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O Porto de Santos iniciou suas atividades no início do século XVI, operando com
estruturas rudimentares até o fim do século XIX, quando houve a concessão do Porto a
investidores privados. A Companhia Docas de Santos (CDS), fundada em 1890 e
detentora da concessão, construiu e inaugurou em 1892 os primeiros 260 metros de cais,
criando assim o primeiro Porto Organizado do Brasil.
Figura 1 - Praia do Consulado, Porto de Santos – Benedito Calixto – Óleo sobre tela
Fonte: https://www.portodesantos.com.br/conheca-o-porto/historia-2/
Sua origem foi vinculada ao comércio do café, ponto crucial para que ele fosse
implantado na região de Santos como região estratégica para a exportação.
Breve Histórico
O fundador da Vila de Santos, Brás Cubas, percebeu que, se o Porto fosse transferido
para o interior do estuário, no Lagamar do Enguaguaçú, haveria maior proteção aos
navios atracados contra intempéries e ataques de piratas. Assim, o primeiro trecho do
maior Porto do país se consolidou em um local conhecido como Valongo, região na
qual ficavam dispostos os antigos atracadouros, constituídos por pontes de madeira
conhecidas como trapiches.
Em 1901, a Gaffrée & Guinle recebeu autorização para instalar uma usina hidrelétrica
no Rio Itatinga, para fornecimento de energia elétrica para o Porto de Santos.
Construída na Serra do Mar, a 30 km de distância do Porto, e inaugurada em 1910, a
usina abasteceu o Porto e as cidades de Santos e Guarujá, além de fornecer eletricidade
a outras localidades e cidades do Estado de São Paulo. Hoje, com o aumento das
demandas energéticas, a usina ainda fornece parte da eletricidade consumida pelas
operações portuárias.
Fonte: https://www.portodesantos.com.br/conheca-o-porto/historia-2/
Em 25 de fevereiro de 1993 é promulgada a Lei 8.630/93 (então Lei dos Portos), que
transfere as operações portuárias para o setor privado e seus trabalhadores de capatazia
para o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). A Codesp passa a exercer, então, o papel
de Autoridade Portuária de Santos, uma das razões pelas quais, mais tarde, alteraria seu
nome para Santos Port Authority (SPA).
Em 05 de junho de 2013 é promulgada a Lei 12.815/13 (conhecida como nova Lei dos
Portos), regulamentada pelo Decreto 8.033/13. A legislação flexibiliza a instalação de
Terminais de Uso Privado (TUPs) e recentraliza em Brasília o planejamento e as
licitações de arrendamentos portuários.
Nas últimas décadas, o Porto registrou grandes ampliações, modernizou suas instalações
e incorporou novas tecnologias, operando com terminais especializados para
contêineres, carga geral, granéis sólidos e líquidos. Consolidou-se, assim, como o maior
complexo portuário do País, quebrando recordes consecutivos de movimentação de
carga e figurando recorrentemente entre os maiores portos do mundo.
Complexo Portuário
Fonte: https://www.portodesantos.com.br/conheca-o-porto/o-porto-de-santos/
Fonte: https://www.portodesantos.com.br/conheca-o-porto/panorama/
Figura 4.2 – Panorama do Porto (parte 2).
Fonte: https://www.portodesantos.com.br/conheca-o-porto/panorama/
Metodologia Executiva
Um dos melhoramentos que o Porto teve em 1877 foi feito por Antônio Luís von
Hoonholtz , o Barão de Teffé , através “Comissão de Trabalhos Hidrográficos” cujas
obras vinculadas a Repartição Hidráulica da Marinha . O melhoramento consistia na
destruição dos picos de uma laje submersa que existia no meio do canal de Santos, a laje
por sua vez era um obstáculo na entrada do porto , pois navios com grandes calados
batiam nele e chegavam a sofrer sérios danos. Para tal feito foram utilizados explosivos.
Nos 155 dias de trabalho foram detonadas 98 minas através do sistema de explosão por
eletricidade. Foram retiradas 339 placas de lajedos e mais 244 caixões de fragmentos,
gerando aproximadamente 750 toneladas de pedras estilhaçadas, além do entulho que
ficou submerso. A laje ficou conhecida por “Pedra do Teffé”. Em 2011 foi demolida por
completo.
Poucas foram as melhorias até 1880, uma delas foi a inauguração da segunda ponte sob
colunas de ferro fundido. Um dos principais motivos para falta de investimento foram
os altos valores orçados, o que fez com que nem mesmo o governo incentivasse, além
das queixas de uma grande quantidade de lodo (cerca de 20 metros) que faziam com que
grandes embarcações ficassem atoladas em períodos de baixa.
Fonte: https://www.16snhct.sbhc.org.br/resources/anais/8/1534099158_ARQUIVO_IvoneideCosta.pdf
Bibliografia