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INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 2
UNIDADE 1 – OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ...................................................... 6
1.1 Obras de arte em Engenharia Civil .................................................................. 7
UNIDADE 2 – O CICLO DE VIDA DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS .............. 9
UNIDADE 3 – PONTES ....................................................................................... 13
3.1 Classificação e requisitos de uma ponte ........................................................ 13
3.2 Estrutura das pontes ...................................................................................... 17
3.3 Aparelhos de apoio ........................................................................................ 18
3.4 Solicitações das pontes .................................................................................. 21
3.5 Patologias em pontes de concreto ................................................................. 23
3.6 Metodologias para inspeção de pontes .......................................................... 26
UNIDADE 4 – TÚNEIS ......................................................................................... 34
4.1 A metodologia NATM ..................................................................................... 34
UNIDADE 5 – VIADUTOS.................................................................................... 37
5.1 Elementos estruturais dos viadutos ................................................................ 38
UNIDADE 6 – PISOS DIVERSOS DE CONCRETO ARMADO ........................... 42
6.1 Classificação de pisos industriais ................................................................... 43
6.2 Pavimentos rodoviários e aeroviários de concreto-cimento ........................... 45
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 49
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INTRODUÇÃO
Figura 1: Ponte.
Fonte: https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2012/06/01/concreto-armado-raio-x-estrutural/
Figura 2: Túnel.
Fonte: https://gartic.com.br/priba/desenho-jogo/tunel
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direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
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Figura 3: Viaduto.
Fonte: http://www.topocart.com.br/topocart/
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Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
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Classe de Risco de
Classificação geral do tipo de ambiente
agressividade Agressividade deterioração da
para efeito de projeto
ambiental estrutura
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
a,b
II Moderada Urbana Pequeno
a
Marinha
III Forte Grande
a,b
Industrial
a,c
Industrial
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré
a. Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima)
para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de
apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com
argamassa e pintura).
b. Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em
regiões de clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura
protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
c. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em
indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Fonte: ABNT NBR 6118:2014.
Vida útil é:
Durabilidade:
Ciclo de vida:
Ainda segundo a NBR ISO 14040 (2009), o ciclo de vida pode ajudar na
identificação de oportunidades para melhorar os aspectos ambientais dos produtos
em vários pontos de seu ciclo de vida. Além disso, pode auxiliar na tomada de
decisões na indústria, organizações governamentais ou não governamentais (por
exemplo, planejamento estratégico, definição de prioridades, projeto ou reprojeto de
3 Edificações habitacionais — Desempenho Parte 1: Requisitos gerais. Esta parte da ABNT NBR
15575 estabelece os requisitos e critérios de desempenho aplicáveis às edificações habitacionais,
como um todo integrado, bem como a serem avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas
específicos.
4 Gestão ambiental – avaliação do ciclo de vida – princípios e estrutura. Esta Norma especifica a
estrutura geral, princípios e requisitos para conduzir e relatar estudos da avaliação do ciclo de vida.
Esta norma não descreve a técnica da avaliação do ciclo de vida em detalhes.
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quando seu desempenho atinge níveis inferiores ao exigido pelos usuários. Desse
modo, é imprescindível um acompanhamento do comportamento das estruturas
(ABNT NBR 5674:20125).
Com as intervenções, procura-se manter ótimas condições de serviço das
OAE, logo, as inspeções devem ser detalhadas, permitindo identificar as principais
manifestações patológicas que as afetam e, se necessário, promover um plano de
manutenção, a fim de que possam atender os requisitos mínimos de capacidade de
carga, segurança, conforto e assim ampliar seu período de preservação e serviço.
Dentre as técnicas de inspeção, teremos a avaliação visual como um
primeiro passo e também a realização de ensaios não destrutivos dos elementos
das OAE, nos quais se verifica seu estado funcional. Mas no momento, esses temas
fogem ao nosso interesse.
UNIDADE 3 – PONTES
Figura 5: Ponte.
Fonte: http://www.squadraengenharia.com/painel/up/paginas/7/zambezea.jpg
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Conforme Marchetti (2013, p. 3-9).
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Guarde...
As lajes recebem diretamente as cargas dos veículos que circulam no
tabuleiro, sendo que, nas pontes em concreto armado ou concreto protendido, as
lajes também fazem parte das vigas T, contribuindo para a resistência à flexão
dessas últimas.
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facilmente a eventuais deformações. Além disso, elimina o atrito gerado pelo contato
de metal com metal, prejudicial à durabilidade do aparelho de apoio.
Em virtude de sua capacidade de translação e rotação, os aparelhos de
apoio metálicos elastoméricos são classificados em:
aparelhos de apoio metálicos elastoméricos fixos, que transmitem os esforços
em todas as direções e não permitem movimentos de translação;
aparelhos de apoio metálicos elastoméricos unidirecionais, que se
movimentam em uma só direção e podem transmitir esforços na direção
perpendicular ao eixo de movimento;
aparelhos de apoio metálicos elastoméricos multidirecionais, que se
movimentam nas direções longitudinal e transversal.
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Corrigida em 2004 e confirmada em 08/12/2015.
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Está em revisão.
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- forças de protensão;
- deformações impostas, isto é, aquelas provocadas por fluência e retração
do concreto, e por deslocamentos de apoios.
As ações variáveis são aquelas que apresentam variações significativas de
sua magnitude durante a vida útil da estrutura, que são, no caso específico de
pontes, as forças devido à frenagem e à aceleração, à aceleração centrífuga, à ação
do vento, à variação de temperatura e às cargas móveis. Estas ações podem ser
normais, quando possuem grande probabilidade de ocorrência para que sejam
consideradas no projeto, ou especiais, como ações sísmicas ou cargas acidentais de
natureza ou intensidade especiais(ABNT NBR 7187:2003).
Ações excepcionais são aquelas que têm pouca probabilidade de ocorrer e
com pouco tempo de duração, podendo ser: choque de veículos ou navios nos
pilares, esforços provenientes de abalos sísmicos e choque de veículos no guarda-
rodas (ABNT NBR 7187:2003).
Atualmente no Brasil, assim como no mundo, observa-se uma grande
diversificação nos materiais empregados na construção de pontes, uma vez que
alguns desafios tecnológicos que no passado eram obstáculos consideráveis para
se fazer uma ponte, hoje em dia, com técnicas e materiais modernos, alguns desses
obstáculos já não oferecem tanta dificuldade. Assim sendo, a opção do material a
ser empregado na construção de uma ponte, em muitos casos hoje em dia, fica por
conta da criatividade do projetista.
Mattos (2001 apud FELIPPE FILHO, 2008) reforça que tão importante
quanto o valor dos carregamentos é o momento e a ordem que os carregamentos
atuam, principalmente nas pontes em concreto protendido e nas em vigas pré-
fabricadas e pré-moldadas em que ocorrem mudanças nas características da seção
transversal.
A ABNT NBR 7188:2013 fixa as condições exigíveis de carga móveis a
serem consideradas no cálculo das pontes rodoviárias e das passarelas de
pedestres.
A carga móvel em ponte rodoviária é também referida pelo termo trem-tipo,
ou seja, é representada pelo tráfego de veículos e pessoas que circulam na ponte.
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Castro (1994) alerta que esse tipo de pontuação pode resultar em uma
avaliação muito subjetiva, caso não seja acompanhada de uma classificação mais
detalhada, em que se identifique o nível de gravidade e sua evolução. O caderno de
inspeções elaborado pela autora e suas alterações posteriores por Boldo (2002),
Fonseca (2007) e Euqueres (2011) contemplam a relação dos danos e as
recomendações de Fi acompanhadas de fotos e desenhos que, apesar de não
eliminarem, reduzem demasiadamente o caráter subjetivo da atribuição do fator de
intensidade.
Em um elemento estrutural de concreto armado, os danos se apresentam e
evoluem de forma diferente, dependendo de várias influências: concepção estrutural,
projeto, execução, utilização, e exposição ao meio ambiente. O parâmetro grau do
dano no elemento (D), tem por objetivo quantificar a manifestação de cada dano no
elemento.
O grau do dano depende do fator de ponderação, (Fp) específico de cada
dano e pré-fixado de acordo com as características do elemento, e da intensidade
com que o dano se manifesta em uma determinada peça, traduzido pelo fator de
intensidade (Fi).
Após a obtenção dos graus isolados de cada dano (D) é feita uma análise
dos efeitos de todos os danos no elemento, ou seja, busca-se o grau de
deterioração de um elemento estrutural isolado (Gde) determinado em função das
manifestações dos danos detectados no elemento pela inspeção, a partir do fator de
intensidade atribuído a cada dano (Fi) e do grau respectivo do dano (D), calculado
nas expressões:
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Sendo:
Di = grau do dano de ordem (i);
Dmáx = maior Grau do dano encontrado no elemento;
n = número de danos encontrados no elemento.
De acordo com o valor de Gde calculado para cada elemento, são feitas
recomendações das ações a serem adotadas, conforme a Tabela abaixo.
Tabela 2 – Classificação dos níveis de deterioração do elemento pela metodologia
GDE/UnB
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UNIDADE 4 – TÚNEIS
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Os danos à rocha são mais ainda acentuados pelo desmonte a fogo, e como
resultado disso a rocha tende a fraturar na vizinhança da abertura. A rocha fraturada
pode suportar somente cargas limitadas, portanto, na região de tensões elevadas
induzidas sai as superfícies do túnel que se deslocam para a massa rochosa
adentro.
A principal vantagem do NATM é que permite que o escoramento seja
aplicado à rocha imediatamente atrás da face em avanço. Esse escoramento
aumenta notavelmente a resistência dessa rocha, enfraquecida potencialmente pelo
alívio de tensão e pelo desmonte a fogo. Ainda mais, o escoramento promove uma
vedação imediata que evita a deterioração da rocha pela ação do tempo. Assim,
quando a face do túnel avança mais, e a rocha fica exposta às tensões induzidas
totais, a resistência da mesma é muito maior que teria caso outras formas de
escoramento fossem instaladas mais tarde, ou que recebessem as cargas um tanto
tarde, se utilizadas.
Túneis próximos da superfície, isto é, com pouca cobertura, requerem um
revestimento mais rígido do que túneis à grande profundidade, isto é, com grande
cobertura. Enquanto que na execução de túneis em rocha dura, a massa de rocha
deforma mais ou menos elasticamente desde que esforços não excedam a
resistência da mesma, a execução de túneis em rocha mole, a deformação inicial da
massa rochosa geralmente causa o fraturamento, causando deterioração das
propriedades mecânicas da massa de rocha adjacente e gera a perigosa pressão
afrouxada.
Os princípios básicos do NATM podem ser melhor ilustrados comparando-se
a mecânica das rochas de túneis, escorados com esse método e com os antigos. Ao
passo que todos os métodos mais antigos de escoramento temporário, sem
exceção, causam vazios e o afrouxamento através da plastificação de diversos
elementos da estrutura de escoramento, uma camada delgada de concreto
projetado, às vezes, junto de um adequado sistema de chumbador de rocha,
aplicando à superfície da rocha imediatamente após a detonação, evita o
afrouxamento e reduz de um certo modo a descompressão da massa de rocha
adjacente (MARANGON, 2007).
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UNIDADE 5 – VIADUTOS
Figura 8: Viaduto.
Fonte: https://daer.rs.gov.br/ers-118-recebe-r-11-milhoes-de-investimento-e-tecnologia
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Dessa forma, de acordo com Gomes (2006 apud CRISTELLI, 2010), uma
treliça de viaduto tem duas vantagens estruturais principais: as solicitações dos
elementos são forças axiais e o sistema de alma aberta permite o uso de uma altura
total maior que no caso de uma viga de alma cheia equivalente. Isso acarreta em
uma economia em material e redução da carga permanente. A altura aumentada
leva a deformações reduzidas, ou seja, a uma estrutura mais rígida. Essas
vantagens são atingidas por meio de maiores despesas de fabricação e
manutenção.
O sistema de pórticos é aquele em que as vigas do tabuleiro são contínuas
com a estrutura dos pilares. Esta solução é escolhida por diminuir os vãos de viga
reta. Também é uma solução indicada para terrenos de bom suporte de carga, além
de ser esteticamente muito agradável e é bem utilizada quando a topografia é
propícia, como nos casos de vales (PINHO; BELLEY, 2007).
Os arcos são uma das soluções de superestrutura para viadutos mais
antigas, sendo utilizadas inclusive pelos romanos há aproximadamente 2100 anos
atrás. Eles são usados de 3 formas:
arco inferior com tabuleiro superior, sendo uma boa solução para vales;
arco superior com tabuleiro inferior, sendo uma boa solução para quando
existem restrições do gabarito na parte inferior;
arco com tabuleiro intermediário, o qual é uma boa solução para as duas
situações citadas anteriormente.
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Disponível em: http://www.ibts.org.br/pdfs/pisos.pdf
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cargas são dinâmicas e por curtos períodos. Dentre as diversas misturas possíveis,
a mais usual para aeródromos é a de concreto betuminoso10.
O Pavimento Rígido é composto por concreto, apresentando menor
deformabilidade e alta resistência às solicitações.
Os pavimentos rígidos são pouco usados nos aeroportos brasileiros. No
Brasil, somente alguns aeroportos possuem pavimentos rígidos nas suas pistas de
pousos e de decolagens (INFRAERO, 2008).
Para Santos (2014), pavimento rígido não é recomendado para aeroportos
de pequeno porte devido ao custo inicial de implantação ser superior ao dos
pavimentos flexíveis.
A utilização de pavimento rígido é recomendável nas áreas de
reabastecimento, manutenção e pátio de manobra dos aviões. Para Fonseca (1990),
são nessas áreas que ocorrem os serviços de reabastecimento e manutenção de
aeronaves e equipamentos diversos, sendo, portanto, indicado o uso de pavimentos
rígidos devido à maior resistência química do concreto-cimento aos combustíveis,
óleos e lubrificantes que, porventura, venham a ser derramados sobre a superfície
desses pavimentos.
Dessa forma, segundo a INFRAERO (2008), em quase toda a totalidade, as
pistas de pouso e decolagem dos aeroportos brasileiros são de pavimento flexível.
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2 ORGANIZATION, International Civil Aviation. Aerodrome Design Manual, Part 3, Pavements. 2
edição, 1983, p. 85.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
SILVA, Felipe Moura da. Inspeção de rotina de obras de arte especiais: pontes e
viadutos. Porto: ISEP, 2016.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARAÚJO, Ciro José Ribeiro Villela. Vistoriando obras de arte especiais. Revista
notícias da construção / Outubro 2014. Disponível em:
https://www.ipt.br/download.php?filename=1130-Noticias_da_Construcao.
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51
LEMOS, Sérgio Pereira Pinto. Avaliação do grau do dano das estruturas do subsolo
de três edifícios situados na Região Metropolitana do Recife. Recife: Universidade
Católica de Pernambuco, 2006. Disponível em:
http://www.unicap.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=29
LIMA, M. G. de. Ação do Meio Ambiente sobre as Estruturas de Concreto. In: ISAIA,
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