar ao Empreendedor, por meio da Declaração de Início a Situação de
Emergência, a ocorrência e classificação da mesma, quanto ao Nível de
Emergência;
• Comunicar e estar à disposição dos organismos de defesa civil por meio do
número de telefone constante do PAEBM, em caso de situação de emergência
declarada;
• Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de
emergência e verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
• Executar, por meio do CECOM, as notificações previstas no fluxograma de
notificações;
• Autorizar bloqueio das vias internas e saídas de veículos da área interna do
empreendimento da barragem;
• Manter contato com a Equipe de Segurança da Barragem, informando e sendo
informado sobre a evolução da ocorrência;
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• Coordenar o encerramento da situação de emergência e o preenchimento do


Formulário de Declaração de Encerramento da Emergência, quando esta for
concluída.

10.3. RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA DA BARRAGEM DE


MINERAÇÃO DURANTE A EMERGÊNCIA

10.3.1. Geotecnia

• Compor o comitê de emergência local, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;
• Deslocar imediatamente para o local onde foi identificado o incidente/acidente,
para avaliar o cenário e o nível da emergência; bem como classificar a gravidade
da situação de emergência identificada, conforme os níveis de Emergência
(Níveis 1, 2 e 3 de acordo com a Resolução no 95/2022 da ANM) e reportar ao
Coordenador;
• Informar o início da situação de emergência a ANM;
• Avaliar, definir e orientar ações corretivas necessárias;
• Contatar responsável técnico pelo projeto e obra, e/ou consultor externo quando
necessário;
• Acompanhar e registrar as ações de reparo necessárias à mitigação/eliminação,
da situação adversa, em conjunto com os grupos solicitados do Comitê de
Segurança local da Barragem, quando necessário;
• Realizar diariamente a Inspeção Especial da barragem, durante a situação
adversa;
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes da ANM;

10.3.2. Operação e Manutenção

• Compor o comitê de emergência local, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;
• Executar os serviços de manutenção corretiva definidos pela equipe de
Geotecnia;
• Comandar a execução das ações definidas, pela geotecnia, em campo;
• Executar prontamente as ações de resposta relativas à situação de emergência,
mediante orientação do Coordenador do PAEBM e grupos envolvidos, caso
necessário, imediatamente;
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• Assegurar a disponibilidade de equipamentos para atuar na situação de


emergência;
• Solicitar os recursos faltantes junto ao Coordenador do PAEBM, caso
necessário;
• Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de Eventos de
Emergência.

10.3.3. Meio Ambiente

• Compor o comitê de emergência local, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;
• Informar o início da Situação de emergência ao órgão ambiental;
• Identificar os riscos ao meio ambiente e avaliar os impactos ambientais, em
decorrência da situação de emergência, repassando as informações ao Comitê
de Segurança Local;
• Garantir o monitoramento ambiental das áreas afetadas;
• Avaliar os impactos ambientais ocorridos, em conjunto com o Comitê de
Segurança Local e com os grupos envolvidos no PAEBM, esses últimos, caso
necessário;
• Propor ações para mitigar os impactos ambientais ocorridos, além de medidas
para evitar e/ou minimizar a ocorrência de novos impactos, em conjunto com o
Comitê de Segurança Local e com os grupos envolvidos no PAEBM, esses
últimos, caso necessário;
• Definir área de disposição de resíduos provisórios;
• Acompanhar e registrar as ações de resposta para a situação adversa;
• Acompanhar e prestar as informações necessárias aos representantes dos
órgãos de meio ambiente; solicitar recursos externos para controle da
emergência;
• Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de Eventos de
Emergência;

10.3.4. Segurança Empresarial

• Manter contato com o CECOM, ao ser acionado, em função da ocorrência de


uma situação de emergência;
• Compor o comitê de emergência local caso seja designado pelo Coordenador
do PAEBM;
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• Efetuar a sinalização e isolamento das áreas de risco afetadas;


• Assegurar a proteção do patrimônio da empresa;
• Realizar o bloqueio das vias e saídas de veículos do empreendimento, mediante
delegação do Coordenador do PAEBM;
• Controlar a entrada e a movimentação de pessoas e veículos na área do
empreendimento;
• Preservar a segurança dos equipamentos e materiais transportados para o
atendimento à emergência, durante e após a ocorrência;
• Organizar o trânsito interno para atender a emergência;
• Manter contato com as entidades de segurança pública para o atendimento à
emergência, mediante acordo prévio estabelecido com os mesmos;
• Acompanhar a perícia policial e os registros legais em caso de acidentes com
vítimas;

10.3.5. Segurança do Trabalho

• Manter contato com o CECOM, ao ser acionado, em função da ocorrência de


uma situação de emergência;
• Compor o comitê de emergência local caso seja designado pelo Coordenador
do PAEBM;
• Elaborar e manter atualizados os procedimentos técnicos ligados à segurança
do trabalho, frente às situações de emergência nas quais esteja envolvida;
• Auxiliar o Empreendedor juntamente com o Coordenador do PAEBM no
estabelecimento e divulgação de alertas e alarmes internos;
• Dar suporte ao isolamento das áreas de risco;
• Fornecer equipamentos de segurança.

10.3.6. Apoio e Logística

• Manter contato com o CECOM, ao ser acionado, em função da ocorrência de


uma situação de emergência;
• Compor o comitê de emergência local caso seja designado pelo Coordenador
do PAEBM;
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• Fornecer recursos logísticos relativos a pessoal, veículos, equipamentos e


mateirias de construção para atendimento imediato da emergência mediante
solicitação do Coordenador do PAEBM;
• Manter atualizada a lista de fornecedores locais;
• Disponibilizar transporte para os empregados, ou outras pessoas que estiverem
no local, quando necessário, em situações de emergência em horários e
condições não habituais para retirada do site.

10.3.7. Comunicação

• Manter contato com o CECOM, ao ser acionado, em função da ocorrência de


uma situação de emergência;
• Compor o comitê de emergência local caso seja designado pelo Coordenador
do PAEBM;
• Assessorar e orientar a empresa (em toda a sua extensão) nos aspectos de
comunicação institucional;
• Promover e/ou conceder aos órgãos de comunicação, conforme a ocorrência,
entrevistas e coletivas de imprensa relativas às emergências ocorridas;
• Mapear e apoiar porta-voz de comunicação;
• Assessorar o Empreendedor, bem como o Coordenador do PAEBM, na
oficialização da ocorrência nos âmbitos de comunicação institucional e externa;
• Programar entrevistas, quando necessárias, com os agentes de comunicação
externos;
• Centralizar o recebimento e responder informes de comunicação externos;

10.3.8. Jurídico

• Manter contato com o CECOM, ao ser acionado, em função da ocorrência de


uma situação de emergência;
• Compor o comitê de emergência local caso seja designado pelo Coordenador
do PAEBM;
• Ficar de prontidão para auxiliar e apoiar nas questões jurídicas;
• Assessorar as gerências no relacionamento com representantes da
comunidade e agentes externos envolvidos;
• Assessorar as partes envolvidas nas questões emergenciais, relativamente ao
comprimento das obrigações contidas na Portaria n. 70.389/2017;
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• Realizar orientações jurídicas diversas pertinentes à situação de emergência.

10.3.9. Saúde Ocupacional

• Manter contato com o CECOM, ao ser acionado, em função da ocorrência de


uma situação de emergência;
• Compor o comitê de emergência local caso seja designado pelo Coordenador
do PAEBM;
• Promover auxílio psicológico aos funcionários;

10.3.10. Recursos Humanos

• Manter os sindicatos da região informados da situação de emergência;

10.3.11. CECOM

• Manter contato com o Coordenador do PAEBM, ao ser acionado, em função da


ocorrência de uma situação de emergência;
• Iniciar acionamentos dos envolvidos no comitê de emergência local e dos
demais integrantes da equipe de segurança;
• Iniciar e/ou acompanhar a comunicação externa por meio dos representantes
da equipe de segurança (geotecnia, meio ambiente, segurança empresarial,
comunicação e recursos humanos);
• Integrar todas as comunicações estabelecidas durante a situação de
emergência;
• Acionar o sistema de alerta nas ZAS em situação de emergência Nível 2, por
solicitação do Empreendedor, ou automaticamente no Nível 3, quando este for
declarado;
• Acompanhar os envolvidos nas ocorrências iniciadas na situação de
emergência;
• Manter contato com clínicas/hospitais locais e regionais para permanecerem em
regime de prontidão devido à possibilidade de receberem acidentados,
mediante acordo prévio estabelecido com os mesmos;
• Manter controle e meios de comunicação com os empregados dos distintos
turnos envolvidos nas ações de emergência.
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10.4. RESPONSABILIDADES DA DEFESA CIVIL

• Atuar de acordo com as prerrogativas definidas na lei federal 12.608/2012;


• Atuar conforme definido em seu plano de contingência, notadamente com as
ações de evacuação e abrigagem temporária da população, e em linha com o
Caderno de Orientações para Apoio à Elaboração de Planos de Contingência
Municipais para Barragens" instituído pela Portaria nº 187, de 26 de outubro de
2016 da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da
Integração Nacional.

Considerando que indígenas da etnia Xikrin, da Terra Indígena Cateté, sazonalmente


frequentam a Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri, especialmente no período de janeiro a
abril, para realização da atividade tradicional de coleta de castanha-do-Pará, ficado instalados
no acampamento Caldeirão (Parauapebas-PA) e eventualmente circulando em áreas
próximas ao precitado empreendimento minerário. Foi sinalizada pelo empreendedor a
necessidade de apresentar a esse órgão de proteção pontos relativos à execução do PAEBM
e de segurança dos indígenas. Sendo assim, ficou acordado que a responsabilidade em
estabelecer contato, agendar alinhamentos e viabilizar capacitação dos indígenas, será
realizado pela Defesa Civil, com o apoio, quando requerido, da Salobo Metais S.A.

11.0 SÍNTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO

Os estudos hidrológicos e hidráulicos associados à ruptura hipotética da Barragem de Rejeitos


do Mirim para o alteamento até a El. 255,00m, desenvolvido pela Walm Engenharia em 2020
(RL-9002SA-X-70114) teve como objetivo o mapeamento das áreas potencialmente
inundáveis, acarretado pelo mecanismo de ruptura mais provável e potencialmente mais
danoso à área a jusante.
A metodologia utilizada para o estudo de ruptura hipotética da Barragem de Rejeitos do Mirim
foi resumida em quatro etapas, a saber:

• Definição dos parâmetros da brecha;


• Determinação do hidrograma de ruptura;
• Propagação da onda de ruptura; e
• Mapeamento de áreas potencialmente inundáveis

11.1. Cenários de inundação

O cenário adotado considerou a ruptura da barragem associada à erodibilidade do maciço


(galgamento). Para esse cenário, considerou-se a sobreposição dos efeitos do hidrograma de
ruptura hipotética com a cheia natural com tempo de retorno de 2 anos ao longo do vale a
jusante.
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O Nível de água do reservatório no momento da ruptura é referente a crista da barragem (El.


255,00 m), considerando a obstrução do sistema extravasor.

11.2. Modelagem Hidráulica para Ruptura Hipotética da Barragem de Rejeitos do Mirim

A simulação realizada mostrou que o hidrograma de ruptura decorrente da ruptura da


Barragem de Rejeitos do Mirim acaba causando o galgamento da Barragem de Finos II. Nos
itens subsequentes serão mostrados os resultados da ruptura das estruturas estudadas.

11.2.1. Barragem de Rejeitos do Mirim

Neste item são apresentados os resultados encontrados para o hidrograma de ruptura


defluente da brecha formada na Barragem de Rejeitos do Mirim.

Para o cenário considerado, adotou-se como premissa o escoamento de parte do rejeito e de


toda a água livre armazenados no reservatório no momento da ruptura, conforme
apresentado. A Tabela 11-1 apresenta uma síntese dos resultados obtidos no cálculo do
volume escoado para jusante da Barragem de Rejeitos do Mirim.

Tabela 11-1 – Composição dos volumes para a etapa de propagação


Barragem de
Composição do Volume
Rejeitos do Mirim
Volume total de rejeito armazenado no reservatório
161.546.916
(m³)
Volume de rejeito escoado para jusante (m³) 154.725.735
Volume de água livre armazenada no reservatório
119.252.709
(m³)
Volume de maciço escoado pela abertura da
1.061.052
brecha (m³)
Volume total escoado para jusante 275.039.496
Fonte: Walm, 2020 (documento RL-9002SA-X-70114)

Os parâmetros utilizados nas formulações de desenvolvimento da brecha, para o Cenário F,


foram retirados dos ensaios de campo e laboratório, bem como no projeto detalhado da
Barragem, e são apresentados na Tabela 11-2.

Tabela 11-2 – Parâmetros de formação da brecha – Barragem de Rejeitos do Mirim.


Parâmetros de brecha Coeficientes Valores

Taxa de erodibilidade vertical do solo (m/s) -


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EMERGÊNCIA PARA
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Parâmetros de brecha Coeficientes Valores

Coeficiente de erodibilidade (cm³/N.s) 0,837

Peso específico da água (kg/m³) γw 1.000


Peso específico seco do material do maciço
γd 1.937
(kg/m³)
Porcentagem de argila no maciço (%) c% 49,60

2,47 –
Tensão de arraste do fluido (kPa)
398.455

Densidade da mistura água/rejeito (kg/m³) 2.474


Densidade aparente seca do rejeito (kg/m³) ρd 1.500
Concentração de rejeitos na mistura (V/V) Ct 0,55
Vazão escoada pela brecha (m³/s) -

Declividade do talude da brecha (m/m) m 0,57

Tensão crítica de resistência de resistência do


1,637
maciço (kPa)

Diâmetro médio das partículas do maciço (m) d50 4,0 x 10-5


Porcentagem de Finos (%) P 99,20
Índice de Plasticidade (%) PI 21,20
Índice de vazios e 0,30
Ângulo de atrito do material do maciço (º) Φ 31,0

x -

Modo de erosão noc 2


Ângulo do talude da brecha (º) β 80
Fonte: Walm, 2020 (documento RL-9002SA-X-70114)

11.2.2. Barragem de Finos II

Neste item são apresentados os resultados encontrados para o hidrograma de ruptura


defluente da brecha formada na Barragem de Finos II.

Para o cenário considerado, adotou-se como premissa o escoamento de toda a água livre
armazenada no reservatório no momento da ruptura, conforme apresentado. A Tabela 11-3
apresenta uma síntese dos resultados obtidos no cálculo do volume escoado para jusante da
Barragem de Finos II.
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Os parâmetros utilizados nas formulações de desenvolvimento da brecha, para o Cenário F,


foram retirados dos ensaios de campo e laboratório, bem como no projeto detalhado da
Barragem, e são apresentados na Tabela 11-4.

Tabela 11-3 – Composição dos volumes para a etapa de propagação


Barragem de Finos
Composição do Volume
II
Volume de água livre armazenada no reservatório
6.742.041
(m³)
Volume de maciço escoado pela abertura da brecha
10.272
(m³)
Volume total escoado para jusante 6.752.313
Fonte: Walm, 2020 (documento RL-9002SA-X-70114)

Tabela 11-4 – Parâmetros de formação da brecha – Barragem de Finos II.


Parâmetros de brecha Coeficientes Valores

Taxa de erodibilidade vertical do solo (m/s) -

Coeficiente de erodibilidade (cm³/N.s) 0,5235

Peso específico da água (kg/m³) γw 1.000


Peso específico seco do material do maciço
γd 1.835
(kg/m³)
Porcentagem de argila no maciço (%) c% 47,00

472,9 –
Tensão de arraste do fluido (kPa)
34.348

Densidade da mistura água/rejeito (kg/m³) 1.000


Densidade aparente seca do rejeito (kg/m³) ρd 1.600
Concentração de rejeitos na mistura (V/V) Ct 0,00
Vazão escoada pela brecha (m³/s) -

Declividade do talude da brecha (m/m) m 0,20


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Parâmetros de brecha Coeficientes Valores

Tensão crítica de resistência de resistência do


0,232
maciço (kPa)

Diâmetro médio das partículas do maciço (m) d50 4,0 x 10-5


Porcentagem de Finos (%) P -
Índice de Plasticidade (%) PI -
Índice de vazios e -
Ângulo de atrito do material do maciço (º) Φ 23,00

Incremento de largura da brecha (m) -

Modo de erosão noc 2


Ângulo do talude da brecha (º) β 80
Fonte: Walm, 2020 (documento RL-9002SA-X-70114)

11.2.3. Propagação dos Hidrogramas nas Seções Representativas

Neste item são apresentados os resultados da modelagem hidráulica nas seções transversais
representativas do vale a jusante da Barragem de Rejeitos do Mirim para o cenário simulado.
Os principais resultados obtidos nas seções representativas encontram-se apresentados,
analiticamente, no Quadro 1.

Quadro 1 – Resultados da modelagem hidrodinâmica nas seções representativas da Barragem de


Rejeitos do Mirim.
Seções Transversais de Remanso
Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
Seção inicial
ST-
a jusante do
TL- 0,00 186,24 265,15 78,91 30,22 102.122 00:02 00:14 1.846
reservatório
007
de Mirim
Seção a
ST-
jusante da
TL- 1,90 181,21 208,31 27,10 13,51 72.812 00:02 00:23 195
barragem de
006
Mirim
Seção a
ST-
jusante da
TL- 3,50 177,52 202,55 25,03 15,87 68.150 00:02 00:29 195
barragem de
005
Mirim
Seção no
ST- reservatório
TL- 5,70 175,32 195,64 20,32 11,54 58.220 00:04 00:37 182 da Barragem
004 de Finos de
Finos II
Seção a
ST-
jusante da
TL- 7,13 169,84 201,30 31,46 21,53 72.508 00:20 01:01 349
Barragem de
003
Finos II
Seção a
ST-
jusante da
TL- 9,05 163,43 187,68 24,26 11,90 62.831 00:24 01:17 171
Barragem de
002
Finos II
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO 44/137
RL-9002SA-X-70115
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM REV.
Nº CONTRATADA
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

Seções Transversais de Remanso


Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
Montnate da
ST-
confluência
TL- 11,60 154,15 176,73 22,57 13,50 60.774 00:32 01:26 137
com o Rio
001
Itacaiúnas
ST-
Seção no Rio
ITA- 14,32 151,45 167,65 16,20 6,75 25.647 00:42 01:52 85
Itacaiúnas
008
ST-
Seção no Rio
ITA- 15,62 150,92 163,61 12,69 6,99 25.090 00:44 01:48 65
Itacaiúnas
009
ST-
Seção no Rio
ITA- 19,52 150,33 163,11 12,78 5,57 17.267 00:53 02:32 55
Itacaiúnas
010
ST-
Seção no Rio
ITA- 21,77 148,79 159,36 10,57 8,11 17.254 00:59 02:38 82
Itacaiúnas
011
ST-
Seção no Rio
ITA- 23,65 148,00 155,57 7,57 6,38 16.947 01:03 02:48 78
Itacaiúnas
012
ST-
Seção no Rio
ITA- 25,56 147,45 154,90 7,45 6,58 16.448 01:11 03:09 50
Itacaiúnas
013
ST-
Seção no Rio
ITA- 27,58 146,73 153,92 7,19 4,38 16.029 01:19 03:17 50
Itacaiúnas
014
ST-
Seção no Rio
ITA- 29,49 146,16 153,11 6,95 3,96 14.504 01:25 03:50 36
Itacaiúnas
015
ST-
Seção no Rio
ITA- 32,32 145,18 151,95 6,77 4,18 13.855 01:31 04:05 39
Itacaiúnas
016
ST-
Seção no Rio
ITA- 33,62 144,76 151,49 6,73 4,56 13.499 01:43 04:20 38
Itacaiúnas
017
ST-
Seção no Rio
ITA- 35,89 144,18 151,02 6,84 5,47 12.826 01:55 05:05 46
Itacaiúnas
018
ST-
Seção no Rio
ITA- 37,82 143,62 149,68 6,05 3,83 12.897 01:59 05:20 31
Itacaiúnas
019
ST-
Seção no Rio
ITA- 39,34 143,22 149,17 5,95 4,29 12.605 02:09 05:35 30
Itacaiúnas
020
ST-
Seção no Rio
ITA- 42,54 142,28 147,63 5,35 4,73 13.006 03:15 05:50 41
Itacaiúnas
021
ST-
Seção no Rio
ITA- 49,57 141,96 145,77 3,81 5,51 9.069 03:15 08:35 36
Itacaiúnas
022
ST-
Seção no Rio
ITA- 51,67 139,73 145,23 5,50 2,48 8.943 04:00 09:05 20
Itacaiúnas
023
ST-
Seção no Rio
ITA- 53,61 139,18 144,90 5,72 2,24 8.407 04:45 10:35 21
Itacaiúnas
024
ST-
Seção no Rio
ITA- 55,32 138,50 144,14 5,64 2,97 8.736 06:30 11:35 29
Itacaiúnas
025
ST-
Seção no Rio
ITA- 57,48 137,72 143,04 5,32 3,15 8.450 06:45 12:20 23
Itacaiúnas
026
ST-
Seção no Rio
ITA- 60,33 136,99 142,24 5,26 1,73 7.758 09:15 19:05 19
Itacaiúnas
027
ST-
Seção no Rio
ITA- 65,16 135,93 141,76 5,83 1,72 7.702 09:30 21:05 18
Itacaiúnas
028
ST-
Seção no Rio
ITA- 67,77 135,06 141,37 6,31 3,10 6.286 09:45 21:20 31
Itacaiúnas
029
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
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Nº CONTRATADA
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BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

Seções Transversais de Remanso


Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
ST-
Seção no Rio
ITA- 71,65 133,98 139,25 5,27 2,26 7.523 10:45 23:35 22
Itacaiúnas
030
ST-
Seção no Rio
ITA- 73,34 133,61 138,59 4,98 2,00 7.659 12:15 23:50 25
Itacaiúnas
031
ST-
Seção no Rio
ITA- 76,55 133,01 137,56 4,55 1,72 7.605 12:30 24:20 18
Itacaiúnas
032
ST-
Seção no Rio
ITA- 80,09 132,51 137,15 4,64 2,08 6.464 13:00 24:50 17
Itacaiúnas
033
ST-
Seção no Rio
ITA- 85,59 131,35 136,78 5,43 1,50 7.286 14:30 29:35 15
Itacaiúnas
034
ST-
Seção no Rio
ITA- 87,63 130,99 135,90 4,91 1,97 7.285 15:15 30:05 19
Itacaiúnas
035
ST-
Seção no Rio
ITA- 91,60 130,15 135,00 4,86 2,05 7.513 17:15 34:20 22
Itacaiúnas
036
ST-
Seção no Rio
ITA- 95,64 129,44 134,01 4,58 1,75 7.379 17:30 35:35 17
Itacaiúnas
037
ST-
Seção no Rio
ITA- 97,56 129,09 133,64 4,55 1,46 7.244 17:30 35:50 15
Itacaiúnas
038
ST-
Seção no Rio
ITA- 101,62 127,52 131,60 4,07 2,91 7.302 18:00 36:20 27
Itacaiúnas
039
ST-
Seção no Rio
ITA- 103,64 126,90 130,70 3,80 2,70 7.202 18:00 36:50 25
Itacaiúnas
040
ST-
Seção no Rio
ITA- 105,62 126,45 129,96 3,51 1,65 5.118 19:15 37:20 13
Itacaiúnas
041
ST-
Seção no Rio
ITA- 113,05 123,98 128,27 4,30 1,92 7.388 20:30 39:20 19
Itacaiúnas
042
ST-
Seção no Rio
ITA- 115,81 123,01 126,65 3,64 3,09 7.164 22:15 40:20 29
Itacaiúnas
043
ST-
Seção no Rio
ITA- 119,06 122,07 125,38 3,31 1,89 7.378 23:00 41:20 17
Itacaiúnas
044
ST-
Seção no Rio
ITA- 121,61 121,81 124,79 2,98 1,94 7.518 24:00 41:20 16
Itacaiúnas
045
ST-
Seção no Rio
ITA- 126,00 121,13 124,19 3,07 2,20 7.391 24:15 42:05 18
Itacaiúnas
046
ST-
Seção no Rio
ITA- 127,00 118,06 121,49 3,43 3,13 7.093 24:30 55:05 18
Itacaiúnas
047
ST-
Seção no Rio
ITA- 128,00 117,11 120,50 3,39 1,95 7.049 26:15 56:05 17
Itacaiúnas
048
ST-
Seção no Rio
ITA- 129,00 116,14 119,44 3,31 0,93 7.069 26:45 57:35 6
Itacaiúnas
049
ST-
Seção no Rio
ITA- 130,00 115,48 118,74 3,25 1,29 6.996 27:15 59:05 11
Itacaiúnas
050
ST-
Seção no Rio
ITA- 151,55 115,05 118,22 3,17 1,79 7.637 30:00 61:35 15
Itacaiúnas
051
ST-
Seção no Rio
ITA- 154,74 114,56 117,60 3,04 2,28 7.647 30:15 62:20 13
Itacaiúnas
052
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
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Nº CONTRATADA
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BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

Seções Transversais de Remanso


Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
ST-
Seção no Rio
ITA- 159,33 112,91 116,23 3,32 4,21 7.709 30:30 64:35 16
Itacaiúnas
053
ST-
Seção no Rio
ITA- 162,79 112,04 115,49 3,45 1,66 7.963 32:45 64:50 16
Itacaiúnas
054
ST-
Seção no Rio
ITA- 167,95 111,01 114,14 3,12 1,47 7.765 33:00 67:05 13
Itacaiúnas
055
ST-
Seção no Rio
ITA- 173,54 109,09 111,46 2,37 2,47 7.842 33:15 67:20 18
Itacaiúnas
056
ST-
Seção no Rio
ITA- 179,76 105,60 109,44 3,84 2,76 7.950 34:30 72:50 17
Itacaiúnas
057
ST-
Seção no Rio
ITA- 184,14 102,67 107,11 4,44 1,86 7.684 36:30 73:05 15
Itacaiúnas
058
ST-
Seção no Rio
ITA- 189,65 101,15 104,99 3,84 2,69 7.537 37:00 74:35 22
Itacaiúnas
059
ST-
Seção no Rio
ITA- 194,00 99,16 103,44 4,28 2,17 7.766 38:00 76:20 21
Itacaiúnas
060
ST-
Seção no Rio
ITA- 197,37 97,56 102,52 4,96 3,06 7.622 39:00 77:20 21
Itacaiúnas
061
ST-
Seção no Rio
ITA- 201,59 96,39 101,90 5,51 1,15 7.629 39:00 79:20 15
Itacaiúnas
062
ST-
Seção no Rio
ITA- 205,57 95,64 101,05 5,40 1,19 7.681 41:45 80:20 15
Itacaiúnas
063
ST-
Seção no Rio
ITA- 207,61 95,34 100,73 5,39 1,48 7.542 42:00 82:05 13
Itacaiúnas
064
ST-
Seção no Rio
ITA- 210,72 94,54 99,84 5,30 1,93 7.395 46:00 82:05 23
Itacaiúnas
065
ST-
Seção no Rio
ITA- 215,62 93,49 98,44 4,95 1,56 7.400 46:15 82:35 17
Vermelho
066
ST-
Seção no Rio
ITA- 219,76 92,71 97,63 4,91 1,70 7.373 47:45 84:20 19
Vermelho
067
ST-
Seção no Rio
ITA- 222,86 92,09 96,79 4,70 3,25 7.384 50:15 85:05 18
Vermelho
068
ST-
Seção no Rio
ITA- 227,46 91,33 95,79 4,45 1,54 7.381 53:15 86:20 20
Vermelho
069
ST-
Seção no Rio
ITA- 229,59 91,02 95,44 4,41 1,84 7.039 55:15 88:50 23
Vermelho
070
ST-
Seção no Rio
ITA- 231,80 90,72 95,02 4,30 1,85 7.283 56:00 85:50 23
Vermelho
071
ST-
Seção no Rio
ITA- 234,38 90,23 94,22 3,99 2,88 7.119 65:30 106:05 20
Sororó
072
ST-
Seção no Rio
ITA- 238,90 89,66 93,35 3,70 1,35 7.441 65:30 108:35 16
Sororó
073
ST-
Seção no Rio
ITA- 239,90 89,27 92,89 3,62 1,20 7.213 67:30 109:50 15
Sororó
074
Final da
ST-
modelagem
ITA- 240,90 88,28 91,64 3,36 1,30 7.096 67:30 111:05 18
Hidraúlica na
075
confluência
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EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
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BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 4

Seções Transversais de Remanso


Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
do Rio
Itacaiúnas
Fonte: Walm, 2020 (documento RL-9002SA-X-70114)

Seções Transversais de Remanso


Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
Seção a
ST-
montante da
TL- 2,20 193,03 212,36 19,33 6,43 17.868 00:04 00:23 88
Barragem de
008
Mirim
Seção a
ST-
montante da
TL- 4,90 200,41 212,58 12,17 3,61 3.725 00:04 00:51 25
Barragem de
009
Mirim
ST- Seção
ITA- 14,40 152,70 165,18 12,48 7,10 27.041 00:44 73:13 69 no Rio
007 Itacaiúnas
ST- Seção
ITA- 17,50 155,10 165,03 9,93 6,35 12.123 00:53 00:28 59 no Rio
006 Itacaiúnas
ST- Seção
ITA- 20,00 156,65 164,96 8,31 4,17 6.773 01:03 21:43 38 no Rio
005 Itacaiúnas
ST- Seção
ITA- 21,80 158,46 164,55 6,08 3,04 4.522 01:17 37:13 14 no Rio
004 Itacaiúnas
ST- Seção
ITA- 23,30 160,44 164,09 3,65 1,62 3.622 01:27 13:58 9 no Rio
003 Itacaiúnas
ST- Seção
ITA- 24,80 161,33 164,13 2,79 2,14 1.101 03:30 10:28 10 no Rio
002 Itacaiúnas
ST- Seção
ITA- 26,30 162,14 164,27 2,14 1,39 1.024 03:30 03:28 8 no Rio
001 Itacaiúnas
Seção de
ST-
Remanso
TAP- 43,74 140,77 146,21 5,44 2,68 3.600 03:30 05:20 9
do Rio
001
Tapirapé
Seção de
ST-
Remanso
TAP- 45,24 140,89 146,15 5,26 0,74 2.464 03:45 05:20 4
do Rio
002
Tapirapé
Seção de
ST-
Remanso
TAP- 46,44 141,04 146,18 5,15 0,39 935 04:00 07:20 2
do Rio
003
Tapirapé
Seção de
ST-
Remanso
RP- 128,00 118,50 121,98 3,49 0,31 716 14:00 30:20 2
no Rio
001
Preto
Seção de
ST-
Remanso
RP- 130,20 118,32 121,91 3,59 0,28 584 14:15 32:05 1
no Rio
002
Preto
Seção de
ST-
Remanso
RP- 132,70 117,08 121,82 4,74 0,36 446 23:30 43:50 1
no Rio
003
Preto
Seção de
ST-
Remanso
PPB- 152,95 116,16 118,61 2,45 0,65 731 23:15 125:05 3
no Rio
001
Paraupebas
ST- Seção de
PPB- 154,55 116,58 118,70 2,12 1,05 785 25:15 00:43 4 Remanso
002 no Rio
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EMERGÊNCIA PARA
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Seções Transversais de Remanso


Tempo de
Distância Elevação Elevação Tempo para Descrição
Profundidade Velocidade Vazão Chegada Risco
da N.A. N.A. o Pico do de
Seção da Onda de Máxima de Pico da Hidrodinâmico
Barragem Natural Ruptura Hidrograma Referência
Ruptura (m) (m/s) (m³/s) Inundação (m²/s)
(km) (m) (m) (hh:mm) da Seção
(hh:mm)
Paraupebas

Fonte: Walm, 2020 (documento RL-9002SA-X-70114)

11.3. Descrição Resumida do Potencial de Inundação

Neste documento são apresentados os estudos de ruptura hipotética da Barragem de Rejeitos


do Mirim para o alteamento na El. 255,00m (documento RL-9002SA-X-70114) com o objetivo
de dar subsídio para a elaboração do Plano de Ações Emergenciais (PAEBM).

Os estudos de ruptura hipotética tiveram como foco a determinação do contorno de


propagação da onda de ruptura, com a delimitação das áreas potencialmente inundáveis a
jusante, de acordo com as premissas, critérios e metodologias descritas no presente
documento.

A área a jusante da Barragem de Rejeitos do Mirim delimitada para o desenvolvimento do


estudo de ruptura hipotética é definida pelo talvegue a jusante da Barragem de Rejeitos do
Mirim e do rio Itacaíunas.

Para as análises de Dam Break da Barragem de Rejeitos do Mirim, foi considerada a hipótese
de ruptura por erodibilidade do maciço, com escoamento de todo o material contido acima de
uma declividade de 1,0%, considerando o pé da estrutura.

O estudo de ruptura hipotética considerou o nível de água da estrutura na crista (El. 255,00m),
ou seja, em sua capacidade máxima. A ocupação do reservatório adotada foi aquela
apresentada no cenário final de disposição de rejeitos (2024), de acordo com o desenho
9002SA-X-71083, elaborado pela WALM em 2020.

Foi considerada uma cheia natural de 2 anos de tempo de retorno nos talvegues a jusante.

Diante dos resultados obtidos a partir da simulação hidráulica da propagação da onda de cheia
no vale a jusante da Barragem de Rejeitos do Mirim, é possível tecer os seguintes
comentários:

• As máximas velocidades ficaram em torno de 30 m/s e as profundidades máximas em


torno de 79 m em relação ao fundo do talvegue;

• A seção ST-ITA-082 corresponde à seção do final da modelagem hidráulica, com uma


vazão de 7.566 m³/s;
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• A profundidade máxima atingida na seção final de modelagem foi de 3,68m, que


corresponde à diferença entre a profundidade atingida pela cheia natural com tempo
de retorno de 2 anos e a onda de ruptura.

Os resultados podem ser verificados nos mapas apresentados em Apêndice deste documento.

11.4. Zona de Autossalvamento

A Zona de Autossalvamento (ZAS) é a região localizada no vale a jusante da barragem, onde


considera-se que os avisos de alerta à população são da responsabilidade do empreendedor,
por não haver tempo suficiente para uma intervenção das autoridades competentes em
situações de emergência.
De acordo com a Lei Estadual nº 23.291/2019, a ZAS poderá ser considerada por uma
extensão de 10 km ao longo do curso do vale de jusante ou a porção do vale passível de ser
atingida pela onda de inundação num tempo de trinta minutos. Conforme o inciso 6º do Art. 6°
da Resolução nº 32, de 11 de maio 2020, os mapas de inundação devem representar a
, b “ tf t tu z : R s s qu t t t
população existente e com identificação de vulnerabilidades sociais, tais como portadores de
ss s s s, s s, s, t ut s”.

11.5. Síntese da Área Impactada

Conforme as legislações vigentes, os mapas de inundação devem representar a localidade,


b “ tf t tualizada: Residências com o quantitativo de população
existente e com identificação de vulnerabilidades sociais, tais como portadores de
ss s s s, s s, s, t ut s”.
Como verificado nos cenários de ruptura, coincidentes, a mancha de inundação corresponde
a áreas especialmente de matas ciliares, afloramento rochosos, áreas povoadas, trechos
destinados a cultivos agrícolas e travessias em estradas vicinais. As envoltórias de inundação
são apresentadas na Figura 2.
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Figura 2 - Envoltórias de inundação para a Barragem de Rejeitos do Mirim.

11.6. Zona Secundária de Segurança

A Zona de Segurança Secundária (ZSS), segundo a Instrução Técnica GMG/CEDEC nº


1/2021, é considerada o trecho constante do mapa de inundação não definido como ZAS. A
ZAS, como já explicitado anteriormente, é considerada a distância de10 km ao longo do curso
do vale de jusante ou a porção do vale passível de ser atingida pela onda de inundação num
tempo de trinta minutos.
Os mapas que apresentam a envoltória máxima de inundação, considerando o hidrograma de
ruptura nas condições supracitadas, estão disponíveis nos Apendices.

O estudo corrente de ruptura hipotética da Barragem de Rejeitos do Mirim teve como objetivo
o mapeamento das áreas potencialmente inundáveis na região a jusante do barramento.
Nesse contexto, considerou-se a seguinte sequência executiva: (a) estudos hidrológicos; (b)
definição do modo de falha e geração do hidrograma de ruptura; (c) propagação e
mapeamento da onda de ruptura no vale a jusante do barramento.

O estudo de ruptura foi revisado para a situação do cenário de maior dano, considerando o
alteamento da crista até a El. 255,00m e o cenário final de diposição de rejeitos (2024) no
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reservatório da estrutura, conforme apresentado no relatório RL-9002SA-X-70108 e desenho


9002SA-X-71083, elaborado pela WALM em 2020, e apresentado no desenho.

Figura 11.3: Cenário final de disposição na Barragem de Rejeitos do Mirim – 2024 (9002SA-X-
71083, WALM, 2020)

11.7. ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Nesta etapa realizou-se a caracterização do trânsito de cheias no reservatório, obtido a partir


do relatório de Revisão Periódica de Barragem (RPSB) realizada em fevereiro de 2019
(documento RL-9002SA-X-70112). As informações do estudo de trânsito de cheias são
apresentadas na Tabela 11.1, e as parcelas de volume que compõem o reservatório podem
ser visualizadas esquematicamente no croqui apresentado na Figura 11.4.
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Tabela 11.1: Síntese dos principais dados hidrológicos


BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Tempo de recorrência chuva de projeto (anos) 1.000
Duração da chuva de projeto 75 dias
Altura da chuva de projeto (mm) 1.499
Nível da crista da barragem (m) 255,00
Nível de água normal no reservatório (m) 252,00
Nível de água máximo maximorum (m) 254,85
Borda livre remanescente (m) 0,15
3
Vazão máxima afluente da área de drenagem(m /s) 575,05
Vazão máxima efluente do reservatório(m3/s) 11,14
Volume do lago (m³) 93.802.886
Volume total de sólidos depositados considerados neste estudo
161.515.923
(m³)

Figura 11.4: Croqui esquemático da ocupação da Barragem de Rejeitos do Mirim

11.8. DEFINIÇÃO DO MODO DE FALHA E GERAÇÃO DO HIDROGRAMA DE RUPTURA

De modo a adotar um cenário mais conservador, adotou-se a ruptura do maciço da Barragem


de Rejeitos do Mirim por galgamento, considerando o volume máximo de ocupação na crista,
de acordo com o cenário final de disposição.

Em realação ao volume de rejeitos mobilizado, alguns casos históricos indicam que o cone de
depressão da mass j t s s t s f â u s 3,5˚ 6˚, qu t
s j t s s tu s qu f t s st b z jus t s st s 1˚ 4˚ (Lu t .
1981, Blight & Fourie 2003), com a deposição dos rejeitos largamente depositados,
dependendo da reologia de rejeito, topografia a jusante e declives de riachos / vales. Ainda
segundo Olson (2001), a grande maioria dos casos históricos de ruptura indicam uma faixa de
ângulos entre 1º a 6º, dependendo do grau de adensamento dos rejeitos.

Para o estudo de ruptura hipotética, adotou-se um ângulo de 1,0% para estabilização do rejeito
adensado no reservatório. A adoção de 1,0% de angulação se deu pelo fato de o rejeito
depositado na Barragem de Rejeitos do Mirim ppossuir alta concentração de finos, garantindo
um baixo grau de estabilidade. Ou seja, em caso de uma ruptura hipotética da estrutura, seria
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confinada a parcela de rejeito abaixo da angulação de 1,0% a partir do pé do maciço da


Barragem de Rejeitos do Mirim;
Seguindo essa metodologia, a ruptura da Barrragem de Rejeitos do Mirim, considerando o
alteamento até a El. 255,00m, escoará um volume de aproximadamente 274 Mm³,
considerando tanto o volume ocupado por rejeitos quanto o volume ocupado por água.
Considerando o volume total do reservatório próximo a 281Mm³, a porcentagem do volume
escoado do reservatório foi na ordem de 98%.

Para simular o processo de evolução da brecha, foi utilizado o modelo físico baseado em
mecanismos de transporte de sedimento. Dessa forma, a formação da brecha de ruptura da
barragem irá depender da capacidade do maciço resistir à passagem do fluido (tensão de
cisalhamento do solo) e da capacidade de arraste (tensão de arraste), de tal forma que o
aumento da área da brecha no maciço varie de acordo com a resistência à erosão do material
componente do maciço.

11.9. PROPAGAÇÃO E MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA NO VALE A JUSANTE

O cenário de propagação do rompimento considerou a sobreposição dos efeitos do


hidrograma de ruptura hipotética, em dia seco, com o hidrograma de cheia natural, associado
ao tempo de recorrência anual de 2 anos, ao longo do vale a jusante.

A vazão da cheia natural a jusante da barragem foi calculada a partir da regionalização das
séries históricas de vazão de 7 estações fluviométricas, inseridas na bacia federal do
Tocantins-Araguaia disponibilizadas pela ANA. Simulou-se, então, a vazão natural em
condições de regime permanente e uniforme ao longo do curso de água a jusante da barragem
para efeito de delimitação da envoltória de cheia natural.

O critério de parada do mapeamento de inundação resultante da modelagem hidráulica da


ruptura hipotética da barragem baseou-se na seção transversal referente a confluência do rio
Itacaiúnas com o rio Tocantins.

Adotou-se esse critério pois entende-se que a onda de ruptura que atinge o rio Tocantins é
t fu us ’á u às zõ s t tu
recorrentes no rio.

A propagação da onda de ruptura e o mapeamento das áreas potencialmente inundáveis a


jusante da barragem atinge o talvegue sem nome a jusante da Barragem de Rejeitos do Mirmi
e o rio Itacaiúnas , inserido na bacia federal do Rio Tocantins.

Os mapas de numeração 9002SA-X-71125 a 9002SA-X-71137 e 9002SA-X-71150 a 9002SA-


X-71156 apresentam a envoltória de inundação, considerando o hidrograma de ruptura nas
condições supracitadas. Os mapas apresentam as seguintes informações:

• Indicação da localização do barramento e reservatório;


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• Seções de referência;
• Vias de acesso;
• Cidades ou núcleos populacionais;
• Marcos de distância e de tempo de chegada da onda de ruptura;
• Indicadores de atingimento do critério de parada;
• Mancha de inundação;
• Zona de Autossalvamento (ZAS).

Para visualização dos MAPAS DE INUNDAÇÃO, ver ANEXO.

As possíveis interferências avaliadas no estudo corrente e descritas a seguir foram


identificadas a partir de imagem satélite do ArcGIS:

• Propagação da onda de ruptura por um percurso de aproximadamente 285


km;
• Áreas de Conservação atingidas, tais como: a Floresta Nacional de Tapirapé-
Aquiri, e de forma localizada a porção dos cursos d'água onde esses fazem
divisa com os limites das Unidades de Conservação tais como, a Reserva
Biológica do Tapirapé e a APA do Igarapé Gelado.
• Benfeitorias isoladas: propriedade particular – presença permanente de
pessoas e povoados;
• Mina do Salobo entre as seções transversais ST-TL-008 e ST-TL-004;
• Barragem de Finos II na seção transversal ST-TL-003;
• Rio Itacaiúnas entre as seções transversais ST-TL-001 e ST-ITA-008;
• Atingimento da localidade de Caldeirão entre as seções transversais ST-ITA-
005 e ST-ITA-006;
• Atingimento da localidade de Carraro entre as seções transversais ST-TL-
001 e ST-ITA-008;
• Atingimento da localidade de Arraia entre as seções transversais ST-ITA-035
e ST-ITA-036;
• Atingimento da localidade de Macaúba entre as seções transversais ST-ITA-
042 e ST-ITA-043;
• Atingimento da localidade de Viração Grande entre as seções transversais
ST-ITA-065 e ST-ITA-066;
• Atingimento da localidade de Arapari entre as seções transversais ST-ITA-070
e ST-ITA-071;
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• Atingimento da localidade de Cedro entre as seções transversais ST-ITA-071


e ST-ITA-072;
• Atingimento da localidade de Viraçãozinha entre as seções transversais ST-
ITA-076 e ST-ITA-077;
• Atingimento do município de Marabá a partir da seção transversal ST-ITA-078
até o final da simulação;
• Os bairros possivelmente atingidos na cidade de Marabá são: Jardim União,
Independência, Liberdade, Novo Horizonte, Belo Horizonte, dentre outros;
• Atingimento do rio Tocantins na seção transversal ST-ITA-082, na sua
confluência com o rio Itacaiúnas, referente ao final da modelagem hidráulica.
• Acessos – Estradas, pontes, transporte por balsa e ruas, sendo o principal
acesso atingido a Rodovia Transatlântica (BR 230), na seção transversal ST-
ITA-082.
• Estrada de Ferro Carajás entre as seções transversais ST-ITA-063 e ST-ITA-
065, ST-ITA-071 e ST-ITA-073 e ST-ITA-078 e ST-ITA-081.
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12.0 PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

12.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS PONTOS DE CAPTAÇÃO NO


MUNICÍPIO DE MARABÁ

De acordo com o estudo realizado pela empresa TetraTech (19090-SALO-000-RT001) para a


caracterização e identificação dos pontos de captação dos municípios de Marabá e
Parauapebas. A nível federal foi analisado o sistema de outorgas da ANA, sendo identificados
um total de 142 pontos de captação para os municípios de Marabá e Parauapebas. Estes 142
pontos de captação distribuem-se em 106 pontos de Marabá e em 36 pontos de Parauapebas.

Em termos estaduais, foram analisados e tratados apenas os dados do SIGERH-PA, já que o


SIMLAM não apresentou dados relevantes para esta análise. Foram identificados um total de
53 pontos de captação nos dois municípios estudados, sendo distribuídos 31 pontos em
Marabá e 22 pontos em Parauapebas. A distribuição espacial destes pontos está apresentada
Figura 12-1, segregando os tipos de captação de cada ponto nos dois municípios. Para a
captação municipal para o abastecimento de água, Marabá realiza sua captação superficial
no rio Tocantins, na zona urbana, não sendo afetado pela mancha de inundação objeto de
estudo deste item. A Figura 12-1 mostra a localização do ponto de captação de Marabá.

A equipe de recursos hídricos da Tetra Tech visitou o sistema de abastecimento de água do


município de Marabá verificando a tubulação de captação de água bruta do sistema de
tratamento e a estação elevatória de água tratada para a distribuição de água para o
município.

Ainda segundo o estudo (19090-SALO-000-RT001) O Plano Municipal de Saneamento


Básico de Parauapebas (PREFEITURA DE PARAUAPEBAS, 2018) apresenta as formas de
captação para o abastecimento de água do município. É apontado que a captação de água
superficial do município é feita por 4 sistemas, denominados sistemas coletivos, que produzem
um total de 1890 m³/dia, e 69 sistemas isolados ativos, que correspondem à captação
subterrânea, totalizando 1006,58 m³/dia. Há, além dos 69 sistemas isolados ativos, mais 19
sistemas isolados inativos devido à falta de bombas para captação nestes pontos.
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Figura 12-1: Pontos de captação federal (por tipo) do sistema da ANA (19090-SALO-000-
RT001)

12.2. PONTOS DE CAPTAÇÃO DENTRO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MANCHA DE


INUNDAÇÃO

De acordo com o levantamento realizado pela empresa Tetra Tech (19090-SALO-000-


RT001) dentro da mancha de inundação foram identificados 20 pontos de captações
superficiais da base de dados federal e 2 pontos de captações subterrâneas da base de
dados estadual. Na Figura 12-3 é apresentado o cruzamento dos pontos de captação dos
municípios estudados com a mancha de inundação. Alguns pontos foram identificados
como sobreposições, o que indicava duplicidade e/ou outorgas vencidas. Foi avaliado cada
caso e, quando havia sobreposição entre duas outorgas, onde uma estava vencida e a
outra não, considerou-se apenas a outorga vigente. Nas duplicidades apenas um dos
pontos foi considerado.
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Figura 12-3: Cruzamento dos pontos de captação dos municípios estudados com a
mancha de inundação da Barragem de Rejeitos do Mirim (19090-SALO-000-RT001)
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Figura 12-4: Outorgas Federais e Estaduais(19090-SALO-000-RT001)


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12.2.1. Objetivo: Distribuição de água potável

A hipotética mancha de inundação, simulada considerando o cenário extremo de ruptura, não


atinge infraestrutura pública de abastecimento de água. Portanto, não é necessário definir
ações para garantir o abastecimento emergencial de água potável nas regiões atendidas pela
infraestrutura pública da concessionária.
Em contrapartida, conforme a mancha de inundação simulada, 2 captações subterrâneas de
consumidores privados também foram consideradas no presente relatório e 20 fontes de
captação não identificadas.

Nome e função Tempo necessário Estratégia a ser


Ação a ser realizada do responsável para a realização da adotada para
pela Ação ação realização da ação
Fornecimento de água Diariamente, até que Distribuição de água
potável às pessoas Coordenador do o sistema de mineral envasada e
afetadas (área PAEBM abastecimento seja água potável em
urbana) restaurado. caminhão-pipa
Diariamente, até que Distribuição de água
Fornecimento de água
Coordenador do o sistema de mineral envasada e
potável às pessoas
PAEBM abastecimento seja água potável em
afetadas (área rural)
restaurado. caminhão-pipa
Fornecimento de água
potável para
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
edificações de
interesse público
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13.0 PLANO PARA SALVAGUARDAR PATRIMÔNIO CULTURAL

O levantamento do patrimônio cultural foi executado pela empresa Tetra Tech no relatório
19090-SALO-000-RT001. A metodologia aplicada pela empresa para o levantamento de bens
arqueológicos e tombados consistiu em busca, análise e sistematização de dados secundários
e de dados provenientes de consultas às listas e órgãos oficiais das esferas federal, estadual
e municipal. Com relação aos shapes e respectivas áreas das manchas de inundação
utilizados para delimitar a área objeto de interesse de identificação e localização dos bens,
esta foi fornecida pelo empreendedor. Os municípios abarcados pelo estudo são: Canaã dos
Carajás, Curionópolis, Parauapebas e Marabá, no estado do Pará.

Para os levantamentos relacionados aos bens tombados foram adotados os seguintes


critérios de organização e apresentação dos dados:

- levantamento bibliográfico de fontes secundárias e de fontes primárias publicadas sobre a


história, arquitetura e etnohistória regional, de modo a se formar um conjunto de referências
contextuais nas áreas fornecidas pelo empreendedor; e,

- levantamento de dados em fontes oficiais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico


Nacional (IPHAN), SECULT/PA e outros órgãos de referência para a cultura, além de
plataformas de dados como o atlas digital do Instituto Pristino2.

Ainda segundo o estudo para consulta aos sítios arqueológicos já conhecidos na área de
estudo, foi realizada pesquisa no banco de dados do IPHAN/ Centro Nacional de Arqueologia
(CNA). O levantamento contemplou:

- Pesquisa no arquivo georreferenciado e em planilha de dados do Cadastro Nacional de


Sítios Arqueológicos do IPHAN3 para os municípios nos quais se insere a mancha de
inundação das barragens, a saber: Canaã dos Carajás, Curinópolis, Marabá e Parauapebas,
totalizando 371 sítios arqueológicos; e,

- Consulta aos processos de pesquisa que abrangem os referidos municípios ao portal SEI!
Pesquisa Pública4, buscando identificar sítios já conhecidos, mas que ainda não foram
incluídos na base oficial. Ao todo, são 66 processos distintos, realizados entre os anos de
1997 a 2019. Desses, constatou-se que aqueles realizados antes de 2010 estão no banco de
dados do CNSA. De todos os processos consultados, onze indicaram sítios que não constam
na base de dados oficial. Para esses, quando o arquivo shapefile estava disponível, o mesmo
foi copiado, quando não, foi feita uma tabela de coordenadas com as informações constantes
em cada relatório para criação do shapefile. Para fins de organização, os shapes foram salvos
em pastas com o número do processo, caso seja necessário consultar informações adicionais
posteriormente. Ao todo, foram localizados mais 97 sítios.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
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13.1 Patrimônio tombado

A empresaTetra Tech no relatório 19090-SALO-000-RT001 analisando a área de inundação


que foi denominada Projeto Salobo, a mancha de inundação cruzou o território do município
de Marabá de oeste a leste, chegando ao seu centro urbano.

O patrimônio tombado do munícipio de Marabá está localizado na parte central do município


e às margens do Rio Tocantins, onde a mancha de inundação dista a aproximadamente 300
metros. A Tabela 14-1 apresenta a relação patrimônios tombados.

Tabela 14-1: Patrimônios tombados

De acordo com o levantamento os bens tombados que estão próximos a mancha de inundação
são: Igreja de São Feliz do Valois; Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, antigo Mercado
Municipal. O Museu Histórico de Marabá, o Cine Marrocos e a Casa de Cultura não são
tombados mas são equipamentos importantes para o contexto cultural municipal e estão
próximos à macha de inundação.

A Figura 14-1 apresenta o mapa de localização do Centro Histórico onde se encontram bens
culturais materiais e imateriais tombados localizados dentro ou próximo da mancha de
inundação do empreendimento Salobo.
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A Figura 14-1: Mapa de localização do Centro Histórico onde se encontram bens culturais
materiais e imateriais tombados (19090-SALO-000-RT001)

Ainda, segundo o estudo, uma pequena parte da mancha de inundação que ocupa parte do
município de Parauapebas se sobrepõe a uma área de floresta, não possuindo bens culturais
próximos. O quadro a seguir apresenta a relação de bens tombados no município e a área da
mancha de inundação:

13.2 Patrimônio arqueológico

Na área da mancha de inundação da Barragem de Rejeitos do Mirim foram identificados os


seguintes sítios arqueológicos registrados, todos localizados no município de Marabá:
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13.3 Plano de ação emergencial para preservação e salvaguarda do patrimônio cultural

O Plano de Ação de Emergência contempla os protocolos a serem observados e cumpridos


pelos agentes envolvidos no trabalho de proteção do patrimônio cultural localizado em áreas
de risco, condicionadas à emergência de barragens de mineração. Destinam-se, pois, a
atender a necessidade do planejamento e do fornecimento adequado de respostas à
instauração de situações de emergência, não contemplando orientações relativas a
procedimentos que extrapolem tal contexto.

As ações que ora se apresentam, cumpre observar, não conformam-se como atos isolados;
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inserem-se, ao contrário, em uma cadeia de protocolos a serem adotados pelos diversos


agentes, sendo imprescindível atentar, portanto, que para cada uma dessas mesmas ações,
há àquelas que se configuram como ações antecessoras, visando-se o correto atendimento
do que é previsto pelo PAE.

Neste sentido, é igualmente válido destacar que a mobilização deve figurar como ação
antecessora comum a todas as ações, uma vez que abarca atividades essenciais a serem
desenvolvidas junto às instituições e às comunidades locais (especialmente proprietários e
detentores de bens culturais) bem como atividades orientadas ao cumprimento de ações
específicas dessa seção.

A seguir são apresentados os fluxogramas de ação para cada nível de emergência:


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As ações descritas abaixo possuem os seguintes objetivos gerais.

1. Oportunizar, através da aplicação de metodologias participativas, espaços de


diálogo e troca entre membros da comunidade no que diz respeito aos desafios
enfrentados.

2. Propor e construir junto com os detentores ações de mediação diversas


relacionadas à salvaguarda do bem imaterial;

3. Atenuar possíveis impactos sobre a dinâmica sociocultural das comunidades


atingidas por ocasião da evacuação dos territórios de origem (aplicável à
comunidade deslocada);

4. Identificar com profundidade, através da escuta atenta dos participantes, a situação


na qual o bem cultural se encontra, ou seja: identificar eventuais problemas
enfrentados para a continuidade da prática; definir aspectos da produção que
precisam ser mais valorizados; refletir sobre os meios possíveis para resolver tais
questões; planejar estratégias de execução; definir como será a atuação dos
diversos atores; levantar as demandas para que a Vale faça o apoio e fomento na
recriação da manifestação (quando aplicável); e identificar modos de como o bem
será adaptado e sua apropriação do novo território, enquanto durar o período de
emergência (aplicável à comunidade deslocada).
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5. Identificar possíveis espaços para fomentar a sociabilidade dos detentores ligados


ao patrimônio cultural impactado, caso o local atual seja inviabilizado em razão do
acionamento de nível de emergência. Este novo local deverá ser escolhido de
forma participativa, a partir da apresentação pela Vale de mais de uma opção de
espaço, para que seja adequado e disponibilizado para acolhimento do(s) grupo(s).

6. Criar indicadores com seus respectivos métodos de coleta de dados que


subsidiarão os monitoramentos a cada ação de mediação aplicada.

14.0 PLANO DE RESGATE DE ANIMAIS

O levantamento socioeconômico das zonas de impacto da Barragem de Rejeitos do Mirim foi


realizado pela empresa TetraTech. O instrumento de pesquisa utilizado para o diagnóstico
dos animais domésticos e de produção foi o questionário autodeclaratório.

A pesquisa de campo foi realizada através de inquérito domiciliar por adesão espontânea. O
inquérito domiciliar compreendeu todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e
feriados em diferentes horários, a fim de respeitar a dinâmica da população e suas
particularidades. A abordagem cumpriu os parâmetros éticos de manter a discrição, garantir o
sigilo sobre as informações prestadas e identificar e esclarecer os objetivos da pesquisa.

Nas propriedades visitadas foram entrevistadas pessoas identificadas como proprietários,


trabalhadores/caseiros, arrendatários residentes ou não residentes. Houve casos em que,
apesar de a visita ter sido realizada mais de uma vez e em dias e horários distintos, não foi
possível localizar alguém que pudesse responder pela propriedade.

No atual levantamento não foram encontrados animais domésticos, desta forma, inexiste a
necessidade de se prever ações de preservação e salvaguarda dos animais de produção e
doméstico no PAEBM.

O estudo de mapeamento de comunidades é atualizado periodicamente e tais informações


constam no banco de dados do empreendedor e ficam disponíveis para fiscalizações. Caso
ocorra mudança significativa dos animais domésticos presentes na mancha de inundação, o
presente plano poderá passar por revisão e estruturação.

Já em caso de animais silvestres (grandes felinos e mamíferos de maior porte), serão


acionadas as áreas internas da empresa que possuem recursos adequados para realização
desse resgate com segurança. Esses animais receberão a assistência e encamoinhamento
da equipe especializada do Parque Zoobotânico de Carajás.
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15.0 PLANO DE MITIGAÇÃO PARA IMPACTOS AMBIENTAIS

Conforme já apresentado, a mancha de inundação proveniente da ruptura da Barragem de


Rejeitos do Mirim atinge áreas primordialmente de matas ciliares, regiões de pastagem e
agricultura, atingindo também acessos e estradas vicinais, já na região de remanso, atinge
estradas e residências.

Dessa forma, em caso de efetiva ruptura da barragem, são esperados impactos que atingirão
os diferentes meios (físico, biótico e socioeconômico) incluídos na mancha de inundação e em
áreas indiretamente afetadas pelo empreendimento.

No mapa da Figura 15-1 está demonstrada a classificação de uso e ocupação do solo da


região afetada, onde pode-se observar que a região da Barragem de Rejeitos do Mirim é
composta principalmente por lavouras, formações florestais e áreas destinadas a agricultura
e pastagem.

Neste capítulo, são descritos alguns dos principais impactos nestes meios provenientes da
ruptura da Barragem de Rejeitos do Mirim, e os planos de mitigação e/ou compensação
relacionados.
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Figura 15-1 - Mapa de uso e ocupação do solo

15.1 Meio físico

15.1.1 Alteração da Qualidade das Águas Superficiais e Sedimentos


Segundo relatório da empresa TetraTech (19090-SOSS-000-RT001) com o solapamento da
st t j t s u s s ’á u á t fís -química
s á u s. Os s u s s ’á u f t s h u s
Itacaiúnas e seus afluentes (incluindo o rio Parauapebas). Sendo que os impactos alcançaram
o rio Tocantins.

Na água a principal alteração de sua qualidade estará vinculada principalmente ao aumento


de turbidez, diminuição dos parâmetros microbiológicos, aumento de metais na água e
diminuição do oxigênio dissolvido.

Assim como na água os sedimentos terão suas características alteradas, com aumento das
t õ s t s, é st s s t s s t s s u s s ’á u s
soterrados pelo rejeito. Estas alterações abrangerão toda a mancha de inundações e curso
’á u jus t h , f z T t s s u .

15.1.2 Alteração da Qualidade das Águas Subterrâneas e Solos


No relatório da empresa TetraTech (19090-SOSS-000-RT001) assim como nas águas
superficiais, poderá ocorrer alteração na qualidade das águas subterrâneas. A mancha de
inundação do rejeito atingirá uma área de cerca de 53.000 hectares, sendo que nestas regiões,
tu x s u s s ’á u f át se encontrará mais próximo
da superfície, o que poderá acarretar no aumento de metais nas águas subterrâneas,
alterando sua qualidade.

A alteração da água subterrânea não ficará restrita à área da mancha de inundação, podendo
alcançar novas áreas. Já a alteração da qualidade dos solos, com aumento das concentrações
de metais, ficará restrita as áreas atingidas pela mancha de inundação.

15.1.3 t M f s Cu s s ’Á u
Segundo relatório (19090-SOSS-000-RT001) t j t , s u s s ’água
sofrerão assoreamento, principalmente nas áreas próximas a crista da barragem alterando,
us , t . O qu á “ f ” s u s s ’á u s us s
preferencias de água.

Nestas áreas também ocorrerá o espraiamento (expans h z t ) s u s s ’á u


virtude do aporte de sedimentos (rejeito) no leito do rio. Com a alteração da morfologia dos
us s ’á u á t â su f , su t
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desenvolvimento de processos erosivos nas margens dos rios e assoreamento ao longo e a


jusante da mancha de inundação.

st t t á z á u u s ’á u f t ,
s u s s ’á u . st s t õ s s bs s é h
inund , ut s u s s ’á u z s jus t h ( té
Tocantins) contudo não é esperado que alcance a foz do rio Tocantins.

15.1.4 Alteração da Disponibilidade Hídrica – Captação


De acordo com o relatório (19090-SOSS-000-RT001) Com a alteração da qualidade da água,
su f s subt â s, é u z s u s s ’á u jus t
barramento poderá alterar a disponibilidade hídrica.

A captação afetada poderá ser através de captação de á u s u s s ’á u , ut z


abastecimento humano, dessedentação de animais, irrigação, utilização em indústrias, entre
outras. Estas alterações estão relacionadas à alteração da qualidade das águas superficiais
e com a diminuição da vazão dos curs s ’á u . é st , u t tu b z
s t s s u s s ’á u á f t f á s T s, s ssá
paralização da captação de água.

Além disto poderá afetar a captação de água subterrânea, em virtude da alteração de sua
qualidade, para abastecimento humano nos sítios e fazendas, ou dessedentação animal. Não
é prevista que a alteração da qualidade das águas subterrâneas seja verifica em áreas
distantes da mancha de inundação.

15.2 MEIO BIÓTICO

15.2.1 Perda de Cobertura Vegetal Natural


Conforme relatório (19090-SOSS-000-RT001) o mapeamento de uso do solo e cobertura
vegetal elaborado para a mancha de inundação da Mina Salobo, haverá supressão e ou
destruição de distintas tipologias de vegetação natural ou antrópica, sendo predominante as
tipologias Igapó e Várzea.

Serão irreversivelmente impactadas as seguintes tipologias de uso do solo e cobertura vegetal


localizadas na mancha de inundação da Barragem de Rejeitos do Mirim: (i) Vegetação de
Igapó (35.989,94 ha); (ii) Vegetação de Várzea (2.021,32 ha); (iii) Pastagens (10.287,49 ha);
e (iv) Plantações/Silviculturas (11,71 ha).

Conforme o mapeamento do uso e ocupação do solo elaborado, as formações nativas


ocorrem em cerca de 72% do território da mancha de inundação da Mina Salobo, o que em
termos absolutos corresponde a cerca de 38.000 hectares, sendo as formações mais
impactadas a vegetação de Igapó (35.989,94 ha); e a vegetação de Várzea (2.021,32 ha).
Entende-se que esta perda de cobertura vegetal impactará de maneira significativa a
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qualidade dos ambientes naturais ribeirinhos na área de influência da mancha de inundação


da Barragem de Rejeitos do Mirim. Desta forma, entende-se que esta perda da cobertura
vegetal é capaz de ameaçar as funções ecológicas regionais, notadamente nos corredores
ecológicos formados pelas extensas e contínuas áreas de igapós e várzeas.

Ainda, a perda da vegetação apresenta capacidade para alterar a qualidade dos recursos
naturais disponíveis e da biodiversidade florística e faunística, que se utiliza e depende dos
ambientes ribeirinhos que deixarão de existir na área de influência da mancha de inundação.
A recuperação de cada tipologia atingida dependerá de sua capacidade de resiliência (aptidão
que um ecossistema perturbado/degradado possui de retornar, naturalmente, às suas
características originais, ou o mais próximo possível, sem intervenção humana). Neste
sentido, pode-se considerar que determinados trechos com baixa ou nenhuma capacidade de
resiliência necessitarão de planos de recuperação de áreas degradadas (PRAD), a serem
desenvolvidos e executados a longo prazo.

Para ambas as situações – recuperação induzida ou regeneração natural –, o monitoramento


ambiental deverá ser constante até a completa recuperação do ambiente, sendo os critérios
balizadores das metodologias de recuperação a serem aplicadas a espessura da cobertura
de lama, a granulometria e o pH do material, além da possível concentração de metais
pesados. Essas variáveis definirão diferentes soluções, que vão desde a remoção física do
material para áreas com mais de 1 m de lama, até diferentes modelos de biorremediação. A
partir do entendimento dos referidos critérios serão elaborados os planos técnicos de
recuperação, com a utilização das melhores tecnologias disponíveis e com aprovação dos
órgãos ambientais competentes, seguida da execução de acordo com o cronograma, até que
se atinja a completa recuperação ambiental das áreas afetadas.

15.2.2 Interferências na Estrutura e Dinâmica da Fauna


De acordo com o relatório (19090-SOSS-000-RT001) o derramamento da lama de rejeitos
trará impactos negativos sobre as espécies nativas da fauna. A essência do impacto se define
pela capacidade de locomoção destes espécimes e sua capacidade de adaptação a
ambientes adjacentes. As populações locais da avifauna, em virtude de sua agilidade de
deslocamento, podem ser as menos impactadas – caso ocorram ambientes necessários para
seu restabelecimento.

Acerca dos mamíferos, répteis e anfíbios, provavelmente as populações de animais fossoriais


e de porte reduzido serão dizimadas naqueles locais onde as margens serão tomadas pela
pluma de rejeitos. Ressalta-se ainda os impactos sobre as espécies identificadas e sua
situação em relação a endemismo e risco de extinção.

Em termos de medidas de mitigação dos potenciais impactos, ressalta-se que não se trata
apenas de manejo de fauna (soltura) de locais adjacentes ou até outros locais representativos
para um possível repovoamento, pois o nível de impacto será tão profundo ao longo de
diversos estratos ecológicos, tornando impossível a estimativa de prazo para retorno da fauna
ao local, visando o reequilíbrio populacional e genético das espécies na bacia do rio
Parauapebas.
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Para tanto, é necessária a recuperação de outras condições ambientais, como condições de


solo, a restauração dos ambientes vegetais representativos ou, mesmo, levar em conta outras
variáveis, como aspectos sanitários, que podem interferir, em função do seu potencial de
impacto, na restauração ambiental do rio e áreas adjacentes, quer ao longo do tempo, quer
influenciando as medidas que viabilizem o retorno ao estado natural.

Ainda, os impactos sobre a fauna não se restringem aos animais silvestres, mas também serão
observados danos à fauna doméstica da região, uma vez que animais domésticos não
conseguirão acessar os cursos d´água para dessedentação, devido à grande quantidade de
rejeitos depositadas nas margens. O rompimento da Barragem de Rejeitos do Mirim impactará
irreversivelmente habitats naturais terrestres e aquáticos e, consequentemente, gerará danos
às espécies, incluindo as domésticas e as de criação.

15.2.3 Interferências na Estrutura e Dinâmica da Biota Aquática


Segundo o relatório (19090-SOSS-000-RT001) As interferências nas comunidades aquáticas
ocorrentes nos ambientes ribeirinhos da mancha de inundação da Mina Salobo, com ênfase
na ictiofauna (peixes), estão associadas às alterações na qualidade das águas superficiais
nos seus aspectos físico-químicos, decorrentes do avanço da pluma de rejeitos da mineração
(contaminantes) carreados pelo rio Parauapebas.

Ressalta-se que a pluma com rejeitos de minério de cobre originada após o rompimento da
barragem, causará alterações muito adversas nas características dos ambientes naturais,
capazes de afetar desfavoravelmente a biota aquática, com a piora da qualidade da água do
rio Itacaiúnas, mortandade da ictiofauna e da vida aquática, assim como a criação de
condições desfavoráveis a atividades sociais e econômicas, a exemplo da atividade
pesqueira.

Sobre os danos à ictiofauna, a pluma de rejeitos atingirá trechos considerados reconhecidos


como áreas prioritárias para conservação da ictiofauna, com registro de espécies ameaçadas,
bem como as alterações nas condições físico-químicas das águas do rio Parauapebas e
afluentes, devido ao contato com os rejeitos, lama, destroços industriais, entre outras fontes
contaminantes provenientes da barragem gerarão mortandade de peixes e outros organismos
aquáticos. Importante ressaltar que a contaminação do rio Parauapebas pelo carreamento da
lama de rejeitos da Barragem de Rejeitos do Mirim poderá comprometer o período da
piracema (defeso), o que provavelmente afetará o ciclo de reprodução das espécies nativas
existentes naquela bacia hidrográfica.

Ainda, o rio Itacaiúnas e seus cursos d'água associados, devido ao carreamento dos rejeitos,
apresentarão elevados índices de turbidez, podendo apresentar diversos impactos negativos,
como a alteração da dinâmica hidrossedimentométrica e a redução das taxas de fotossíntese,
que por sua vez pode causar desequilíbrio na cadeia alimentar.
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Para as comunidades aquáticas, os sedimentos podem provocar o soterramento dos ovos e


alevinos; modificar os movimentos naturais e migratórios; e dificultar a ingestão de alimentos.
Nos peixes, por exemplo, provocam a obstrução das brânquias, podendo levá-los à morte por
asfixia. Após o rompimento da barragem, poderão ocorrer vários eventos de mortandade de
peixes no rio Parauapebas e na bacia hidrográfica de inserção.

O aumento na conce t só s u ’á u á sí s
de cor e de turbidez, com concomitante redução no nível de transparência das águas e da
zona eufótica, o que deverá refletir na produtividade primária do fitoplâncton e nos demais elos
da cadeia alimentar aquática. Nessas circunstâncias, podem surgir, em maior quantidade,
espécies oportunistas e redução na diversidade do fitoplâncton, devido principalmente à
limitação da luminosidade.

Espécies oportunistas, nessas condições, são também encontradas na ictiofauna, com maior
abundância e biomassa de espécies demersais com alta tolerância à turbidez, aumentando a
dominância de espécies detritívoras e diminuindo a diversidade devido ao afugentamento de
espécies especializadas em captura visual de suas presas.

15.3 MEIO SOCIAL

15.3.1 Aumento de problemas psicológicos e psicossociais


O aumento de problemas psicológicos e psicossociais desencadeado por um possível
rompimento da Barragem de Rejeitos do Mirim está estreitamente relacionado com a natureza
de tal evento, convencionalmente denominado desastre ambiental.

A Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde (2014) apresentam uma


definição de desastre natural, mas que, guardadas as devidas restrições, pode ser estendida
para a caracterização de desastre ambiental, como um evento que acarreta em uma severa
interrupção do funcionamento normal de uma comunidade, afetando uma localidade em
diferentes dimensões, como: alteração do cotidiano, perdas materiais e econômicas, danos
ambientais e à saúde das populações, podendo resultar em óbitos. Dependendo da
magnitude, um desastre pode exigir para além da capacidade de uma localidade fazer frente
s tu t s t us s ó s, “ su t s
perdas e danos ambientais e na saúde para além dos limites do lugar em que o evento
u.” (O S & S ú , 2014)

A alteração abrupta da organização social e dos modos de vida e trabalho, ocasionados pela
possível perda humana, material, econômica e ambiental, podem, segundo a Secretaria de
V â S ú M sté S ú (2011), “ t st s s ss s
a população afetada; muitas vezes, mais graves que os danos físicos, e perduram no tempo
s f b j s.” ( .8)
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Em outras palavras, quando um desastre ambiental assume grande magnitude, atingindo


centros urbanos ou mesmo pequenos aglomerados populacionais, lhes infligindo perdas de
diferentes dimensões, há alteração na forma como os indivíduos interagem com o meio e nas
suas relações socioafetivas, fruto da desestruturação de suas crenças e de seus valores. Esse
cenário seria propício à desestabilização da saúde mental dos atingidos podendo gerar
reações como crise emocional, pânico, ansiedade, depressão, transtorno de comportamento,
transtornos somáticos, transtorno psicótico, estresse pós-traumático, entre outras. (Noal,
Rabelo, & Chachamovich, 2019).

Em estudo recente realizado junto às equipes de gestão, atenção primária e secundária do


Sistema Único de Saúde (SUS) para a saúde mental de atingidos por ocasião de rompimento
de barragem, Noal, Rabelo e Chachamovich (2019) identificaram que as reações psicológicas
s t s x ss s u usuá SUS f : “t st z , h f qu t ,
humor deprimido, pesar, ansiedade, medo, irritabilidade, raiva, culpa, desorientação, reações
ss , s s s , â , b t t t s su í ”,
é tí “ u t su á , b z z í s f t s
interp ss s s tu õ s .”

15.4 Ações de mitigação ou compensação

Entre as possíveis ações para mitigação dos impactos mencionados, as ações propostas para
o caso de eventual ruptura da barragem concernem:

• Contenção de rejeitos;

• Estabilização de margens e calhas fluviais;

• Manejo e disposição dos sedimentos;

• Restauração vegetal da área atingida e manutenção de estruturas físicas;

• Aspectos qualitativos de águas superficiais e subterrâneas;

• Ações de resgate de fauna silvestre;

• Planos de monitoramento.

Nas demais seções, essas ações são detalhadas.

15.4.1 Contenção de rejeitos


Em caso de ruptura da Barragem de Rejeitos do Mirim, deve ser previsto o cercamento
imediato da mancha de inundação, visando não só a segurança das pessoas e animais na
região, como também a minimização do carreamento de rejeitos e sedimentos. Soluções
propostas para a contenção desses materiais são os Diques de Enrocamento. Os Diques de
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Enrocamento têm como objetivo conter os sedimentos residuais da barragem após a


ocorrência da onda de ruptura.

O dique será do tipo galgável, ou seja, ocorrerá a passagem de escoamento sobre o maciço
principal. Assim, sua geometria deverá ser definida de tal modo que permita a passagem de
água sobre o barramento. A Figura 15-2 exemplifica a seção típica do dique sugerido.

Figura 15-2 - Seção típica de um dique de enrocamento

Os Diques poderão ser executados sobre o rejeito/sedimento depositado nas calhas, após a
passagem da onda de ruptura. A definição por este tipo de estrutura se dá pela sua eficiência
na retenção dos sólidos carreados ao longo do talvegue, bem como sua praticidade de
execução, manutenção e controle.

15.4.2 Estabilização de margens e calha fluvial


Devem ser realizadas ações de estabilização das margens dos corpos hídricos impactados
impedindo deslizamentos superficiais e erosão desses ambientes. Poderão ser implantadas
paliçadas sobre o rejeito e sedimento depositado nas calhas após a passagem da onda de
ruptura, técnica eficiente na retenção dos sólidos carreados ao longo do talvegue.

Esta alternativa se destaca por sua praticidade de execução, manutenção e controle. Na


Figura 15-3 é apresentado um exemplo de aplicação de paliçadas rústicas no processo inicial
de retenção dos sedimentos, e na Figura 15-4, uma aplicação integrada ao projeto paisagístico
de recomposição ambiental.
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Figura 15-3 - Exemplo de paliçadas rústicas no processo inicial de retenção dos sedimentos
(EMBRAPA, 2015)

Figura 15-4 - Aplicação integrada de paliçadas ao projeto paisagístico de recomposição ambiental


(VERTICAL GREEN, 2022)

Ainda, para estabilização e reconformação das margens, devem ser consideradas soluções
de bioengenharia, as quais podem ser aplicadas em conjunto ou isoladamente, servindo
também como medidas preventivas e como fortalecimento de ecossistemas, tornando as
margens mais resistentes a eventuais impactos causados por cheias naturais.

15.4.3 Manejo e disposição de sedimentos


Para a remoção do material depositado no fundo dos vales, deverá ser realizada a remoção
mecanizada dos sedimentos depositados, evitando assim que ocorra o carregamento desses
sólidos para outras regiões e os possíveis impactos gerados pelo acúmulo de sedimentos na
vida aquática dos corpos hídricos. Poderão ser utilizadas escavadeiras anfíbias, ou
escavadeiras de braço longo, a depender da viabilidade e do acesso aos locais impactados.
Poderá ocorrer também acúmulo de sedimentos nas proximidades de estruturas físicas, como
estradas e bueiros.

Uma vez removido o material, deve-se realizar a secagem do material retirado em baias de
secagem, seguida da disposição dos sedimentos na própria área da Vale. Caso o material
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escoado não atenda aos padrões de qualidade normatizados, deverá ser construída uma
Estação de tratamento de efluentes (ETE) de forma a atender a legislação vigente.

15.4.4 Revegetação da área atingida e manutenção de estruturas físicas


Conforme mencionado, deve ser prevista a restauração vegetal da região atingida,
preferencialmente com espécies de vegetação nativa da região. O Estudo de Impacto
Ambiental do complexo realiza o diagnóstico florístico da região, identificando as espécies
encontradas na mancha. O documento citado poderá ser consultado para maiores
informações e referências.

Ainda, como mencionado, as estruturas físicas que sofrerão danos quando da ruptura da
barragem são acessos e estradas vicinais, além de, certamente, a própria estrutura física da
Barragem de Rejeitos do Mirim. Deve ser prevista reparação e reconstrução de tais estruturas
assim que possível, para recuperação do acesso e contenção de rejeitos remanescentes na
estrutura. Em relação a danos no sistema de distribuição de água à população, deverá ser
executado imediatamente o plano de garantia de disponibilidade de água bruta para o
fornecimento de água para os usos e intervenções em recursos hídricos existentes na área
da mancha de inundação afetados pela ruptura, com registros consolidados das ações
promovidas.

15.4.5 Aspectos qualitativos de águas superficiais e subterrâneas


Como a onda de ruptura atinge corpos hídricos com vida aquática, são previstas também
medidas que concernem a qualidade da água, corpos hídricos que serão impactados quando
da ruptura da Barragem de Rejeitos do Mirim.

Medidas de mitigação dos impactos à qualidade das águas superficiais são a implantação de
estruturas de tratamento natural, como barramentos com ilhas flutuantes e barreiras filtrantes
compostas por refis de fibra orgânica natural. Exemplos das soluções propostas podem ser
visualizados na Figura 15-5 e na Figura 15-6.

Figura 15-5 - Exemplos de ilhas flutuantes vegetadas LIAMARINHA, 2019)


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Figura 15-6 - Exemplos de barreiras filtrantes para retenção de sedimentos (LIAMARINHA, 2019)

Essas estruturas têm a função de diminuir o nível de turbidez da água, assim como reter e
degradar matéria orgânica, absorver sedimentos em suspensão e eventual diminuição da
turbidez da água (LIAMARINHA, 2019).

Caso necessário, poderão ser implantadas Estações de Tratamento de Água Fluvial (ETAF),
para tratamento do corpo hídrico impactado, contemplando dragagem de rejeitos do leito do
, s s ss tét s, t t t u á u u s ’á u .
No que tange as águas subterrâneas, caso seja constatada contaminação, medidas de
remediação também deverão ser implantadas, avaliando-se a que melhor se adequa e trará
melhores resultados à situação. Dentre ela, pode-se citar:

• Sistemas de contenção como barreiras físicas, por exemplo;


• Processos biológicos como técnicas de biorremediação;
• Processos químicos como oxidação química de contaminantes.

15.4.6 Ações de resgate de fauna silvestre


Além das ações apresentadas para resgate de animais domésticos e de produção no Capítulo
14, são previstos impactos a animais silvestres ou errantes que poderão estar na área de
inundação quando da ruptura da barragem. As ações propostas, no entanto, para esses
animais, são similares, sendo elas:
• Ações de resgate, salvamento e destinação da fauna, se aplicável;
• Ações de dessedentação de animais, se aplicável;
• Registro dos animais resgatados ou salvos, se aplicável;
• Registro das carcaças de animais coletadas, se aplicável;
Avaliação de impactos ambientais decorrentes de eventual ruptura de barragem sobre fauna,
se aplicável.
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15.4.7 Planos de monitoramento


Atualmente, a Vale realiza planos de monitoramento da qualidade de águas superficiais,
efluente líquido e fauna na região da Barragem de Rejeitos do Mirim o qual deve ter sua
manutenção em caso de ruptura da estrutura.
Este monitoramento permite a caracterização das condições atuais da região, a qual contribui
para definição de linha de base das condições pré-ruptura. Assim, com esse background, em
caso de rompimento, é possível identificar impacto causado pela ruptura e direcionar ações
de recuperação.
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16.0 PLANO DE EVACUAÇÃO DE PESSOAS

Para a elaboração do plano de evacuação de pessoas inseridas na mancha de inundação


foram analisadas as informações do levantamento socioeconômico realizado pela Tetra Tech
e a hipotética mancha de inundação, bem como a definição de rotas de fuga e pontos de
encontro e locais para acomodação

16.1 DADOS BÁSICOS SOBRE A BARRAGEM, ZAS E ZSS

Nome da barragem: Barragem de Rejeitos do Mirim


Volume do Reservatório: 280768632 m³
Localização: Qu í u : 5°46’39,33” 5°46’41,76” t tu Su 50°31’19,25”
50°31'24,31” tu O st
Tipo de rejeito: Disposição de rejeitos e armazenamento de água
Rejeito ou resíduo tóxico à saúde humana: ( ) sim ( ) não
Extensão da Zas em km: 16 km
População total concernida na ZAS: 1.358
População com dificuldade de locomoção ou necessidades especiais na ZAS: não se
aplica
População total concernida na ZSS: 14.173
Nome dos Municípios concernidos na ZAS: Marabá
Nome dos Municípios concernidos na ZSS:Marabá e Parauapebas
Evacuação da ZAS indicada para qual nível de emergência de Barragem: Nível 2
Nome dos rios ou cursos d’água afetados diretamente em caso de rompimento: Rio
Itacaiúnas e Rio Tocantins
Número de edificações sensíveis: não se aplica
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16.2 EVACUAÇÃO

Para a análise da evacuação da provável população atingida foram definidos os pontos de encontro e as rotas de fuga

16.2.1 Número total de Pontos de encontro

Para a validação do número de pontos de encontro foi considerado que a relação do número de pessoas por metro quadro deveria ser menor 3.
Para estabelecer o número de pessoas foi corroborado com o estudo de rompimento hipotético da Barragem de Rejeitos do Mirim, informações
do empreendedor e o levantamento socioeconômico realizado pela TetraTech. Uma vez que existem residências na interface da mancha de
inundação e pessoas a serem removidas em caso de emergência foram definidos os pontos de encontro conforme tabela abaixo:.
C – Tamanho em metros E - Número de pessoas por metro
A – Ponto de Encontro (inserir B – População estimada D – Número de pessoas
quadrados da área do ponto de quadrado é menor que 3 pessoas/m²
o nome do local e endereço) para o ponto de encontro por m² (B/C)
encontro (m²) (sim ou não)
Amplo_0001 101 203,85 0,49 Sim
Amplo_0002 37 612,02 0,06 Sim
Amplo_0003 0 556,45 0 Sim
Amplo_0005 0 282,66 0 Sim
Tt_0007 346 174,69 1,98 Sim
Tt_0008 0 601,37 0 Sim
Tt_0009 0 108,72 0 Sim
Tt_0010 0 91,47 0 Sim
Tt_0011 0 500,32 0 Sim
Tt_0012 0 177,13 0 Sim
Tt_0013 0 117,14 0 Sim
Tt_0014 0 151,72 0 Sim
Tt_0015 0 101,70 0 Sim
Tt_0016 0 229,15 0 Sim
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C – Tamanho em metros E - Número de pessoas por metro
A – Ponto de Encontro (inserir B – População estimada D – Número de pessoas
quadrados da área do ponto de quadrado é menor que 3 pessoas/m²
o nome do local e endereço) para o ponto de encontro por m² (B/C)
encontro (m²) (sim ou não)
Tt_0017 13 461,20 0,03 Sim
Tt_0018 861 1231,62 0,70 Sim
Tt_0019 0 318,09 0 Sim
Tt_0020 0 395,50 0 Sim
Tt_0021 0 133,90 0 Sim
Tt_0022 0 114,98 0 Sim
Tt_0023 0 112,96 0 Sim
Tt_0024 0 46,15 0 Sim
Tt_0025 0 100,50 0 Sim
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16.2.2 Validação das rotas de fuga

O dimensionamento de rotas de fuga e tempos de evacuação foi realizado e seus resultados estão dispostos no quadro abaixo.
B – Tempo estimado de saída C – Tempo em minutos de
D – B < C? E – Evacuação indicada em
A – Rota de Fuga da área de risco chegada da onda de inundação
(Sim, Não) qual nível de emergência

Amplo_0001 00:25:10 00:02:00 Não Nível 2


Amplo_0002 00:22:57 00:02:00 Não Nível 2
Amplo_0003 00:22:06 00:02:00 Não Nível 2
Amplo_0005 00:29:12 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0007 00:27:38 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0008 01:24:35 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0009 00:17:55 00:04:00 Não Nível 2
Tt_0010 00:30:35 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0011 00:35:56 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0012 00:06:49 00:04:00 Não Nível 2
Tt_0013 00:18:35 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0014 00:16:03 00:20:00 Não Nível 2
Tt_0015 00:17:49 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0016 00:10:06 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0017 01:06:09 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0018 01:27:31 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0019 01:34:08 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0020 01:40:33 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0021 00:07:02 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0022 00:04:37 00:04:00 Não Nível 2
Tt_0023 00:16:12 00:02:00 Não Nível 2
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B – Tempo estimado de saída C – Tempo em minutos de
D – B < C? E – Evacuação indicada em
A – Rota de Fuga da área de risco chegada da onda de inundação
(Sim, Não) qual nível de emergência
Tt_0024 00:13:20 00:02:00 Não Nível 2
Tt_0025 00:03:17 00:02:00 Não Nível 2

16.2.3 Cadastro da População Inserida na ZAS

16.2.3.1 Perfil da População

Em resumo ao levantamento socioeconômico realizado pela TetraTech, informações do empreendedor e análise do estudo de rompimento
hipotético da Barragem de Rejeitos do Mirim. O perfil da população para a mancha como um todo encontra-se nas tabelas a segu

Nº de pessoas sem dificuldade de Nº de pessoas COM dificuldade de


Município Total
locomoção locomoção
Marabá 1.358 Não se aplica 1.358

16.2.3.2 Pessoas presentes em edificações com aglomeração de público (público perene)

Edificação Localização
Nº de pessoas
(escolas, hospitais, pontos de saúde, unidades prisionais) (Endereço e coordenadas geográficas em graus decimais)
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
TOTAL
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16.2.4 Locais para acomodação das pessoas que forem evacuadas

Nome da acomodação Contato


Endereço Município
(Hotel, pousada, abrigo, etc.) (Telefone)
Amazônia Palace Hotel (94) 99287-3118 BR-230, Km 4,5 - Nova Marabá, Marabá - PA, 68507-765 Marabá
Rod. BR 230, S/N, Folha Industrial - Cidade Nova, Marabá - PA,
Inacio´s Plaza Hotel (94) 99166-8829 Marabá
68507-765
Rod. Transamazônica, 2497 - Cidade Nova, Marabá - PA,
Matizze Hotel (94) 98401-6872 Marabá
68501-660
Av. Transamazônica, 2500 - Cidade Nova, Marabá - PA, 68501-
Augusto Palace Hotel (94) 3324-3085 Marabá
660
Folha 32, Quadra, 10 - Lote 06 - Vila Militar Pres. Castelo
Hotel Plaza - Marabá
Branco, Marabá - PA, 68508-100
TOTAL
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16.2.5 MAPAS DE INUNDAÇÃO

Foram gerados os seguintes mapas referentes ao PAE da Barragem de Rejeitos do Mirim:


• Mapa Geral de ZAS;
• Mapa de Risco Hidrodinâmico; e
• Mapa da Zona de Autossalvamento (ZAS)
A lista de todos os mapas produzidos, com seus respectivos títulos e numerações, encontra-
se no quadro a seguir:

NUMERAÇÃO DESCRIÇÃO

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


MINA SALOBO
9002SA-X-71178 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
MAPA GERAL

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


MINA SALOBO
9002SA-X-71157 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


MINA SALOBO
9002SA-X-71180
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
MAPA DE ZONA DE AUTOSSALVAMENTO (ZAS)

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


MINA SALOBO
9002SA-X-71188 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
MAPA DE ZONA DE SEGURANÇA
SECUNDÁRIA(ZSS)

17.0 PLANO DE RESPOSTA ÀS ANOMALIAS – PRA (TARP) DA BARRAGEM DE


REJEITOS DO MIRIM – MINA SALOBO

Conforme estudo desenvolvido pela Walm Engenharia em março de 2022 (documento PT-
9002SA-X-00011), após levantamento de todos os desvios possíveis de ocorrerem na
Barragem de Rejeitos do Mirim, pertencente a Mina Salobo, bem como os sinais e as
gravidades de cada um desses desvios e as ações a serem tomadas, esse item apresenta a
síntese do Plano de Resposta às Anomalias – PRA, que foi baseado no conceito do TARP –
Trigger Action Response Plan para esta estrutura.
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O objetivo desse capítulo foi apresentar quais os possíveis desvios detalhados no relatório
(documento PT-9002SA-X-00011) que possam ocorrer no decorrer da vida útil da estrutura,
quais as situações e os sinais que indiquem esse desvio, bem como as características
detectadas para classifica-los em níveis. A partir desse matriz desvio x classificação do sinal,
a Vale poder-se-á definir melhor a ação a ser tomada para sanar o desvio ou controla-lo, bem
como definir ou classificar, no nível hierárquico da corporação, quem deverão ser avisados e
responsáveis pelo controle e pela correção do desvio.

Os desvios detectados e avaliados foram separados em quatro níveis: nível verde – situação
aceitável, nível amarelo – situação de menor risco, nível laranja – situação de risco moderada,
e nível vermelho – situação de alto risco. Já a Figura 17.1 apresenta o conceito de definição de
risco para a elaboração do presente TARP.

Figura 17.1 – Ilustração do conceito de definição de níveis de risco para estabelecer TARPs (Fonte:
MAC, 2019).

A partir do conceito adotado para o presente documento, conforme apresentado na Figura 17.1,
verificou-se que a Barragem de Rejeitos Mirim – Mina Salobo não apresenta muitos desvios
de anomalias, uma vez que se trata de uma barragem de aterro, alteada para jusante, que
apresenta fundação com boa capacidade de suporte, ou seja, sem materiais com potenciais
de sofrerem liquefação ou rupturas não drenadas.

Conforme mencionado, para a ruptura da Barragem de Rejeitos do Mirim, considerou-se o


galgamento como o modo de falha mais provável. Desse modo, foi realizado o TARP
considerado esta hipótese de falha. Um maior detalhamento do estudo pode ser verificado no
relatório RL-9002SA-X-70127, elaborado pela Walm, em 2021.

A seguir, são apresentados os desvios possíveis de ocorrerem na Barragem de Rejeitos do


Mirim e as situações/sinais que o indiquem e sua classificação conforme o nível de risco
adotado, considerando a possibilidade de galgamento da estrutura.
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Tabela 17.1 – Desvios possíveis de ocorrerem na Barragem de Rejeitos do Mirim e as


situações/sinais que o indiquem e sua classificação conforme o nível de risco adotado.
ORIGEM SITUAÇÃO / SINAL QUE INDIQUE O DESVIO
DOS
MODOS DESVIOS SITUAÇÃO SITUAÇÃO DE BAIXO SITUAÇÃO DE MÉDIO SITUAÇÃO DE ALTO
DE FALHA ACEITÁVEL RISCO RISCO RISCO
MACRO
1) Obstrução detectada
não pôde ser removida e
1) Presença de galhos e 1) Presença de galhos e ocasiona a redução da
1) Presença de galhos
entulhos que possam entulhos que possam capacidade de extravasão.
e entulhos que
obstruir o sistema obstruir o sistema O sistema de
Obstruçõe possam obstruir o
extravasor e elevar o nível extravasor e elevar o nível bombeamento acionado
s na seção sistema extravasor;
de água no reservatório; de água no reservatório; não é eficaz e há iminência
do
Galgamen de galgamento do maciço
emboque
to da barragem;
(troncos de
2) Nível de água entre a El.
árvores por
2) Nível de água entre a El. 254,0m El. 254,8m. Ocorre
exemplo) 2) Nível de água no
252,0m El. 254,0m. Ocorre vertimento com 2) Nível de água no
reservatório entre a El.
vertimento, porém dentro possibilidades de reservatório igual ou acima
248,5m e El. 252,0m.
das condições de galgamento devido a da El. 254,8m.
Não há vertimento.
segurança. formação de ondas no
reservatório;
1) Nível de água entre a El.
1) Nível de água entre a El. 254,0m El. 254,8m. Ocorre
1)Nível de água no 1) A redução da borda livre
252,0m El. 254,0m. Ocorre vertimento com
reservatório entre a El. não pôde ser controlada, o
vertimento, porém dentro possibilidades de
248,5m e El. 252,0m. galgamento é iminente ou
das condições de galgamento devido a
Não há vertimento. está ocorrendo.
segurança. formação de ondas no
reservatório.
Redução 2) Visualmente, não
da borda se observa 2) Visualmente, há braços
2) Houve seccionamento do
livre, seccionamento do do reservatório 2) Nível de água no
lago principal, podendo
podendo reservatório principal aprisionados e com reservatório igual ou acima
comprometer a captação de
ser e nem acúmulo de acúmulo significativo de da El. 254,8m.
água para a usina.
provocado água aprisionada em água.
Galgamen
pelo nível significativo.
to
avanço 3) Migração do rejeito para
consideráv a soleira do sistema
el e não extravasor, com risco de
previsto da ocorrência de vertimentos
praia de de sólidos para a jusante
rejeitos da barragem, com possível
contaminação do igarapé
Salobo devido às
características
mineralógicas do rejeito e
reagentes químicos
utilizados no processo de
beneficiamento do minério.

Após detectado o desvio identificado na barragem, em função da situação/sinal que o indique


e sua classificação conforme o nível de risco adotado, há as ações necessárias até que o
desvio seja sanado.

A seguir, são apresentadas as a Ações a se adotar no caso da possibilidade de galgamento


da Barragem de Rejeitos do Mirim conforme sua classificação de acordo com o nível de risco
adotado.
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
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Tabela 17.2 – Ações a se adotar para cada desvio possível de ocorrer na Barragem de Rejeitos do
Mirim conforme sua classificação de acordo com o nível de risco adotado.
ORIGEM AÇÕES A SE ADOTAR
DOS
MODOS DESVIOS SITUAÇÃO SITUAÇÃO DE BAIXO SITUAÇÃO DE MÉDIO SITUAÇÃO DE ALTO
DE FALHA ACEITÁVEL RISCO RISCO RISCO
MACRO
1) Remoção imediata 1) Remoção imediata da 1) Remoção imediata da 1) Acionar Nível 3 de
da obstrução; obstrução; obstrução; Emergência do PAEBM;
2) Informar Geotécnico
2) Manutenção 2) Informar Geotécnico 2) Paralisar as atividades
responsável, projetista e
preventiva; resposável e EoR; minerárias;
EoR;
3) Monitoramento
3) Acionar Nível 1 de 3) Solicitar suporte da
contínuo da 3) Manutenção preventiva;
Emergência do PAEBM; projetista e do EoR;
precipitação;
4) Verificar por estudo de
Obstruçõe balanço hídrico o sistema
s na seção de bombeamento
4) Monitoramento
do 4) Monitoramento contínuo necessário para
Galgamen contínuo do NA no
emboque da precipitação; rebaixamento do NA do
to reservatório
(troncos de reservatório, e acioná-lo até
árvores por momento da remoção da
exemplo) obstrução;
3) Acionar Nível 2 de
Emergência do PAEBM,
5) Monitoramento contínuo
caso as ações corretivas do
do NA no reservatório
Nível 1 não tenham sido
bem sucedidas;
4) Monitoramento contínuo
da precipitação;
5) Monitoramento contínuo
do NA no reservatório
1) Monitoramento 1) Informar Geotécnico
1) Monitoramento contínuo 1) Acionar Nível 3 de
contínuo da responsável, projetista e
da precipitação. Emergência do PAEBM.
precipitação. EoR.
2) Monitoramento
2) Monitoramento contínuo 2) Acionar Nível 1 de 2) Paralisar as atividades
contínuo do NA no
do NA no reservatório. Emergência do PAEBM. minerárias.
reservatório.
3) Verificar por estudo de
balanço hídrico o sistema
3) Realizar de bombeamento
3) Informar Geotécnico
levantamento necessário para 3) Solicitar suporte da
resposável, projetista e
topobatimétrico do rebaixamento do NA do projetista e do EoR.
EoR.
Redução reservatório. reservatório, e acioná-lo até
da borda momento da remoção da
livre, obstrução.
podendo 5) Contratar empresa
ser especializada e
4) Acionar Nível 2 de
provocado independente para, junto
Galgamen 4) Realizar levantamento Emergência do PAEBM,
pelo com o EoR e a Vale,
to topobatimétrico do caso as ações ações
avanço executar ações para
reservatório. corretivas do Nível 1 não
consideráv liberação de água
tenham sido bem sucedidas
el e não aprisionada para o lago
previsto da principal.
praia de 2) Reavaliar o plano de 5) Monitoramento contínuo 6) Executar ações para
rejeitos manejo da barragem com a da precipitação e do NA no evitar o vertimento de
projetista e o EoR. reservatório. rejeitos.
6) Realizar levantamento
7) Implantar soluções
topobatimétrico do
propostas do item 1.
reservatório.
7) Reavaliar o plano de
manejo de rejeitos da
barragem com a projetista e
o EoR.
8) Contratar empresa
especializada e
independente para, junto
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ORIGEM AÇÕES A SE ADOTAR
DOS
MODOS DESVIOS SITUAÇÃO SITUAÇÃO DE BAIXO SITUAÇÃO DE MÉDIO SITUAÇÃO DE ALTO
DE FALHA ACEITÁVEL RISCO RISCO RISCO
MACRO
com o EoR e a Vale,
executar ações para
liberação de água
aprisionada para o lago
principal.

Diante do exposto, recomenda-se que, caso seja detectada uma SITUAÇÃO DE MÉDIO
RISCO, no que diz respeito à possibilidade de galgamento da Barragem de Rejeitos do Mirim,
a população a jusante seja evacuada, de modo que seja possível sua fuga antes da ruptura
do barramento, evitando a perda de vidas humanas. Mediante tal ação, será possível a
evacuação da população a jusante em tempo superior a 2 minutos, que representa o tempo
de chegada da onda de ruptura nas edificações logo após o rompimento da barragem.
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18.0 ANEXOS/ APÊNDICES

18.1 LISTA DE CONTATOS EMERGENCIAIS INTERNOS

Neste item será apresentada uma tabela com listagem dos contatos de emergência internos
dos membros do Comitê de Gerenciamento de Emergência.

Versão do Documento
7
para Protocolo
Responsável pelo
Olavo Caetano
Documento
Data 27/06/2022
Elemento de
Nome do Responsável Telefone
Notificação
(94) 3328 3762
Empreendedor Paulo Damasceno (94) 99163 3472

Coordenador do PAEBM Olavo Caetano (94) 9661-1579

Substituto do (94) 99974 7570


Franklin Silva (94) 99973 7867
Coordenador do PAEBM

Substituto do (94) 9901 4550


Sabrina Mapa
Coordenador do PAEBM (31) 9803 6401
0800 091 3818
CECOM Ômega Serviços em Saúde (94) 3328 3818
(94) 3327 2142
CMG Marcella Garcia (21) 991064260
(94) 3328 3722
(94) 3328 2123
Geotecnia Carlos Alex Lima (94) 99666 7260
(94) 99144 3439

Substituto Geotecnia Paola Valenttim (94) 98807-0482

Meio Ambiente Thiago Morais (94) 98803 4557


Substituto Meio
Arnaldo Silva Santos (94) 98128 0863
Ambiente
(94) 3328 3469
Operação e Manutenção Antônio Francisco Silva
(94) 98808 9670
Substituto Operação e (94) 98808 0238
Benny Ferreira
Manutenção

Segurança Empresarial Carlos Alberto Ricarte (94) 99141-4690

(94) 3328 6353


Substituto Segurança (94) 3328 3865
Jimmy Nascimento
Empresarial
(94) 99132 8723
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
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Versão do Documento
7
para Protocolo
Responsável pelo
Olavo Caetano
Documento
Data 27/06/2022
Elemento de
Nome do Responsável Telefone
Notificação

Segurança do Trabalho Lucio Mota (94) 98808 0073


Substituto Segurança do (94) 98808 3457
Gustavo Regis
Trabalho
Saúde ocupacional Fernando Moraes (94) 9129 8064
Substituto Saúde (94) 98805 6545
Magaly Molina Araujo
ocupacional
Brigada de Emergência Daniel Teixeira (94) 99181 5750
Substituto Brigada de (94) 98808 3506
Maria Aparecida Ribeiro
Emergência
Apoio e Logística Silas Lima (94) 98806-6376
Substituto Apoio e (94) 999015429
Vilany Xavier
Logística

Infraestrutura Gerson Celestino Araújo (94) 98806 4933

Substituto Infraestrutura Wagner Souza (94) 99973 8680

Comunicação Danielle Redig (94) 99953 0811

Substituto Comunicação Deiviane Sanches (94) 8808 7579

Jurídico Solange Costa


(31) 98418 8656
Substituto Jurídico Alice Borges (31) 99994 0103

Recursos Humanos Elisângela Santos (94) 99106-3332


Substituto Recursos
(94) 98803-0082
Humanos Wisney Sousa
Relações com
Thais Pereira (21) 97659 6618
Comunidade
Substituto Relações com
Rayellmanne Silva (94) 99174 1219
Comunidade

18.2 LISTA DE CONTATOS EMERGENCIAIS EXTERNOS

Neste item será apresentada uma tabela com listagem dos contatos de emergência externos
dos membros do Comitê de Gerenciamento de Emergência.
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CONTATOS EXTERNOS
Elemento de Notificação Responsável Contato
Fabiola de Almeida Av. Almirante Barroso, 1.839 –
Daronche Marco
ANM – Superintendência no Pará
Belém – PA – CEP 66093-020
(Gerente Regional no Estado do
(91) 3299-4550; (91) 3299-4551
Pará)
Substituto: Ricardo E-mail: anm.pa@anm.gov.br
Alexandre Fialho
Sr. Victor Hugo Froner victor.bicca@anm.gov.br
Bicca (61)3312-6786
ANM – Nacional
(61) 3312-6922
(Diretor Geral) Secretária: Leila leila.cunha@anm.gov.br
Machado da Cunha

(61) 2034-5513
Secretaria Nacional de Proteção Sr. Alexandre Lucas
(61) 2034-5736
e Defesa Civil (SEDEC) Alves
alexandre.lucas@mdr.gov.br
(Secretário)
Centro Nacional Gerenciamento de (61) 2034-4600
Riscos e Desastres Sr. Armin Augusto Braun (61) 2034-4515
(Diretor)
Comando Geral do Corpo de
Bombeiros Militar

Avenida Júlio César, n° 3000 –


Corpo de Bombeiros Estadual Valde-Cans – Belém – PA
(Comandante Geral do CBMPA e Sr. Cel. Hayman Apolo
Coordenador Estadual de Defesa Gomes de Sousa CEP: 66615-055
Civil)
Fone: (91) 98899-6323

E-mail:
scmtgeral@bombeiros.pa.gov.br

Secretaria Estadual de Meio


Sr. Mauro do Ó de
Ambiente e Sustentabilidade (91) 3184-3330
Almeida
(Secretário)

Fabiola de Almeida Av. Almirante Barroso, 1.839 –


Daronche Marco
ANM – Superintendência no Pará
Belém – PA – CEP 66093-020
(Gerente Regional no Estado do
(91) 3299-4550; (91) 3299-4551
Pará)
Substituto: Ricardo E-mail: anm.pa@anm.gov.br
Alexandre Fialho
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
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CONTATOS EXTERNOS
Elemento de Notificação Responsável Contato
Sr. Victor Hugo Froner victor.bicca@anm.gov.br
Bicca (61)3312-6786
ANM – Nacional
(61) 3312-6922
(Diretor Geral) Secretária: Leila leila.cunha@anm.gov.br
Machado da Cunha

(61) 2034-5513
Secretaria Nacional de Proteção Sr. Alexandre Lucas
(61) 2034-5736
e Defesa Civil (SEDEC) Alves
alexandre.lucas@mdr.gov.br
(Secretário)

(94) 3356-2597
Sr. Jailson Oliveira 199

Sr. Denis Gabriel (94) 3346-2182


Magalhães Assunção

João Correia (94) 99172-8890

Sr. Sávio André de


Aquino Santiago

(94) 3356-4010
Subcomandante: (91) 99315-
1997
E-mail:
Subcomandante: CAP cmdo10sgbm@hotmail.com
QOBM Sandro Costa
Tavares
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CONTATOS EXTERNOS
Elemento de Notificação Responsável Contato

Hospital Yutaka Takeda Núcleo (94) 99115-3532


Urbano de Carajás
(94)3358-1211
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CONTATOS EXTERNOS
Elemento de Notificação Responsável Contato
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
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18.3 MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA DE RISCO (1.2 –


ESTADO DE CONSERVAÇÃO)

Tabela 18.1: Matriz de classificação quanto à Categoria de Risco – Estado de Conservação.


ESTADO DE CONSERVAÇÃO - EC

Confiabilidade Deterioração dos Drenagem


Deformações e
das Estruturas Percolação Taludes / Superficial
Recalques
Extravasoras Paramentos

Estruturas civis Não existem


bem mantidas e Percolação deformações e
Não existe
em operação totalmente recalques com Drenagem
deterioração de
normal /barragem controlada pelo potencial de superficial
taludes e
sem necessidade sistema de comprometimento existente e
paramentos
de estruturas drenagem da segurança da operante
extravasoras estrutura (0)
(0) (0)
(0) (0)

Umidade ou Falhas na
Estruturas com Existência de
surgência nas Existência de proteção dos
problemas trincas e/ou
áreas de jusante, trincas e taludes e
identificados e assoreamento
paramentos, abatimentos com paramentos,
medidas e/ou
taludes e medidas corretivas presença de
corretivas em abatimentos
ombreiras estáveis em implantação vegetação
implantação com medidas
e monitorados (2) arbustiva
(3) corretivas em
(3) (2) implantação
(2)
Existência de
Umidade ou Erosões
trincas e/ou
Estruturas com surgência nas superficiais,
Existência de assoreamento
problemas áreas de jusante, ferragem exposta,
trincas e
identificados e paramentos, presença de e/ou
abatimentos sem
sem implantação taludes ou vegetação
implantação das abatimentos
das medidas ombreiras sem arbórea, sem
medidas corretivas
corretivas implantação das implantação das sem medidas
necessárias
necessárias medidas corretivas medidas corretivas
(6) corretivas em
(6) necessárias necessárias
implantação
(6) (6)
(4)

Estruturas com Surgência nas Existência de Depressões Drenagem


problemas áreas de jusante trincas, acentuadas nos superficial
identificados, com com carreamento abatimentos ou taludes,
redução de de material ou escorregamentos, escorregamentos, inexistente
capacidade com vazão com potencial de sulcos profundos (5)
vertente e sem crescente ou comprometimento de erosão, com
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
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medidas infiltração do da segurança da potencial de


corretivas material contido, estrutura comprometimento
(10) com potencial de (10) da segurança da
comprometimento estrutura
da segurança da (10)
estrutura
(10)

RESULTADO DA AVALIAÇÃO (∑ EC)


18.4 DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE EMERGÊNCIA

DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Empreendedor e/ou Proprietário

BARRAGEM ______________

DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SITUAÇÃO NÍVEL ____

Eu, (nome e cargo) , na condição de Empreendedor do PAEBM da


Barragem __________________ e no uso das atribuições e responsabilidades que me foram
delegadas, efetuo o registro da Declaração de Emergência para a Barragem, cuja situação
é de Nível , a partir das (horas e minutos) do dia ____ / ______ / ______, em função
da ocorrência de ______(descrição da ocorrência)
__________________________________________________________________________
_______________________.

OBS: Para quaisquer esclarecimentos favor contatar (nome) pelo


telefone (número do telefone) .

(local) , (dia) de (mês) de _(ano)_.

______________________________________________
(nome / assinatura)

______________________________________________
(cargo / RG)
18.5 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA

DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA

Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:

Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto a ANM, que a situação de


emergência iniciada em ___/___/_____ foi encerrada em ___/___/_____, em consonância
com a Lei n.º 12.334, de 20 de setembro de 2010, e Portarias DNPM vigentes.

Local e data.

............................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor
CPF
18.6 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM

RELAÇÃO DE AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM A CÓPIA DO PAEBM

As instituições públicas, empresas e comunidade, enumeradas abaixo receberam cópia e


tomaram conhecimento deste PAEBM conforme protocolo de registro apresentado.

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

1 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

2 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

3 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

4 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

5 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

6 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

7 Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

8 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

9 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
10 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___
11 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

12 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________

Nome:____________________________________________ Data:___/___/___

13 Empresa/Instituição:_________________________________
Rubrica:
Número do protocolo:________________________________
18.7 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM

llmo. Sra. (o) Nome


(Cargo)
Órgão Público
Cidade - Estado

Assunto: Protocolo dos Planos de Ação de Emergência de Barragem de Mineração –


PAEBM.

VALE S. A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de


Pessoas Jurídicas – CNPJ sb o n0 __________________, com sede na
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
______________, vem, respectivamente, perante Vossa Senhoria, com fulcro no art 12 da Lei
12.224/2010, bem como Resolução ANM n0 95/2022, apresentar a versão atualizada dos
seus Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM, em
conformidade com a legislação aplicável, a relativo a:

- Barragem _____________________ Versão do Documento para Protocolo nº ________

- Barragem _____________________ Versão do Documento para Protocolo nº ________

Esta versão substitui todos os protocolos anteriores.

Atenciosamente,

............................................................................................
Nome completo do representante do empreendedor
Cargo
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

18.8 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM

A VALE possui equipe integrante do PAEBM da Barragem de Rejeitos Mirim


permanentemente treinada. Este treinamento é promovido no máximo a cada seis meses
conforme Resolução no 95/2022 ANM.

O treinamento é de suma importância para a identificação e avaliação adequada de situações


de emergência em todos os níveis de responsabilidade, além de permitir que toda a equipe
envolvida esteja ciente do seu papel frente ao PAEBM e de prontidão para providenciar as
ações de resposta às situações de emergência com a agilidade e qualidade requeridas.

É realizado treinamento (integração e reciclagem) de todos os profissionais envolvidos


diretamente com o PAEBM. Por meio desse exercício é possível:
• Esclarecer os papéis e as responsabilidades dos participantes;
• Melhorar a coordenação do Plano;
• Identificar falhas e contribuições do treinamento para o Plano;
• Avaliar a capacidade de enfrentamento dos membros do Plano na ocorrência
de situações de crise;
• Avaliar tempo de resposta dos integrantes internos para cada nível de
emergência;
• Avaliar tempo de resposta dos integrantes externos para início da evacuação
da população;
• Aumentar a confiança dos participantes do Plano;
• Identificar falhas na efetividade das ações de resposta.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
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18.9 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM

NÚMERO DO
DATA DURAÇÃO CONTEÚDO RESPONSÁVEL
TREINAMENTO
Relatório de Avaliação do
Simulado Interno Prático – 1º
1 02/10/2021 3h30min Semestre – Barragem de Tetra Tech
Rejeitos do Mirim, Mina Salobo
Marabá, PA
Relatório de Avaliação do
Simulado Interno Hipotético – 1º
2 23/09/2021 40min Tetra Tech
Semestre – Barragem de
Rejeitos do Mirim, Mina Salobo
Relatório de Avaliação do
Exercício Fluxo de Notificação
3 20/12/2021 1h25min Interno – 1º Semestre – Tetra Tech
Barragem de Rejeitos do Mirim,
Mina Salobo
Relatório de Avaliação do
Exercício Expositivo Interno – 1º
4 21/12/2021 2h00min Tetra Tech
Semestre – Barragem de
Rejeitos do Mirim, Mina Salobo

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18.10 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO

O monitoramento da Barragem de Rejeitos do Mirim é realizado através de inspeções de


campo quinzenais e leituras dos instrumentos geotécnicos mensais, composta piezômetros,
medidores de vazão e régua para medição do nível. Conforme descrito anteriormente, o
monitoramento é integrante dos procedimentos preventivos da estrutura

Todos os dados de inspeção e monitoramento, incluindo as Fichas de Inspeção, são


armazenados em um sistema interno de monitoramento das estruturas geotécnicas, que opera
como um banco de dados. Este sistema permite de maneira eficiente e rápida o acesso ao
histórico dos dados e a avaliação do comportamento da instrumentação instalada na estrutura,
cadastro e emissões de níveis de alerta, correlacionando as leituras do monitoramento desses
instrumentos. Além disso, conta ainda com saídas gráficas que auxiliam na análise do
comportamento da estrutura, além da garantia de salvaguarda e integridade dos dados.

Os dispositivos de instrumentação e monitoramento da Barragem de Rejeitos do Mirim -


Salobo, ou nas proximidades, são:

• Piezômetros;
• Calhas Parshall;
• Prismas Manuais;
• Medidor de recalque magnético;
• Inclinômetros;
• Medidor de nível automático do reservatório;
• I s í ’á u ;
• Inclinômetros lidos pela estação robótica.

As leituras automáticas dos instrumentos convencionais e tecnologias remotas são realizadas


com frequência definida conforme tipo de instrumento e avaliação da área responsável, e/ou
critério da projetista.

O monitoramento em tempo real e integral dessas, é realizado pela equipe de Geotecnia e


apoiado pelas equipes de Tecnologia.

Todo o controle/monitoramento de AAS (Acionamento Automático de Sirenes) é


acompanhado 24 horas por 7 dias pelo Centro de Monitoramento Geotécnico Norte (CMG
NORTE), continuamente, que conta com uma equipe técnica de prontidão e treinamentos para
os protocolos de emergência. Contando com:

• Videomonitoramento, com captura de imagens em tempo real que são guardadas por 90
dias conforme legislação (Resolução 95/2022). O sistema de vídeo monitoramento da
Barragem de Rejeitos do Mirim – Salobo, conta com duas câmeras locadas nas ombreiras da
Barragem – Security Center utilizado no CMG NORTE;
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•C t t st s S s, t Z S (Z ut ss t Barragem de
Rejeitos do Mirim);

• S st S s s G COD. t ut át S s, st st s
12 sensores t x s (T t t s)” f b t G .8s s s h s "s s s
de sacrifício" estão locados no corpo do barramento. Já os 4 sensores chamados de "sensores
de integridade" estão locados em área segura.
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18.11 FICHAS DE EMERGÊNCIA – SITUAÇÃO DE ALERTA

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 1

NÍVEL DE ALERTA NA-0

MODO DE FALHA GALGAMENTO

SITUAÇÃO DE ALERTA

Previsão de chuva excepcional; possível desmoronamento a montante do reservatório ou situação


adversa que possa causa obstrução do extravasor; redução da borda livre

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Obstrução do extravasor;
2. Redução da borda livre.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

1. Inspecionar o local para avaliar a causa do problema encontrado e subsidiar a tomada de


decisão sobre qual a metodologia utilizar para solução do problema conforme orientação do
Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável, tais como:
1.1. Caso se verifique que o sistema extravasor está obstruído, providenciar sua desobstrução;
1.2. Se for constatada a diminuição do volume de amortecimento de cheias, providenciar o
rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do
reservatório);
1.3. Avaliar tecnicamente a opção de completar a borda livre com sacos de areia e proteger o
talude de jusante com lonas plásticas e/ou material similar que possa proteger a estrutura;
1.4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar
mais rapidamente o reservatório;
1.5. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
2. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO instrumentação (régua limnimétrica)

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Não se aplica


Bombas, materiais de construção e
RECURSOS MATERIAIS / equipamentos de terraplenagem
EQUIPAMENTOS
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 2

NÍVEL DE ALERTA NA-0

MODO DE FALHA PIPING

SITUAÇÃO DE ALERTA

Verificação de oscilação nos INA's; verificação de água no talude a jusante; verificação de material
do barramento na drenagem superficial a jusante; vazão crescente ou infiltração do material
contido

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Os s IN ’s;
2. Presença de material do barramento na
drenagem superficial.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

1. Inspecionar cuidadosamente a área e verificar a causa da surgência e subsidiar a tomada de


decisão sobre qual a metodologia utilizar para solução do problema conforme orientação do
Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável.
2. Confirmar se a água percolada não possui sinais de carreamento de solo;
3. Caso seja possível, medir e monitorar a quantidade de fluxo e verificar se há aumento e/ou
redução da vazão percolada;
4. Se o aumento de vazão e/ou carreamento de solo for verificado, deve-se executar imediatamente
um dreno invertido,
5. Avaliar tecnicamente a opção de realizar o rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas
para auxiliar no esvaziamento do mesmo);
6. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
7. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO instrumentação (piezômetros)

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora


Materiais de construção; equipamentos de
RECURSOS MATERIAIS /
medição de vazão; equipamentos de
EQUIPAMENTOS terraplenagem; bombas
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 3

NÍVEL DE ALERTA NA-0

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE ALERTA

Variação dos instrumentos de medição de recalque, sobrecarga na região do maciço,


movimentação nas encostas

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Sobrecarga na região do maciço;


2. Instabilização do maciço;
3. Movimentação nas encostas.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

1. Inspecionar cuidadosamente o local onde se observaram trincas, deformações ou recalques,


registrar a localização, comprimento, profundidade, alinhamento e outros aspectos físicos
pertinentes.
2. Avaliação pelo Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável pela barragem, para identificar
a causa do problema e subsidiar a tomada de decisão sobre qual a metodologia utilizar para
solucioná-lo;
2.1. Caso se verifique a ocorrência de trincas, realizar correção da trinca de modo eficiente
utilizando técnicas de construção adequadas, conforme orientação da equipe de segurança
da barragem (selar trinca contra infiltração e escoamento superficial);
2.2. Se for constatada deformações e recalques realizar os reparos e/ou correção da geometria
utilizando técnicas de construção e materiais adequados, conforme orientação da Equipe
de Segurança;
3. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO de Instrumentação

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora


Materiais de construção e equipamentos de
RECURSOS MATERIAIS / terraplenagem
EQUIPAMENTOS
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18.12 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 4

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1

MODO DE FALHA GALGAMENTO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade vertente;


redução da borda livre

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da borda livre;


2. Possibilidade de galgamento.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-1;


2. Inspecionar o local para avaliar a causa do problema encontrado e subsidiar a tomada de
decisão sobre qual a metodologia utilizar para solução do problema conforme orientação do
Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável, tais como:
2.1. Caso se verifique que o sistema extravasor está obstruído, providenciar sua desobstrução;
2.2. Se for constatada a diminuição do volume de amortecimento de cheias, providenciar o
rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do
reservatório);
2.3. Avaliar tecnicamente a opção de completar a borda livre com sacos de areia e proteger o
talude de jusante com lonas plásticas e/ou material similar que possa proteger a estrutura;
2.4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar
mais rapidamente o reservatório;
2.5. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
3. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO instrumentação (régua limnimétrica)

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Não se aplica

RECURSOS MATERIAIS / Bombas, materiais de construção e equipamentos


EQUIPAMENTOS de terraplenagem
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 5

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1

MODO DE FALHA PIPING

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Surgência nas áreas a jusante com carreamento de material ou vazão crescente ou infiltração do
material contido, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Ocorrência de erosões no maciço;


2. Ruptura parcial dos taludes.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-1;
2. Inspecionar cuidadosamente a área e verificar a causa da surgência e subsidiar a tomada de
decisão sobre qual a metodologia utilizar para solução do problema conforme orientação do
Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável.
3. Confirmar se a água percolada não possui sinais de carreamento de solo;
4. Caso seja possível, medir e monitorar a quantidade de fluxo e verificar se há aumento e/ou
redução da vazão percolada;
5. Se o aumento de vazão e/ou carreamento de solo for verificado, deve-se executar imediatamente
um dreno invertido,
6. Avaliar tecnicamente a opção de realizar o rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas
para auxiliar no esvaziamento do mesmo);
7. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
8. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura de


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO instrumentação (piezômetros)

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora


Materiais de construção; equipamentos de
RECURSOS MATERIAIS /
medição de vazão; equipamentos de
EQUIPAMENTOS terraplenagem; bombas
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MINERAÇÃO
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 6

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de comprometimento da


segurança da estrutura (deformações e recalques).

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da resistência do maciço;


2. Diminuição do Fator de Segurança;
3. Redução da seção transversal e instabilização
do maciço;
4. Evolução para ruptura do barramento, se não
tratado adequadamente.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-1;


2. Inspecionar cuidadosamente o local onde se observaram trincas, deformações ou recalques,
registrar a localização, comprimento, profundidade, alinhamento e outros aspectos físicos
pertinentes.
3. Avaliação pelo Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável pela barragem, para
identificar a causa do problema e subsidiar a tomada de decisão sobre qual a metodologia utilizar
para solucioná-lo;
3.1. Caso se verifique a ocorrência de trincas, realizar correção da trinca de modo eficiente
utilizando técnicas de construção adequadas, conforme orientação da equipe de segurança da
barragem (selar trinca contra infiltração e escoamento superficial);
3.2. Se for constatada deformações e recalques realizar os reparos e/ou correção da geometria
utilizando técnicas de construção e materiais adequados, conforme orientação da Equipe de
Segurança;
4. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual / Leitura


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO de Instrumentação

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora


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Materiais de construção e equipamentos de


RECURSOS MATERIAIS / terraplenagem
EQUIPAMENTOS

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 7

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-1

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Depressões acentuadas nos taludes, escorregamentos, sulcos profundos de erosão, com potencial
de comprometimento da segurança da estrutura (deterioração dos taludes/paramentos)

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição da resistência do maciço;


2. Diminuição do Fator de Segurança;
3. Redução da seção transversal e instabilização do maciço;
4. Evolução para ruptura do barramento.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-1;


2. Realizar inspeção cuidadosa pelo Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável pela
barragem, para identificar a causa do problema e subsidiar a tomada de decisão sobre qual a
metodologia utilizar para solucioná-lo;
3. Caso se verifique a ocorrência de sulcos profundos de erosão:
3.1 Realizar reparo da erosão utilizando técnicas de construção e materiais adequados, conforme
orientação do Engenheiro Geotécnico e/ou equipe responsável e registrar a localização, extensão e
profundidade;
3.2 Verificar as condições do sistema de drenagem superficial e, se necessário, prosseguir com a
manutenção do mesmo, de modo a garantir a eficiência deste sistema;
3.3 Recompor a proteção superficial (rip-rap, grama, etc.) do talude, para proteção contra ocorrência
de novos processos erosivos;
4. Caso se verifique a ocorrência de depressões (abatimentos) e escorregamentos:
4.1 Proceder a recuperação do trecho escorregado ou abatido através da recomposição do material
e de sua proteção vegetal, utilizando técnicas de construção adequadas;
4.2 Registrar a localização, extensão e o deslocamento do escorregamento;
4.3 Verificar se a instrumentação está registrando níveis dentro dos limites aceitáveis de segurança;
5. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência.

Inspeções periódicas / Análise visual /


DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Leitura de instrumentação
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DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Materiais de construção e equipamentos de


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS terraplenagem
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18.13 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 8

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2

MODO DE FALHA GALGAMENTO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

“Estruturas extravasoras com problemas identificados, com redução de capacidade


vertente; redução da borda livre” não foi extinta ou controlada

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Diminuição do fator de segurança;


2. Possibilidade de galgamento.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
ALERTAR POPULAÇÃO POTENCIALMENTE AFETADA NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;


2. Se for constatada a diminuição do volume de amortecimento de cheias, providenciar o
rebaixamento do nível do reservatório (instalar bombas e/ou derivar parte da água para outro local);
3. Em caso de borda livre nula, avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de
extravasão adicional, para esvaziar mais rapidamente o reservatório;
4. Complementar a borda livre com sacos de areia e proteger o talude de jusante com lonas
plásticas e/ou material similar que possa proteger a estrutura;
5. Monitorar as ações corretivas de modo a avaliar sua eficiência;
6. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
7. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 9.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita Sinalizadora

Bombas, materiais de construção e equipamentos


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS
de terraplenagem
Dispositivos de sinalização, alerta visual e sonoro
(barras de sinalização luminosa e megafone)
DISPOSITIVOS DE ALERTA
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 119/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
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BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 9
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2

MODO DE FALHA PIPING

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

“Surgência nas áreas a jusante com carreamento de material ou vazão crescente ou


infiltração do material contido, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura” não
foi extinta ou controlada

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Erosões no maciço;
2. Diminuição do fator de segurança;
3. Instabilidade parcial dos taludes;
4. Possibilidade de ruptura da barragem, caso as
ações mitigadoras adequadas não sejam
tomadas.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
ALERTAR POPULAÇÃO POTENCIALMENTE AFETADA NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;


2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Avaliar tecnicamente a opção de realizar o rebaixamento do nível do reservatório (instalar
bombas para auxiliar no esvaziamento do mesmo);
4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar
mais rapidamente o reservatório;
5. Monitorar a ocorrência;
6. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura.
7. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 10.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

Bombas, materiais de construção e


RECURSOS MATERIAIS / EQUIPAMENTOS equipamentos de terraplenagem
Dispositivos de sinalização, alerta
DISPOSITIVOS DE ALERTA visual e sonoro (barras de sinalização
luminosa e megafone)
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
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BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 10

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

“Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos, com potencial de


comprometimento da segurança da estrutura (deformações e recalques)” não foi extinta ou
controlada

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Instabilidade parcial do maciço;


2. Diminuição do fator de segurança;
3. Possibilidade de ruptura da barragem.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)

ALERTAR POPULAÇÃO POTENCIALMENTE AFETADA NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;


2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Avaliar tecnicamente a opção de se providenciar o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do reservatório);
4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
5. Monitorar a ocorrência;
6. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
7. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 11.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

RECURSOS MATERIAIS / Bombas, materiais de construção e equipamentos


EQUIPAMENTOS de terraplenagem
Dispositivos de sinalização, alerta visual e sonoro
DISPOSITIVOS DE ALERTA (barras de sinalização luminosa e megafone)
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EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
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FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 11

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

“Depressões acentuadas nos taludes, escorregamentos, sulcos profundos de erosão,


com potencial de comprometimento da segurança da estrutura (deterioração dos
taludes/paramentos)” não foi extinta ou controlada

POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Instabilidade parcial do maciço;


2. Diminuição do fator de segurança;
3. Possibilidade de ruptura da barragem.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO / MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO


APLICÁVEL)
ALERTAR POPULAÇÃO POTENCIALMENTE AFETADA NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO

1. Implementar fluxo de notificação interno e externo para NE-2;


2. Avaliar a gravidade da situação;
3. Avaliar tecnicamente a opção de se providenciar o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no esvaziamento do reservatório);
4. Avaliar tecnicamente a opção de implantar sistema de extravasão adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
5. Monitorar a ocorrência;
6. Restabelecer as condições operacionais de desempenho da estrutura;
7. Caso o problema evolua e a solução apresentada não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 12.

DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Inspeções periódicas / Análise visual

DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Fita sinalizadora

RECURSOS MATERIAIS / Bombas, materiais de construção e


EQUIPAMENTOS equipamentos de terraplenagem
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 122/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

Dispositivos de sinalização, alerta visual e


DISPOSITIVOS DE ALERTA sonoro (barras de sinalização luminosa e
megafone)
18.14 FICHAS DE EMERGÊNCIA – NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3

FICHA DE
Nº 12
EMERGÊNCIA
NÍVEL DE
NE-3
EMERGÊNCIA
MODO DE FALHA GALGAMENTO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Galgamento do barramento com abertura de brecha e ruptura iminente da estrutura ou ruptura em


progresso
CROQUIS TÍPICOS DA
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
ANOMALIA

1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente nas faixas


marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento de água e
fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a jusante, com
danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes.
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da barragem com
deposição de sedimentos no leito do rio a jusante e possível alteração
da calha principal dos rios em alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção do solo de
cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos, destruição de vida
animal, biota aquática, e demais prejuízos à fauna e flora
características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO

Implementar fluxo de notificação externo NE-3.


Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem para
barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 123/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;


6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 13

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3

MODO DE FALHA PIPING

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

CROQUIS TÍPICOS DA ANOMALIA POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS

1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente


nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento
de água e fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a
jusante, com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do rio a
jusante e possível alteração da calha principal dos rios
em alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção
do solo de cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos,
destruição de vida animal, biota aquática, e demais
prejuízos à fauna e flora características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 124/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO

Implementar fluxo de notificação externo NE-3.


Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem para
barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 14

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Instabilização em evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está


ocorrendo

CROQUIS TÍPICOS DA
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
ANOMALIA
1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente
nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento de
água e fornecimento de energia elétrica;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a jusante,
com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do rio a
jusante e possível alteração da calha principal dos rios em
alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção do
solo de cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos,
destruição de vida animal, biota aquática, e demais
prejuízos à fauna e flora características da região.
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 125/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)

REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO

Implementar fluxo de notificação externo NE-3.


Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem para
barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.

FICHA DE EMERGÊNCIA Nº 15

NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-3

MODO DE FALHA INSTABILIZAÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Instabilização em evolução e desenvolvimento da brecha de ruptura. A ruptura é iminente ou está


ocorrendo

CROQUIS TÍPICOS DA
POSSÍVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
ANOMALIA
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 126/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

1. Impactos em APP – Área de Preservação Permanente


nas faixas marginais ao leito dos cursos de água;
2. Possíveis problemas relacionados ao abastecimento de
água e fornecimento de energia elétrica em algumas
regiões;
3. Inundação de áreas urbanas ao longo do vale a jusante,
com danos a benfeitorias e aos moradores;
4. Interrupção do tráfego de vias de acesso importantes;
5. Assoreamento dos cursos de água a jusante da
barragem, com deposição de sedimentos no leito do rio a
jusante e possível alteração da calha principal dos rios em
alguns trechos;
6. Destruição da camada vegetal e do habitat, remoção do
solo de cobertura, deposição de rejeitos/sedimentos,
destruição de vida animal, biota aquática, e demais
prejuízos à fauna e flora características da região.

PROCEDIMENTOS DE MONITORAMENTO / REPARAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)


REALIZAR IMEDIATAMENTE ALERTA NA REGIÃO DE AUTOSSALVAMENTO

Implementar fluxo de notificação externo NE-3.


Iniciar ações de gestão de crise com planos específicos de resposta, tais como:
Durante a ocorrência:
1. Providenciar a construção de estruturas de contenção temporárias a jusante da barragem para
barrar a continuidade de fluxo de material;
2. Providenciar o rebaixamento do reservatório.
Após a ocorrência:
3. Executar recuperação das áreas atingidas: diagnosticar e indicar tratamentos;
4. Remover sedimentos transportados;
5. Realizar Estudo Ambiental na área impactada;
6. Remover material do leito do curso de água;
7. Recuperar locais atingidos.

18.15 CONTROLE DE REVISÕES DOS DOCUMENTOS PROTOCOLADOS

VERSÃO DO
DOCUMENTO DATA DE
HISTÓRICO DAS REVISÕES
PARA EMISSÃO
PROTOCOLO
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 127/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

18.16 MAPA DE INUNDAÇÃO

ITEM N° DOC. VALE N° DOC. CONTRATADA TÍTULO DO DOCUMENTO


ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
1 9002SA-X-71125 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0084
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 1/20
ESTUDO DE DAM BREAK
WBH075-17-VALE000-
2 9002SA-X-71126 MINA SALOBO
DES-0085
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 128/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

ITEM N° DOC. VALE N° DOC. CONTRATADA TÍTULO DO DOCUMENTO


MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 2/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
3 9002SA-X-71127 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0086
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 3/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
4 9002SA-X-71128 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0087
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 4/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
5 9002SA-X-71129 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0088
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 5/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
6 9002SA-X-71130 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0089
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 6/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
7 9002SA-X-71131 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0090
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 7/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
8 9002SA-X-71132 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0091
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 8/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
9 9002SA-X-71133 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0092
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 9/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
10 9002SA-X-71134 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0093
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 10/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
11 9002SA-X-71135 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0094
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 11/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
12 9002SA-X-71136 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0095
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 12/20
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 129/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

ITEM N° DOC. VALE N° DOC. CONTRATADA TÍTULO DO DOCUMENTO


ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
13 9002SA-X-71137 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0096
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 13/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
14 9002SA-X-71138 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0097
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 14/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
15 9002SA-X-71139 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0098
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 15/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
16 9002SA-X-71140 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0099
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 16/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
17 9002SA-X-71141 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-00100
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 17/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
18 9002SA-X-71142 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-00101
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 18/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
19 9002SA-X-71143 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-00102
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 19/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
20 9002SA-X-71144 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-00103
MAPA DE ENVOLTÓRIA MÁXIMA DE INUNDAÇÃO
FOLHA 20/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
21 9002SA-X-71157 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0104
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 1/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
22 9002SA-X-71158 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0105
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 2/20
WBH075-17-VALE000- ESTUDO DE DAM BREAK
23 9002SA-X-71159
DES-0106 MINA SALOBO
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 130/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

ITEM N° DOC. VALE N° DOC. CONTRATADA TÍTULO DO DOCUMENTO


BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 3/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
24 9002SA-X-71160 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0107
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 4/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
25 9002SA-X-71161 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0108
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 5/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
26 9002SA-X-71162 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0109
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 6/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
27 9002SA-X-71163 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0110
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 7/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
28 9002SA-X-71164 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0111
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 8/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
29 9002SA-X-71165 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0112
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 9/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
30 9002SA-X-71166 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0113
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 10/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
31 9002SA-X-71167 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0114
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 11/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
32 9002SA-X-71168 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0115
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 12/20
ESTUDO DE DAM BREAK
WBH075-17-VALE000-
33 9002SA-X-71169 MINA SALOBO
DES-0116
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 131/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

ITEM N° DOC. VALE N° DOC. CONTRATADA TÍTULO DO DOCUMENTO


MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 13/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
34 9002SA-X-71170 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0117
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 14/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
35 9002SA-X-71171 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0118
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 15/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
36 9002SA-X-71172 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0119
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 16/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
37 9002SA-X-71173 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0120
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 17/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
38 9002SA-X-71174 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0121
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 18/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
39 9002SA-X-71175 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0122
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 19/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000-
40 9002SA-X-71176 BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
DES-0123
MAPA DE RISCO HIDRODINÂMICO
FOLHA 20/20
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO
WBH075-17-VALE000- BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
41 9002SA-X-71177
DES-0124 MAPA DO TEMPO DE CHEGADA DA ONDA DE
RUPTURA (PROFUNDIDADE DE 2 PÉS)
FOLHA 1/1
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 132/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5

18.17 ART
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE
MINERAÇÃO
ESTUDO DE DAM BREAK Nº CONTRATANTE PÁGINA
MINA SALOBO
RL-9002SA-X-70115 133/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM
Nº CONTRATADA REV.
PAEBM PLANO DE ACAO DE EMERGENCIA PARA
BARRAGENS DE MINERACAO WBH75-17-VALE000-RTE-0113 5
PAEBM - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº CONTRATANTE PÁGINA
ESTUDO DE DAM BREAK
MINA SALOBO RL-9002SA-X-70115 134/137
BARRAGEM DE REJEITOS DO MIRIM Nº CONTRATADA REV.
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APÊNDICE A – MEMORIAL DE CÁLCULO PARA A VALIDAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA (CRITÉRIO 2)

Neste apêndice é detalhado o memorial de cálculo para a determinação do tempo necessário para a evacuação das pessoas inseridas na
mancha de inundação simulada para a Barragem de Rejeitos do Mirim.
1. Tempo máximo de deslocamento
1.1. Setores e rotas de evacuação
Considerando os acessos ao ponto de encontro e a mancha de inundação simulada, as pessoas diretamente atingidas pela mancha utilizarão
apenas um setor de evacuação.
Assim, a extensão da rota de fuga seguiu até 10 metros além da mancha, quando a população estaria salva e poderia se encaminhar de forma
mais tranquila para o ponto de encontro. As informações pertinentes a essa rota de fuga encontram-se no quadro abaixo e demonstradas nos
Mapas apresentados deste documento.

Comprimento da
Rota Largura média da via (m) Número de pessoas
rota (m)

1.2. Área disponível para a fuga


Considerando o comprimento da rota informados no quadro acima e o fato de ser via de mão dupla, com calçada, a área total da rota de fuga é
tal que:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑔𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 1 =
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1.3. Densidade da população na rota de fuga


Com a área disponível para a fuga e a quantidade de pessoas no setor, a densidade da população no setor é tal que:
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 1 =
1.4. Velocidade de deslocamento da população
Fato de o terreno na região em estudo ser relativamente plano, a velocidade de deslocamento da população nas rotas de fuga equivale a:
Densidades de população nas rotas ≤ 0,54 → velocidade = 1,20 m/s.
1.5. Tempo de evacuação em cada setor (TES)
Conforme instrução técnica:
𝑇𝐸𝑆 (𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 1) =
1.6. Tempo de evacuação em cada rota de fuga (TERF)
Como mencionado, a rota de fuga passa apenas por um setor. Então, conforme instrução técnica:
𝑇𝐸𝑅𝐹 (𝑟𝑜𝑡𝑎 1) =
1.7. Tempo Máximo de Deslocamento (TMD)
Conforme instrução técnica, o tempo máximo de deslocamento é representado pelo maior tempo de evacuação em cada rota de fuga. Assim,
conforme os valores obtidos no item 1.6 deste apêndice, o tempo máximo de deslocamento em toda a área a ser evacuada é equivalente ao
tempo de evacuação da rota de fuga 1:
𝑇𝑀𝐷 ≅
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2. Tempo de estrangulamento (TE):


O ponto de maior afunilamento na estrada vicinal que serve como rota de fuga possui a largura de 8,6 m. Ressalta-se que este valor atende ao
valor mínimo estabelecido na instrução técnica: 1,2 m. Este está localizado imediatamente na saída do hotel, apesar de não se prolongar por
muitos metros.
𝑇𝐸 =

3. Tempo de pré-movimento (TPM)


Correspondente ao tempo de reação das pessoas ao identificar o alarme de emergência, o tempo de pré-movimento, conforme o Anexo F, item
5, da instrução técnica, deve ser fixado em 10 minutos, valor que foi determinado neste plano.
𝑇𝑃𝑀 =

4. Tempo necessário para a evacuação de toda a área (TTE):


Conforme o Anexo F, item 6.1, da instrução técnica, o tempo total de evacuação da área (TTE) deve ser o maior tempo na comparação entre as
somatórias do TMD ou do TE ao TPM. Assim, tem-se que:
𝑇𝐸 + 𝑇𝑃𝑀 =
𝑇𝑀𝐷 + 𝑇𝑃𝑀 =
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Portanto, o tempo total de evacuação é tal que:


𝑇𝑇𝐸 =

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