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Ciências Exatas e Tecnológicas

Curso de Graduação em Engenharia

COMPARATIVO ENTRE ALTERNATIVAS DE


ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A CIDADE DE
UBERABA-MG

Daniel Sbizzaro Filho


Orientador: Gabriel Henrique Campos Baiao

São Paulo -SP


2021
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COMPARATIVO ENTRE ALTERNATIVAS DE


ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A CIDADE DE
UBERABA-MG

Daniel Sbizzaro Filho


danielfpk@hotmail.com

RESUMO

A água é uma substância vital para existência da vida, e compõe parte importante
do ambiente natural e antrópico. Fatores como o uso exacerbado e irracional dos recursos
hídricos, poluição de fontes primárias importantes, levam à escassez de água. Desse modo,
estudos comparativos e formas alternativas de abastecimento dos municípios se fazem
necessárias. Neste contexto, o presente artigo tem por objetivo avaliar as três possíveis
alternativas para o abastecimento de água na cidade de Uberaba-MG na época,
apresentando seus pontos positivos e negativos quanto a quantidade, qualidade e custo de
cada alternativa. Tendo em vista os resultados da pesquisa, conclui-se que a transposição
do Rio Claro é a opção mais viável, pois, apresenta custos satisfatórios e tempo de
execução da obra relativamente curto.

Palavras-chave: captação, economia de água, poços artesianos, represamento, vazão de


água.
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COMPARING ALTERNATIVE WATER SUPPLY FOR


UBERABA CITY

ABSTRACT

Water is a vital substance for existence of life, and makes up an important part of
the natural and man-made environment. Factors such as excessive and irrational use of
water resources, pollution of important primary sources, leading to water shortages. Thus,
comparative studies and alternative ways of supplying the municipalities are required. In
this context, this article aims to evaluate three possible alternatives for water supply in the
city of Uberaba, with its positive and negative points as the quantity, quality and cost of
each alternative. Given the survey results, it is concluded that the transposition of river
“Claro” is the most viable, since it presents satisfactory cost and time of execution of the
relatively short work.

Keywords: artesianwells, capture, dam, waterflow, water-saving.


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1. INTRODUÇÃO

O crescimento demográfico e o consequente aumento da demanda por água, aliados


aos usos inconscientes e indiscriminados, tem acarretado a escassez de tal recurso. Sendo
assim, medidas que visam preservar e reservar a água são de suma importância.
A água é um dos recursos mais abundantes do planeta, todavia, apenas uma
pequena parcela pode ser utilizada para consumo humano. O crescimento econômico e
populacional, o consequente desrespeito ao ciclo natural da água, vêm degradando-a e
tornando-a imprópria para consumo. Demonstrando que, o crescimento populacional, a
dinâmica da produção e da distribuição aceleram a degradação ambiental, o que reflete na
escassez e poluição de tal recurso. (BARROS; AMIN, 2007).
Segundo May (2004) e Tucci (2008) programas para conservação da água se fazem
necessários, devido ao aumento da demanda por água, ocasionado pelo crescimento
populacional acentuado e desordenado nos centros urbanos e pelo aumento do consumo de
água por habitante.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o censo de
2010 apontou que 84% da população do Brasil vive em áreas urbanas e enfrenta problemas
de poluição causados por esgotos domésticos, uma vez que apenas 56% das áreas urbanas
têm uma rede de coleta de esgoto (IBGE, 2011).
Haja vista a crescente crise hídrica mundial, o acesso à água tem se tornado cada
vez mais tema das discussões políticas internacionais. O Brasil, com uma das maiores
reservas mundiais de água, começou a ter escassez inesperada em várias regiões entre os
anos de 2012 e 2013. A incidência de eventos de seca no Brasil tem sido tão grave que
1.485 municípios, 27% de todos os municípios do país, declararam um estado de
emergência devido à ocorrência de seca em 2013 (ANA, 2015).
A escassez de água se tornou uma realidade em vários estados brasileiros, quando
43% da população dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo
tiveram escassez de abastecimento de água, especialmente em áreas urbanas (TARGA;
BATISTA, 2015).
De acordo com o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio
Uberaba (2005), o município de Uberaba situa-se no Triângulo Mineiro, ocupando uma
área total de 4.529,70 Km2, sendo que, 256 Km2 referentes ao perímetro urbano. A cidade
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possui aproximadamente de 300 mil habitantes, sendo o rio Uberaba, a principal fonte de
abastecimento de água do município.
No início do ano de 2015 o rio Uberaba apresentou uma queda de vazão de mais de
50%, deixando o município em situação crítica, com possibilidade de racionalização de
água na cidade. A captação do município de Uberaba era de 900 litros por segundo, porém
em 2014 o limite atingido de captação foi de 450 litros por segundo, ou seja, metade do
convencional (BARCELOS, 2014).
Conhecendo-se a problemática do abastecimento de água atual no município de
Uberaba-MG, este trabalho tem por objetivo realizar o levantamento de três alternativas
que na época foram divulgadas resolver o problema de abastecimento de água na cidade
de Uberaba-MG, apresentando seus pontos positivos e negativos quanto à quantidade,
qualidade e investimentos de cada alternativa e se o problema foi resolvido.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Regime pluviométrico do Triângulo Mineiro e região de Uberaba

A média pluviométrica do Triângulo Mineiro é de 1.489 mm, com uma variação


média interna de cerca de 280 mm ao longo do ano. Há uma alternância entre seis meses de
chuva e seis meses de um período mais seco. As chuvas concentram-se nos meses de
outubro a março, período em que a precipitação corresponde a 85% das chuvas anuais; o
que corresponde a aproximadamente 1.300 mm. O mês de janeiro se destaca, pois,
apresenta a maior precipitação média do ano, sendo registrada 293 mm de chuva. Entre os
meses de abril e setembro predomina uma maior carência de chuvas, neste período a média
precipitada é de 218 mm, o que corresponde a 15% do total das chuvas anuais. Julho é o
mês com menor índice pluviométrico, com registro médio de 10 mm (Gráfico 1) (SILVA,
2010).

Gráfico 1: Variação da Precipitação Mensal da área de estudo

Fonte: SILVA (2010).

Segundo Abdala (2012) a precipitação média da cidade de Uberaba-MG varia entre


1300 e 1700 mm, onde, o período chuvoso corresponde ao período mais quente do ano,
este período, caracteriza-se por apresentar regime chuvoso nos meses de outubro a março e
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a seca de abril a setembro, sendo que, os meses de dezembro e janeiro são os mais
chuvosos.
De acordo com Silva et al. (2003) considerando-se a série histórica de 62 anos a
precipitação média anual do município de Uberaba é de 1584,2 mm, sendo considerado o
trimestre mais chuvoso, os meses de dezembro, janeiro, fevereiro, que apresentam
precipitação entre 42,8 e 541 mm/mês.

2.2. Represamento de parte do Rio Uberaba

O Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (CODAU)


anunciou em outubro de 2014 a construção de uma represa para suprir o abastecimento de
água na cidade de Uberaba. De acordo com o projeto, a barragem seria realizada na região
da Prainha, acima da Estação de captação do Rio Uberaba, a 15 Km da cidade. A previsão
de execução é de um ano e meio, com (CODAU, 2014).
O investimento para a execução da obra estava estimado em R$ 40 milhões.
Segundo projeto, esperava-se que nos próximos 25 anos o município de Uberaba-MG não
tivesse problemas com falta d’água, durante o período de estiagem, e que medidas de
racionamento de água não seriam mais necessárias (BARCELOS, 2014).
A represa seria construída acima da captação atual, como uma reserva, assim a água
será liberada para captação, o que não alterará a localização das bombas. De acordo com
Piau (2014), essa medida seria uma alternativa para resolver o problema de água em
Uberaba.
O CODAU (2014) apontou a burocracia como um fator negativo, já que, a
liberação da documentação para início da obra depende de trâmites legais, onde órgãos
ambientais e licitantes podem fazer vários questionamentos sobre o impacto ambiental.
O presidente do Codau ressaltou a importância da construção da represa:
O objetivo é construir uma represa que armazene água no período
da chuva para ser usada nos meses da estiagem, agosto, setembro e
outubro quando a vazão do rio Uberaba diminui por conta da seca.
A represa de acumulação ocupará cerca de 96 hectares na região
escolhida e todas as atuais estruturas de captação existentes hoje no
rio Uberaba não serão alteradas.
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Segundo Barcelos (2014) o represamento de parte do Rio Uberaba ajudaria a


população uberabense em períodos de seca. Evitando situações tais quais as ocorridas no
ano de 2014, em que, o município vivenciou a maior seca das últimas décadas.
A respeito das outras possibilidades de abastecimento de água, Piau (2014) disse:
Os rios Uberaba e Claro fornecem água para Uberaba com até 600
mil habitantes. A partir daí, temos as alternativas: furar mais poços,
captar água do rio Araguari e fazer a transposição do rio Grande.
Em relação aos problemas, segundo Piau, são diversos: Em relação
à construção de poço, está difícil porque já existem restrições da
retirada do aquífero Guarani. O rio Araguari contém água de boa
qualidade e, por isso, é adequado para a transposição para os rios
Claro ou Uberaba. A última opção é o rio Grande, que tem água de
pior qualidade e é de alto custo de transposição.

2.3. Abastecimento através de poços tubulares

Outra alternativa na época era o abastecimento de água em Uberaba-MG, através da


construção de poços tubulares (poços artesianos), onde a água seria extraída do subsolo.
Essa água subterrânea passa por um processo de filtragem natural e de represamento
formando os aquíferos. Com a construção de poços, a água pode ser captada e distribuída a
população uberabense (ZAVÁGLIO, 2013).
PAIVA (2015, p.1) explica que:
O poço artesiano retira a água dos aquíferos que são as reservas de
água subterrânea, formadas pela água que se infiltra no solo e nos
espaços entre as rochas. À medida que a água caminha pelas rochas
e sedimentos, vai sendo filtrada e se torna cada vez mais limpa.
Dessa forma a água que jorra dos poços artesianos está protegida
da contaminação e em muitos casos não será necessário que haja
tratamento da água para o consumo.

Na época o município de Uberaba-MG contava com três poços tubulares profundos


onde a captação de água é feita a partir do aquífero Guarani, localizados na Avenida Nenê
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Sabino, outro na Rua Pio XII, e um no bairro Uberaba I. Estes poços juntos somavam
quase 15% do abastecimento total da cidade (OLIVEIRA, 2005).
Os três poços tubulares da cidade de Uberaba, coletam água do aquífero Guarani e
eram responsáveis por 12% da água distribuída na cidade, o que os tornavam muito
importantes para o município (NETO, 2014).
No entanto, um dado preocupante era a crescente procura por perfuração de poços
artesianos de baixa profundidade, empresas do setor informam que a procura cresceu 60%
na cidade, a retirada abusiva da água do subsolo e sem fiscalização adequada poderia vir a
prejudicar o lençol freático, além da existência do risco de retirada de água contaminada
(JORNAL DA MANHÃ, 2015).
Segundo Muniz (2014), a exploração constante da água sem regulamentação e sem
fiscalização poderia levar a uma diminuição deste recurso, influenciando diretamente os
hábitos da sociedade. As chuvas e as águas do subsolo contribuem, com o lençol freático, e
com a vazão dos rios. Sendo assim, se há diminuição da vazão dos rios, a sociedade é
diretamente afetada por esta redução (MUNIZ, 2014).
De acordo com Neto (2014), a implantação de poços artesianos como alternativa
para garantir água para a cidade de Uberaba nos próximos 20 anos foi totalmente
descartada, pois, o custo para implantação de cada poço artesiano seria de
aproximadamente R$ 5 milhões, sabendo que, o município de Uberaba necessitaria de
cerca de 15 poços, a uma distância mínima de cinco quilômetros entre um e outro, os
custos dessa alternativa totalizariam aproximadamente R$ 75 milhões.
De acordo com estudos realizados da época, presentes no Plano Municipal de
Saneamento Básico de Uberaba-MG, a captação de água do Aquífero Guarani também era
dificultada pela profundidade em que o aquífero encontrava-se no município de Uberaba,
são aproximadamente 600 metros de profundidade, o que tornaria o bombeamento e a
manutenção bastante caro (PMSB, 2013).
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2.4. Aumento da vazão retirada do Rio Claro

De acordo com estudos da época, a bacia hidrográfica do rio Claro drenava uma
área total de 1.228 km², ou seja, quase a metade da área de drenagem da bacia do rio
Uberaba. Na captação emergencial, o rio Claro oferecia cerca de 410 km² de área drenada,
ou seja, a quase 80% da área do rio Uberaba no local de captação (PMSB, 2013).
Na época o sistema de transposição do Rio Claro possuía três bombas para captação
de água (Figura 1). Antigamente com apenas uma bomba ligada, a vazão retirada, atendia
juntamente com a água do rio Uberaba, a população da cidade de Uberaba, entretanto, em
época de estiagem, a captação com as três bombas ligadas não era mais suficiente para
abastecer toda a cidade, além dos altos custos de manutenção dos equipamentos.

Figura 1: Bombas de captação de água do Rio Claro.

Fonte: JMONLINE (2015).

O consumo médio de água do município de Uberaba -MG era de 270 litros por
habitante/dia, limite este bem acima do estabelecido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), que fixava o consumo em 150 litros por habitante/dia (MOLINAR, 2014).
Visando solucionar o problema da água, assinou-se em agosto de 2014 uma ordem
de serviço para a criação de um novo sistema de captação e da adutora de água do Rio
Claro. O objetivo dessa medida é a implantação de uma estação e captação (recalque) e
adutora entre o rio Claro e Uberaba (CODAU, 2014).
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Para tal empreendimento foram investidos em torno de R$ 29 milhões para


implantar os 35 quilômetros de tubulação, trazendo água do rio Claro diretamente para o
rio Uberaba, a obra foi projetada para substituir o atual sistema.
Segundo o CODAU (2014) a outorga concedida pelo Instituto Mineiro de Gestão
das Águas (IGAM) era de 800 L/s para o rio Claro, com ao tempo máximo de operação em
24 h/dia.
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3. METODOLOGIA

O presente estudo é baseado na análise de três alternativas de abastecimento de


água para o município de Uberaba, sendo estas:
1) Represamento de parte do rio Uberaba;
2) Abastecimento através de poços tubulares; e
3) Transposição do rio Claro.

Para tanto utilizou-se levantamentos bibliográficos, avaliando cada proposta


quantitativamente e qualitativamente, ou seja, avaliou-se fatores técnicos, econômicos e
ambientais.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Este artigo teve como objetivo analisar três alternativas de abastecimento de água
para o município de Uberaba na época. De acordo com pesquisa bibliográfica,
resumidamente apresenta-se os resultados na Tabela 1, e em seguida discorre-se estes
resultados encontrados, analisando os principais aspectos e os pontos mais importantes.

Tabela 1: Características das alternativas propostas

ALTERNATIVAS INVESTIMENTO VANTAGENS DESVANTAGENS OBSERVAÇÃO

- Demora na
- Demanda de documentação
Represamento de Tempo de
Aproximadamente água para os (burocracia)
parte do Rio execução da obra
R$ 40 milhões próximos 25
Uberaba 1 a 1,5 anos
anos - Investimento
elevado
- Água - Restrições da Uberaba-MG na
Abastecimento Aproximadamente naturalmente retirada do aquífero época necessitava
através de poços R$ 5 milhões por mais limpa Guarani de 15 poços para
tubulares poço perfurado (aquífero atender a
Guarani) - Alto investimento demanda
- Maior controle
na retirada de
água - Necessárias
algumas
* Estudo
- Tempo para desapropriações
Transposição do Aproximadamente realizado pela
execução da obra
Rio Claro R$ 29 milhões empresa
relativamente - Intervenções em
HIDROSAN
curto estradas, vegetação
e paisagem
- * água bruta de
boa qualidade
Fonte: Autoria própria.

Avaliando os dados apresentados na Tabela 1, é possível notar que os altos custos


demandados para o represamento de parte do Rio Uberaba, tornavam esta alternativa
pouco viável. O investimento para implantação é de aproximadamente R$ 40 milhões, com
capacidade de 2 milhões de m³ de litros de água. O alto investimento foi obtido junto ao
Ministério das Cidades.
Além disso, os trâmites burocráticos de licenciamento ambiental e todo o processo
de licenciamento da construção poderia ser um empecilho para o início da obra.
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Com os documentos em mão e a liberação do dinheiro, esperava-se com este


investimento, que a cidade de Uberaba não viesse ter problemas com falta d’água nos
próximos 25 anos com uma população estimada em até 600 mil habitantes.
Observando a Tabela 1, nota-se que a construção de poços tubulares, também se
mostrou-se inviável devido aos altos custos, a cidade de Uberaba-MG necessitaria de
aproximadamente 15 poços para atender a população local. A perfuração de cada poço
poderia na época chegar a mais de R$ 5 milhões, totalizando aproximadamente R$ 75
milhões.
Outro fator que tornou a alternativa inviável foi a exploração de água do aquífero
Guarani, que apesar de possuir água em grande volume e de boa qualidade, seria mais
favorável a exploração em situações de extrema necessidade.
A alternativa da transposição do Rio Claro, ou seja, o aumento da captação de água
para alimentar a cidade de Uberaba, se mostrou mais viável, já que, os custos para
execução da obra seriam aproximadamente R$ 29 milhões. Ainda, de acordo com estudos
da empresa HIDROSAN, a água bruta do rio era de boa qualidade.
Em relação ao impacto ambiental, a transposição do Rio Claro não traria grandes
preocupações, pois não haveria significativa remoção de vegetação ou movimentações de
terra.
Analisando os aspectos negativos, entre as desvantagens, estava a necessidade de
desapropriação e posterior remanejo de algumas propriedades rurais ao longo do trajeto da
tubulação o que poderia ocasionar demora na documentação. Outro ponto era a intervenção
em estradas de terra, podendo gerar lentidão no tráfego de veículos.
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5. CONCLUSÃO

Tendo em vista o estudo apresentado, conclui-se que, o aumento da vazão de


retirada de águas do rio Claro apresentou na época como solução mais viável para
solucionar parte dos problemas de abastecimento do município de Uberaba nos períodos de
estiagem, já que, o investimento apresentava menores custos, além do que a vazão
complementaria a captação do rio Uberaba suprindo assim a demanda de água exigida pela
cidade naquele momento
Posteriormente devido ao aumento da população da cidade de Uberaba o órgão
público municipal implementou o projeto de Represamento de parte do Rio Uberaba.
Atualmente os 2 sistemas :de represamento do rio Uberaba e transposição do Rio
Claro apresenta-se funcionando e vem suprindo a necessidade de captação da água da
cidade de Uberaba – MG nestes períodos de escassez hídrica que vem ocorrendo cada dia
com mais frequência.
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6. REFERÊNCIAS

ABDALA, V. L. Diagnóstico Hídrico do Rio Uberaba-MG como subsídio para a gestão


das áreas de conflito ambiental. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
Jaboticabal-SP, 2012. 64p.

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<http://www.otempo.com.br/cidades/transposi%C3%A7%C3%A3o-para-o-rio-uberaba-
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<https://www.otempo.com.br/brasil/regiao-do-triangulo-mineiro-sofre-com-crise-hidrica-
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em: 25 set. 2021.

Codau apresenta projeto da represa para Instituto de Engenharia. Codau, Uberaba, MG, 30
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Codau anuncia obra de represa para suprir abastecimento em Uberaba. G1 Triângulo


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Com crise no abastecimento, poços artesianos são alternativas em Uberaba. G1 Triângulo


Mineiro, Uberaba, MG, 09 out. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/minas-
gerais/triangulo-mineiro/noticia/2014/10/com-crise-no-abastecimento-pocos-artesianos-
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