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NORMA TÉCNICA

T . 237/ 0

DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA

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NORMA TÉCNICA N°.: T.237/0

Aprov: 28/10/05
DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA
Subst.:

TIPO : PROCEDIMENTO 25 Páginas

SUMÁRIO
1 Objetivos
2 Referências
3 Definições
4 Condições Gerais
5 Condições Específicas
6 Disposições Finais
Anexos:
Anexo A - Ficha de cadastro de benfeitorias.
Anexo B - Avaliação preliminar para estimativa de custo.
Anexo C - Instruções para preenchimento do formulário :
“Avaliação preliminar para estimativa de custo”.
Anexo D - Modelo da folha de rosto da descrição topográfica.
Anexo E - Exemplo de descrição topográfica para área de proteção - Terreno urbano
não parcelado ou rural.
Anexo F - Exemplo de descrição topográfica para área de proteção - Terreno urbano.
Anexo G - Exemplo de descrição topográfica para faixa de servidão - Terreno urbano
não parcelado.
Anexo H - Exemplo de descrição topográfica para faixa de servidão - Terreno urbano.
Anexo I - Exemplo de descrição topográfica para faixa de servidão - Terreno rural.

1 OBJETIVOS

1.1 Esta Norma estabelece procedimentos, critérios e recomendações técnicas,


relacionados à execução da descrição topográfica das áreas de pleno domínio e das faixas
de servidão, necessários à implantação dos sistemas de abastecimento de água e
esgotamento sanitário.

1.2 Aplica-se a todas as unidades organizacionais da Empresa e a seus prestadores de


serviço cujas atividades estão relacionadas a trabalhos topográficos.

2 REFERÊNCIAS

2.1 Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

 NBR 13.133 - Execução de levantamento topográfico.

Palavras-Chave:
NORMA TÉCNICA N°.: T.237/0

Aprov: 28/10/05
DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA
Subst.:

TIPO : PROCEDIMENTO 25 Páginas


topografia - área de pleno domínio - faixa de servidão - descrição topográfica
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 4

 NBR 14.653 - Partes 1,2 e 3 - Avaliação de Bens.

- Da COPASA

 T.015/_ - Operações topográficas.

 T.181/_ - Diretrizes para apresentação de desenhos técnicos.

 P.000/_ - Formatos e legendas para desenhos técnicos.

- Lei Federal

 Lei Federal nº6015 - 31/12/1973.

 Lei nº10267 - INCRA - 28/08/2001.

 Lei nº6.766 - Parcelamento do solo urbano.

- Decreto Estadual

 Lei Florestal 33.944.

2.2 Cada referência citada neste texto deve ser observada em sua edição em vigor.

3 DEFINIÇÕES

Para efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.11

3.1 Áreas de pleno domínio


Área adquirida pela empresa para uso total, restrito e exclusivo da mesma, incorporada ao
seu patrimônio e destinada à construção e operação de seus sistemas e equipamentos.

3.2 Área encravada


Área incluída na descrição topográfica cuja aquisição torna-se necessária devido à
impossibilidade de uso pelo proprietário, mesmo não tendo utilidade para a COPASA.
Exemplo: pequenas áreas sem acesso, áreas margeadas por córregos ou rios, e outros.

3.3 Área parcelada


Área loteada ou desmembrada.

3.4 Área remanescente


Área restante da área total, após definição da área a ser utilizada para a implantação dos
Sistemas da COPASA, cujo direito de utilização pertence ao proprietário e que deverá ser
adquirida se for menor que o módulo mínimo de parcelamento.

3.5 Área rural


Área que se caracteriza pela inexistência de arruamentos e pela baixa densidade de prédios.
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3.6 Área urbana


Área que se caracteriza pela existência de arruamentos e alta densidade de prédios.

3.7 Coordenadas UTM


Sistema de representação cartográfica adotado pelo Sistema Cartográfico Brasileiro,
recomendado em Convenções Internacionais das quais o Brasil é participante.

3.8 Descrição topográfica


Documento que identifica as áreas a serem descritas, as áreas de pleno domínio ou faixas
de servidão, trazendo como complemento o desenho da situação que corresponde ao
memorial descritivo.

3.9 Faixa de acesso


São faixas de servidão necessárias ao acesso às unidades de abastecimento de água e/ou
esgotamento sanitário da COPASA.

3.10 Faixas de servidão


São áreas necessárias à implantação das adutoras, sub-adutoras, emissários, coletores,
redes e derivações, das quais a empresa adquire direito de utilização, indenizando o
proprietário ou recebendo documento de doação, sem aquisição da propriedade.

3.11 Módulo Mínimo


É o menor parcelamento de área rural ou urbana, variável para cada região.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 As faixas de acesso, quando de extensão inferior a 20m (vinte metros), e desde que
não fiquem áreas encravadas, deverão ser adquiridas. Neste caso, incorporá-las à área de
pleno domínio do sistema.

4.2 As áreas de pleno domínio deverão ser cercadas e as faixas de servidão não deverão
possuir a cerca.

4.3 Deverão ser elaboradas faixas de acesso às áreas de pleno domínio que não fizerem
divisa com a via pública ou não atenderem ao item 4.1, e sempre que possível deverão ser
definidas junto com a faixa das tubulações.

4.4 O projetista definirá as dimensões de todas as áreas necessárias, inclusive áreas


previstas para ampliação. No caso de projetistas contratados, as definições deverão ser
aprovadas pela COPASA.

4.5 As áreas de pleno domínio, destinadas à implantação de estações de tratamento,


reservatórios, elevatórias, escritórios locais e/ou regionais, subestações abaixadoras de
tensão, STAND PIPE, ETE, ETA e outras áreas a serem desapropriadas pela COPASA,
deverão ter, a cerca de divisa, uma distância mínima de 5m (cinco metros) da face ou
parede da unidade a ser implantada ou existente.

4.6 Lotes e terrenos parcelados, quando de pleno domínio, deverão ser descritos no todo, a
menos que a área remanescente atenda ao módulo mínimo.
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4.7 Mesmo tratando-se de faixa de servidão, no levantamento topográfico deverá constar a


demarcação do lote e seus confrontantes.

4.8 Caso as dimensões mínimas das áreas a serem descritas não possam ser atendidas,
deverá ser apresentado um desenho da situação real e respectiva descrição.

4.9 As faixas de servidão poderão ser utilizadas pelo proprietário em pastos, acessos e em
culturas temporárias (menos de 1 ano), não devendo ser utilizadas para edificações e plantio
de árvores de médio e grande porte.

4.10 Caso as coordenadas UTM sejam obtidas por GPS geodésico, devem conter:
a) sistema de referência (exemplo: Sistema Geodésico Brasileiro);
b) superfície de projeção;
c) marca e modelo do rastreador de sinais GPS utilizado;
d) posicionamento e local de leitura das coordenadas;
e) número de leituras mínimas realizadas nos pontos;
f) fuso que foram obtidas as coordenas;
g) relato do EPE (erro estimado da posição).

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Dimensões das áreas de pleno domínio

5.1.1 Captação superficial

5.1.1.1 Quando a barragem for destinada a regular e elevar o nível de captação, a área a
ser descrita deverá ser a área de implantação da barragem, toda a área inundada e mais 5m
(cinco metros) de afastamento em todo o perímetro.

5.1.1.2 Quando a barragem for de acumulação para regularização da vazão do


manancial, deverá ser descrita toda a área vertente direta do lago formado pela represa,
incluindo as áreas encravadas.
Nota: Nestes casos será necessária especificação especial e obtenção da cópia da escritura
e da Certidão de Registro de Imóvel.

5.1.1.3 Quando tratar-se de nascente, deverá ser obedecida a Lei Florestal 33.944, do
Decreto Estadual, a qual determina um raio mínimo de 50m (cinqüenta metros) da nascente.

5.1.2 Captação subterrânea

5.1.2.1 Quando se tratar de poço, poderá ser delimitada a área, separadamente, de, no
mínimo,10mx10m, como área de pleno domínio com uma faixa de acesso (de servidão).
Quando tratar-se de vários poços próximos, deverá ser considerada uma área única para a
bateria de poços.

5.2 Dimensões das áreas de servidão

5.2.1 Redes do sistema de abastecimento de água.


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5.2.1.1 As faixas de adutoras e redes de água, até o diâmetro de 1000mm, em terrenos


não parcelados, deverão ter largura de 10m(dez metros), sendo 5m(cinco metros) de seu
eixo.
Notas: 1 - Para diâmetro superior a 1000mm, deverá ser elaborada a especificação
particular, para definição da largura da faixa.
2 - Poderá, dependendo de estudos técnicos e em função da pressão, diâmetro, e
ocupação do terreno, e com a aprovação da COPASA, ter largura inferior a 10m
(dez metros).

5.2.1.2 Quando o relevo da faixa de servidão da adutora existente ou projetada permitir o


aproveitamento da mesma como acesso à área de pleno domínio, não será necessário
levantar outra faixa com a finalidade específica de acesso.

5.2.1.2.1 A finalidade dupla da faixa de servidão da adutora deverá ser a citada na


descrição topográfica da faixa de servidão, assim como deve ser citada na descrição
topográfica da área de pleno domínio em questão.

5.2.2 Redes de esgotamento sanitário

5.2.2.1 As faixas de redes de esgoto em terrenos não parcelados, deverão ter largura de
3m (três metros), sendo 1,50m (um metro e meio) de seu eixo, para diâmetros de até
400mm.

5.2.2.1.1 Acima dos 400mm, a largura deve ser de 5m(cinco metros), sendo 2,50m (dois
metros e meio) de seu eixo.

5.2.2.2 Em terreno parcelado, a faixa poderá ser de 1,50m (um metro e meio), sendo
0,75m (setenta e cinco centímetros) de seu eixo e estar sempre paralela à divisa do lote.
Notas: 1 - Caso não seja possível, deverá ser apresentado no desenho da descrição os
obstáculos existentes no local.
2 - Se a largura for maior que o especificado nos itens 5.2.2.1 e 5.2.2.2, deverá ser
feita a Especificação Particular para aprovação da COPASA.

5.3 Levantamento topográfico

5.3.1 Para se elaborar a descrição topográfica, pressupõe-se a demarcação e o


levantamento topográfico das áreas e faixas, conforme segue:
a) as demarcações serão efetuadas para fins de desapropriações ou aquisição de
áreas de pleno domínio ou servidão, conforme Norma Técnica da COPASA, T.015/_
e NBR13.133, da ABNT;
b) para início de toda demarcação torna-se necessária, a amarração do ponto de
partida, por coordenadas UTM, em relação a um ponto indestrutível pela ação do
tempo, o mais próximo possível da área a ser descrita, tais como: quinas de prédios
importantes, pontes ou viadutos, cruzamento de eixos de dois logradouros públicos
(ruas ou avenidas, etc.), entre outros;
c) serão descritos marcos nos pontos de deflexão da poligonal, ou eixo. Os vértices
deverão ser identificados e terem os valores das coordenadas em UTM;
d) para efeito de demarcação de áreas, deverá ser feita uma poligonal de contorno
que será o limite da área, sendo seus ângulos lidos e as distâncias medidas;
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e) nas áreas de captação, faixa de servidão e acesso, caso não haja uma amarração
adequada, poderá ser feita a amarração do ponto de partida na interseção do eixo
da faixa com a divisa de proprietários;
f) as demarcações de faixas de servidão deverão ser feitas a partir do eixo;
g) o levantamento deverá ser completo, incluindo divisas, confrontantes, benfeitorias,
estradas e uso atual do solo, com as delimitações das culturas, brejos, erosões, e
demais situações definidas pelo projetista;
h) o levantamento das divisas será feito com base nas informações prestadas pelos
proprietários e confrontantes;
i) todas as áreas a serem descritas deverão ter uma avaliação prévia, que deverá ser
utilizada no orçamento do projeto ou para reserva de verba para indenização,
conforme apresentado nos Anexos B e C desta Norma;
j) os croquis de situação da área com indicação das principais vias de acesso e
edificações com referência deverão ser apresentados.

5.4 Cadastro de benfeitorias

5.4.1 O cadastro das benfeitorias existentes dentro da área a ser desapropriada deverá ser
feito com o auxílio da trena, devendo ser apresentado o desenho das edificações e suas
paredes internas.
Nota: Deve-se estimar as idades presumíveis da benfeitoria, anotar as características,
elaborar a planta baixa e perfis da construção, na escala de 1:100, obter fotografias e,
finalmente, preencher a ficha de cadastro, conforme modelo apresentado no Anexo A
desta Norma.
5.5 Cálculo das áreas

5.5.1 As propriedades de forma regular terão suas áreas calculadas por via analítica e as
de formato irregular terão suas áreas calculadas por meio eletrônico.

5.5.2 As áreas serão expressas em m 2(metros quadrados) para terreno urbano e em


ha (hectare), para terreno rural.

5.6 Desenho topográfico

5.6.1 Os desenhos deverão ser elaborados em escala compatível, até limite de 1:2000, em
papel sulfite de 90-110 gramas/m 2, preferencialmente no formato A4, até o formato A1 da
ABNT, conforme Norma Técnica T.181/_ e Projeto Padrão P.000/_.
Nota: É necessário separar os desenhos para cada área e proprietário.

5.6.2 As divisas retilíneas serão caracterizadas pelos rumos, azimutes ou deflexões, com
coordenadas UTM e distâncias. As divisas curvilíneas somente serão caracterizadas pelas
distâncias (rios, córregos, etc.), sendo expressas até o centímetro.

5.6.3 Deve constar nos desenhos, os seguintes elementos:


a) nome(s), endereço(s) e telefone(s) do(s) proprietário(s);
b) nome(s) do(s) confrontantes(s);
c) área a ser adquirida pela COPASA, de cada proprietário;
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d) finalidade da área: reservatório, ETA, captação e outras;


e) número do lote, do quarteirão, da zona ou seção urbanizada e do bairro;
Nota: O desenho deverá conter o número dos lotes confrontantes, todo o quarteirão e o
nome das ruas limítrofes do mesmo.
f) nome do logradouro ou topônimo do local;
g) nome da cidade;
h) desenho da área ou faixa descrita, incluindo as edificações existentes e as
edificações que poderão vir a ser demolidas;
i) contornos tracejados das edificações e/ou unidades a serem construídas;
j) desenho com esquema geral das áreas, incluindo os acessos próximos (nomes das
vias e bairro);
k) preenchimento do selo, conforme Projeto Padrão, P.000/_ - Formatos e legendas para
desenhos técnicos.

5.7 Texto da descrição topográfica

5.7.1 No texto da descrição topográfica deve constar:


a) finalidade da área:
- finalidade a qual a área se destina no projeto. Como exemplos: captação, ETA,
adutora, o topônimo da região, nome do distrito municipal, nome da cidade, entre
outros.
b) nome do proprietário presumido;
c) endereço residencial e telefone do proprietário;
d) denominação do imóvel, quando existente;
e) área do imóvel em m2 (metro quadrado), quando urbano, com os devidos
arredondamentos e desprezando os decimais e em ha (hectare), quando rural;
f) utilização do imóvel:
- pleno domínio;
- servidão;
- comodato.
g) classificação do terreno, como:
- urbano parcelado: lote, quadra, bairro;
- urbano não parcelado;
- rural: cerrado, cultura, pasto, brejo, mata, lajedo e outros.
Nota: No caso existência de projeto de loteamento, este deve ser indicado.
h) materialização do ponto de partida:
- o ponto inicial deve estar devidamente caracterizado.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 10

5.8 Limites e confrontações

5.8.1 Os limites das propriedades e as respectivas confrontações deverão ser descritas de


forma sucinta e sistemática.

5.8.2 O sentido da poligonal deverá ser horário.

5.8.3 Serão indicadas as coordenadas UTM, os azimutes ou rumos, as distâncias e os


confrontantes entre dois pontos divisórios sucessivos, sempre que o trecho corresponda a
um seguimento.
Nota: Caso a divisa siga por cursos d’água, os rumos não serão aplicáveis.

5.9 Apresentação dos trabalhos

5.9.1 A descrição topográfica das diferentes propriedades deverá ser apresentada em


formato A4, padrão ABNT, com espaçamento entre parágrafos de 2(dois).

5.9.2 A descrição topográfica e os desenhos deverão ser apresentados, separadamente,


para cada proprietário e área, conforme exemplos dos Anexos E, F, G, H e I, desta Norma.

5.9.3 Quando uma propriedade for composta de duas ou mais porções, separadas entre si
por estrada(s) pública(s) e/ou por outra(s) propriedade(s) dever-se-á descrever,
sucessivamente, numa mesma descrição, as diversas parcelas que serão designadas,
obedecida a seguinte seqüência: área 1, área 2.

5.9.4 As descrições topográficas, os textos e os desenhos, deverão ser datados e


assinados pelo engenheiro responsável da empresa contratada e deve conter o n.º do CREA
do mesmo.

5.9.5 As descrições topográficas serão aprovadas com a apresentação de seis originais


assinados, sendo 1(um), encadernado, com folha de rosto, e mais cinco dispensadas as
folhas de rosto e a encadernação. Além destes, deve ser apresentado o CD ou o disquete
correspondente.

5.9.6 A folha de rosto deverá ser apresentada conforme modelo apresentado no Anexo D,
devendo conter:
a) a cidade;
b) o distrito municipal (quando houver);
c) o sistema (água ou esgotamento sanitário);
d) a enumeração das descrições;
e) o nome do autor;
f) o mês e ano correspondentes.

6 DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 Os exemplos de descrição topográfica apresentados nos Anexos E, F, G, H e I, tem


desenhos e descrições ilustrativas e sem escala, objetivando demonstrar o roteiro a ser
seguido na elaboração de descrições topográficas reais, para as quais deverá ser observado
o disposto nos itens 5.6 e 5.7 desta Norma.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 11

6.2 A COPASA fará, a título de consulta, fornecimento da documentação existente em seus


arquivos, que possa facilitar a execução dos trabalhos exigidos pela presente Norma.

6.3 A inspeção dos serviços contratados será feita pela própria COPASA, através de um de
seus órgãos técnicos, ou por intermédio de seus prepostos. Neste caso, a firma contratada
será devida e oportunamente informada.

6.4 A COPASA terá livre acesso, por si, ou através de seus prepostos, aos escritórios da
firma contratada, para acompanhamento e fiscalização dos serviços.

6.5 Não será permitido à firma contratada, em hipótese alguma, fornecer informações ou
dados de campo, de qualquer natureza, à terceiros.

6.6 Toda e qualquer dúvida deverá ser dirimida pela firma contratada dos serviços,
inclusive, se necessário, com retorno à área levantada e descrita.

6.6.1 As despesas com eventuais correções serão de responsabilidade exclusiva da


contratada, ainda que esses serviços tenham sido realizados e aceitos pela COPASA.

6.7 A aceitação dos trabalhos finais por parte da COPASA, não implica na isenção das
responsabilidades da firma contratada.

6.8 A adoção deste procedimento é obrigatório, quando aplicável, em todos os serviços


topográficos, independentemente da exigência do engenheiro fiscal, do projeto ou da obra.

6.9 Cabe aos gerentes das áreas envolvidas, e a seus prepostos, a divulgação interna para
os empregados da área e a integral aplicação desta norma pelas empresas contratadas.

6.10 Todo e qualquer serviço topográfico, em execução por empresa contratada pela
COPASA que inobservar, total ou parcialmente, o disposto nesta Norma ficará sujeita à
reprovação, sem prévio aviso, mediante determinação expressa do profissional responsável,
preposto da COPASA. A reprovação ao serviço será revogado pelo preposto da COPASA
que o determinou, somente se extinta a causa que o gerou.

6.11 Cabe às áreas de topografia, de projetos e às demais áreas usuárias, o


acompanhamento da aplicação desta norma.

6.12 Esta Norma entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.

/ANEXO A
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 12

ANEXO A 01/01
FICHA DE CADASTRO DE BENFEITORIAS

FICHA DE CADASTRO DE BENFEITORIAS

DADOS DA PROPRIEDADE
NOME DO PROPRIETÁRIO

LOCALIDADE DA PROPRIEDADE GLEBA Nº FICHA Nº

DADOS DA CONSTRUÇÃO
2
ÁREA CONSTRUÍDA ( m )

PATRIMÔNIO

PARTICULAR EM CONDOMÍNIO RELIGIOSO FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

IDENTIFICAÇÃO

CASA BARRACÃO CASEBRE SILO DEPÓSITO

COBERTA PAIOL GALPÃO CURRAL POCILGA

GALINHEIRO RESERVATÓRIO MOINHO CISTERNA COCHO

SUB-ESTAÇÃO MONOFÁSICA SUB-ESTAÇÃO TRIFÁSICA OUTROS(VER OBSERVAÇÕES)

NÚMERO DE ACOMODAÇÕES

BANHEIROS VARANDAS QUARTOS SALAS COZINHAS COPAS

DESPENSAS

INSTALAÇÕES

HIDRÁULICA CHUVEIROS TORNEIRAS PIAS BOMBAS

SANITÁRIA BANHEIRAS BIDETS VASOS FOSSA

ELÉTRICA LIG. A REDE PONTOS DE LUZ TOMADAS

MATERIAIS

TERRA BATIDA CIMENTO PEDRA TACO CERÂMICA


PISO
m2 m2 m2 m2 m2

CIMENTO AMIANTO FRANCESA LAJE IMP. COLONIAL SAPÊ


TELHADO
2 2 2 2
m m m m m2

ARGAMASSA MADEIRA LADRILHO SEM REVEST.


REVESTIMENTO
2 2 2
m m m m2 m2

MADEIRA LAJE ESTEIRA SEM FORRO


FORRO
m2 m2 m2 m2 m2

MADEIRA ALVENARIA ADOBE PAU-A-PIQUE


ESTRUTURA
m2 m2 m2 m2 m2
OBSERVAÇÕES

/ANEXO B
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 13

ANEXO B 01/01
AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA ESTIMATIVA DE CUSTO

CIDADE
AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA
ESTIMATIVA DE CUSTO

FINALIDADE DO IMÓVEL

PROPRIETÁRIO

ENDEREÇO

UTILIZAÇÃO ÁREA
PLENO DOMÍNIO SERVIDÃO

CLASSIFICAÇÃO

URBANO RURAL

URBANO PARCELADO MATA


URBANO NÃO PARCELADO CAMPO CAPOEIRA
NOME DO BAIRRO MAIS PRÓXIMO: PASTO CULTIVADO CULTURA

LOCALIZAÇÃO

CENTRO BAIRRO

RUA: RUA:

LOTE: LOTE:

QUADRA: QUADRA:

PERIFERIA ZONA RURAL

BAIRRO MAIS PRÓXIMO:

INFRA - ESTRUTURA
SIM NÃO SIM NÃO

PAVIMENTAÇÃO ILUMINAÇÃO

REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTO

BENFEITORIAS

FONTE DE INFORMAÇÃO

VALOR UNITÁRIO COEF. SERVIDÃO VALOR DAS BENFEITORIAS VALOR TOTAL

ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DATA

/ANEXO C
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 14

ANEXO C 01/03
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA
ESTIMATIVA DE CUSTO

CIDADE
AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA
ESTIMATIVA DE CUSTO 1

FINALIDADE DO IMÓVEL
2
PROPRIETÁRIO

3
ENDEREÇO

4
UTILIZAÇÃO ÁREA
PLENO DOMÍNIO 5 SERVIDÃO 6
CLASSIFICAÇÃO

URBANO RURAL

URBANO PARCELADO MATA


URBANO NÃO PARCELADO 7 CAMPO CAPOEIRA
NOME DO BAIRRO MAIS PRÓXIMO: PASTO CULTIVADO CULTURA

LOCALIZAÇÃO

CENTRO BAIRRO

RUA: RUA:
8
LOTE: LOTE:

QUADRA: QUADRA:

PERIFERIA ZONA RURAL

BAIRRO MAIS PRÓXIMO:

INFRA - ESTRUTURA
SIM NÃO SIM NÃO

PAVIMENTAÇÃO 9 ILUMINAÇÃO

REDE DE ÁGUA REDE DE ESGOTO

BENFEITORIAS

10

FONTE DE INFORMAÇÃO

11

VALOR UNITÁRIO COEF. SERVIDÃO VALOR DAS BENFEITORIAS VALOR TOTAL

12 13 14 15
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DATA

16 17
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 15

ANEXO C 02/03
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA
ESTIMATIVA DE CUSTO

Campos e formas de preenchimento:

1. Cidade: Anotar o nome da cidade e o distrito ao qual pertence.


2. Finalidade do Imóvel: Identificar o local quanto à utilização. Exemplos: área da
captação; área da ETA – Gleba 01; área do reservatório do Bairro São Pedro; Faixa de
Domínio da Adutora – Gleba 3; ETE, etc.
3. Proprietário: Anotar o nome do proprietário da área.
4. Endereço: Anotar o endereço residencial do proprietário.
5. Utilização: Preencher o campo “Pleno Domínio ou Servidão”, de acordo com o
observado no local e com as definições desta Norma.
6. Área: Anotar a área, de acordo com o levantamento topográfico, em metro quadrado,
quando se tratar de terreno urbano ou em hectare, quando se tratar de área rural.
7. Classificação: Classificar o imóvel em urbano ou rural, e:
- em caso de imóvel urbano, classificar ainda em parcelado ou não parcelado (neste caso
citar o bairro mais próximo como referência).
- em caso de terreno rural, classificar em cultura, pasto cultivado, mata, capoeira, campo
ou serrado.
8. Localização: Preencher os campos conforme indicado:
- em caso de área urbana, centro ou bairro: anotar a rua, o lote e a quadra.
- em caso de periferia: anotar o nome do bairro mais próximo como referência.
- em caso de área rural: anotar a distância aproximada do imóvel à cidade.

9. Infra-estrutura: Assinalar a existência ou não dos melhoramentos indicados:


pavimentação, redes de água, redes de esgoto e iluminação.

10. Benfeitorias: Relacionar as benfeitorias existentes no imóvel, determinando suas


características e dimensões.
- em caso de benfeitorias existentes, culturas permanentes (cafezal, eucaliptol, capineira e
outros), delimitar e anotar a área atingida pelas mesmas.
- em caso de pomar, especificar as qualidades e quantidades de cada espécie.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 16

ANEXO C 03/03
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA
ESTIMATIVA DE CUSTO

11. Fontes de Pesquisa: Anotar Nome e endereço do informante e/ou identificação do


Órgão Público consultado.

OBS: Evitar informações com proprietário ou pessoas interessadas na expropriação.

12. Valor unitário: Valor básico (média) para a área avalianda, determinado em função dos
valores encontrados pela pesquisa de mercado.

13. Coeficiente de Servidão: Somente será utilizado na avaliação das faixas de servidão.

- adotar um fator mínimo de 0,33 do valor de pleno domínio e máximo de 0,67.

- em caso de utilização de servidão também como faixa de acesso, adotar o fator máximo
de 0,90.

14. Valor das Benfeitorias: Avaliar, em separado as benfeitorias, considerando a sua


depreciação, apresentando-as em anexo e anotando neste campo o valor global.

15. Valor Total: O valor total é calculado diferentemente para áreas de pleno domínio e para
faixas de servidão:

- em caso de faixa de servidão :

valor total = (valor unitário x área do imóvel x coeficiente de servidão)+ valor das benfeitorias.

- em caso de pleno domínio:

valor total = (valor unitário x área do imóvel)+ valor das benfeitorias.

16. Engenheiro Responsável: Nome completo, número do registro no CREA e assinatura.

17. Data: Data da pesquisa de mercado.

/ANEXO D
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 17

ANEXO D 01/01
MODELO DE FOLHA DE ROSTO PARA DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS – COPASA

(NOME DA CIDADE)
(DISTRITO (se houver))

(ABASTECIMENTO DE ÁGUA OU ESGOTO SANITÁRIO)

(enumerar as descrições, em primeiro as áreas e depois as faixas)

DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA

AUTOR: (nome da firma ou RT) (mês/ano)


COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 18

/ANEXO E
ANEXO E 01/02
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA ÁREA DE PROTEÇÃO
TERRENO URBANO NÃO PARCELADO OU RURAL

DNIT fechando-se o polígono: M-A, M-B, M-C e


finalmente do M-C ao M-A, com faixa do DNIT,
M-A
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 19

ANEXO E 02/02
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA ÁREA DE PROTEÇÃO
TERRENO URBANO NÃO PARCELADO OU RURAL

FX DNIT

/ANEXO F
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 20

ANEXO F 01/01
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA ÁREA DE PROTEÇÃO
TERRENO URBANO

/ANEXO G
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 21

ANEXO G 01/02
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA FAIXA DE SERVIDÃO
TERRENO URBANO NÃO PARCELADO
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 22

ANEXO G 02/02
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA FAIXA DE SERVIDÃO
TERRENO URBANO NÃO PARCELADO

/ANEXO H
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 23

ANEXO H 01/01
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA FAIXA DE SERVIDÃO
TERRENO URBANO

/ANEXO I
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 24

ANEXO I 01/03
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA FAIXA DE SERVIDÃO
TERRENO RURAL
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 25

ANEXO I 02/03
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA FAIXA DE SERVIDÃO
TERRENO RURAL

ANEXO I 03/03
COPASA NORMA TÉCNICA - T.237/0 26

EXEMPLO DE DESCRIÇÃO TOPOGRÁFICA PARA FAIXA DE SERVIDÃO


TERRENO RURAL

FX DNIT

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