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A “Coleção Cope” e a importância dos fósseis na

Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco

Valéria Gallo*
Bruno Araujo Absolon#
Francisco José de Figueiredo

Resumo: Este trabalho resgata para a paleontologia brasileira a contribuição do paleontólogo Norte americano
Edward Drinker Cope na descrição de fósseis de Vertebrados coletados na Estrada de Ferro da Bahia ao São
Francisco, no final do século XIX. Esta foi uma das primeiras estradas de Ferro do Brasil, sendo a primeira do
Nordeste. Diversos trabalhos foram publicados por Cope, e além disso, o relevante acervo coletado nesta
estrada como: peixes, dentes, escamas, répteis, passou a integrar a Coleção de Paleovertebrados do
Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/MNRJ, e teve a colaboração do Norte-
Americano Orville Alderet Derby, que teve grandes contribuições, principalmente participando da Comissão
Geológica do Império.
Neste contexto, o presente trabalho resgata para a história da paleontologia brasileira a “Coleção
Cope”, através do seu registro iconográfico, revalidando cientificamente um acervo que não mais existe
fisicamente. Este acervo, como muitos outros, foi perdido no fatídico incêndio de 2018 no Museu Nacional.

Palavras-chave: Estrada de ferro Bahia São Francisco, vertebrados fósseis, coleção.

Abstract: This work recover for Brazilian paleontology the contribution of the North American paleontologist
Edward Drinker Cope in the description of Vertebrate fossils collected on the Bahia to São Francisco Railway,
at the end of the 19th century. This was one of the first railways in Brazil, being the first in the Northeast. Cope
has published several works, and in addition, the relevant collection collected on this road such: fish, teeth,
scales, reptiles, became part of the Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/MNRJ, and
had the collaboration of the North American Orville Alderet Derby, who had great contributions, mainly
participating in the Geological Commission of the Empire.
In this context, the present work rescues the “Cope Collection” for the history of Brazilian
paleontology, through its iconographic record, scientifically validating a collection that no longer physically
exists. This collection, like many others, was lost in the fateful 2018 fire at the Museu Nacional.

Key words:, Vertebrates fossils, Collection.

1 – INTRODUÇÃO

A Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco

Por suas inovações eficientes, o britânico George Stephenson (1781-1848) é conhecido como
o inventor da locomotiva movida a vapor. Em 1825, pela primeira vez, uma de suas locomotivas
puxou carros com passageiros sobre trilhos. Trinta e oito carros foram puxados a uma velocidade
entre 12 e 16 milhas por hora. O impacto da invenção é revolucionário: o homem alcançou velocidade
maior que a proporcionada pelo transporte a galope do cavalo. Logo, distâncias terrestres foram
encurtadas e o transporte pesado de pessoas e recursos naturais tornou-se viável, possibilitando a

*Laboratório de Sistemática e Biogeografia, Departamento de Zoologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PHLC,
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, CEP 20550-013, Rio de Janeiro, RJ. E-mail: gallo@uerj.br
#Laboratório de Sistemática e Biogeografia, Departamento de Zoologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PHLC,
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, CEP 20550-013, Rio de Janeiro, RJ. E-mail: absolonbruno@gmail.com

Laboratório de Ictiologia, Departamento de Zoologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua São Francisco
Xavier, 524, Maracanã, CEP 20550-013, Rio de Janeiro, RJ. E-mail: fjfig2020@outlook.com
exploração e a conquista de lugares longínquos, bem como a fixação e prosperidade de núcleos
populacionais.
Em 1830, Stephenson e cooperadores construíram uma linha férrea ligando as cidades de
Liverpool e Manchester. Foi a inspiração para a introdução de linhas ferroviárias em vários países,
inclusive no Brasil, cujo objetivo principal era ligar a capital do Império aos grandes centros
provinciais. Assim, no período regencial, iniciou-se a construção das primeiras estradas de ferro no
Brasil. Um dos principais responsáveis por este empreendimento foi o luso Antônio Paulino Limpo
de Abreo (1798-1883), “o Visconde de Abaeté”. O regente em exercício (que representava o
imperador na época), o padre paulista Diogo Antônio Feijó (1784-1843), sancionou em 31 de outubro
de 1835 o decreto no 101‚ Art. 1º do qual se refere:

“O Governo fica autorisado a conceder a uma ou mais Companhias, que


fizerem uma estrada de ferro da Capital do Rio de Janeiro para as de
Minas Geraes, Rio Grande do Sul, e Bahia, carta de privilegio exclusivo
por espaço de 40 annos para o uso de carros para transportes de generos
e passageiros” (Coleção de Leis do Império do Brasil pág. 118‚
1835).

Todavia, os projetos ferroviários brasileiros tiveram dificuldades para ir à frente, devido à


falta de recursos do Império — que gastava muito com as rebeliões regenciais — e da iniciativa
privada (Gallo, 1993). O empreendimento era difícil e arriscado, com nenhuma garantia do Estado.
Somente em 26 de junho de 1852, foi sancionado o decreto que possibilitou a realização dos
projetos de estradas de ferro brasileiras, pelo então ministro dos negócios do Império, o baiano
Francisco Gonçalves Martins (1807-1872) “Visconde de São Lourenço”. Era o decreto no641 que
garantia o privilégio de zona e aumentava o prazo das concessões de 40 para 90 anos, bem como
juros de 5% (aumentado depois para 7%) sobre a base do investimento em ouro, conforme mostra
o Art. 1º:

“O governo fica autorizado para conceder à huma ou mais Companhias


a construcção total ou parcial de hum caminho de ferro que‚ partindo do
município da Côrte‚ vá terminar nos pontos das Provincias‚ de Minas
Geraes e S. Paulo‚ que mais convenientes forem. Esta concessão
comprehenderá o privilégio do caminho de ferro por hum prazo que não
excederá a noventa annos‚ contados da incorporação da Companhia
tendo-se em vista o plano e o orçamento da obra projectada”. (Coleção
de Leis do Império do Brasil 1852 pág. 11 v.1).

Cabe ressaltar que neste decreto, para a construção da estrada de ferro, a companhia
encarregada não podia utilizar trabalho escravo‚ e sim aquele de pessoas livres‚ e que muitas delas
foram dispensadas do alistamento no serviço militar e da Guarda Nacional, como mostra o inciso 9º:

“A Companhia se obrigará a não possuir escravos‚ a não empregar no


serviço a construção e costeio do caminho de ferro se não pessoas livres que‚
sendo nacionaes‚ poderão gozar do recrutamento‚ bem como da Guarda
Nacional‚ e sendo estrangeiras participarão de todas as vantagens que por
Lei forem concedidas aos colonos uteis e industriosos.” (Coleção de Leis
do Império do Brasil. tomo 71‚ parte I‚ p. 12‚ 1852).

De fato, os incentivos só lograram êxito após o fim do tráfico de escravos africanos para o
Brasil, devido ao ativismo de movimentos abolicionistas.
Condições político-econômicas imperiais favoráveis levaram ao início das construções das
primeiras estradas de ferro brasileiras. A primeira, a estrada de ferro ligando Rio-Petrópolis,
concessão da Província do Rio de Janeiro, não esperou pela lei, começando já em 1852. Seguiram-se,
beneficiadas pela lei, a Estrada de Ferro de Recife a Palmares (1853), a Estrada de Ferro Bahia
Alagoinhas (1853) a Companhia da Estrada de Ferro Dom Pedro II (1855) e a Estrada de Ferro
Santos-Jundiaí (1856).
Enquanto a primeira fase da história da viação férrea brasileira (até 1852) foi caracterizada
por tentativas infelizes e projetos irrealizáveis, a segunda fase foi de concessão, por parte do Estado,
de zonas privilegiadas e de garantia de juros. Numa terceira fase, manteve-se o privilégio de zona,
porém a garantia de juros tornou-se mais rara. Na última fase – republicana-, houve livre
concorrência, o Estado concedia a construção da ferrovia, mas sem privilégio de zona ou garantia de
juros, apenas, em alguns casos, auxiliando com subvenções quilométricas (Delgado de Carvalho,
1923).
Foi com a inauguração da “Estrada de Ferro Mauá”, da Imperial Companhia de Navegação
a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis, de Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889) — o “Barão
de Mauá” —, em 30 de abril 1854, que efetivamente as ferrovias começaram a ganhar importância
no Brasil (Caldeira, 1995). Nesse marcante empreendimento, da ponte da estação das barcas do
“Trapiche Mauá”, situado no antigo Largo da Prainha (atual Praça Mauá), partiam os passageiros
rumo ao fundo da baía da Guanabara, alcançando o porto de Mauá, no município de Estrela. Neste
ponto os passageiros faziam baldeação para o trem da Estrada de Ferro Mauá. O serviço das “barcas
de Petrópolis” findou em 1910 e o “Trapiche Mauá” foi demolido em consequência de obras no cais
do porto e ampliação da Praça Mauá (Noronha Santos, 1965).
No final do Império, o Brasil contava com 8.486 km de ferrovias em tráfego e outros 5.000
em construção ou em projeto. Na República, as estradas de ferro foram ampliadas e a ideia de ligar
redes existentes e esparsas permaneceu. Em 1923, o Brasil possuía uma rede ferroviária de 39.000 km
de extensão e cerca de 2.000 km em construção ou inclusa em projetos.
Um dos principais objetivos do projeto ferroviário baiano foi incrementar o mercantilismo
entre certas localidades da Bahia, associadas ao rio São Francisco (Ottoni, 1839). Após três anos,
formou-se em Londres a Bahia and San Francisco Railway Company Limited, que possuía estatutos
aprovados e autorizados para funcionar pelo decreto no 1615, de 9 de junho de 1855, sancionado pelo
então ministro Luiz Pedreira do Coutto Ferraz (1818-1886), o “Visconde do Bom Retiro”, que visava
levar a cabo a construção da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco, conforme o Art. 1º:

“A companhia organisada em Londres‚ logo que comecem a vigorar os


Estatutos‚ que nesta data baixão assignados‚ pelo modo nelles
declarados‚ gosará de todas as concessões‚ direitos‚ privilegios‚ vantagens
e benefícios declarados no contracto de 19 de Dezembro de 1853‚
celebrado nesta Côrte entre o Governo Imperial e o concessionário da
Estrada de Ferro que se tem de fazer na Provincia da Bahia‚ e no decreto
no 1602 de 14 de maio deste anno e nos citados Estatutos; bem como
ficará sujeita a todos os deveres‚ responsabilidades e condições impostas
nos referidos actos” (Collecção de Leis do Império do Brasil p.
496‚ v.2‚ 1855).

O projeto teve três fases principais, sendo a primeira ligando a cidade de Salvador a
Alagoinhas, com a bifurcação da estrada até o Rio São Francisco, seguindo rumos diferentes: um
atingindo a cidade de Juazeiro, na direção do estado de Pernambuco; e outra alcançando a cidade de
Propriá‚ nordeste de Sergipe‚ a 428 km de Alagoinhas.
O engenheiro ferroviário britânico Joseph Mawson (1823-1906), então inspetor de tráfego,
realizou duas viagens ao rio São Francisco, com o objetivo explícito de conhecer localidades que
poderiam enviar seus produtos a Alagoinhas, utilizando a via férrea.
Assim, em 28 de junho de 1860, foi inaugurada a Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco
(Figura 1). O primeiro trecho unia as localidades de Calçada a Paripe (Figura 2), tendo 16‚4 km de
extensão. Apenas em 13 de fevereiro de 1863, foi inaugurado o trecho Calçada-Alagoinhas. Resultou
do decreto no 1.299 de 19 de dezembro de 1853 que:

“Concede a Joaquim Francisco Alves Branco Muniz Barreto‚ privilegio


exclusivo pelo tempo de noventa anos para a construção de huma estrada
de ferro na Província da Bahia‚ partindo da Cidade de S. Salvador‚ ou
qualquer ponto do litoral ou de rio navegável próximo dela‚ e terminando
na Villa de Joazeiro‚ ou em qualquer outro lugar na margem do Rio S.
Francisco‚ que se julgar mais conveniente” (Collecção de Leis do
Império do Brasil – tomo 47‚ parte 2‚ 1853).

O trecho de início‚ Salvador-Alagoinhas‚ incluía as localidades que serviram como pontos de


coleta de material fossilífero do acervo ilustrado no presente trabalho. Cortes abertos no terreno,
com o intuito de construir a estrada de ferro, localizada no decorrer do percurso, revelaram abundante
e diversificada ocorrência fossilífera nos munícipios de: Almeida Brandão (antiga Plataforma) (-
13.450 latitude e -39.433 longitude), Itacaranha (-13.000 latitude e -38.561 longitude), Mapele (-12.783
latitude e -38.433 longitude)‚ Pedra Furada (-11.200 latitude e -39.933 longitude)‚ Pojuca (-12.300
latitude e -38.700 longitude)‚ São Thiago (-13.450 latitude e -39.433 longitude) e Simões Filho (antiga
Água Comprida) (-12.916 latitude e -39.350 longitude). Estes fósseis foram coletados pelo naturalista
britânico Samuel Allport (1816-1897), por Joseph Mawson (1823-1906) e pelo geólogo norte-
americano Orville Adalbert Derby (1831-1915), este último integrante da Comissão Geológica do
Império e da Comissão Geológica de São Paulo (Tosatto, 2001).
Na segunda fase de construção‚ o governo determinou, em meados de 1871, um estudo para
o alargamento dos trilhos de Alagoinhas a Juazeiro, ficando a cargo de Antônio de Oliveira Bulhões
a construção do trecho entre as cidades de Alagoinhas e Senhor do Bonfim.
A terceira fase de construção, ou seja, o prolongamento até o município de Propriá‚ começou
em 31 de dezembro de 1881‚ autorizando a Bahia and San Francisco Railway Company Limited a realizar,
por consta de verba da linha principal, os estudos técnicos necessários para a extensão de um ramal
entre Alagoinhas e Timbó. Foram realizados os trabalhos de construção em 14 de junho de 1884‚ em
30 de março de 1887 inaugurava-se esse ramal, com 82‚3 km‚ mais tarde prolongado a Aracaju e
Propriá.
A Estrada de Ferro só foi concluída‚ no início do período republicano, por volta de 1900
(Figura 3). Foi arrendada ao engenheiro baiano (especialista em ferrovias) Miguel Teive e Argollo,
que era diretor da empresa Argolo e Aragão & Companhia‚ e depois pela empresa Argollo Cardoso
& Companhia (Argollo‚ 1883).
Por volta de 1957‚ no governo de Juscelino Kubistchek da Silva (1902-1976) ‚ houve intenção
política de reagir à franca decadência do sistema ferroviário vigente, devido não só ao
desenvolvimento da indústria automobilística (nesta ocasião, a Volkswagen se instalava em São Paulo
– Parque Anchieta), bem como à ampliação do sistema rodoviário, desde 1951, com uma das
principais rodovias do Brasil, a Presidente Dutra, ligado Rio de Janeiro a São Paulo. O governo optou
por constituir uma única empresa‚ visando racionalizar as operações e consequentemente unificar os
procedimentos e regime de trabalho. Nesse contexto, foi criada a Rede Ferroviária Federal e
Sociedade Anônima – RFFSA, e a Ferrovias Paulistas e Sociedade Anônima - FEPASA S/A no
governo de Laudo Natel (1920-2020).
A Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco, cenário de pesquisas paleontológicas do
século XIX na região do Recôncavo Baiano‚ e atualmente parte integrante das RFFSA‚ continuou
sendo alvo de estudo de diversos paleontólogos e geólogos. As localidades fossilíferas de coleta do
material aqui apresentado, distribuídas ao longo da ferrovia, foram revisitadas em 1991 e 1992 pela
autora sênior (VG)‚ para melhor entendimento da estratigrafia e realização de novas coletas.
A B
Figura 1 – Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco, Estação Calçada. A. 1860 (Fonte: Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB; reprodução: Ignácio de Lima). B. 1992 (Fonte: Arquivo
pessoal; foto de Valéria Gallo).

Figura 2 – Aterramento da região de Paripe em 1859. Fonte: Benjamin Robert Mullock‚ Acervo
Digital da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional.
.

Figura 3 – Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco, entre os anos de 1910-1912 (Fonte:
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB; foto de Guilherme Gaensly).

2 - EDWARD DRINKER COPE

Edward Drinker Cope (1840-1897) (figuras 4 e 5) nasceu em 28 de julho de 1840‚ na


Filadélfia‚ Estado da Pensilvânia, onde permaneceu por toda vida (Davidson‚ 1997). Nascido em uma
família rica pertencente ao clã dos Quakers—grupo religioso protestante de origem inglesa) era neto
de Thomas Pym Cope, um grande mercador da cidade e membro do conselho municipal (Gill‚ 1897).
Cope foi uma criança-prodígio. Aos oito anos de idade, fez desenhos e descreveu espécimes
de vertebrados na Philadelphia Academy of Natural Sciences (Lanham, 1973), com a qual sempre estaria
envolvido. Aos 18 anos, publicou seu primeiro artigo científico: “On the primary divisions of the
Salamandridae, with descriptions of two new species” (Cope, 1859).
Com o aluguel de uma fazenda herdada de seu pai, Cope não teve problemas financeiros
pelo resto da vida e pôde se dedicar inteiramente às suas pesquisas. Em prédio anexo a sua residência,
na 2102 Pine Street, na Filadélfia, criou um museu particular de história natural, repleto de ossadas
fossilizadas.
Entrou para a Universidade da Pensilvânia aos 21 anos, sendo orientado pelo paleontólogo
Joseph Mellick Leidy (1823-1891) considerado o “pai” da paleontologia norte americana. Após a
formação, Cope iniciou os estudos de paleontologia no fim da Guerra de Secessão (1861-1865),
trabalhando com anatomia comparada de vertebrados, e se especializando em herpetologia.
Descreveu vertebrados fósseis encontrados durante a conquista do oeste norte-americano.
Fez importantes contribuições sobre répteis do Permiano do Texas, de Wyoming e roedores
do Mioceno da América do Norte (Cope, 1873; 1875; 1881; 1886; 1889; 1900). Não tardou que seus
trabalhos gerassem conflitos com o paleontólogo norte-americano Othniel Charles Marsh (1831-
1899), desde simples inveja e opiniões opostas, até a designação e a classificação de novas espécies.
Essa batalha particular, que envolveu sabotagem, retaliação e suborno, chegou até o conhecimento
público, com a divulgação pela imprensa, em 1890 (Bowler, 1977).
Cope destacou-se também com trabalhos realizados fora dos Estados Unidos, em várias
regiões da América do Norte e Central. Estudou peixes, anfíbios, répteis e mamíferos fósseis
cenozoicos (ver Osborn, 1931), e outros com anfíbios e répteis viventes da Argentina‚ Colômbia,
Costa Rica, Nicarágua e Peru (Cope, 1864; 1868; 1872; 1875; 1877; 1885; 1899), tendo participado de
diversas expedições científicas.
Em suma, pode-se dizer que o legado de Cope é surpreendente: 1395 artigos; 1282 espécies
de vertebrados fósseis norte-americanos (Adler, 1989). Em 180 artigos, contribuiu com a descrição
de 424 espécies de peixes viventes e extintos (Smith-Vaniz & Peck, 1997) e em 170, lidou com
anfíbios e répteis viventes (Adler, 1989). Dentre estes, descreveu †Mosasauris maximus, de Nova Jersey;
a sucuri-amarela Eunectes notaeus; a serpente malacófaga Leptognathus triseriatus (= Dipsas pratti); lagartos
neotropicais Anolis frenatus e A. sulciforns; e o mamífero †Eobasileus cornutus (Cope, 1873; 1899).
Apesar da rígida educação religiosa, era estudioso da evolução, tendo apreço pelas ideias de
Lamarck, mas contrário ao darwinismo (Bowler, 1977). Daí ser rotulado de neolamarckista. Durante
suas pesquisas, Cope reuniu uma considerável coleção de exemplares, entre coletas, compras e
doações, da qual era o responsável (Whitten & Brooks, 1972).
Com relação ao Brasil, recebeu de O.A. Derby uma coleção de vertebrados fósseis de
Pernambuco, Sergipe, Bahia e São Paulo (Gallo, 1993), da qual, mais tarde, uma parte dela passaria a
ser denominada “Coleção Cope”. Samuel Allport também teve importância para a formação desta
“Coleção Cope”. Trabalhava com Petrologia e esteve no Brasil entre os anos de 1850 e 1860,
pesquisando aspectos geológicos da Bahia e realizando coletas de material fossilífero,
compreendendo escamas e ossos de peixes, moluscos, crustáceos, crocodilianos e dinossauros. As
escamas e ossos de peixes, coletados em Salvador e Almeida Brandão, foram atribuídos a †“Lepidotes”.
As coletas de material de Allport geraram um inventário fossilífero, cujos alguns exemplares foram
dados de presente a Cope, e o restante, depositado em Londres, no antigo British Museum of Natural
History (Allport, 1860). O material gerou certa curiosidade, tanto que o naturalista inglês Richard
Owen (1804-1892) analisou as ossadas dos vertebrados, sugerindo serem vértebras dorsais de um
dinossauro saurísquio, identificadas como de um †Megalosaurus (Allport, 1860; Owen, 1894;
Leonardos, 1970).
Cope, em 1886, publicou o trabalho “A contribution to the vertebrate paleontology of Brazil”,
descrevendo cinco novos táxons de peixes (i.e., a raia †Apocodon sericeus; o encodontídeo †Enchodus
subaequilateralis; os clupeomorfos †“Diplomystus” longicostatus, realocado em †Ellimmichthys longicostatus,
e †Chiromystus mawsoni; e o picnodonte †“Pycnodus flabellatus”, realocado em †Nursallia flabellatum)‚ duas
novas de répteis (i.e., †Stereosternum tumidum e †Hyposaurus derbianus) e uma de mamífero (†Toxodon
expansidens, em sinonímia com T. platensis), provenientes de localidades dos estados da Bahia‚
Pernambuco‚ Sergipe e São Paulo. Entretanto, figurou apenas uma espécie de réptil, o mesossaurídeo
†Stereosternum tumidum, classificando-o com dúvida em Batrachia, mas ressaltando semelhanças com
o também réptil aquático †Mesosaurus tenuidens da África do Sul (Formação White Hill‚ Permiano da
Bacia do Karoo) (Gallo‚ 1993).
Em 12 de abril de 1897, uma segunda-feira, por volta das 8 horas da manhã, Edward Drinker
Cope faleceu em casa (Frazer 1897; Gill 1897). Por não ter descendentes‚ a coleção que possuía ficou
sem um responsável, sendo distribuída para diversas instituições científicas norte-americanas. As
cartas de Derby a Mawson, entre 1897 e 1903, relatam que os espécimes do Museu Nacional e a
coleção pessoal de Mawson haviam sido recuperados através da venda da coleção de Cope ao
paleontólogo norte-americano Henry Farfield Osborn (1857-1935), que, por sinal, era testamenteiro
de Cope. Osborn depositou, a pedido de Derby, o material brasileiro no American Museum of
Natural History. Osborn‚ Derby e Mawson tiveram a ideia de remeter a coleção completa dos
espécimes brasileiros (Museu Nacional‚ mais espécimes de Mawson) ao paleontólogo britânico
Arthur Smith Woodward (1864-1944) para que este revisasse o material e/ou publicasse trabalhos
inéditos (Longbotoom 1988). Além de influente paleozoólogo, Woodward é responsável por uma
das maiores contribuições estrangeira à paleozoologia brasileira‚ com mais de 530 artigos científicos,
sendo 20 relacionados à geologia e à paleontologia (Woodward 1888 1891; 1895; 1896; 1907; 1908).
Em 1906, os espécimes chegaram às mãos de Woodward, que, um ano depois, redescreveu
táxons estudados por Cope e descreveu outros novos, como a raia †Rhinoptera prisca. Posteriormente,
o material permaneceu sem ser estudado e, segundo Longbottom (1988), Derby enviou
correspondência a Woodward solicitando seu retorno ao Museu Nacional‚ autorizando a
permanência de algumas duplicatas e o holótipo de †Stereosternum tumidum. Entretanto, o material só
retornou ao Museu quatro décadas depois, em 1947, por intervenção do paleontólogo brasileiro
Llewellyn Ivor Price (1905-1980) do antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Permaneceu mais quatro décadas sem ser estudado, até se tornar tema da dissertação de mestrado da
autora sênior, iniciada em 1989 (Gallo‚ 1993).
Outros trabalhos na década de 1980 também fizeram referência à “Coleção Cope”, como
Silva Santos & Gomes (1987). Estes autores, ao estudarem novos exemplares de †Apocodon sericeus e
†Rhinoptera prisca, mencionaram que este material fora coletado em Pernambuco pela Comissão
Geológica do Império (organizada por Hartt) e, posteriormente, enviado a Cope para estudos.
Fausto Luiz de Souza Cunha (1926-2000), professor do Departamento de Geologia e
Paleontologia do Museu Nacional, redigiu, na década de 1970, um documento em que fez referência
à “Coleção Cope”, relatando que esta retornou incompleta ao Brasil e que, com o subsídio do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) (proc. N 11111.1026/78)‚ pretendia
remontá-la no esquema numérico correspondente aos números de registro originais. Contudo‚ isto
não foi possível, por não haver nenhum catálogo ou livro tombo.
Ainda na década de 1970, Éric Buffetaut, então paleontólogo do Laboratoire de
Paléontologie des Vertébrés et Paléontologie Humaine de l’Université de Paris VI, enviou uma carta
ao Museu Nacional, solicitando informações sobre †Hyposaurus derbianus. A resposta foi dada pelo
professor Fausto Cunha (carta datada de 16 de abril de 1976), informando que a “Coleção Cope”
ainda estava embalada, mas solta e fora da caixa de remessa, e, possivelmente, com muitos exemplares
faltantes (Gallo‚ 1993). Entretanto, havia uma informação verbal de Price, de que o tipo de †H.
derbianus ainda permanecia nos domínios do antigo British Museum of Natural History, mas em vias
de retornar ao Brasil (Gallo, 1993). Este material nunca foi devolvido, sendo localizado em 2014 por
dois pesquisadores brasileiros na coleção do museu britânico, resultando num detalhado estudo
histórico e nomenclatural de †H. derbianus (Veloso et al., 2022).
Por fim‚ o referido acervo não pertence à Coleção Cope‚ organizada e conservada por Cope.
Trata-se, na verdade, de material emprestado a Cope, temporariamente para estudo. Para reforçar
ainda mais essa assertiva, em um dos famosos catálogos paleoictiológicos de Woodward (1889-1901)‚
há a descrição de “†Paleobalistum” flabellatum procedente de Sergipe e descrita originalmente por Cope
(“†Pycnodus fabellatus”)‚ mencionada como sendo da Coleção Cope‚ todavia para Woodward não
pertencente a ela (Gallo‚ 1993). Em outras palavras, o material foi estudado dentro do acervo Cope,
mas não deveria constar como sendo de sua coleção.
Figura 4 – Edward Drinker Cope c. 1870 na Academia de Ciências Naturais da Filadélfia. Fonte:
Pietsch and Anderson (1997).

Figura 5 – Última foto de Edward Drinker Cope no “Buffalo Meeting of American Association for
Advancement of Science”, em 1896. Fonte: F. C. Robinson.

3. A “COLEÇÃO COPE” NO MUSEU NACIONAL

3.1. Levantamento dos exemplares

O levantamento inicial da coleção constou da obtenção do maior número de amostras de


cada exemplar como: procedência do material‚ número total de exemplares por número de registro‚
coletor‚ ano e data de coleta. Notou-se que alguns exemplares tinham etiquetas com número original
e que este número não constava de nenhum catálogo existente no Departamento de Geologia e
Paleontologia do Museu Nacional (DGP-MN).
Examinando os arquivos de registro mais antigos do DGP‚ foi obtida uma listagem de alguns
exemplares remetidos a E.D. Cope‚ em 1882‚ por Orville Derby‚ para que fossem estudados e
posteriormente devolvidos ao Museu Nacional (Figura 6 a‚ b‚ c‚ d‚ e). Os números desta listagem‚ em
certos casos‚ estavam de acordo com os números originais das etiquetas dos exemplares. Os dados
sobre alguns deles coincidiram‚ na íntegra‚ com os que ainda constavam do acervo‚ fato que muito
contribuiu para a recuperação do material. Todavia‚ muitas informações foram perdidas‚ em face da
não existência‚ no início do século XX‚ de um registro mais eficaz do relevante acervo paleontológico
do Museu Nacional. A Tabela 1 mostra a listagem elaborada por Derby do material que fora remetido
a Cope para serem identificados. Curiosamente, no então denominado “Livro do Porteiro” (D304 –
p. 297), obtido junto ao SEMEAR (Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional), existe uma
informação ambígua quanto a uma remessa relativa a um caixote contendo 100 exemplares de peixes
e répteis, que teria sido enviado ao Prof. E.D. Cope, em 04 de agosto de 1880 (Figura 7). É provável
que esta remessa seja da Comissão Geológica do Império da qual Derby participou, ou seja, Derby
teria enviado mais de uma remessa de fósseis a Cope, conforme apontado por Veloso (2021).
b

e
d
Figura 6 - Listagem original dos exemplares remetidos a Cope‚ em 1882‚ por Orville Derby.

Figura 7 – Página do “Livro do Porteiro” com registro de material enviado a Edward Drinker
Cope, em 04 de agosto de 1880 (modificado de Veloso, 2021).

3.2 Identificação dos exemplares

Aqui é apresentada uma tabela com conteúdo mais abrangente do material, com o objetivo
principal de fornecer uma ideia do acervo, incluindo a identificação atualizada da maioria dos
exemplares‚ informando a procedência‚ coletor e data de coleta‚ e fornecendo número antigo
atribuído por Derby e o número recebido após inclusão na Coleção de Paleovertebrados do
DGP/MN (Tabela 2).
Alguns exemplares foram identificados em nível específico‚ outros a genérico; alguns apenas
quanto ao tipo de material; e uns poucos não foram classificados devido à precariedade de informação
anatômica.
A litologia é, por vezes, citada na tabela‚ em função de grande parte dos exemplares
aparecerem isolados.
Cabe destacar que nem todo o material identificado foi depositado na Coleção de
Paleovertebrados, pelo fato dos exemplares serem pouco informativos para serem incluídos em uma
coleção de uma instituição científica. Todavia‚ os referidos exemplares estavam à disposição para
outros estudos‚ salvaguardados no Setor de Paleovertebrados do DGP/MN.

3.3 Importância histórica da “Coleção Cope”

Segunda Kunzler et al. (2014) as coleções paleontológicas representam uma herança natural e
cultural, testemunhando a história da formação e do desenvolvimento da sociedade brasileira e
mundial. Elas adquirem importância científica e cultural após a finalização das pesquisas, quando o
fóssil passa pelo processo de musealização. Estas coleções devem ser preservadas para que se
mantenham como produtoras de informação, compartilhando o conhecimento gerado com a
sociedade.
Neste contexto, o presente trabalho recupera para a história da paleontologia nacional a
“Coleção Cope”, através do seu registro iconográfico, revalidando cientificamente um acervo que
não mais existe fisicamente. Este acervo, como muitos outros, foi perdido no fatídico incêndio de
2018 no Museu Nacional. À luz dos atuais conceitos no âmbito de Geopatrimônio Geológico e
Paleontológico, teria seu valor histórico e educativo salvaguardado, tendo em vista tratar-se de
importante material paleoictiológico, incluindo até mesmo material-tipo.
Segundo Alves et al. (2014), o valor das coleções de História Natural depende da informação
associada aos espécimes. Um exemplar apenas deterá valor científico se tiver valorização e
acessibilidade das coleções associadas à informação mínima quanto ao seu local e data de coleta‚ e é
o que temos na “Coleção Cope” (e.g., local e data de coleta‚ número de exemplares e registro
fotográfico). Com estes dados, é possível realizar novas coletas nas localidades fossilíferas, para a
obtenção de exemplares (i.e., topotipos) representativos dos táxons que compunham o acervo
original, a exemplo do que foi realizado pela autora sênior (VG) do presente trabalho em sua
dissertação de mestrado e em artigo decorrente da dissertação (Gallo, 1993 a, b).
Há uma ampla discussão na literatura sobre a validade de Patrimônio Geológico e
Paleontológico in situ e ex situ1, bem como da validade de registro iconográfico (e.g., Considerando
que o registro iconográfico, pelo menos de modo histórico, valide um acervo científico perdido, as
fotografias precisam estar em ótima resolução e representar bem o material, a exemplo do que aqui
é apresentado (figuras 8—32). Com isso, temos, de fato, preservado o patrimônio paleontológico ex
situ referente à “Coleção Cope”, ainda que fisicamente ela já não mais exista.
informações sobre a “Coleção Cope”, o que reforça a importância do registro iconográfico
aqui apresentado.

REFERÊNCIAS

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1889.
______. The crocodilians‚ lizards and snakes of North America. Smithsonian Institute ‚1120p‚ 1900.

1 “Considera-se património geológico ex situ os exemplares da geodiversidade retirados do seu sítio de origem para
integrarem coleções científicas e os registros relacionados à coleta, guarda e estudo deste material que apresentem conspícuo
valor científico, didático, cultural, estético, entre outros. Citam-se como exemplos: (1) as coleções científicas de rochas,
minerais, fósseis ...; (2) as publicações científicas ...; (3) os dados científicos não publicados (monografias, dissertações, teses,
cadernetas de campo, fotografias, filmes, ilustrações, mapas, perfis estratigráficos,...); (4) as reproduções (réplicas, esculturas,
desenhos e pinturas) de fósseis, rochas e minerais e as reconstituições anatómicas...
Davidson‚ Jane Pierce. The life of Edward Drinker Cope. The academy Natural Sciences of Philadelfia‚
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Ilhéos (State of Bahia) Brazil. Quaternaly Journal of the Geological Society 64: 42-43‚ 1908.
Anexo
Tabela 1. Tabela elaborada com base na listagem de Derby: “Relação dos Fósseis Vertebrados das
Províncias da Bahia‚ Sergipe e Pernambuco remetidos ao Prof. E.D. Cope, Philadelphia, E.U.A para
serem estudados”
Número do Exemplar Procedência Número de Exemplares
1 ao 31 Mapelle‚ Bahia 01 exemplar
32 Mapelle‚ Bahia 02 exemplares
33 Mapelle‚ Bahia 08 exemplares
34 Mapelle‚ Bahia 11 exemplares
35 ao 96 Mapelle‚ Bahia 01 exemplar
97 Mapelle‚ Bahia 05 exemplares
98 ao 142 Mapelle‚ Bahia 01 exemplar
143 ao 144 Mapelle‚ Bahia 03 exemplares
145 ao 194 Mapelle‚ Bahia 01 exemplar
195 Plataforma‚ Bahia 02 exemplares
196 Plataforma‚ Bahia 01 exemplar
197 Plataforma‚ Bahia 07 exemplares
198 ao 200 Plataforma‚ Bahia 01 exemplar
201 Plataforma‚ Bahia 02 exemplares
202 Plataforma‚ Bahia 05 exemplares
203 Plataforma‚ Bahia 01 exemplar
204 Plataforma‚ Bahia 03 exemplares
205 ao 214 Plataforma‚ Bahia 01 exemplar
215 Plataforma‚ Bahia 03 exemplares
216 Plataforma‚ Bahia 01 exemplar
217 ao 243 Água Comprida‚ Bahia 01 exemplar
244 Água Comprida‚ Bahia 06 exemplares
245 ao 249 Água Comprida‚ Bahia 01 exemplar
250 Água Comprida‚ Bahia 04 exemplares
251 Água Comprida‚ Bahia 01 exemplar
252 Itaparica‚ Bahia 03 exemplares
253 ao 261 Itaparica‚ Bahia 01 exemplar
262 Santo Amaro‚ Bahia 02 exemplares
263 Sapucari‚ Sergipe 01 exemplar
264 Sapucari‚ Sergipe 02 exemplares
265 ao 275 Sapucari‚ Sergipe 01 exemplar
276 Iguarassu‚ Pernambuco 03 exemplares
277 Iguarassu‚ Pernambuco 04 exemplares
278 Iguarassu‚ Pernambuco 01 exemplar
279 Iguarassu‚ Pernambuco 08 exemplares
280 Iguarassu‚ Pernambuco 09 exemplares
281 ao 284 Iguarassu‚ Pernambuco 01 exemplar
285 Iguarassu‚ Pernambuco 05 exemplares
286 ao 287 Iguarassu‚ Pernambuco 01 exemplar
288 Iguarassu‚ Pernambuco 11 exemplares
289 Iguarassu‚ Pernambuco 04 exemplares
290 Olinda‚ Pernambuco 05 exemplares
291 Olinda‚ Pernambuco 01 exemplar
292 Maria Farinha‚ Pernambuco 04 exemplares
293 ao 294 Maria Farinha‚ Pernambuco 02 exemplares
295 ao 297 Maria Farinha‚ Pernambuco 01 exemplar
298 Maria Farinha‚ Pernambuco 17 exemplares
299 Maria Farinha‚ Pernambuco 03 exemplares
300 ao 304 Maria Farinha‚ Pernambuco 01 exemplar
305 Maria Farinha‚ Pernambuco 02 exemplares
306 Maria Farinha‚ Pernambuco 11 exemplares
307 Maria Farinha‚ Pernambuco 05 exemplares
308 Maria Farinha‚ Pernambuco 04 exemplares
309 ao 314 Maria Farinha‚ Pernambuco 01 exemplar
315 Maria Farinha‚ Pernambuco 77 ou 11 exemplares ?
316 Maria Farinha‚ Pernambuco 01 exemplar
Tabela 2. Tabela baseada na de Gallo (1993): “A Coleção Cope no Museu Nacional” Abreviaturas: NL = material não localizado; BA-SF = antiga Estrada de Ferro
da Bahia ao São Francisco; V = Coleção de Vertebrados‚ MN = Museu Nacional; CP = “Coleção Cope”. Destaque para os exemplares *CP-111 – ano de coleta:
1877; *CP-306 – ano de coleta: 1870 e *CP-341 – Uma das escamas encontradas por Joseph Mawson em camadas de arenito debaixo do folhelho no corte do Km
85 e 1/4 Engenho Saraiva.

No de No de
Exemplar Localidade exempl exemplares Coletor Material Litologia Número
ares na na coleção na coleção
relação
CP-001 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide Arenito MN 4389-V
CP-002 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni Arenito MN 4369-
V
CP-003 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4390-
V
CP-004 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” souzai (?)
(lâmina) --------- MN 4391-V
CP-005 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4368-V
CP-006 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes”souzai (?) --------- MN 4391-V
(lâmina)
CP-007 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4391-V
CP-008 Mapele - BA 01 01 --------- Escama indeterminada --------- ---------
CP-009 Mapele - BA 01 01 --------- Escama indeterminada --------- ---------
CP-010 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4392 -
V
CP-011 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4393 -
V
CP-012 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-013 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” souzai --------- MN 4382-V
CP-014 Mapele - BA 01 01 --------- Escama indeterminada --------- ---------
CP-015 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4365-V
CP-016 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4369-V
(lâmina)
CP-017 Mapele - BA 01 01 --------- Escama indeterminada --------- ---------
CP-018 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4369-V
(lâmina)
CP-019 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4367-
V
CP-020 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4364-V
CP-021 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4394-V
CP-022 Mapele - BA 01 01 --------- Escama indeterminada --------- MN 4447-V
CP-023 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4366-V
CP-024 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4395-V
CP-025 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide Arenito MN 4396-V
CP-026 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide Arenito MN 4397-V
Mapele – BA Joseph Mawson
CP-027 km 12‚5 da BA-SF (perto 01 01 Escama ganoide --------- MN 4398-V
da “Olaria”)
CP-028 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide Arenito MN 4399-V
CP-029 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4400-V
CP-030 Mapele - BA 01 01 Joseph Mawson Escama de “Lepidotes” roxoi Folhelho MN 4383-V
CP-031 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-032 Mapele - BA 02 03 --------- Fragmento de osso dentário de MN 4449-V
Mawsonia gigas e ---------
Fragmentos de osso craniano (?) MN 4449-
V
CP-033 Mapele - BA 08 NL --------- --------- --------- ---------
CP-034 Mapele - BA 11 NL --------- --------- --------- ---------
CP-035 Mapele - BA 01 01 --------- Dente de Crocodylia --------- MN 4448-V
CP-036 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-037 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-038 Mapele - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” souzai --------- MN 4382-V
CP-039 Mapele - BA 01 01 --------- Escama ganoide --------- MN 4401 -
V
CP-040 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-041 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-042 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-043 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-044 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-045 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-046 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-047 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-048 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-049 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-050 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-051 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-052 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-053 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-054 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-055 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-056 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-057 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-058 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-060 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-061 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-062 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-063 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-064 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-065 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-066 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-067 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-068 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado Arenito ---------
CP-069 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-070 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-071 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-072 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-073 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-074 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-075 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-076 Mapele - BA 01 01 --------- Escama indeterminada Siltito ---------
CP-077 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-078 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-079 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-080 Mapele - BA 01 01 --------- Placa dérmica de Goniopholis hartii Arenito MN 4450-V
CP-081 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-082 Mapele - BA 01 01 --------- Placa dérmica de Goniopholis hartii Arenito MN 4450-V
CP-083 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-084 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-085 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-086 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-087 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-088 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-089 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-090 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-091 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-092 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-093 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-094 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso indeterminado --------- ---------
CP-095 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-096 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-097 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-098 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-099 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-100 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-101 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-102 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-103 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-104 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-105 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-106 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-109 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-110 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-111 Mapele - BA 01 01 Joseph Mawson Osso de Crocodylia --------- MN 4451-V
CP-112 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-113 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-114 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-115 Mapele - BA 01 01 --------- Fragmento de osso craniano de
Mawsonia gigas (?) --------- MN 4452-V
CP-116 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-117 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-118 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-119 Mapele - BA 01 01 Joseph Mawson Osso de Crocodylia --------- MN 4451-V
CP-120 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-121 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-122 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-123 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-124 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-125 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-126 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-127 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-128 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-129 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-130 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-131 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-132 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-133 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-134 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-135 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-136 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-137 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-138 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-139 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-140 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-141 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-142 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-143 Mapele - BA 01 01 --------- Placa óssea indeterminada Arenito MN 4453-V
conglomerático
CP-144 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-145 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-146 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-147 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-148 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-149 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-150 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-151 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-152 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-153 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-154 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-155 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-156 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-157 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-158 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-159 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-160 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-161 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-162 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-163 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-164 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-165 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-166 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-167 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-168 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-169 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-170 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-171 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-172 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-173 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-174 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-175 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-176 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-177 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-178 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-179 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-180 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-181 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-182 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-183 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-184 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-185 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-186 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-187 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-188 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-189 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-190 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-191 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-192 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-193 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-194 Mapele - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-195 Almeida Brandão - BA 02 NL --------- --------- --------- ---------
CP-196 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-197 Almeida Brandão - BA 07 03 --------- 1 vértebra de peixe --------- MN 4454-V
1 dente de “Lepidotes” mawsoni MN 4471-V
1 fragmento ósseo indeterminado ---------
CP-198 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Dente de Pycnodontidae (?) --------- MN 4455-V
CP-199 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-200 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Fragmento ósseo indeterminado --------- ---------
CP-201 Almeida Brandão - BA 02 NL --------- --------- --------- ---------
CP-202 Almeida Brandão - BA 05 04 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni (01 --------- MN 4375-V
para lâmina)
CP-203 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-204 Almeida Brandão - BA 03 03 --------- Vértebras de peixe Siltito MN 4456-V
CP-205 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Fragmento Ósseo indeterminado --------- MN 4457-V
CP-206 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-207 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Escama cicloide (?) Siltito ---------
CP-208 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4376-V
CP-209 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Dente de “Lepidotes” mawsoni Siltito MN 4471-V
CP-210 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Não identificado --------- ---------
CP-211 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-212 Almeida Brandão - BA 01 01 --------- Vértebra de peixe Arenito ---------
conglomerático
CP-213 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-214 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-215 Almeida Brandão - BA 03 NL --------- --------- --------- ---------
CP-216 Almeida Brandão - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-217 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4421-V
CP-218 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4422-V
CP-219 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-220 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4423-V
CP-221 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-222 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-223 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4424-V
longicostatus
CP-224 Simões Filho - BA 01 01 Joseph Mawson Amostra com raios de nadadeira de Folhelho MN 4425-V
Mawsonia gigas
CP-225 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4426-V
CP-226 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4427-V
CP-227 Simões Filho - BA 01 01 Joseph Mawson Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4428-V
longicostatus
CP-228 Simões Filho - BA 01 01 Joseph Mawson Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4428-V
longicostatus
CP-229 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-230 Simões Filho - BA 01 01 --------- Amostra com costelas de Mawsonia Folhelho MN 4429-V
gigas
CP-231 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-232 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar indeterminado Folhelho MN 4430-V
CP-233 Simões Filho - BA 01 01 --------- Escama indeterminada Siltito MN 4459-V
CP-234 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar indeterminado Folhelho MN 4431-V
CP-235 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4432-V
CP-236 Simões Filho - BA 01 01 --------- Escama cicloide Siltito MN 4458-V
CP-237 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-238 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-239 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4433-V
longicostatus
CP-240 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4434-V
longicostatus
CP-241 Simões Filho - BA 01 01 --------- 2 exemplares na mesma amostra de Folhelho MN 4435-V
Chiromystus mawsoni
CP-242 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-243 Simões Filho - BA 01 01 --------- Não identificado Folhelho MN 4436-V
CP-244 Simões Filho - BA 06 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4437-V
CP-245 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4438-V
longicostatus
CP-246 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-247 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4439-V
longicostatus
CP-248 Simões Filho - BA 01 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4440-V
CP-249 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-250 Simões Filho - BA 04 02 --------- Nadadeiras caudais de Mawsonia Folhelho MN 4441-V
gigas
CP-251 Simões Filho - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-252 Itaparica - BA 03 NL --------- --------- --------- ---------
CP-253 Itaparica - BA 01 01 --------- Fragmento de nadadeira Arenito grosseiro MN 4442-V
indeterminado
CP-254 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-255 Itaparica - BA 01 01 --------- Escama de “Lepidotes” roxoi Folhelho MN 4384-V
CP-256 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-257 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-258 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-259 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-260 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-261 Itaparica - BA 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-262 Santo Amaro - BA 02 01 --------- Fragmento de escama Folhelho ---------
indeterminado
CP-263 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-264 Sapucari - SE 02 02 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-265 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-266 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-267 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-268 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-269 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-270 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-271 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-272 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-273 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-274 Sapucari - SE 01 01 --------- Escama ctenoide Calcário MN 4420-V
CP-275 Sapucari - SE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-276 Iguarassu - PE 03 01 --------- Vértebra de peixe Arenito MN 4460-V
CP-277 Iguarassu - PE 04 NL --------- --------- --------- ---------
CP-278 Iguarassu - PE 01 01 --------- Vértebra de peixe Arenito MN 4461-V
CP-279 Iguarassu - PE 08 08 --------- Dentes de Squalicorax pristodontus Calcário MN 4409-V
CP-280 Iguarassu - PE 09 08 --------- Dentes de Cretolamna biauriculata Calcário MN 4410-V
CP-281 Iguarassu - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-282 Iguarassu - PE 01 01 --------- Vértebra de peixe Arenito MN 4460-V
CP-283 Iguarassu - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-284 Iguarassu - PE 01 01 --------- Fragmento indeterminado Arenito ---------
CP-285 Iguarassu - PE 05 12 --------- Dentes de Odontaspis sp. e --------- MN 4411-V
Cretolamna biauriculata MN 4410-V
CP-286 Iguarassu - PE 01 01 --------- Dentes de Enchodus libycus Calcário MN 4412-V
CP-287 Iguarassu - PE 01 02 --------- 1 vértebra de peixe e 1 dente Arenito ---------
indeterminado ---------
CP-288 Iguarassu - PE 11 03 --------- Dentes de Odontaspis sp. e Siltito e MN 4411-V
Enchodus elegans Cálcario MN 4413-V
CP-289 Iguarassu - PE 04 04 --------- Dentes de Enchodus bursauxi Siltito MN 4414-V
CP-290 Olinda- PE 05 03 --------- 1 vértebra recente, ---------
1 dente de Apocodon sericeus Siltito MN 4463-V
1 dente de Crocodylia MN 4462-V
CP-291 Olinda- PE 01 01 --------- Dentes de Enchodus elegans Calcário MN 4415-V
CP-292 Maria Farinha - PE 04 01 --------- Escama indeterminada Siltito ---------
CP-293 Maria Farinha - PE 02 03 --------- Dentes de Enchodus subaequilateralis Calcário MN 4329-V
CP-294 Maria Farinha - PE 02 NL --------- --------- --------- ---------
CP-295 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-296 Maria Farinha - PE 01 01 --------- Dentes de Enchodus libycus Calcário MN 4416-V
CP-297 Maria Farinha - PE 01 02 --------- Dentes de Cretolamna biauriculata Calcário MN 4464-V
CP-298 Maria Farinha - PE 17 05 --------- Dentes de Odontaspis sp. Calcário MN 4411-V
CP-299 Maria Farinha - PE 03 03 --------- Amostras com moldes externos de Calcário ---------
Gastrópodes (Turritela ?)
CP-300 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-301 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-302 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-303 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-304 Maria Farinha - PE 01 01 --------- Dente de Pycnodontidae Calcário MN 4417-V
CP-305 Maria Farinha - PE 02 03 Orville Derby Dentes de Rhinoptera prisca --------- MN 2556-V
CP-306 Maria Farinha - PE 11 03 Orville Derby Dentes de Apocodon sericeus --------- MN 2555-V
CP-307 Maria Farinha - PE 05 NL --------- --------- --------- ---------
CP-308 Maria Farinha - PE 04 NL --------- --------- --------- ---------
CP-309 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-310 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-311 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-312 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-313 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-314 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-315 Maria Farinha - PE 77 NL --------- --------- --------- ---------
CP-316 Maria Farinha - PE 01 NL --------- --------- --------- ---------
CP-317 São Thiago – BA corte do -- 01 --------- Escama ganoide Siltito MN 4402-V
km 85 e 1/4 da BA - SF e raios de nadadeira
indeterminados
CP-318 Almeida -- 01 Joseph Mawson Escama de Folhelho MN 4386-V
Brandão/Itacaranha BA- “Lepidotes” roxoi
SF
CP-319 Simões Filho - BA -- 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4443-V
longicostatus
CP-320 Rio Claro – SP (?) -- -- --------- Escamas fragmentos de peixe Folhelho MN 4465-V
indeterminado
CP-321 ------------------------- -- 01 --------- Fragmento ósseo indeterminado Arenito ---------
CP-322 Almeida Brandão - BA -- 02 --------- Dente de Crocodylia e fragmento --------- MN 4466-V
de mandíbula com dente (?)
CP-323 Maria Farinha - PE -- 18 Comissão Dentes de Odontaspis sp., -------- MN 4410-V
Geológica do Cretolamna biauriculata MN 4411-V
Império Enchodus bursauxi MN 4414-V
CP-324 Periperi - BA -- 06 --------- Escamas de “Lepidotes” roxoi, -------- MN 4385-V
“Lepidotes” souzai e MN 4378-V
“Lepidotes” mawsoni (1 para lâmina) MN 4380-V
CP-325 BA - SF -- 07 --------- 2 dentes de Crocodylia, -------- MN 4467-V
1 escama indeterminada, --------
1 placa óssea indeterminada --------
e 3 fragmentos ósseos --------
indeterminados
CP-326 Almeida Brandão/Periperi -- 06 --------- 1 placa da região abdominal de -------- MN 4377-V
(km 9) “Lepidotes” souzai,
3 escamas isoladas de “Lepidotes” MN 4377-V
souzai e “Lepidotes” mawsoni, MN 4377-V
e 2 placas cranianas de “Lepidotes” MN 4477-
roxoi (?) V
CP-327 Almeida Brandão - BA -- 01 --------- Vértebra de peixe -------- MN 4468-V
CP-328 Almeida Brandão – -- 01 Joseph Mawson Escamas de “L.” mawsoni -------- MN 4361-V
BA/Itacaranha
BA - SF
CP-329 Almeida Brandão/Periperi -- 03 Joseph Mawson Escamas de “L.” mawsoni Folhelho MN 4379-V
BA - SF
CP-330 São Thiago – BA corte do -- 21 Joseph Mawson 1 dente de Crocodilia, -------- MN 4469-V
km 85 e 1/4 da BA - SF 1 fragmento de Chelonia; MN 4470-V
e 19 fragmentos ósseos --------
indeterminados
CP-331 Periperi -- 17 --------- Dentes de “L.” mawsoni Siltito MN 4418-V
CP-332 São Thiago – BA corte do -- 01 --------- Escama ganoide Calcário MN 4403-V
km 85 e 1/4 da BA - SF
CP-333 Almeida -- 01 --------- Escamas de “L.” roxoi Folhelho MN 4438-V
Brandão/Itacaranha
CP-334 ------------------------- -- 01 --------- Fragmento ósseo indeterminado -------- ---------
CP-335 Simões Filho - BA -- 01 --------- Exemplar de Ellimmichthys Folhelho MN 4444-V
longicostatus
CP-336 São Thiago – BA corte do -- 03 Joseph Mawson Fragmentos indeterminados Folhelho ---------
km 85 e 1/4 da BA - SF
CP-337 Itacaranha - BA -- 13 Joseph Mawson 4 escamas: 3 de “Lepidotes” mawsoni -------- MN 4370-V
(1 para lâmina) e
1 de “Lepdidotes”souzai, MN 4378-V
2 dentes de Crocodylia, MN 4476-V
4 fragmentos de escamas e ---------
3 fragmentos ósseos ---------
indeterminados
CP-338 Maria Farinha - PE -- 04 --------- 2 dentes de Crocodylia e Calcário MN 4473-V
2 fragmentos de peixe MN 4472-V
CP-339 São Thiago corte 85 do e -- 21 Joseph Mawson 2 dentes de pterossauro (?), -------- MN 4359-V
1/4 da BA - SF 3 dentes de Crocodylia, MN 4360-V
15 fragmentos indeterminados MN 4474-V
e 1 dente de “Lepidotes” mawsoni MN 4475-V
CP-340 São Thiago – BA corte do -- 01 --------- Escama ganoide Siltito MN 4405-V
km 85 e 1/4 da BA - SF
CP-341 São Thiago – BA corte do -- 03 Joseph Mawson Escamas ganoides Arenito MN 4404-V
km 85 e 1/4 da BA - SF (01 para lâmina)
CP-342 São Thiago – BA corte do -- 01 Joseph Mawson Escama ganoide Arenito MN 4406-V
km 85 e 1/4 da BA - SF
CP-343 Pedra Furada - BA -- 01 --------- Dente de “Lepidotes” mawsoni Arenito MN 4419-V
CP-344 Pedra Furada – BA (?) -- 03 --------- Escamas ctenoides Folhelho MN 4445-V
CP-345 São Thiago – BA corte do -- 24 --------- Escama + 23 fragmentos ósseos Folhelho ---------
km 85 e 1/4 da BA - SF indeterminados
CP-346 Simões Filho - BA -- 01 --------- Exemplar de Chiromystus mawsoni Folhelho MN 4446-V
CP-347 Almeida -- 01 Joseph Mawson Escama de “Lepidotes” roxoi Folhelho MN 4387-V
Brandão/Itacaranha
CP-348 Almeida -- 05 Joseph Mawson 5 escamas de “Lepidotes” mawsoni Folhelho MN 4371-V
Brandão/Itacaranha (1 para a Lâmina)
km 7 e 1/2 da Ba - SF
CP-349 Almeida -- 01 Joseph Mawson Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4372-V
Brandão/Itacaranha
CP-350 São Thiago – BA corte do -- 01 Joseph Mawson Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4407-V
km 85 e 1/4 da BA - SF
CP-351 São Thiago – BA corte do -- 01 Joseph Mawson Fragmento ósseo indeterminado Siltito ---------
km 85 e 1/4 da BA - SF
CP-352 ------------------------- -- -- --------- Ossos de Mawsonia gigas Arenito ---------
CP-353 Mapele – BA km 23 da -- 01 --------- Dente de Crocodylia --------- MN 4483-V
BA - SF
CP-354 São Thiago – BA -- 05 --------- Coprólitos --------- MN 4478-V
CP-355 São Thiago – BA corte do -- 12 Joseph Mawson 5 escamas indeterminadas Siltito ---------
km 85 e 1/4 da BA - SF (2 para lâminas) MN 4485-V
e 7 biválvios ---------
CP-356 Almeida -- 01 Joseph Mawson Escama de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4373-V
Brandão/ItacaranhaBA -
SF
CP-357 Almeida -- 01 Joseph Mawson Escama de “Lepidotes.” mawsoni Folhelho MN 4374-V
Brandão/ItacaranhaBA - (lâmina)
SF
CP-358 Mapele – BA km 23 da -- 05 Joseph Mawson 4 escamas (3 de “Lepidotes” mawsoni --------- MN 4363-V
BA - SF – 1 para lâmina)
e 1 dente de Crocodylia MN 4479-V
CP-359 ------------------------- -- 20 --------- Impressões de placas ósseas de --------- ---------
Mawsonia gigas
CP-360 São Thiago – BA corte do -- 26 --------- 10 escamas de “L.” mawsoni, --------- MN 4381-V
km 85 e 1/4 da BA - SF 5 frag ósseos indeterminados, ---------
4 dentes de Crocodylia MN 4480-V
e 7 fragmentos de escamas ---------
indeterminadas
CP-361 São Thiago – BA corte do -- 02 --------- 1 escama de “L.” mawsoni e Arenito MN 4408-V
Km 85 e 1/4 da BA - SF 1 gastrópode conglomerático ---------
CP-362 Mapele - BA -- 04 Joseph Mawson 1 escama ganoide e --------- ---------
3 dentes de Crocodylia MN 4481-V
CP-363 Almeida -- 02 Joseph Mawson Mandíbula com dentes de peixe e --------- MN 4482-V
Brandão/Itacaranha 1 escama de “Lepidotes” mawsoni MN 4362-V
CP-364 ------------------------- -- 10 --------- 6 fragmentos ósseos, --------- ---------
3 escamas indeterminadas e ---------
1 dente de Crocodylia ---------
Figura 8 - Apocodon sericeus Cope, 1886. A. Faces basal e oclusal da placa dentária MN 2555/2-V; B.
Faces basal e oclusal do dente MN 2555/1-V; C. Faces basal e oclusal da placa dentária MN
2555/3.

A
B

Figura 9 - Rhinoptera prisca Woodward 1907. A. Superfície mastigatória e vista lateral da placa
dentária MN 2556/1-V; B. Faces oclusal e basal dos dentes MN 2556/2-V.
A

Figura 10 – Dentes de Odontaspis sp. (A: Face externa; B: Face interna). a. MN 4411/8-V; b. MN
4411/3-V; c. MN 4411/4-V; d. MN4411/5-V; e. MN4411/11-V; f. MN4411/12-V; g. MN4411/1-
V; h. MN4411/6-V; i. MN4411/7-V; j. MN4411/8-V; k. MN4411/9-V; l. MN4411/10-V; m.
MN4411/13-V; n. MN 4411/14-V.
A

Figura 11 - Dentes de Odontaspis sp. (A: Face externa; B: Perfil; C: Face interna). a. MN 4411/8-V;
b. MN 4411/4-V; c. MN 4411/12-V; d. MN 4411/1-V; e. MN 4411/7-V; f. MN 4411/2-V; g. MN
4411/14-V.
A

Figura 12 - Dentes de Cretolamna biauriculata (Arambourg, 1935) (A: Face interna; B: Face externa).
a. MN 4410/1-V; b. MN 4410/2-V; c. MN 4410/3-V; d. MN 4410/4-V; e. MN 4410/5-V; f. MN
4410/6-V; g. MN 4410/7-V; h. MN 4410/8-V; i. MN 4410/9-V; j. MN 4410/10-V; k. MN
4410/11-V; l. MN 4410/12-V; m. MN 4410/13-V; n. MN 4410/14-V; o. MN 4410/15-V; p. MN
4410/16-V.
A

Figura 13 - Dentes de Cretolamna biauriculata (Arambourg, 1935) (A: Face interna; B: Perfil; C: Face
externa). a. MN 4410/1-V; b. MN 4410/3-V; c. MN 4410/7-V; d. MN 4410/9-V; e. MN 4410/11-
V; f. MN 4410/14-V; g. MN 4410/15-V.
A

Figura 14 – Dentes de Squacolicorax pristodontus (Agassiz, 1843) (A: Face interna; B: Face externa). a.
MN 4409/1-V; b. MN 4409/2-V; c. MN 4409/3-V; d. MN 4409/4-V; e. MN 4409/7-V; f. MN
4409/6-V; g. MN 4409/8-V; h. MN 4410/5-V.

Figura 15 – “Lepidotes” roxoi Silva Santos, 1953. MN 4386/1-V (impressão) e


MN 4386/2-V (escama).
Figura 16 – Escamas articuladas de “Lepidotes” souzai Woodward, 1908. A: Face lateral direita MN
4377-V; B: Face lateral esquerda MN 4377-V.

Figura 17 – Escamas isoladas de “Lepidotes souzai” Woodward, 1908. A: MN4382/2-V; B:


MN4382/1-V.
Figura 18 – Escamas isoladas de “Lepidotes”
mawsoni Woodward, 1888. A e B: MN 4362-V
(faces externa e face interna, respectivamente);
C e D: MN 4371/2-V (faces externa e face
interna, respectivamente); E: MN 4373-V (face
externa); F: MN 4379/1-V (face externa); G:
MN 4364 – V (face externa); H: MN 4365- V
(face externa).

Figura 19 – Escamas isoladas da porção mediana do corpo de “Lepidotes” mawsoni Woodward, 1888.
a. MN 4372–V; b. MN4381/1-V; c. MN4375/1-V.
Figura 20 – Escamas isoladas médio posteriores (d. MN 4368-V; e. MN 4381/5-V; f. MN 4370/1-
V; g. MN4381/8-V; h. MN4380/1-V; i. MN4366-V; j. MN4463/2-V) e posteriores (MN 4361/4-V;
l. MN4361/3-V; m. MN4361/2-V; n. MN4361/1-V) de “Lepidotes” mawsoni Woodward, 1888.

Figura 21 – Escama ganoide indeterminada (MN 4394-V).


Figura 22 – Dentes de “Lepidotes” mawsoni Woodward, 1888. A: MN 4418-V (superfície trituradora);
B: MN 4374-V (base de fixação); C: (vista lateral).

Figura 23 – Dentes de Enchodus libycus (Quaas, 1902), em perfil. A: MN 4412-V; B: MN 4416 –V.

Figura 24 – Dentes de Enchodus bursauxi Arambourg, 1952. A: Perfil; B. Face externa (a. MN
4414/7-V; b. MN 4414/8-V; c. MN 4414/5-V; d. MN 4414/6-V.
Figura 25 – Dentes de Enchodus subequilateralis Cope, 1886 (a. MN 4329/1-V;
b. MN 4329/2-V; c. MN 4329/3-V).

A B

C D

Figura 26 – Clupeomorpha indeterminado. A: MN4440-V; B: MN4438-V; C: MN4437-V;


D: MN4427-V
Figura 27 – Ellimmichthys longicostatus (Cope, 1886). MN 4428-V (parte e contra-parte).

Figura 28 - Ellimmichthys longicostatus (Cope, 1886). MN 4443-V.


Figura 29 – Clupeomorpha indeterminado. MN 4441-V (parte e contra-parte).

Figura 30 – Ossos e dentes isolados de crocodilo e dinossauro (de cima para baixo, da esquerda
para direita): MN 4481/1-V; MN 4481/2-V; MN 4481/3-V; MN 4481/1-V; MN 4474/2-V; MN
4474/3-V; MN 4469/1-V; MN 4448-V; MN 4473/1-V; MN 4473/2-V; MN 4467/1-V; MN
4467/2-V; MN 4469/2-V; MN 4466-V; MN 4462-V; CP-364; MN 4476/1-V; MM 447/2-V; MN
4483-V; MN 4480/1-V; MN 4480/2-V; MN 4480/3-V; MN 4480/4-V; MN 4479-V.
Figura 31 – Ossos de répteis indeterminados (acima - MN 4451/1-V; abaixo - MN 4451/2-V).

Figura 32 – Coprólitos (da esquerda para a direita: MN 4478/1-V;


MN 4478/2-V; MN 4478/3-V; 4478/4-V; MN 4478/5-V)

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