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Nuevas Tecnologías de

Estabilización y Protección de
Taludes

Escuela Colombiana de Ingeniería Bogotá


03.Outubro.2019
Rupturas e Análises de
Estabilidade de Taludes Rochosos

Anna Laura Nunes


COPPE-UFRJ alaura@coc.ufrj.br
GEOPHI Engenharia geophi@geophi.com.br

Escuela Colombiana de Ingeniería Bogotá 03.Outubro.2019


Rupturas em Rocha

Movimentos de Massa

Aumento da solicitação

Redução da resistência

Varnes (1978)
ALLSNunes
Rupturas

Rupturas de Taludes Rochosos

1. Ruptura Circular
2. Ruptura Planar
3. Ruptura em Cunha
4. Ruptura por Tombamento
5. Queda de Blocos
6. Fluxo de Detritos (Debris Flow)

ALLSNunes
Rupturas

Ruptura Circular
Rochas muito fraturadas e rochas alteradas

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Circular

Mina de Gongo Soco, MG


ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Circular

Mina de Gongo Soco, MG


ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Circular

Mina de Gongo Soco, MG


ALLSNunes
Ruptura Circular

Análise de Estabilidade

Semelhante à análise de taludes em solo


Métodos de equilíbrio limite
Métodos tensão - deformação
Ábacos

Softwares :
Softwares :
Slide (Rocscience)
FLAC (ITASCA)
WinStabl (Univ. Purdue)
Plaxis
GeoSlope

ALLSNunes
Ruptura Circular

Método de Bishop & Morgenstern

Resistência do talude em s ou s’
Parâmetro B = u/gh
constante na superfície de ruptura
Taludes homogêneos

Fator de segurança
FS = m – B n
ALLSNunes
Ruptura Circular

Variação da pressão de água na superfície de ruptura

x
O

i+1

R
Método das fatias
hp

ALLSNunes
Ruptura Circular
Ábacos de B & M

c/gH = 0
f

m n

b
ALLSNunes
Ruptura Circular

Método de Hoek & Bray

Taludes homogêneos
Resistência do talude t = c + s tan f
Ruptura circular pelo pé talude
Trinca de tração na face ou topo do talude
Condições de saturação : seco a saturado

ALLSNunes
Ruptura Circular
Método de Hoek & Bray
Condições de água subterrânea

- talude seco (completamente drenado) :


ábaco 1

- nível do lençol alimentado por fonte


a montante do talude a L = 8, 4 ou 2 Htalude :
ábacos 2, 3, 4

- talude saturado sob recarga pesada :


ábaco 5
ALLSNunes
Ruptura Circular
crack

b H
critical
slip surface
Ábaco 1 0 1 2 3
200 4
𝑡𝑎𝑛∅ 5 6
7
talude seco 8
9
𝐹𝑆 180 10
11
(completamente 160
12
13
14
15
drenado) 16
17
18
c'
g H .tan f'
(x10-2)
140 19
20

120 25

b 30
100 90º
tan f' 35
(x10-2)
FS 40
80
45
50
80º
60 60
70º 70
60º 80
40 90
50º 100
40º
30º 150
20 20º 200
10º 400

8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
𝑐 34

ALLSNunes c'
g H FS
(x10-2)
𝛾 𝐻 𝐹𝑆
Ruptura Circular LW

crack
b H

Ábaco 2 critical
slip surface
0 1 2
200 3 4
5
6
7
8
180 9
Linha freática 10
11
12
13 c'
14 (x10-2)
Lw = 8 H 160 15
16
17
g H. tanf'

18
140 19
20

120 25

b
90º 30
100
tan f' (x10-2) 40
FS 45
80
50
60
80º
60 70
70º
80
60º 90
40 50º 100
40º
30º
20º 150
20 10º 200

400

8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34

ALLSNunes c'
g H FS
(x10-2)
Ruptura Circular LW

crack
H
b
Ábaco 3 critical
slip surface

0 1 2 3
200 4 5
Linha freática 6
7
8
9
180 10
11
Lw = 4 H 12
13
14
c'
g H. tanf'
(x10-2)
160 15
16
17
18
140 19
20

25
tan f'
120 b
FS (x10 )
-2
90º 30
100
35
40
80 45
80º 50

60 60
70º 70
60º 80
50º 90
40 40º 100
30º
20º 150
20 200
400

8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34

c'
ALLSNunes g H FS
(x10-2)
Ruptura Circular LW

H
b
Ábaco 4
0 1 2 3
200 4 5
6
7
Linha freática 180
8
9
10 c'
11
12
(x10-2)
g H. tan f'
Lw = 2 H 160
13
14
15
16
17
18
140 19
20

120
b 25
90º
tan f'
(x10-2) 30
FS 100
35
40
80
80º 50
60
60 70º 70
60º 80
90
40 50º 100

150
20 200
400

8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34

c'
ALLSNunes g H FS
(x10-2)
Ruptura Circular
b H

Ábaco 5
0 1 2 3
200 4 5
6
7
8
9 c'
180 10 (x10-2)
11 g H. tan f'
Saturado 12
13
14
160
15
16
17
18
140 19
20

120 25
tan f' (x10-2)
FS 100 30

35
b 40
80
80º 45
50
70º
60 60
60º
70
50º 80
40 40º
90
30º 100
20º 150
20 10º 200
400
0

8
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34

c'
ALLSNunes g H FS
(x10-2)
Ruptura Circular

Análise de Estabilidade

Métodos de equilíbrio limite


Métodos não rigorosos:
Fellenius, Bishop Simplificado, Janbu

Métodos rigorosos:
Sarma, Spencer, Morgenstern & Price

Softwares : Slide
GeoSlope
WinStabl
ALLSNunes
Ruptura Circular
Corte caixão de ferrovia

Taludes em rocha muito alterada

Congonhas, MG
ALLSNunes
Ruptura Circular
Corte caixão de ferrovia

Gnaisse muito alterado

ALLSNunes
Ruptura Circular
Corte caixão de ferrovia

Gnaisse muito alterado

ALLSNunes
Ruptura Circular

Corte caixão de ferrovia

Análise de estabilidade
Equilíbrio limite
Método de Sarma

Software GeoSlope

ALLSNunes
Ruptura Circular Corte caixão de ferrovia Congonhas

Resultados da análise de estabilidade - GeoSlope


1.345

899
FS = 1,35
894

889

884

879

874

869

864
-45 -40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

1.235

899
FS = 1,24
894

889

884

879

874

869

ALLSNunes 864
-45 -40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Ruptura Circular Corte caixão de ferrovia Congonhas

Resultados da análise de estabilidade - GeoSlope

FS = 1,71

DHP
Grampeamento 3 x 3 m

FS = 1,50

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Córrego do Feijão MG
Análises de estabilidade - Equilíbrio Limite

Rocha
alterada

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Córrego do Feijão MG
Análises de estabilidade - Equilíbrio Limite

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Córrego do Feijão MG
Análises de estabilidade - Método de Spencer

Seção
Seção 2 2
SeçãoSeção
1 1

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Córrego do Feijão MG

Resultados da análise de estabilidade - Slide

Seção 1 Seção 2

FS = 1,7 FS = 1,6

ALLSNunes
Ruptura Circular Mina a céu aberto CLEO - Aus

Ruptura global

ALLSNunes
Ruptura Circular Mina a céu aberto CLEO - Aus

Modelagem da ruptura global

Análise da superfície de ruptura


(retro análise)

Determinação de:
parâmetros de resistência
posição do NA

ALLSNunes
Ruptura Circular Mina a céu aberto CLEO - Aus

Retaludamento do talude conforme superfície crítica


Sinais de rupturas locais na superfície crítica

ALLSNunes
Ruptura Circular

Análise por método Tensão - Deformação


Análise por Diferenças Finitas - FLAC

Mina Robert - Canadá

gnaisse xistoso
h = 340 m
b= 36,5o

ALLSNunes
Ruptura Circular Mina Robert - Canadá

Análise numérica – Método Diferenças Finitas


Kpa , fi =3 3 , E=2 0 G pa , d= 2 7 KN/m 3 , n i =0 ,2 5 , Ko =1 (*1

FLAC
8 .0
Modelagem da malha - 2000 elementos

XX X
X
X
X X
X 6 .0
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X 4 .0
X
X X
X
X
X X
X
X
X X
X
X X
X X
X X
X X
X X
X X 2 .0
X E=20G Pa, d= 27 KN/m 3, n i =0,25, Ko=1
KPa, fi =33, X
X X (*10
X X
X X
X X
X X
X X
X X
B YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y B .0
8 .0

ALLSNunes
X
X X
X
X X
Ruptura X
X
X
X
Circular Mina Robert - Canadá
X
X
X
X
X X
X X
X X
X X
X Análise numérica – FLAC
X E=20G Pa, d= 27 KN/m 3, n i =0,25, Ko=1
0KPa, fi =33,
X
X
2 .0 0 0

X X (*10*
X X
X X
X
X Simulação de 13 estágios de escavação X
X
X X
X X
B YYYYYYYYY YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY
Deslocamentos: Y Y Y Y Y Y Ye Y4 Y
4 inclinômetros Y Y Y superficiais
marcos Y Y Y Y Y B .0 0 0
8 .0 0 0

Ângulo do talude (b) = 36,5


H = 340 m ÃO1 X
PA
 - 2 .0 0
Ç X
X
Coesão = 50 kPa A VA 3 2 X
X
X
6 .0 0 0

SC 4  X
X
g = 27 kN/m 3 E X
PB SI-1
X
DA 6  X
5
PC X
X
E= .1 0 020 GPa .3 0 0 IOS 8 .5 70 0 .7 0 0 SI-2 .9 0 0 1 .1 0 0
X
X
X
G INCLINÔMETROS X
 = 0,25
PD
TÁ10 9
(*10**3) X
S
SI-3 X
X 4 .0 0 0
E 11 X
f = 33 12 SI-4
X
X
X
X
X 13 X
X
X X
X X
X X
X X
X X 2 .0 0 0
X X
X X
X X
y X X
X X
X X
X X
X X
B YYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y B .0 0 0

x
ALLSNunes
Ruptura Circular
Campo de tensões
JOB TITLE : RPM - - - - Prop: c= 50KPa, fi= 33, E= 20GPa, d= 27KN/ m3, ni= 0,25, Ko= 1 (*10**2)

FLAC (Version 3.30)

LEGEND 8.000

1/ 11/ 1999 20:08


step 20755
- 6.667E+ 01 <x< 1.267E+ 03 6.000
- 3.467E+ 02 <y< 9.867E+ 02

XX- stress contours


- 1.75E+ 07
- 1.50E+ 07 4.000
- 1.25E+ 07
- 1.00E+ 07
- 7.50E+ 06
- 5.00E+ 06
- 2.50E+ 06 2.000

0.00E+ 00

Contour interval= 2.50E+ 06


Boundary plot
.000

0 2E 2

- 2.000

City University of Hong Kong

.100 .300 .500 .700 .900 1.100


(*10**3)

JOB TITLE : RPM - - - - Prop: c= 50KPa, fi= 33, E= 20GPa, d= 27KN/ m3, ni= 0,25, Ko= 1 (*10**2)

FLAC (Version 3.30)

LEGEND 8.000

1/ 11/ 1999 20:08


step 17500
- 6.667E+ 01 <x< 1.267E+ 03 6.000
- 3.467E+ 02 <y< 9.867E+ 02

XX- stress contours


- 1.50E+ 07
- 1.25E+ 07 4.000
- 1.00E+ 07
- 7.50E+ 06
- 5.00E+ 06
- 2.50E+ 06
0.00E+ 00 2.000

Contour interval= 2.50E+ 06


Boundary plot
.000
0 2E 2

- 2.000

City University of Hong Kong

.100 .300 .500 .700 .900 1.100


(*10**3)

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Robert - Canadá
Superfície de ruptura - Região de plastificação
-
Modelo Elasto Plástico Perfeito Modelo Elasto Plástico com Amolecimento
MEPP MEPA
JOB TITLE : RPM ----Prop: c=50KPa, fi=33, E=20GPa, d= 27 KN/m3, ni=0,25, Ko=1 (*10**2)
JOB TITLE : RPM ----Prop: c=50KPa, fi=33, E=20GPa, d= 27KN/m3, ni=0,25, Ko=1 (*10**2)

FLAC (Version 3.30) 7.500 FLAC (Version 3.30)


7.500

LEGEND
LEGEND
10/31/1998 14:08 6.500
9/06/1998 11:29
step 20755
step 17500 6.500
2.000E+02 <x< 9.000E+02
3.000E+02 <x< 9.000E+02
1.000E+02 <y< 8.000E+02
2.000E+02 <y< 8.000E+02
5.500
Plasticity Indicator
Plasticity Indicator
* at yield in shear or vol.
* at yield in shear or vol.
X elastic, at yield in past 5.500
X elastic, at yield in past
o at yield in tension o at yield in tension
Boundary plot 4.500
Boundary plot

0 2E 2 0 1E 2
4.500

3.500

3.500
2.500

2.500
1.500

City University of Hong Kong City University of Hong Kong


d) 2.500 3.500 4.500 5.500 6.500 7.500 8.500
c) 3.500 4.500 5.500 6.500 7.500 8.500
(*10**2) (*10**2)

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Robert - Canadá
Deslocamentos Acumulados - Saia do Talude
Modelo Elasto Plástico Perfeito Modelo Elasto Plástico com Amolecimento
500 500
490
MEPP MEPA
6 7 8 9 10 11 12 490
6 7 8 9 10
480
480
470

470
460

450 460
Cotas (m)

Cotas (m)
440 Zona de
Zona de 450
cisalhamento
cisalhamento
430
440
420
430
410
Estágios da escavação
Estágios da escavação
420
400 SI-4: 6 → 10
SI-4: 6 → 12
390 410

380 dx 400 dx
2.50 -2.50 -7.50 -12.50 -17.50 -22.50 -27.50 -32.50 5 -5 -15 -25 -35 -45
5 0 -5 -10 -15 -20 -25 -30 -35 0 -10 -20 -30 -40 -50
Deslocamentos acumulados (cm) Deslocamentos acumulados (cm)

ALLSNunes
Ruptura Circular
Mina Robert - Canadá
Fases Cinemáticas de Instabilização
12 -16

11

MEPP -14
MEPA
10

dx
Deslocamentos acumulados (cm) dx

Deslocamentos acumulados (cm)


9 -12

8
Transição fase -10
7 estável - instável
Transição fase
6 -8 estável - instável
5
Fase -6
4 Regressiva

3 Fase -4
Progressiva Fase
2 Regressiva
Comportamento -2 Fase
Comportamento Plástico Progressiva
1 Comportamento
Elástico Elástico Comportamento
Plástico
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Estágios da escavação Estágios da escavação
ALLSNunes
Rupturas

Ruptura Planar

1 plano ou família de descontinuidade

descontinuidade intercepta face do talude

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Planar

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Planar

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Planar

BR 101 - Angra dos Reis


2006

ALLSNunes
Rupturas
Rio – Angra dos Reis
Ruptura Planar

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Planar

São Jorge
Nova Friburgo 2012
ALLSNunes
Rupturas
Ruptura Planar

Rio de Janeiro

???
ALLSNunes
Rupturas
Ruptura planar complexa

Carretera Huaura – Sayán – Churín


Peru

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura planar complexa

Carretera al Llano
Colombia

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura planar complexa

Carretera al Llano
Colombia

ALLSNunes
Ruptura Planar

Análise de Estabilidade

Condições para ruptura planar: f < bjunta < btalude

bt bj f

ALLSNunes
Ruptura Planar
Análise cinemática de bloco

Forças atuantes :

W sin b t
W cos b
Forças resistentes : W
t = c + s tan f b

Fator de Segurança :

Fres
FS =
Fatuante
ALLSNunes
Ruptura Planar
V
Análise – Presença de água

Forças atuantes :

W sin b t
W cos b
Forças resistentes : W
U
b

Fator de Segurança :

ALLSNunes
Ruptura Planar

Análise de Taludes

Talude sem Trinca de Tração

Talude com Trinca de Tração no topo

Talude com Trinca de Tração na face

ALLSNunes
Ruptura Planar
Talude sem Trinca de Tração

W

U
H T
 zw
W 1/2 zw
bf t
bpj

ALLSNunes
Ruptura Planar
b
s
Talude com Trinca de Tração

z
W V zw
W
T U

H

bt

bj

ALLSNunes
Rupturas

Ruptura em Cunha

2 planos ou 2 famílias de descontinuidades

Intersecção das 2 descontinuidades intercepta


face do talude

ALLSNunes
Rupturas

Ruptura em Cunha

ALLSNunes
Rupturas

Ruptura em Cunha

ALLSNunes
Rupturas

Ruptura em Cunha

ALLSNunes
Ruptura em Cunha

Análise de Estabilidade

Análise complexa – 3D
Alternativas: análise por ábacos
análise por estereografia
Programa Swedge
(www.rocscience.com)

ALLSNunes
Ruptura em Cunha

Ábacos de Hoek & Bray (1981)

✓ Cunhas simétricas ou assimétricas


✓ Taludes secos Plano A
✓ Resistência em função de f (c = 0)

Plano B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)

FS = A tan fA + B tan fB
Plano A

A e B = f(D, Db, b)

 : direção
Plano B
b : ângulo de mergulho
D: diferença entre ângulos de direção
Db: diferença entre ângulos de mergulho

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 10o

A B

b
b

ALLSNunes D
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 20o

A B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 30o

A B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 40o

A B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 50o

A B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 60o

A B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Ábacos de Hoek & Bray (1981)
Db = 70o

A B

ALLSNunes
Ruptura em Cunha

Análise de estabilidade – Programa Swedge

✓ Hoek and Bray (1981), University of Toronto, Canada

✓ Processamento de dados de projeção estereográfica


pelo programa Dips

✓ Análise de cunhas simples e cunhas com fendas de


tração preenchidas por água

✓ Análise de estabilização com tirantes e chumbadores e


obtenção de FS

ALLSNunes
Ruptura em Cunha

Exemplo de análise de estabilidade – Swedge

Escavação de um talude de 12m de altura com mergulho


de 76o e direção de mergulho de 196o

Descontinuidades mapeadas no maciço rochoso


Juntas Mergulho Direção de mergulho
( o) ( o)
acamamento 48 168

cisalhamento 45 265

ALLSNunes
Ruptura em Cunha

Solução

1. Projeção estereográfica das juntas e face do talude:


programa Dips ou Swedge

2. Parâmetros de resistência das juntas selecionados:


f = 30o
c = 0 MPa
Input no programa Swedge

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Análise de estabilidade – Programa Swedge

ALLSNunes
Ruptura em Cunha

Solução
1. Projeção estereográfica das juntas e face do talude:
programa Dips ou Swedge

2. Parâmetros de resistência das juntas adotados:


f = 30o
c = 0 MPa
Input no programa Swedge

3. Análise da estabilidade: FS e Ww

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Análise de estabilidade – Programa Swedge

FS = 0,99

talude
Junta 2

Junta 1

Ww = 1944Ton (19,44MN)

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Swedge - Ruptura em cunha

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Swedge - Ruptura em cunha

ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Solução
1. Projeção estereográfica das juntas e face do talude:
programa Dips ou Swedge

2. Parâmetros de resistência das juntas adotados:


f = 30o
c = 0 MPa
Input no programa Swedge

3. Análise da estabilidade: FS e Ww

4. Estabilização com tirantes ou chumbadores:


T = 60MN FS = ?
ALLSNunes
Ruptura em Cunha
Swedge - Atirantamento da cunha

T = 60MN

FS = 1,13

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura por Tombamento

Descontinuidades verticais e sub verticais


Rotação de colunas ou placas
Ação da gravidade
Ação de água, poropressão

ALLSNunes
Rupturas
Ruptura por Tombamento

ALLSNunes
Rupturas

Tombamento de Blocos

ALLSNunes
Rupturas

Tombamento de Blocos

ALLSNunes
Rupturas
Queda de Blocos

ALLSNunes
Rupturas
Queda de Blocos

Pão de Açúcar, Rio de Janeiro


ALLSNunes
Rupturas

Queda de Blocos

Angra dos Reis, Brasil


ALLSNunes
Rupturas

Queda de Blocos

Angra dos Reis, Brasil


ALLSNunes
Rupturas

Queda de Blocos
Rio de Janeiro

ALLSNunes
Rupturas
Queda de Blocos

ALLSNunes Pericongo Colombia 2019


Rupturas
Queda de Blocos
Pericongo Colombia 2019

ALLSNunes
Rupturas

Queda de Blocos

Carretera Huaura – Sayán – Churín


Peru
ALLSNunes
Rupturas
Queda de Blocos

ALLSNunes
Equador
Rupturas
Queda de Blocos

ALLSNunes Quebrada de la Cébila 2019


Rupturas
Queda de Blocos

Quebrada de Bélen, RN 40
ALLSNunes
Rupturas
Queda de Blocos

ALLSNunes
Queda de Bloco

Análise por cinemática de bloco


Previsão da trajetória de queda do bloco

Ábaco FHWA (1991)


Fatores:
Superfície do talude
(Solo ou Rocha)
Inclinação do talude 30 graus

Forma e tamanho do bloco


45 graus
H
60 graus
profundidade
distância
ALLSNunes queda de blocos
Queda de Bloco

Análise por Softwares


RocFall (www.rocscience.com)

ALLSNunes
Queda de Bloco

Análise por Softwares


RocFall (www.rocscience.com)

ALLSNunes
Queda de Bloco

Análise com RocFall


Simulação das trajetórias de queda do bloco

ALLSNunes
Queda de Bloco
Caso: Pedreira de Granito – Rio

Pedra do Calembá

Machado & Nunes 2006


ALLSNunes
Queda de Bloco
Análise de descomissionamento da pedreira

Danos de desmonte
Formação de blocos instáveis
Queda de blocos

Sondagem sub horizontal

ALLSNunes
Queda de Bloco
Queda potencial de blocos

Modelo
geomecânico

Análise dos blocos


instáveis:
Htalude = 30 m
Blocos prismáticos
Formação de 3
tamanhos de blocos

ALLSNunes
Queda de Bloco
Queda potencial de blocos

Análise dos blocos instáveis


Htalude = 30 m
Blocos prismáticos
3 tamanhos de blocos

Volume = Área do bloco x largura da berma (5 m)


Peso = V. 27 kN/m3

ALLSNunes
Queda de Bloco

Queda potencial de blocos

Blocos instáveis:
VB1 = 1,1m3 WB1 = 29,7 kN

VB2 = 33,5 m3 WB2 = 904,5 kN

VB3 = 108,0 m3 WB3 = 2916,0 kN

Simulação da trajetória de queda - Rocfall


Velocidade horizontal para início da movimentação = 1,0 m/s
Queda de blocos de cada berma
ALLSNunes
Queda de Bloco

Simulação da trajetória de queda - Rocfall

Bloco 1,1m3
B1
29,7 kN
Alcance = 100m
40% ultrapassam 75m

ALLSNunes
Queda de Bloco

Simulação da trajetória de queda - Rocfall

B1

Bloco 33,5 m3
904,5 kN
Alcance = 100m
35% ultrapassam 75m

ALLSNunes
Queda de Bloco

Simulação da trajetória de queda - Rocfall

B1
Bloco 108,0 m3
2916,0 kN
Alcance = 100m
20% ultrapassam 75m

ALLSNunes
Queda de Bloco

Simulação da trajetória de queda - Rocfall

recobrimento vegetal das


bermas e plateau
904,5 kN
Alcance < 25m

ALLSNunes
Rupturas

Fluxo de Detritos
(Debris Flow)

ALLSNunes
Rupturas
Fluxo de Detritos (Debris Flow)

ALLSNunes
Rupturas
Debris flow Venezuela 1999

Los Corales

Macuto

Punta Mulatos

ALLSNunes
Rupturas

Debris Flow
Venezuela (1999)

Nunes-Sayão
Rupturas
Debris Flow
Venezuela (1999)

ALLSNunes
Situação
Japão (2004)

ALLSNunes
Situação
China (2008)

Wenjiagou
ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow

Carretera Huaura – Sayán – Churín


Peru (2015)

ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow
Jujuy (2017)

ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow

Tilcara (2017)

ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow

Cali 2016

ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow
Mocoa 2017

ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow
Mocoa 2017

ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow
Illgraben, Suiça 2014

ALLSNunes
Rupturas
Fluxos de detritos no Brasil
Evento Data Evento Data
Serra das Araras, RJ 1967 Morro do Papagaio, RJ 1996
Caraguatatuba, SP 1967 Itacuruçá, RJ 1996
Viaduto IV, Ferrov. Santos, SP 1971 Via Anchieta, SP 1999
Tubarão, SC 1974
Lavrinhas, SP 2000
Maranguape, CE 1974
RS 122, RS 2000
Grota Funda, SP 1975
Angra dos Reis, RJ 2002
Rio Cachoeira, Cubatão, SP 1976
Morro do Baú, SC 2008
Petrópolis, RJ 1988
Córrego das Pedras, Cubatão Tinguá, RJ 2009
1994
(RPBC), SP Região Serrana, RJ 2011
Timbé do Sul, SC 1995 Rod. Imigrantes, SP 2013
Córrego das Pedras, Cubatão
1996 Capivari, RJ 2013
(RPBC), SP
Estrada de Ubatuba, SP 1996 Itaoca, SP 2014
Morro do Quitite, RJ 1996 Rolante, RS 2017
ALLSNunes
Rupturas
Debris flows no Brasil
Caraguatatuba, São Paulo (1967)

7.600.000 m3
Chuvas: 420mm /24 horas

Nunes-Sayão
Situação
Debris flows no Brasil

Timbé do Sul, Santa Catarina (1995)

3.000.000 m3
500mm/ 1 hora

ALLSNunes
Rupturas

Debris flows no Brasil

Morro do Quitite
Rio de Janeiro (1996)

132.000 m3
200mm/ 24 horas
> 1 km

Nunes-Sayão
Rupturas
Debris Flow
Itaoca, SP (2014)

ALLSNunes
Rupturas
Região Serrana do Rio de Janeiro 2011
Noite 11/12 janeiro
Massas de ar da Zona de Convergência do Atlântico Sul
Cumulo nimbus

Nunes-Sayão
Rupturas
Região Serrana do Rio de Janeiro 2011

3 temporais intensos
e consecutivos

23h15 : 22 mm/ 30’

02h00 : 30 mm/ 2h

05h00 :17 mm/ 30’


Nunes-Sayão
Rupturas

Região Serrana do Rio de Janeiro 2011

Perdas e Danos
11,8 bilhões US$
305 mil pessoas afetadas
23 mil desalojados
17 mil desabrigados
912 mortes oficiais
3.500 mortes estimadas

Nunes-Sayão
Rupturas
Região Serrana do Rio

Nova Friburgo antes - Outubro.2010


Rupturas
Região Serrana do Rio

Nova Friburgo depois 3.000 eventos de deslizamentos


13.Janeiro.2011 80 milhões m3 de material
775 encostas afetadas
Rupturas

Debris Flow

Teresópolis

ALLSNunes
Rupturas
Região Serrana do Rio
Debris flows

Teresópolis

ALLSNunes
Rupturas
Região Serrana do Rio
Debris flows
Teresópolis

ALLSNunes
Rupturas
Região Serrana do Rio
Debris flows
Teresópolis

ALLSNunes
Rupturas

Região Serrana do Rio

Nova Friburgo

Nunes-Sayão
Rupturas

Debris Flows
+ catastróficos
Nova Friburgo
Hospital São Lucas

Hospital
S Lucas

ALLSNunes
Rupturas
Situação Hospital São Lucas
Debris Flow Nova Friburgo 2011
Rupturas planares de rocha
+ catastróficos

ALLSNunes
Rupturas Hospital São Lucas
Debris Flow Nova Friburgo 2011

ALLSNunes
Rupturas Hospital São Lucas

sem projeto
sem obras
funcionamento regular do hospital
ALLSNunes
Rupturas
Debris Flow

Córrego Dantas Nova Friburgo

ALLSNunes
Rupturas

Debris Flow

Nova Friburgo

ALLSNunes
Rupturas Debris Flow
Córrego Dantas Nova Friburgo

+ catastróficos

ALLSNunes
Debris Flow

Análise de Estabilidade

Análise típica inexistente


Movimento muito complexo
Fatores importantes: Topografia
Declividade

Drenagens naturais

Parâmetros: Velocidade
Volume - Vazão
Distância percorrida
Área de depósito
ALLSNunes Energia
Debris Flow

Estimativa de parâmetros de debris flows

1. Relações empíricas

Análises estatísticas de dados de eventos ocorridos

Imprecisas, regionais, mas úteis

2. Simulações numéricas

Modelagem de eventos ocorridos

Previsão de eventos futuros


ALLSNunes
Debris Flow

Parâmetros estimados por relações empíricas


Relações para volume (9)
Nunes & Sayão (2014)
Referência Relação Observação

Takahashi (1991) 𝑉 = (665 · 𝑄𝑝 )0,85 Fluxo de detritos, Japão


𝐿
Corominas (1996) 𝑉=(𝐻·1,03)0,105 Fluxo de detritos, Espanha

Mizuhara (1994) 𝑉𝑆𝐸𝐷 = 6 × 𝑉 0,761 Fluxo de detritos, Japão

Mizuhara (1994) 𝑉𝑆𝐸𝐷 = 24,3 × 𝑉 0,541 Fluxo de detritos, China


𝐿
Rickenmann (1999) 𝑉=( )1/0,16 Fluxo de detritos mundiais
1,19 · 𝐻 0,83

Marchi & D’Agostino (2004) 𝑉 = 70.000 × 𝐴𝑐 Volume máximo, Alpes Italianos

Marchi & D’Agostino (2004) 𝑉 = 1.000 × 𝐴𝑐 0,3 Volume mínimo, Alpes Italianos
𝐿
Polanco (2010) 𝑉 = 252,84 · ( )4,72 Fluxo de detritos mundiais
H
𝐿 1/0,37 1
Motta (2014) 𝑉=( ) ∙ Fluxo de detritos mundiais
2,72 H
V: Volume deslizado; Ac: Área de contribuição; V SED : Volume de sedimentos do debris flow; L: L:distância total percorrida
(m); H= altura ou diferença entre a cota de saída do movimento e a cota final de deposição (m); Q P: Vazão de Pico (m³/s)

ALLSNunes
Debris Flow R e f e rê n ci a R e l a çã o O b se rv a çã o

R i ck e n ma n n ( 1 9 9 5 ) 𝐿 = 75. 𝑉 0,31 V a l o r mé d i o

R i ck e n ma n n ( 1 9 9 5 ) 𝐿 = 350. 𝑉 0,25 Valor m áxim o

Parâmetros por R i ck e n ma n n ( 1 9 9 5 ) 𝐿 = 3,6 × 𝑉 0,45 V a l o r m í n i mo

relações C o ro mi n a s ( 1 9 9 6 )

𝐻
𝐿 = 1,03 × 𝑉 0,105 × 𝐻 Fluxo de detritos, E sp a n h a

Fluxo de detritos n ã o
C o ro mi n a s ( 1 9 9 6 ) tan = 0,9256 × 10−0,1006 ×𝐿 × 𝑉
empíricas R i ck e n ma n n ( 1 9 9 9 )
𝐿

𝐿 = 1,9 × 𝑉 0,16 × 𝐻 0,83


ca n a l i za d o s, E sp a n h a

Fluxo de detritos, S u í ça

G a rci a - R u í z e t a l . 0,271
𝐿 = 7,13 × 𝑉 × 𝐻 Fluxo de detritos, It á l i a
(199 9)

C ro st a e t a l . ( 2 0 0 1 ) 𝐿 = 7,136 × 𝑉 0,215 Fluxo de detritos, It á l i a

B u d e t t a & R i so ( 2 0 0 4 ) 𝐿 = 1711,5 × log 𝑉 − 6094,1 Fluxo de detritos, It á l i a

𝐻
Relações para B u d e t t a & R i so ( 2 0 0 4 ) log
𝐿
= −0,18 × log 𝑉 − 1,19 Fluxo de detritos, It á l i a

𝐻
distância Hungr et al. (200 5) 𝐿=
𝑡𝑎𝑛𝛼
Fluxo de detritos

𝐻
percorrida (17) P o l a n co ( 2 0 1 0 )
𝐿
= 3,23 × 𝑉 −0,212 Fluxo de detritos, B ra si l

P o l a n co ( 2 0 1 0 ) 𝐿 = 106,61 × 𝑉 0,2591 Fluxo de detritos, B ra si l

1/0,69
𝐻 Fluxo de detritos, B ra si l , R 2
Motta ( 201 4) 𝐿=
3,55 = 0,76

Limite superior, Fluxo de


𝐻
Motta ( 201 4) = −0,83 ln 𝑉 + 11,20 detritos mundiais, 160
𝐿
eventos, R2 = 0 , 9 1

Limite inferior, Fluxo de


𝐻
Motta ( 201 4) = 0,06 ln 𝑉 − 0,52 detritos mundiais, 160
𝐿
eventos, R2 = 0 , 9 2

Fluxo de detritos mundiais,


Nunes & Sayão (2014) Motta ( 201 4) 𝐿 = 2,29 × 𝑉 0,17 × 𝐻 0,75
136 eventos, R2 = 0,71

ALLSNunes
L : d i s t ân c i a to tal p e r c o r r i d a ( m ) ; R : d i s t â n c i a at é o d e p ó s i to ( m ) ; V : V o l u m e ( m ³ ) ; H =
al tu r a o u d i f e r e n ç a e n t r e a c o ta d e s aí d a d o m o v i m e n to e a c o t a f i n al d e d e p o s i ç ão ( m ) ;
Debris Flow
Parâmetros por relações empíricas

Relações para área da seção transversal (6)

Referência Relação Observação

Iverson et al. (1998) 𝐴 = 0,05 × 𝑉 2/3 Lahars, EUA

Berti & Simoni (2007) 𝐴 = 0,08 × 𝑉 2/3


Fluxo de Detritos, Alpes, Itália
0,57
Berti & Simoni (2007) 𝐴 = 0,19 × 𝑉

Griswold & Iverson (2007) 𝐴 = 0,10 × 𝑉 2/3


Fluxo de Detritos
0,59
Griswold & Iverson (2007) 𝐴 = 0,22 × 𝑉

Fluxo de detritos, Mundiais, 69


Motta (2014) 𝐴 = 0,23 × 𝑉 0,57
eventos, R2 = 0,87

A: área da seção transversal; V: Volume do fluxo de detritos

Nunes & Sayão (2014)

ALLSNunes
Debris Flow
Parâmetros por relações empíricas
Relações para área planimétrica (23)
Referênci a Relaçã o Observa ção

Fluxo de detri tos gr anula r,


Scheidl & R icken mann
𝐵 = 17,3 × 𝑉 2/3 Alpes, Alema nha, 4 4 evento s,
(201 0)
R2 =0, 59

Fluxo de detri tos gr anula r,


Scheidl & R icken mann
(201 0) 𝐵 = 28,1 × 𝑉 2/3 Alpes, Suí ça, 34 event os , R2
=0,7 0

Scheidl & R icken mann Fluxo de detri tos , Alpes, Suí ça,
(201 0) 𝐵 = 32 × 𝑉 2/3
8 eventos, R2 = 0,42

Scheidl & R icken mann Fluxo de detri tos , Alpes,


(201 0) 𝐵 = 44,7 × 𝑉 2/3
Áustri a, 12 event os , R 2 = 0,67

Sedimento s fluvia is e fluxo de


Scheidl & R icken mann
(201 0) 𝐵 = 56,1 × 𝑉 2/3 detrito s, Alpes , Áust ria, 27
eventos, R2 = 0 ,85

Scheidl & R icken mann Fluxo de detri tos , Alpes, Suí ça


(201 0) 𝐵 = 13,5 × 𝑉 0,79
(198 7), 12 even tos, R 2 = 0,68

Scheidl & R icken mann Fluxo de detri tos Alpe s, Suí ça


(201 0) 𝐵 = 323,8 × 𝑉 0,44
(200 5), 8 event os, R 2 = 0,5 8

Fluxo de detri tos , Alpes, Sul da


Scheidl & R icken mann
(201 0) 𝐵 = 47,8 × 𝑉 0,68 Alemanha , 27 event os, R 2
=0,8 5

Scheidl & R icken mann Fluxo de detri tos , Alpes,


(201 0) 𝐵 = 57,2 × 𝑉 0,59
Áustri a, 34 event os , R 2 = 0 ,72

Scheidl & R icken mann Fluxo de detri tos , Alpes,


(201 0) 𝐵 = 7,4 × 𝑉 0,77
Áustri a, 44 event os , R 2 = 0 ,60

Polan co (2 010 ) 𝐵 = 7 · (𝑉)0,66 Fluxo de detri tos , Mundia is

Fluxo de detri tos , Mundia is,


Motta ( 201 4) 𝐵 = 187,67 × 𝑉 2/3
118 evento s, R 2 = 0, 90

Fluxo de detri tos , Mundia is,


Motta ( 201 4) 𝐵 = 24,37 × 𝑉 0,77
118 evento s, R 2 = 0, 79

ALLSNunes B : Á r ea P l a ni m ét r i c a ; V : V ol u m e d o f l u xo de de t r i t os
Nunes & Sayão (2014)
Debris Flow

Parâmetros por relações empíricas

Relações para vazão de pico (13)

Relações para distância de deposição (5)

Relações para velocidade (10)

ALLSNunes
Debris Flow

Estimativa de parâmetros de debris flows

Simulações numéricas

Dinâmica dos meios contínuos


Diferenças Finitas e Elementos Finitos

Emprego crescente devido às

limitações das relações empíricas

dificuldades de previsão de debris flows

ALLSNunes
Debris Flow
Programas para modelagem
1D e 2D : DAN-W Hungr (1995)

KANAKO 1 Nakatani et al (2007)

FLO-2D O’Brien et al (1993)

TITAN2D Pitman & Le (2005)

3D : DAN3D McDougall & Hungr (2009)

MADFLOW Chen & Lee (2000)

RAMMS WSL Inst. for Snow and Avalanche Res. (2010)

Nunes-Sayão TITAN3D Pitman et al (2016)


Debris Flow

Debris flow Caleme

Teresópolis
Região
Serrana do Rio

ALLSNunes
Debris Flow
Debris flow Caleme

ALLSNunes
Debris Flow
Debris flow Caleme

ALLSNunes
Debris Flow
Debris flow Caleme

ALLSNunes
Debris Flow
Debris flow Caleme

ALLSNunes
Debris Flow
Debris flow Caleme

ALLSNunes
Debris Flow
Debris flow Caleme

ALLSNunes
Debris Flows

Debris flow Caleme


Teresópolis

Cota Inicial: 1180m


Movimento de massa complexo
Debris flow induzido por deslizamento
Área de Depósito: ~ 13.000m²
Perdas: > 140 mortes
47 casas destruídas

ALLSNunes Pelizoni & Nunes (2016)


Zona de
Debris flow Caleme
Zona de
iniciação Iniciação

Zona de
Transporte
e erosão
Zona de
transporte

Zona de
Deposição

Zona de
deposição

ALLSNunes ALLSNunes Pelizoni (2014)


Debris Flows Pelizoni (2014)

Simulação Mapa de velocidade


Dan3D
Caleme

Vol = 4.000 - 6.000 m3

L = 300 - 500 m

Lreal = 450 m

Pelizoni (2014)

ALLSNunes
Debris Flows

Mapa de deposição

Mapa de velocidade
Simulação
Mapa de velocidade
Dan3D
Caleme

A = 10.000 m2

v = 4 - 11 m/s

Mapa de vazão de pico


Mapa de erosão

e=1-2m

Qp = 2,5 - 20,0
m3/s

ALLSNunes
Debris Flows
Simulação Dan3D - Caleme
Modelagem numérica Levantamento de Campo

Mapa de velocidade
A ~ 10.000m² A~ 12.800m²

Pelizoni (2014) Motta (2014)


ALLSNunes
Debris Flow

Comparações de valores reais, estimados e simulados

Área de deposição

Área real
~
DAN3D
~
Motta (2014)

Crosta et al
Iverson ??
Pelizoni (2014)
ALLSNunes
Debris Flow

Comparações de valores reais, estimados e simulados

Distância Percorrida

Hungr et al (2005)
Distância real

Motta (2014)
~
DAN3D

DAN3D
~

Real
Motta (2014)
Hungr et al (2005)

Rickenmann??
Comparações Pelizoni (2014)
ALLSNunes
Conclusão
Conclusões

Problema (e Solução)

ALLSNunes
Problema
Movimentos de massa e mortes
2004 – 2016
1981 – 2000 - ~ 5,5 mil mortes/ano
56 mil mortes
2002 – 2012 - ~ 9 mil mortes/ano
~ 4,7 mil mortes/ano

Ásia
América do Sul
América Central
Alpes Europeus
Froude & Petley (2018)

ALLSNunes O que fazer ?...


Muchas Gracias

alaura@coc.ufrj.br
geophi@geophi.com.br
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