ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 2
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 2
2.1. Objetivos gerais ............................................................................................................. 2
2.2. Objetivos específicos..................................................................................................... 2
3. ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS E GALERIAS ......................................................................... 3
3.1. HISTÓRICO ................................................................................................................. 3
3.2. TÚNEL NA ENGENHARIA CIVIL ............................................................................ 5
3.3. FINALIDADES DAS VIAS SUBTERRÂNEAS ......................................................... 6
3.4. CICLO DA ESCAVAÇÃO DA ROCHA ..................................................................... 6
3.5. TBM (Tunnel Boring Machine) VERSUS PERFURAÇÃO E DESMONTE .............. 7
3.6. FORMAS DE ATAQUE MAIS COMUNS (SISTEMAS DE AVANÇO) .................. 8
3.6.1. Galeria Superior e Bancada ................................................................................... 9
3.6.2. Galeria Lateral ....................................................................................................... 9
3.7. PILÕES ....................................................................................................................... 10
3.7.1. Pilão Queimado (Burn Cut)................................................................................. 11
3.8. PLANO DE FOGO SUBTERRÂNEO ....................................................................... 12
3.8.1. Conceituação ....................................................................................................... 12
3.8.2. Cálculo dos elementos do plano de fogo ............................................................. 13
4. ESCAVAÇÕES DE VALAS .............................................................................................. 17
4.1. Parâmetros para escavações de valas .......................................................................... 17
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 18
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 19
1. INTRODUÇÃO
Tuneis e galerias são escavações horizontais feita na crusta terrestre que tem como
finalidade acesso a bens minerais. Com isto o presente trabalho ira debruçar acerca de
aberturas de galerias e tuneis, com isto inicia destacando o histórico e a sua evolução ao
longo dos tempos da convivência humana. Porem prossegue descrevendo os princípios
de desmonte dos mesmos em material brando e duro. No caso de desmonte por explosivo
evidencia-se os cálculos do plano de fogo para sua eficiência no desmonte. O trabalho
finaliza falando de escavações de valas
2. OBJETIVOS
2.1.Objetivos gerais
Descrever de forma dinâmica os processos de escavações de tuneis, Galeria e vala.
2.2. Objetivos específicos
Identificar princípio de desmontes em tuneis e galeria;
Descrever parâmetros aplicáveis na escavação de tuneis, galeria e valas;
Viabilizar os cálculos para o plano de fogo dos tuneis e galeria.
É possível que as primeiras aberturas de túneis foram elaboradas pelo homem (mulher)
pré-histórico (a), objetivando ampliar suas cavernas, primeiras moradas naturais. Todas
as civilizações da antiguidade desenvolveram métodos de abertura de túneis. Na
Babilônia, os túneis eram usados extensivamente para irrigação e uma passagem para
pedestres, revestido por alvenaria de tijolos com comprimento de 500 m, foi construído
por volta de 2180-2160 A.C. sobre o rio Eufrates, e que ligava o palácio o palácio real
com o templo. A construção foi procedida por desvio do rio, ou construção de uma
ensecadeira, na estação seca.
Os egípcios desenvolveram técnicas para o corte de rochas macias, com serras de cobre,
e perfuratrizes de canos ocos, ambas circundadas com abrasivos, uma técnica
possivelmente primeira usada para a lavra de rochas ornamentais.
O templo de Abu Simbel no rio Nilo foi construído em arenito, em 1250 A.C. por Ramsés
II. Tanto os gregos como romanos fizeram extensivo uso de túneis para retificar cursos
d’água por drenagem para obtenção de água por aquedutos; como exemplo, temos o túnel
d’água grego na ilha de Samos, aberto em calcário por uma extensão de 1 km, com seção
transversal de 2 m2.
Para evitar a necessidade de revestimento, a maioria dos túneis foi localizada em rochas
sólidas que eram fragmentadas (lascadas) pelo chamado fogo resfriado, um método
envolvendo o aquecimento da rocha com fogo, seguido de seu súbito resfriamento por
lançamento de água fria. Os métodos de ventilação eram primitivos, freqüentemente se
limitavam à agitação de leques nas bocas dos poços, e a maioria dos túneis custou a vida
de centenas ou mesmo milhares de escravos utilizados como trabalhadores.
Em 41 D.C. os romanos usaram cerca de 20.000 homens por 10 anos para abrir um túnel
de 6 km para drenar o lago Fucinus. O primeiro dos diversos túneis hidroviários foi o do
canal “du Medi” túnel francês construído de 1666-1681 por Pierre Riquet como parte do
A redução do impacto ambiental foi enorme. A primeira pista das Imigrantes, construída
nos anos 70, afetou 1.600 hectares de Mata Atlântica. A nova pista, que elevou em 70%
a capacidade do Sistema Anchieta-Imigrantes, afetou apenas 40 hectares, graças às
A nova obra facilitou não só o acesso dos turistas ao litoral, mas a ligação com o porto de
Santos, principal canal de exportação dos produtores brasileiros.
As empresas optaram por fazer dois terços do trajeto na área da Serra do Mar em túneis
e o terço restante em viadutos.
Foram construídos três túneis, com extensão total de 8,23 quilômetros. O Túnel
Descendente (TD) 1, que tem 3,146 metros de comprimento, é o maior túnel rodoviário
do Brasil. A utilização de túneis diminui a interferência na floresta nativa.
Os seis viadutos da rodovia também foram redesenhados para aumentar a distância entre
seus pilares, que passou de 45 para 90 metros. Desta forma, foi possível utilizar menos
colunas, outra maneira de reduzir a área afetada.
Foi utilizado o pavimento rígido de concreto, mais resistente e aderente que o asfalto, o
que vai reduzir a necessidade de manutenção. O projeto incluiu uma série de medidas de
segurança, como telefones de emergência, câmeras de TV e sistema de ventilação no
interior dos túneis para a remoção de fumaça gerada em acidentes.
Na construção da nova pista foram criados pelo Governo do Estado mais de 4.500
empregos diretos e 14 mil indiretos.
A abertura em túneis é uma obra muito comum nos projetos de engenharia civil. Os
comprimentos dos túneis podem variar de alguns metros, em túneis ferroviários, até
alguns quilômetros em projetos hidrelétricos. Em muitos casos, os túneis na engenharia
civil não apresentam nenhum valor até os mesmos serem completados, então, uma rápida
taxa de avanço é usualmente uma meta.
b) túneis ferroviários;
c) túneis rodoviários;
d) sistemas metropolitanos;
i) vias de mineração.
O ciclo básico das escavações dos túneis é composto das seguintes operações:
· batimento de choco;
· levantamento topográfico;
Fatores que influenciam na decisão se a TBM deve ser usada no lugar do desmonte por
explosivos:
· Fatores de tempo e Taxa de Avanço: Muitas das TBM necessitam de muito tempo
para montagem. As taxas de avanço são amplamente governadas pelas características das
rochas, e talvez não seja tão rápida como a operação de escavação por explosivos.
· Seção Plena;
· Galeria Lateral;
· Galerias múltiplas.
· Seção Plena
Sempre que possível o sistema conhecido por sistema inglês ou da seção plena (figura 26
a) avanço integral da seção é escolhido para realizar um determinado avanço de uma só
vez.
As principais vantagens da abertura de túneis por seção plena constituem que esse tipo de
avanço permite a aplicação de equipamento de alta capacidade, e conseqüentemente é o
procedimento que atinge as maiores velocidades de avanço nas frentes.
A área total é retirada em duas seções, sendo a superior uma galeria de seção em forma
de arco (parte da pata de cavalo) sempre em primeiro lugar, ficando sempre à frente da
bancada inferior.
As principais vantagens desta forma de ataque estão na redução de armações, pois sempre
há bancadas para trabalhar em cima.
O sistema de ataque que abre a metade da área da seção do túnel, porém subdividindo o
mesmo em duas galerias que são detonadas em separado, é também conhecido pelo nome
de sistema belga.
3.7.PILÕES
Para um desmonte ser econômico, e necessário que a rocha a ser desmontadatenha face
livre. Em algumas aplicações de desmontes essas faces livres inexistem. É o caso do
desenvolvimento de túneis, poços (shafts), e outras aberturas subterrâneas, onde se torna
necessário criar faces livres artificialmente. Isto é feito preliminarmente no desmonte
· Pilão Coromant
· Pilão em Cratera
Chama-se “plano de fogo” o plano que engloba o conjunto dos elementos que permitem
uma perfuração e detonação correta de um túnel, galeria, poço etc., através do
equipamento previsto para este serviço e dos tempos necessários ao cumprimento do
cronograma.
Os primeiros furos de mina a detonarem devem criar um vazio para o qual se lança
sucessivamente o resto da rocha. Esta abertura, o pilão, que em geral ocupa 1 m2 da frente
de avanço é a chave que abre a rocha até uma profundidade que depende da forma e
sucesso conseguido no mesmo.
A maior parte da rocha de um desmonte por explosivos em um túnel deve romper, contra
uma face mais ou menos livre, o que significa com um ângulo inferior a 90°.
CÁLCULO DO 1° QUADRADO
Pela figura 30 observa-se que a distância “a” entre os furos de carga do 1 Quadrado e o
furo alargado para se obter a quebra e a expulsão do material fragmentado (desmonte
limpo) deve ser calculada pela expressão :
a = 1,5 x D2
T1 = a
𝜋 × 𝑑𝑒2
𝑅𝐿 = 𝜌
4000 𝑒
Q1 = (H – T1) x RL
(𝐻 − 𝑇1 )
𝑁𝐶1 =
𝐶. 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑢𝑐ℎ𝑜
𝑊1 = 𝑎 × √2
CÁLCULO DO 2° QUADRADO
Quadrado (dcc2):
dcc2 = 1,5W1
T1 = 0,5×W1
Q2 = (H – T2) x RL
(𝐻 − 𝑇2 )
𝑁𝐶2 =
𝐶. 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑢𝑐ℎ𝑜
CÁLCULO DO 3° QUADRADO
T3 = 0,5×W2
Q3 = (H – T3) x RL
(𝐻 − 𝑇3 )
𝑁𝐶3 =
𝐶. 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑢𝑐ℎ𝑜
CÁLCULO DO 4° QUADRADO
T4 = 0,5×ar
Q4 = (H – T4) x RL
(𝐻 − 𝑇4 )
𝑁𝐶4 =
𝐶. 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑢𝑐ℎ𝑜
4. ESCAVAÇÕES DE VALAS
As veladoras Vermeer são desenhadas para abrir valas eficientemente em vários tipos de
terreno, incluindo solo normal, argilas, xistos, calcário e até rocha dura. Estes
equipamentos são especificamente concebidos para simultaneamente cortarem,
escavarem e gerirem material escavado.
5. CONCLUSÃO
São elementos de transporte, com exceção daqueles usados em mineração. São exemplos
de túneis ferroviários, rodoviários, de metrôs, de transporte de fluidos.
6. BIBLIOGRAFIA