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PROJETOS DE ESTABILIDADE DE

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE BETÃO


ARMADO

MÁRCIA MONTEIRO MESQUITA


novembro de 2017
PROJETOS DE ESTABILIDADE DE ESTRUTURAS METÁLICAS E DE BETÃO
ARMADO

MÁRCIA MONTEIRO MESQUITA

Relatório de Estágio submetido para satisfação parcial dos requisitos do grau de

MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL – RAMO DE ESTRUTURAS

Orientador: Engenheiro José Carlos de Almeida Gouveia Lello

Supervisor: Engenheiro Miguel Monteiro Carvalho (CCAD – Serviços de Engenharia, Lda)

OUTUBRO DE 2017
ÍNDICE GERAL

Resumo .......................................................................................................................................................... v

Abstract ....................................................................................................................................................... vii

Agradecimentos ........................................................................................................................................... ix

Índice de Texto ............................................................................................................................................. xi

Índice de Figuras.......................................................................................................................................... xv

Índice de Quadros ...................................................................................................................................... xix

Introdução .............................................................................................................................. 1

Metodologia de Cálculo .......................................................................................................... 7

Bases Para o Dimensionamento ........................................................................................... 13

Quantificação de Ações ........................................................................................................ 17

Dimensionamento Segundo o Eurocódigo 2 ........................................................................ 49

Dimensionamento Segundo o Eurocódigo 3 ........................................................................ 75

Trabalhos Realizados .......................................................................................................... 105

Conclusão............................................................................................................................ 181

Referências Bibliográficas ........................................................................................................................ 183

Anexo I – Cálculos e Resultado – Continente de Beja .............................................................................. 185

Anexo II – Cálculos e Resultado – Continente Bom Dia de Buarcos......................................................... 193

Anexo III – Peças desenhadas – Continente de Beja ................................................................................ 211

Anexo IV – Peças desenhadas – Continente Bom Dia de Buarcos…………………………………………………........246

Anexo V – Peças desenhadas – Estação Elevatória de Relvas……………………………………………………………….261

iii
RESUMO

Este relatório é redigido com o objetivo de descrever os trabalhos desenvolvidos no decorrer do estágio
curricular integrado no plano de estudos do 2º ano do Mestrado em Engenharia Civil – Ramo de estruturas
do Instituto Superior de Engenharia do Porto para obtenção do grau de mestre em Engenharia Civil.

O estágio decorreu na empresa CCAD – Serviços de Engenharia, Lda com uma duração de seis meses.
Durante o período de estágio o estudante integrou a equipa de projeto de estruturas e esteve afeto a
diversos projetos de estabilidade de estruturas metálicas e de betão armado.

O relatório inicia-se com um enquadramento geral onde se apresenta a empresa e o estágio realizado. De
seguida apresenta-se uma fundamentação teórica onde se estabelecem recomendações gerais, com
recurso às normas europeias, de forma a garantir a durabilidade e o bom funcionamento das estruturas.
São apresentadas as normas e os softwares utilizados e aborda-se o dimensionamento de elementos
estruturais metálicos e em betão armado. O relatório termina com a apresentação dos diversos trabalhos
realizados.

Palavras-chave: Estágio, Projeto, Estruturas metálicas, Estruturas de Betão Armado.

v
ABSTRACT

This report is written with the purpose of describing the work developed during the curricular internship
integrated in the study plan of the 2nd year of the Master’s degree in Civil Engineering - Structures of the
Instituto Superior de Engenharia do Porto to obtain the degree of Master in Civil Engineering .

The internship took place in the company CCAD - Serviços de Engenharia, Lda with a duration of six
months. During the internship period, the student joined the structural project team and was involved in
several stability projects in steel structures and reinforced concrete.

The report begins with a general overview of the company and the internship completed. Following is a
theoretical basis where general recommendations are established, using European standards, to ensure
the durability and the proper functioning of the structures. The regulations and software used are
presented and the dimensioning of metallic structural elements and reinforced concrete is addressed. The
report ends with the presentation of the various works carried out.

Keywords: Internship, Project, Steel structures, Reinforced Concrete Structures.

vii
AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Engenheiro José Lello, orientador de estágio e presente relatório, pela oportunidade de
realizar este estágio na sua empresa. Quero agradecer pelos meios que pôs à minha disposição, pela
disponibilidade, compreensão e ensinamentos transmitidos. Agradeço ainda a confiança depositada em
mim, para integrar a equipa de projeto.

Aos Engenheiros Pedro Silva, Miguel Carvalho, João Esteves, Pedro Calisto, Mariana Fernandes e Vera
Azevedo, um agradecimento especial, pela forma como me receberam, integraram e ensinaram. Pela
disponibilidade, pela compreensão, pelos conhecimentos transmitidos, pelos conselhos que sempre
estiveram prontos a dar-me e bom ambiente que sempre proporcionaram. Não posso deixar de agradecer
em particular à Vera, por todo o percurso. Aos meus colegas de estágio Filipe Afonso e João Ferreira pelo
companheirismo.

Agradeço a todos os meus amigos, que ao longo deste percurso estiveram sempre prontos a ajudar-me.
Agradeço a amizade, o companheirismo, a paciência, o espirito de entreajuda e académico que me
proporcionaram.

Por último agradeço aos meus país pelos valores que me incutiram, pela oportunidade que me deram de
frequentar e terminar este curso, pela paciência que sempre tiveram e por acreditarem em mim.
Agradeço em especial à minha mãe por nos últimos tempos ter aguentado tudo sozinha para que eu
pudesse terminar o meu percurso académico. Agradeço também à minha irmã pela boa disposição que
incute em tudo o que faz.

Agradeço ainda aos membros da família que ajudaram para que isto fosse possível.

ix
ÍNDICE DE TEXTO

Introdução .............................................................................................................................. 1

1.1 Enquadramento Geral.................................................................................................................... 1

1.2 Apresentação da Empresa ............................................................................................................. 1

1.3 Organização do Relatório............................................................................................................... 3

1.4 Apresentação do Trabalho Desenvolvido ...................................................................................... 4

Metodologia de Cálculo .......................................................................................................... 7

2.1 Considerações Gerais ..................................................................................................................... 7

2.2 Regulamentação Utilizada ............................................................................................................. 7

2.3 AutoCAD......................................................................................................................................... 8

2.4 Robot Structural Analysis ............................................................................................................... 9

2.5 Gala Reinforcement ..................................................................................................................... 10

Bases Para o Dimensionamento ........................................................................................... 13

3.1 Considerações Gerais ................................................................................................................... 13

3.2 Estados Limites ............................................................................................................................ 14

3.2.1 Estados Limites Últimos ........................................................................................................ 14

3.2.2 Estados Limites de Utilização ............................................................................................... 15

Quantificação de Ações ........................................................................................................ 17

4.1 Considerações Gerais ................................................................................................................... 17

4.2 Ações ............................................................................................................................................ 17

4.2.1 Cargas Permanentes ............................................................................................................. 17

4.2.2 Sobrecargas de Utilização ..................................................................................................... 18

4.2.3 Ação do Vento ...................................................................................................................... 20

xi
ÍNDICE DE TEXTO

4.2.4 Ação Sísmica ......................................................................................................................... 27

4.2.5 Impulso Hidrostático............................................................................................................. 38

4.2.6 Impulso de Terras ................................................................................................................. 39

4.2.7 Retração ................................................................................................................................ 41

4.2.8 Ações Térmicas ..................................................................................................................... 43

4.3 Combinações de Ações ................................................................................................................ 46

4.3.1 Estado Limite Último ............................................................................................................ 46

4.3.2 Estado Limite de Utilização ................................................................................................... 48

Dimensionamento Segundo o Eurocódigo 2 ........................................................................ 49

5.1 Considerações Gerais ................................................................................................................... 49

5.2 Propriedades dos Materiais ......................................................................................................... 49

5.2.1 Betão ..................................................................................................................................... 49

5.2.2 Aço para Betão Armado ........................................................................................................ 51

5.3 Resistência de Elementos em Betão Armado .............................................................................. 52

5.3.1 Estados Limites Últimos ........................................................................................................ 52

5.3.2 Estados Limites de Utilização................................................................................................ 69

Dimensionamento Segundo o Eurocódigo 3 ........................................................................ 75

6.1 Considerações Gerais ................................................................................................................... 75

6.2 Propriedades das Secções Transversais ....................................................................................... 75

6.2.1 Propriedades do Aço Estrutural ............................................................................................ 75

6.2.2 Geometria e Dimensões das Secções ................................................................................... 76

6.3 Resistência de Secções Transversais ............................................................................................ 77

6.3.1 Classificação das Secções Transversais ................................................................................. 77

6.3.2 Resistência de Secções ......................................................................................................... 82

6.4 Resistência à Encurvadura ........................................................................................................... 93

6.4.1 Considerações Gerais............................................................................................................ 93

6.4.2 Resistência à Encurvadura de Barras .................................................................................... 95

xii
ÍNDICE DE TEXTO

6.4.3 Encurvadura por Flexão de Treliças.................................................................................... 101

Trabalhos Realizados .......................................................................................................... 105

7.1 Considerações Gerais ................................................................................................................ 105

7.1.1 Materiais ............................................................................................................................. 105

7.1.2 Análise Estrutural................................................................................................................ 105

7.2 Cobertura – Continente de Beja ................................................................................................ 106

7.2.1 Elementos Base .................................................................................................................. 106

7.2.2 Solução Estrutural............................................................................................................... 107

7.2.3 Quantificação de Ações ...................................................................................................... 107

7.2.4 Verificação de Segurança ................................................................................................... 109

7.2.5 Quadro de Materiais........................................................................................................... 110

7.2.6 Análise Estrutura e Dimensionamento ............................................................................... 111

7.3 Continente Bom Dia de Buarcos ............................................................................................... 123

7.3.1 Elementos Base .................................................................................................................. 123

7.3.2 Solução Estrutural............................................................................................................... 124

7.3.3 Quantificação de Ações ...................................................................................................... 124

7.3.4 Verificação de Segurança ................................................................................................... 125

7.3.5 Quadro de Materiais........................................................................................................... 126

7.3.6 Análise Estrutural e Dimensionamento .............................................................................. 127

7.4 Estação elevatória de Relvas...................................................................................................... 152

7.4.1 Elementos Base .................................................................................................................. 152

7.4.2 Solução Estrutural............................................................................................................... 154

7.4.3 Quantificação de Ações ...................................................................................................... 155

7.4.4 Verificação de Segurança ................................................................................................... 157

7.4.5 Quadro de Materiais........................................................................................................... 157

7.4.6 Análise Estrutural e Dimensionamento .............................................................................. 158

Conclusão............................................................................................................................ 181

xiii
ÍNDICE DE TEXTO

8.1 Considerações Finais .................................................................................................................. 181

8.2 Desenvolvimentos Futuros ........................................................................................................ 181

xiv
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 – Projetos realizados pela CCAD. [1] ........................................................................................... 2

Figura 1.2 – Países de intervenção. [1]......................................................................................................... 2

Figura 1.3 – Vista global do modelo de cálculo – Continente de Beja. ........................................................ 4

Figura 1.4 – Vista global do modelo de cálculo – Continente Bom Dia de Buarcos. .................................... 5

Figura 1.5 – Vista global do modelo de cálculo – Estação Elevatória de Relvas. ......................................... 5

Figura 2.1 – Apresentação do programa AutoCAD. ..................................................................................... 8

Figura 2.2 – Apresentação do programa Autodesk Robot Structural Analysis. ........................................... 9

Figura 2.3 – Elementos modelados no Robot Structural Analysis. ............................................................ 10

Figura 2.4 – Apresentação do programa Gala Reinforcement. .................................................................. 11

Figura 4.1 – Coeficiente de exposição, 𝐶𝑒𝑧, para 𝐶𝑑𝑖𝑟, 𝐶𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 igual a 1,0. [7] ..................................... 23

Figura 4.2 – Altura de referência, 𝑧𝑒, em função de ℎ e 𝑏. [7] .................................................................. 24

Figura 4.3 – Zonas em paredes verticais. [7] .............................................................................................. 25

Figura 4.4 – Zonas em coberturas de uma vertente. [7] ............................................................................ 26

Figura 4.5 – Forma do espectro de resposta elástica. [8] .......................................................................... 29

Figura 4.6 – Zonamento sísmico em Portugal Continental. [8] .................................................................. 30

Figura 4.7 – Zonamento sísmico no Arquipélago da Madeira. [8] ............................................................. 30

Figura 4.8 – Zonamento sísmico no Arquipélago dos Açores. [8] .............................................................. 31

Figura 4.9 – Zonamento térmico do território de Portugal Continental. [11] ........................................... 45

Figura 5.1 - Relação tensões-extensões para a análise estrutural. [10]..................................................... 50

Figura 5.2 – Curvas tensão-extensão do aço de armaduras para betão armado. [10] .............................. 51

Figura 5.3 – Redistribuição de esforços. [12] ............................................................................................. 53

Figura 5.4 – Modelo de treliça. [10] ........................................................................................................... 58

xv
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 5.5 – Espaçamento longitudinal e transversal das armaduras de esforço transverso. [5].............. 60

Figura 5.6 – Noções e definições utilizadas no cálculo da torção. [10] ...................................................... 60

Figura 5.7 - Modelo para a verificação ao punçoamento. [10] .................................................................. 64

Figura 5.8 - Primeiros perímetros de controlo, 𝑢1, típicos. [10] ................................................................ 64

Figura 5.9 – Primeiros perímetros de controlo reduzidos, 𝑢1*, e perímetros de controlo, 𝑢0, junto da
área carregada, para pilares de bordo e de canto. [10] ...................................................................... 65

Figura 5.10 - Laje sobre capitel com 𝑙𝐻 > 2(𝑑 + ℎ𝐻). [10] ...................................................................... 66

Figura 5.11 – Valores recomendados para 𝛽. [10] ..................................................................................... 67

Figura 5.12 – Disposição da armadura de punçoamento. [5] .................................................................... 68

Figura 5.13 – Disposição da armadura e perímetros de controlo para pilares interiores. [10] ................. 68

Figura 6.1 – Secções de perfis metálicos. [14]............................................................................................ 77

Figura 6.2 – Modos de instabilidade de pórticos. [15] ............................................................................... 94

Figura 6.3 – Deformação de barras sujeitas à encurvadura. [16] .............................................................. 95

Figura 6.4 – Comprimentos de encurvadura. [10] ..................................................................................... 97

Figura 6.5 – Curvas de encurvadura. [14] ................................................................................................... 98

Figura 6.6 – Comprimento de encurvadura fora do plano em cordas de treliças. [16] ........................... 102

Figura 7.1 – Planta de arquitetura do Continente de Beja. ...................................................................... 106

Figura 7.2 – Vista global superior. ............................................................................................................ 111

Figura 7.3 – Vista global inferior............................................................................................................... 112

Figura 7.4 – Estrutura da pala da frente de loja. ...................................................................................... 112

Figura 7.5 – Geometria do modelo de cálculo de uma madre metálica treliçada. .................................. 113

Figura 7.6 – Geometria do modelo de cálculo de uma asna metálica treliçada. ..................................... 115

Figura 7.7 – Geometria do modelo de cálculo da pala da frente de loja. ................................................ 120

Figura 7.8 – Geometria do modelo de cálculo das vigas e pilares metálicos da fachada. ....................... 121

Figura 7.9 – Planta de arquitetura do Continente Bom Dia de Buarcos. ................................................. 123

Figura 7.10 – Vista superior. ..................................................................................................................... 127

Figura 7.11 – Vista inferior. ...................................................................................................................... 127

xvi
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 7.12 – Planta de implantação da Estação Elevatória de Relvas. ................................................... 152

Figura 7.13 – Plantas de arquitetura. ....................................................................................................... 153

Figura 7.14 – Corte A-A. ........................................................................................................................... 154

Figura 7.15 – Corte B-B............................................................................................................................. 154

Figura 7.16 – Vista Superior. .................................................................................................................... 158

Figura 7.17 – Vista Inferior. ...................................................................................................................... 158

xvii
ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 3.1 – Classificação da vida útil de projeto. [4]............................................................................... 13

Quadro 4.1 – Categorias de utilização. [6] ................................................................................................. 18

Quadro 4.2 – Valores das sobrecargas correspondentes às categorias. [6] .............................................. 20

Quadro 4.3 – Valor básico da velocidade de referência do vento. [7]....................................................... 21

Quadro 4.4 – Categorias de terreno e respetivos valores de 𝑧0 e 𝑧𝑚𝑖𝑛. [7]............................................. 22

Quadro 4.5 – Valores recomendados dos coeficientes de pressão exterior, 𝐶𝑝𝑒, 1 e 𝐶𝑝𝑒, 10, para
paredes verticais. [7] ........................................................................................................................... 26

Quadro 4.6 (1 de 2) – Coeficiente de pressão exterior para coberturas de uma vertente [7] .................. 27

Quadro 4.7 – Aceleração máxima de referência 𝑎𝑔𝑅 𝑚/𝑠2. [8] ............................................................... 31

Quadro 4.8 – Classes e coeficientes de importância, 𝛾1. [8] ..................................................................... 32

Quadro 4.9 – Valores dos parâmetros definidos do espectro de resposta elástica. [8] ............................ 32

Quadro 4.10 – Tipos de terreno. [8]........................................................................................................... 33

Quadro 4.11 – Valor básico do coeficiente de comportamento, 𝑞0. [8] ................................................... 34

Quadro 4.12 – Fator de majoração 𝛼𝑢𝛼1. [8] ............................................................................................ 34

Quadro 4.13 – Valores de 𝜑 para calcular 𝜓𝐸𝑖. [8].................................................................................... 36

Quadro 4.14 – Coeficientes parciais para as ações 𝛾𝐹. [9] ........................................................................ 40

Quadro 4.15 – Coeficientes parciais para os parâmetros do solo 𝛾𝑀. [9] ................................................. 40

Quadro 4.16 - Valores de 𝑘ℎ, dependendo de ℎ0. [5] ............................................................................... 42

Quadro 4.17 – Valores de 𝛼𝑑𝑠1 e 𝛼𝑑𝑠2, dependendo da classe do cimento. [5] ..................................... 43

Quadro 4.18 – Temperaturas interiores, 𝑇𝑖𝑛. [11] .................................................................................... 44

Quadro 4.19 – Temperaturas exteriores, 𝑇𝑜𝑢𝑡, para zonas da estrutura acima do solo. [11].................. 44

Quadro 4.20 – Temperaturas exteriores, 𝑇𝑜𝑢𝑡, para zonas da estrutura enterradas. [11] ...................... 45

xix
ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 4.21 – Valores das temperaturas mínimas, 𝑇𝑚𝑖𝑛, e máximas, 𝑇𝑚𝑎𝑥, dependendo da zona. [11]
............................................................................................................................................................. 46

Quadro 4.22 – Valores recomendados para os coeficientes 𝜓 para edifícios. [4] ..................................... 47

Quadro 4.23 – Coeficientes parciais de segurança. [4] ..................................Error! Bookmark not defined.

Quadro 5.1 – Valores recomendados para 𝑤𝑚𝑎𝑥. [10]............................................................................. 70

Quadro 5.2 – Valores de K. [5].................................................................................................................... 73

Quadro 5.3 – Valores da relação 𝑙𝑑. [5] ..................................................................................................... 73

Quadro 6.1 (1 de 3) – Limites máximos das relações largura-espessura para componentes comprimidos
[14] ...................................................................................................................................................... 79

Quadro 6.2 – Fator de imperfeição associados às curvas de encurvadura. [14] ....................................... 97

Quadro 6.3 - Escolha da curva de encurvadura em função da secção transversal. [14]............................ 98

Quadro 6.4 – Curvas de encurvadura lateral recomendadas para secções transversais (Método geral).
[14] .................................................................................................................................................... 101

Quadro 7.1 – Combinaçõs de ações – Continente Modelo de Beja (Robot). ........................................... 109

Quadro 7.2 – Quadro de materiais – Continente de Beja. ....................................................................... 110

Quadro 7.3 – Resultados (verificação de segurança aos estados limites). .............................................. 116

Quadro 7.4 – Resultados (verificação de segurança). .............................................................................. 121

Quadro 7.5 – Resultados (verificação de segurança). .............................................................................. 122

Quadro 7.6 – Combinações de ações utilizadas na laje do Piso 0 (Robot). .............................................. 125

Quadro 7.7 – Quadro de materiais – Continente Bom Dia de Buarcos.................................................... 126

Quadro 7.8 – Combinações de ações – Estação Elevatória de Relvas (Robot). ....................................... 156

Quadro 7.9 – Quadro de materiais – Estação Elevatória de Relvas. ........................................................ 157

xx
INTRODUÇÃO

1.1 ENQUADRAMENTO GERAL

O presente relatório serve para apresentar o trabalho desenvolvido no decorrer do estágio curricular
integrado na unidade curricular DIPRE (Dissertação/ Projeto/ Estágio) do 2º semestre do 2º ano do
Mestrado em Engenharia Civil – Ramo de Estruturas para obtenção do grau de mestre.

O estágio decorreu na empresa CCAD – Serviços de Engenharia, Lda e teve como principal objetivo pôr
em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do percurso académico e adquirir novos conhecimentos
através da integração numa equipa de projeto de estruturas com vários anos de experiência.

Os trabalhos elaborados durante o período de estágio focaram-se em estruturas de betão armado e


estruturas metálicas, dando oportunidade ao estudante de participar em todas as fases do projeto.

Assim sendo, deste relatório consta a descrição dos trabalhos realizados no decorrer do estágio e também
uma introdução teórica para melhor compreensão dos temas abordados.

1.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A empresa CCAD – Serviços de Engenharia, Lda, sediada na cidade da Maia, foi criada em junho de 2005
e é uma empresa de prestação de serviços de engenharia. [1]

A CCAD trabalha essencialmente com estruturas pré-fabricadas de betão, estruturas metálicas, betão
armado e betão armado pré-esforçado. Embora menos recorrente, trabalha também em estruturas de
madeira. Com todas estas valências a CCAD é reconhecida pela execução de diversos projetos de obras
de arte, mais de 100 projetadas e executadas, edifícios industriais, habitação, comércio e serviços,
distribuição e ensino.

1
CAPÍTULO 1

a) Modelo – Póvoa de Varzim b) Escola Secundária Almeida Garrett - Matosinhos

c) Atlântico Hotel - Angola d) Ponte sobre o rio Coporolo - Angola

Figura 1.1 – Projetos realizados pela CCAD. [1]

Trabalha também em contenções especiais e reforços e reabilitação de estruturas. Para além da área da
execução de projetos, atua ainda na revisão de projetos, peritagem e pareceres técnicos.

Com o objetivo de ser não só uma referência em Portugal, a CCAD promove a aposta noutros mercados
tendo realizado projetos para vários países, tais como, Espanha, Angola, Moçambique, Marrocos, Argélia,
Macau e Ucrânia.

Figura 1.2 – Países de intervenção. [1]

2
INTRODUÇÃO

1.3 ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO

A estrutura deste relatório surge de forma a organizar os trabalhos realizados no decorrer dos diferentes
projetos a que o estudante esteve afeto ao longo do estágio.

Neste ponto são apresentados os capítulos constituintes do relatório e feita uma descrição de cada um
deles.

Capítulo 2 – Metodologia de Cálculo, onde constam a regulamentação e os softwares utilizados no


desenvolvimento dos projetos.

Capítulo 3 – Bases Para o Dimensionamento. Neste capítulo são apresentadas as bases especificadas na
norma NP EN 1990 para dimensionamento de estruturas. Neste capítulo são abordados conceitos como
o tempo de vida útil das estruturas e os estados limites últimos e de utilização a ter em conta na realização
de projetos.

Capítulo 4 – Quantificação de Ações. Neste capítulo são apresentadas as ações e combinações de ações
consideradas no cálculo das estruturas no desenvolvimento dos projetos. O capítulo começa com a
abordagem às ações que atuam na generalidade das estruturas, de seguida apresentam-se ações que
atuam em casos mais específicos.

Capítulo 5 – Dimensionamento Segundo o Eurocódigo 2, capítulo em que é apresentada e explicada a


metodologia de cálculo, de estruturas em betão armado, preconizadas na norma NP EN 1992-1-1. Numa
primeira fase são apresentadas as propriedades dos materiais, especificamente o betão e o aço de
armaduras. Neste capítulo é também verificada a resistência de elementos estruturais em betão armado
para os diferentes estados limites.

Capítulo 6 – Dimensionamento segundo o Eurocódigo 3, capítulo em que é apresentada e explicada a


metodologia de cálculo, de estruturas metálicas, preconizadas na norma NP EN 1993-1-1. Na primeira
parte do capítulo são apresentadas as propriedades dos materiais e das secções transversais, seguindo-
se a classificação das mesmas. Depois da classificação das secções, são apresentadas as verificações de
segurança. É ainda abordado o tema da resistência à encurvadura.

Capítulo 7 – Trabalhos realizados. Neste capítulo são apresentados os dados dos trabalhos realizados no
decorrer do estágio.

Capítulo 8 – Conclusão. Neste capitulo são apresentadas as considerações finais do relatório e os


desenvolvimentos futuros.

3
CAPÍTULO 1

1.4 APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO

Estando o estudante integrado na equipa de projeto, este esteve afeto a diferentes projetos tendo em
consideração as necessidades do gabinete.

Para a elaboração deste relatório foram selecionados alguns trabalhos realizados, para que pudesse ser
feita uma análise mais aprofundada de cada um deles. Neste ponto serão enumerados os projetos e
apresentadas algumas imagens de forma a criar uma visão geral dos mesmos.

Os trabalhos selecionados para compor este relatório fizeram parte dos seguintes projetos:

 Continente de Beja

Neste projeto o estudante esteve afeto ao dimensionamento da cobertura metálica e das vigas em betão
armado que lhe servem de apoio.

Figura 1.3 – Vista global do modelo de cálculo – Continente de Beja.

 Continente Bom Dia de Buarcos

Neste projeto o estudante procedeu ao dimensionamento de uma laje maciça fungiforme em betão
armado, das vigas circundantes e paredes de contenção em betão armado, referentes ao parque de
estacionamento do piso 0. O estudante dimensionou ainda, as paredes em betão armado que constituem
as caixas de elevador e escadas.

4
INTRODUÇÃO

Figura 1.4 – Vista global do modelo de cálculo – Continente Bom Dia de Buarcos.

 Estação Elevatória de Relvas, Açores

Os trabalhos neste projeto dizem respeito ao dimensionamento de paredes e lajes em betão armado,
constituintes dos órgãos da estação elevatória.

Figura 1.5 – Vista global do modelo de cálculo – Estação Elevatória de Relvas.

5
METODOLOGIA DE CÁLCULO

2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O aparecimento de softwares de análise, cálculo e desenho e o desenvolvimento de folhas de cálculo em


Excel vieram facilitar o trabalho do projetista de estruturas, permitindo analisar e calcular vários
elementos para diferentes combinações otimizando o tempo, mostrando-se assim indispensáveis para o
desenvolvimento de projetos de estruturas.

De seguida são apresentados toda a regulamentação e os softwares utilizados no decorrer do estágio para
a conceção dos trabalhos realizados, utilizando a estrutura de um relatório anterior [2].

2.2 REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA

No desenvolvimento dos projetos foram utilizadas as normas europeias, também designadas por
Eurocódigos. Para as várias fases de projeto foi necessário recorrer às seguintes normas:

 NP EN 1990 2009 – Bases para o projecto de estruturas;

 NP EN 1991-1-1 2009 – Acções em estruturas – Acções gerais. Pesos volúmicos, pesos próprios,
sobrecargas de edifícios;

 NP EN 1991-1-4 2010 – Ações em estruturas – Ações gerais. Ações do vento;

 NP EN 1991-1-5 2010 – Acções em estruturas – Acções gerais. Acções térmicas;

 NP EN 1992-1-1 2010 – Projecto de estruturas de betão – Regras gerais e regras para edifícios;

 NP EN 1993-1-1 2010 – Projecto de estruturas de aço – Regras gerais e regras para edifícios;

 NP EN 1997-1 2010 – Projecto geotécnico – Regras gerais;

 NP EN 1998-1 2010 – Projecto de estruturas para resistência aos sismos – Regras gerais, acções
sísmicas e regras para edifícios.

7
CAPÍTULO 2

Os projetos respeitam todas as especificações regulamentares impostas em:

 Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes (R.S.A.E.E.P);

 Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado (R.E.B.A.P).

2.3 AUTOCAD

O AutoCAD é o software mais conhecido e conceituado na sua área. Trata-se de um software de desenho
que permite o desenvolvimento de projetos em 2D e 3D. O AutoCAD é uma ferramenta de toda a
importância, pois é com o seu auxilio que se obtêm as plantas arquitetónicas que servem de base ao
projeto.

Não sendo um software unicamente direcionado para arquitetura, o AutoCAD permite ainda que depois
do dimensionamento se obtenham as plantas e pormenores estruturais, tais como, secções e alçados de
elementos dimensionados contendo geometrias e armaduras, pormenores de ligações, quadro de
elementos estruturais. Estes elementos têm como objetivo auxiliar na fase de execução, facilitando a
compreensão do projeto de estruturas.

A utilização desta ferramenta no decorrer do estágio permitiu adquirir conhecimentos de utilização e


consolidar os adquiridos anteriormente.

Figura 2.1 – Apresentação do programa AutoCAD.

8
METODOLOGIA DE CÁLCULO

2.4 ROBOT STRUCTURAL ANALYSIS

O Autodesk Robot Structural Analysis é um programa de cálculo de elementos finitos que permite a análise
de estruturas independentemente da complexidade das mesmas através de modelos de cálculo e o
dimensionamento de alguns dos elementos que as integram. Sendo um software com grande eficiência
permite explorar várias soluções com o objetivo de otimizar o máximo possível as estruturas.

Este software permite a análise de acordo com a regulamentação de vários países.

O Robot Strucutral Analysis é também uma ferramenta muito requisitada na análise dinâmica, facilitando
esta análise mesmo para estruturas mais complexas.

Uma análise estrutural recorrendo ao Robot consiste na elaboração de modelos de cálculo simplificados
que simulam a estrutura real. Após a modelação estar completa, o programa tem em consideração
automaticamente o peso próprio da estrutura, são ainda aplicadas as cargas que atuam na estrutura e as
combinações de ações de acordo com a regulamentação em vigor. Com todos os dados introduzidos é
possível retirar a informação sobre os esforços atuantes e as deformações experimentadas pelos
elementos estruturais.

No decorrer do estágio o Robot foi utilizado na análise de estruturas e no dimensionamento de estruturas


metálicas e ligações aço-betão e aço-aço.

A Figura 2.2 mostra o funcionamento do programa e a Figura 2.3 mostra uma estrutura simples que serve
de apoio a máquinas e dois dos elementos estruturais que constituem uma cobertura metálica, ambos
modelados no Robot.

Figura 2.2 – Apresentação do programa Autodesk Robot Structural Analysis.

9
CAPÍTULO 2

a) Estrutura de apoio a máquinas b) Asnas de uma cobertura metálica

Figura 2.3 – Elementos modelados no Robot Structural Analysis.

2.5 GALA REINFORCEMENT

O GaLa Reinforcement é um programa desenvolvido pelo Dr. Ilia Alashki entre os anos 1997 e 2002.
Atualmente continua um dos programas mais eficientes no que respeita ao cálculo da largura de fendas
e à análise do betão fendilhado. [3]

O programa permite escolher o tipo de análise e introduzir a secção transversal, a armadura e os esforços
atuantes.

No decorrer do estágio recorreu-se a este software para o cálculo de paredes e lajes de betão armado.
Para isto usaram-se várias funcionalidades do programa, sendo elas:

- Design section – Calcula a armadura necessária para uma determinada secção com os esforços que sobre
ela atuam;

- Check section – Verifica se a armadura existente na parede ou laje é suficiente para resistir aos esforços
atuantes;

- Crack widths – Limita a fendilhação existente na parede ou laje.

O programa está disponível em cerca de trinta países e permite a utilização da regulamentação em vigor
de acordo com o país da utilização.

A Figura 2.4 mostra o funcionamento do programa.

10
METODOLOGIA DE CÁLCULO

Figura 2.4 – Apresentação do programa Gala Reinforcement.

11
BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

As bases para o dimensionamento de estruturas são especificadas na norma NP EN 1990 [4].

Esta norma estabelece as bases no que concerne às verificações de segurança, a partir das quais é possível
dimensionar as estruturas, definindo os princípios e requisitos para a segurança, utilização e durabilidade
das mesmas. O método apresentado na norma baseia-se no conceito de estados limites. Estes estados
limites serão abordados no ponto 3.2.

O dimensionamento de uma estrutura depende ainda do tempo de vida útil da mesma. O conceito de
tempo de vida útil é caracterizado pelo tempo em que as estruturas devem cumprir as suas funções na
íntegra, sem que para isso sejam precisas intervenções profundas e é definido de acordo com a função
para a qual a estrutura foi idealizada.

No Quadro 3.1 é apresentado o tempo de vida útil para o qual as estruturas devem ser dimensionadas.

Quadro 3.1 – Classificação da vida útil de projeto. [4]

13
CAPÍTULO 3

3.2 ESTADOS LIMITES

Estado limite é definido pelo estado a partir do qual se considera que a estrutura não tem capacidade
suficiente para desempenhar as funções para as quais foi projetada. Dependendo dos prejuízos para as
estruturas, são definidos os estados limites últimos e os estados limites de utilização.

3.2.1 Estados Limites Últimos

Estados limites últimos devem ser classificados como estados que ao serem ultrapassados põem em
causa:

 A segurança das pessoas;

 A segurança das estruturas.

Os estados limites últimos podem referir-se a diferentes fatores, como por exemplo, rotura ou
instabilidade dos elementos estruturais ou da estrutura global.

Assim, os estados limites últimos podem classificar-se em:

Estado Limite Último de equilíbrio (EQU)

Este estado limite caracteriza-se pela perda de equilíbrio estático da estrutura ou de parte dela, em
movimento de corpo rígido.

Neste estado limite a resistência dos materiais e do terreno não é condicionante.

Estado Limite Último de rotura (STR)

É caracterizado pela rotura provocada por deformações excessivas da estrutura ou de elementos


estruturais, incluindo apoios e fundações.

Neste caso, a resistência dos materiais é condicionante.

Estado Limite Último de fadiga (FAT)

Este estado limite caracteriza-se pela rotura provocada pela fadiga da estrutura ou dos elementos
estruturais.

14
BASES PARA O DIMENSIONAMENTO

Estado Limite Último geotécnico (GEO)

Ao contrário dos anteriores, este estado limite não se refere à estrutura.

O estado limite último geotécnico refere-se à perda de resistência ou deformações excessivas do solo de
fundação, cujas características resistentes são fundamentais para a resistência da estrutura.

Quando se considera um estado limite último de rotura ou um estado limite geotécnico, deve verificar-se
que:

𝐸𝑑 ≤ 𝑅𝑑 (3.1)

em que:

𝐸𝑑 − valor de cálculo do efeito das ações;

𝑅𝑑 − valor de cálculo da resistência correspondente.

Quando se considera um estado limite último de equilíbrio, deve verificar-se que:

𝐸𝑑,𝑑𝑠𝑡 ≤ 𝐸𝑑,𝑠𝑡𝑏 (3.2)

em que:

𝐸𝑑,𝑑𝑠𝑡 − valor de cálculo do efeito das ações desestabilizadoras;

𝐸𝑑,𝑠𝑡𝑏 − valor de cálculo do efeito das ações estabilizadoras.

3.2.2 Estados Limites de Utilização

Estados limites de utilização devem ser classificados como estados que ao serem ultrapassados põem em
causa:

 O funcionamento da estrutura, em condições normais de utilização;

 O conforto das pessoas;

 O aspeto da construção, deformações e/ou fendilhação excessivas.

15
CAPÍTULO 3

No dimensionamento de estruturas devem ser considerados os estados limites de utilização referentes


ao controlo de fendilhação e controlo das deformações. Em alguns casos pode ainda ser necessário
controlar as vibrações para evitar que afetem o conforto das pessoas ou provoquem danos na construção.

No estudo destes estados limites, deve fazer-se uma distinção entre estados limites de utilização
reversíveis e irreversíveis.

Estado Limite de utilização reversível

Este estado limite de utilização ocorre sempre que as estruturas recuperam as suas condições iniciais,
assim que deixam de estar sujeitas às ações que ultrapassam os limites de utilização especificados.

Estado Limite de utilização irreversível

Este estado limite de utilização ocorre quando as consequências na estrutura se mantêm após esta deixar
de estar sujeitas às ações que ultrapassam os limites de utilização especificados.

Nos estados limites de utilização a verificação de segurança é feita tendo em consideração os efeitos das
ações, por exemplo, as deformações e a abertura de fendas, através da seguinte relação:

𝐸𝑑 ≤ 𝐶𝑑 (3.3)

em que:

𝐸𝑑 − valor de cálculo dos efeitos das ações específicas no critério de utilização;

𝐶𝑑 − valor de cálculo correspondente ao limite ao critério de utilização.

16
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

No dimensionamento de estruturas devem considerar-se dois tipos de ações atuantes: as ações diretas e
as indiretas. As ações diretas referem-se às forças aplicadas à estrutura, como por exemplo, o peso
próprio ou a sobrecarga de utilização. Por sua vez, as ações indiretas referem-se às deformações impostas
à estrutura, como são a variação da temperatura ou os assentamentos de apoios. [5]

As ações são classificadas de acordo com a sua variação no tempo e são distribuídas em três grupos:

 Permanentes;

 Variáveis;

 Acidentais.

As ações permanentes caracterizam-se por ações que atuam durante toda a vida de uma estrutura. São
exemplos de ações permanentes o peso próprio, o peso dos revestimentos ou de equipamentos fixos e
de impulsos de terras e as ações indiretas causadas pela retração e fluência do betão e os assentamentos
diferenciais.

As ações variáveis são ações que variam durante o tempo de vida útil de uma estrutura, como por
exemplo, sobrecargas de utilização, vento, sismo e variação de temperatura.

As ações acidentais caracterizam-se por ações com probabilidade reduzida de ocorrer durante a vida de
uma estrutura, como são os incêndios, explosões em edifícios ou choques de veículos em pilares de
pontes ou viadutos.

4.2 AÇÕES

4.2.1 Cargas Permanentes

No desenvolvimento dos projetos foram consideradas como cargas permanentes:

17
CAPÍTULO 4

 Peso próprio da estrutura;

 Restantes cargas permanentes, resultantes dos elementos construtivos instalados;

 Cargas de equipamentos.

Os valores adotados para as diversas cargas dependem dos projetos em que estão integradas.

4.2.2 Sobrecargas de Utilização

Durante a vida útil de uma estrutura são diversos os fatores que podem acrescer as cargas aplicadas. A
norma NP EN 1991-1-1 [6] apresenta as sobrecargas de utilização em edifícios como as que resultam da
sua ocupação, incluindo:

 Utilização por pessoas;

 Objetos móveis;

 Eventos raros previsíveis, como concentração de pessoas ou objetos.

Para a determinação das sobrecargas em pavimentos e coberturas de edifícios, estes devem ser
classificados em categorias em função da sua utilização.

As categorias e os valores das sobrecargas de utilização correspondentes são estabelecidos na norma.


Para uma apresentação mais contínua e direta foram elaborados os seguintes quadros síntese.

Quadro 4.1 – Categorias de utilização. [6]

Categoria Utilização específica Exemplos


Salas em edifícios de habitação; quartos e
Atividades domésticas e
A enfermarias de hospitais; quartos de hotéis, cozinhas
residenciais
e lavabos.
B Escritórios
C1: Zonas com mesas, etc.; por exemplo, em escolas,
cafés, restaurantes, salões de jantar, salas de leitura,
receções.
Locais de reunião (com exceção C2: Zonas com assentos fixos; por exemplo, em
C das utilizações correspondentes igrejas, teatros ou cinemas, salas de conferências,
às categorias A, B e D) salas de aulas, salas de reunião, salas de espera.
C3: Zonas sem obstáculos para a movimentação de
pessoas; por exemplo, em museus, salas de
exposição, etc. e em acessos de edifícios públicos e

18
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

administrativos, hotéis, hospitais, e em átrios de


entrada de estações de comboio.
C4: Zonas em que são possíveis atividades físicas; por
exemplo, salões de dança, ginásios, palcos.
C5: Zonas de possível acolhimentos de multidões; por
exemplo, edifícios para eventos públicos, tais como
salas de concertos, salas de atividades desportivas
incluindo bancadas, terraços e zonas de acesso;
plataformas ferroviárias.
D1: Zonas de loja em geral.
D Atividades comerciais
D2: Zonas de grandes armazéns.
Zonas de armazenamento, incluindo livros e outros
E1: Locais suscetíveis de
documentos.
acumulação de mercadorias,
E incluindo zonas de acesso.

E2: Atividades industriais

Locais de circulação e de Garagens: zonas de estacionamento; zonas de


estacionamento para veículos estacionamento em altura.
F ligeiros (≤ 30 𝑘𝑁 de peso bruto e
≤ 8 lugares, não incluindo o do
condutor)
Locais de circulação e de Vias de acesso; zonas de carga e descarga; zonas
estacionamento para veículos acessíveis a veículos de bombeiros (≤ 160 𝑘𝑁 de
G
médios (> 30 𝑘𝑁, ≤ 160 𝑘𝑁 de peso bruto)
peso bruto, em 2 eixos)
Coberturas não acessíveis, exceto
H para operações de manutenção e
reparação correntes
Coberturas acessíveis com
I utilizações definidas nas
Categorias A e G
Coberturas acessíveis como
K utilizações especiais, tais como
aterragem de helicópteros

19
CAPÍTULO 4

Quadro 4.2 – Valores das sobrecargas correspondentes às categorias. [6]

Categorias de zonas carregadas 𝑞𝑘 [𝑘𝑁/𝑚2 ] 𝑄𝑘 [𝑘𝑁]


Categoria A
- Pavimentos 1,5 a 2,0 2,0 a 3,0
- Escadas 2,0 a 4,0 2,0 a 4,0
- Varandas 2,5 a 4,0 2,0 a 3,0
Categoria B 2,0 a 3,0 1,5 a 4,5
Categoria C
- C1 2,0 a 3,0 3,0 a 4,0
- C2 3,0 a 4,0 2,5 a 7,0 (4,0)
- C3 3,0 a 5,0 4,0 a 7,0
- C4 4,5 a 5,0 3,5 a 7,0
- C5 5,0 a 7,5 3,5 a 4,5
Categoria D
- D1 4,0 a 5,0 3,5 a 7,0 (4,0)
- D2 4,0 a 5,0 3,5 a 7,0
Categoria E
- E1 7,5 7,0
Categoria F 1,5 a 2,5 10 a 20
Categoria G 5,0 40 a 90
Categoria H 0,0 a 1,0 (0,4) 0,9 a 1,5 (1,0)
Categoria I (Ver Categorias A a G)
Categoria K (Depende da classe do
helicóptero)
Os valores recomendados estão sublinhados

4.2.3 Ação do Vento

As ações do vento atuam, na forma de pressões, sobre as superfícies das estruturas e variam em função
do tempo. Destas pressões resultam forças perpendiculares às superfícies.

De acordo com a norma NP EN 1991-1-4 [7], as ações do vento são determinadas a partir dos valores de
referência da velocidade do vento ou da pressão dinâmica. A resposta das estruturas a estas ações deve
ser calculada a partir da pressão dinâmica de pico, 𝑞𝑝 , que depende do regime local de ventos, da
rugosidade do terreno, da orografia e da altura de referência.

20
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

4.2.3.1 Velocidade do vento e pressão dinâmica

A norma NP EN 1991-1-4 começa por apresentar uma base de cálculo para a velocidade do vento e a
pressão dinâmica; assim, o valor de referência da velocidade do vento deve ser calculado a partir de:

𝑣𝑏 = 𝐶𝑑𝑖𝑟 . 𝐶𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 . 𝑣𝑏,0 (4.1)

em que:

𝐶𝑑𝑖𝑟 − coeficiente de direção, igual a 1,0;

𝐶𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 − coeficiente de sazão, igual a 1,0;

𝑣𝑏,0 − valor básico da velocidade de referência do vento.

O valor básico da velocidade de referência do vento, 𝑣𝑏,0 , refere-se a períodos de 10 minutos, a uma
altura de 10 m acima do nível do solo em terreno aberto, com vegetação rasteira. Este valor é
independente da direção do vento e da época do ano. Para quantificar o valor básico da velocidade de
referência do vento, a norma divide o país em duas zonas:

 Zona A – a generalidade do território, exceto as regiões pertencentes à zona B;

 Zona B – os arquipélagos dos Açores e da Madeira e as regiões do continente situadas numa faixa
costeira com 5 km de largura ou a altitudes superiores a 600m.

No Quadro 4.3 apresentam-se os valores a adotar para 𝑣𝑏,0 em função da zona do país.

Quadro 4.3 – Valor básico da velocidade de referência do vento. [7]

De seguida, é necessário calcular a velocidade média. Este valor depende da altura acima do solo, da
rugosidade do terreno, da orografia e do valor de referência da velocidade do vento, 𝑣𝑏 , descrito
anteriormente. Assim:

𝑣𝑚 (𝑧) = 𝐶𝑟 (𝑧) . 𝐶𝑜 (𝑧) . 𝑣𝑏 (4.2)

21
CAPÍTULO 4

em que:

𝐶𝑟 (𝑧) − coeficiente de rugosidade;

𝐶𝑜 (𝑧) − coeficiente de orografia, igual a 1,0.

O coeficiente de rugosidade tem em conta a velocidade média do vento no local da construção e varia de
acordo com a altura acima do solo. Assim, o coeficiente de rugosidade à altura 𝑧 é definido por:
𝑧
𝐶𝑟 (𝑧) = 𝑘𝑟 . 𝑙𝑛 (𝑧 ) para 𝑧𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑧 ≤ 𝑧𝑚𝑎𝑥 (4.3)
0

𝐶𝑟 (𝑧) = 𝐶𝑟 (𝑧𝑚𝑖𝑛 ) para 𝑧 ≤ 𝑧𝑚𝑖𝑛 (4.4)

em que:

𝑧0 − comprimento de rugosidade;

𝑧𝑚𝑖𝑛 − altura mínima;

𝑧𝑚𝑎𝑥 = 200 𝑚;

𝑘𝑟 − coeficiente de terreno, depende do comprimento de rugosidade;

0,07
𝑧0
𝑘𝑟 = 0,19 ( ) (4.5)
𝑧0,𝑛

𝑧0,𝑛 = 0,05 𝑚 (categoria de terreno II, Quadro 4.4)

Os valores de 𝑧0 e 𝑧𝑚𝑖𝑛 são apresentados no Quadro 4.4 e são função da categoria do terreno. A norma
estabelece quatro categorias de terreno em função da sua exposição às ações do vento. Estas categorias
são apresentadas no mesmo quadro.

Quadro 4.4 – Categorias de terreno e respetivos valores de 𝑧0 e 𝑧𝑚𝑖𝑛 . [7]

22
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Da velocidade média do vento resulta a pressão dinâmica de pico. Esta pressão dinâmica deve ser
determinada à altura 𝑧, através de:
1
𝑞𝑝 (𝑧) = [1 + 7 . 𝐼𝑣 (𝑧)] . . 𝜌 . 𝑣 2 𝑚 (𝑧) = 𝐶𝑒 (𝑧). 𝑞𝑏 (4.6)
2

em que:

𝜌 − massa volúmica do ar, igual a 1,25 𝑘𝑔/𝑚3 ;

𝑣𝑚 − velocidade média do vento;

𝐶𝑒 (𝑧) − coeficiente de exposição, apresentado na Figura 4.1;

𝑞𝑝 (𝑧)
𝐶𝑒 (𝑧) = (4.7)
𝑞𝑏

𝑞𝑏 − pressão dinâmica de referência.


1 (4.8)
𝑞𝑏 = . 𝜌 . 𝑣𝑏 2
2

Figura 4.1 – Coeficiente de exposição, 𝐶𝑒 (𝑧), para 𝐶𝑑𝑖𝑟 , 𝐶𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 igual a 1,0. [7]

4.2.3.2 Pressão exercida pelo vento

Tendo calculado os dados referentes ao vento é necessário quantificar a ação do mesmo. De acordo com
a norma, a pressão exercida pelo vento nas superfícies exteriores das estruturas, 𝑤𝑒 , deve ser
determinada a partir de:

𝑤𝑒 = 𝑞𝑝 (𝑧𝑒 ) . 𝐶𝑝𝑒 (4.9)

23
CAPÍTULO 4

em que:

𝑞𝑝 (𝑧𝑒 ) − pressão dinâmica de pico;

𝑧𝑒 − altura de referência para a pressão exterior;

𝐶𝑝𝑒 − coeficiente de pressão para a pressão exterior.

A altura de referência para a pressão exterior, 𝑧𝑒 , para as paredes de barlavento, dependem da relação
ℎ/𝑏. Estas alturas de referência são indicadas na Figura 4.2.

Figura 4.2 – Altura de referência, 𝑧𝑒 , em função de ℎ e 𝑏. [7]

Segundo a norma, os coeficientes de pressão exterior, 𝐶𝑝𝑒 , aplicáveis a edifícios ou partes dos mesmos,
dependem das dimensões da superfície carregada e do tipo de superfície, como por exemplo, uma parede
ou uma cobertura. Estes coeficientes são apresentados para superfícies carregadas de 1 𝑚2 e de 10 𝑚2,
por 𝐶𝑝𝑒,1 e 𝐶𝑝𝑒,10 , respetivamente.

O valor de 𝐶𝑝𝑒,1 é utilizado no cálculo de elementos de pequena dimensão, tais como, elementos de
revestimento. Já o valor de 𝐶𝑝𝑒,10 destina-se ao cálculo da estrutura resistente global.

24
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Paredes verticais de edifícios

A ação do vento não é uma ação uniforme ao longo de todas as paredes dos edifícios, sendo necessário
identificar as paredes. No caso das paredes dispostas na mesma direção em que atua a ação do vento,
estas devem ser divididas em diferentes zonas em que atuam diferentes valores de pressão do vento. As
diferentes zonas são especificadas na Figura 4.3.

Figura 4.3 – Zonas em paredes verticais. [7]

Os valores de 𝐶𝑝𝑒,1 e 𝐶𝑝𝑒,10 são apresentados no Quadro 4.5 em função da parede e da zona.

25
CAPÍTULO 4

Quadro 4.5 – Valores recomendados dos coeficientes de pressão exterior, 𝐶𝑝𝑒,1 e 𝐶𝑝𝑒,10 , para paredes
verticais. [7]

Coberturas de uma vertente

Também em coberturas de uma vertente, a área destas deve ser dividida em zonas. Este zonamento é
apresentado na Figura 4.4.

Figura 4.4 – Zonas em coberturas de uma vertente. [7]

Os valores de 𝐶𝑝𝑒,1 e 𝐶𝑝𝑒,10 são apresentados no Quadro 4.6 em função da zona da cobertura e da direção
do vento.

26
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Quadro 4.6 (1 de 2) – Coeficiente de pressão exterior para coberturas de uma vertente [7]

Quadro 4.6 (2 de 2) – Coeficiente de pressão exterior para coberturas de uma vertente [7]

4.2.4 Ação Sísmica

Quando uma estrutura se encontra numa zona suscetível de ocorrência de sismo, é necessário estudar os
seus efeitos pois daí podem advir danos irreparáveis às estruturas e perda de vidas.

No estudo do comportamento das estruturas relativamente aos sismos, aplica-se a norma NP EN 1998-1
[8] que determina que as estruturas implantadas em zonas sísmicas devem ser projetadas de forma a
verificar os seguintes estados limites:

 Estados limites últimos;

 Estados de limitação de danos.

27
CAPÍTULO 4

Os estados limites últimos são os associados ao colapso local ou global das estruturas que possam pôr em
causa a segurança dos utilizadores. Os estados de limitação de danos referem-se à não ocorrência de
danos nas estruturas cujos custos de reparação sejam desproporcionalmente elevados relativamente à
própria estrutura.

Durante a ocorrência de um sismo, as estruturas estão sujeitas, não só, às cargas verticais mas também a
forças horizontais resultantes da excitação no plano, decorrente da ação sísmica. [2]

O método de cálculo apresentado pela norma baseia-se na utilização de espectros de resposta


representativos do movimento sísmico à superfície do terreno. Este especto depende da zona sísmica em
que a estrutura será construída e é designado por espectro de resposta elástica.

No dimensionamento de estruturas em Portugal devem ser considerados dois tipos de ação sísmica. A
ação sísmica Tipo 1, designado de “afastado”, referente a sismos com epicentro na região Atlântica e a
ação sísmica Tipo 2, dedignado de “próximo” que se refere aos sismos com epicentro no Continente ou
no Arquipélago dos Açores.

O espectro de resposta elástica pode ser obtido pelas expressões seguintes e assume a forma
representada na Figura 4.5.
𝑇
0 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐵 ∶ 𝑆𝑒 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆 . [1 + . (𝜂 . 2,5 − 1)] (4.10)
𝑇𝐵

𝑇𝐵 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐶 ∶ 𝑆𝑒 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆 . 𝜂 . 2,5 (4.11)

𝑇𝐶
𝑇𝐶 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐷 ∶ 𝑆𝑒 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆 . 𝜂 . 2,5 . [ ] (4.12)
𝑇
𝑇𝐶 𝑇𝐷
𝑇𝐷 ≤ 𝑇 ≤ 4𝑠 ∶ 𝑆𝑒 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆 . 𝜂 . 2,5 . [ ] (4.13)
𝑇2

em que:

𝑆𝑒 (𝑇) − espectro de resposta elástica;

𝑇 − período de vibração de um sistema linear com um grau de liberdade;

𝑇𝐵 − limite inferior do período no patamar de aceleração espectral constante;

𝑇𝐶 − limite superior do período no patamar de aceleração espectral constante;

𝑇𝐷 − valor que define no espectro o início do ramo de deslocamento constante;

𝑎𝑔 − valor de cálculo da aceleração à superfície para um terreno do tipo A

𝑆 − coeficiente de solo;

28
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

𝜂 − coeficiente de correção do amortecimento.

𝜂 = √10⁄(5 + 𝜉) ≥ 0,55 (4.14)

𝜉 − amortecimento viscoso da estrutura (%), igual a 1,0 para 5% de amortecimento.

Figura 4.5 – Forma do espectro de resposta elástica. [8]

O valor de cálculo da aceleração à superfície, 𝑎𝑔 , é função da zona sísmica, do tipo de sismo e da classe
de importância da estrutura; assim, é dado por:

𝑎𝑔 = 𝑎𝑔𝑅 . 𝛾1 (4.15)

em que:

𝑎𝑔𝑅 − aceleração máxima de referência;

𝛾1 − coeficiente de importância da estrutura.

No Anexo Nacional da norma é apresentado um zonamento sísmico de Portugal para cada tipo de ação
sísmica como ilustrado nas figuras seguintes.

29
CAPÍTULO 4

Figura 4.6 – Zonamento sísmico em Portugal Continental. [8]

Figura 4.7 – Zonamento sísmico no Arquipélago da Madeira. [8]

30
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Figura 4.8 – Zonamento sísmico no Arquipélago dos Açores. [8]

A cada zona e tipo de ação sísmica está associado um valor de aceleração máxima de referência à
superfície, 𝑎𝑔𝑅 . Estes valores são apresentados no Quadro 4.7.

Quadro 4.7 – Aceleração máxima de referência 𝑎𝑔𝑅 (𝑚/𝑠 2 ). [8]

O coeficiente de importância está definido no Anexo Nacional da norma, em função do tipo de ação
sísmica e da importância do edifício para a segurança pública e proteção civil. Os valores são apresentados
no Quadro 4.8.

31
CAPÍTULO 4

Quadro 4.8 – Classes e coeficientes de importância, 𝛾1. [8]

Ação sísmica Ação sísmica Tipo 2


Classe de Importância
Tipo 1 Continente Açores
I – Edifícios de importância menor para a segurança pública, 0,65 0,75 0,85
como por exemplo, edifícios agrícolas, etc.
II – Edifícios correntes, não pertencentes às outras categorias. 1,0 1,0 1,0
III – Edifícios cuja resistência sísmica é importante tendo em 1,45 1,25 1,15
vista as consequências associadas ao colapso, como por
exemplo escolas, salas de reunião, instituições culturais, etc.
IV – Edifícios cuja integridade em caso de sismo é de 1,95 1,50 1,35
importância vital para a proteção civil, como por exemplo
hospitais, quartéis de bombeiros, centrais elétricas, etc.

O coeficiente de solo, 𝑆, é determinado em função da aceleração à superfície, a partir de:

𝑎𝑔 ≤ 1 𝑚/𝑠 2 ∶ 𝑆 = 𝑆𝑚𝑎𝑥 (4.16)

𝑆𝑚𝑎𝑥 − 1
1 𝑚/𝑠 2 ≤ 𝑎𝑔 ≤ 4 𝑚/𝑠 2 ∶ 𝑆 = − (𝑎𝑔 − 1) (4.17)
3
𝑚
𝑎𝑔 ≥ 4 : 𝑆 = 1,0 (4.18)
𝑠2

Os valores de 𝑇𝐵 , 𝑇𝐶 , 𝑇𝐷 e 𝑆𝑚𝑎𝑥 , são definidos no Anexo Nacional em função do tipo de ação sísmica e do
tipo de terreno. Os valores são apresentados no quadro seguinte.

Quadro 4.9 – Valores dos parâmetros definidos do espectro de resposta elástica. [8]

Ação sísmica Tipo 1 Ação sísmica Tipo 2


Tipo de terreno
𝑆𝑚𝑎𝑥 𝑇𝐵 (𝑆) 𝑇𝐶 (𝑆) 𝑇𝐷 (𝑆) 𝑆𝑚𝑎𝑥 𝑇𝐵 (𝑆) 𝑇𝐶 (𝑆) 𝑇𝐷 (𝑆)
A 1,0 0,1 0,6 2,0 1,0 0,1 0,25 2,0
B 1,35 0,1 0,6 2,0 1,35 0,1 0,25 2,0
C 1,6 0,1 0,6 2,0 1,6 0,1 0,25 2,0
D 2,0 0,1 0,8 2,0 2,0 0,1 0,3 2,0
E 1,8 0,1 0,6 2,0 1,8 0,1 0,25 2,0

Os tipos de terreno presentes no Quadro 4.9 são definidos na norma e apresentados a seguir.

32
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Quadro 4.10 – Tipos de terreno. [8]

O conceito de espectro de resposta elástica admite que uma estrutura sujeita a uma ação sísmica recupera
a sua posição inicial após a ocorrência do sismo mantendo a integridade. Na realidade, isto não se verifica.
A estrutura acaba por plastificar antes de atingir um nível de força linear, logo quando deixa de ser
solicitada, o seu deslocamento mantém-se, designando-se por comportamento não linear.

A fim de evitar uma análise estrutural não elástica, a norma propõe que se efetue uma análise elástica
baseada num espectro de resposta reduzido relativamente ao de resposta elástica. Este espectro é
denominado por espectro de cálculo e a redução deve-se à capacidade de dissipação de energia da
estrutura, obtida pelo comportamento dúctil dos seus elementos, quantificada pelo coeficiente de
comportamento 𝑞.

O valor do coeficiente de comportamento, 𝑞, pode ser obtido a partir de:

𝑞 = 𝑞0 . 𝑘𝑤 ≥ 1,5 (4.19)

33
CAPÍTULO 4

em que:

𝑞0 − valor básico do coeficiente de comportamento, função do tipo de sistema estrutural e da sua


regularidade em altura, apresentados no Quadro 4.11;

𝑘𝑤 − coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de paredes.

Quadro 4.11 – Valor básico do coeficiente de comportamento, 𝑞0. [8]

Tipo estrutural 𝐷𝐶𝑀 𝐷𝐶𝐻


Sistema porticado, sistema misto, sistema de paredes acopladas 3,0 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 4,5 𝛼𝑢 ⁄𝛼1
Sistema de paredes não acopladas 3,0 4,0 𝛼𝑢 ⁄𝛼1
Sistema torsional flexível 2,0 3,0
Sistema de pêndulo invertido 1,5 2,0
Nota:
Normalmente adota-se um coeficiente correspondente à classe de ductilidade média 𝐷𝐶𝑀.
No caso de edifícios não regulares em altura, o valor de 𝑞0 deve ser reduzido em 20%.

O fator de majoração 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 , para edifícios regulares em planta, assume os valores apresentados no
Quadro 4.12.

Quadro 4.12 – Fator de majoração 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 . [8]

Sistemas porticados ou sistemas mistos equivalentes a pórticos


Edifícios de um só piso 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 = 1,1
Edifícios de vários pisos, pórticos com um só tramo 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 = 1,2
Edifícios de vários pisos, pórticos ou sistemas mistos equivalentes a pórticos com 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 = 1,3
vários tramos
Sistemas de paredes ou sistemas mistos equivalentes a paredes
Sistemas de paredes unicamente com duas paredes não acopladas em cada 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 = 1,0
direção horizontal
Outros sistemas de paredes não acopladas 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 = 1,1
Sistemas mistos equivalentes a paredes ou sistemas de paredes acopladas 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 = 1,2
Nota:
No caso de edifícios não regulares em planta, o valor aproximado de 𝛼𝑢 ⁄𝛼1 que pode ser utilizado é
igual à média entre 1,0 e o valor estabelecido para o sistema estrutural em causa.

34
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

O coeficiente que reflete o modo de rotura predominante nos sistemas estruturais de paredes deve ser
igual a:

𝑘𝑤 = 1,0, para sistemas porticados ou sistemas mistos equivalentes a pórticos;

𝑘𝑤 = (1 + 𝛼0 )/3 ≤ 1,0, mas não inferior a 0,5, para sistemas de paredes, sistemas equivalentes a
paredes e sistemas torsionalmente flexíveis.

𝛼0 = ∑ ℎ𝑤𝑖 / ∑ 𝑙𝑤𝑖 (4.20)

em que:

ℎ𝑤𝑖 − altura da parede 𝑖;

𝑙𝑤𝑖 − comprimento da secção da parede 𝑖.

Assim, o espectro de cálculo é definido peças seguintes expressões:


2 𝑇 2,5 2
0 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐵 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆 . [ + .( − )] (4.21)
3 𝑇𝐵 𝑞 3
2,5
𝑇𝐵 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐶 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) = 𝑎𝑔 . 𝑆 . (4.22)
𝑞
2,5 𝑇𝐶
= 𝑎𝑔 . 𝑆 . .[ ]
𝑇𝐶 ≤ 𝑇 ≤ 𝑇𝐷 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) { 𝑞 𝑇 (4.23)
≥ 𝛽 . 𝑎𝑔

2,5 𝑇𝐶 𝑇𝐷
= 𝑎𝑔 . 𝑆 . .[ 2 ]
𝑇𝐷 ≤ 𝑇 ∶ 𝑆𝑑 (𝑇) { 𝑞 𝑇 (4.24)
≥ 𝛽 . 𝑎𝑔

O parâmetro 𝛽 corresponde ao limite inferior do espectro de cálculo e toma um valor igual a 0,2.

Após obtidos os espectros de cálculo, estes são transferidos para o Robot para se obter a resposta da
estrutura relativamente à ação do sismo.

4.2.4.1 Análise modal

A análise sísmica tem como base o comportamento das estruturas; assim, antes de realizar uma análise
sísmica, é necessário fazer-se uma análise modal das estruturas. [2]

35
CAPÍTULO 4

A análise modal consiste em analisar o comportamento das estruturas através das frequências naturais
destas e os seus respetivos modos de vibração. Frequentemente, os modos de vibração mais significativos
são os três primeiros, que correspondem a dois módulos de translação, nas duas direções ortogonais e
um de torção. Estes modos de vibração podem ser determinados com recurso ao Robot.

Segundo a norma deve ter-se em conta o efeito de inércia da ação sísmica, contabilizando-se a presença
de massas associadas a todas as forças gravíticas que surgem na seguinte combinação de ações:

∑ 𝐺𝑘𝑗 + ∑ 𝜓𝐸𝑖 . 𝑄𝑘𝑗 (4.25)

em que:

𝜓𝐸𝑖 − coeficiente de combinação para a ação variável 𝑖.

Aplicando esta combinação, estabelece-se que na ocorrência de sismos se considerem os efeitos de todas
as ações permanentes e parte das ações variáveis. Os coeficientes de combinação das ações variáveis
devem ser determinados por:

𝜓𝐸𝑖 = 𝜑 . 𝜓2𝑖 (4.26)

Considera-se um efeito reduzido das ações variáveis, pois considera-se que apenas parte dessas ações
estão a atuar numa estrutura durante a ocorrência de sismos.

Os valores de 𝜓2𝑖 são obtidos através da norma NP EN 1990, apresentados no Quadro 4.22 deste relatório.

Os valores recomendados para 𝜑 são apresentados no Quadro 4.13.

Quadro 4.13 – Valores de 𝜑 para calcular 𝜓𝐸𝑖. [8]

Segundo a norma NP EN 1998-1, devem ser considerados todos os modos que cumpram uma das
seguintes condições:

36
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

 A soma das massas modais efetivas para os modos considerados representa, pelo menos, 90%
da massa total da estrutura;

 Todos os modos com massas modais efetivas superiores a 5% da massa total são considerados.

Quando se utiliza um modelo espacial da estrutura, as condições acima definidas devem ser verificadas
em duas direções ortogonais, segundo a maior e menor dimensão em planta da estrutura.

Os valores máximos de resposta da estrutura às ações sísmicas podem ser quantificados através de
espectro de resposta por sobreposição modal, ou seja, determinar a resposta global da estrutura por
sobreposição das respostas para cada modo de vibração.

Para este efeito encontram-se diversos métodos recomendados, dos quais:

a) Método da soma dos valores máximos das respostas para cada modo de vibração, obtendo um
limite superior da resposta global da estrutura.
𝑁
𝑄𝑚𝑎𝑥 = ∑ 𝑄𝑛,𝑚𝑎𝑥 (4.27)
𝑛=1

b) Método SRSS (square root of the sum of the squares) ou CQS – Combinação Quadrática Simples.
Permite que o valor máximo da resposta global seja calculado como a raiz quadrada do somatório dos
quadrados da resposta dessa grandeza em cada modo.

𝑁
𝑄𝑚𝑎𝑥 = √∑ 𝑄𝑛,𝑚𝑎𝑥 2 (4.28)
𝑛=1

em que:

𝑄 − deslocamento, aceleração, esforço, etc.

Este método apresenta resultados viáveis quando as respostas dos modos de vibração sejam
independentes entre si. As respostas de dois modos de vibração, 𝑖 e 𝑗, podem ser consideradas
independentes entre si se os seus períodos, 𝑇, satisfizerem a seguinte condição (com 𝑇𝑗 ≤ 𝑇𝑖 ):

𝑇𝑗 ≤ 0,9 . 𝑇𝑖 (4.29)

Quando se verifica esta condição, o valor máximo do efeito de uma ação sísmica pode ser calculado a
partir de:

37
CAPÍTULO 4

𝐸𝐸 = √∑ 𝐸𝐸𝑖 2 (4.30)

em que:

𝐸𝐸 − efeito considerado da ação sísmica;

𝐸𝐸𝑖 − valor desse efeito da ação sísmica devido ao modo de vibração 𝑖.

Caso não se verifique a condição de (4.29), devem adotar-se métodos mais rigorosos para a combinação
dos máximos modais, como por exemplo a Combinação Quadrática Completa – CQC. Este método
considera a correlação existente entre as diversas frequências próprias de cada modo de vibração.

Na análise de uma estrutura aos sismos é necessário considerar a combinação dos efeitos das
componentes da ação sísmica.

A norma admite que quando o sismo atua com o valor máximo numa direção, o mesmo não acontece na
outra direção, o que significa que os máximos nunca ocorrem ao mesmo tempo nas duas direções. Assim,
os esforços devidos à combinação das componentes horizontais da ação sísmica podem ser calculados a
partir de:

𝐸𝑑 = 𝐸𝐸𝑑𝑥 + 0,3 𝐸𝐸𝑑𝑦 (4.31)

𝐸𝑑 = 0,3 𝐸𝐸𝑑𝑥 + 𝐸𝐸𝑑𝑦 (4.32)

em que:

𝐸𝐸𝑑𝑥 − esforços devidos à ação sísmica segundo o eixo 𝑥;

𝐸𝐸𝑑𝑦 − esforços devidos à ação sísmica segundo o eixo 𝑦.

4.2.5 Impulso Hidrostático

O impulso hidrostático ocorre em estruturas projetadas para armazenar fluidos no seu interior, como por
exemplo os reservatórios. Esta ação é exercida sobre as paredes e as lajes de fundo dos reservatórios e
depende do peso volúmico do fluido em questão. [2]

38
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

No caso de reservatórios com vários compartimentos, é necessário verificar o seu comportamento em


várias condições, sendo estas, todos os compartimentos cheios em simultâneo e cheios alternadamente.
No caso de reservatórios enterrados é essencial verificar a situação de reservatório vazio, considerando
apenas o impulso das terras.

Como se trata de reservatórios é necessário realizar ensaios de estanquidade. Estes ensaios são realizados
antes da execução do aterro no perímetro do reservatório. Destes ensaios resulta a situação de
reservatório cheio sem a atuação de forças exteriores, como o impulso de terras, a contrariar a ação
exercida pela água. Assim é necessário considerar o comportamento dos elementos nesta situação.

O valor do impulso é calculado a partir de:

𝜎 =𝛾×ℎ (4.33)

em que:

𝛾 − peso especifico do fluido (𝑘𝑁⁄𝑚3 )

ℎ − altura do nível do fluido.

4.2.6 Impulso de Terras

A norma NP EN 1997-1 [9] estabelece que o impulso de terras deve ser calculado a partir do estado de
tensão de repouso, quando não se desenvolva movimento relativo entre a estrutura e o terreno.

Na análise do impulso de terras sobre paredes, este é representado por uma carga triangular, de valor
igual à tensão horizontal de repouso. O coeficiente de impulso em repouso, 𝑘0 , deve ser determinado
por:

𝑘0 = (1 − sin 𝜑′𝑑 )√𝑂𝐶𝑅 (4.34)

em que:

𝜑′𝑑 − ângulo de resistência ao corte;

𝑂𝐶𝑅 − over consolidation ratio, representa o grau de consolidação dos solos.

O valor de 𝑂𝐶𝑅 é obtido pela razão entre a tensão efetiva de pré-consolidação e a tensão efetiva vertical
de repouso. Para solos normalmente consolidados, 𝑂𝐶𝑅 assume o valor de 1,0.

39
CAPÍTULO 4

A tensão horizontal de repouso, 𝜎ℎ0 (𝐻), depende da tensão vertical de repouso, 𝜎𝑣0 (𝐻), assim:

𝜎𝑣0 (𝐻) = 𝛾 × 𝐻 (4.35)

𝜎ℎ0 (𝐻) = 𝑘0 × 𝜎𝑣 (4.36)

Na verificação de estados limites de rotura estrutural ou de rotura do terreno, a norma apresenta dois
conjuntos de coeficientes parciais para as ações (𝛾𝐹 ) e dois conjuntos de coeficientes parciais para os
parâmetros do solo (𝛾𝑀 ), referentes a duas combinações de ações. Os valores dos diferentes coeficientes
de segurança são apresentados nos quadros seguintes.

Quadro 4.14 – Coeficientes parciais para as ações (𝛾𝐹 ). [9]

Quadro 4.15 – Coeficientes parciais para os parâmetros do solo (𝛾𝑀 ). [9]

O valor do impulso de terras sobre as paredes depende dos parâmetros do terreno, tais como, o ângulo
de resistência ao corte e o peso volúmico das terras, assim:

tan 𝜑′𝑘
tan 𝜑′𝑑 = (4.37)
𝛾𝜑′

40
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

tan 𝜑′𝑘
𝜑′𝑑 = tan−1 ( ) (4.38)
𝛾𝜑′

Assim, o valor da carga triangular pode ser determinado a partir de:


1
𝜎= . 𝛾 . ℎ . 𝑘0 (4.39)
2

4.2.7 Retração

O fenómeno da retração no betão é uma propriedade reológica que afeta significativamente o


comportamento dos elementos estruturais à fendilhação e à deformação, por isso, deve ser considerado
aquando da verificação dos estados limites de utilização. Este fenómeno depende da humidade ambiente,
das dimensões do elemento e da composição do betão. [5]

Segundo a norma NP EN 1992-1-1 [10], a extensão total de retração é constituída por duas componentes,
a extensão de retração por secagem e a extensão de retração autogénea. Assim, o valor da extensão total
de retração considera-se igual a:

𝜀𝑐𝑠 = 𝜀𝑐𝑑 + 𝜀𝑐𝑎 (4.40)

em que:

𝜀𝑐𝑑 − extensão de retração por secagem;

𝜀𝑐𝑎 − extensão de retração autogénea.

A retração por secagem desenvolve-se lentamente no tempo, pois está associada à migração da água
através do betão endurecido, resultando numa diminuição do volume do elemento. Geralmente, este
fenómeno inicia-se alguns dias após a betonagem.

A evolução com o tempo da extensão de retração por secagem é obtida da seguinte expressão:

𝜀𝑐𝑑 (𝑡) = 𝛽𝑑𝑠 (𝑡, 𝑡𝑠 ). 𝑘ℎ . 𝜀𝑐𝑑,0 (4.41)

(𝑡 − 𝑡𝑠 )
𝛽𝑑𝑠 (𝑡, 𝑡𝑠 ) =
(4.42)
(𝑡 − 𝑡𝑠 ) + 0,04√ℎ0 3

em que:

𝜀𝑐𝑑,0 − extensão de retração por secagem de referência;

41
CAPÍTULO 4

𝑡 − idade do betão em dias;

𝑡𝑠 − idade do betão em dias, no inicio da retração por secagem;

𝑘ℎ − coeficiente que depende da espessura equivalente do elemento, apresentado Quadro 4.16.

ℎ0 − espessura equivalente do elemento.


𝐴𝑐
ℎ0 = 2 (4.43)
𝑢

𝐴𝑐 − área da secção transversal do elemento;

𝑢 − perímetro da parte exposta à secagem.

Quadro 4.16 - Valores de 𝑘ℎ , dependendo de ℎ0 . [5]

ℎ0 (𝑚𝑚) 𝑘ℎ
100 1,0
200 0,85
300 0,75
≥ 500 0,70

A extensão de retração por secagem de referência, 𝜀𝑐𝑑,0 , é determinada a partir de:

𝑓𝑐𝑚
𝜀𝑐𝑑,0 = 0,85 [(220 + 110 𝛼𝑑𝑠1 ) . 𝑒𝑥𝑝 (−𝛼𝑑𝑠2 )] . 10−6 . 𝛽𝑅𝐻 (4.44)
𝑓𝑐𝑚 0

em que:

𝑓𝑐𝑚 − valor médio da tensão de rotura do betão à compressão;

𝑓𝑐𝑚 0 = 10 𝑀𝑃𝑎

𝛼𝑑𝑠1 e 𝛼𝑑𝑠2 – coeficientes que dependem do tipo de betão, apresentados no Quadro 4.17;

𝛽𝑅𝐻 − depende da humidade relativa do ambiente;

𝑅𝐻 3
𝛽𝑅𝐻 = 1,55 [1 − ( ) ] (4.45)
𝑅𝐻0

𝑅𝐻 − humidade relativa ambiente (%);

𝑅𝐻0 = 100%

42
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Quadro 4.17 – Valores de 𝛼𝑑𝑠1 e 𝛼𝑑𝑠2 , dependendo da classe do cimento. [5]

Cimento 𝛼𝑑𝑠1 𝛼𝑑𝑠2


Classe S 3 0,13
Classe N 4 0,12
Classe R 6 0,11

A retração autogénea tem origem no processo de hidratação do cimento que conduz a uma redução da
quantidade de água nos poros. Este tipo de retração dá-se durante a cura do betão e ocorre,
principalmente, durante os primeiros dias de idade deste.

A extensão de retração autogénea é obtida por:

𝜀𝑐𝑎 (𝑡) = 𝛽𝑎𝑠 (𝑡). 𝜀𝑐𝑎 (∞) (4.46)

em que:

𝛽𝑎𝑠 (𝑡) = 1 − 𝑒𝑥𝑝(−0,2 . 𝑡 0,5 ) (4.47)

𝜀𝑐𝑎 (∞) = −2,5(𝑓𝑐𝑘 − 10) . 10−6 (4.48)

4.2.8 Ações Térmicas

As estruturas estão sujeitas a variações de temperatura, diárias ou sazonais, que conduzem a uma
variação diferencial do volume dos seus elementos. Deve assegurar-se que os movimentos originados
pela ação da temperatura não provoquem tensões de tração excessivas no betão.

A norma NP EN 1991-1-5 [11] determina que as ações térmicas devem ser especificadas utilizando as
seguintes grandezas:

 Componente da variação uniforme de temperatura;

 Componente linear da variação diferencial de temperatura;

 Diferença de temperatura entre diversas partes de uma estrutura.

4.2.8.1 Variação uniforme de temperatura

A variação uniforme da temperatura, ∆𝑇𝑢 , refere-se à diferença entre a temperatura média, 𝑇, de um


elemento e a sua temperatura inicial, 𝑇0 . Normalmente corresponde a variações anuais da temperatura
ambiente. São tratadas como variações uniformes devido ao seu processo lento.

43
CAPÍTULO 4

Segundo a norma NP EN 1991-1-5, a componente da variação uniforme de temperatura de um elemento


estrutural é definida por:

∆𝑇𝑢 = 𝑇 − 𝑇0 (4.49)

A temperatura média da estrutura, 𝑇, depende das condições de Verão/ Inverno e é determinada,


aproximadamente, como sendo a média das temperaturas do ambiente interior, 𝑇𝑖𝑛 , e exterior, 𝑇𝑜𝑢𝑡 .

Nos quadros seguintes, retirados da norma, são apresentados os valores adotados para as temperaturas
do ambiente interior e exterior.

Os valores da temperatura do ambiente exterior dependem da estação do ano, da implantação da


estrutura relativamente à cota do terreno, da orientação desta e das características das superfícies
exteriores.

Quadro 4.18 – Temperaturas interiores, 𝑇𝑖𝑛 . [11]

Quadro 4.19 – Temperaturas exteriores, 𝑇𝑜𝑢𝑡 , para zonas da estrutura acima do solo. [11]

44
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Quadro 4.20 – Temperaturas exteriores, 𝑇𝑜𝑢𝑡 , para zonas da estrutura enterradas. [11]

As zonas apresentadas no Quadro 4.20 são estipuladas no Anexo Nacional A da norma, para as
condições de Verão e de Inverno, separadamente como mostra a Figura 4.9.

a) Zonamento térmico para as condições de b) Zonamento térmico para as condições de


Inverno no Continente Verão no Continente

Figura 4.9 – Zonamento térmico do território de Portugal Continental. [11]

A totalidade dos arquipélagos da Madeira e Açores integram também as zonas B e C, respetivamente.

As temperaturas mínimas e máximas para as diversas zonas são também definidas na norma e são
apresentadas no Quadro 4.21.

45
CAPÍTULO 4

Quadro 4.21 – Valores das temperaturas mínimas, 𝑇𝑚𝑖𝑛 , e máximas, 𝑇𝑚𝑎𝑥 , dependendo da zona. [11]

Zona 𝑇𝑚𝑖𝑛 𝑇𝑚𝑎𝑥


A −5 ℃ 45 ℃
B 0℃ 40 ℃
C 5℃ 35 ℃

A norma especifica ainda que aos valores indicados para a temperatura mínima, 𝑇𝑚𝑖𝑛 , se subtraia 0,5 ℃
por cada 100 𝑚 de altitude e que aos valores indicados para a temperatura máxima, 𝑇𝑚𝑎𝑥 , se subtraia
1,0 ℃, igualmente, por cada 100 𝑚 de altitude.

4.2.8.2 Variação diferencial de temperatura

A variação diferencial da temperatura, ∆𝑇𝑀 , diz respeito à diferença entre as temperaturas nas superfícies
exterior e interior do elemento, assim:

∆𝑇𝑀 = 𝑇𝑖𝑛 − 𝑇𝑜𝑢𝑡 (4.50)

4.3 COMBINAÇÕES DE AÇÕES

4.3.1 Estado Limite Último

Na verificação dos estados limites últimos, importa essencialmente a grandeza das ações que atuam sobre
a estrutura. Para esta verificação, são definidas as seguintes combinações de ações de acordo com a
norma NP EN 1990 [4]:

Combinação de ações para situações de projeto persistentes ou transitórias (combinação fundamental)

𝐸𝑑 = ∑ 𝛾𝐺,𝑗 . 𝐺𝑘,𝑗 + 𝛾𝑝 . 𝑃 + 𝛾𝑄,1 . 𝑄𝑘,1 + ∑ 𝛾𝑄,𝑖 . 𝜓0,𝑖 . 𝑄𝑘,𝑖 (4.51)


𝑗≥1 𝑖>1

Combinação de ações para situações de projeto acidentais

𝐸𝑑 = ∑ 𝐺𝑘,𝑗 + 𝑃 + 𝐴𝑑 + (𝜓1,1 𝑜𝑢 𝜓2,1 ) 𝑄𝑘,1 + ∑ 𝜓2,𝑖 . 𝑄𝑘,𝑖 (4.52)


𝑗≥1 𝑖>1

46
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES

Combinação de ações para situações de projeto sísmicas

𝐸𝑑 = ∑ 𝐺𝑘,𝑗 + 𝑃 + 𝐴𝐸𝑑 + ∑ 𝜓2,𝑖 . 𝑄𝑘,𝑖 (4.53)


𝑗≥1 𝑖≥1

Os valores recomendados para os coeficientes 𝜓 estão estabelecidos no Anexo A1 da norma NP EN 1990,


apresentados no seguinte quadro.

Quadro 4.22 – Valores recomendados para os coeficientes 𝜓 para edifícios. [4]

A norma estabelece ainda valores para os coeficientes parciais de segurança das ações, 𝛾. Estes valores
são apresentados no Quadro 4.23.

Quadro 4.23 – Coeficientes parciais de segurança. [4]

Ações Símbolos Situação de projeto


Equilíbrio estático
Desfavorável 𝛾𝐺,𝑠𝑢𝑝 1,1 1,0
Favorável 𝛾𝐺,𝑖𝑛𝑓 0,9 1,0
Permanentes
Rotura e Geotécnico
Desfavorável 𝛾𝐺,𝑠𝑢𝑝 1,35 1,0
Favorável 𝛾𝐺,𝑖𝑛𝑓 1,0 1,0
Variável Desfavorável 𝛾𝑄 1,5 1,0
Acidental Desfavorável 𝛾𝐴 - 1,0

47
CAPÍTULO 4

4.3.2 Estado Limite de Utilização

Na verificação da segurança aos estados limites de utilização, importa essencialmente a duração da ação.
Existem três tipos de combinações, caracterizadas pela duração das ações, as características, as
frequentes e as quase-permanentes.

Nas expressões que definem estas combinações de ações, admite-se que todos os coeficientes parciais
são iguais a 1,0.

Combinação característica

Associada a ações que atuam sobre a estrutura por períodos de muita curta duração, apenas algumas
horas do seu tempo de vida útil.

𝐸𝑑 = ∑ 𝐺𝑘,𝑗 + 𝑃 + 𝑄𝑘,1 + ∑ 𝜓0,𝑖 . 𝑄𝑘,𝑖 (4.54)


𝑗≥1 𝑖>1

Combinação frequente

Associada a ações de curta duração que solicitem a estrutura cerca de 5% do seu tempo de vida útil.

𝐸𝑑 = ∑ 𝐺𝑘,𝑗 + 𝑃 + 𝜓1,1 . 𝑄𝑘,1 + ∑ 𝜓2,𝑖 . 𝑄𝑘,𝑖 (4.55)


𝑗≥1 𝑖>1

Combinação quase-permanente

Associada a ações de longa duração que podem atuar na estrutura durante metade da sua vida útil.

𝐸𝑑 = ∑ 𝐺𝑘,𝑗 + 𝑃 + ∑ 𝜓2,𝑖 . 𝑄𝑘,𝑖 (4.56)


𝑗≥1 𝑖>1

48
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Neste capítulo serão apresentados os principais aspetos para o dimensionamento de elementos


estruturais em betão armado.

Todos os aspetos e metodologias apresentados são os preconizados na NP EN 1992-1-1 [10].

5.2 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

5.2.1 Betão

5.2.1.1 Resistência

A utilização do betão como material de construção é justificada pela sua elevada capacidade de resistir a
esforços de compressão. Com base nesta afirmação, o betão é classificado de acordo com a sua
capacidade resistente a estes esforços, recorrendo a provetes cilíndricos, 𝑓𝑐𝑘 , ou a provetes cúbicos,
𝑓𝑐𝑘,𝑐𝑢𝑏𝑒 , ensaiados à compressão. [5]

As classes de resistência apresentadas na norma NP EN 1992-1-1 baseiam-se no valor característico da


resistência à compressão de provetes cilíndricos aos 28 dias de idade e são apresentadas juntamente com
as propriedades mecânicas do betão no quadro 3.1 da mesma. As classes de resistência aparecem
identificadas por 𝐶𝑓𝑐𝑘 /𝑓𝑐𝑘,𝑐𝑢𝑏𝑒 em 𝑀𝑃𝑎.

Relativamente à resistência à tração, esta refere-se à tensão mais elevada atingida sob esforços de tração
simples.

O valor da resistência à tração de um betão pode ser obtido através de ensaios de compressão diametral.
Quando assim é, pode considerar-se para valor aproximado da tensão de rotura à tração simples, 90%
da tensão de rotura à tração por compressão diametral.

49
CAPÍTULO 5

5.2.1.2 Módulo de elasticidade

O módulo de elasticidade de um betão depende dos módulos de elasticidade dos seus componentes.
Também no quadro 3.1 na norma NP EN 1992-1-1, para cada classe de resistência, é indicado um valor
aproximado, 𝐸𝑐𝑚 , definido como módulo de elasticidade secante entre 𝜎𝑐 = 0 e 0,4𝑓𝑐𝑚 . O valor
apresentado no quadro é obtido recorrendo à curva que relaciona as tensões e as extensões do betão,
representada na Figura 5.1.

Figura 5.1 - Relação tensões-extensões para a análise estrutural. [10]

5.2.1.3 Coeficiente de Poisson

O coeficiente de Poisson representa a relação entre as deformações transversais e longitudinais de uma


peça de betão.

A norma NP EN 1992-1-1 sugere que se usem os seguintes valores para o coeficiente de Poisson:

ν = 0,2 para betão não fendilhado;

ν = 0 para betão fendilhado.

5.2.1.4 Coeficiente de dilatação térmica linear

O coeficiente de dilatação térmica linear, 𝛼, representa o aumento do comprimento de uma barra quando
sujeito a um aumento de temperatura. Na falta de informação mais rigorosa, este coeficiente pode ser
considerado igual a 10 × 10−6 𝐾 −1 .

50
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

5.2.2 Aço para Betão Armado

5.2.2.1 Resistência

A inserção de aço no betão é da maior importância pois permite melhorar o comportamento de


elementos estruturais em betão funcionando como elemento resistente a esforços de tração. Quando a
capacidade resistente à tração do betão é excedida, este fendilha e o esforço de tração passa a ser
resistido pelo aço.

O aço para betão armado, também designado por armaduras, é classificado de acordo com o seu processo
de fabrico, aderência (características da superfície) e resistência.

As classes dos aços são caracterizadas pelo valor característico da tensão de cedência, 𝑓𝑦𝑘 , dos mesmos.
As regras apresentadas pela norma NP EN 1992-1-1 relativas ao projeto e às disposições construtivas são
válidas para aços com tensões de cedência compreendidas entre 400 𝑀𝑃𝑎 a 600 𝑀𝑃𝑎.

5.2.2.2 Ductilidade

A ductilidade das armaduras é definida pela relação entre a resistência à tração e a tensão de cedência,
(𝑓𝑡 ⁄𝑓𝑦 )𝑘 do aço em questão e pela extensão na carga máxima, 𝜀𝑢𝑘 . Na Figura 5.2 estão representadas as

curvas tensões-extensões para aço laminado a quente e aço endurecido a frio.

Figura 5.2 – Curvas tensão-extensão do aço de armaduras para betão armado. [10]

5.2.2.3 Módulo de elasticidade

O módulo de elasticidade a considerar para o aço das armaduras, 𝐸𝑠 , deve ser igual a 200 𝐺𝑃𝑎.
51
CAPÍTULO 5

5.3 RESISTÊNCIA DE ELEMENTOS EM BETÃO ARMADO

5.3.1 Estados Limites Últimos

Para dimensionar um elemento estrutural é necessário analisar os esforços que atuam no mesmo e adotar
uma geometria. Com base na informação retirada da análise estrutural e na geometria adotada é possível
determinar a armadura necessária para verificar a segurança do elemento em estudo. É essencial referir
que em alguns casos, após a verificação, é necessário alterar a geometria anteriormente adotada para
que o elemento tenha a sua segurança verificada.

Todos os elementos estruturais em betão armado, integrantes nos projetos realizados, foram
dimensionados com os critérios vigentes na normal NP EN1992-1-1.

5.3.1.1 Flexão

Segundo a norma, numa análise elástica linear, para estado limite último, pode ser efetuada uma
redistribuição de esforços desde que a distribuição de momentos resultante continue a equilibrar as
cargas aplicadas ao elemento.

Para que a redistribuição de momentos possa ser efetuada sem uma verificação explícita da capacidade
de rotação, é necessário que se cumpram as seguintes especificações:
𝑥𝑢
𝛿 ≥ 𝑘1 + 𝑘2 . para 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎 (5.1)
𝑑

em que:

0,0014
𝑘1 = 0,44 e 𝑘2 = 1,25 (0,6 + )
𝜀𝑐𝑢2

𝜀𝑐𝑢2 – extensão última, igual a 3,5‰;

𝛿 – relação entre o momento após a redistribuição e o momento fletor elástico:

𝑥𝑢 – profundidade do eixo neutro no estado limite último após redistribuição;

𝑑 – altura útil da secção.

Na figura seguinte é possível ver dois exemplos do funcionamento da redistribuição de esforços.

52
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

Figura 5.3 – Redistribuição de esforços. [12]

No dimensionamento de elementos em betão armado, inicialmente admite-se que a armadura se


encontra em cedência, para que a peça apresente ductilidade na situação de rotura; assim é necessário
verificar a seguinte relação:

𝜀𝑠 > 𝜀𝑠𝑦𝑑 (5.2)

No dimensionamento de elementos sujeitos à flexão simples, composta ou desviada, normalmente


recorre-se a tabelas de cálculo e ábacos de dimensionamento de secções de betão [13].

Flexão simples

Momento fletor reduzido:

𝑀𝐸𝑑 (5.3)
𝜇=
𝑏. 𝑑2 . 𝑓𝑐𝑑

em que:

𝑀𝐸𝑑 – momento fletor atuante;

𝑏 – largura da secção;

𝑑 – altura útil da secção;

53
CAPÍTULO 5

𝑓𝑐𝑑 – valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão.

Armadura necessária:

𝐴𝑠 . 𝑓𝑦𝑑 𝜔. 𝑏. 𝑑. 𝑓𝑐𝑑 (5.4)


𝜔= ↔ 𝐴𝑠 =
𝑏. 𝑑. 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑦𝑑

em que:

𝜔 – percentagem mecânica de armadura;

𝑓𝑦𝑑 – valor de cálculo da tensão de cedência do aço.

As soluções de armadura obtidas através do cálculo anterior, estão sempre limitadas entre valores de
armadura mínima e máxima estipulados pela norma. Estes limites são:

𝑓 (5.5)
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 ≥ 0,26 . 𝑓𝑐𝑡𝑚 . 𝑏𝑡 . 𝑑 mas não inferior a 0,0013 . 𝑏𝑡 . 𝑑
𝑦𝑘

em que:

𝑓𝑐𝑡𝑚 – valor médio da tensão de rotura do betão à tração simples;

𝑓𝑦𝑑 – valor de cálculo da tensão de cedência do aço.

𝑏𝑡 – largura da secção tracionada;

𝑑 – altura útil da secção.

𝐴𝑠,𝑚𝑎𝑥 ≤ 0,04 . 𝐴𝑐 (5.6)

em que:

𝐴𝑐 – área de betão.

54
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

Flexão composta

Esforço normal e momento fletor reduzido:

𝑁𝐸𝑑
ν= (5.7)
𝑏 . ℎ . 𝑓𝑐𝑑

𝑀𝐸𝑑
𝜇= (5.8)
𝑏. ℎ2 . 𝑓𝑐𝑑

em que:

𝑁𝐸𝑑 – esforço axial atuante;

𝑀𝐸𝑑 – momento fletor atuante;

𝑏 – largura da secção;

ℎ - altura da secção;

𝑓𝑐𝑑 – valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão.

Armadura necessária:

𝐴𝑠 . 𝑓𝑦𝑑 𝜔. 𝑏. ℎ. 𝑓𝑐𝑑
𝜔= ↔ 𝐴𝑠 = (5.9)
𝑏. ℎ. 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑦𝑑

em que:

𝜔 – percentagem mecânica de armadura;

𝑓𝑦𝑑 – valor de cálculo da tensão de cedência do aço.

Também neste caso, as armaduras obtidas estão limitadas por valores mínimos e máximos iguais aos
anteriores.

Flexão desviada

Momentos fletores reduzidos:

𝑀𝐸𝑑,𝑦
𝜇𝑦 = (5.10)
𝑏 . ℎ2 . 𝑓𝑐𝑑

55
CAPÍTULO 5

𝑀𝐸𝑑,𝑧
𝜇𝑧 = (5.11)
𝑏2. ℎ . 𝑓𝑐𝑑

em que:

𝑀𝐸𝑑,𝑦 e 𝑀𝐸𝑑,𝑧 – momentos fletores atuantes;

𝑏 – largura da secção;

ℎ - altura da secção;

𝑓𝑐𝑑 – valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão.

Esforço normal reduzido:

𝑁𝐸𝑑
ν= (5.12)
𝑏 . ℎ . 𝑓𝑐𝑑

em que:

𝑁𝐸𝑑 – esforço axial atuante;

𝑏 – largura da secção;

ℎ - altura da secção;

𝑓𝑐𝑑 – valor de cálculo da tensão de rotura do betão à compressão.

Armadura necessária:

𝐴𝑠 . 𝑓𝑦𝑑 𝜔. 𝑏. ℎ. 𝑓𝑐𝑑
𝜔= ↔ 𝐴𝑠 = (5.13)
𝑏. ℎ. 𝑓𝑐𝑑 𝑓𝑦𝑑

em que:

𝜔 – percentagem mecânica de armadura;

𝑓𝑦𝑑 – valor de cálculo da tensão de cedência do aço.

56
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

À semelhança da flexão simples e composta, também a armadura calculada para a flexão desviada está
limitada pelas armaduras mínima e máxima.

5.3.1.2 Esforço transverso

Todos os elementos lineares submetidos a esforços de flexão estão simultaneamente sujeitos a esforços
de corte ou transverso, que originam tensões tangenciais no betão. [5]

Para que um elemento em betão armado tenha a sua segurança verificada, sem a necessidade de calcular
uma armadura de esforço transverso, é necessário que se cumpra a seguinte relação:

𝑉𝐸𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑,𝑐 (5.14)

em que:

𝑉𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço transverso atuante;

𝑉𝑅𝑑,𝑐 – valor de cálculo do esforço transverso resistente do elemento sem armadura de esforço
transverso.

O valor de cálculo do esforço transverso resistente, 𝑉𝑅𝑑,𝑐 é obtido por:

1⁄ 3⁄ 1⁄ (5.15)
𝑉𝑅𝑑,𝑐 = 𝐶𝑅𝑑,𝑐 . 𝑘 (100 . 𝜌𝑙 . 𝑓𝑐𝑘 ) 3 . 𝑏𝑤 . 𝑑 ≥ 0,035 . 𝑘 2 . 𝑓𝑐𝑘 2 . 𝑏𝑤 . 𝑑

em que:

0,18
𝐶𝑅𝑑,𝑐 = = 0,12
𝛾𝑐 = 1,5

200
𝑘 =1+√ ≤ 2,0 𝑐𝑜𝑚 𝑑 𝑒𝑚 𝑚𝑚
𝑑

𝐴𝑠𝑙
𝜌𝑙 = ≤ 0,02
𝑏𝑤 . 𝑑

𝐴𝑠𝑙 – área da armadura de tração;

𝑏𝑤 – menor largura da secção transversal na área tracionada [mm].

57
CAPÍTULO 5

Quando a secção não cumpre o requisito anterior é necessário calcular uma armadura de esforço
transverso. O calculo destes elementos baseia-se num modelo de treliça representado na Figura 5.4.

Figura 5.4 – Modelo de treliça. [10]

em que:

𝛼 – ângulo formado pela armadura de esforço transverso com o eixo da viga;

𝜃 – ângulo formado pela escora comprimida de betão com o eixo da viga;

𝑧 – braço do binário das forças interiores correspondente ao momento fletor no elemento.

Segundo a norma NP EN 1992-1-1:

𝑧 = 0,9𝑑

cot 𝜃 deverá ser limitado entre 1 𝑒 2,5.

À semelhança do caso anterior, para que a secção tenha a sua segurança ao esforço transverso verificada
é necessário que o esforço transverso atuante seja inferior ou igual ao esforço resistente.

𝑉𝐸𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑 (5.16)

No caso de elementos com armadura de esforço transverso constituída por estribos verticais, o valor de
cálculo do esforço transverso resistente 𝑉𝑅𝑑 é determinado de acordo com:

𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑅𝑑 = 𝑉𝑅𝑑,𝑠 = . 𝑧 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 . 𝑐𝑜𝑡𝜃 ≤ 𝑉𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 (5.17)
𝑠
1
𝑉𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 𝛼𝑐𝑤 . 𝑏𝑤 . 𝑧 . ν1 . 𝑓𝑐𝑑 . (5.18)
(cot 𝜃 + tan 𝜃)

58
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

em que:

𝐴𝑠𝑤
𝑆
– área da secção transversal das armaduras de esforço transverso / espaçamento dos estribos;

𝑓𝑦𝑤𝑑 – valor de cálculo da tensão de cedência das armaduras de esforço transverso;

𝛼𝑐𝑤 – coeficiente que tem em conta o estado de tensões no banzo comprimido;

ν1 – coeficiente de redução da resistência do betão fendilhado por esforços transverso.

𝑓𝑐𝑘
ν1 = 𝜈 = 0,6 [1 − ] (5.19)
250

em que:

𝑓𝑐𝑘 – valor característico da tensão de rotura do betão à compressão.

Assim, a armadura de esforço transverso é determinada de acordo com:

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝐸𝑑
= (5.20)
𝑠 𝑧 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 . cot 𝜃

Segundo a norma, quando se verifique que não é necessária armadura de esforço transverso deverá
prever-se uma armadura mínima.

A taxa de armadura de esforço transverso é dada pela expressão:

𝐴𝑠𝑤
𝜌𝑤 = ≥ 𝜌𝑤,𝑚𝑖𝑛 (5.21)
𝑠 . 𝑏𝑤 . 𝑠𝑒𝑛𝛼

(0,08 . √𝑓𝑐𝑘 )
𝜌𝑤,𝑚𝑖𝑛 = (5.22)
𝑓𝑦𝑘

Assim:

𝐴𝑠𝑤 (0,08 . √𝑓𝑐𝑘 )


= . 𝑏𝑤 . 𝑠𝑒𝑛𝛼 (5.23)
𝑠 𝑓𝑦𝑘

O espaçamento longitudinal entre estribos e o espaçamento entre ramos do mesmo estribo,


representados na Figura 5.5, estão limitados por valores máximos, 𝑆𝑙,𝑚𝑎𝑥 e 𝑆𝑡,𝑚𝑎𝑥 respetivamente.

𝑆𝑙,𝑚𝑎𝑥 = 0,75𝑑 (1 + cot 𝛼) (5.24)

59
CAPÍTULO 5

𝑆𝑡,𝑚𝑎𝑥 = 0,75𝑑 ≤ 600 𝑚𝑚 (5.25)

em que:

𝑑 – altura útil da secção.

Figura 5.5 – Espaçamento longitudinal e transversal das armaduras de esforço transverso. [5]

5.3.1.3 Torção

De acordo com a norma [10], a resistência de secções a esforços de torção pode ser calculada com base
numa secção fechada de paredes finas, na qual o equilíbrio é assegurado através de tensões tangenciais.
Assim, as secções cheias podem ser estudadas como secções ocas equivalentes de paredes finas. Nos
casos de secções com formas mais complexas, a secção pode ser dividida em secções elementares
estudadas separadamente, cada uma como uma secção oca equivalente de paredes finas, sendo a
resistência à torção a soma da resistência de cada elemento.

Na Figura 5.6 é apresentado um esquema representativo do anteriormente explicado com algumas


notações e definições necessárias para a verificação de secções a esforços de torção.

Figura 5.6 – Noções e definições utilizadas no cálculo da torção. [10]

60
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

A tensão tangencial numa parede de uma secção sujeita a um momento torsor circular é calculada a partir
de:

𝑇𝐸𝑑
𝜏𝑡,𝑖 . 𝑡𝑒𝑓,𝑖 = (5.26)
2 𝐴𝑘

O esforço tangencial numa parede devido à torção é:

𝑉𝐸𝑑,𝑖 = 𝜏𝑡,𝑖 . 𝑡𝑒𝑓,𝑖 . 𝑧𝑖 (5.27)

em que:

𝑇𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento torsor aplicado;

𝐴𝑘 – área limitada pelas linhas médias das paredes, incluindo áreas interiores ocas;

𝐴𝑘 = (𝑏 − 𝑡𝑒𝑓,𝑖 )(ℎ − 𝑡𝑒𝑓,𝑖 ) (5.28)

𝜏𝑡,𝑖 – tensão tangencial de torção na parede 𝑖;

𝑡𝑒𝑓,𝑖 – espessura eficaz da parede;

𝐴
𝑡𝑒𝑓,𝑖 = ≥ 2 × a distância entre a face exterior da secção e o eixo das armaduras longitudinais;
𝑢

𝐴 – área total da secção transversal definida pelo contorno exterior, incluindo áreas interiores ocas;

𝑢 – perímetro do contorno exterior da seção;

𝑧𝑖 – comprimento da parede, definido pela distância entre os pontos de interseção de paredes adjacentes.

Os esforços de torção podem ser sobrepostos aos do esforço transverso tanto para secções ocas como
secções cheias. Para que a resistência de um elemento sujeito a esta ação combinada de esforços não
seja excedida, é necessário que se satisfaça a seguinte relação:

𝑇𝐸𝑑 𝑉𝐸𝑑
+ ≤ 1,0 (5.29)
𝑇𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 𝑉𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥

em que:

𝑇𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento torsor;

𝑇𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 – valor de cálculo do momento torsor resistente máximo;

61
CAPÍTULO 5

𝑉𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço transverso;

𝑉𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 – valor de cálculo do esforço transverso resistente máximo.

O valor de cálculo do momento torsor resistente é obtido por:

𝑇𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 2 ν . 𝛼𝑐𝑤 . 𝑓𝑐𝑑 . 𝐴𝑘 . 𝑡𝑒𝑓,𝑖 . sin 𝜃 . cos 𝜃 (5.30)

No caso de secções cheias, aproximadamente retangulares, só é necessária uma armadura mínima desde
que se verifique a seguinte relação:

𝑇𝐸𝑑 𝑉𝐸𝑑 (5.31)


+ ≤ 1,0
𝑇𝑅𝑑,𝑐 𝑉𝑅𝑑,𝑐

em que:

𝑇𝑅𝑑,𝑐 – valor de cálculo do momento torsor de fendilhação, determinado com 𝜏𝑡,𝑖 = 𝑓𝑐𝑡𝑑 ;

𝑉𝑅𝑑,𝑐 – valor de cálculo do esforço transverso resistente.

A armadura longitudinal de torção necessária pode ser calculada pela seguinte expressão:

𝑇𝐸𝑑 . 𝑢𝑘 . cot 𝜃
𝐴𝑠𝑙 = (5.32)
2 𝐴𝑘 . 𝑓𝑦𝑑

em que:

𝑢𝑘 – perímetro referente a 𝐴𝑘

𝑢𝑘 = (𝑏 − 𝑡𝑒𝑓,𝑖 + ℎ − 𝑡𝑒𝑓,𝑖 ) × 2 (5.33)

Os varões que constituem a armadura longitudinal devem ser dispostos de modo a que haja pelo menos
um varão em cada canto. Os restantes varões devem ser distribuídos uniformemente ao longo do
contorno interno das cintas, com um espaçamento nunca superior a 350 𝑚𝑚.

A armadura transversal de torção necessária pode ser calculada pela seguinte expressão:

𝐴𝑠𝑡 𝑉𝐸𝑑
= (5.34)
𝑠 2 𝐴𝑘 . 𝑓𝑦𝑑 . cot 𝜃

62
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

𝐴𝑠𝑡
corresponde à área de cada ramo do estribo.
𝑠

Os estribos que constituem a armadura transversal estão limitados a um espaçamento longitudinal


máximo de 𝑢⁄8.

Assim, a armadura transversal necessária para a ação combinada da torção e do esforço transverso é
calculada por:

𝐴𝑠𝑤,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐴𝑠𝑡 𝐴𝑠𝑤


=2 + (5.35)
𝑠 𝑠 𝑠

5.3.1.4 Punçoamento

O punçoamento é um fenómeno de esforço transverso resultante de uma carga concentrada ou de uma


reação aplicada a uma área, denominada por área carregada 𝐴𝑙𝑜𝑎𝑑 de uma laje ou fundação. [10]

Lajes fungiformes e fundações diretas são as situações em que mais correntemente se verifica a segurança
ao punçoamento.

Neste ponto será apenas apresentada a verificação de segurança ao punçoamento de lajes fungiformes.

A resistência ao punçoamento depende principalmente da espessura da laje, da geometria e


posicionamento do pilar e da resistência do betão. Assim, o primeiro passo é verificar se a resistência ao
esmagamento do betão é suficiente.

Na Figura 5.7 é apresentado um modelo para a verificação ao punçoamento com algumas noções que
serão utilizadas no cálculo.

63
CAPÍTULO 5

Figura 5.7 - Modelo para a verificação ao punçoamento. [10]

De acordo com a norma, a resistência de uma laje ao punçoamento deve ser verificada na face do pilar e
no primeiro perímetro de controlo, 𝑢1 . Geralmente, este perímetro é definido a uma distância 2,0𝑑 da
face do pilar e o seu traçado deve corresponder ao menor comprimento possível.

Na Figura 5.8 são apresentados alguns primeiros perímetros de controlo típicos.

Figura 5.8 - Primeiros perímetros de controlo, 𝑢1 , típicos. [10]

Se o pilar não for considerado como pilar interior, ou seja, esteja localizado a uma distância inferior a 𝑑
de um bordo livre ou um canto, o primeiro perímetro de controlo é definido de acordo com a Figura 5.9.

64
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

Figura 5.9 – Primeiros perímetros de controlo reduzidos, 𝑢1 *, e perímetros de controlo, 𝑢0 , junto da


área carregada, para pilares de bordo e de canto. [10]

Em pilares de secção circular, pode adotar-se uma secção quadrangular com perímetro equivalente e
aplicar as mesmas regras indicadas para os pilares retangulares.

Posto isto, a primeira verificação a efetuar é que no perímetro do pilar, o valor máximo da tensão de
punçoamento não seja excedida.

𝑣𝐸𝑑 ≤ 𝑣𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 (5.36)

em que:

𝑣𝐸𝑑 – tensão atuante;

𝑣𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 – tensão máxima resistente de punçoamento.

𝑣𝑅𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 0,5 . 𝜈 . 𝑓𝑐𝑑 (5.37)

Caso esta condição não se verifique é necessário redimensionar a secção, aumentando as dimensões do
pilar ou a espessura da laje.

Após analisar a laje em estudo, apresentada no Capítulo 7 e no Anexo II, foi necessário introduzir capitéis
para que se verificasse a segurança. Com a introdução dos capitéis aumentou-se a capacidade resistente
da laje sem que esta tivesse a sua espessura aumentada em toda a sua área, conseguindo assim uma
solução mais económica.

Esta laje enquadra-se no caso de lajes sobre capitéis em que 𝑙𝐻 > 2ℎ𝐻 , representado na Figura 5.10.
Nestes casos, devem verificar-se as secções de controlo, tanto no interior do capitel como na laje. As

65
CAPÍTULO 5

disposições e verificações de segurança preconizadas na norma aplicam-se também às verificações no


interior dos capitéis com 𝑑 = 𝑑𝐻 como representado na figura.

Figura 5.10 - Laje sobre capitel com 𝑙𝐻 > 2(𝑑 + ℎ𝐻 ). [10]

Nas situações em que se verifique a relação seguinte, o elemento é capaz de suportar os esforços de
punçoamento sem que para isso seja necessária uma armadura especifica para resistir a esse esforço.

𝑣𝐸𝑑 ≤ 𝑣𝑅𝑑,𝑐 (5.38)

em que:

𝑣𝑅𝑑,𝑐 – valor de cálculo da resistência ao punçoamento de uma laje sem armadura de punçoamento.

1⁄ 3⁄ 1⁄ (5.39)
𝑉𝑅𝑑,𝑐 = 𝐶𝑅𝑑,𝑐 . 𝑘 (100 . 𝜌𝑙 . 𝑓𝑐𝑘 ) 3 ≥ 𝜈𝑚𝑖𝑛 = 0,0035 . 𝑘 2 . 𝑓𝑐𝑘 2

em que:

0,18
𝐶𝑅𝑑,𝑐 = = 0,12 (5.40)
𝛾𝑐 = 1,5

200
𝑘 =1+√ ≤ 2,0 𝑐𝑜𝑚 𝑑 𝑒𝑚 𝑚𝑚 (5.41)
𝑑

𝜌𝑙 = √𝜌𝑙𝑦 . 𝜌𝑙𝑧 ≤ 0,02 (5.42)

66
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

𝜌𝑙𝑦 e 𝜌𝑙𝑧 – referem-se às armaduras de tração aderentes em ambas as direções. Deverão ser calculados
como valores médios numa largura de laje igual à largura do pilar acrescida de 3𝑑 para cada lado.

𝑣𝐸𝑑 − Tensão de punçoamento;

𝑉𝐸𝑑
𝑣𝐸𝑑 = 𝛽 (5.43)
𝑢𝑖 . 𝑑

𝑑 − altura útil média da laje;

𝑢𝑖 − perímetro de controlo.

Quando a estabilidade lateral da estrutura não depende do funcionamento de pórticos formados por lajes
e pilares e em que os vãos dos tramos adjacentes não diferem mais de 25% poderão utilizar-se os valores
aproximados de 𝛽 apresentados na Figura 5.11.

Figura 5.11 – Valores recomendados para 𝛽. [10]

Caso não se verifique a relação (5.38), é necessário calcular uma armadura para resistir a este tipo de
esforços. Nestes casos deve também ser definido um outro perímetro de contorno, 𝑢𝑜𝑢𝑡,𝑒𝑓 , a partir do
qual já não é necessária armadura de punçoamento.

O valor resistente da tensão de punçoamento é dado pela expressão seguinte, através da qual é possível
determinar a armadura necessária.

𝑑 1
𝑣𝑅𝑑,𝑐𝑠 = 0,75 𝑣𝑅𝑑,𝑐 + 1,5 ( ) 𝐴𝑠𝑤 . 𝑓𝑦𝑤𝑑,𝑒𝑓 ( ) 𝑠𝑒𝑛 𝛼 (5.44)
𝑠𝑟 𝑢1 . 𝑑

𝑣𝐸𝑑 ≤ 𝑣𝑅𝑑,𝑐𝑠 (5.45)

em que:

𝐴𝑠𝑤 – área de um perímetro de armaduras de punçoamento em torno do pilar;

67
CAPÍTULO 5

𝑠𝑟 – espaçamento radial dos perímetros de armaduras de punçoamento;

𝑓𝑦𝑤𝑑,𝑒𝑓 – valor de cálculo da tensão efetiva de cedência das armaduras de punçoamento;

𝑓𝑦𝑤𝑑,𝑒𝑓 = 250 + 0,25𝑑 < 𝑓𝑦𝑤𝑑 (5.46)

𝑑 – Média das alturas úteis nas direções ortogonais;

𝛼 – ângulo entre as armaduras de punçoamento e o plano da laje.

A armadura de punçoamento deve ser constituída no mínimo por dois perímetros de estribos. O
espaçamento entre ramos dos estribos não deve ser superior a 1,5𝑑 no interior do primeiro perímetro de
controlo e não deve ser superior a 2𝑑 para os restantes perímetros.

A Figura 5.12 apresenta a disposição construtiva da armadura de punçoamento imposta pela norma.

Figura 5.12 – Disposição da armadura de punçoamento. [5]

O perímetro de controlo a partir do qual não é necessária armadura de punçoamento, é designado por
𝑢𝑜𝑢𝑡 ou 𝑢𝑜𝑢𝑡,𝑒𝑓 conforme a disposição da armadura (ver figura 5.13).

Figura 5.13 – Disposição da armadura e perímetros de controlo para pilares interiores. [10]
68
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

O valor de 𝑢𝑜𝑢𝑡 ou 𝑢𝑜𝑢𝑡,𝑒𝑓 é dado pela expressão:

𝑉𝐸𝑑
𝑢𝑜𝑢𝑡 = 𝑢𝑜𝑢𝑡,𝑒𝑓 = 𝛽 (5.47)
𝑣𝑅𝑑,𝑐 . 𝑑

A área de um ramo de um estribo 𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 é calculada a partir de:

0,08 𝑠𝑟 . 𝑠𝑡 √𝑓𝑐𝑘
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = (5.48)
1,5 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + cos 𝛼 𝑓𝑦𝑘

em que:

𝛼 – ângulo entre a armadura de punçoamento e a armadura principal.

Recorrentemente são usados estribos verticais, logo 𝛼 = 90° e 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 1.

𝑠𝑟 – espaçamento dos estribos na direção radial;

𝑠𝑡 – espaçamento dos estribos na direção tangencial.

𝑓𝑐𝑘 – valor característico da tensão de cedência do aço;

𝑓𝑦𝑘 – valor característico da resistência à compressão do betão.

5.3.2 Estados Limites de Utilização

No dimensionamento de elementos estruturais é ainda necessário verificar a segurança em relação aos


estados limites de utilização, de forma a garantir a durabilidade das estruturas. Desta forma evitam-se
reparações, desnecessárias quando a estrutura é convenientemente dimensionada.

5.3.2.1 Controlo de fendilhação

O problema da fendilhação pode ocorrer devido a diversas causas, tanto internas como externas ao betão.
A largura das fendas deve ser controlada de modo a não prejudicar o funcionamento correto ou a
durabilidade esperada para as estruturas.

Assim, deve ser definido um valor máximo para a largura de fendas, 𝑤𝑚𝑎𝑥 , tendo em conta a função e a
natureza da estrutura.

No Quadro 5.1 são apresentados os valores recomendados para 𝑤𝑚𝑎𝑥 .

69
CAPÍTULO 5

Quadro 5.1 – Valores recomendados para 𝑤𝑚𝑎𝑥 . [10]

Nos casos estudados, em que o betão está em contacto com a água, a limitação da largura de fendas tem
um papel fundamental pois deve ser evitada a entrada de água no interior do betão e também a fuga de
água pelas fendas.

A norma NP EN 1992-1-1 apresenta o seguinte método de cálculo da largura de fendas.

A largura de fendas pode ser calculada por:

𝑤𝑘 = 𝑆𝑟,𝑚𝑎𝑥 (𝜀𝑠𝑚 − 𝜀𝑐𝑚 ) (5.49)

em que:

𝑆𝑟,𝑚𝑎𝑥 – distância máxima entre fendas;

𝜀𝑠𝑚 – extensão média da armadura;

𝜀𝑐𝑚 – extensão média no betão entre fendas.

𝑓𝑐𝑡,𝑒𝑓𝑓
𝜎𝑠 − 𝐾𝑡 + 𝛼𝑒 . 𝜌𝑝,𝑒𝑓𝑓 )
𝜌𝑝,𝑒𝑓𝑓 (1 𝜎𝑠 (5.50)
𝜀𝑠𝑚 − 𝜀𝑐𝑚 = ≥ 0,6
𝐸𝑠 𝐸𝑠

em que:

𝜎𝑠 – tensão na armadura de tração admitindo a secção fendilhada;

𝛼𝑒 − relação 𝐸𝑠 ⁄𝐸𝑐𝑚 ;

𝜌𝑝,𝑒𝑓𝑓 = 𝐴𝑠 /𝐴𝑐,𝑒𝑓𝑓

𝐴𝑐,𝑒𝑓𝑓 − área da secção efetiva de betão tracionado;

70
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

𝐴𝑐,𝑒𝑓𝑓 = 𝑏 . ℎ𝑐,𝑒𝑓

ℎ𝑐,𝑒𝑓 − altura efetiva de betão tracionado;

(ℎ − 𝑥) ℎ
ℎ𝑐,𝑒𝑓 ≤ 2,5(ℎ − 𝑑) ; ;
3 2

A distância máxima entre fendas, 𝑆𝑟,𝑚𝑎𝑥 é calculada a partir da expressão:

𝜙
𝑆𝑟,𝑚𝑎𝑥 = 𝑘3 . 𝑐 + 𝑘1 . 𝑘2 . 𝑘4 (5.51)
𝜌𝑝,𝑒𝑓𝑓

em que:

𝜙 – diâmetro dos varões. No caso de existirem varões de diâmetros diferentes:

𝑛1 𝜙1 2 + 𝑛2 𝜙2 2
𝜙𝑒𝑞 = (5.52)
𝑛1 𝜙1 + 𝑛2 𝜙2

𝑛𝑥 − número de varões;

𝑐 – recobrimento das armaduras longitudinais;

𝑘1 – coeficiente que tem em conta as propriedades de aderência das armaduras aderentes igual a 0,8
para varões de alta aderência;

𝑘2 − coeficiente que tem em conta a distribuição das extensões

= 0,5 para a flexão;

= 1,0 para a tração simples.

𝑘3 = 3,4 ; 𝑘4 = 0,425

Nos elementos em estudo, nos diferentes projetos, impôs-se como valor máximo de largura de fendas
0,15 𝑚𝑚 nos casos em que os elementos estejam em contacto com a água. Nos elementos que não se
encontram em contacto com a água, impôs-se um limite máximo de 0,30 𝑚𝑚.

5.3.2.2 Controlo da deformação

Tal como a fendilhação, também a deformação deve ser controlada de modo a não prejudicar o
funcionamento correto das estruturas. Devem ser estabelecidos valores limites máximos de deformações

71
CAPÍTULO 5

tendo em conta a natureza da estrutura, dos acabamentos, das divisórias e acessórios e a função da
estrutura.

Relativamente a estes limites a norma admite dois valores possíveis:

≤ 𝑙 ⁄250 – permite um funcionamento adequado da estrutura;

≤ 𝑙 ⁄500 – causa danos em elementos não estruturais adjacentes à estrutura.

A norma apresenta dois métodos pelos quais o estado limite de deformação pode ser verificado:

- Limitando a relação vão/altura do elemento;

- Comparando uma flecha calculada com um valor limite.

Assim, nos casos em que o elemento seja dimensionado de forma a satisfazer os limites da relação
vão/altura, pode admitir-se que a deformação experimentada por este não irá exceder os limites
supracitados. Estes limites são obtidos através das expressões:

3⁄
𝑙 𝜌0 𝜌0 2
= 𝐾 [11 + 1,5√𝑓𝑐𝑘 + 3,2√𝑓𝑐𝑘 ( − 1) ] 𝑠𝑒 𝜌 ≤ 𝜌0 (5.53)
𝑑 𝜌 𝜌

𝑙 𝜌0 1 𝜌′
= 𝐾 [11 + 1,5√𝑓𝑐𝑘 + √𝑓𝑐𝑘 √ ] 𝑠𝑒 𝜌 > 𝜌0 (5.54)
𝑑 𝜌 − 𝜌′ 12 𝜌0

em que:

𝐾 − coeficiente que tem em conta os diferentes sistemas estruturais (apresentado no quadro 5.2);

𝜌0 − taxa de armaduras de referência 10−3 √𝑓𝑐𝑘 ;

𝜌′ − taxa de armadura de compressão necessária a meio vão;

𝜌 − taxa de armadura de tração necessária a meio vão.

72
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 2

Quadro 5.2 – Valores de K. [5]

O Quadro 5.3 apresenta os valores 𝑙 ⁄𝑑 calculados através das expressões (5.53) e (5.54) para os casos
mais correntes de lajes e vigas.

𝑙
Quadro 5.3 – Valores da relação 𝑑. [5]

No caso das percentagens de armaduras ou o tipo de betão serem diferentes das apresentadas nos
quadros anteriores será suficiente proceder à interpolação de valores entre os dois quadros.

Os valores obtidos pelas expressões (5.53) e (5.54) e apresentados nos quadros, resultam de um estudo
paramétrico realizado para uma série de vigas e lajes e aplicam-se a secções retangulares com aço A500
e para vãos até 7𝑚. [5]. Para outras situações, o valor de 𝑙 ⁄𝑑 deve ser afetado dos seguintes fatores
corretivos:

𝑙 𝑙
( ) = . 𝐾𝑇 . 𝐾𝑙 . 𝐾𝜎 . 𝐾𝑓 (5.55)
𝑑 𝑐𝑜𝑟𝑟 𝑑

em que:

𝐾𝑇 = 1,0, secções retangulares;

= 0,8, secções em T

73
CAPÍTULO 5

7
𝐾𝑙 = 𝑙 , vigas e lajes suportando divisórias com 𝑙𝑒𝑓𝑓 > 7,0 𝑚
𝑒𝑓𝑓

= 1,0, quando 𝑙𝑒𝑓𝑓 ≤ 7,0 𝑚

8,5
𝐾𝑓 = 𝑙 , lajes fungiformes com 𝑙𝑒𝑓𝑓 > 8,5 𝑚
𝑒𝑓𝑓

𝐾𝜎 − correção de armadura

500 𝐴𝑠,𝑟𝑒𝑞
𝐾𝜎 = (5.56)
𝑓𝑦𝑘 𝐴𝑠,𝑝𝑟𝑜𝑣

𝐴𝑠,𝑟𝑒𝑞 − área da secção de armadura existente na secção;

𝐴𝑠,𝑝𝑟𝑜𝑣 − área de secção de armaduras necessárias na secção para estado limite último.

Admitindo 𝐴𝑠,𝑟𝑒𝑞 = 𝐴𝑠,𝑝𝑟𝑜𝑣

500
𝐾𝜎 = (5.57)
𝑓𝑦𝑘

74
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Neste capítulo serão apresentados os principais aspetos para o dimensionamento de elementos


estruturais metálicos.

Todos os aspetos e metodologias apresentados são os preconizados na NP EN 1993-1-1 [14].

6.2 PROPRIEDADES DAS SECÇÕES TRANSVERSAIS

6.2.1 Propriedades do Aço Estrutural

6.2.1.1 Resistência

O aço é muitas vezes utilizado como elemento estrutural com o objetivo de obter estruturas mais leves.
Este objetivo é conseguido devido à relação entre a capacidade resistente de um perfil metálico e a
espessura deste. A característica mais importante deste material é a sua elevada capacidade resistente à
tração; assim, os aços são classificados de acordo com a sua tensão de cedência, 𝑓𝑦 , e a sua tensão última
à tração, 𝑓𝑢 .

Os aços estruturais são divididos em classes, de acordo com os fatores supracitados, e são apresentados
no quadro 3.1 da norma NP EN 1993-1-1.

6.2.1.2 Módulo de elasticidade

O módulo de elasticidade a considerar para o aço estrutural, 𝐸, deve ser igual a 210 𝐺𝑃𝑎.

75
CAPÍTULO 6

6.2.1.3 Coeficiente de Poisson

O coeficiente de Poisson representa a relação entre as deformações transversais e longitudinais.

A norma NP EN 1993-1-1 2010 sugere que se use, ν = 0,3.

6.2.1.4 Coeficiente de dilatação térmica linear

O coeficiente de dilatação térmica linear 𝛼 representa o aumento do comprimento de uma barra quando
sujeito a um aumento de temperatura. Este coeficiente pode ser considerado igual a 12 × 10−6 /℃.

6.2.1.5 Módulo de distorção

O módulo de distorção relaciona a tensão de torção aplicada a uma peça com as deformações torcionais
que dai resultam. A norma indica que o valor do módulo de distorção deve ser igual a:

𝐸 (6.1)
𝐺= = 81 𝑘𝑁/𝑚𝑚2
2(1 + ν)

em que:

𝐸 − módulo de elasticidade do aço;

ν − coeficiente de Poisson.

6.2.1.6 Ductilidade

A ductilidade do aço estrutural é definida pela relação entre a resistência última à tração e a tensão de
cedência, 𝑓𝑢 ⁄𝑓𝑦 , do aço em questão, pela extensão após rotura e pela extensão última, 𝜀𝑢 ,
correspondente à tensão última, 𝑓𝑢 .

6.2.2 Geometria e Dimensões das Secções

Existem perfis metálicos com diferentes geometrias e dimensões. A norma utilizada enquadra perfis com
secções H, I, U, L (cantoneiras) e tubulares quadrados, retangulares e circulares. A Figura 6.1 apresenta as
diferentes secções e as suas dimensões.

76
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

a) Secção I ou H b) Secção U c) Secção L d) Secção tubular

Figura 6.1 – Secções de perfis metálicos. [14]

Para analisar os perfis é necessário conhecer algumas propriedades das suas secções transversais:

a) Secção transversal bruta – determinada com base nas suas dimensões nominais, não deduzindo
os furos das ligações mas considerando aberturas maiores.

b) Área útil – determinada com base na área bruta deduzindo todas as aberturas e furos de ligações.

6.3 RESISTÊNCIA DE SECÇÕES TRANSVERSAIS

Neste ponto serão apresentados os conceitos utilizados para a classificação de secções transversais e as
metodologias utilizadas para o cálculo da resistência a ter em consideração aquando do
dimensionamento.

6.3.1 Classificação das Secções Transversais

A classificação das secções transversais tem como objetivo identificar as secções de acordo com os efeitos
que a ocorrência de encurvadura local tem sobre a resistência da secção.

A EN 1993-1-1 [14] define quatro classes de secções transversais da seguinte forma:

 As secções transversais de classe 1 são aquelas em que se pode formar uma rótula plástica, com
a capacidade de rotação necessária para uma análise plástica, sem redução da sua resistência;

 As secções transversais de classe 2 são aquelas que podem atingir o momento resistente plástico,
mas cuja capacidade de rotação é limitada pela encurvadura local;

77
CAPÍTULO 6

 As secções transversais de classe 3 são aquelas em que a tensão na fibra extrema comprimida,
calculada com base numa distribuição elástica de tensões, pode atingir o valor de tensão de
cedência, mas em que a encurvadura local pode impedir que o momento resistente plástico seja
atingido.

 As secções transversais de classe 4 são aquelas em que ocorre encurvadura local antes de se
atingir a tensão de cedência numa ou mais partes da secção transversal.

Esta classificação depende de vários parâmetros, sendo estes:

 Esbelteza dos componentes comprimidos da secção transversal embora os componentes de uma


mesma secção possam ser classificados como sendo de classes diferentes;

 Condições de apoio dos componentes (interior ou saliente);

 Tensão de cedência do aço (𝑓𝑦 );

 Posição do eixo neutro;

 Coeficiente de encurvadura do componente.

Quando os componentes são de diferentes classes, a secção é classificada de acordo com a classe mais
elevada dos seus componentes. Em alternativa, a classificação de uma secção transversal poderá ser
definida pela indicação simultânea da classe do banzo e da classe da alma.

Esta classificação é obtida através dos parâmetros apresentados no Quadro 6.1.

78
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

Quadro 6.1 (1 de 3) – Limites máximos das relações largura-espessura para componentes comprimidos
[14]

79
CAPÍTULO 6

Quadro 6.1 (2 de 3) – Limites máximos das relações largura-espessura para componentes comprimidos
[14]

80
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

Quadro 6.1 (3 de 3) – Limites máximos das relações largura-espessura para componentes comprimidos
[14]

Se um componente não cumprir a condição limite associada a uma classe, deve ser verificado para a
condição limite da classe seguinte, por exemplo, um componente que não cumpra a condição limite
associada à classe 3 é automaticamente classificado como pertencendo à classe 4.

Nos projetos de estrutura metálica realizados durante o estágio foram utilizados apenas perfis de classe
1 e 2 o que torna dispensável a partir deste ponto do relatório continuar a desenvolver a explicação de
dimensionamento para estruturas realizadas em perfis de classe 3 e 4.

81
CAPÍTULO 6

6.3.2 Resistência de Secções

A segurança de um elemento estrutural diz-se verificada quando os esforços que nele atuam não
ultrapassam a sua capacidade resistente correspondente. Este critério aplica-se também quando vários
efeitos de ações atuarem simultaneamente. Neste caso o seu efeito combinado não deve exceder a
resistência correspondente a essa combinação.

O valor de cálculo dessa capacidade resistente depende da classificação da secção transversal. No caso
das secções transversais de classe 1 e 2, a capacidade resistente assume o valor de cálculo do esforço
resistente plástico.

Relativamente aos coeficientes parciais de segurança, a norma sugere que se assuma:

 𝛾𝑀0 = 1,0 – Coeficiente relativo à resistência das secções à cedência, incluindo fenómenos de
encurvadura local e distorcional;

 𝛾𝑀1 = 1,0 – Coeficiente relativo à resistência dos elementos e das chapas à encurvadura global;

 𝛾𝑀2 = 1,25 – Coeficiente relativo à resistência das ligações.

Nos pontos seguintes serão apresentadas as verificações de segurança requeridas na EN 1993-1-1.

6.3.2.1 Esforço axial de tração

Para que a segurança seja verificada é necessário satisfazer a seguinte relação:

𝑁𝐸𝑑 (6.2)
≤ 1,0
𝑁𝑡, 𝑅𝑑

em que:

𝑁𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço de tração atuante;

𝑁𝑡, 𝑅𝑑 – valor de cálculo do esforço normal resistente de tração.

Quando a secção apresenta furações para a execução das ligações o valor de 𝑁𝑡, 𝑅𝑑 é dado pelo menor

dos seguintes valores:

𝐴 𝑓𝑦
𝑁𝑝𝑙, = (6.3)
𝑅𝑑 𝛾𝑀0

82
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

em que:

𝐴 – área da secção transversal;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

𝛾𝑀0 – coeficiente parcial de segurança.

0,9 𝐴𝑛𝑒𝑡 𝑓𝑢
𝑁𝑢, 𝑅𝑑 = (6.4)
𝛾𝑀2

em que:

𝐴𝑛𝑒𝑡 – área resistente, não contabilizando os furos;

𝑓𝑢 – tensão última do aço;

𝛾𝑀2 – coeficiente parcial de segurança.

6.3.2.2 Esforço axial de compressão

Para que a segurança seja verificada é necessário satisfazer a seguinte relação:

𝑁𝐸𝑑
≤ 1,0 (6.5)
𝑁𝐶, 𝑅𝑑

em que:

𝑁𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço de compressão atuante;

𝑁𝐶, 𝑅𝑑 – valor de cálculo do esforço normal resistente à compressão.

Para os perfis de classe 1 e 2 o valor de 𝑁𝑐,𝑅𝑑 é determinado a partir da seguinte equação:

𝐴 𝑓𝑦
𝑁𝐶, 𝑅𝑑 = (6.6)
𝛾𝑀0

em que:

𝐴 – área da secção transversal;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

83
CAPÍTULO 6

𝛾𝑀0 – coeficiente parcial de segurança.

No estudo da resistência à compressão não são considerados os furos das ligações se estes se
encontrarem preenchidos com elementos de ligação.

Quando uma peça está sujeita a um esforço axial de compressão pode ver a sua segurança comprometida
devido aos efeitos da encurvadura. Este fenómeno e a respetiva verificação são apresentados no ponto
6.4. deste relatório.

6.3.2.3 Momento fletor

Relativamente à flexão, esta pode ser simples quando existe apenas momento fletor em torno de um dos
eixos principais da secção ou desviada quando existe momento fletor em torno de ambos os eixos.

Em ambos os casos, a verificação de segurança consiste na relação entre os momentos fletores atuantes
e os resistentes.

Flexão simples

𝑀𝐸𝑑
≤ 1,0 (6.7)
𝑀𝐶, 𝑅𝑑

em que:

𝑀𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento fletor atuante;

𝑀𝐶, 𝑅𝑑 – valor de cálculo do momento fletor resistente.

O valor de 𝑀𝑐,𝑅𝑑 assume o valor do momento plástico resistente:

𝑊𝑝𝑙 . 𝑓𝑦
𝑀𝐶, 𝑅𝑑 = 𝑀𝑝𝑙, 𝑅𝑑 = (6.8)
𝛾𝑀0

em que:

𝑊𝑝𝑙 – módulo de plasticidade;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

84
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

𝛾𝑀0 – coeficiente parcial de segurança.

O módulo de plasticidade considera-se igual a:

𝑏 ℎ2
𝑊𝑝𝑙 = (6.9)
4

Flexão desviada

|𝑀𝑦,𝐸𝑑 | |𝑀𝑧,𝐸𝑑 |
+ ≤ 1,0 (6.10)
𝑀𝑦,𝑅𝑑 𝑀𝑧,𝑅𝑑

em que:

𝑀𝑦,𝐸𝑑 e 𝑀𝑧,𝐸𝑑 – momentos fletores atuantes;

𝑀𝑦,𝑅𝑑 e 𝑀𝑧,𝑅𝑑 – momentos fletores resistentes.

Relativamente às furações destinadas a ligações, a norma permite que os furos das ligações no banzo
tracionado possam ser ignorados desde que nesse banzo se verifique a seguinte relação:

𝐴𝑓.𝑛𝑒𝑡 0,9 𝑓𝑢 𝐴𝑓 𝑓𝑦
≥ (6.11)
𝛾𝑀2 𝛾𝑀0

em que:

𝐴𝑓.𝑛𝑒𝑡 – área resistente, não contabilizando os furos;

𝐴𝑓 – área tracionada;

𝑓𝑢 – tensão última;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

𝛾𝑀2 e 𝛾𝑀0 – coeficientes parciais de segurança.

Os furos das ligações na zona tracionada na alma não necessitam de ser considerados se a relação anterior
for satisfeita para a zona tracionada da alma e o banzo também tracionado.

Os furos na zona comprimida da secção não necessitam de ser considerados pela mesma razão explicada
no ponto 6.3.2.2.

85
CAPÍTULO 6

6.3.2.4 Esforço transverso

Para que a segurança seja verificada é necessário satisfazer a seguinte relação:

𝑉𝐸𝑑
≤ 1,0 (6.12)
𝑉𝑐, 𝑅𝑑

em que:

𝑉𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço transverso atuante;

𝑉𝑐, 𝑅𝑑 – valor de cálculo do esforço transverso resistente.

A resistência das secções transversais de classe 1 e 2 assume o valor de cálculo do esforço transverso
resistente plástico, 𝑉𝑝𝑙, 𝑅𝑑 , logo;

𝐴𝑉 (𝑓𝑦 ⁄√3)
𝑉𝑐, 𝑅𝑑 = 𝑉𝑝𝑙, 𝑅𝑑 = (6.13)
𝛾𝑀0

em que:

𝐴𝑉 – área resistente ao esforço transverso;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

𝛾𝑀0 – coeficiente parcial de segurança.

A área resistente ao esforço transverso, 𝐴𝑉 , para as secções mais correntes, pode ser considerada igual
a:

a) Secções laminadas em I e H, carga paralela à alma

𝐴𝑉 = 𝐴 − 2 𝑏 𝑡𝑓 + (𝑡𝑤 + 2𝑟) ≥ 𝜂 ℎ𝑤 𝑡𝑤 (6.14)

b) Secções laminadas em U, carga paralela à alma

𝐴𝑉 = 𝐴 − 2 𝑏 𝑡𝑓 + (𝑡𝑤 + 𝑟)𝑡𝑓 (6.15)

c) Secções laminadas retangulares tubulares de espessura uniforme:

- Carga paralela à altura

86
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

𝐴ℎ
𝐴𝑉 = (6.16)
𝑏+ℎ

- Carga paralela à largura

𝐴𝑏
𝐴𝑉 = (6.17)
𝑏+ℎ

d) Secções circulares tubulares e tubos de espessura uniforme:

2𝐴
𝐴𝑉 = (6.18)
𝜋

em que:

𝐴 – área da secção transversal;

𝑏 – largura total;

ℎ – altura total;

ℎ𝑤 – altura da alma;

𝑡𝑤 – espessura da alma;

𝑡𝑓 – espessura dos banzos;

𝑟 – raio de concordância;

𝜂 – pode ser considerado igual a 1,0, de forma conservativa.

6.3.2.5 Torção

Para que a segurança seja verificada é necessário satisfazer a seguinte relação:

𝑇𝐸𝑑
≤ 1,0 (6.19)
𝑇𝑅𝑑

em que:

𝑇𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento torsor total atuante;

𝑇𝑅𝑑 – valor de cálculo do momento torsor resistente.

87
CAPÍTULO 6

O valor de cálculo do momento torsor total atuante, 𝑇𝐸𝑑 , em qualquer secção transversal da peça é
equilibrado por duas parcelas:

𝑇𝐸𝑑 = 𝑇𝑡,𝐸𝑑 + 𝑇𝑤,𝐸𝑑 (6.20)

em que:

𝑇𝑡,𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento torsor uniforme ou de St. Venant atuante. Momento devido à rotação
da secção em torno do seu eixo.

𝑇𝑤,𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento torsor não uniforme atuante. Momento provocado pelo
impedimento ao empenamento da peça.

Nas secções fechadas de paredes finas, secções que apresentam melhor comportamento relativamente
à torção, a componente de torção uniforme é preponderante, sendo mesmo a única atuante no caso de
secções tubulares circulares. Assim, na análise de secções fechadas de paredes finas submetidas a
esforços de torção:

𝑇𝐸𝑑 = 𝑇𝑡,𝐸𝑑 (6.21)

Para que se verifique a mesma situação nas secções abertas de paredes finas é necessário que os apoios
não impeçam o empenamento das secções e o momento torsor seja constante. Se a situação não se
verificar por o momento torsor ser variável ou o empenamento ser restringido em algumas secções, a
peça fica submetida a torção não uniforme.

6.3.2.6 Flexão com esforço transverso

Quando existe esforço transverso, os seus efeitos deverão ser considerados no cálculo do momento fletor
resistente. Estes efeitos podem ser desprezados nos casos em que o esforço transverso atuante seja
inferior a metade do esforço transverso resistente plástico.

𝑉𝐸𝑑
≤ 0,5 (6.22)
𝑉𝑝𝑙, 𝑅𝑑

Exceto se a resistência da secção for reduzida pela encurvadura por esforço transverso (Encurvadura
lateral).

88
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

ℎ𝑤 𝜀
≤ 72 (6.23)
𝑡𝑤 𝜂

em que:

ℎ𝑤 – altura da alma;

𝑡𝑤 – espessura da alma;

𝜀 – extensão;

𝜂 – pode ser considerado igual a 1,0, de forma conservativa.

No caso de não se verificar esta hipótese, o momento resistente reduzido deverá ser considerado igual
ao valor de cálculo da resistência da secção transversal, considerando-se uma tensão de cedência
reduzida na área resistente ao esforço transverso.

Essa tensão de cedência pode ser obtida da seguinte forma:

(1 − 𝜌) 𝑓𝑦 (6.24)

em que:

2 (6.25)
2 𝑉𝐸𝑑
𝜌=( − 1)
𝑉𝑝𝑙, 𝑅𝑑

No caso da existência de torção:

2 (6.26)
2 𝑉𝐸𝑑
𝜌 = (𝑉 − 1) ou 𝜌 = 0 quando 𝑉𝐸𝑑 ≤ 0,5 𝑉𝑝𝑙,𝑇,𝑅𝑑
𝑝𝑙,𝑇,𝑅𝑑

No caso de secção I de banzos iguais, fletidos em relação ao eixo principal de maior inércia, o valor de
cálculo do momento fletor resistente plástico, reduzido para ter em conta o esforço transverso, poderá
também ser obtido através da seguinte equação:

𝜌. 𝐴𝑤 2
[𝑊𝑝𝑙,𝑦 − ] 𝑓𝑦
4𝑡𝑤 (6.27)
𝑀𝑦,𝑉,𝑅𝑑 = ; 𝑀𝑦,𝑉,𝑅𝑑 ≤ 𝑀𝑦,𝑐,𝑅𝑑
𝛾𝑀0

em que:

𝑀𝑦,𝑐,𝑅𝑑 – valor de cálculo do momento fletor resistente;

89
CAPÍTULO 6

𝐴𝑤 = ℎ𝑤 𝑡𝑤

6.3.2.7 Flexão composta e composta desviada

Flexão composta

Quando um elemento se encontra sujeito a um esforço normal, este esforço deve ser considerado no
cálculo do momento fletor resistente plástico.

No caso das secções de classe 1 e 2, deve ser satisfeita a condição seguinte:

𝑀𝐸𝑑 ≤ 𝑀𝑁,𝑅𝑑 (6.28)

em que:

𝑀𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento fletor atuante;

𝑀𝑁,𝑅𝑑 – valor de cálculo do momento fletor plástico reduzido pelo esforço normal 𝑁𝐸𝑑 .

O valor de cálculo do momento fletor resistente reduzido é afetado pela geometria da secção transversal.
As expressões apresentadas de seguida aplicam-se quando não é necessário ter em consideração os furos
das ligações.

No caso de secções retangulares cheias sem furos para ligações, este valor é determinado por:

2 (6.29)
𝑀𝑁,𝑅𝑑 = 𝑀𝑝𝑙,𝑅𝑑 [1 − (𝑁𝐸𝑑 ⁄𝑁𝑝𝑙,𝑅𝑑 ) ]

em que:

𝑀𝑝𝑙,𝑅𝑑 – valor de cálculo do momento fletor plástico resistente;

𝑁𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço normal;

𝑁𝑝𝑙,𝑅𝑑 – valor de cálculo do esforço normal plástico resistente.

Antes de apresentar o método de cálculo do momento fletor resistente plástico reduzido para secções
em I ou H é necessário salientar que, no caso de secções duplamente simétricas com banzos, em I, H ou
outras, não é necessário ter em conta o efeito do esforço normal quando são satisfeitos os seguintes
critérios:
90
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

Em relação ao eixo de maior inércia

𝑁𝐸𝑑 ≤ 0,25𝑁𝑝𝑙,𝑅𝑑 (6.30)

0,5 ℎ𝑤 . 𝑡𝑤 . 𝑓𝑦
𝑁𝐸𝑑 ≤ (6.31)
𝛾𝑀0

Em relação ao eixo de menor inércia

ℎ𝑤 . 𝑡𝑤 . 𝑓𝑦
𝑁𝐸𝑑 ≤ (6.32)
𝛾𝑀0

em que:

𝑁𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço normal;

𝑁𝑝𝑙,𝑅𝑑 – valor de cálculo do esforço normal plástico resistente;

ℎ𝑤 – altura da alma;

𝑡𝑤 – espessura da alma;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

𝛾𝑀0 – coeficiente parcial de segurança.

Assim, no caso de secções laminadas correntes em I ou H e de secções soldadas com a mesma geometria,
com banzos iguais, poderão utilizar-se as seguintes expressões aproximadas:

𝑀𝑝𝑙,𝑦,𝑅𝑑 (1 − 𝑛)
𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 = ; 𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 ≤ 𝑀𝑝𝑙,𝑦,𝑅𝑑 (6.33)
(1 − 0,5 𝑎)

Quando 𝑛 ≤ 𝑎 ∶ 𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 ≤ 𝑀𝑝𝑙,𝑦,𝑅𝑑

𝑛−𝑎 2
Quando 𝑛 > 𝑎 ∶ 𝑀𝑁,𝑧,𝑅𝑑 = 𝑀𝑝𝑙,𝑧,𝑅𝑑 [1 − ( 1−𝑎 ) ]

em que:

𝑛 = 𝑁𝐸𝑑 ⁄𝑁𝑝𝑙,𝑅𝑑 (6.34)

𝑎 = (𝐴 − 2 𝑏 𝑡𝑓 )/𝐴 mas 𝑎 ≤ 0,5 (6.35)

91
CAPÍTULO 6

No caso de secções retangulares tubulares de espessura uniforme e de secções soldadas em caixão com
banzos e almas iguais, poderão utilizar-se as seguintes expressões aproximadas:

𝑀𝑝𝑙,𝑦,𝑅𝑑 (1 − 𝑛)
𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 = ; 𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 ≤ 𝑀𝑝𝑙,𝑦,𝑅𝑑 (6.36)
(1 − 0,5 𝑎𝑤 )

𝑀𝑝𝑙,𝑧,𝑅𝑑 (1 − 𝑛)
𝑀𝑁,𝑧,𝑅𝑑 = ; 𝑀𝑁,𝑧,𝑅𝑑 ≤ 𝑀𝑝𝑙,𝑧,𝑅𝑑 (6.37)
(1 − 0,5 𝑎𝑤 )

em que:

𝑎𝑤 = (𝐴 − 2 𝑏 𝑡)/𝐴 mas 𝑎𝑤 ≤ 0,5 para secções tubulares

𝑎𝑤 = (𝐴 − 2 𝑏 𝑡𝑓 )/𝐴 mas 𝑎𝑤 ≤ 0,5 para secções em caixão soldadas

𝑎𝑓 = (𝐴 − 2 ℎ 𝑡)/𝐴 mas 𝑎𝑓 ≤ 0,5 para secções tubulares

𝑎𝑓 = (𝐴 − 2 ℎ 𝑡𝑤 )/𝐴 mas 𝑎𝑓 ≤ 0,5 para secções em caixão soldadas

Flexão composta desviada

Quando o elemento se encontra sujeito a momento fletor e esforço normal em ambas as direções
principais, este deve ser verificado para a flexão composta desviada, adotando-se o seguinte critério:

𝛼 𝛽
𝑀𝑦,𝐸𝑑 𝑀𝑧,𝐸𝑑
[ ] +[ ] ≤1 (6.38)
𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 𝑀𝑁,𝑧,𝑅𝑑

em que:

𝛼 e 𝛽 são constantes que poderão, de forma conservativa, ser consideradas iguais a 1, ou então ser
calculadas do seguinte modo:

- Secções em I ou H:

𝛼 = 2 ; 𝛽 = 5𝑛 𝑚𝑎𝑠 𝛽 ≥ 1

- Secções circulares tubulares:

𝛼 = 2 ; 𝛽 = 2 e 𝑀𝑁,𝑦,𝑅𝑑 = 𝑀𝑁,𝑧,𝑅𝑑 = 𝑀𝑝𝑙,𝑅𝑑 (1 − 𝑛1,7 )

- Secções retangulares tubulares:

1,66
𝛼= 𝛽= 𝑚𝑎𝑠 𝛼 = 𝛽 ≤ 6
1−1,13𝑛2

92
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

em que:

𝑛 = 𝑁𝐸𝑑 ⁄𝑁𝑝𝑙,𝑅𝑑 (6.39)

6.3.2.8 Flexão composta com esforço transverso

À semelhança do que acontece na flexão com esforço transverso, na flexão composta com esforço
transverso o efeito deste esforço deve ser tomado em consideração no cálculo do momento fletor
resistente. Ver ponto 6.3.2.6.

6.4 RESISTÊNCIA À ENCURVADURA

6.4.1 Considerações Gerais

Os elementos estruturais metálicos quando carregados são muito suscetíveis a instabilidades conhecidas
por fenómenos de encurvadura. Isto deve-se ao facto de serem elementos muito esbeltos, consequência
da sua elevada capacidade resistente.

Esta instabilidade pode concretizar-se em dois tipos,

 Instabilidade global da estrutura

Este tipo de instabilidade pode também ser denominado por instabilidade do pórtico, pois é caracterizado
pelo comportamento do pórtico que instabiliza como um todo.

Na Figura 6.2 – Modos de instabilidade de pórticos é possível observar dois tipos de deformada do mesmo
pórtico. O esquema a) com deslocamento lateral dos nós e b) sem deslocamento lateral dos nós.

93
CAPÍTULO 6

a) com deslocamento lateral dos nós b) sem deslocamento lateral dos nós

Figura 6.2 – Modos de instabilidade de pórticos. [15]

A situação mais favorável à estrutura é que ocorra uma deformação sem deslocamento lateral dos nós.
Para esse efeito são usados contraventamentos, aumentando assim a resistência da estrutura.

 Instabilidade global da barra

Este tipo de instabilidade caracteriza-se por grandes deformações do eixo longitudinal da barra enquanto
que a sua secção transversal se comporta como um corpo rígido. [16]

Os elementos metálicos materializados com perfis de classe 1 e 2 estão sujeitos a dois tipos de
encurvadura, sendo estes, encurvadura por compressão axial e encurvadura lateral.

A encurvadura por compressão axial caracteriza-se por grandes deformações transversais em elementos
sujeitos a esforços de compressão; assim, este fenómeno é em rigor denominado por encurvadura devida
a compressão, em modo de flexão. Este tipo de encurvadura ocorre em barras verticais em que a sua
secção transversal está sujeita a esforços de compressão.

A encurvadura lateral consiste na deformação lateral da parte comprimida de uma secção de um


elemento sujeito a flexão em torno do eixo de maior inércia. Este fenómeno ocorre em barras horizontais.

A deformação experimentada por barras horizontais metálicas decorre devida à flexão lateral e à torção,
dai o fenómeno também ser denominado por encurvadura lateral-torsional. A encurvadura lateral é ainda
frequentemente denominada por bambeamento.

Na figura seguinte pode observar-se a deformação de barras sujeitas à encurvadura.

94
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

a) Encurvadura por compressão


b) Encurvadura lateral
axial

Figura 6.3 – Deformação de barras sujeitas à encurvadura. [16]

6.4.2 Resistência à Encurvadura de Barras

6.4.2.1 Encurvadura por compressão axial

A resistência à encurvadura de um elemento sujeito a compressão axial deve ser verificada através da
seguinte relação:

𝑁𝐸𝑑
≤ 1,0 (6.40)
𝑁𝑏,𝑅𝑑

em que:

𝑁𝐸𝑑 – valor de cálculo do esforço axial de compressão;

𝑁𝑏,𝑅𝑑 – valor de cálculo da resistência à encurvadura do elemento comprimido.

Para as secções em estudo, o valor de cálculo da resistência à encurvadura 𝑁𝑏,𝑅𝑑 é calculado de acordo
com:

𝜒 𝐴 𝑓𝑦
𝑁𝑏,𝑅𝑑 = (6.41)
𝛾𝑀1

95
CAPÍTULO 6

em que:

𝜒 – coeficiente de redução para o modo de encurvadura relevante;

𝐴 – área da secção;

𝑓𝑦 – tensão de cedência do aço;

𝛾𝑀1 – coeficiente de segurança.

É necessário conhecer alguns parâmetros dos elementos comprimidos para que seja possível verificar a
resistência das secções transversais à encurvadura, tais como, comprimento de encurvadura, esbelteza
normalizada do elemento 𝜆̅, a curva de encurvadura e o fator de imperfeição correspondente à curva.

O coeficiente de redução 𝜒 deve ser determinado através de:

1
𝜒= ; 𝜒 ≤ 1,0 (6.42)
𝜑 + √𝜑2 − 𝜆̅2

em que:

𝜑 = 0,5[1 + 𝛼(𝜆̅ − 0,2) + 𝜆̅2 ] (6.43)

𝐴 𝑓𝑦 𝐿𝑐𝑟 1
𝜆̅ = √ = (6.44)
𝑁𝐶𝑟 𝑖 𝜆1

𝛼 – fator de imperfeição;

𝑁𝐶𝑟 – valor crítico do esforço normal associado ao modo de encurvadura elástica relevante.

O comprimento de encurvadura, 𝐿𝑐𝑟 , é determinado de acordo com as condições de apoio dos elementos.
Na Figura 6.4 é possível observar os comprimentos de encurvadura em função do comprimento real do
elemento e das diversas condições de apoio.

96
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

Figura 6.4 – Comprimentos de encurvadura. [10]

O fator de imperfeição 𝛼 correspondente à curva de encurvadura apropriada, deve ser obtido através do
Quadro 6.2.

Quadro 6.2 – Fator de imperfeição associados às curvas de encurvadura. [14]

Curva de encurvadura 𝑎0 a b c d

𝛼 0,13 0,21 0,34 0,49 0,76

Por sua vez, a curva de encurvadura é determinada com auxílio do Quadro 6.3.

97
CAPÍTULO 6

Quadro 6.3 - Escolha da curva de encurvadura em função da secção transversal. [14]

Em alternativa à equação (6.42), o valor do coeficiente de redução χ pode ser obtido através da Figura
6.5.

Figura 6.5 – Curvas de encurvadura. [14]


98
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

Nos casos em que se verifiquem os critérios seguintes, não será necessário verificar a resistência do
elemento à encurvadura, efetuando-se apenas as verificações impostas de segurança das secções
transversais.

𝜆̅ ≤ 0,2 (6.45)

Ou

𝑁𝐸𝑑
≤ 0,04 (6.46)
𝑁𝑐𝑟

No caso de elementos sujeitos a esforços de flexão, o valor da esbelteza normalizada é obtido através
de:

𝐴 𝑓𝑦 𝐿𝑐𝑟 1
𝜆̅ = √ = (6.47)
𝑁𝑐𝑟 𝑖 𝜆1

em que:

𝐿𝑐𝑟 – comprimento de encurvadura no plano de encurvadura considerado;

𝑖 – raio de giração em relação ao eixo apropriado.

𝐸
𝜆1 = 𝜋 √ = 93,9𝜀 (6.48)
𝑓𝑦

235
𝜀=√ (6.49)
𝑓𝑦

6.4.2.2 Encurvadura lateral

Um elemento sujeito à flexão em relação ao eixo de maior inércia vê a sua segurança à encurvadura
lateral verificada quando a seguinte relação é satisfeita:

𝑀𝐸𝑑
≤ 1,0 (6.50)
𝑀𝑏,𝑅𝑑

em que:

𝑀𝐸𝑑 – valor de cálculo do momento fletor atuante;

99
CAPÍTULO 6

𝑀𝑏,𝑅𝑑 – valor de cálculo do momento fletor resistente à encurvadura.

O valor de cálculo do momento fletor resistente à encurvadura, 𝑀𝑏,𝑅𝑑 , deve ser considerado igual a:

𝑓𝑦
𝑀𝑏,𝑅𝑑 = 𝜒𝐿𝑇 𝑊𝑦 (6.51)
𝛾𝑀1

em que:

𝜒𝐿𝑇 – Coeficiente de redução para a resistência à encurvadura lateral;

𝑊𝑦 – módulo de flexão.

Para secções de classes 1 e 2 o módulo de flexão considera-se igual ao módulo de flexão plástico 𝑊𝑝𝑙,𝑦 .

A norma propõe dois métodos para o cálculo do coeficiente de redução 𝜒𝐿𝑇 em elementos de secção
constante. Um método geral, mais conservativo, aplicável a qualquer secção e um método alternativo,
aplicável a secções laminadas ou secções soldadas equivalentes.

Salvo indicações em contrário, para elementos em flexão com secções constantes, pode ser aplicado o
método geral. De acordo com este método, o valor de 𝜒𝐿𝑇 correspondente à esbelteza normalizada 𝜆̅𝐿𝑇
deverá ser determinado a partir de:

1
𝜒𝐿𝑇 = 𝑚𝑎𝑠 𝜒𝐿𝑇 ≤ 1,0
2 (6.52)
𝜑𝐿𝑇 + √𝜑𝐿𝑇 2 − 𝜆̅𝐿𝑇

em que:

2 (6.53)
𝜑𝐿𝑇 = 0,5 [1 + 𝛼𝐿𝑇 (𝜆̅𝐿𝑇 − 0,2) + 𝜆̅𝐿𝑇 ]

𝛼𝐿𝑇 – Fator de imperfeição;

𝑊𝑦 𝑓𝑦
𝜆̅𝐿𝑇 = √ (6.54)
𝑀𝑐𝑟

𝑀𝑐𝑟 – Momento crítico elástico para a encurvadura lateral.

100
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

A determinação do valor do momento crítico elástico para a encurvadura lateral, 𝑀𝑐𝑟 , baseia-se nas
propriedades da secção transversal bruta e tem em consideração os carregamentos, a distribuição dos
momentos fletores e a disposição dos travamentos laterais.

O fator de imperfeição está associado à curva de encurvadura apropriada à secção transversal em estudo,
adotando-se os mesmos valores definidos para a verificação à encurvadura por compressão axial. Neste
caso as curvas são indicadas no Quadro 6.4.

Quadro 6.4 – Curvas de encurvadura lateral recomendadas para secções transversais (Método geral).
[14]

Secção transversal Limites Curva de encurvadura


ℎ ⁄𝑏 ≤ 2 a
Secções em I laminadas
ℎ ⁄𝑏 > 2 b
ℎ ⁄𝑏 ≤ 2 c
Secções em I soldadas
ℎ ⁄𝑏 > 2 d
Outras secções transversais - d

Nos casos em que se verifiquem os critérios seguintes, não será necessário verificar a resistência do
elemento à encurvadura lateral, efetuando-se apenas as verificações impostas de segurança das secções
transversais.

𝜆̅𝐿𝑇 ≤ 𝜆̅𝐿𝑇,0 (6.55)

Ou

𝑀𝐸𝑑 2
≤ 𝜆̅𝐿𝑇,0 (6.56)
𝑀𝑐𝑟

6.4.3 Encurvadura por Flexão de Treliças

Através do Anexo BB.1 da EN 1993-1-1 [14] é possível quantificar o comprimento de encurvadura de


elementos em estruturas treliçadas.

Uma estrutura treliçada é composta por cordas e elementos de alma. As cordas referem-se às barras
horizontais e os elementos de alma às barras verticais ou inclinadas que ligam as cordas superior e inferior.

101
CAPÍTULO 6

6.4.3.1 Cordas

Relativamente à resistência à encurvadura das cordas, em geral, o comprimento de encurvadura 𝐿𝑐𝑟 , pode
ser considerado igual ao comprimento real da barra 𝐿, dentro e fora do plano da estrutura. Este valor
pode ser considerado inferior ao comprimento real, se devidamente justificado através de uma análise
estrutural.

As cordas com secção em I ou H podem ter o seu comprimento de encurvadura no plano da estrutura,
reduzido para 0,9𝐿, mantendo-se igual a 𝐿 fora do plano. Em secções tubulares, o comprimento de
encurvadura pode também ser reduzido para 0,9𝐿 dentro e fora do plano da estrutura.

Quanto à definição do comprimento real 𝐿, no plano da estrutura, este deve ser considerado como a
distância entre nós (ligações). Fora do plano da estrutura, o comprimento real considera-se a distância
entre contraventamentos perpendiculares ao plano da estrutura.

Na Figura 6.6 é possível observar o comportamento de uma treliça, fora do plano, com e sem
contraventamentos intermédios.

Figura 6.6 – Comprimento de encurvadura fora do plano em cordas de treliças. [16]

6.4.3.2 Elementos de alma

Na verificação da resistência à encurvadura dos elementos de alma, em geral, considera-se o


comprimento de encurvadura, 𝐿𝑐𝑟 , igual ao comprimento real da barra, 𝐿. Em alguns tipos de elementos
o valor de 𝐿𝑐𝑟 pode ser, tal como nas cordas, reduzido para 0,9𝐿 desde que as ligações de extremidade
assegurem um grau de encastramento adequado a esta análise.

No caso em que se utilizem cantoneiras como elementos de alma, desde que se verifique o já referido
sobre as ligações de extremidade, podem desprezar-se as excentricidades e considerar-se as cantoneiras
como elementos de alma comprimidos.

Nesta análise, a esbelteza normalizada efetiva, 𝜆̅𝑒𝑓𝑓 , pode ser obtida da seguinte forma:

102
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO O EUROCÓDIGO 3

𝜆̅𝑒𝑓𝑓,𝑣 = 0,35 + 0,7𝜆̅𝑣 para a encurvadura por flexão em torno do eixo v-v;

𝜆̅𝑒𝑓𝑓,𝑦 = 0,50 + 0,7𝜆̅𝑦 para a encurvadura por flexão em torno do eixo y-y;

𝜆̅𝑒𝑓𝑓,𝑧 = 0,50 + 0,7𝜆̅𝑣 para a encurvadura por flexão em torno do eixo z-z.

103
TRABALHOS REALIZADOS

7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Neste capítulo serão apresentados os trabalhos que integram os projetos desenvolvidos no decorrer do
estágio. Os projetos foram realizados segundo as normas europeias de forma a dar continuidade à
metodologia de cálculo estudada durante todo o percurso académico.

As peças desenhadas de cada projeto são apresentadas nos anexos III, IV e V.

7.1.1 Materiais

Os materiais a utilizar numa construção devem obedecer à regulamentação em vigor e ao Caderno de


Encargos. Em alguns casos sujeitam-se ainda a resultados de ensaios obtidos em laboratório.

Os critérios de durabilidade e segurança foram estabelecidos para uma vida útil da estrutura de 50 anos.

7.1.2 Análise Estrutural

As estruturas foram analisadas no programa de cálculo Robot Structural Analysis.

As ações aplicadas foram consideradas em função do tipo de estrutura e das suas condições envolventes,
nomeadamente a cota do terreno exterior.

A capacidade resistente das secções obtém-se com auxilio de folhas de cálculo desenvolvidas pelo
gabinete, com base nos métodos correntes da Resistência dos Materiais e da Teoria das Estruturas.

105
CAPÍTULO 7

7.2 COBERTURA – CONTINENTE DE BEJA

7.2.1 Elementos Base

Para a realização deste projeto foram fornecidos os seguintes elementos base:

 Cotas do terreno;

 Plantas de arquitetura.

Figura 7.1 – Planta de arquitetura do Continente de Beja.

106
TRABALHOS REALIZADOS

7.2.2 Solução Estrutural

A solução estrutural da cobertura metálica principal consiste em asnas longitudinais e madres transversais
de vão variável entre 11,94 m e 18,35 m e entre 7,95 m e 19,10 m respetivamente, ambas treliçadas. Os
apoios das asnas são tanto em pilares de betão armado como em pilares metálicos, na zona interior como
na fachada principal do edifício. No tardoz os apoios concretizam-se apenas em pilares metálicos. As
madres apoiam nas referidas asnas e em vigas de betão armado situadas na fachada do edifício (alçado
lateral esquerdo e direito). As asnas e madres metálicas servirão de apoio ao sistema de cobertura deck,
constituído por chapas metálicas com espessura 0,75 mm, isolamento térmico e por uma tela em PVC,
para impermeabilização da cobertura.

A frente de loja é constituída por vigas HEA280 em consola, ligadas aos pilares da fachada principal. Com
vão de 5,15 m e madres IPE160 apoiadas nas vigas com vãos compreendidos entre 3.93 m e 6,32 m e
encontram-se travadas a meio vão por varões φ20mm.

No que às fundações diz respeito, por falta de informação mais concreta, assumiu-se uma tensão máxima
no solo de 200 𝑘𝑃𝑎 e optou-se por conceber uma solução de sapatas isoladas e/ ou continuas, betonadas
diretamente contra o terreno.

7.2.3 Quantificação de Ações

1. Ações permanentes

1.1. Peso próprio da estrutura

Elementos estruturais em betão armado: 𝛾 = 25,0 𝑘𝑁/𝑚3

Elementos estruturais de aço: 𝛾 = 77,0 𝑘𝑁/𝑚3

1.2. Restantes cargas permanentes

Revestimento Cobertura Loja: 0,22 𝑘𝑁/𝑚2

Restantes cargas permanentes Cobertura Loja: 0,15 𝑘𝑁/𝑚2

Painéis Fotovoltaicos: 0,20 𝑘𝑁/𝑚2

Máquinas (Roof top): 28 𝑘𝑁

2. Ações variáveis

2.1. Sobrecarga de utilização

Cobertura Loja: 0,40 𝑘𝑁/𝑚2

107
CAPÍTULO 7

2.2. Vento

A ação do vento foi quantificada considerando que a construção se situa na Zona A em terreno de
categoria II de acordo com a rugosidade do solo.

2.3. Sismo

De acordo com o zonamento sísmico, o edifício situa-se na zona sísmica 1.4 para o sismo do tipo 1
(afastado), com uma aceleração de referência de 1,0 𝑚/𝑠 2 e na zona 2.4 para o sismo do tipo 2 (próximo)
com uma aceleração de referência de 1,10 𝑚/𝑠 2 . Admitiu-se uma classe II para a estrutura, o que implica
um coeficiente de importância de 1,0. Considerou-se o terreno de fundação como terreno do tipo C, um
coeficiente de amortecimento de 5% e um coeficiente de comportamento igual a 3,0, devido às
características estruturais da obra e a sua baixa ductilidade.

O efeito da ação sísmica foi considerado através de uma análise espectral quantificando a sobreposição
modal com recurso ao método da raiz quadrada da soma dos quadrados. Para a combinação de efeitos
das duas componentes ortogonais da ação sísmica, considerou-se o efeito numa direção com 30% da
outra componente. A ação considerada na análise corresponde à combinação quase-permanente de
ações.

Combinações de ações

As combinações de ações utilizadas são as apresentadas no capítulo 4.

108
TRABALHOS REALIZADOS

Quadro 7.1 – Combinaçõs de ações – Continente Modelo de Beja (Robot).

18 (C) ELU1 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 5 1,5 12 1,35


19 (C) ELU2 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 5 1,5 6 0,6 12 1,35
20 (C) ELU3 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 5 1,5 7 0,6 12 1,35
21 (C) ELU4 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 5 1,5 8 0,6 12 1,35
22 (C) ELU5 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 5 1,5 9 0,6 12 1,35
23 (C) ELU6 1 1 2 1 4 1 6 1,5 12 1
24 (C) ELU7 1 1 2 1 4 1 7 1,5 12 1
25 (C) ELU8 1 1 2 1 4 1 8 1,5 12 1
26 (C) ELU9 1 1 2 1 4 1 9 1,5 12 1
27 (C) ELU10 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 10 1,5
28 (C) ELU11 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 11 1,5
29 (C) SIS1 1 1 2 1 3 1 4 1 12 1
30 (C) (CQC)
SIS2 14 1 15 0,3 29 1
31 (C) (CQC)
SIS3 14 1 15 -0,3 29 1
32 (C) (CQC)
SIS4 14 0,3 15 1 29 1
33 (C) (CQC)
SIS5 14 0,3 15 -1 29 1
34 (C) (CQC)
SIS6 14 -1 15 0,3 29 1
35 (C) (CQC)
SIS7 14 -1 15 -0,3 29 1
36 (C) (CQC)
SIS8 14 -0,3 15 1 29 1
37 (C) (CQC)
SIS9 14 -0,3 15 -1 29 1
38 (C) (CQC)
SIS10 16 1 17 0,3 29 1
39 (C) (CQC)
SIS11 16 1 17 -0,3 29 1
40 (C) (CQC)
SIS12 16 0,3 17 1 29 1
41 (C) (CQC)
SIS13 16 0,3 17 -1 29 1
42 (C) (CQC)
SIS14 16 -1 17 0,3 29 1
43 (C) (CQC)
SIS15 16 -1 17 -0,3 29 1
44 (C) (CQC)
SIS16 16 -0,3 17 1 29 1
45 (C) (CQC)
SIS17 16 -0,3 17 -1 29 1
46 (C) SLS1 1 1 2 1 3 1 4 1 12 1
47 (C) SLS2 - Freq 1 1 2 1 4 1 6 0,2 12 1
48 (C) SLS3 - Freq 1 1 2 1 4 1 7 0,2 12 1
49 (C) SLS4 - Freq 1 1 2 1 4 1 8 0,2 12 1
50 (C) SLS5 - Freq 1 1 2 1 4 1 9 0,2 12 1
51 (C) SLS6 - Freq 1 1 2 1 4 1 10 0,2 12 1
52 (C) SLS7 - Freq 1 1 2 1 4 1 11 0,2 12 1
53 (C) SLS8 -Rara 1 1 2 1 4 1 6 0,6 12 1
54 (C) SLS9 -Rara 1 1 2 1 4 1 7 0,6 12 1
55 (C) SLS10 -Rara 1 1 2 1 4 1 8 0,6 12 1
56 (C) SLS11 -Rara 1 1 2 1 4 1 9 0,6 12 1
57 (C) SLS12 -Rara 1 1 2 1 4 1 10 0,6 12 1
58 (C) SLS13 -Rara 1 1 2 1 4 1 11 0,6 12 1
59 (C) PP+RCP+REV 1 1 2 1 3 1

7.2.4 Verificação de Segurança

No dimensionamento dos diversos elementos estruturais foram considerados os esforços


correspondentes às combinações de estados limites mais gravosas.

Estados limites últimos

A segurança dos elementos em betão armado para os estados limites últimos foi verificada para os
esforços axiais, de flexão (simples, composta e desviada), esforço transverso e torção.

A segurança dos elementos metálicos foi verificada aos esforços atuantes e aos efeitos globais e locais da
encurvadura.

109
CAPÍTULO 7

Estados limites de utilização

1. Controlo de fendilhação

Para a combinação frequente de ações, limitou-se a abertura de fendas a 0,30 𝑚𝑚 por se considerar que
a estrutura se encontra em ambiente pouco agressivo.

2. Controlo da deformação

Na verificação da deformação da estrutura, para elementos de betão armado, admitiu-se uma


deformação total máxima, 𝛿𝑚𝑎𝑥 = 𝐿/500 para a combinação frequente de ações a tempo infinito. Para
os elementos estruturais metálicos, foi imposta uma deformação máxima, 𝛿𝑚𝑎𝑥 = 𝐿/250 para a mesma
combinação.

7.2.5 Quadro de Materiais

Quadro 7.2 – Quadro de materiais – Continente de Beja.

110
TRABALHOS REALIZADOS

7.2.6 Análise Estrutura e Dimensionamento

De seguida apresentam-se os modelos de cálculo utilizados na análise plana das treliças metálicas da
cobertura e o dimensionamento detalhado de um exemplo de cada tipo de elemento com recurso a folhas
de cálculo.

As asnas e as madres foram calculadas como elementos simplesmente apoiados de forma a traduzir, o
melhor possível, o comportamento real das mesmas. No dimensionamento considerou-se o
comportamento integral de treliça, ou seja, esforços unicamente axiais nos elementos e articulações nos
diversos nós corda/ montante/ diagonal.

As vigas e pilares foram modelados recorrendo a elementos de barra, respeitando a geometria das
secções e alinhamentos da estrutura.

Os apoios da estrutura foram considerados encastrados, aplicando as reações obtidas no


dimensionamento das sapatas.

Figura 7.2 – Vista global superior.

111
CAPÍTULO 7

Figura 7.3 – Vista global inferior.

Figura 7.4 – Estrutura da pala da frente de loja.

CÁLCULO DE MADRES

As madres foram calculadas recorrendo a folhas de cálculo em Excel, desenvolvidas pelo gabinete, onde
são colocados os esforços retirados do Robot após modelação das mesmas. As madres que compõem a
cobertura têm 0,75 𝑚 de altura, com exceção dos alinhamentos 2 e 3 que têm uma altura de 0,60 𝑚. As
cordas superiores e inferiores das madres são materializadas com duas cantoneiras de abas iguais,
espaçadas de 4 𝑐𝑚 e ligadas através de chapas com 5 𝑚𝑚 de espessura. As diagonais que ligam as duas
cordas são materializadas por perfis UPN. Relativamente à encurvadura, consideraram-se as cordas
superiores e inferiores travadas fora do plano por contraventamentos anteriormente dimensionados no
gabinete.

112
TRABALHOS REALIZADOS

Madre 1.1

Figura 7.5 – Geometria do modelo de cálculo de uma madre metálica treliçada.

Verificação aos Estados Limites Últimos

Corda Superior

ΔELS (mm) 38,1


Aço Convenção Sinais Δcarg.perm (mm) 17,5 DEF PP 4,5549
fy (MPa) 275 Comp Sinal + c.flecha (mm) 20 mm DEF CHA 12,9447
E (GPa) 210 Δfinal (mm) 18
Vão (mm) 17050
L/250 (mm) 68
MADRE 1.1
Corda Superior Perfis Cantoneiras af. Perfis (cm) 4
Plano Vertical (secção conjunta) Plano Horizontal (encurv. local) Plano Horizontal (encurv. global)
Barra Caso N (kN) L (m) Secção 2 4 4 g (cm) I conjunto (cm4) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN)
A (cm ) I normal (cm ) I mínimo (cm )
823 9 (C) 31,78 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 144,94 - 0,785 169,15 - 4,025 119,79 -
823 10 (C) -21,46 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 - 264,00 0,785 - 264,00 4,025 - 264,00
823 9 (C) 31,78 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 144,94 - 0,785 169,15 - 4,025 119,79 -
823 10 (C) -21,46 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 - 264,00 0,785 - 264,00 4,025 - 264,00
824 9 (C) 74,38 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
824 10 (C) -50,34 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
824 9 (C) 74,38 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
824 10 (C) -50,34 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
825 9 (C) 106,64 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
825 10 (C) -72,26 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
825 9 (C) 106,64 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -

Corda Inferior

MADRE 1.1
Corda Inferior Perfis Cantoneiras af. Perfis (cm) 4
Plano Vertical (secção conjunta) Plano Horizontal (encurv. local) Plano Horizontal (encurv. global)
Barra Caso N (kN) L (m) Secção 2 4 4 g (cm) I conjunto (cm4) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN)
A (cm ) I normal (cm ) I mínimo (cm )
990 9 (C) -57,1 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
990 10 (C) 38,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
990 9 (C) -57,1 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
990 10 (C) 38,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
991 9 (C) -92,47 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
991 10 (C) 62,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
991 9 (C) -92,47 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
991 10 (C) 62,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
992 9 (C) -120,52 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
992 10 (C) 81,8 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
992 9 (C) -120,52 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
992 10 (C) 81,8 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -

Diagonais
MADRE 1.1
Diagonais Perfis UNP

2 4
Barra Caso N (kN) L (m) Secção A (cm ) I mínimo (cm ) L0 (m) Ncr (kN) Nrd- (kN) Nrd+ (kN)
879 9 (C) -41,39 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 - 170,78
879 10 (C) 27,93 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 81,84 -
879 9 (C) -41,35 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 - 170,78
879 10 (C) 27,96 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 81,84 -
880 9 (C) 36,41 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
880 10 (C) -24,82 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
880 9 (C) 36,37 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
880 10 (C) -24,84 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78

113
CAPÍTULO 7

O cálculo apresentado para a verificação de segurança aos estados limites últimos é apenas um excerto
da folha de cálculo em Excel para explicação. O cálculo completo desta madre encontra-se no Anexo I.

Verificação aos Estados Limites de Utilização

Como apresentado no ponto 7.2.4. a deformação máxima das madres está limitada a 𝑙/250. Os diagramas
seguintes apresentam a deformação máxima experimentada pela madre 1.1 para as cargas permanetes
e para a envolvente de combinações de serviço respetivamente.

Deformação para as cargas permanentes

Para contrariar a deformação das madres, estabelece-se uma contra flecha semelhante à soma das
deformações devidas às cargas permanentes, neste caso uma contra flecha de 20 𝑚𝑚.

114
TRABALHOS REALIZADOS

ELS Deformação

17050
𝛿 = 37,0427 − 20 = 17,0427 𝑚𝑚 < = 68,20𝑚𝑚
250

CÁLCULO DE ASNAS

As asnas foram calculadas recorrendo à funcionalidade do Robot que permite o cálculo de elementos
metálicos, “Steel/Aluminum Design”. As asnas que compõem a cobertura têm 1,0 𝑚 de altura e todas as
cordas, diagonais e montantes destas são materializadas com perfis UPN. Relativamente à encurvadura,
consideraram-se as cordas superiores e inferiores travadas fora do plano pelas madres e no plano pelos
montantes, de forma a traduzir o comportamento real da cobertura.

Asna 1.1

Figura 7.6 – Geometria do modelo de cálculo de uma asna metálica treliçada.

Verificação aos Estados Limites

No caso das asnas é possível verificar a sua segurança aos diferentes estados limites unicamente através
do Robot. No Quadro 7.3 é possível verificar que todos os elementos da asna 1.1 têm a sua segurança
verificada tanto aos estados limites últimos como de utilização.

115
CAPÍTULO 7

Quadro 7.3 – Resultados (verificação de segurança aos estados limites).

À semelhança das madres, a deformação máxima das asnas está limitada a 𝑙/250. Os diagramas seguintes
apresentam a deformação máxima experimentada pela asna 1.1 para as cargas permanetes de forma a
estabelecer uma contra flecha.

Deformação para as cargas permanentes

116
TRABALHOS REALIZADOS

Para contrariar a deformação das asnas, estabelece-se uma contra flecha semelhante à soma das
deformações devidas às cargas permanentes, neste caso uma contra flecha de 15 𝑚𝑚.

CÁLCULO DE VIGAS
As vigas foram calculadas recorrendo a folhas de cálculo em Excel, desenvolvidas pelo gabinete, onde são
colocados os esforços retirados do Robot após modelação das mesmas. De seguida é apresentado o
dimensionamento da Viga 1.1 que serve de apoio às madres da cobertura.

Viga V1.1

ELU Flexão

Inferior Superior

Msd = 52,10 kN.m Msd = 87,39 kN.m


b= 0,30 m b= 0,30 m
h= 0,50 m h= 0,50 m
d= 0,45 m d= 0,45 m
Aço A500 Aço A500
Betão c30/37 Betão c30/37
fyk = 500 MPa fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa fctm = 2,9 MPa

μ= 0,043 μ= 0,072
ω= 0,045 ω= 0,076
As = 2,79 cm2 As = 4,72 cm2
Solução: 3 Ф 16 Solução: 3 Ф 16

6,03 cm ² 6,03 cm ²

2
As,mín = 2,04 cm As,mín = 2,04 cm2
>0,0013b.d 1,755 cm2 >0,0013b.d 1,755 cm2
As,máx = 60,00 cm2 As,máx = 60,00 cm2

ELU Esforço Transverso

117
CAPÍTULO 7

Armadura de Corte EC2

V Ed = 52,87 kN Aço A500


b= 0,30 m Betão c30/37
h= 0,50 m Pré-esforço Não
d= 0,45 m k= 1,667 ≤ 2,0
Asl= 6,03 2 r l= 0,00447 ≤ 0,02
cm A Sl
rl =
bW  d
fck= 30 MPa fcd= 20,00 Mpa
fyk= 500 MPa fsyd= 435 MPa
q= 25 º
a= 90 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

VRd,c = 64,13 KN
Não é necessária armadura de esforço tranverso
VRd,c,min = 55,68 KN

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 712,80 KN

Armadura mínima de esforço transverso

Asw,min/s= 2,63 2
cm /m
s= 20 cm
2
Asw,min= 0,53 cm
Avarão= 0,28 2
cm
Nº de ramos= 1,9

Nº de ramos a colocar= 2
VRd, Asw,min = 105,73 kN Esforço resistente da armadura mínima

ELU Torção

Armadura de Torção EC2

Ted = 6,18 kN.m Aço A500


V ed = 38,63 kN Betão c30/37
b= 0,30 m
h= 0,50 m fyk = 500 MPa
d= 0,45 m fsyd = 435 MPa
eixo = 5,00 cm fcd = 20,00 MPa
fck = 30,00 MPa
Ted ≤ 73,16 kN.m
q= 30 º
tef = 0,10 m acw= 1,0 MPa
mk = 1,20 m
Ak = 0,08 m

Ved / Vrd,m ax = 0,11 kN


Ted / Trd,m ax = 0,08 kN corte + suspensão + torção
Ast/s = 0,57 cm2 /m Armadura de suspensão Não
s= 20,0 cm s= 20,0 cm
Asw = 0,11 cm2 /estribo Asw = 0,75 cm2 /estribo
Avarão = 0,50 cm2 Avarão = 0,50 cm2
Nº de estribos = 0,23 Nº de ramos = 1,51

Asl/s = 0,92 cm2 /face

50% 3𝜙16 = 3,015 > 0,92 → 𝐴𝑠𝑙 = 1𝜙10/𝑓𝑎𝑐𝑒 (construtivo)

118
TRABALHOS REALIZADOS

ELS Fendilhação

h= 50 cm Aço A500
d= 45 cm Betão c30/37
b= 30 cm
fctm = 2,9 MPa
Ecm= 33 GPa

Ms As Cs expressão hc,ef s rm w k(EC2)


r x ss s sr 0,6s s /Es e sm-e cm Ac,eff r r
7.9 EC2
2
(kN.m) (cm ) (%) (MPa) (MPa) (cm) (cm2) (mm) (mm)
3 Ф 16 33,98 6,03 0,447 0,258 244,952 137,0 146,2 Não Fendilhada <0,3
3 Ф 16 15,17 6,03 0,447 0,258 244,952 61,2 146,2 Não Fendilhada <0,3

ELS Deformação

Como apresentado no ponto 7.2.4. a deformação máxima das vigas de betão armado está limitada a
𝑙/500. O diagrama seguinte apresenta a deformação máxima experimentada pela viga 1.1 para as
combinações de serviço.

𝑙
𝛿𝑚𝑎𝑥 = = 11,60 𝑚𝑚 , 𝛿𝑖𝑛𝑠𝑡. = 3,38 𝑚𝑚 , 𝛿𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑓. = 3,38 × 3 = 10,14 𝑚𝑚 < 𝛿𝑚𝑎𝑥
500

Solução de armaduras adotada:

𝐴𝑠 + = 3𝜙16 → 6,03 𝑐𝑚2

𝐴𝑠 − = 3𝜙16 → 6,03 𝑐𝑚2

119
CAPÍTULO 7

𝐴𝑠𝑤
= 𝜙8//0,20 → 5,03 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑠

𝐴𝑠𝑙 = 1𝜙10 → 0,79 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒

PALA FRENTE DE LOJA

Os elementos da pala da frente de loja foram dimensionados recorrendo à funcionalidade do Robot


“Steel/Aluminum Design”.

A pala da frente de loja é composta por vigas e madres metálicas materializadas com perfis HEA e IPE
respetivamente. Relativamente à encurvadura, consideraram-se as vigas travadas fora do plano pelas
madres e tratando-se de vigas em consola, considerou-se um comprimento de encurvadura de 2,0𝐿 no
plano. Ao que à encurvadura lateral diz respeito, consideraram-se os banzos superior e inferior das vigas
como estando travados pelas madres.

As madres consideraram-se travadas fora do plano a meio vão com o auxilio de tirantes que ligam as
madres entre si. Relativamente à encurvadura lateral, considerou-se o banzo inferior travado a meio vão
e o banzo superior travado pela chapa de cobertura que impede a ocorrência de encurvadura lateral do
banzo superior.

Vigas e madres

Figura 7.7 – Geometria do modelo de cálculo da pala da frente de loja.

120
TRABALHOS REALIZADOS

Quadro 7.4 – Resultados (verificação de segurança).

O cálculo apresentado para a verificação de segurança aos estados limites é apenas um excerto do quadro
retirado do Robot para explicação. O cálculo completo da pala da frente de loja encontra-se no Anexo I.

Vigas e pilares metálicos da fachada

Os elementos metálicos da fachada também foram dimensionados recorrendo à funcionalidade do Robot


“Steel/Aluminum Design”. Os pilares e as vigas são materializados com perfis HEA. Relativamente à
encurvadura, os pilares consideraram-se como consolas fora do plano com um comprimento de
encurvadura igual a 2,0𝐿 e travados pelas vigas no plano. Em relação à encurvadura lateral, consideraram-
se ambos os banzos dos pilares travados pelas vigas. As vigas foram analisadas como simplesmente
apoiadas nos pilares.

Figura 7.8 – Geometria do modelo de cálculo das vigas e pilares metálicos da fachada.

121
CAPÍTULO 7

Quadro 7.5 – Resultados (verificação de segurança).

122
CAPÍTULO 7

7.3 CONTINENTE BOM DIA DE BUARCOS

7.3.1 Elementos Base

Para a realização deste projeto foram fornecidos os seguintes elementos base:

 Cotas do terreno;

 Plantas de arquitetura;

 Relatório geotécnico.

Figura 7.9 – Planta de arquitetura do Continente Bom Dia de Buarcos.

123
TRABALHOS REALIZADOS

7.3.2 Solução Estrutural

A laje do Piso 0 é uma laje maciça fungiforme de espessura variável entre 0,30 𝑚 e 0,41 𝑚, apoiando
diretamente em pilares de betão armado e paredes de contenção. Durante a análise estrutural, concluiu-
se que seria necessário recorrer-se a capitéis com espessuras de 0,54 𝑚 e 0,57 𝑚.

As paredes de contenção PC1 e PC2 têm espessura de 0,25 𝑚 e 0,30 𝑚, respetivamente. Na direção
ortogonal às paredes de contenção, a laje é delimitada por vigas de betão armado V1.0 e V2.0 com secções
0,30 × 0,70 𝑚2 e 0,30 × 0,50 𝑚2, respetivamente.

De acordo com o Estudo Geológico e Geotécnico, o solo de fundação apresenta dois ambientes distintos.
Uma zona A com boa capacidade resistente e uma zona B com ocorrência de aluviões espessos de fraca
capacidade resistente e nível freático alto. Os pilares e paredes de contenção que servem de apoio à laje
em estudo encontram-se na zona B que devido à sua falta de capacidade devem fundar de forma indireta
através de estacas.

7.3.3 Quantificação de Ações

1. Ações permanentes

1.1. Peso próprio da estrutura

Elementos estruturais em betão armado: 𝛾 = 25,0 𝑘𝑁/𝑚3

1.2. Restantes cargas permanentes

Revestimento Parque estacionamento exterior: 1,0 𝑘𝑁/𝑚2

Restantes cargas permanentes: 1,0 𝑘𝑁/𝑚2

1.3. Impulso de Terras

Para quantificar o impulso de terras considerou-se um peso especifico de 20,0 𝑘𝑁/𝑚3 com um ângulo de
atrito interno de 30°.

2. Ações variáveis

2.1. Sobrecarga de utilização

Sobrecarga de utilização: 5,0 𝑘𝑁/𝑚2

Zona de circulação de veículos pesados: 10,0 𝑘𝑁/𝑚2

124
TRABALHOS REALIZADOS

2.2. Sismo

De acordo com o zonamento sísmico, o edifício situa-se na zona sísmica 1.5 para o sismo do tipo 1
(afastado), com uma aceleração de referência de 0,60 𝑚/𝑠 2 e na zona 2.4 para o sismo do tipo 2
(próximo) com uma aceleração de referência de 1,10 𝑚/𝑠 2 . Admitiu-se uma classe II para a estrutura, o
que implica um coeficiente de importância de 1,0. De acordo com a prospeção geotécnica, considerou-
se o terreno de fundação como terreno dos tipos C e E, um coeficiente de amortecimento de 5% e um
coeficiente de comportamento igual a 3,0, devido às características estruturais da obra e a sua baixa
ductilidade.

O efeito da ação sísmica foi considerado através de uma análise espectral quantificando a sobreposição
modal com recurso ao método da raiz quadrada da soma dos quadrados. Para a combinação de efeitos
das duas componentes ortogonais da ação sísmica, considerou-se o efeito numa direção com 30% da
outra componente. A ação considerada na análise corresponde à combinação quase-permanente de
ações.

Combinações de ações

As combinações de ações utilizadas são as apresentadas no capítulo 4.

Quadro 7.6 – Combinações de ações utilizadas na laje do Piso 0 (Robot).

19 (C) ELU1 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 13 1,35


20 (C) ELU2 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 13 1,35 12 1,35
21 (C) ELU3 1 1,35 2 1,35 3 1,5 4 1,35 7 1,5 13 1,35 12 1,35 6 1,05
24 (C) CQP 1 1 2 1 3 1 4 1 6 0,3 7 0,3
25 (C) (CQC)
S1 15 1 16 0,3 24 1
26 (C) (CQC)
S2 15 1 16 -0,3 24 1
27 (C) (CQC)
S3 15 0,3 16 1 24 1
28 (C) (CQC)
S4 15 0,3 16 -1 24 1
29 (C) (CQC)
S5 15 -1 16 0,3 24 1
30 (C) (CQC)
S6 15 -1 16 -0,3 24 1
31 (C) (CQC)
S7 15 -0,3 16 1 24 1
32 (C) (CQC)
S8 15 -0,3 16 -1 24 1
33 (C) (CQC)
S9 17 1 18 0,3 24 1
34 (C) (CQC)
S10 17 1 18 -0,3 24 1
35 (C) (CQC)
S11 17 0,3 18 1 24 1
36 (C) (CQC)
S12 17 0,3 18 -1 24 1
37 (C) (CQC)
S13 17 -1 18 0,3 24 1
38 (C) (CQC)
S14 17 -1 18 -0,3 24 1
39 (C) (CQC)
S15 17 -0,3 18 1 24 1
40 (C) (CQC)
S16 17 -0,3 18 -1 24 1
41 (C) ELS1 1 1 2 1 3 1 4 1 13 1 12 1 6 0,5 7 0,5
42 (C) ELS2 1 1 2 1 3 1 4 1 13 1 12 1 6 0,3 7 0,3

7.3.4 Verificação de Segurança

No dimensionamento dos diversos elementos estruturais foram considerados os esforços


correspondentes às combinações de estados limites mais gravosas.

125
CAPÍTULO 7

Estados limites últimos

A segurança dos elementos para os estados limites últimos foi verificada para os esforços axiais, de flexão
(simples, composta e desviada), esforço transverso e punçoamento.

Estados limites de serviço

1. Controlo de fendilhação

Para a combinação frequente de ações, limitou-se a abertura de fendas a 0,30 𝑚𝑚 por se considerar que
a estrutura se encontra em ambiente pouco agressivo.

2. Controlo da deformação

Na verificação da deformação da estrutura, para elementos de betão armado, admitiu-se uma


deformação total máxima, 𝛿𝑚𝑎𝑥 = 𝐿/500 para a combinação frequente de ações a tempo infinito.

7.3.5 Quadro de Materiais

Quadro 7.7 – Quadro de materiais – Continente Bom Dia de Buarcos

126
TRABALHOS REALIZADOS

7.3.6 Análise Estrutural e Dimensionamento

De seguida apresentam-se os modelos de cálculo utilizados na análise da laje, paredes e vigas e o


dimensionamento detalhado de um exemplo de cada tipo de elemento com recurso a folhas de cálculo.
As lajes e paredes foram modeladas através de elementos finitos de casca, aos quais se aplicou uma malha
de elementos finitos com 0,50 𝑚. As vigas, pilares e lintéis foram representados por elementos de barra,
respeitando a geometria das secções e alinhamentos da estrutura. Os apoios da estrutura foram
modelados através de apoios duplos, retirando as reações obtidas para o dimensionamento das estacas.

Figura 7.10 – Vista superior.

Figura 7.11 – Vista inferior.

127
CAPÍTULO 7

CÁLCULO DE LAJES
A laje foi calculada recorrendo a uma folha de cálculo em Excel, desenvolvida pelo gabinete, onde são
colocados os esforços retirados do Robot após modelação da mesma. De seguida é apresentado um
dimensionamento detalhado da Laje LM 1.0.

Laje LM1.0 – 𝑒𝑠𝑝. 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 0,30 𝑚 𝑒 0,41 𝑚

ELU Flexão
Direção 𝑥 – Momento fletor face superior

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior

128
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

Direção 𝑦 – Momento fletor face inferior

𝑓𝑐𝑡𝑚
𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × ( ) × 𝑏𝑡 × 𝑑 ≥ 0,0013 × 𝑏𝑡 × 𝑑
𝑓𝑦𝑘
2,9
𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × ( ) × 1,00 × 0,26 ≥ 0,0013 × 1,00 × 0,26
500

𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = 3,92 𝑐𝑚2 ⁄𝑚 ≥ 3,38 𝑐𝑚2 ⁄𝑚 → ø10//0,20 𝑚 (3,93 𝑐𝑚2 ⁄𝑚)

Solução de armadura de flexão geral adotada:

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

129
CAPÍTULO 7

Admitiu-se esta armadura como armadura geral de flexão de modo a que possa resistir a grande parte
dos esforços de flexão atuantes na área da laje e limitar o uso de armadura adicional, apenas nas zonas
necessárias. Assim, utilizando a folha de cálculo de lajes em Excel, calculou-se o momento fletor resistente
da armadura geral, concluindo-se que:
𝜙16//0,15 → Resiste a um momento fletor de 140 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Msd = 140,00 kN.m/m


b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,26 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,104
ω= 0,112
As = 13,34 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150

, 13,40 cm ²/m

As,mín = 3,92 cm2/m


>0,0013b.d 3,38 cm2/m
As,máx = 120,00 cm2/m

Após calcular o momento fletor resistente, limitou-se o mapa de momentos fletores no Robot a esse
valor para se identificarem as zonas onde é necessário armadura adicional para resistir aos momentos
fletores atuantes. Assim:

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior limitado a 140 𝑘𝑁𝑚/𝑚

130
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior limitado a 140 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Analisando os mapas de momentos fletores anteriores é possível verificar que é necessário reforçar a laje
à flexão nas zonas dos capiteis. Para isso foi utilizada a mesma folha de onde se obtém a armadura
necessária. A laje tem quatro reforços diferentes calculados de acordo com os momentos fletores
atuantes. De seguida é apresentado o cálculo do menor reforço, 𝜙16//0,15 + 𝜙16//0,30. O cálculo de
todos os outros reforços são apresentados no Anexo II.

Reforço da armadura superior na zona dos pilares devido a esforços de flexão

Momento fletor resistente – Armadura geral + Reforço


𝜙16//0,15 + 𝜙16//0,30 → Resiste a 375 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Msd = 375,00 kN.m/m


b= 1,00 m
h= 0,50 m
d= 0,46 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,089
ω= 0,095
As = 20,02 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150
Ф 16 af. 0,300
, 20,11 cm ²/m

As,mín = 6,94 cm2/m


>0,0013b.d 5,98 cm2/m
As,máx = 200,00 cm2/m

LEGENDA:
- Zonas reforçadas com 𝜙16//0,30

131
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior limitado a 375 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior limitado a 375 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Reforço da armadura inferior na zona de passagem de veículos pesados devido a esforços de


flexão
Da mesma forma analisou-se a laje relativamente aos momentos fletores positivos. Optando por se
reforçar a laje na direção 𝑥 devido à passagem de veículos pesados.

Momento fletor resistente – Armadura geral + Reforço


𝜙16//0,15 + 𝜙12//0,30 → Resiste a 175 𝑘𝑁𝑚/𝑚

132
TRABALHOS REALIZADOS

Msd = 175,00 kN.m/m


b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,26 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,129
ω= 0,142
As = 17,02 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150
Ф 12 af. 0,300
, 17,17 cm ²/m

As,mín = 3,92 cm2/m


>0,0013b.d 3,38 cm2/m
As,máx = 120,00 cm2/m

LEGENDA:
- Zonas reforçadas com 𝜙12//0,30

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior limitado a 140 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Direção 𝑦 – Momento fletor face inferior limitado a 140 𝑘𝑁𝑚/𝑚

133
CAPÍTULO 7

ELU Esforço Transverso

Foi utilizado o mesmo método para verificar a resistência da laje ao esforço transverso.

Esforço transverso resistente – Zonas com armadura geral de flexão


𝑒 = 0,30 𝑚
→ Resiste a 145,80 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝜙16//0,15
Armadura de Corte EC2

V Ed = 145,8 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
2
Asl = 13,40 cm 0,00515 ≤ 0,02

fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa


fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 145,90 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 128,18 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

LEGENDA:
- Zonas com armadura de corte
Esforço transverso limitado a 145,80 𝑘𝑁𝑚/𝑚

C
V
v

C C C C C C C C
V V V V V V V V
v v v v v v v v

134
TRABALHOS REALIZADOS

Esforço transverso resistente – Zonas com reforço da armadura superior de flexão


𝜙16//0,15 + 𝜙16//0,30
→ Resiste a 167 𝑘𝑁𝑚/𝑚
Fora do capitel – 𝑒 = 0,30 𝑚

Armadura de Corte EC2

V Ed = 167 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
2
Asl = 20,11 cm 0,00773 ≤ 0,02

fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa


fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 167,04 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 128,18 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Esforço transverso limitado a 167 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Cálculo da armadura de Corte

Pilares P1 e P8
Armadura de Corte EC2

V Ed = 145,9 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 13,40 2 0,00515 ≤ 0,02
cm
A Sl
fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa rl =
fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa bW  d
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 145,90 KN
Necessária arm adura de esforço
V Rd,c,min = 128,18 KN transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Arm adura de esforço transverso necessária

A sw/s = 8,28 2 Estribos por linha= 3


cm /m
s= 15,0 cm r w,mín = 0,0008764 nº de linhas de estribos= 3
A sw = 1,31 2 A sw/s,mín = 8,76 2 nº de ramos= 2
cm /linha cm /m
A varão = 0,5 2 Total de ramos= 18
cm
Nº de ramos = 2,63 /linha
Tipo de varão do estribo 8 mm
acw = 1 secção 0,5 cm2
V Rd,max = 1069,99 kN VEd verifica o m áxim o
Área total= 9 cm2/m2

135
CAPÍTULO 7

Pormenor de armadura de esforço transverso – Pilares P1 e P8

O cálculo da armadura de corte nas restantes zonas é apresentado no Anexo II.

Analisando o mapa de esforço transverso atuante na laje é possível observar que nas zonas sobre os
pilares, o esforço atuante é superior ao esforço resistente. Tratando-se de uma laje fungiforme, este
esforço transverso representa o fenómeno de punçoamento.
Para verificar a necessidade de calcular uma armadura adicional para resistir ao punçoamento, utilizou-
se o Robot para obter os esforços axiais no topo dos pilares.
De seguinda é apresentado o cálculo da armadura de punçoamento a introduzir na zona do pilar 12. Todas
as verificações e cálculo de armadura necessária para outras zonas encontra-se no Anexo II.

ELU Punçoamento
Pilar 12 → Capiteis F → 𝜙16//0,15 ; 𝜙20//0,15 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1762,30 𝑘𝑁
Punçoamento EC2 Disposição de Armaduras de Punçoamento

VEd = 1762,3 kN fcd = 20,00 MPa Asw/sr = 19,78 cm²/m


c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 400 mm sr = 0,1 m
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm
d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7757,522 mm Asw = 1,98 cm² (por perímetro de estribos)
Asl, y = 26,81 cm²/m
Asl, z = 34,35 cm²/m Valores de β Varão 10 mm As = 0,79 cm²
fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15 Nº ramos 2,52 (por perímetro de estribos)
υ= 0,528
Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5 Nº de linhas de estribos = 2
vEd ≤ vRd,max Nº de ramos = 16
Total de ramos = 32
vRd,max = 5,280 MPa
vEd = 2,585 MPa O.K.! Tpo de varão do estribo 10
Secção = 0,79 cm²
Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

Área total = 25,13 cm²/m


k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp
ρly = 0,0055 uout,ef = 7940,389 mm
ρl z = 0,0070 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa
ρl = 0,0062
d' = 1,009 m
σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa Limite mínimo com armadura de punçoamento =
Limite mínimo com armadura de punçoamento = 0,274 m
σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
Afas. to máx entre perímetros de estribos = 36,75 cm (≤0,75*d)
vmin = 0,402 MPa Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de estribos =
Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de estribos = 14,7 cm (>0,3*d)

vRd,c = 0,521 MPa


Afas. to máximo entre ramos de estribos:
vRd,c = 0,521 MPa Necessária armadura de punçoamento!
dentro do 1º perímetro de controlo (u1) = 73,5 cm (1,5*d)
fora do 1º perímetro de controlo (u1) = 98 cm (2*d)
vEd = 0,533 MPa

136
TRABALHOS REALIZADOS

Pormenor de armadura de punçoamento – Pilar 12

ELS Fendilhação
A fendilhação foi verificada para os pontos com diferentes armaduras e espessuras da laje. Limitou-se a
largura de fendas a um valor máximo de 𝑤𝑘,𝑚𝑎𝑥 = 0,30 𝑚𝑚. Do Robot retiraram-se os momentos fletores
em estado limite de utilização e recorrendo à mesma folha de cálculo de lajes em Excel verificou-se a
segurança.

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior

137
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

Direção 𝑦 – Momento fletor face inferior

138
TRABALHOS REALIZADOS

h= 50 cm Aço A500
d= 46 cm Betão c30/37
fctm = 2,9 MPa
Ecm = 33 GPa

Ms As r x Cs ss s sr expressão e r s rm wk (EC2)
0,6s s /Es sm -e cm hc,ef Ac,eff r
7.9 EC2
(kN.m/m) (cm2/m) (%) (MPa) (MPa) (cm) (cm2) (mm) (mm)
F 16 // 0,150 + F 16 // 0,30 235,7 20,10 0,437 0,255 250,18 278,6 142,9 0,000836 0,001069 0,001069 10 12,8 25,0 1000 0,02010 271,35 0,290 <0,30
F 16 // 0,150 + F 20 // 0,30 270,2 23,86 0,519 0,274 212,16 271,0 121,2 0,000813 0,001077 0,001077 10 12,5 25,0 1000 0,02386 249,98 0,269 <0,30
F 16 // 0,15 + F 16 // 0,15 279,4 26,79 0,582 0,288 189,91 250,8 108,4 0,000752 0,001002 0,001002 10 12,3 25,0 1000 0,02679 237,51 0,24 <0,30
F 16 // 0,15 + F 20 // 0,15 324,2 34,33 0,746 0,319 149,93 229,7 85,6 0,000689 0,000945 0,000945 10 11,8 25,0 1000 0,03433 215,23 0,20 <0,30

h= 30 cm Aço A500
d= 26 cm Betão c30/37
fctm = 2,9 MPa
Ecm = 33 GPa

Ms As r x Cs ss s sr expressão e r s rm wk (EC2)
0,6s s /Es sm -e cm hc,ef Ac,eff r
7.9 EC2
(kN.m/m) (cm2/m) (%) (MPa) (MPa) (cm) (cm2) (mm) (mm)
F 16 // 0,150 + F // 0,15 86,7 13,40 0,515 0,274 213,54 273,8 137,4 0,000821 0,001004 0,001004 10 7,6 15,0 763 0,01756 290,88 0,292 <0,30
F 16 // 0,150 + F 12 // 0,15 77,3 20,93 0,805 0,329 139,49 159,5 89,8 0,000478 0,000564 0,000564 10 7,2 15,0 715 0,02927 228,91 0,129 <0,30

ELS Deformação
Como apresentado no ponto 7.3.4. a deformação máxima da laje está limitada a 𝑙/500. O mapa seguinte
apresenta a deformação máxima experimentada pela laje LM1.0 para a envolvente de combinações de
serviço.

∆𝑉,𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 8,518 − 4,258 = 4,26 𝑚𝑚

∆𝑉,𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 = 4,26 × 2,5 = 10,65 𝑚𝑚 < ∆𝑉,𝑚á𝑥 = 37,0 𝑚𝑚

139
CAPÍTULO 7

CÁLCULO DE VIGAS

Viga V1.0

ELU Flexão

De acordo com o apresentado no ponto 5.3.1.1. foi feita uma redistribuição de esforços em duas zonas
da viga. De seguida é apresentada a redistribuição efetuada e o cálculo da armadura geral de flexão da
viga.

𝑀𝐸𝑑 = 292,16 𝑘𝑁. 𝑚 → 𝑥𝑢 = 0,09815 𝑚

𝑥𝑢 0,0014 0,09815
𝛿 ≥ 𝑘1 + 𝑘2 . ≥ 0,44 + 1,25 (0,6 + −3
)× = 0,629
𝑑 3,5 × 10 0,65
𝑀𝐸𝑑,𝑎𝑝ó𝑠 𝑟𝑒𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 292,16
𝛿=𝑀 = 365,20 = 0,80 ≥ 0,629 OK!!
𝐸𝑑,𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜

Assim, verifica-se que é possível redistribuir 20% do momento negativo sobre o apoio. Optou por se
subtrair apenas 10% ao momento negativo por segurança.

ELU Flexão após redistribuição

329,4 𝑘𝑁𝑚

261,2 𝑘𝑁𝑚

140
TRABALHOS REALIZADOS

Inferior Superior

Msd = 261,20 kN.m Msd = 245,00 kN.m


b= 0,30 m b= 0,30 m
h= 0,70 m h= 0,70 m
d= 0,65 m d= 0,65 m
Aço A500 Aço A500
Betão c30/37 Betão c30/37
fyk = 500 MPa fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa fctm = 2,9 MPa

μ= 0,103 μ= 0,097
ω= 0,111 ω= 0,104
As = 9,96 cm2 As = 9,33 cm2
Solução: 4 Ф 20 Solução: 3 Ф 20

12,57 cm ² 9,42 cm ²

As,mín = 2,94 cm2 As,mín = 2,94 cm2


>0,0013b.d 2,535 cm2 >0,0013b.d 2,535 cm2
As,máx = 84,00 cm2 As,máx = 84,00 cm2

Para obter uma solução mais económica calculou-se uma armadura superior geral que permitisse reforçar
com uma armadura adicional apenas as zonas sobre os apoios, onde os momentos negativos são mais
elevados. Assim, obteve-se o seguinte reforço da armadura superior de flexão.

Reforço geral sobre os apoios


Superior

Msd = 329,40 kN.m


b= 0,30 m
h= 0,70 m
d= 0,65 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,130
ω= 0,143
As = 12,82 cm2
Solução: 3 Ф 20
+ 2 Ф 16
13,45 cm ²

As,mín = 2,94 cm2


>0,0013b.d 2,535 cm2
As,máx = 84,00 cm2

ELU Esforço Transverso

141
CAPÍTULO 7

ELU Torção

Corte + Torção

Os esforços transverso e de torção foram combinados de forma a calcular-se uma solução de estribos que
resistisse a essa combinação. De seguida apresenta-se a analise do tramo da viga que condicionou a
solução a adotar. Todos os outros cálculos são apresentados no Anexo II.

Tramo da viga V1.0 entre os pilares P2 e P3

142
TRABALHOS REALIZADOS

Armadura de Corte EC2

V Ed = 193 kN Aço A500


b= 0,30 m Betão c30/37
h= 0,70 m Pré-esforço Não
d= 0,65 m k= 1,555 ≤ 2,0
Asl= 12,57 cm2 r l= 0,00645 ≤ 0,02 A Sl
rl =
bW  d
fck= 30 MPa fcd= 20,00 Mpa
fyk= 500 MPa fsyd= 435 MPa
q= 25 º
a= 90 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

VRd,c = 97,65 KN
Necessária armadura de esforço tranverso
VRd,c,min = 72,47 KN

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1029,60 KN

Armadura de Esforço transverso necessária Afastamentos

Asw/s= 3,54 cm /m2


sl max= 48,75 cm
s= 20 cm
Asw= 0,71 cm2 stmax= 48,75 cm
Avarão= 0,5 cm2 60 cm
Nº de ramos= 1,4

acw= 1,00
VRd,max = 709,85 kN Ved verifica o máximo

Armadura de Torção EC2

Ted = 42,42 kN.m Aço A500


V ed = 182,81 kN Betão c30/37
b= 0,30 m
h= 0,70 m fyk = 500 MPa
d= 0,65 m fsyd = 435 MPa
eixo = 5,00 cm fcd = 20,00 MPa
fck = 30,00 MPa
Ted ≤ 98,55 kN.m
q= 25 º
tef = 0,11 m a cw= 1,0 MPa
mk = 1,58 m
Ak = 0,12 m

Ved / Vrd,m ax = 0,27 kN


Ted / Trd,m ax = 0,43 kN corte + suspensão + torção
Ast/s = 2,18 2 Armadura de suspensão Não
cm /m
s= 10,0 cm s= 10,0 cm
2 2
Asw = 0,22 cm /estribo Asw = 0,79 cm /estribo
2 2
Avarão = 0,50 cm Avarão = 0,50 cm
Nº de estribos = 0,44 Nº de ramos = 1,58

Asl/s = 7,12 2
cm /face

50% 3𝜙20 = 4,71 → 𝐴𝑠𝑙 = 7,12 − 4,71 = 2,41 → 3𝜙12/𝑓𝑎𝑐𝑒 → 3,39 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒

ELS Fendilhação
Também na verificação das vigas de betão armado, considerou-se como limite máximo de abertura de
fendas 𝑤𝑘,𝑚𝑎𝑥 = 0,30 𝑚𝑚.

143
CAPÍTULO 7

h= 70 cm Aço A500
d= 65 cm Betão c30/37
b= 30 cm
fctm = 2,9 MPa
Ecm= 33 GPa

Ms As Cs expressão hc,ef s rm w k(EC2)


r x ss s sr 0,6s s /Es e sm-e cm Ac,eff r r
7.9 EC2
(kN.m) (cm2) (%) (MPa) (MPa) (cm) (cm2) (mm) (mm)
3 Ф 20 + 2 Ф 16 198,82 13,44 0,689 0,309 161,740 253,7 90,7 0,000761 0,001072 0,001072 12,5 16,6 35,0 375 0,03584 264,87 0,28 <0,3
5 Ф 20 + 3 Ф 20 363,15 25,12 1,288 0,395 89,393 256,1 50,1 0,000768 0,001159 0,001159 12,5 14,8 35,0 375 0,06699 220,76 0,26 <0,3
4 Ф 20 + 4 Ф 16 172,15 20,60 1,056 0,366 107,821 146,4 60,4 0,000439 0,000591 0,000591 12,5 15,4 35,0 375 0,05493 231,90 0,14 <0,30
5 Ф 20 + 2 Ф 20 248,96 21,98 1,127 0,375 101,402 199,2 56,8 0,000598 0,000862 0,000862 12,5 15,2 35,0 375 0,05861 228,01 0,20 <0,30
4 Ф 20 102,78 12,56 0,644 0,300 172,521 139,9 96,7 0,000420 0,000491 0,000491 12,5 16,8 35,0 375 0,03349 271,51 0,13 <0,30

ELS Deformação
Como apresentado no ponto 7.3.4. a deformação máxima das vigas de betão armado está limitada a
𝑙/500. O diagrama seguinte apresenta a deformação máxima experimentada pela viga V1.0 para a
envolvente de combinações de serviço.

𝑙
𝛿𝑚𝑎𝑥 = = 26,10 𝑚𝑚 , 𝛿𝑖𝑛𝑠𝑡. = 8,307 𝑚𝑚 , 𝛿𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑓. = 8,307 × 3 = 24,92 𝑚𝑚 < 𝛿𝑚𝑎𝑥
500

Solução de armaduras geral adotada:

𝐴𝑠 +𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 = 4𝜙20 → 12,57 𝑐𝑚2

𝐴𝑠 −𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 = 3𝜙20 → 9,42 𝑐𝑚2

𝐴𝑠𝑤
= 𝜙8//0,10 → 10,05 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑠

𝐴𝑠𝑙 = 3𝜙12 → 3,39 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒

Solução de armadura sobre os apoios:

𝐴𝑠 + = 4𝜙20 → 12,57 𝑐𝑚2

𝐴𝑠 − = 3𝜙20 + 2𝜙16 → 13,45 𝑐𝑚2


144
TRABALHOS REALIZADOS

𝐴𝑠𝑤
= 𝜙8//0,10 → 10,05 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑠

𝐴𝑠𝑙 = 3𝜙12 → 3,39 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒

Solução de armadura do tramo entre os pilares P2 e P3:

𝐴𝑠𝑤
= 𝜙8//0,10 → 10,05 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑠

𝐴𝑠𝑙 = 3𝜙12 → 3,39 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒

Armadura sobre o pilar P2

𝐴𝑠 + = 4𝜙20 → 12,57 𝑐𝑚2

𝐴𝑠 − = 3𝜙20 + 4𝜙20 → 21,99 𝑐𝑚2

Armadura sobre o pilar P3

𝐴𝑠 + = 4𝜙20 → 12,57 𝑐𝑚2

𝐴𝑠 − = 3𝜙20 + 5𝜙20 → 25,13 𝑐𝑚2

Armadura meio vão:

𝐴𝑠 + = 4𝜙20 + 4𝜙16 → 20,61 𝑐𝑚2

𝐴𝑠 − = 3𝜙20 → 9,42 𝑐𝑚2

CÁLCULO DE PAREDES

As paredes de contenção que servem de apoio à laje anteriormente calculada, foram


dimensionadas com recurso ao programa Gala Reinforcement que permite combinar os esforços

145
CAPÍTULO 7

de flexão com os esforços axiais de tração que atuam sobre estas. Não se contabilizam os
esforços de compressão pois estes são favoráveis ao comportamento das paredes. Através dos
mapas obtidos no Robot determinam-se as combinações condicionantes e introduzem-se no
Gala através do qual foi verificada a segurança aos estados limites últimos e de utilização.

Parede PC2 – 𝑒𝑠𝑝 = 0,30 𝑚

ELU Flexão

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face exterior

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face interior

Direção 𝑥 – Axial (tração)

146
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face exterior

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face interior

Direção 𝑦 – Axial (tração)

147
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥

Direção 𝑦

Armadura horizontal mínima


h= 0,30
kc = 1,00
k= 1,00
fct,eff = 2,90 MPa
2
Act = 3000,00 cm /m
σs = 435 MPa
2
As,hmín = 20,00 cm /m
2
As, hmín = 10,00 cm /m/face
Solução: ϕ16//0,15

148
TRABALHOS REALIZADOS

Esta armadura horizontal mínima foi calculada e adotada para as paredes PC2, de acordo com o
estipulado na NP EN 1992-1-1, por não se terem considerado os efeitos da retração no modelo de
cálculo.

ELU Esforço Transverso

Armadura de Corte EC2

V Ed = 295 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 13,40 2 0,00515 ≤ 0,02
cm
A Sl
fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa rl =
fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa bW  d
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 145,90 KN
Necessária arm adura de esforço
V Rd,c,min = 128,18 KN transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Arm adura de esforço transverso necessária

A sw/s = 16,73 2 Estribos por linha= 4


cm /m
s= 20,0 cm r w,mín = 0,0008764 nº de linhas de estribos= 5
A sw = 3,35 2 A sw/s,mín = 8,76 2 nº de ramos= 2
cm /linha cm /m
A varão = 0,5 2 Total de ramos= 40
cm
Nº de ramos = 6,69 /linha
Tipo de varão do estribo 8 mm
acw = 1 secção 0,5 cm2
V Rd,max = 1069,99 kN VEd verifica o m áxim o
Área total= 20 cm2/m2

ELS Fendilhação

Tal como explicado anteriormente, para a verificação à fendilhação recorreu-se ao software Gala
Reinforcement. Limitou-se a abertura de fendas a um máximo 𝑤𝑘,𝑚𝑎𝑥 = 0,30 𝑚𝑚.

149
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face exterior

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face interior

Direção 𝑥 – Axial (tração)

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face exterior

150
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face interior

Direção 𝑦 – Axial (tração)

Solução de armadura adotada:

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙16//0,15 (13,40 𝑐𝑚2 /𝑚)

151
TRABALHOS REALIZADOS

7.4 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE RELVAS

7.4.1 Elementos Base

Para a realização deste projeto foram fornecidos os seguintes elementos base:

 Cotas do terreno e planta de implantação;

 Geometria do órgão a construir.

 Dimensionamento hidráulico-sanitário com as dimensões internas e aberturas existentes.

Figura 7.12 – Planta de implantação da Estação Elevatória de Relvas.

152
TRABALHOS REALIZADOS

Figura 7.13 – Plantas de arquitetura.

153
CAPÍTULO 7

Figura 7.14 – Corte A-A.

Figura 7.15 – Corte B-B.

7.4.2 Solução Estrutural

A estação elevatória terá geometria retangular com área de implantação de sensivelmente 45 𝑚2 e altura
total de 9,15 𝑚.

154
TRABALHOS REALIZADOS

Com o objetivo da estrutura ter um funcionamento monolítico, optou-se por soluções com o máximo de
continuidade. Concebeu-se então uma estrutura em betão armado composta por paredes e lajes maciças.
A laje de cobertura e as paredes foram dimensionadas com uma espessura de 0,25 𝑚 e a parede/ muro
de suporte com 0,30 𝑚 de espessura, considerando-se a altura de terras no tardoz do muro, 1 𝑚 abaixo
do topo. As lajes de fundo, que se destinam à zona técnica, têm espessuras de 0,30 𝑚 e 0,40 𝑚.

Na ausência de relatório geotécnico com as condições do terreno de fundação no local da obra, foi
necessário assumir-se as características mecânicas do mesmo. Assim, considerou-se um ângulo de atrito
interno de 30° e uma tensão admissível mínima de 200 𝑘𝑃𝑎. Com base nestes pressupostos, as fundações
da estrutura foram estabelecidas como fundações diretas através das lajes de fundo.

7.4.3 Quantificação de Ações

1. Ações permanentes

1.1. Peso próprio da estrutura

Elementos estruturais em betão armado: 𝛾 = 25,0 𝑘𝑁/𝑚3

Enchimentos: 𝛾 = 24,0 𝑘𝑁/𝑚3

1.2. Restantes cargas permanentes

Efluente: 10,0 𝑘𝑁/𝑚3

Restantes cargas permanentes: 1,0 𝑘𝑁/𝑚2

Cargas de equipamentos: 2,0 𝑘𝑁/𝑚2

1.3. Impulso de terras

Para quantificar o impulso de terras considerou-se um peso especifico de 20,0 𝑘𝑁/𝑚3 com um ângulo de
atrito interno de 30°.

1.4. Retração

Para o cálculo da temperatura equivalente de retração, considera-se para a entrada em serviço da


estrutura um período de tempo de 90 dias desde a betonagem.

2. Ações variáveis

2.1. Sobrecarga de utilização

Zona de circulação de veículos: 10,0 𝑘𝑁/𝑚2

155
CAPÍTULO 7

Zona de circulação de veículos no tardoz do muro: 10,0 𝑘𝑁/𝑚2

Sobrecarga de utilização: 3,0 𝑘𝑁/𝑚2

2.2. Sismo

A estação elevatória localiza-se em Ponta Delgada, Açores. Nesta região apenas é considerada a ação
sísmica tipo 2 (próximo).

De acordo com o zonamento sísmico, a ação corresponde à zona 2.1, com uma aceleração de referência
de 2,5 𝑚/𝑠 2 . Admitiu-se uma classe II para a estrutura, o que implica um coeficiente de importância de
1,0. Considerou-se o terreno de fundação como terreno do tipo C, um coeficiente de amortecimento de
5% e um coeficiente de comportamento igual a 1,5.

O efeito da ação sísmica foi considerado através de uma análise espectral quantificando a sobreposição
modal com recurso ao método da raiz quadrada da soma dos quadrados. Para a combinação de efeitos
das duas componentes ortogonais da ação sísmica, considerou-se o efeito numa direção com 30% da
outra componente. A ação considerada na análise corresponde à combinação quase-permanente de
ações.

Combinação de ações

As combinações de ações utilizadas são as apresentadas no capítulo 4.

Quadro 7.8 – Combinações de ações – Estação Elevatória de Relvas (Robot).

14 (C) ELU_1 1 1,35 2 0 3 1,5 4 1,5 5 1,5 6 1,5 7 1,5 9 0,9 10 0


15 (C) ELU_2 1 1,35 2 0 3 1,5 4 1,5 5 1,5 6 1,5 7 1,5 9 0 10 0,9
16 (C) ELU_3 1 1,35 2 0 3 1,5 4 1,5 5 1,5 6 1,05 7 1,05 9 1,5 10 0
17 (C) ELU_4 1 1,35 2 0 3 1,5 4 1,5 5 1,5 6 1,05 7 1,05 9 0 10 1,5
18 (C) ELU_5 1 1,35 2 1,3 3 1,5 4 1,5 5 0 6 0 7 1,5 9 0,9 10 0
19 (C) ELU_6 1 1,35 2 1,3 3 1,5 4 1,5 5 0 6 0 7 1,5 9 0 10 0,9
20 (C) ELU_7 1 1,35 2 1,3 3 1,5 4 1,5 5 0 6 0 7 1,05 9 1,5 10 0
21 (C) ELU_8 1 1,35 2 1,3 3 1,5 4 1,5 5 0 6 0 7 1,05 9 0 10 1,5
22 (C) ELU_9 1 1 2 0 3 0 4 0 5 1,5 6 1,5 7 0 9 1,5 10 0
23 (C) ELU_10 1 1 2 0 3 0 4 0 5 1,5 6 1,5 7 0 9 0 10 1,5
24 (C) ELU_11 1 1 2 1,3 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 9 1,5 10 0
25 (C) ELU_12 1 1 2 1,3 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 9 0 10 1,5
26 (C) Comb sismo 1 1 2 0 3 1 4 1 5 1 6 0 7 0,3
27 (C) (CQC)
SIS_1 12 1 13 0,3 26 1
28 (C) (CQC)
SIS_2 12 1 13 -0,3 26 1
29 (C) (CQC)
SIS_3 12 0,3 13 1 26 1
30 (C) (CQC)
SIS_4 12 0,3 13 -1 26 1
31 (C) (CQC)
SIS_5 12 -1 13 0,3 26 1
32 (C) (CQC)
SIS_6 12 -1 13 -0,3 26 1
33 (C) (CQC)
SIS_7 12 -0,3 13 1 26 1
34 (C) (CQC)
SIS_8 12 -0,3 13 -1 26 1
35 (C) ELS_1 1 1 2 0 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 9 0,5 10 0
36 (C) ELS_2 1 1 2 0 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 9 0 10 0,5
37 (C) ELS_3 1 1 2 0 3 1 4 1 5 1 6 0,5 7 0,5 9 1 10 0
38 (C) ELS_4 1 1 2 0 3 1 4 1 5 1 6 0,5 7 0,5 9 0 10 1
39 (C) ELS_5 1 1 2 1 3 1 4 1 5 0 6 0 7 1 9 0,5 10 0
40 (C) ELS_6 1 1 2 1 3 1 4 1 5 0 6 0 7 1 9 0 10 0,5
41 (C) ELS_7 1 1 2 1 3 1 4 1 5 0 6 0 7 0,5 9 1 10 0
42 (C) ELS_8 1 1 2 1 3 1 4 1 5 0 6 0 7 0,5 9 0 10 1
43 (C) ELS_9 1 1 2 0 3 0 4 0 5 1 6 1 7 0 9 1 10 0
44 (C) ELS_10 1 1 2 0 3 0 4 0 5 1 6 1 7 0 9 0 10 1
45 (C) ELS_11 1 1 2 1 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 9 1 10 0
46 (C) ELS_12 1 1 2 1 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 9 0 10 1

156
TRABALHOS REALIZADOS

7.4.4 Verificação de Segurança

No dimensionamento dos diversos elementos estruturais foram considerados os esforços


correspondentes às combinações de estados limites mais gravosas.

Estados limites últimos

A segurança dos elementos para os estados limites últimos foi verificada para os esforços axiais, de flexão
(simples, composta e desviada) e esforço transverso.

Estados limites de serviço

1. Controlo de fendilhação

Para a combinação frequente de ações, limitou-se a abertura de fendas a 0,15 𝑚𝑚 para os elementos em
contacto com o efluente. Para os restantes elementos a abertura de fendas foi limitada a 0,30 𝑚𝑚.

2. Controlo da deformação

Na verificação da deformação da estrutura, para elementos de betão armado, admitiu-se uma


deformação total máxima, 𝛿𝑚𝑎𝑥 = 𝐿/250 a tempo infinito.

7.4.5 Quadro de Materiais

Quadro 7.9 – Quadro de materiais – Estação Elevatória de Relvas.

157
CAPÍTULO 7

7.4.6 Análise Estrutural e Dimensionamento

As lajes e paredes foram modeladas através de elementos finitos de casca, aos quais se aplicou uma malha
de elementos finitos com 0,30 𝑚, respeitando a geometria das secções e alinhamentos da estrutura.

Os apoios da estrutura foram modelados através de apoios elásticos de forma a simular a capacidade
resistente do solo, para isso considerou-se um coeficiente de mola de 20000 𝑘𝑁/𝑚3 .

De seguida apresentam-se os modelos de cálculo utilizados na análise da laje, paredes e o


dimensionamento detalhado de um exemplo de cada tipo de elemento com recurso a folhas de cálculo.

Figura 7.16 – Vista Superior.

Figura 7.17 – Vista Inferior.

158
TRABALHOS REALIZADOS

CÁLCULO DE LAJES

A laje de cobertura LM1 foi calculada recorrendo a uma folha de cálculo em Excel, desenvolvida pelo
gabinete, onde são colocados os esforços retirados do Robot após modelação da mesma. De seguida é
apresentado um dimensionamento detalhado da Laje LM 1.

Laje de cobertura LM1 – 𝑒𝑠𝑝 = 0,25 𝑚

ELU Flexão
Direção 𝑥 – Momento fletor face superior

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior

159
CAPÍTULO 7

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

Direção 𝑦 – Momento fletor face inferior

𝑓𝑐𝑡𝑚
𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × ( ) × 𝑏𝑡 × 𝑑 ≥ 0,0013 × 𝑏𝑡 × 𝑑
𝑓𝑦𝑘
3,2
𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × ( ) × 1,00 × 0,21 ≥ 0,0013 × 1,00 × 0,21
500

𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = 3,49 𝑐𝑚2 ⁄𝑚 ≥ 2,73 𝑐𝑚2 ⁄𝑚

𝐴𝑠𝑙.𝑚𝑖𝑛 = ø10//0,20 𝑚 (3,93 𝑐𝑚2 ⁄𝑚)

160
TRABALHOS REALIZADOS

Inferior Superior
MX MX
Msd = 14,00 kN.m/m Msd = 20,00 kN.m/m
b = 1,00 m b = 1,00 m
h = 0,25 m h = 0,25 m
d = 0,21 m d = 0,21 m
Aço A500 Aço A500
Betão c35/45 Betão c35/45
fyk = 500 MPa fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa fsyd = 435 MPa
fcd = 23,33 MPa fcd = 23,33 MPa
fctm = 3,2 MPa fctm = 3,2 MPa

μ= 0,014 μ= 0,019
ω= 0,014 ω= 0,020
As = 1,53 cm2/m As = 2,29 cm2/m
Solução: Ф 10 af. 0,150 Solução: Ф 10 af. 0,150

5,24 cm ²/m 5,24 cm ²/m

2
As,mín = 3,49 cm /m As,mín = 3,49 cm2/m
>0,0013b.d 2,73 cm2/m >0,0013b.d 2,73 cm2/m
As,máx = 100,00 cm2/m As,máx = 100,00 cm2/m

0,20 m 0,20 m
Smáx,slabs 0,75 m Smáx,slabs 0,75 m
0,40 m 0,40 m

Inferior Superior
MY MY
Msd = 35,00 kN.m/m Msd = 30,00 kN.m/m
b = 1,00 m b = 1,00 m
h = 0,25 m h = 0,25 m
d = 0,20 m d = 0,20 m
Aço A500 Aço A500
Betão c35/45 Betão c35/45
fyk = 500 MPa fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa fsyd = 435 MPa
fcd = 23,33 MPa fcd = 23,33 MPa
fctm = 3,2 MPa fctm = 3,2 MPa

μ= 0,038 μ= 0,032
ω= 0,039 ω= 0,033
As = 4,19 cm2/m As = 3,56 cm2/m
Solução: Ф 10 af. 0,150 Solução: Ф 10 af. 0,15
5,24 cm ²/m 5,24 cm ²/m

As,mín = 3,33 cm2/m As,mín = 3,33 cm2/m


>0,0013b.d 2,6 cm2/m >0,0013b.d 2,6 cm2/m
As,máx = 100,00 cm2/m As,máx = 100,00 cm2/m

0,20 m 0,20 m
Smáx,slabs 0,75 m Smáx,slabs 0,75 m
0,40 m 0,40 m

ELU Esforço Transverso

161
CAPÍTULO 7

Armadura de Corte EC2

V Ed = 110 kN
b= 1,00 m
h= 0,25 m
d= 0,210 m k= 1,976 ≤ 2,0
Asl = 5,24 cm2 0,00250 ≤ 0,02
A Sl
fck = 35,0 MPa fcd = 23,3 MPa rl =
fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa bW  d
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 102,54 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 120,77 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1264,20 KN

ELS Fendilhação
Limitou-se a largura de fendas a um valor máximo de 𝑤𝑘,𝑚𝑎𝑥 = 0,30 𝑚𝑚 pois considera-se que a
cobertura não está em contacto com a água do reservatório. Do Robot retiraram-se os momentos fletores
em estado limite de utilização e recorrendo à mesma folha de cálculo de lajes em Excel verificou-se a
segurança.

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior

162
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

Direção 𝑦 – Momento fletor face inferior

163
CAPÍTULO 7

h= 25 cm Aço A500
d= 21 cm Betão c35/45
fctm = 3,2 MPa
Ecm = 34 GPa

Ms As r x Cs ss s sr expressão e e
0,6s s /Es sm - cm hc,ef Ac,eff r r s rm wk (EC2)
2
7.9 EC2
(kN.m/m) (cm /m) (%) (MPa) (MPa) (cm) (cm2) (mm) (mm)
F 10 // 0,150 24,3 5,23 0,249 0,200 429,89 236,9 324,9 Não Fendilhada
F 10 // 0,150 32,0 5,23 0,249 0,200 429,89 311,9 324,9 Não Fendilhada
F 10 // 0,15 11,3 5,23 0,249 0,200 429,89 110,2 324,9 Não Fendilhada
F 10 // 0,15 33,0 5,23 0,249 0,200 429,89 321,7 324,9 Não Fendilhada

ELS Deformação
Como apresentado no ponto 7.4.4. a deformação máxima da laje está limitada a 𝑙/250. O mapa seguinte
apresenta a deformação máxima experimentada pela laje LM1 para a envolvente de combinações de
serviço.

∆𝑉,𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 6,75 − 3,539 = 3,211 𝑚𝑚

∆𝑉,𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 = 3,211 × 2,5 = 8,028 𝑚𝑚 < ∆𝑉,𝑚á𝑥 = 13,3 𝑚𝑚

Solução de armadura adotada:

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙10//0,15 (5,24 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙10//0,15 (5,24 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙10//0,15 (5,24 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙10//0,15 (5,24 𝑐𝑚2 /𝑚)

164
TRABALHOS REALIZADOS

Laje de fundo LF1 – 𝑒𝑠𝑝 = 0,40 𝑚


As lajes de fundo foram dimensionadas com recurso ao programa Gala Reinforcement. Através
dos mapas obtidos no Robot determinam-se as combinações condicionantes e introduzem-se no
Gala através do qual foi verificada a segurança aos estados limites últimos e de utilização.

ELS Fendihação
No caso das lajes de fundo, limitou-se a largura de fendas a um valor máximo de 𝑤𝑘,𝑚𝑎𝑥 = 0,15 𝑚𝑚 por
se tratar de lajes de um reservatório.

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior

165
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥 – Axial (tração)

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

166
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦 – Momento fletor face inferior

Direção 𝑦 – Axial (tração)

Armadura Corrente Face Superior e Inferior


→ 𝜙12//0,125
Direção 𝑥 e 𝑦

167
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥

Direção 𝑦

ELU Flexão
Após dimensionar a armadura da laje para resistir à fendihação, verificou-se se essa armadura seria
suficiente para resistir aos esforços de flexão atuantes na laje.
Direção 𝑥 – Momento fletor face superior

168
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑥 – Momento fletor face inferior

Direção 𝑥 – Axial (tração)

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

169
CAPÍTULO 7

Direção 𝑦 – Momento fletor face superior

Direção 𝑦 – Axial (tração)

Armadura Corrente Face Superior e Inferior


→ 𝜙12//0,125
Direção 𝑥 e 𝑦
Direção 𝑥

170
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦

ELU Esforço Transverso

Armadura de Corte EC2

V Ed = 92,9 kN
b= 1,00 m
h= 0,40 m
d= 0,360 m k= 1,745 ≤ 2,0
Asl = 9,05 cm2 0,00251 ≤ 0,02

fck = 35,0 MPa fcd = 23,3 MPa


fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 155,66 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 171,88 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 2167,20 KN

171
CAPÍTULO 7

ELS Deformação

A deformação máxima experimentada pelas lajes de fundo está limita aos deslocamentos máximos so
solo de fundação. O mapa seguinte apresenta a deformação máxima experimentada pela laje LM1 para
a envolvente de combinações de serviço.

∆𝑉,𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 6,025 − 3,62 = 2,405 𝑚𝑚

∆𝑉,𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 = 2,405 × 2,5 = 6,0125 𝑚𝑚 < ∆𝑉,𝑚á𝑥 = 10 𝑚𝑚 (Assentamento máximo do solo).

Solução de armadura adotada:

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙12//0,125 (9,05𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑠𝑢𝑝 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙12//0,125 (9,05𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑥 = 𝜙12//0,125 (9,05𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑖𝑛𝑓 − 𝐷𝑖𝑟. 𝑦 = 𝜙12//0,125 (9,05𝑐𝑚2 /𝑚)

CÁLCULO DE PAREDES
Tal como as lajes de fundo, as paredes da estação elevatória foram dimensionadas recorrendo ao Gala
Reinforcement, combinando os esforços de flexão com a tração que atuam sobre elas.

172
TRABALHOS REALIZADOS

Parede PR2 – 𝑒𝑠𝑝 = 0,25 𝑚

ELS Fendihação
No caso da parede PR2, a largura de fendas foi limitada a 0,30 𝑚𝑚 por não se encontrar em contacto
com a água.

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face exterior

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face interior

173
CAPÍTULO 7

Direção 𝑥 (vertical) – Axial (tração)

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face exterior

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face interior

174
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑦 (horizontal) – Axial (tração)

Armadura Corrente Face Interior e Exterior


→ 𝜙12//0,20
Direção 𝑥 – Vertical

175
CAPÍTULO 7

Armadura Corrente Face Interior e Exterior → 𝜙12//0,15


Direção 𝑦 – Horizontal

ELU Flexão
Após dimensionar a armadura da parede para resistir à fendihação, verificou-se se essa armadura seria
suficiente para resistir aos esforços de flexão atuantes na parede.

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face exterior

176
TRABALHOS REALIZADOS

Direção 𝑥 (vertical) – Momento fletor face interior

Direção 𝑥 (vertical) – Axial (tração)

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face exterior

177
CAPÍTULO 7

Direção 𝑦 (horizontal) – Momento fletor face interior

Direção 𝑦 (horizontal) – Axial (tração)

Armadura Corrente Face Interior e Exterior


→ 𝜙12//0,20
Direção 𝑥 – Vertical

178
TRABALHOS REALIZADOS

Armadura Corrente Face Interior e Exterior → 𝜙12//0,15

Direção 𝑦 – Horizontal

ELU Esforço Transverso

Armadura de Corte EC2

V Ed = 120 kN
b= 1,00 m
h= 0,25 m
d= 0,210 m k= 1,976 ≤ 2,0
Asl = 5,65 cm2 0,00269 ≤ 0,02
A Sl
fck = 35,0 MPa fcd = 23,3 MPa rl =
fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa bW  d
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 105,15 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 120,77 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1264,20 KN

179
CAPÍTULO 7

Direção horizontal – Cálculo do efeito da retração

Da ação da retração resultam tensões no betão. Estas tensões são mais elevadas na zona da parede
junto à laje de fundo.
A tensão máxima experimentada pelo betão é inferior ao 𝑓𝑐𝑡𝑚, logo, não há necessidade de adicionar
armadura devido ao efeito da retração.

Solução de armadura adotada:

𝐴𝑠,𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 − 𝐸𝑥𝑡. = 𝜙12//0,20 (5,65 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 − 𝐼𝑛𝑡. = 𝜙12//0,20 (5,65 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝐸𝑥𝑡. = 𝜙12//0,15 (7,54 𝑐𝑚2 /𝑚)

𝐴𝑠,ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝐼𝑛𝑡. = 𝜙12//0,15 (7,54 𝑐𝑚2 /𝑚)

180
CONCLUSÃO

8.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio realizado na CCAD revelou ser uma etapa fundamental no percurso académico, pois permitiu
ter o primeiro contacto com a realidade do trabalho de um gabinete de projeto de estruturas.

O estágio consistiu em integrar o estudante na equipa de projeto. Isto permitiu conhecer todas as fases
de projeto adquirindo capacidade e método de trabalho, características que serão da maior importância
em trabalhos futuros.

Tendo em consideração as necessidades da empresa, foram elaborados diferentes projetos de


estabilidade, considerando todas as exigências para que as estruturas cumpram as funções para as quais
foram projetadas. O estudante esteve afeto a esses projetos com o acompanhamento permanente de
engenheiros experientes, o que permitiu adquirir novos conhecimentos que aliados aos já adquiridos no
decorrer do percurso académico o preparam para os trabalhos que poderá vir a desenvolver no futuro.

Com esta experiência não foram adquiridos apenas conhecimentos técnicos pois permitiu desenvolver
aptidões pessoais resultantes do trabalho diário e relacionamento com profissionais da mesma área.

Com a realização do estágio foi possível concluir que o trabalho de um projetista de estruturas é um
trabalho de aprendizagem contínua, pois os conhecimentos técnicos resultantes da prática são essenciais
para uma melhor compreensão, do comportamento das estruturas.

Com o desenvolvimento dos projetos e a redação deste relatório, pode concluir-se que os objetivos
propostos pela empresa e pelo estudante foram cumpridos.

8.2 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS

Com o decorrer do estágio foi possível observar que no mercado da construção impera uma política de
eficiência. Consequência disso são os prazos para a elaboração dos projetos, cada vez mais curtos e com
mais conteúdo. Esta política poderá, em parte, estar relacionada com o aparecimento de softwares de
181
cálculo automático que diminuindo o tempo de cálculo, diminuem também o tempo disponibilizado para
a elaboração dos projetos.

Ainda no âmbito do estágio, foi proposta a realização de uma ação de formação de iniciação ao programa
Autodesk Revit que permitiu perceber que é um software bastante importante no que concerne ao
desenho e à compatibilização das várias especialidades. O Revit poderá vir a ter um papel mais
preponderante, no ramo das estruturas, quando a compatibilização com o Robot se realizar de forma
perfeita.

O descrito anteriormente foi consciencializador da atual realidade da Engenharia Civil em Portugal e no


mundo. É importante um constante investimento na formação ao nível de software, bem como um estudo
continuado de novas soluções estruturais e das normativas dos diferentes países mundiais. Sendo a área
da Engenharia cada vez mais uma área mundial impera a necessidade de acompanharmos os
desenvolvimentos e as exigências que surgem todos os dias, caso contrário corremos o risco de nos
tornarmos obsoletos.

182
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] CCAD – Serviços de Engenharia, Lda [Online]. Available: http://www.ccad.pt/, 2017.

[2] Fernandes M., “Projetos de Estabilidade e Fundações”, Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de
Engenharia do Porto, Outubro 2014.

[3] Gala Reinforcement [online]. Available: http://www.alashki.com/software.htm, 2017.

[4] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 0: Bases para o projecto de
estruturas”, Dezembro de 2009;

[5] Félix C., “Estrutura de Betão”, Apontamentos da disciplina Estruturas de Betão 1 e 2, Instituto Superior
de Engenharia do Porto, Outubro 2010.

[6] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 1: Acções em estruturas. Parte
1-1: Acções gerais. Pesos volúmicos, pesos próprios, sobrecargas em edifícios”, Dezembro de 2009;

[7] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 1: Acções em estruturas. Parte
1-4: Acções gerais. Acções do vento”, Março de 2010;

[8] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 8: Projecto de estruturas para
resistência aos sismos. Parte 1: Regras gerais, acções sísmicas e regras para edifícios”, Março de 2010;

[9] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 7: Projecto geotécnico. Parte
1: Regras gerais”, Março de 2010;

[10] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 2: Projectos de estruturas de
betão. Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios”, Março de 2010;

[11] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 1: Acções em estruturas.
Parte 1-5: Acções térmicas”, Dezembro de 2009;

[12] Appleton J. (2013). “Estruturas de Betão”. ORION.

[13] Barros H., Figueiras J. (2010). “Tabelas e Ábacos de Dimensionamento de Secções de Betão Solicitadas
à Flexão e a Esforços Axiais Segundo o Eurocódigo 2”. Porto. FEUP edições.

183
[14] Norma Portuguesa, Instituto Português da Qualidade, IPQ: “Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de
aço. Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios”, Março de 2010;

[15] Azevedo V., “Dimensionamento de Uma Cobertura em Elementos Estruturais de Aço Enformados a
Frio”, Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de Engenharia do Porto, Outubro de 2015.

[16] Simões R. A. (2014). Dimensionamento de Estruturas Metálicas. CMM – Associação Portuguesa de


Construção metálica e Mista.

184
ANEXO I – CÁLCULOS E RESULTADO – CONTINENTE DE BEJA

185
CÁLCULO DE MADRES

Madre 1.1

Geometria do modelo de cálculo de uma madre metálica treliçada

Corda Superior
ΔELS (mm) 38,1
Aço Convenção Sinais Δcarg.perm (mm) 17,5 DEF PP 4,5549
fy (MPa) 275 Comp Sinal + c.flecha (mm) 20 mm DEF CHA 12,9447
E (GPa) 210 Δfinal (mm) 18
Vão (mm) 17050
L/250 (mm) 68
MADRE 1.1
Corda Superior Perfis Cantoneiras af. Perfis (cm) 4
Plano Vertical (secção conjunta) Plano Horizontal (encurv. local) Plano Horizontal (encurv. global)
Barra Caso N (kN) L (m) Secção A (cm2 ) I normal (cm4 ) I mínimo (cm4 ) g (cm) I conjunto (cm4 ) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN)
823 9 (C) 31,78 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 144,94 - 0,785 169,15 - 4,025 119,79 -
823 10 (C) -21,46 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 - 264,00 0,785 - 264,00 4,025 - 264,00
823 9 (C) 31,78 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 144,94 - 0,785 169,15 - 4,025 119,79 -
823 10 (C) -21,46 1,57 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,413 - 264,00 0,785 - 264,00 4,025 - 264,00
824 9 (C) 74,38 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
824 10 (C) -50,34 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
824 9 (C) 74,38 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
824 10 (C) -50,34 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
825 9 (C) 106,64 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
825 10 (C) -72,26 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
825 9 (C) 106,64 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
825 10 (C) -72,26 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
826 9 (C) 129,8 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
826 10 (C) -88 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
826 9 (C) 129,8 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
826 10 (C) -88 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
827 9 (C) 143,68 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
827 10 (C) -97,42 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
827 9 (C) 143,68 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
827 10 (C) -97,42 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
828 9 (C) 148,3 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
828 10 (C) -100,57 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
828 9 (C) 148,3 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
828 10 (C) -100,57 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
829 9 (C) 143,68 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
829 10 (C) -97,42 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
829 9 (C) 143,68 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
829 10 (C) -97,42 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
856 9 (C) 129,8 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
856 10 (C) -88 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
856 9 (C) 129,8 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 3 169,66 -
856 10 (C) -88 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 3 - 264,00
857 9 (C) 106,64 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
857 10 (C) -72,26 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
857 9 (C) 106,64 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
857 10 (C) -72,26 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
858 9 (C) 74,38 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
858 10 (C) -50,34 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
858 9 (C) 74,38 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 152,77 - 0,75 176,20 - 4,025 119,79 -
858 10 (C) -50,34 1,5 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,35 - 264,00 0,75 - 264,00 4,025 - 264,00
859 9 (C) 31,78 1,58 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,422 143,84 - 0,79 168,14 - 4,025 119,79 -
859 10 (C) -21,46 1,58 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,422 - 264,00 0,79 - 264,00 4,025 - 264,00
859 9 (C) 31,78 1,58 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,422 143,84 - 0,79 168,14 - 4,025 119,79 -
859 10 (C) -21,46 1,58 L50x5 4,80 10,96 4,52 1,40 132,90 1,422 - 264,00 0,79 - 264,00 4,025 - 264,00

187
Corda Inferior
MADRE 1.1
Corda Inferior Perfis Cantoneiras af. Perfis (cm) 4
Plano Vertical (secção conjunta) Plano Horizontal (encurv. local) Plano Horizontal (encurv. global)
2 4
Barra Caso N (kN) L (m) Secção A (cm ) I normal (cm ) I mínimo (cm4 ) g (cm) I conjunto (cm4 ) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN) L0 (m) Nrd- (kN) Nrd+ (kN)
990 9 (C) -57,1 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
990 10 (C) 38,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
990 9 (C) -57,1 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
990 10 (C) 38,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
991 9 (C) -92,47 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
991 10 (C) 62,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
991 9 (C) -92,47 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
991 10 (C) 62,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
992 9 (C) -120,52 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
992 10 (C) 81,8 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
992 9 (C) -120,52 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
992 10 (C) 81,8 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
993 9 (C) -138,95 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
993 10 (C) 94,33 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
993 9 (C) -138,95 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
993 10 (C) 94,33 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
994 9 (C) -148,22 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
994 10 (C) 100,63 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
994 9 (C) -148,22 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
994 10 (C) 100,63 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
995 9 (C) -148,22 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
995 10 (C) 100,63 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
995 9 (C) -148,22 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
995 10 (C) 100,63 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
996 9 (C) -138,95 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
996 10 (C) 94,33 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
996 9 (C) -138,95 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
996 10 (C) 94,33 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
997 9 (C) -120,52 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
997 10 (C) 81,8 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
997 9 (C) -120,52 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3 - 213,95
997 10 (C) 81,8 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3 136,34 -
998 9 (C) -92,47 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
998 10 (C) 62,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
998 9 (C) -92,47 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
998 10 (C) 62,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
999 9 (C) -57,1 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
999 10 (C) 38,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -
999 9 (C) -57,1 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 - 213,95 0,75 - 213,95 3,15 - 213,95
999 10 (C) 38,74 1,5 L50x4 3,89 8,97 3,70 1,36 105,77 1,35 124,48 - 0,75 143,41 - 3,15 129,90 -

Diagonais
MADRE 1.1
Diagonais Perfis UNP

Barra Caso N (kN) L (m) Secção 2 4 L0 (m) Ncr (kN) Nrd- (kN) Nrd+ (kN)
A (cm ) I mínimo (cm )
879 9 (C) -41,39 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 - 170,78
879 10 (C) 27,93 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 81,84 -
879 9 (C) -41,35 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 - 170,78
879 10 (C) 27,96 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 81,84 -
880 9 (C) 36,41 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
880 10 (C) -24,82 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
880 9 (C) 36,37 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
880 10 (C) -24,84 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
881 9 (C) -24,75 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
881 10 (C) 16,59 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
881 9 (C) -24,71 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
881 10 (C) 16,62 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
882 9 (C) 25,44 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
882 10 (C) -17,42 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
882 9 (C) 25,4 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
882 10 (C) -17,44 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
883 9 (C) -20,04 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
883 10 (C) 13,43 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
883 9 (C) -20,01 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
883 10 (C) 13,45 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
884 9 (C) 19,65 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
884 10 (C) -13,5 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
884 9 (C) 19,62 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
884 10 (C) -13,52 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
885 9 (C) -13,14 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
885 10 (C) 8,74 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
885 9 (C) -13,11 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
885 10 (C) 8,77 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
886 9 (C) 12,95 1,06 U50x25 4,92 2,49 0,954 56,71 40,66 -
886 10 (C) -8,94 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
886 9 (C) 12,92 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
886 10 (C) -8,97 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
887 9 (C) -6,69 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
887 10 (C) 4,36 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
887 9 (C) -6,66 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
887 10 (C) 4,38 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
888 9 (C) 6,45 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
888 10 (C) -4,52 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
888 9 (C) 6,42 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
888 10 (C) -4,54 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
889 9 (C) -0,13 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
889 10 (C) -0,1 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
889 9 (C) -0,1 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
889 10 (C) -0,08 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
890 9 (C) -0,1 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
890 10 (C) -0,08 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
890 9 (C) -0,13 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
890 10 (C) -0,1 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
891 9 (C) 6,42 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
891 10 (C) -4,54 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
891 9 (C) 6,45 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
891 10 (C) -4,52 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
892 9 (C) -6,66 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
892 10 (C) 4,38 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
892 9 (C) -6,69 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
892 10 (C) 4,36 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
893 9 (C) 12,92 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
893 10 (C) -8,97 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
893 9 (C) 12,95 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
893 10 (C) -8,94 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
894 9 (C) -13,11 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
894 10 (C) 8,77 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
894 9 (C) -13,14 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
894 10 (C) 8,74 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
895 9 (C) 19,62 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
895 10 (C) -13,52 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
895 9 (C) 19,65 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
895 10 (C) -13,5 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
896 9 (C) -20,01 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
896 10 (C) 13,45 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
896 9 (C) -20,04 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 - 100,65
896 10 (C) 13,43 1,06 U40x20 3,66 1,14 0,954 25,96 20,28 -
897 9 (C) 25,4 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
897 10 (C) -17,44 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
897 9 (C) 25,44 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
897 10 (C) -17,42 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
898 9 (C) -24,71 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
898 10 (C) 16,62 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
898 9 (C) -24,75 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
898 10 (C) 16,59 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
899 9 (C) 36,37 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
899 10 (C) -24,84 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
899 9 (C) 36,41 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 86,45 -
899 10 (C) -24,82 1,06 U40x35 6,21 6,68 0,954 152,12 - 170,78
925 9 (C) -41,35 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 - 170,78
925 10 (C) 27,96 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 81,84 -
925 9 (C) -41,39 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 - 170,78
925 10 (C) 27,93 1,11 U40x35 6,21 6,68 0,999 138,73 81,84 -
PALA FRENTE DE LOJA

Vigas e madres

Geometria do modelo de cálculo da pala da frente de loja.

Resultados (verificação de segurança).


ANEXO II – CÁLCULOS E RESULTADO – CONTINENTE BOM DIA DE BUARCOS

193
CÁLCULO DE LAJES
Laje LM1.0

ELU Flexão
Reforço da armadura superior na zona dos pilares devido a esforços de flexão

Momento fletor resistente – Armadura geral + Reforço


𝜙16//0,15 + 𝜙16//0,30 → Resiste a 375 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Msd = 375,00 kN.m/m


b= 1,00 m
h= 0,50 m
d= 0,46 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,089
ω= 0,095
As = 20,02 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150
Ф 16 af. 0,300
, 20,11 cm ²/m

As,mín = 6,94 cm2/m


>0,0013b.d 5,98 cm2/m
As,máx = 200,00 cm2/m

LEGENDA:
- Zonas reforçadas com 𝜙16//0,30

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior limitado a 375 𝑘𝑁𝑚/𝑚


Direção 𝑦 – Momento fletor face superior limitado a 375 𝑘𝑁𝑚/𝑚

𝜙16//0,15 + 𝜙20//0,30 → Resiste a 442 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Msd = 442,00 kN.m/m


b= 1,00 m
h= 0,50 m
d= 0,46 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,104
ω= 0,112
As = 23,79 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150
Ф 20 af. 0,300
, 23,88 cm ²/m

As,mín = 6,94 cm2/m


>0,0013b.d 5,98 cm2/m
As,máx = 200,00 cm2/m

LEGENDA:
- Zonas reforçadas com 𝜙20//0,30

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior limitado a 442 𝑘𝑁𝑚/𝑚

1 1

1 1
Direção y – Momento fletor face superior limitado a 442 𝑘𝑁𝑚/𝑚

𝜙16//0,15 + 𝜙16//0,15 → Resiste a 490 𝑘𝑁𝑚/𝑚


Msd = 490,00 kN.m/m
b= 1,00 m
h= 0,50 m
d= 0,46 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,116
ω= 0,126
As = 26,65 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150
Ф 16 af. 0,150
, 26,81 cm ²/m

As,mín = 6,94 cm2/m


>0,0013b.d 5,98 cm2/m
As,máx = 200,00 cm2/m
LEGENDA:
- Zonas reforçadas com 𝜙16//0,15

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior limitado a 490 𝑘𝑁𝑚/𝑚


Direção 𝑦 – Momento fletor face superior limitado a 490 𝑘𝑁𝑚/𝑚

𝜙16//0,15 + 𝜙20//0,15 → Resiste a 615 𝑘𝑁𝑚/𝑚


Msd = 615,00 kN.m/m
b= 1,00 m
h= 0,50 m
d= 0,46 m
Aço A500
Betão c30/37
fyk = 500 MPa
fsyd = 435 MPa
fcd = 20,00 MPa
fctm = 2,9 MPa

μ= 0,145
ω= 0,161
As = 34,15 cm2/m
Solução: Ф 16 af. 0,150
Ф 20 af. 0,150
, 34,35 cm ²/m

As,mín = 6,94 cm2/m


>0,0013b.d 5,98 cm2/m
As,máx = 200,00 cm2/m
LEGENDA:
- Zonas reforçadas com 𝜙20//0,15

Direção 𝑥 – Momento fletor face superior limitado a 615 𝑘𝑁𝑚/𝑚


Direção 𝑦 – Momento fletor face superior limitado a 615 𝑘𝑁𝑚/𝑚

ESFORÇO TRANSVERSO
REFORÇO

𝑒 = 0,30 𝑚
→ Resiste a 176,80 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝜙16//0,15 + 𝜙20//0,30

Armadura de Corte EC2

V Ed = 176,8 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 23,88 2 0,00918 ≤ 0,02
cm

fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa


fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 176,89 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 128,18 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Esforço transverso limitado a 176,80 𝑘𝑁𝑚/𝑚


𝑒 = 0,30 𝑚
→ Resiste a 183,80 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝜙16//0,15 + 𝜙16//0,15

Armadura de Corte EC2

V Ed = 183,8 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 26,81 2 0,01031 ≤ 0,02
cm

fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa


fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 183,84 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 128,18 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Esforço transverso limitado a 183,80 𝑘𝑁𝑚/𝑚

𝑒 = 0,30 𝑚
→ Resiste a 199,60 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝜙16//0,15 + 𝜙20//0,15

Armadura de Corte EC2

V Ed = 199,6 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 34,35 2 0,01321 ≤ 0,02
cm

fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa


fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 199,68 KN
Não é necessária arm adura de
V Rd,c,min = 128,18 KN esforço transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN
Esforço transverso limitado a 199,60 𝑘𝑁𝑚/𝑚

Cálculo da armadura de Corte

Pilares P2, P3, P6, P27

Armadura de Corte EC2

V Ed = 291,8 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 13,40 2 0,00515 ≤ 0,02
cm
A Sl
fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa rl =
fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa bW  d
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 145,90 KN
Necessária arm adura de esforço
V Rd,c,min = 128,18 KN transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Arm adura de esforço transverso necessária

A sw/s = 16,55 2 Estribos por linha= 3


cm /m
s= 15,0 cm r w,mín = 0,0008764 nº de linhas de estribos= 6
A sw = 2,48 2 A sw/s,mín = 8,76 2 nº de ramos= 2
cm /linha cm /m
A varão = 0,5 2 Total de ramos= 36
cm
Nº de ramos = 4,97 /linha
Tipo de varão do estribo 8 mm
acw = 1 secção 0,5 cm2
V Rd,max = 1069,99 kN VEd verifica o m áxim o
Área total= 18 cm2/m2
Pilares P4, P5 e P7
Armadura de Corte EC2

V Ed = 207,42 kN
b= 1,00 m
h= 0,30 m
d= 0,260 m k= 1,877 ≤ 2,0
Asl = 13,40 2 0,00515 ≤ 0,02
cm
A Sl
fck = 30,0 MPa fcd = 20,0 MPa rl =
fyk = 500,0 MPa fsyd = 435,0 MPa bW  d
q= 30,0 º
a= 90,0 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

V Rd,c = 145,90 KN
Necessária arm adura de esforço
V Rd,c,min = 128,18 KN transverso

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1372,80 KN

Arm adura de esforço transverso necessária

A sw/s = 11,76 2 Estribos por linha= 3


cm /m
s= 15,0 cm r w,mín = 0,0008764 nº de linhas de estribos= 5
A sw = 1,76 2 A sw/s,mín = 8,76 2 nº de ramos= 2
cm /linha cm /m
A varão = 0,5 2 Total de ramos= 30
cm
Nº de ramos = 3,53 /linha
Tipo de varão do estribo 8 mm
acw = 1 secção 0,5 cm2
V Rd,max = 1069,99 kN VEd verifica o m áxim o
Área total= 15 cm2/m2
ELU Punçoamento

Capiteis A → 𝜙16//0,30 ; 𝜙16//0,30 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1224 𝑘𝑁


Pilar 1 Pilar 5
Punçoamento EC2 Punçoamento EC2

VEd = 1224 kN fcd = 20,00 MPa VEd = 1224 kN fcd = 20,00 MPa
c1 = 300 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 300 mm c2 = 400 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1200 mm bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm
d= 520 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7734,513 mm d= 520 mm Perímetro de Controlo (u1) = 8134,513 mm
Asl, y = 20,11 cm²/m Asl, y = 20,11 cm²/m
Asl, z = 20,11 cm²/m Valores de β Asl, z = 20,11 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15 fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528 υ= 0,528
Pilar interior = 1,15 Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4 Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5 Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 2,256 MPa O.K.! vEd = 1,692 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c) Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6202 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp k= 1,6202 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0039 ρly = 0,0039
ρl z = 0,0039 vmin + k1*σcp = 0,395 MPa ρl z = 0,0039 vmin + k1*σcp = 0,395 MPa
ρl = 0,0039 ρl = 0,0039
σc,y = 0 MPa σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa σc,z = de 0punçoamento
Limite mínimo com armadura MPa = Limite mínimo com armadura de punçoamento =
σcp = 0 MPa σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,395 MPa Afas. to mínimo entrevface
min = do 0,395 MPa
apoio e 1ª linha de estribos = Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de

vRd,c = 0,440 MPa vRd,c = 0,440 MPa


vRd,c = 0,440 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento! vRd,c = 0,440 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,350 MPa vEd = 0,333 MPa

Pilar 10
Punçoamento EC2

VEd = 1224 kN fcd = 20,00 MPa


c1 = 300 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 300 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1200 mm
d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7357,522 mm
Asl, y = 20,11 cm²/m
Asl, z = 20,11 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528
Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 2,394 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0041
ρl z = 0,0041 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa
ρl = 0,0041
σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa Limite mínimo com armadura de punçoamento =
σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,402 MPa Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de estribos =

vRd,c = 0,454 MPa


vRd,c = 0,454 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,390 MPa


Capiteis B → 𝜙16//0,30 ; 𝜙20//0,30 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1388,40 𝑘𝑁
Pilar 4, 8 Pilar 14, 17
Punçoamento EC2 Punçoamento EC2

VEd = 1388,4 kN fcd = 20,00 MPa VEd = 1388,4 kN fcd = 20,00 MPa
c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 400 mm c2 = 400 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm
d= 520 mm Perímetro de Controlo (u1) = 8134,513 mm d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7757,522 mm
Asl, y = 20,11 cm²/m Asl, y = 20,11 cm²/m
Asl, z = 23,88 cm²/m Valores de β Asl, z = 23,88 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15 fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528 υ= 0,528
Pilar interior = 1,15 Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4 Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5 Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 1,919 MPa O.K.! vEd = 2,037 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c) Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6202 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0039 ρly = 0,0041
ρl z = 0,0046 vmin + k1*σcp = 0,395 MPa ρl z = 0,0049 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa
ρl = 0,0042 ρl = 0,0045
σc,y = 0 MPa σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa σc,z = de 0punçoamento
Limite mínimo com armadura MPa = Limite mínimo com armadura de punçoam
σcp = 0 MPa σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,395 MPa Afas. to mínimo entrevface
min = do 0,402 MPa
apoio e 1ª linha de estribos = Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª li

vRd,c = 0,453 MPa vRd,c = 0,467 MPa


vRd,c = 0,453 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento! vRd,c = 0,467 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,377 MPa vEd = 0,420 MPa

Capiteis C → 𝜙20//0,30 ; 𝜙20//0,30 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1454,21 𝑘𝑁


Pilar 2, 3 Pilar 6, 7
Punçoamento EC2 Punçoamento EC2

VEd = 1454,21 kN fcd = 20,00 MPa VEd = 1454,21 kN fcd = 20,00 MPa
c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo c1 = 300 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 400 mm c2 = 300 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1200 mm
d= 520 mm Perímetro de Controlo (u1) = 8134,513 mm d= 520 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7734,513 mm
Asl, y = 23,88 cm²/m Asl, y = 23,88 cm²/m
Asl, z = 23,88 cm²/m Valores de β Asl, z = 23,88 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15 fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528 υ= 0,528
Pilar interior = 1,15 Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4 Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5 Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 2,010 MPa O.K.! vEd = 2,680 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c) Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6202 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp k= 1,6202 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0046 ρly = 0,0046
ρl z = 0,0046 vmin + k1*σcp = 0,395 MPa ρl z = 0,0046 vmin + k1*σcp = 0,395 MPa
ρl = 0,0046 ρl = 0,0046
σc,y = 0 MPa σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa σc,z = de 0punçoamento
Limite mínimo com armadura MPa = Limite mínimo com armadura de punçoam
σcp = 0 MPa σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,395 MPa Afas. to mínimo entrevface
min =do apoio
0,395 e 1ª
MPa
linha de estribos = Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª li

vRd,c = 0,466 MPa vRd,c = 0,466 MPa


vRd,c = 0,466 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento! vRd,c = 0,466 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,395 MPa vEd = 0,416 MPa


Capiteis D → 𝜙20//0,30 ; 𝜙16//0,15 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1535,23 𝑘𝑁
Pilar 11, 13 Pilar 16
Punçoamento EC2 Punçoamento EC2

VEd = 1535,23 kN fcd = 20,00 MPa VEd = 1535,23 kN fcd = 20,00 MPa
c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo c1 = 300 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 400 mm c2 = 300 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1200 mm
d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7757,522 mm d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7357,522 mm
Asl, y = 23,88 cm²/m Asl, y = 23,88 cm²/m
Asl, z = 26,81 cm²/m Valores de β Asl, z = 26,81 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15 fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528 υ= 0,528
Pilar interior = 1,15 Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4 Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5 Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 2,252 MPa O.K.! vEd = 3,003 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c) Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0049 ρly = 0,0049
ρl z = 0,0055 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa ρl z = 0,0055 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa
ρl = 0,0052 ρl = 0,0052
σc,y = 0 MPa σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa σc,z = de 0punçoamento
Limite mínimo com armadura MPa = Limite mínimo com armadura de punçoamento =
σcp = 0 MPa σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,402 MPa Afas. to mínimo entrevface
min = do 0,402 MPa
apoio e 1ª linha de estribos = Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de

vRd,c = 0,490 MPa vRd,c = 0,490 MPa


vRd,c = 0,490 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento! vRd,c = 0,490 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,464 MPa vEd = 0,490 MPa

Capiteis E → 𝜙16//0,15 ; 𝜙16//0,15 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1587,80 𝑘𝑁


Pilar 15 Pilar 18
Punçoamento EC2 Punçoamento EC2

VEd = 1587,8 kN fcd = 20,00 MPa VEd = 1587,8 kN fcd = 20,00 MPa
c1 = 300 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 300 mm c2 = 400 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1200 mm bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm
d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7357,522 mm d= 490 mm Perímetro de Controlo (u1) = 7757,522 mm
Asl, y = 26,81 cm²/m Asl, y = 26,81 cm²/m
Asl, z = 26,81 cm²/m Valores de β Asl, z = 26,81 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15 fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528 υ= 0,528
Pilar interior = 1,15 Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4 Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5 Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 3,105 MPa O.K.! vEd = 2,329 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c) Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp k= 1,6389 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0055 ρly = 0,0055
ρl z = 0,0055 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa ρl z = 0,0055 vmin + k1*σcp = 0,402 MPa
ρl = 0,0055 ρl = 0,0055
σc,y = 0 MPa σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa σc,z = de punçoamento
Limite mínimo com armadura 0 MPa = Limite mínimo com armadura de punçoamento =
σcp = 0 MPa σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,402 MPa Afas. to mínimo entre vface
min =do apoio
0,402e 1ªMPa
linha de estribos = Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de

vRd,c = 0,500 MPa vRd,c = 0,500 MPa


vRd,c = 0,500 MPa Necessária armadura de punçoamento! vRd,c = 0,500 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,506 MPa vEd = 0,480 MPa


Capiteis F → 𝜙16//0,15 ; 𝜙20//0,15 𝑁𝐸𝑑,𝑚𝑎𝑥 = 1762,30 𝑘𝑁
Pilar 9
Punçoamento EC2

VEd = 1762,3 kN fcd = 20,00 MPa


c1 = 400 mm fyd = 435 MPa C1^ ao bordo
c2 = 400 mm
bw = 1000 mm Perímetro de Controlo (u0) = 1600 mm
d= 520 mm Perímetro de Controlo (u1) = 8134,513 mm
Asl, y = 26,81 cm²/m
Asl, z = 34,35 cm²/m Valores de β
fck = 30 MPa
fyk = 500 MPa Valor de β = 1,15
υ= 0,528
Pilar interior = 1,15
Pilar de bordo = 1,4
Pilar de canto = 1,5
vEd ≤ vRd,max

vRd,max = 5,280 MPa


vEd = 2,436 MPa O.K.!

Resistência ao Punçoamento sem armadura de punçoamento (vRd,c)

k= 1,6202 vRd,c ≥ vmin + k 1*σcp


ρly = 0,0052
ρl z = 0,0066 vmin + k1*σcp = 0,395 MPa
ρl = 0,0058
σc,y = 0 MPa
σc,z = 0 MPa Limite mínimo com armadura de punçoamento =
σcp = 0 MPa
Nota: σc,y e σc,z são positivos se forem de compressão
vmin = 0,395 MPa Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de estribos =

vRd,c = 0,505 MPa


vRd,c = 0,505 MPa NÃO é necessária armadura de punçoamento!

vEd = 0,479 MPa

Cálculo da Armadura de Punçoamento


Pilar 15 Disposição de Armaduras de Punçoamento

Asw/sr = 17,33 cm²/m

sr = 0,1 m

Asw = 1,73 cm² (por perímetro de estribos)

Varão 10 mm As = 0,79 cm²

Nº ramos 2,21 (por perímetro de estribos)

Nº de linhas de estribos = 2
Nº de ramos = 16
Total de ramos = 32

Tpo de varão do estribo 10


Secção = 0,79 cm²

Área total = 25,13 cm²/m

uout,ef = 7455,831 mm

d' = 0,996 m

Limite mínimo com armadura de punçoamento = 0,261 m

Afas. to máx entre perímetros de estribos = 36,75 cm (≤0,75*d)


Afas. to mínimo entre face do apoio e 1ª linha de estribos = 14,7 cm (>0,3*d)

Afas. to máximo entre ramos de estribos:


dentro do 1º perímetro de controlo (u1) = 73,5 cm (1,5*d)
fora do 1º perímetro de controlo (u1) = 98 cm (2*d)
CÁLCULO DE VIGAS

Viga V1.0

ELU Flexão

ELU Flexão após redistribuição

Reforços devido esforços de Flexão

Reforço do tramo da viga V1.0 entre os pilares P2 e P3

527,2 𝑘𝑁𝑚
476,8 𝑘𝑁𝑚

444,8 𝑘𝑁𝑚
ELU Esforço Transverso

ELU Torção
Corte + Torção

Tramo da viga V1.0 entre a parede PC1 e o pilar P1

Armadura de Corte EC2

V Ed = 32 kN Aço A500
b= 0,30 m Betão c30/37
h= 0,70 m Pré-esforço Não
d= 0,65 m k= 1,555 ≤ 2,0
Asl= 12,57 cm2 r l= 0,00645 ≤ 0,02 A Sl
rl =
bW  d
fck= 30 MPa fcd= 20,00 Mpa
fyk= 500 MPa fsyd= 435 MPa
q= 25 º
a= 90 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

VRd,c = 97,65 KN
Não é necessária armadura de esforço tranverso
VRd,c,min = 72,47 KN

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1029,60 KN

Armadura de Torção EC2

Ted = 30,00 kN.m Aço A500


V ed = 129,28 kN Betão c30/37
b= 0,30 m
h= 0,70 m fyk = 500 MPa
d= 0,65 m fsyd = 435 MPa
eixo = 5,00 cm fcd = 20,00 MPa
fck = 30,00 MPa
Ted ≤ 98,55 kN.m
q= 25 º
tef = 0,11 m a cw= 1,0 MPa
mk = 1,58 m
Ak = 0,12 m

Ved / Vrd,m ax = 0,05 kN


Ted / Trd,m ax = 0,30 kN corte + suspensão + torção
Ast/s = 1,54 2 Armadura de suspensão Não
cm /m
s= 10,0 cm s= 10,0 cm
2 2
Asw = 0,15 cm /estribo Asw = 0,57 cm /estribo
2 2
Avarão = 0,50 cm Avarão = 0,50 cm
Nº de estribos = 0,31 Nº de ramos = 1,14

Asl/s = 5,04 2
cm /face
Tramo da viga V1.0 entre os pilares P5 e P6 (Restantes tramos)

Armadura de Corte EC2

V Ed = 141,9 kN Aço A500


b= 0,30 m Betão c30/37
h= 0,70 m Pré-esforço Não
d= 0,65 m k= 1,555 ≤ 2,0
Asl= 12,57 cm2 r l= 0,00645 ≤ 0,02 A Sl
rl =
bW  d
fck= 30 MPa fcd= 20,00 Mpa
fyk= 500 MPa fsyd= 435 MPa
q= 25 º
a= 90 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

VRd,c = 97,65 KN
Necessária armadura de esforço tranverso
VRd,c,min = 72,47 KN

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1029,60 KN

Armadura de Esforço transverso necessária Afastamentos

Asw/s= 2,60 cm2 /m sl max= 48,75 cm


s= 20 cm
Asw= 0,52 cm2 stmax= 48,75 cm
Avarão= 0,5 cm2 60 cm
Nº de ramos= 1,0

acw= 1,00
VRd,max = 709,85 kN Ved verifica o máximo

Armadura de Torção EC2

Ted = 15,24 kN.m Aço A500


V ed = 65,68 kN Betão c30/37
b= 0,30 m
h= 0,70 m fyk = 500 MPa
d= 0,65 m fsyd = 435 MPa
eixo = 5,00 cm fcd = 20,00 MPa
fck = 30,00 MPa
Ted ≤ 98,55 kN.m
q= 25 º
tef = 0,11 m a cw= 1,0 MPa
mk = 1,58 m
Ak = 0,12 m

Ved / Vrd,m ax = 0,20 kN


Ted / Trd,m ax = 0,15 kN corte + suspensão + torção
Ast/s = 0,78 2 Armadura de suspensão Não
cm /m
s= 20,0 cm s= 20,0 cm
2 2
Asw = 0,16 cm /estribo Asw = 0,84 cm /estribo
2 2
Avarão = 0,50 cm Avarão = 0,50 cm
Nº de estribos = 0,31 Nº de ramos = 1,68

Asl/s = 2,56 2
cm /face
Tramo da viga V1.0 entre os pilar P8 e a parede PC2

Armadura de Corte EC2

V Ed = 21 kN Aço A500
b= 0,30 m Betão c30/37
h= 0,70 m Pré-esforço Não
d= 0,65 m k= 1,555 ≤ 2,0
Asl= 12,57 cm2 r l= 0,00645 ≤ 0,02 A Sl
rl =
bW  d
fck= 30 MPa fcd= 20,00 Mpa
fyk= 500 MPa fsyd= 435 MPa
q= 25 º
a= 90 º

Esforço transverso resistente da secção de betão

VRd,c = 97,65 KN
Não é necessária armadura de esforço tranverso
VRd,c,min = 72,47 KN

V Ed ≤ 0,5.bw.d.n.f cd 1029,60 KN

Armadura de Torção EC2

Ted = 29,00 kN.m Aço A500


V ed = 124,97 kN Betão c30/37
b= 0,30 m
h= 0,70 m fyk = 500 MPa
d= 0,65 m fsyd = 435 MPa
eixo = 5,00 cm fcd = 20,00 MPa
fck = 30,00 MPa
Ted ≤ 98,55 kN.m
q= 25 º
tef = 0,11 m a cw= 1,0 MPa
mk = 1,58 m
Ak = 0,12 m

Ved / Vrd,m ax = 0,03 kN


Ted / Trd,m ax = 0,29 kN corte + suspensão + torção
Ast/s = 1,49 2 Armadura de suspensão Não
cm /m
s= 10,0 cm s= 10,0 cm
Asw = 0,15 2 Asw = 0,56 2
cm /estribo cm /estribo
Avarão = 0,50 2 Avarão = 0,50 2
cm cm
Nº de estribos = 0,30 Nº de ramos = 1,12

Asl/s = 4,87 2
cm /face
ANEXO III – PEÇAS DESENHADAS – CONTINENTE DE BEJA

211
Planta da Cobertura
1:200
A C
1 2 3 4 5 6 7 8
73,41
17,05 10,76 9,34 17,36 1,75 7,95 9,20
5,69 5,69 5,68 5,13 5,64 4,41 4,93 6,37 6,37 6,37 3,98 3,98 4,60 4,60
P58 V2.1(0,30x0,50) P59 V2.1(0,30x0,50) P60 V2.1(0,30x0,50) P61 V2.1(0,30x0,50) P62 V2.1(0,30x0,50) P63 V2.1(0,30x0,50) P64 V2.1(0,30x0,50) P65 V2.1(0,30x0,50) P66 V2.1(0,30x0,50) P67 V2.1(0,30x0,50) P68 V2.1(0,30x0,50) P69 P70
V2.1(0,30x0,50)
G
V1.1(0,30x0,50)

Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.3
2,01
0,30

3,51
V3.1
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.3
2,01

P56 Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.3 P57
V1.1(0,30x0,50)

2,01

4,01
V3.1
12,03

Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.3
Asna 5.1

Asna 5.3

Asna 5.4
Asna 5.2

2,01

P54 Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.3 P55
V1.1(0,30x0,50)

V3.1(0,30x0,50)
2,01

4,51
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.3
0,50

2,01

Madre 1.2 Madre 2.2 Madre 3.2 Madre 4.4 Madre 5.6 V4.1(0,30x0,50) V4.1(0,30x0,50)P53
F P47 P48 P49 P50 P52
P46 Madre 1.2 Madre 2.2 Madre 3.2 Madre 4.4 Madre 5.5

V5.1(0,30x0,50)
P51
V1.1(0,30x0,50)

2,03

4,09
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2
Asna 4.3

2,29
P44 NOTAS:
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2
P45 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
V1.1(0,30x0,50)

Apoios nas madres Apoios nas madres

V5.1(0,30x0,50)
2,29
TQ 60x5 TQ 60x5 Geológico-Geotécnico.

4,59
Madre 1.3 Madre 2.1 Madre 3.3 Madre 4.5 Madre 5.2 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.

Asna 4.4
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
2,29

2,29

2,29
HEA140 HEA140
Madre 2.1 calhas que as impeçam de sair fora do plano.
18,35

Madre 1.3 Madre 3.3 Madre 4.5 Madre 5.2


P42 P43
Asna 4.1
V1.1(0,30x0,50)

1,50 1,50 1,50 1,50 1,57 1,20 1,47 1,50 1,50 1,50 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da

V5.1(0,30x0,50)
2,29
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a

4,59
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 7,17 Madre 4.2 Madre 5.2
topo.
Asna 4.2

2,29
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2
P40 P41 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
V1.1(0,30x0,50)

V5.1(0,30x0,50)
2,29
Técnica e Faseamento de Execução.
Madre 1.1 Madre 2.1

5,09
Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2 - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.

2,29
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2 - A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
E P34 P37 P39 execução e submetida à aprovação do projectista.
Madre 1.1 P35 Madre 2.1 P36 Madre 3.1 Madre 4.2 P38 Madre 5.2

2,13
0,50
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2

V5.1(0,30x0,50)
V1.1(0,30x0,50)

B B' - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os

5,80
2,18
elementos do projecto de execução.
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2

2,18
P32
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2 P33 QUADRO DE MATERIAIS
Asna 3.1

Asna 3.4
Asna 3.3
Asna 3.2

2,18
V1.1(0,30x0,50)

V5.1(0,30x0,50)
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
17,36

Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2

5,80
78,63

Contraventamento vertical Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)

2,18
(2x L30x30x3)
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)

2,18
P30 P31
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2 BETÃO
V1.1(0,30x0,50)

V5.1(0,30x0,50)
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

2,18

5,76
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição

2,13
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
Madre 1.2 Madre 2.2 Madre 3.2 Madre 4.4 Madre 5.5
D P28 P29
passiva pré-esforço
P24 Madre 1.2 P25 Madre 2.2 P26 Madre 3.2 P27 Madre 4.4

1,98
Madre 5.5

0,70

HEA200
Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
V1.1(0,30x0,50)

V5.1(0,30x0,50)
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.2 Madre 5.2
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3

5,73
1,94
Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1
P22 P23 Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3

1,94
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
V1.1(0,30x0,50)

P20 P21 Classe da massa volúmica

1,94
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0

V5.1(0,30x0,50)
Asna 2.3

Asna 2.4
Asna 2.2
Asna 2.1
D1,0 (800 kg/m³)
15,54

Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

4,91
AÇO

1,94
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1 Elemento Classe Norma

1,94
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
P18 Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1 P19
V1.1(0,30x0,50)

Rede electrossoldada A500EL EN 10080

V5.1(0,30x0,50)
1,94
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025

4,91
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1

1,94
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1 Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
C P15 P17
P14 Madre 1.1 Madre 2.1 PM7 Madre 3.1 P16 Madre 4.1 PM8 Madre 5.1

1,92
0,50

V5.1(0,30x0,50)
V1.1(0,30x0,50)
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

5,12
1,92
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

1,92
P12 Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1 P13

1,92
V1.1(0,30x0,50)

V5.1(0,30x0,50)
Asna 1.1

Asna 1.2

Asna 1.4
Asna 1.3
15,35
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

5,12
1,92
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

1,92
P10 P11
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

V1.1(0,30x0,50)

V5.1(0,30x0,50)
1,92

5,12
Madre 1.1 Madre 2.1 Madre 3.1 Madre 4.1 Madre 5.1

0,40

1,92
V6.1(0,30x0,70) Madre 1.2 V6.1(0,30x0,70) HEA240 Madre 2.2 HEA240 HEA240 Madre 3.2 HEA240 HEA240 HEA240 Madre 4.3 HEA240 Madre 5.4 V6.1(0,30x0,70) V6.1(0,30x0,70)
HEA240
B P2 P5 P6 P7
P1 P3 P4 PM2 PM4 PM5 P8 IPE160 P9
IPE160 IPE160 IPE160 IPE160PM1 IPE160 IPE160 PM3 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 PM6 IPE160 IPE160 IPE160

1,58 1,58 1,58

0,25
5,075

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280

HEA280
HEA280

5,20
5,00
IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160
A
IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160 IPE160
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
5,69 5,69 5,68 3,93 6,83 4,41 4,93 5,62 5,71 6,03 6,09 4,27 4,27 4,27
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
73,41 Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
NOTA:
A' C' Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.103.00
- A plataforma dos equipamentos a colocar na cobertura é realizada em travessas
HEA140 soldadas entre si, que por sua vez serão soldadas aos prumos TQ60x60x5 Escalas: Título:
nos pontos indicados.
PLANTA DE COBERTURA
1:200
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Corte Estrutural A-A
1:100

B
A B C D E F G

83,71

5,075 15,35 15,54 17,36 18,35 12,03

Madres
IPE160 UNP200 CP=212,30 CP=212,30 CP=212,30 UNP200
i=2,5%
i=4% i=4% i=4% i=4% i=4%
HEA280

209,26

0,50
1,00

1,00
HEA240

1,00

1,00
1,00
Asna 1.1 Asna 2.1 Asna 3.1 Asna 4.1 Asna 5.1 V2.1

6,30

6,30
0,30

6,23
5,62

4,52
4,45
P61

4,26
P4 P15 P25 P35 P47
3,85

3,84

3,80

3,76
3,20

0,25
0,20

0,25

0,13
CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 MS3

130
0,53

0,53

0,65

0,40

0,53
0,15

0,15

0,70
0,25 CT=205,87 CT=205,87 CT=205,87 CT=205,87 CT=205,87

0,40

0,52
0,25
LF4 LF5 CT=205,75

PVT2 PVT1 PVT1 PVT1 PVT3


PVT3 NOTAS:

0,15
LF1
0,25

0,25
SP4 SP15 SP25 SP35 0,20 SP47 SP61

0,25
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
topo.
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.

QUADRO DE MATERIAIS
Corte Estrutural B-B Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
1:100
A Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)

1 2 3 4 5 6 7 8 Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)

73,41 BETÃO

17,05 10,76 9,34 17,36 1,75 7,95 9,20 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

CP=212,30 Recobrimento [mm]


Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
V1.1 V5.1 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3

0,60

0,60
0,75

0,75

0,75
Madre 2.1 Madre 3.1 Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
Madre 1.1 Madre 4.2 Madre 5.2
Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3

0,40 Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3


0,40

6,23
0,40 0,40 0,40 0,40
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
4,53

4,53

4,53

4,53
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
P34 P35 P36 P37 P38 P39
AÇO
CP=206,70
MS2 Elemento Classe Norma
CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 MS3 CP=206,00
0,15

0,15

0,15

0,15
0,70

0,70
CT=205,87 CT=205,87
0,40

0,40

0,40

0,40
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
0,25

0,25

0,25

0,25
CP=Var.(206,00 e 205,00) 0,25 CT=205,47 Rede electrossoldada A500EL EN 10080
2,10

PVT1 PVT1 PVT1 PVT1


1,40

Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025

0,53
0,30 0,85 204,60 SP35 SP36 SP37 SP38 SP39
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
SP34
0,35
0,60

Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade


CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt

PLUSINVERSION Desenho Nº.

Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.201.00

Escalas: Título:
CORTES ESTRUTURAIS
1:100
CORTE A-A'; CORTE B-B' Substitui o des. nº -----

Substituido por -----


Corte Estrutural C-C
1:100

B
A B C D E F G

83,71

5,075 15,35 15,54 17,36 18,35 12,03

TR 60x40x4
Ø42x3.2
Madres
1701

IPE160 UNP200 CP=212,30 CP=212,30 CP=212,30 UNP200


TR120x60x5 i=2,5%
i=4% i=4% i=4% i=4% i=4%
HEA280

209,26

0,50
HEA200

1,00
HEA240

1,00

1,00
Asna 1.4 Asna 2.4 Asna 3.4 Asna 4.4 Asna 5.4 V2.1

1,00
0,30
6,30

6,30

6,23
PM6 NOTAS:
5,62

- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório

4,53
4,45
P68

4,26
PM8 P23 P28 P38 P50 Geológico-Geotécnico.

5,18
3,87

3,84

3,80
3,79

3,76
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
0,25 - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
0,20

0,28

0,13
0,65
CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 CP=206,00 MS3

130
0,53

0,53

0,53
0,15

0,15

0,70
0,25 CT=205,87 CT=205,87 CT=205,87 CT=205,87 CT=205,87

0,40

0,52
0,25
LF4 LF5 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
PVT2 PVT1 PVT1 PVT1 PVT3 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
LF1 topo.
0,25

0,25
SPM6 SPM8 SP22 SP28 SP38 0,20 SP50 SP68
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.

QUADRO DE MATERIAIS

Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)

Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)

Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)

Viga V1.1 Viga V2.1 Viga V3.1 Viga V4.1 Viga V5.1 Viga V6.1 BETÃO
1:20 1:20 1:20 1:20 1:20 1:20
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
1Est. 2R 1Est. 2R 1Est. 2R 1Est. 2R 1Est. 2R 1Est. 2R
3Ø16 Ø8//0,20 4Ø12 Ø8//0,15 2Ø12 Ø6//0,15 3Ø12 Ø8//0,20 3Ø16 Ø8//0,20 2Ø16 Ø8//0,10 Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
2Ø10 2Ø10 2Ø10 2Ø10 passiva pré-esforço
4Ø10
0,50
0,50

0,50

0,50
0,50

6Ø16 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3

0,70
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
3Ø16 4Ø12 2Ø12 3Ø12 3Ø16
0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 Sapatas XC2(P) CL0,40
C30/37 50 - 25 S3

2Ø16 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3


0,30
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)

AÇO

Elemento Classe Norma


Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1

Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade


CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt

PLUSINVERSION Desenho Nº.

Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.202.00

Escalas: Título:
CORTE ESTRUTURAL C-C'
1:100
PORMENORES DE VIGAS Substitui o des. nº -----

Substituido por -----


Soldaduras
Simbologia Simbologia
Pormenor Pormenor
Secção Tipo - Asnas Oficina Montagem Oficina Montagem
1:10 e<=6 e<=15
B Alçado da Asna 1.1 C [mm] 2
5
1:50 e

2
e
[mm] 2
Corda Superior
e>=15 5
60°
Corda Superior: UNP260 2
e
UNP200
UNP200

40 e
UNP120

40 P1 3
UNP100

2
00 P1 UN
UNP100

UN 00 P1 UN
UNP100

UN P1 UN
UNP100

P 100
UN UN
UNP100

P1 e1
UNP120

a<O,7e1
UN P1 00
UNP200

60°
P1 40 a<O,7e2
40 2
a a
a e2
e

2
Corda Inferior: UNP200
Diagonais e1
e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
r a a
1599 1919 1919 1919 1919 1919 1919 1919
a e2
e

2
1000
15030 2
a<O,7e1
a<O,7e2
a a e1
a e2
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
Montantes
C Alçado da Asna 2.1 D
Rx Por Raios X a
1:50 U Por Ultra Sons
[mm]
NOTA:
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
Corda Superior: UPN260 Corda Inferior
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
UNP200
UNP200

UN
UNP120

P1 UN
UNP100

P1 UN qualidade.
UNP100

60 U
P1
UNP100

40 NP
UNP100

00 10 00
UNP100

0 P1 00
UNP120

UN P1 40
UNP200

UNP220
UN P1
UN
Corda Superior: UPN200
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
1938 1938 1938 1938 1938 1938 1938 1938 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
15500
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
QUADRO DE calhas que as impeçam de sair fora do plano.
CONTRAFLECHAS REACÇÕES VERTICAIS POR
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Contraflecha a meio vão
ASNA (E.L.U.)
Asnas espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
[mm]
ASNA 1.1 Nsd = 220 kN topo.
1.1 15 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
ASNA 2.1 Nsd = 220 kN
2.1 15 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
ASNA 3.1 Nsd = 225 kN
3.1 20 Técnica e Faseamento de Execução.
ASNA 4.1 Nsd = 265 kN
D E
Alçado da Asna 3.1 4.1 20
ASNA 5.1 Nsd = 175 kN
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
1:50 5.1 10 especialidades.
[mm] - A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
Corda Superior: UNP280 execução e submetida à aprovação do projectista.

UNP220

UNP240
UNP120
60
P1

UNP100
40 - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
P1 UN
UNP100
20
P1 UN
UNP100

100 UN - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
UNP100

UN P
P10 UN
UNP100

UN
UN P12 0
UNP120

P14 elementos do projecto de execução.


UNP200

UN 0
UNP220

P16 0
0
Corda Inferior: UNP220
QUADRO DE MATERIAIS
2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175
ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
17400 INTERIOR:
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm);
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
EXTERIOR: BETÃO
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
· Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm);
· Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm);
Recobrimento [mm]
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm). Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60) passiva pré-esforço
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
E Alçado da Asna 4.1 F · Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
1:50 · Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger; Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
[mm]
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Corda Superior: UPN350 Classe da massa volúmica
UNP220

UNP240

UN Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)


UNP120

P1 UN
UNP100

80 P1 UN

UNP100
60 P1 UN

UNP100
20 P1 AÇO
0

UNP100
00 P10 0

UNP100
UN P12 0

UNP120
UN P16 0 Elemento Classe Norma

UNP240

UNP160
UN P18
UN Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Corda Inferior: UPN240
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
18350
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
F G
Alçado da Asna 5.1
1:50
[mm]
Corda Superior: UNP200

UNP160
40

UNP100
P1

UNP100
0
2 UN

UNP100
UN 00 P1

UNP100
UN P1 P1 UN

UNP100
UN P 00 UN
UNP240

UNP160
P1 120
40
Corda Inferior: UNP160
2005 2005 2005 2005 2005 1785
11810 Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.501.00
Escalas: Título:
PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
1:50 1:10
ASNAS 1/4 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Soldaduras
Simbologia Simbologia
Pormenor Pormenor
Alçado da Asna 1.2 Secção Tipo - Asnas Oficina Montagem Oficina Montagem
1:50 1:10 e<=6 e<=15 5
[mm] [mm] 2
e
B C

2
e
2
Corda Superior
e>=15 5
60°
2
e
Corda Superior: UNP220 e
3

2
UNP160
UNP160

0
UNP120

2
20 P1
UNP100

00 P1 UN
UNP100

e1
UN 00 P1 UN
a<O,7e1
UNP100

UN P1 UN
60°
UNP100

P1 a<O,7e2
UN UN
UNP100

P1 00
UNP120

UN P1 00 2
a a
UNP160

P1 20
20 e2
e a

2
Corda Inferior: UNP160 Diagonais e1
e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
r a a
1744 1919 1919 1919 1919 1919 1919 1919 e
a e2

2
1000
2
15175
a<O,7e1
a<O,7e2
a a e1
a e2
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
Montantes
Alçado da Asna 2.2 Rx Por Raios X a
1:50
U Por Ultra Sons
C [mm] D
NOTA:
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
Corda Inferior
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
Corda Superior: UPN220 qualidade.
UNP160
UNP160

U
UNP120

NP UN
UNP100

14 P UN
UNP100

0 12 P1 UN
UNP100

0 P1
UNP100

0 0 00
UNP100

00 P1 100
UNP120

UN P 20 NOTAS:
UNP160
P1 UNP180
UN P1
40
UN
UN - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Corda Superior: UPN160 Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
1938 1938 1938 1938 1938 1938 1938 1938 QUADRO DE calhas que as impeçam de sair fora do plano.
15500 CONTRAFLECHAS REACÇÕES VERTICAIS POR
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Contraflecha a meio vão
ASNA (E.L.U.)
Asnas espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
[mm]
ASNA 1.2 Nsd = 155 kN topo.
1.2 15 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
ASNA 2.2 Nsd = 160 kN
2.2 15 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
ASNA 3.2 Nsd = 160 kN
3.2 15 Técnica e Faseamento de Execução.
ASNA 4.2 Nsd = 165 kN
Alçado da Asna 3.2 4.2 15
ASNA 5.2 Nsd = 125 kN
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
D 1:50 E 5.2 10 especialidades.
[mm]
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
Corda Superior: UNP240

UNP180

UNP200
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os

UNP120
40
P1

UNP100
20
P1 UN
UNP100

100 UN elementos do projecto de execução.


UNP100

00 P
P1 UN
UNP100

UN
P10 UN
UNP100

UN
UN P10 0
UNP120

P12
UNP160

UN 0
UNP180

P14 0
0
QUADRO DE MATERIAIS
Corda Inferior: UNP180 ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175 INTERIOR:
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
17400 · Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm);
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
EXTERIOR: BETÃO
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
· Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm);
· Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm);
Alçado da Asna 4.2 · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm). Elemento
Classe
Recobrimento [mm]
Exposição
Cloretos Dmáx [mm] Consistência
1:50 Armadura Armadura de ambiental
[mm] COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60) passiva pré-esforço
E F
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
· Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger; Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Corda Superior: UPN300
UNP180

UNP200

UN Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3


UNP120

P1 UN
UNP100

60 P1 UN

UNP100
40 P Classe da massa volúmica
100 UN Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0

UNP100
P1 0 D1,0 (800 kg/m³)

UNP100
00 P10 0

UNP100
UN P10 0

UNP120
UN P14 0 AÇO

UNP200

UNP120
UN P16
UN
Corda Inferior: UPN200 Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294 Rede electrossoldada A500EL EN 10080
18350 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
Alçado da Asna 5.2
1:50
F [mm]
G
Corda Superior: UNP160

UNP120
20

UNP100
P1

UNP100
00 UN

UNP100
UN 00 P1

UNP100
UN P1 P1 UN

UNP100
UN P1 00 UN
UNP200

UNP120

P1 00
20
Corda Inferior: UNP120
2005 2005 2005 2005 2005 1785
11810
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.502.00
Escalas: Título:
PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
1:50 1:10
ASNAS 2/4 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Soldaduras
Simbologia Simbologia
Alçado da Asna 1.3 Pormenor Pormenor
1:50
Secção Tipo - Asnas Oficina Montagem Oficina Montagem
B [mm] C 1:10 e<=6 e<=15 5
[mm] 2
e

2
e
2
Corda Superior
e>=15 5
Corda Superior: UNP240 60°
UNP200

2
UNP200

0 e
UNP120

4
40 P1
UNP100

00 P1 UN
e
UNP100

U 00 P1 UN
3

2
UNP100

UN NP P1 UN
UNP100

UN 100 UN
UNP100

UN P1
UNP120

P P1 00
UNP200

140 40 e1 a<O,7e1
60° a<O,7e2
2
a a
Corda Inferior: UNP200 e a e2

2
1599 1919 1919 1919 1919 1919 1919 1919 Diagonais e1
e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
15030 r a a
a e2
e

2
1000
2
a<O,7e1
a<O,7e2
a a e1
a e2
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
Montantes
Rx Por Raios X a
Alçado da Asna 2.3 U Por Ultra Sons
1:50
[mm]
C D NOTA:
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
Corda Inferior
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
qualidade.
Corda Superior: UPN240
UNP200
UNP200

U
UNP120

NP UN
UNP100

1 P1 UN
UNP100

40 UN
P
UNP100

40 10 P1
UNP100

0 00
UNP100

00 P1 100 NOTAS:
UNP120

UN P 40
UNP200

UN P1 40 UNP220
UN P1 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
UN
Corda Superior: UPN200 Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
1938 1938 1938 1938 1938 1938 1938 1938
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
QUADRO DE calhas que as impeçam de sair fora do plano.
15500 CONTRAFLECHAS REACÇÕES VERTICAIS POR
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Contraflecha a meio vão
ASNA (E.L.U.)
Asnas espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
[mm]
ASNA 1.3 Nsd = 210 kN topo.
1.3 15 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
ASNA 2.3 Nsd = 220 kN
2.3 15 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
ASNA 3.3 Nsd = 230 kN
3.3 20 Técnica e Faseamento de Execução.
ASNA 4.3 Nsd = 275 kN
4.3 20 - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
ASNA 5.3 Nsd = 180 kN
Alçado da Asna 3.3 5.3 10 especialidades.
1:50 - A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
D [mm]
E
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
Corda Superior: UNP280 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os

UNP220

UNP260
UNP120
60 elementos do projecto de execução.
P1

UNP100
40
P1 UN
UNP100

20
P1 UN
UNP100

00
P1 UN
UNP100

UN
P10 UN
UNP100

UN
UN P12 0
UNP120

P14
UNP200

UN 0
UNP220

P16 0
0 QUADRO DE MATERIAIS
ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
Corda Inferior: UNP220 SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
INTERIOR:
2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm);
17400 · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
EXTERIOR: BETÃO
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
· Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm);
· Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm);
Recobrimento [mm]
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm). Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60) passiva pré-esforço
Alçado da Asna 4.3 · Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
1:50
E [mm] F · Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger;
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
Corda Superior: UPN380 Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
UNP220

UNP260

UN
UNP120

P1 UN AÇO
UNP100

80 P1 UN

UNP100
60 P1 UN

UNP100
20 P1 0

UNP100
00 P10 0 Elemento Classe Norma

UNP100
UN P12 0

UNP120
UN P16 0

UNP260

UNP160
UN P18 Armadura Ordinária A500NR EN 10080
UN
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Corda Inferior: UPN260
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
18350
F Alçado da Asna 5.3 G
1:50
[mm]
Corda Superior: UNP200

UNP160
UNP100
4 0

UNP100
20 P1

UNP100
UN 0 0 P1 UN

UNP100
UN P1 P1 UN

UNP100
UNP260 UN P1 00 UN
UNP160
P1 20
40
Corda Inferior: UNP160
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
2005 2005 2005 2005 2005 1785
11810
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.503.00
Escalas: Título:
PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
1:50 1:10
ASNAS 3/4 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Soldaduras
Simbologia Simbologia
Pormenor Pormenor
Secção Tipo - Asnas Oficina Montagem Oficina Montagem
1:10 e<=6 e<=15
B C [mm]
5
Alçado da Asna 1.4 2
e

2
e
1:50 2
[mm]
Corda Superior
e>=15 5
60°
2
e
Corda Superior: UNP280 e
3

2
UNP160
UNP220

60
UNP120

40 P1
UNP100

20 P1 UN
UNP100

e1
UN 00 P1 UN
a<O,7e1
UNP100

U P1 UN
60°
UNP100

NP P1 a<O,7e2
UN UN
UNP100

120 00
UNP120

UN P1 2
a a
UNP220

P1 40
60 e2
e a

2
Corda Inferior: UNP220 Diagonais e1
e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
r a a
1754 1919 1919 1919 1919 1919 1919 1919 e
a e2

2
1000
2
15185
a<O,7e1
a<O,7e2
a a e1
a e2
Alçado da Asna 2.4 Montantes
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
C 1:50 Rx Por Raios X a
[mm]
U Por Ultra Sons
NOTA:
Corda Superior: UPN220
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
Corda Inferior
UNP160
UNP220

UN a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
UNP100

P1 U
UNP100

NP UN
UNP100

40 12 P qualidade.
UNP100

0 10 00
UNP100

0 P1 20
UNP160

UN P1 140
UN P
UN
Corda Superior: UPN160
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
1938 1938 1938 1937 1938 2317 Geológico-Geotécnico.
12005 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
QUADRO DE calhas que as impeçam de sair fora do plano.
CONTRAFLECHAS REACÇÕES VERTICAIS POR
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Contraflecha a meio vão
ASNA (E.L.U.)
Asnas espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
[mm]
ASNA 1.4 Nsd = 285 kN topo.
1.4 15 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
ASNA 2.4 Nsd = 285 kN
2.4 10 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
D E ASNA 3.4 Nsd = 290 kN
Alçado da Asna 3.4 3.4 20
ASNA 4.4 Nsd = 295 kN
Técnica e Faseamento de Execução.
1:50 4.4 20 - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
ASNA 5.4 Nsd = 165 kN
[mm] 5.4 10 especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
Corda Superior: UNP320 execução e submetida à aprovação do projectista.

UNP240

UNP260
80
P1

UNP100
60 - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
P1 UN
UNP100
40
P1 UN
UNP100

100 UN
UNP100

UN P - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
P UN
UNP100

UN 100
UN P14
UNP100

UN P1 6 0
UNP240

P18 0 elementos do projecto de execução.


0
Corda Inferior: UNP240
QUADRO DE MATERIAIS
ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS
1965 2175 2175 2175 2175 2175 2175 2175
SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
17190 INTERIOR:
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm);
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
EXTERIOR: BETÃO
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
· Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm);
· Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm);
Alçado da Asna 4.4 · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm). Elemento
Recobrimento [mm]
Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
1:50 Armadura Armadura de ambiental
E [mm] F COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60) passiva pré-esforço
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
· Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger; Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Corda Superior: UPN320
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
UNP240

UNP260

UN
UNP120

P2 UN
UNP100

00 P1 UN Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3

UNP100
80 P 140 UN

UNP100
P1 0

UNP100
00 P10 0 Classe da massa volúmica

UNP100
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0
UN P14 0 D1,0 (800 kg/m³)

UNP120
UN P18

UNP260
0

UNP160
UN P20
UN AÇO
Corda Inferior: UPN260
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294 2294 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
18350 Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
F G
Alçado da Asna 5.4
1:50
[mm]
Corda Superior: UNP200

UNP160
UNP100
0
14

UNP100
0 0 P

UNP100
UN 00 P1 UN

UNP100
UN P1 P1 UN

UNP100
UN P 00 UN
UNP260

UNP160
P1 100
40
Corda Inferior: UNP160
2005 2005 2005 2005 2005 1785
11810
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.504.00
Escalas: Título:
PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
1:50 1:10
ASNAS 4/4 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Alçado da Madre 1.1
1:50
[mm]
Soldaduras
1 2
Simbologia Simbologia
17050 Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
4025 3000 3000 3000 4025
e<=6 e<=15
200 1575 X
Contraventamento Vertical
(2xL30x30x3)
Contraventamento Vertical
(2xL30x30x3)
2L50x50x5
Contraventamento Vertical
(2xL30x30x3)
Contraventamento Vertical
(2xL30x30x3)
1575 200 Contraventamento Vertical Tipo das Madres 2
5
1:10 e

2
e
[mm] 2
B B B B A A A A A A A A A A A A A A B B B B
750

Corda superior Corda superior


e>=15 5
C 60°
2L50x50x4 C Chapa com 5mm Chapa com 5mm 2
e
Y soldada soldada e
3

2
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150
Pfs. M10 e1 a<O,7e1
15300 L3 (Aço 8.8) 60° a<O,7e2
Pfs. M10 0x3 Pfs. M10
(Aço 8.8) 0x 3 (Aço 8.8)
2
a a
LEGENDA: Contra-flecha = 20mm e2
A = U40x20x5 e a

2
B = U40x35x5
C = 2xTirante Ø20 e1
X = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) x3
x30 r a a
L30 a e2
Pfs. M10 Pfs. M10 e

2
(Aço 8.8) (Aço 8.8)
Alçado da Madre 1.2 2
a<O,7e1
1:50 a<O,7e2
[mm] a a e1
Chapa com 5mm Chapa com 5mm
1 2 soldada soldada
a e2
17050 Corda inferior Corda inferior
4025 3000 3000 3000 4025
Variável Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1575 200
200 1575 X 2L55x55x5
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) Rx Por Raios X a
U Por Ultra Sons
B B B B B B A A A A A A A A A A B B B B B B
750

C NOTA:
C Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
2L50x50x4
Y a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150 qualidade.
Madres - Secção Tipo
15300 1:10
LEGENDA: Contra-flecha = 20mm [mm]
A = U40x20x5 NOTAS:
B = U40x35x5 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
C = 2xTirante Ø20
X = Chapas 40x55x5 af. 1,50m (soldada) Corda superior Geológico-Geotécnico.
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
Alçado da Madre 1.3
1:50 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
40
[mm] espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
1 2 topo.
17050 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.

600 ou 750
4025 3000 3000 3000 4025 Diagonais - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1575 200 Técnica e Faseamento de Execução.
200 1575 X 2L65x65x7
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B especialidades.
750

- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
C execução e submetida à aprovação do projectista.
2L50x50x6 C
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
Y
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150 Corda inferior
elementos do projecto de execução.
15300
LEGENDA: Contra-flecha =15mm
B = U40x35x5
C = 2xTirante Ø20 QUADRO DE MATERIAIS
X = Chapas 40x65x5 af. 1,50m (soldada)
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Alçado da Madre 3.1 BETÃO
1:50
[mm] Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
3 4
Alçado da Madre 2.1 Recobrimento [mm]
9850 Elemento Exposição
1:50 Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
[mm] Armadura Armadura de ambiental
2525 2400 2400 2525
2 3 passiva pré-esforço
Contraventamento Vertical
(2xL25x25x3) 2L40x40x4 X 10250 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
2725 2400 2400 2725
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
A A A A A A A A A A A A A A A A LEGENDA: 1325 Contraventamento Vertical
Asna Asna A = U40x20x5 2L40x40x4 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical (2xL30x30x3) Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
C = 2xTirante Ø20 200 X 1325 200
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
C C LEGENDA:
2L40x40x4 Y Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) A = U40x20x5
A A A A A A A A A A A A A A A A Regularização X0(P)

600
C12/15 - - CL1,0 - S3
C = 2xTirante Ø20
Classe da massa volúmica
X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
150 1200 1200 1200 1200 1200 1200 1200 150 C Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada)
C Y 2L40x40x4
AÇO
8700 150 1200 1200 1200 1200 1200 1200 1200
8700 150 Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Contra-flecha = 10mm
Alçado da Madre 3.2 Rede electrossoldada A500EL EN 10080
1:50 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
[mm] Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
3 4
9850
Alçado da Madre 2.2 Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
1:50
2525 2400 2400 2525 [mm]
Contraventamento Vertical
(2xL25x25x3) 2L40x40x4 X 2 3
LEGENDA: 10250
A = U40x20x5
A A A A A A A A A A A A A A A A C = 2xTirante Ø20 2725 2400 2400 2725
Asna Asna 1325 Contraventamento Vertical
X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) 2L40x40x4 Contraventamento Vertical
Contraventamento Vertical (2xL30x30x3)
Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) 200 X (2xL30x30x3) 1325 200 LEGENDA:
C C (2xL30x30x3)
2L40x40x4 A = U40x20x5
Y
C = 2xTirante Ø20
A A A A A A A A A A A A A A A A

600
X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada)
150 1200 1200 1200 1200 1200 1200 1200 150 Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada)
C Y C
8700 2L40x40x4
150 1200 1200 1200 1200 1200 1200 1200
8700 150
Alçado da Madre 3.3 Contra-flecha = 10mm
1:50
[mm]
3 4
9850
NOTAS:
2525 2400 2400 2525 - Todas as diagonais, cordas (superior e inferior) e chapas X, Y deverão ser soldadas entre si.
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Contraventamento Vertical
(2xL25x25x3) 2L40x40x4 X
LEGENDA:
A = U40x20x5 ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
B B A A A A A A A A A A A A B B CONTINENTE MODELO
Asna Asna B = U40x35x5
C = 2xTirante Ø20
SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO
INTERIOR:
COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60) Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada)
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; · Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; - EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
C C Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
2L40x40x4 Y · Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); · Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). · Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
PLUSINVERSION Desenho Nº.
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger;
150 1200 1200 1200 1200 1200 1200 1200 150
EXTERIOR: · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.505.00
8700 · Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
· Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm); Escalas: Título:
· Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm); PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm). 1:50 1:10
MADRES 1/3 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Alçado da Madre 4.1 Soldaduras
1:50
[mm] Simbologia Simbologia
4 5 Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
17360 e<=6 e<=15 5
2
3555 3000 3000 3000 3000 1805 e

2
e
200 Contraventamento Vertical 2L55x55x5 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento 2
Contraventamento 855 200
1105 X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) Vertical(2xL30x30x3) Vertical(2xL30x30x3)
e>=15
Madres - Secção Tipo 60°
5
B B B B B B A A A A A A A A A A A A B B B B B B 2
Asna Asna 1:10 e
e
[mm] 3

2
C C
e1
2L50x50x4 Y 60°
a<O,7e1
a<O,7e2
2
Corda superior a a
150 1300 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1250 150 e2
e a

2
16755
e1
LEGENDA: e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
A = U40x20x5 Contra-flecha = 20mm
B = U40x35x5 r a a
40
a e2
C = 2xTirante Ø20 e

2
X = Chapas 40x55x5 af. 1,50m (soldada)
2
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada)
a<O,7e1

600 ou 750
a<O,7e2
Diagonais a a e1
Alçado da Madre 4.2 a e2
1:50
4 [mm] 6
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
19110
Rx Por Raios X a
3555 3000 3000 3000 3000 3555 U Por Ultra Sons
200 Contraventamento Vertical 2L60x60x5 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1105 200
1105 X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) Corda inferior NOTA:
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
Asna B B B B B B A A A A A A A A A A A A A A B B B B B B Asna
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
qualidade.
C C
2L50x50x5 Y
NOTAS:
150 1300 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1300 150
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
17900
Geológico-Geotécnico.
LEGENDA: - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
Contra-flecha = 25mm
A = U40x20x5 - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
B = U40x35x5
C = 2xTirante Ø20 calhas que as impeçam de sair fora do plano.
X = Chapas 40x60x5 af. 1,50m (soldada) - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada)
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
Contraventamento Vertical Tipo das Madres
1:10
topo.
[mm] - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
Alçado da Madre 4.3 Corda superior Corda superior - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
1:50 Técnica e Faseamento de Execução.
4 [mm] 5 Chapa com 5mm Chapa com 5mm - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
soldada soldada
especialidades.
17360
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
Pfs. M10
3555 3000 3000 3000 3000 1805 Pfs. M10 L30 (Aço 8.8) Pfs. M10 execução e submetida à aprovação do projectista.
x30
(Aço 8.8) x3 (Aço 8.8) - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
200 Contraventamento Vertical 2L60x60x5 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Contraventamento 855 200
1105 X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) Vertical(2xL30x30x3) Vertical(2xL30x30x3) - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
Asna B B B B B B B B A A A A A A A A B B B B B B B B Asna
x3
x30
L30
C C Pfs. M10 Pfs. M10
(Aço 8.8) (Aço 8.8) QUADRO DE MATERIAIS
2L50x50x4 Y
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
150 1300 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1250 150
Chapa com 5mm Chapa com 5mm Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
16755 soldada soldada
Corda inferior Corda inferior Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Contra-flecha = 20mm
LEGENDA:
A = U40x20x5 Variável BETÃO
B = U40x35x5
C = 2xTirante Ø20 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
X = Chapas 40x60x5 af. 1,50m (soldada)
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Alçado da Madre 4.4 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
4 1:50 6
[mm] Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
19110
Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
3555 3000 3000 3000 3000 3555 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
NOTAS:
200 2L60x60x6 - Todas as diagonais, cordas (superior e inferior) e chapas X, Y deverão ser soldadas entre si. Classe da massa volúmica
Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1105 200 Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
1105 X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
AÇO
Asna B B B B B B B B A A A A A A A A A A B B B B B B B B Asna ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS Elemento Classe Norma
SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO Armadura Ordinária A500NR EN 10080
C C INTERIOR:
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; Rede electrossoldada A500EL EN 10080
2L50x50x5 Y
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
150 1300 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1300 150 · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm).
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
17900 EXTERIOR: Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
Contra-flecha = 20mm
· Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm);
LEGENDA:
A = U40x20x5 · Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm);
B = U40x35x5 · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm).
C = 2xTirante Ø20
X = Chapas 40x60x5 af. 1,50m (soldada) COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60)
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada)
· Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
· Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm);
· Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger;
Alçado da Madre 4.5 · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm).
4 1:50 6
[mm]
19110
3555 3000 3000 3000 3000 3555
200 Contraventamento Vertical 2L60x60x6 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1105 200
1105 X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
Asna B B B B B B B B A A A A A A A A A A B B B B B B B B Asna
C C
2L50x50x5 Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Y
150 1300 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1300 150
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
17900 CONTINENTE MODELO
Contra-flecha = 20mm
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
LEGENDA: Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
A = U40x20x5 Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
B = U40x35x5 PLUSINVERSION Desenho Nº.
C = 2xTirante Ø20
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.506.00
X = Chapas 40x60x5 af. 1,50m (soldada)
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada)
Escalas: Título:
PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
1:50 1:10
MADRES 2/3 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Alçado da Madre 5.1 Alçado da Madre 5.3 Soldaduras
1:50
1:50 Simbologia Simbologia
5 [mm]
8 6 [mm] 7 Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
18900 7950 e<=6 e<=15 5
2
3450 3000 3000 3000 3000 3450 1700 3000 3250 e

2
Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical e
200 1750 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1750 200 200 Contraventamento Vertical (2xL30x30x3) 1550 200 2
X 2L55x55x5 (2xL30x30x3) X 2L40x40x4
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
e>=15 5
60°
B B B B B A A A A A A A A A A A A B B B B B B Viga Viga
750

750
B A A A A A A A A A A 2
e
C e
C 3

2
C
C Y
2L50x50x5 2L40x40x4 e1 a<O,7e1
Y 60° a<O,7e2
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150 150 1500 1500 1500 1500 150 2
a a
a e2
e
6300

2
16800
e1
e>=15 a<O,7e1
LEGENDA: Contra-flecha = 25mm LEGENDA: 1 a<O,7e2
A = U40x20x5 A = U40x20x5 r a a
B = U40x35x5 C = 2xTirante Ø20 a e2
e
C = 2xTirante Ø20 X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada)

2
X = Chapas 40x55x5 af. 1,50m (soldada) Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) 2
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) a<O,7e1
a<O,7e2
a a e1
a e2
Alçado da Madre 5.6 Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
1:50
Rx Por Raios X a
Alçado da Madre 5.2 6 [mm] 7
1:50 U Por Ultra Sons
[mm] 7950
6 8 NOTA:
1700 3000 3250 Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
17150 Contraventamento Vertical
200 Contraventamento Vertical (2xL30x30x3) 1550 200 a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
X (2xL30x30x3) 2L40x40x4
1700 3000 3000 3000 3000 3450 qualidade.
200 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Viga

750
2L50x50x5 1750 200 A A A A A A A A A A
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
C NOTAS:
B B B B A A A A A A A A A A A A A A B B B B Viga C Y - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
750

C 2L40x40x4
Geológico-Geotécnico.
150 1500 1500 1500 1500 150
C - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
2L50x50x4 Y
6300
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150 calhas que as impeçam de sair fora do plano.
LEGENDA:
15300
A = U40x20x5 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
C = 2xTirante Ø20 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
X = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada)
Contra-flecha = 20mm Y = Chapas 40x40x5 af. 1,50m (soldada) topo.
LEGENDA:
A = U40x20x5 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
B = U40x35x5 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
C = 2xTirante Ø20
X = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) Técnica e Faseamento de Execução.
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
Madres - Secção Tipo elementos do projecto de execução.
1:10
Alçado da Madre 5.4 [mm]
1:50
5 [mm]
8 QUADRO DE MATERIAIS
Corda superior
18900 Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
3450 3000 3000 3000 3000 3450 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
Contraventamento Vertical
200 1750 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical 1750 200 Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
X 2L60x60x6 (2xL30x30x3)
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
40
BETÃO
B B B B B B B A A A A A A A A B B B B B B B B Viga
750

B
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
C

600 ou 750
C Diagonais Recobrimento [mm]
2L50x50x5 Elemento Exposição
Y Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150 passiva pré-esforço
16800 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
LEGENDA: Contra-flecha = 20mm Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
A = U40x20x5
B = U40x35x5 Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
C = 2xTirante Ø20
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
X = Chapas 40x60x5 af. 1,50m (soldada) Corda inferior
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada) Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
AÇO
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Alçado da Madre 5.5
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
1:50
[mm] Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
6 8
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
17150
Contraventamento Vertical Tipo das Madres
1700 3000 3000 3000 3000 3450 1:10
200 Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical Contraventamento Vertical [mm]
2L60x60x5 1750 200
(2xL30x30x3) (2xL30x30x3) (2xL30x30x3) X (2xL30x30x3) (2xL30x30x3)
Corda superior Corda superior
B B B B B B A A A A A A A A A A B B B B B B Viga

750
Chapa com 5mm Chapa com 5mm
C
soldada soldada
C
2L50x50x4 Y Pfs. M10
Pfs. M10 L30 (Aço 8.8) Pfs. M10
150 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 150 x30
(Aço 8.8) x3 (Aço 8.8)
15300
Contra-flecha = 20mm
LEGENDA: x3
x30
A = U40x20x5 L30
B = U40x35x5 Pfs. M10 Pfs. M10
C = 2xTirante Ø20 (Aço 8.8) (Aço 8.8)
X = Chapas 40x60x5 af. 1,50m (soldada)
Y = Chapas 40x50x5 af. 1,50m (soldada)
Chapa com 5mm Chapa com 5mm
NOTAS: soldada soldada Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
- Todas as diagonais, cordas (superior e inferior) e chapas X, Y deverão ser soldadas entre si.
Corda inferior Corda inferior
ESQUEMA DE PINTURA DAS ESTRUTURAS METÁLICAS Variável
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
SEM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO
INTERIOR:
COM NECESSIDADE DE RESISTÊNCIA AO FOGO (R60) Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
·Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; · Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5; - EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
·Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); · Primário epóxi fosfato de zinco tipo: CIN 7K-200 C-POX PRIMER ZP200 HB(100µm); Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). · Tinta intumescente 7B-600 C - THERM IC600 WB, ou equivalente, para garantir um tempo de
PLUSINVERSION Desenho Nº.
estabilidade ao fogo de 60min - espessura média de 600µm em função do perfil a proteger;
EXTERIOR: · Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (60µm). Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.507.00
·
Decapagem com jacto abrasivo ao grau Sa2,5;
Primário epóxi rico em zinco tipo: CIN 7K-800 C-POX PRIMER ZN800 (60µm);
· Escalas: Título:
· Intermédio epóxi tipo: 7L-135 C-POX S135 FD (50µm); PORMENORES ESTRUTURA METÁLICA
· Acabamento tipo: 7P-258 C-THANE S258 (50µm). 1:50 1:10
MADRES 3/3 Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Pormenor Tipo - Ligação da Madre à Viga de Betão Pormenor Tipo - Ligação dos Tirantes às Asnas e Madres Soldaduras
Ligação de Base Simbologia Simbologia
Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
e<=6 e<=15 5
Alçado Corte 1 2
Planta 1:10 1:10
Corte A-A e

2
1:5 [mm] [mm] e

[mm] 1:10 2

[mm]
1 Madre
e>=15 5
Madre Madre 60°
2

B 4 Buchas
HILTI HST-M12
e
3
e

2
e1 a<O,7e1
60° a<O,7e2
2
a a
e2

HST-M12/20

HST-M12/20
e

a
Chapas de 8mm Corda Superior
da Asna
e1
e>=15 a<O,7e1
1 a<O,7e2
30

r a a
Madre
30

e2
e

a
Viga de Betão

2
2
170

50

Madre a<O,7e1
a<O,7e2
30

Asna a a e1

2x e2
T

a
Chapa 7 (esp.=5mm) 2 parafusos M8
30

ira
nte classe 8.8 Chapa 7 (esp.=5mm)
A 75 40 35 35 40 75 4 Buchas
A 300
Ø2
0 2 parafusos M8
HILTI HST-M12 classe 8.8 Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
150 2x 0
so Tir 0 Ø2 Rx Por Raios X a
lda an Ø2 as nte as Tir
p a ap an
do te
Ø2 nt
e ha Tir sc
h so
lda te

0 ira sc do
à do Ø2 U Por Ultra Sons
Viga de betão sc
ha xT o sà lda às 0
2 ad so ch
pa ld ap Corda Inferior
s so as NOTA:
da Asna
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26 a
B 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
Corte B-B qualidade.
1:10 2 parafusos M8 2 parafusos M8 500 500
[mm] classe 8.8 classe 8.8
Chapa 6 (esp.=5mm)
Soldadura Chapa 6 (esp.=5mm)
esp.=3mm
Madre

Chapas de 8mm

variável
Chapa 6 Chapa 7
1:5 1:5

HST-M12/20

HST-M12/20
[mm] [mm]

4 Buchas
HILTI HST-M12
Viga de betão 2 furos Ø9mm 20 20 20 20 2 furos Ø9mm 20 80 20

30
variável

30
Tirante Ø20 Esp.=5mm Esp.=5mm
Tir
2 Tirantes Ø20
soldado à chapa
an 0 soldados à chapa
te Ø2
Ø2 te
0
Ti ran

500 500

QUADRO DE MATERIAIS
Pormenor Tipo - Ligação das Madres às Asnas
Pormenor Tipo - Ligação dos Tirantes às Madres e à Viga de Betão Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)

Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)

Planta Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)


1:10 Alçado Corte 3
[mm] 1:10 1:10 BETÃO
[mm] [mm]
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Banzo Superior Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
da Asna Chapa 1 Chapa 2 Chapa 8 3 Armadura Armadura de ambiental
1:5 1:5 1:5 passiva pré-esforço
2 parafusos M16
classe 8.8 [mm] [mm] [mm] XC4(P) CL0,40
Pavimento Térreo C25/30 30 - 22 S3
Ch.8 (esp.=8mm)
Ch.1 (esp.=8mm) 4 Madre
soldada à madre Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
soldada à madre e ch.1
Madre Madre 200 Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Viga de Betão
30 140 30 Esp.=8mm Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Regularização X0(P) CL1,0
20

C12/15 - - - S3

HST-M12/20

HST-M12/20
50

2 Buchas Classe da massa volúmica


Esp.=6mm
2
80

Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0


92
100

Ch.8 (esp.=8mm) HILTI HST-M12 D1,0 (800 kg/m³)


60

Ch.2 (esp.=6mm) Chapa 5 (esp.=5mm)


soldada no U soldada à madre e ch.1
50

2 Buchas AÇO
U 100x100x8
60 20 Viga de Betão HILTI HST-M10 500
84 500 Elemento Classe Norma
80 2 Buchas
Esp.=8mm 2 furos Ø18mm HILTI HST-M10 Armadura Ordinária A500NR EN 10080

100
1x2 Buchas Rede electrossoldada A500EL EN 10080
100

HILTI HST-M10 2
so xT Aço estrutural (perfis laminares)
2 parafusos M16 lda
do
ira
nt
e
Madre Ti
S275 JR EN 10025
classe 8.8 sà Ø2 ra Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
so
Corte 2 sc
ha
0
Chapa 5 (esp.=5mm) lda nt
e 0
pa do Ø2 Ø2 Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
1:10 0 te as
s às an ha
p
[mm] 300 ch Tir sc Chapa 5 (esp.=5mm)
ap o à
as ad
sold
Ch.1 (esp.=8mm)
Ch.2 (esp.=6mm)
soldada à madre
soldada no U 2 parafusos M8
classe 8.8
2x2 parafusos M16
U 100x100x8 Chapa 4 (esp.=5mm) Corte 4
Madre classe 8.8 Madre
soldado à corda superior 1:10
Chapa 3 (esp.=5mm)
soldada à madre [mm]

Madre

Chapa 3 Chapa 4 Chapa 5


1:5 1:5 1:5
[mm] [mm] [mm]
Ch.8 (esp.=8mm)
soldada à madre e ch.1

25 40 40 25
2 furos Ø11mm
22.5

22.5

20 90 20 20 90 20

35
2 furos Ø9mm 2 furos Ø9mm

35
Asna

Designação Detalhes de revisão Data Assinatura


22.5

22.5

Tirante Ø20 Esp.=5mm


Esp.=5mm Esp.=5mm soldado à chapa
2 Tirantes Ø20
2x soldados à chapa Chapa 4 (esp.=5mm) Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Tir
an
te
Ø2 nt
e
Ø2
0 Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
0 Ti
ra - EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
x Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
2 Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
2 Tirantes Ø20 PLUSINVERSION
2 parafusos M8 Desenho Nº.
soldados à chapa
classe 8.8 Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.508.00

Escalas: Título:
PORMENORES DE ESTRUTURA METÁLICA
1:10 1:5
LIGAÇÕES 1 Substitui o des. nº -----

Substituido por -----


Pormenor de Ligação das Asnas aos Pilares Interiores
(P15, P16, P25, P26, P27, P35, P36, P37, P38, P47, P48, P49 e P50) Pormenor de Ligação da Asna 2.4 ao Pilar P22 Pormenor de Ligação das Asnas aos Pilares
1:5
1:5
(P4, P5, P28, P61, P63, P65, e P68)
Soldaduras
[mm]
[mm] 1:5 Simbologia Simbologia
[mm] Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
e<=6 e<=15 5
2
e

2
e
2

Perfil tubular esp.=10mm


175
e>=15
ajustado à largura da corda Perfil tubular esp.=10mm 60°
5

ajustado à largura da corda Perfil tubular esp.=10mm 2


165 ajustado à largura da corda e
e
Varão roscado M27 Perfil tubular esp.=10mm 3

2
Varão roscado M27 classe 8.8 ajustado à largura da corda
classe 8.8 80 125 50 e1 a<O,7e1
Chapa 350x160x20 (2) Aparelho de Apoio 60°
Chapa 350x160x20 (2) Asna a<O,7e2
em Neoprene (1)
100

100
Chapa 350x160x20 (2) 2x Varão roscado M27 2
a a

100
Varão roscado M27 classe 8.8
furo com Ø80mm e
e2
classe 8.8

a
20

Chapa 350x350x20 Chapa 350x350x20 Chapa 160x300x20 (2)

20
20
Aparelho de Apoio Chapa 350x350x20 e1
Aparelho de Apoio e>=15 a<O,7e1
em Neoprene (1) em Neoprene (1) 1 a<O,7e2
furo com Ø80mm furo com Ø80mm
furo com Ø80mm r a a
20 20

20 20
(para betonagem em 2ª fase) (para betonagem em 2ª fase)

20 20
(para betonagem em 2ª fase) Aparelho de Apoio e
e2

a
2
em Neoprene (1)
2
30 30
a<O,7e1
100 a<O,7e2

Aparelho de Apoio Chapa 190x300x20 a a e1

em Neoprene (1) 120 e2

a
200

200
72

200
72
Varão liso Ø16 Varão liso Ø16
Varão liso Ø16
(S275 - em laço) (S275 - em laço)
(S275 - em laço) Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
100
Rx Por Raios X a
2ª fase de Betonagem 2ª fase de Betonagem
2ª fase de Betonagem
(com microbetão) (com microbetão)

270
20
20

(com microbetão) U Por Ultra Sons

20
Junta de Betonagem Junta de Betonagem NOTA:
Junta de Betonagem
rugosa e bem limpa rugosa e bem limpa Varão liso Ø16 Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26 a
rugosa e bem limpa
(S275 - em laço)
37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
qualidade.
1ª fase de Betonagem 1ª fase de Betonagem
1ª fase de Betonagem

Estribos do Pilar Estribos do Pilar


Estribos do Pilar
furo com Ø80mm
(para betonagem em 2ª fase)

500
500

500
Varão rugoso Ø16 Varão rugoso Ø16
Varão rugoso Ø16
(A500NR - em laço) (A500NR - em laço)
(A500NR - em laço)

2ª fase de Betonagem
(com microbetão)

Junta de Betonagem
rugosa e bem limpa

Pilar Interior Pilar Interior


Pilar Interior
1ª fase de Betonagem

Pilar

350 350
400

QUADRO DE MATERIAIS

Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)

Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)


Pormenor de Ligação das Asnas aos Pilares Pormenor de Ligação das Asnas aos Pilares
(PM7 e PM8) (PM2 e PM6) NOTAS: Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)

1:5 1:5
(1) - Aparelho de Apoio a dimensionar de BETÃO
[mm] [mm]
acordo com as reacções apresentadas.
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
(2) - Dimensões ajustáveis em função da
solução de aparelho de apoio. Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
* - Ø = diâmetro dos varões
passiva pré-esforço

Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3


Corte 1
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
1:5
[mm] Perfil tubular esp.=10mm Perfil tubular esp.=10mm Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
ajustado à largura da corda ajustado à largura da corda
2xChapa 3 soldada REACÇÕES VERTICAIS POR Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
à chapa 1 esp.=12mm Asna Asna ASNA (E.L.U.) Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
2x Varão roscado M27
150
165 classe 8.8 Classe da massa volúmica
Varão roscado M27 2 Varões roscado M27 Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
Chapa 350x350x20 ASNA 1.1 Nsd = 220 kN
classe 8.8 classe 8.8
45 105 ASNA 2.1 Nsd = 220 kN AÇO
80
Chapa 350x160x20 (2) Chapa 160x300x20 (2) Chapa 160x300x20 (2) ASNA 3.1 Nsd = 225 kN

100
Elemento Classe Norma
ASNA 4.1 Nsd = 265 kN
Aparelho de Apoio Aparelho de Apoio Armadura Ordinária A500NR EN 10080
em Neoprene (1) em Neoprene (1) ASNA 5.1 Nsd = 175 kN
Chapa 350x350x20 Rede electrossoldada A500EL EN 10080
30
Aparelho de Apoio ASNA 1.2 Nsd = 155 kN
30 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
em Neoprene (1) 2xChapa 2 ASNA 2.2 Nsd = 160 kN
soldada entre os 2xChapa 1 soldada ao Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
banzos do pilar HEA240 banzo do pilar Chapa 4 soldada ao perfil ASNA 3.2 Nsd = 160 kN
esp.=12mm esp.=10mm Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
esp.=12mm ASNA 4.2 Nsd = 165 kN
Chapa 4 soldada ASNA 5.2 Nsd = 125 kN
10
Chapa 3 soldada ao perfil
Chapa 3 soldada esp.=10mm ASNA 1.3 Nsd = 210 kN
à chapa 1 esp.=12mm
à chapa 1 esp.=12mm
ASNA 2.3 Nsd = 220 kN
ASNA 3.3 Nsd = 230 kN

Chapa 1 soldada ao ASNA 4.3 Nsd = 275 kN


250 Troço de perfil soldado
banzo do pilar Chapa 2 soldada entre Chapa 1 soldada ao igual à secção do Pilar ASNA 5.3 Nsd = 180 kN
esp.=12mm os banzos do pilar banzo do pilar 2xChapa 3 soldada
esp.=12mm esp.=12mm à chapa 1 esp.=12mm ASNA 1.4 Nsd = 285 kN
Troço de perfil soldado ASNA 2.4 Nsd = 285 kN
Pilar HEA240 igual à secção do Pilar
ASNA 3.4 Nsd = 290 kN
ASNA 4.4 Nsd = 295 kN

1 Chapa 5 soldada aos dois perfis


ASNA 5.4 Nsd = 165 kN
esp.=8mm
12

Chapa 1 Chapa 2 Chapa 3


1:5 1:5 1:5
[mm] [mm] [mm] Chapa 6 soldada aos dois perfis Chapa 6 soldada aos dois perfis
esp.=8mm esp.=8mm
Chapa soldada entre os
banzo do pilar Pilar PM2 ou PM6
350 esp.=12mm

Designação Detalhes de revisão Data Assinatura


50

Chapa 5 soldada aos dois perfis


50

esp.=8mm
150

150

Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade


CONTINENTE MODELO
CCAD
100

Des. 24/07/2017 Vera Azevedo


100

BEJA RETAIL PARK


Chapa soldada ao Copiou --- -----
banzo do pilar - EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
esp.=12mm Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
48 Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt

60 230 60 206 PLUSINVERSION Desenho Nº.

Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.509.00

Escalas: Título:
PORMENORES DE ESTRUTURA METÁLICA 2
1:5
Substitui o des. nº -----

Substituido por -----


Soldaduras
Simbologia Simbologia
Pormenor Pormenor
Pormenor de Ligação dos Tirantes Ø20 com IPE160 Pormenor Ligação Madres IPE 160 com Vigas HEA280 Pormenor de Ligação Tipo 1 do Perfil de Remate da Cobertura Oficina Montagem Oficina Montagem
(Frente da Loja) 1:10 e<=6 e<=15
(Frente Loja) [mm]
5
1:10 1:10 2
[mm]
Alçado Corte transversal e

2
[mm] e
2
200
Ligação 1 2x2 Pfs. M12 8.8 140 50 100 50 e>=15
IPE160 UNP200 5
Chapa (e.=6mm) 60°
IPE160 Chapa (e.=6mm) soldada ao Perfil Alçado Chapa 1 2
75

75
UNP200 e
soldada ao Perfil 1 Pfs. M8 (8.8) 24 e
3

2
1 Pfs. M8 (8.8) HEA280 2 Chapas com e.=8mm
IPE160 IPE160
24

112
25

soldadas no HEA280,
e1
HEA300, ou HEA320 60°
a<O,7e1
2 Chapas com e.=8mm 2x2 Pfs. M12 8.8 a<O,7e2
Tirante Ø20 (S275) Chapa (e.=5mm) 2 furos Ø18 2
a a
70

70

2 Pfs. M16 (8.8) soldadas no HEA200 ou HEA260


Chapa (e.=5mm) soldada ao tirante a e2
244
196

2
soldada ao tirante
60 60
25

HEA280, HEA300, HEA280, HEA300,


e1
ou HEA320 e>=15 a<O,7e1
116 116 ou HEA320 1 a<O,7e2
L r a a
e.=6mm 136 L/2 L/2 100 100
5 115 20 a e2
Chapa 1 (e.=6mm) e

2
soldada ao HEA280
2
UNP200
a<O,7e1
a<O,7e2
Pilar Furo Ø20 Pilar Furo Ø20
Pormenor de Ligação dos Perfis Ø42x3,2 com IPE160 e a a e1
Ligação 2 a e2
Estrutura das Letras
(Frente Loja) Alçado
Chapa 2 Chapa 3 Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
1:10
[mm] HEA280 IPE160 24
32

112 24 Rx Por Raios X a


24

Pormenor de Ligação Tipo 2 do Perfil de Remate da Cobertura


24

112
32

Chapa (e.=6mm) U Por Ultra Sons


1:10
70

70

TR60X40X4 soldada ao Perfil 2 Pfs. M12


2 furos Ø13 [mm]
70

Ø42x3,2 (8.8)
244

Alçado Corte transversal NOTA:


244

196
244
196

2xChapas 136 60
Chapa Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
esp.=6mm esp.=6mm 2xChapas 116
esp.=6mm 200 a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
Chapa 140 50 100 50
TR120X60X5 esp.=6mm Chapa (e.=6mm) UNP200 qualidade.
Chapa 2 (e.=6mm) e.=6mm e.=6mm 136

24
soldada ao Perfil 136

35 40

35 40
Chapa 3 (e.=6mm)

75

75
soldada ao HEA280 soldada ao HEA280 UNP200
20 115 5
Ø42x3,2 IPE160 2x2 Buchas tipo HILTI 2x2 Buchas tipo HILTI NOTAS:

150

150
HIT-RE 500 V3 + HIT-V (8.8) M12
HIT-RE 500 V3 + HIT-V (8.8) M12 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
em furo Ø14 com prof. de em furo Ø14 com prof. de
embebimento de 150mm embebimento de 150mm Geológico-Geotécnico.
(Torque de aperto=0.04kN.m) (Torque de aperto=0.04kN.m) - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
Pilar betão Pilar betão
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
Pormenor Tipo - Ligação das Madres às Asnas L/2
L
L/2 100 100 topo.
1:10
[mm] - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
UNP200
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Pilar Furo Ø20 Pilar Furo Ø20 Técnica e Faseamento de Execução.
Planta - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
Corte 4
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
Ch.1 (esp.=8mm) execução e submetida à aprovação do projectista.
HEA200 soldada à madre
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
U 100x100x8
Ch.1 (esp.=8mm) Madre elementos do projecto de execução.
2x2 parafusos M16 soldado ao HEA160
soldada à madre
2 parafusos M16
classe 8.8 Pormenor Ligação Vigas HEA 240 com Pilares HEA 320 e HEA 300
classe 8.8 Madre Ch.2 (esp.=6mm)
soldada no U
(Frente da Loja)
Ch.3 (esp.=8mm) 1:10 QUADRO DE MATERIAIS
soldada à madre e ch.1 [mm]
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
4 Ch.2 (esp.=6mm) HEA200 Corte 1 Alçado Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
soldada no U U 100x100x8
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Chapa (esp.=6mm)
2x Pilar metálico Pilar metálico 1 Chapa 1
Tir BETÃO
Chapa (esp.=5mm) a nte Ø HEA240
20 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

30
40 35
Recobrimento [mm]

30 60 30

30 60 30
2 furos Elemento Exposição

60
2x2 Pfs. M12 (8.8) Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência

120

120
2 Pfs. M12 (8.8) Ø14 ambiental
Armadura Armadura de
Chapa 4 (esp.=5mm) 2 parafusos M8 passiva pré-esforço

30
classe 8.8 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
70 5 Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
Chapa 5 (esp.=5mm) HEA240 HEA240
soldada à madre XC4(P)
Lintéis / Muros C30/37 45 - CL0,40 22 S3
2 Chapas 1 (e.=6mm) 2x2 Chapa 1 (e.=6mm)
soldada ao pilar metálico soldada ao pilar metálico Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
AÇO
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Chapa 1 Chapa 2 Chapa 3 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
1:5 1:5 1:5 Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
[mm] [mm] [mm]
Pormenor Ligação Vigas HEA 240 com Pilares de Betão Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
200
(Frente da Loja)
30 140 30 Esp.=8mm 1:10
[mm]

20
Alçado Corte 2
50
Esp.=6mm

80
92
100

60
50
60 20
2 HEA240
84 100 Pilar de Betão
HEA240 10

10

10
80
Esp.=8mm 2 furos Ø18mm Pilar de Betão

65

65
2x2 Buchas tipo HILTI 4 Buchas tipo HILTI

250

250
120

120
HIT-RE 500 V3 + HIT-V (8.8) M12 HIT-RE 500 V3 + HIT-V (8.8) M12
Chapa 4 Chapa 5 em furo Ø14 com prof. de em furo Ø14 com prof. de
1:5 1:5 embebimento de 100mm embebimento de 100mm

65

65
[mm] [mm] (Torque de aperto=0.04kN.m) (Torque de aperto=0.04kN.m)

10
70 60 140 60 170
260

22.5

22.5
Chapa 1 (260x250x12)
20 90 20 20 90 20 soldada à viga HEA240
2 furos 2 furos
Ø9mm Ø9mm Chapa 1 (260x250x12)
soldada à viga HEA240

22.5

22.5
Esp.=5mm Esp.=5mm Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
2 Tirantes Ø20
soldados à chapa
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.510.00
Escalas: Título:
PORMENORES DE ESTRUTURA METÁLICA 3
1:10 1:5
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Soldaduras
NOTAS:
Pormenor de Ligação das Vigas HEA 280 aos Pilares de Betão Simbologia Simbologia
Pormenor Pormenor
(Frente da Loja) Oficina Montagem Oficina Montagem
Ver Quadro de contra-flechas Alçado 1:10
e<=6 e<=15 5
[mm]
2
e

2
e
UNP200 Corte 1 2
QUADRO DE
CONTRAFLECHAS e>=15 5
Chapa 1 (650x300x18) 60°
soldada à viga HEA280 Contraflecha na 2
HEA280 extremidade livre [mm] e
Chapa 3 (e.=10mm) Pilar de Betão e
3

2
20

20

P1 10
1 Chapa 2 (570x300x18)
Chapa 3 (e.=10mm) e1 a<O,7e1
P2 15 60° a<O,7e2
100

100

2
a a
60

P3 20
146

Chapa 1 (650x300x18)
a e2
IPE160 soldada à viga HEA280 P4 20 e

2
150

150

150

PM1 30
e1
e>=15 a<O,7e1
20

PM2 25 1 a<O,7e2
2x Chapas 4
PM3 35
r a a
130 4x2 varões roscados M24 8.8 (e.=10mm)
4x2 varões roscados M24 (8.8) a e2
650

570

650
150

150

150

e
em furo Ø28 selados com epoxi P5 25

2
20 em furo Ø28 selados com epoxi 20 126 20
2
PM4 35
2x Chapa 4 (e.=10mm) a<O,7e1
20

PM5 35 a<O,7e2
a a
150

150

150

e1
PM6 25
a e2
HEA280 HEA280
P6 20
154

60

P7 15
100

100

P8 15 Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral


Chapa 3 (e.=10mm)
130 20
20

20

P9 10 Rx Por Raios X a
Chapa 3 (e.=10mm) Pilar de Betão
80 140 80 U Por Ultra Sons
300
NOTA:
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
qualidade.
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
NOTAS: Pormenor Ligação Vigas HEA280 com Pilares HEA 320 e HEA 300 Pormenor Ligação Vigas HEA 200 com Pilares de Betão - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
Ver Quadro de contra-flechas (Frente da Loja) calhas que as impeçam de sair fora do plano.
1:10
(Interior da Loja)
1:10 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
[mm]
[mm] espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
Alçado Corte 3 topo.
Alçado Corte 2 Corte 3 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
2 3
300 Pilar de Betão - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
HEA200 Pilar de Betão

10
Técnica e Faseamento de Execução.
10

55 40
Pilar metálico 4 Buchas tipo HILTI - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas

55
Pilar metálico HIT-RE 500 V3 + HIT-V (8.8) M12
chapa 1 (e.=12mm)
HEA280 em furo Ø14 com prof. de
especialidades.
soldada ao pilar metálico 280 chapa 1 (e.=12mm) 280 2x2 Buchas tipo HILTI

210
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de

210
100

100
embebimento de 100mm
Pilar metálico soldada ao pilar metálico HIT-RE 500 V3 + HIT-V (8.8) M12 (Torque de aperto=0.04kN.m)
3 em furo Ø14 com prof. de execução e submetida à aprovação do projectista.
HEA280
100

100

100

55

55
chapa 4 (e.=8mm) embebimento de 100mm - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.

140
140

soldada ao pilar metálico (Torque de aperto=0.04kN.m)


HEA280 HEA280 100 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
10 Pfs. M20 (8.8) Chapa 1 (220x210x10)
105

105

105
HEA200 90 40 140 40 90 soldada à viga HEA200
chapa 2 (e.=18mm) elementos do projecto de execução.
soldada ao pilar metálico Chapa 1 (220x210x10) 220
soldada à viga HEA200
85

85

85
10 Pfs. M20 (8.8)
450
270

450
580

580
QUADRO DE MATERIAIS
85

85

85
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
105

105

105
210 HEA280 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
140

140
chapa 1 (e.=12mm)
HEA280
100

100

100
soldada ao pilar metálico
chapa 3 (e.=5mm) Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
soldada ao pilar metálico
280 BETÃO
chapa 3 (e.=5mm) HEA280 chapa 2 (e.=18mm)
chapa 2 (e.=18mm) soldada ao pilar metálico chapa 2 (e.=18mm) soldada ao pilar metálico Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
soldada ao pilar metálico soldada ao pilar metálico
Recobrimento [mm]
chapa 4 (e.=8mm) Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
soldada ao pilar metálico Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Pormenor de Ligação do Pilar PM1 na Sapata SPM1 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
1:10 Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
[mm]
Corte 2-2 AÇO
Planta Corte 1-1 Elemento Classe Norma
HEA300 HEA300 Armadura Ordinária A500NR EN 10080
soldado à chapa soldado à chapa
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Enchimento com betão nos
Enchimento com betão nos Parafusos, buchas, porcas e anilhas
troços enterrados 8.8 EN 20898-1
troços enterrados
480
Capsulas em PVC Capsulas em PVC
preenchidas com preenchidas com
60 120 120 120 60 massa consistente massa consistente
Chapa 480x535x36mm HEA300
Chapa 480x535x36mm Chapa 480x535x36mm

58

112

102
Argamassa de Regularização Argamassa de Regularização
20 mm 20 mm

140
12 Pernos M24 8.8 2
57 140 140 140 58
120 120 120
535

140
535
12 Pernos M24 (8.8) 12 Pernos M24 (8.8)

500

500
140
58
1

80 8
80
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
60x60 60x60
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.511.00
Escalas: Título:
PORMENORES DE ESTRUTURA METÁLICA 4
1:10
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Pormenor de Ligação do Pilar PM2 na Sapata SPM2
1:10
[mm]
Soldaduras
Corte 2-2 Simbologia Simbologia
Planta Corte 1-1 Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
HEA320 HEA320
e<=6 e<=15
soldado à chapa soldado à chapa 5
2
e

2
e
2
Enchimento com betão nos
troços enterrados Enchimento com betão nos e>=15 5
troços enterrados 60°
2
e
Chapa 480x480x20mm 1 e
3

2
HEA320 Capsulas em PVC Capsulas em PVC
preenchidas com preenchidas com e1 a<O,7e1
massa consistente massa consistente
50

60° a<O,7e2
2
a a
Chapa 480x480x20mm Chapa 480x480x20mm a e2
e

2
190

102
Argamassa de Regularização
100

10 Pernos M20 8.8 Argamassa de Regularização


20 mm 20 mm e>=15 e1 a<O,7e1
480

1 a<O,7e2
r a a
190 190 e
a e2
120 120 120
190

2
2 10 Pernos M20 (8.8) 10 Pernos M20 (8.8)
2
a<O,7e1
a<O,7e2
50

500

500
a a e1
a e2
60 120 120 120 60
480
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
850

850
Rx Por Raios X a
80 8

80 8
U Por Ultra Sons
NOTA:
60x60 60x60 Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
qualidade.
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
Pormenor de Ligação do Pilar PM3 na Sapata SPM3 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
1:10
[mm] - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
Corte 1-1 Corte 2-2 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Planta HEA300 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
HEA300 soldado à chapa
soldado à chapa topo.
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Enchimento com betão nos
Técnica e Faseamento de Execução.
Enchimento com betão nos
troços enterrados troços enterrados - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
Chapa 480x490x32mm
HEA300
1
Capsulas em PVC Capsulas em PVC execução e submetida à aprovação do projectista.
preenchidas com preenchidas com
massa consistente massa consistente - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
55

- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
Chapa 480x490x32mm Chapa 480x490x32mm elementos do projecto de execução.
10 Pernos M24 8.8
190

112

102
Argamassa de Regularização Argamassa de Regularização
20 mm 20 mm
490

QUADRO DE MATERIAIS
190 190
190

120 120 120 Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
2
10 Pernos M24 (8.8) 10 Pernos M24 (8.8) Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
55

500

500
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
60 120 120 120 60
BETÃO
480 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

850

850
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência

80 8

80 8
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
60x60 60x60
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
Lintéis / Muros C30/37 45 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
AÇO
Pormenor de Ligação do Pilar PM4 e PM5 na Sapata SPM4 e SPM5 Elemento Classe Norma
1:10 Armadura Ordinária A500NR EN 10080
[mm] Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Planta Corte 2-2
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Corte 1-1
HEA320 Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
HEA320
soldado à chapa Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
soldado à chapa
Enchimento com betão nos Enchimento com betão nos
480 troços enterrados troços enterrados
Chapa 480x550x34mm 60 120 120 120 60

57,5
Capsulas em PVC Capsulas em PVC
preenchidas com preenchidas com
massa consistente massa consistente
Chapa 480x550x34mm
Chapa 480x550x34 mm

145
12 Pernos M27 8.8 2

34

118

118
Argamassa de Regularização Argamassa de Regularização
20 mm 20 mm
550

145
145 145 145 120 120 120
550 480
12 Pernos M27 (8.8) 12 Pernos M27 (8.8)

145

500

500
57,5
HEA320
1 Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

850
80 8

80 8
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
Des.
Copiou
24/07/2017
---
Vera Azevedo
-----
BEJA RETAIL PARK CCAD
- EXECUÇÃO - SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
60x60 60x60 Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PLUSINVERSION Desenho Nº.
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.512.00
Escalas: Título:
PORMENORES DE ESTRUTURA METÁLICA 5
1:10
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Pormenor de Ligação do Pilar PM1 na Sapata 76
1:10
[mm]
Soldaduras
Planta Simbologia Simbologia
Corte 1-1 Corte 2-2 Pormenor Pormenor
Oficina Montagem Oficina Montagem
HEA300
soldado à chapa e<=6 e<=15
HEA300 5
soldado à chapa 2
e

2
e
2
Enchimento com betão nos Enchimento com betão nos e>=15 5
troços enterrados troços enterrados 60°
2
e
e
3

2
Chapa 480x480x22mm
1 Capsulas em PVC Capsulas em PVC
HEA300 preenchidas com preenchidas com e1 a<O,7e1
60° a<O,7e2
massa consistente massa consistente
50

2
a a
a e2
Chapa 480x480x22mm Chapa 480x480x22mm e

2
190

102

102
10 Pernos M20 8.8 Argamassa de Regularização Argamassa de Regularização e1
e>=15 a<O,7e1
20 mm 20 mm 1 a<O,7e2
r a a
480

a e2
e
50 190 190 50

2
120 120 120
190

2
2 10 Pernos M20 (8.8) 10 Pernos M20 (8.8) a<O,7e1
a<O,7e2
a a e1
500

500
50

a e2
60 120 120 120 60
Verificação das Soldaduras Soldaduras em Geral
480
850

850
Rx Por Raios X a
80 8

80 8
U Por Ultra Sons
NOTA:
60x60 60x60
Preparação e execução das soldaduras segundo o Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios (artº 26
a 37, 60, 65, NP 1515) e cumprimento das recomendações do EUROCÓDIGO 3 sobre execução e controlo de
qualidade.
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
Pormenor de Ligação do Pilar PM7 na Sapata SPM7 - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
1:10
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
[mm]
Corte 2-2 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Planta Corte 1-1 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
HEA240 topo.
HEA240 soldado à chapa - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
soldado à chapa - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
Enchimento com betão nos
troços enterrados especialidades.
Enchimento com betão nos
troços enterrados - A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
1 - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
Chapa 410x410x20mm Capsulas em PVC
HEA240 Capsulas em PVC preenchidas com - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
preenchidas com massa consistente
elementos do projecto de execução.
50

massa consistente
Chapa 410x410x20mm
Chapa 410x410x20mm
155

8 Pernos M20 8.8

100
Argamassa de Regularização
QUADRO DE MATERIAIS

100
Argamassa de Regularização 20 mm
410

20 mm
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
155

2 155 155 150 150 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
8 Pernos M20 (8.8)
50

8 Pernos M20 (8.8) Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)

500
BETÃO

500
55 150 150 55
410 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

700
700
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço

8
8

120
Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3

120
Vigas e Pilares C30/37 40 - XC1(P) CL0,40 22 S3
60x60 XC4(P) CL0,40
Lintéis / Muros C30/37 45 - 22 S3
60x60 Sapatas C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
AÇO
Elemento Classe Norma
Pormenor de Ligação do Pilar PM8 na Sapata SPM8
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
1:10
[mm] Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Planta Corte 1-1
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Corte 2-2 Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
HEA240 HEA240
soldado à chapa soldado à chapa
Enchimento com betão nos Enchimento com betão nos
troços enterrados troços enterrados
1
Chapa 480x460x26mm
12 Pernos M20 8.8
HEA240 Capsulas em PVC Capsulas em PVC
preenchidas com preenchidas com
50
massa consistente massa consistente
120
Chapa 480x460x26mm Chapa 480x460x26mm

106

106
Argamassa de Regularização Argamassa de Regularização
20 mm 20 mm

460

120
50 120 120 120 50
2 460 120 120 120

120
480

50

500

500
60 120 120 120 60 Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

700
12 Pernos M20 (8.8)
12 Pernos M20 (8.8)
480
Proj. 24/07/2017 V.A. ; M.F. Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE MODELO
CCAD

8
Des. 24/07/2017 Vera Azevedo
BEJA RETAIL PARK
Copiou --- -----
SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.

80

80
- EXECUÇÃO -
Visto 24/07/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
60x60 PLUSINVERSION Desenho Nº.
60x60
Medição Imobiliária, Lda 17023.00.D.PE.513.00
Escalas: Título:
PORMENORES DE ESTRUTURA METÁLICA 6
1:10
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
ANEXO IV – PEÇAS DESENHADAS – CONTINENTE BOM DIA DE
BUARCOS

246
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

A'

L L

1,00

1,00
SMs2.3 0,80 2,10
10,50

Ms3.1(e=0,30)
e.=0,50 PVT3
0)

2,
4 10,90a11,01 SMs3.1
0,

5 5
a
30 e=0,15+0,25 10,50
= 0,
(e
.3 e.=0,60
S2
M 5,83 5,14 5,14 5,52 4,95 4,10 5,23 4,28 4,73
8,40

8,40
1,
00
2,21 3,09 2,93

Ms3.2(e=0,30)
SP114 0,60 1,50
SP108 SP111 SP112 SP113 10,50 SP115
6,25
10,50 10,50 10,50 10,50 e.=0,50 10,50
e.=0,40 e.=0,40 e.=0,40 e.=0,40 e.=0,45 SMs3.2
P105 P106 P107 P108 P109 PR8(e=0,20) P110 P111 P112 P113 P114 P115
10,50
K PC7(e=0,30) PC7(e=0,30) PC7(e=0,30) LF6(0,30x0,88) LF6(0,30x0,88) LF6(0,30x0,88) LF6(0,30x0,88) LF6(0,30x0,88) LF6(0,30x0,88) LF6(0,30x0,88)
e.=0,40 K

PR10(e=0,20)
PR9(e=0,20)
SC2
7,05 PVT2

LF
4,68

3,19
LE3 10,50

7(
10,90

0,
e.=0,20

30
e.=0,40

x0
e=0,15+0,25 SP104 0,40 0,90

,8
8
NOTAS:

)
10,50

Ms3.3(e=0,30)
PVT2 P104
LM4.0 e.=0,45 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
10,90
6,51

5,70
10,90
Geológico-Geotécnico.

PC6(e=0,30)

PC8(e=0,30)
e=0,15+0,25 PR7(e=0,20)
e.=0,30

6,51
LTran. LTran. SMs3.3 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
10,50 10,50 10,50

LF
SMs2.2 e.=0,25 e.=0,25
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em

7(
e.=0,40

0,
30)

10,50

30
LTran. calhas que as impeçam de sair fora do plano.

x0
=0,

,
88
e.=0,40 10,50

)
(e

4,42 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
2.2

e.=0,25 PC9(e=0,30) PC9(e=0,30) PC9(e=0,30) PC9(e=0,30) PC9(e=0,30) PC9(e=0,30) PC9(e=0,30)


MS

espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a

1,05
P98 P99 P100

0,77
P97

0,72
P101 P102 P103
P95 P96
topo.
J PC5(e=0,30) V10.0(0,40x0,42) V10.0(0,40x0,42) PC9(e=0,30) J

PC4(e=0,30)
P94 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.

0,07
0,54

PC4(e=0,30)
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.

3,65
)
,30
=0 - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas

V11.0(0,40x0,60)

V13.0(0,40x0,42)
5(e
PC
V14.0(0,40x0,50)

LM3.0 LM3.0 LM2.0 LM2.0 especialidades.


10,78 10,78 10,78 10,90
e.=0,30 - A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
6,05

6,05
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30

PC4(e=0,30) execução e submetida à aprovação do projectista.


LM2.0 LM2.0
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os

2,40
elementos do projecto de execução.
0,6
0
P85 P86 P87 P88 P89 P90 P91 P92 P93 QUADRO DE MATERIAIS

2,50
P84
I V15.0(0,40x0,50) V9.0(0,40x0,42) V9.0(0,40x0,42) V9.0(0,40x0,42) V9.0(0,40x0,42) I
MS2.1(e=0,30)

SMs2.1 V15.0 Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
10,50 LMC3.0
J.D.=3cm
e.=0,40 e.=0,60
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
1,20 0,40 2,50
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
V14.0(0,40x0,50)

J.D.=3cm
V11.0(0,40x0,60)

V12.0(0,40x0,60)
BETÃO
10,90
6,60

6,60
e.=0,30 10,90
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
LM3.0
e.=0,30 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 Recobrimento [mm]
Elemento

PC4(e=0,30)
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3

P76 P77 P78 P79 P80 P81 P82 P83 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
P74

2,50
H H Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
MS1.3(e=0,45 a 0,30)

P75 LMC3.0
Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
2,50

e.=0,60
Lintéis e Vigas Fundação C30/37 45 - XC2(P) CL0,40 22 S3
LMC3.0 2,50

58,96
e.=0,60 Parede Contenção / Muro C30/37 40 XS1(P) CL0,40 22 S3

2,50 Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3

LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 Estacas C30/37 75 - XC2(P) CL0,40 25 S4


V11.0(0,40x0,60)

V12.0(0,40x0,60)
10,78 10,90 10,90 10,90
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
7,50

7,50
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30
LM2.0 Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0
Classe da massa volúmica
D1,0 (800 kg/m³)

AÇO

Elemento Classe Norma


PC3(e=0,25)

Armadura Ordinária A500NR EN 10080


Rede electrossoldada A500EL EN 10080
P64 P65 P66 P67 P68 P69 P70 P71 P72 P73 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025

2,50

2,50
G G Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
LMC3.0 LMC3.0 Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
e.=0,60 e.=0,60

2,50 2,50
V11.0(0,40x0,60)

V12.0(0,40x0,60)

10,90 LM3.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90


7,50

7,50
MS1.2(e=0,30)

e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30


82,67

P55 P56 P57 P58 P59 P60 P61 P63


2,50

2,50

F V8.0(0,40x0,60)
P62
F Rev.01 Actualização do desenho na zona assinalada 07/04/2017 PS
V7.0(0,20x0,50) PR3(e=0,20)
LMC3.0 LMC3.0
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
e.=0,60 e.=0,60

PR6(e=0,20)
2,50 2,50 LE2 LE2

V6.0(0,20x0,50)
10,90 9,415 Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade

PR5(e=0,20)
Rp.T. CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
e.=0,20 e.=0,20 Des. 20/03/2017 PS, VA
CCAD

PC4(e=0,30)
Variável Copiou ---- ----
e.=0,15+0,25 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
10,90 10,90 10,90 Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 PR2(e=0,20) Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
PC3(e=0,25)

SONAE RP Desenho Nº.


8,84

8,90
17004.00.D.PE.103.01
MS1.1(e=0,30)

PR1(e=0,20)
10,90
e.=0,30 Escalas: Título:
PLANTA ESTRUTURAL/FUNDAÇÃO PISO 0
1:100
1/2 Substitui o des. nº 17004.00.D.PE.103.00

Substituido por -----


LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0

V11.0(0,40x0,60)

V12.0(0,40x0,60)
10,78 10,90 10,90 10,90

7,50

7,50
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30
LM2.0

PC3(e=0,25)
P64 P65 P66 P67 P68 P69 P70 P71 P72 P73

2,50

2,50
G G
LMC3.0 LMC3.0
e.=0,60 e.=0,60

2,50 2,50

V11.0(0,40x0,60)

V12.0(0,40x0,60)
10,90 LM3.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90

7,50

7,50
MS1.2(e=0,30)
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30
82,67

P55 P56 P57 P58 P59 P60 P61 P63

2,50

2,50
F V8.0(0,40x0,60)
P62
F
V7.0(0,20x0,50) PR3(e=0,20)
LMC3.0 LMC3.0
e.=0,60 e.=0,60

PR6(e=0,20)
2,50 2,50 LE2 LE2

V6.0(0,20x0,50)
10,90 9,415

PR5(e=0,20)
Rp.T. e.=0,20 e.=0,20

PC4(e=0,30)
Variável
e.=0,15+0,25 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0
10,90 10,90 10,90
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 PR2(e=0,20)

PC3(e=0,25)
8,84

8,90
MS1.1(e=0,30)

PR1(e=0,20)
10,90
e.=0,30

P45

NOTAS:
1,34

P46 P47 P48 P49 P50 P51 P52 P53 P54


- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50
E V4.0(0,40x0,60) V5.0(0,40x0,60) E Geológico-Geotécnico.
LMC3.0 LMC3.0 LMC3.0 LMC3.0 LMC3.0 LMC3.0 LMC3.0 LMC3.0 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
e.=0,60 e.=0,60 e.=0,60 e.=0,60 e.=0,60 e.=0,60 e.=0,60 e.=0,60 - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 calhas que as impeçam de sair fora do plano.
10,90
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
topo.
10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 LM2.0 10,90 - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
7,56

7,50
e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30 e.=0,30
LTran. - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
10,30
Técnica e Faseamento de Execução.
e.=0,25
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
J.D.=5cm P36 P37 P38 P39 P40 J.D.=5cm P41 P42 P43 P44 J.D.=5cm - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
D' D'
0,45

V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) elementos do projecto de execução.
D P27 P28 P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 D
QUADRO DE MATERIAIS

Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)

Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)

Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)


LM1.0 LM1.0 LM1.0 LM1.0 LM1.0
Variável Variável Variável Variável
BETÃO
8,15

8,15
e.=0,39 e.=0,39 e.=0,39 e.=0,39
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3

Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3


P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26 Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,50

2,80
C C
Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
LMC1.0 LMC1.0 LMC1.0 LMC1.0 LMC1.0 LMC1.0 LMC1.0 LMC1.0 LMC2.0
e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 e.=0,57 Lintéis e Vigas Fundação C30/37 45 - XC2(P) CL0,40 22 S3

2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Parede Contenção / Muro C30/37 40 XS1(P) CL0,40 22 S3
2,80
Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3

LTran. Estacas C30/37 75 - XC2(P) CL0,40 25 S4


PC1(e=0,25)

PC2(e=0,30)
10,30 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
LM1.0 LM1.0 LM1.0 LM1.0

23,26
e.=0,25 Variável Variável Variável Variável Variável
7,50

7,50
Classe da massa volúmica
e.=0,36 e.=0,36 e.=0,36 e.=0,36 e.=0,36 Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)

AÇO

Elemento Classe Norma


Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
2,50

2,80

2,80

2,80

2,80

2,80

2,80

2,80

2,80
B B
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
LMC1.0 LMC2.0 LMC2.0 LMC2.0 LMC2.0 LMC2.0 LMC2.0 LMC2.0 LMC2.0
e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54 e.=0,54

2,50
2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80

LM1.0 LM1.0 LM1.0 LM1.0 LM1.0


7,61

7,61
Variável Variável Variável Variável
e.=0,32 e.=0,32 e.=0,32 e.=0,32

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
A V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,60) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) A Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

VE1(0,25x0,50)
LE1 Legenda
MS4(e.=0,30)
10,90
Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade
e.=0,30 CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
Zona de laje com espessura
Des.
Copiou
20/03/2017
----
PS, VA
----
CCAD
superior a 0,30m, aplicar armadura EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
6,71 6,84 13,00 8,46 7,32 8,57 7,75 7,11 7,03 de pele (#Ø8//0,15). Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Ver cotas projecto TIG. Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
4,43 7,22 8,06 8,06 7,25 7,32 4,29 4,29 7,75 8,23 5,90
SONAE RP Desenho Nº.

72,78 17004.00.D.PE.104.00

Escalas: Título:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 PLANTA ESTRUTURAL/FUNDAÇÃO PISO 0
1:100
2/2 Substitui o des. nº
A Substituido por -----
E F G H I J K L
47,43
Corte A-A' 4,38 8,90 7,50 7,50 6,60 3,98 2,08 6,50
1:100
16,40 20,15
Madres
IPE 160 19,33

0,42
i=2%

0,57
A B C D D'
V1.3
7,61 7,50 8,20 3,12 V2.3
V6.3 V6.3
0,40 UNP 200 17,33
P98 P110
i=4% i=4% Madres

3,84
IPE 180

3,68
3,45
TQ 16,13 HEA200 15,90
200x200x5 i=4%
Madres
IPE140 CP=14,70

0,25
TQ CT=14,60 V14.1
Asna 4 HEA 220
160x160x5 i=2% Asna 2 V5.1

8,30
0,70
TR 80x120x5 LM1.1

6,30
V2.1 V9.1 V3.1 V9.1
0,735

0,65
IPE160 V1.1

5,10
P119

4,62

4,50
3,25
PM1

3,01

3,28
P110

3,00
P51
0,15 0,20 HEA240 P69 P98
Platibanda Muro Exterior
J.D.=5cm
CT=10,90 (ver proj. TIG)

0,41
CP=11,03 CP=11,03 CP=11,03 CP=11,03 CP=11,03 CT=10,90
0,25

0,15

0,15
0,57
0,90

0,54
CT=10,90 CT=10,90 LF4 CP=10,90
0,30

0,40

0,40
0,25

0,25
Platibanda i=0,5%

0,88
LE1 LM1.0 LM1.0 LM1.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0 LM2.0
LTran. SP110

0,30

0,30
V2.0 V3.0 V10.0
0,20

0,20

0,20
V1.0

2,80

2,80

2,80
2,50

2,50
PC5 P98
P5 P14 P23 P32 P41 P51 P60 P69 P79 P89

0,15

0,15

0,15
CP=7,80 CP=7,80 CP=7,80 NOTAS:
0,40

0,40

0,40
0,25

0,25

0,25
PVT1 PVT1 PVT1 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.

0,50
0,60

0,60

0,60
0,70

0,70
LF1 ME1.2 ME1.2 ME2.1 SP51 SP60 SP69 SP79 SP89 SPC5
1,00

1,00

1,00

1,10
LF3 LF3
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
ME1.2
2,60 3,00 2,60 3,00 2,60 3,10
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
topo.
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.

QUADRO DE MATERIAIS
Alçado Viga V1.0 SECÇÃO A SECÇÃO B SECÇÃO C
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
1:20 5Ø20 3Ø20 5Ø20
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)

2Ø20 3Ø20 EXC2 (EN 1090)


Classe de execução de estruturas metálicas
est Ø10//0,10 2X3Ø20 est Ø10//0,10 est Ø10//0,10
P1 P2 P3 P4 2X3Ø20 BETÃO

0,70

0,70

0,70
2X3Ø20
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Secção D Secção A Secção B Secção C Secção F 4Ø16
Recobrimento [mm]
6,71 3,84 3,00 3,00 7,00 3,00 3,00 5,46 5,32 Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
4Ø20 4Ø20 4Ø20 passiva pré-esforço
0,30 0,30 0,30
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3

Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3


Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
SECÇÃO D SECÇÃO E SECÇÃO F Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
P4 P5 P6 P7 P8
3Ø20 2Ø16 3Ø20 3Ø20 2Ø16 Lintéis e Vigas Fundação C30/37 45 - XC2(P) CL0,40 22 S3
Parede Contenção / Muro C30/37 40 XS1(P) CL0,40 22 S3
Secção F Secção F Secção E Secção F Secção E Secção F Secção E Secção D
Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
5,32 2,00 2,00 4,57 2,00 2,00 3,75 2,00 2,00 3,11 2,00 7,03
2X3Ø16 est Ø10//0,10 2Ø16 est Ø10//0,10 2Ø16 est Ø10//0,10 Estacas C30/37 75 - XC2(P) CL0,40 25 S4
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3

0,70

0,70

0,70
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)

AÇO

Elemento Classe Norma


4Ø20 4Ø20 4Ø20
0,30 0,30 0,30 Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080

Alçado Viga V2.0 Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025


Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
1:20
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1

P27 P28 P29 P30 P31

SECÇÃO A SECÇÃO B

Secção B Secção A Secção B Secção A Secção B Secção A Secção B Secção A Secção B Secção A
2,93 3,00 4,25 3,00 5,04 3,00 5,04 3,00 4,25 3,00 2Ø20 2Ø16 2Ø20

LM2.0 LM2.0

0,50

0,50
2Ø16 2Ø16
1 Est. de 2 r. 1 Est. de 2 r.
Ø8//0,10 Ø8//0,20
P31 P32 P33 P34 P35 4Ø16 4Ø16
0,30 0,30

Rev.01 Alteração dos muros exteriores 07/04/2017 PS


Secção A Secção B Secção A Secção B Secção A Secção B Secção A Secção B Secção A Secção B
3,00 4,32 3,00 5,57 3,00 4,74 3,00 4,11 3,00 5,53 Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade


CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
Des.
Copiou
20/03/2017
----
PS, VA
----
CCAD
EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt

SONAE RP Desenho Nº.

17004.00.D.PE.201.00

Escalas: Título:
CORTE A-A'
1:100; 1:20
Vigas Substitui o des. nº 17004.00.D.PE.201.00

Substituido por -----


ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
Ø d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo A235R d=4Ø
o esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
Secção Vertical PC1 - Geral Secção Vertical PC1 - Zona dos Apoios Secção Vertical PC2 - Geral Secção Vertical PC2 - Zona dos Apoios Pormenor da Parede PR1
1:20 faixa de 1.0m para cada lado dos apoios
1:20 faixa de 1.0m para cada lado dos apoios 1:20
1:20
1:20
11.10 As, Sup. LM1.0 11.10 0,70 As, Sup. LM1.0 Ø12//0,125
0,70 11.10 0,70 As, Sup. LM1.0 11.10 As, Sup. LM1.0
0,70
0,30
0,30

0,30

LM1.0
0,30

LM1.0 LM1.0 LM1.0


0,45

0,40
0,45

0,40

1,00
Ø12//0.125 Ø12//0.125
As, Inf LM1.0 As, Inf LM1.0
4Ø12 As, Inf LM1.0 As, Inf LM1.0
4Ø12 4Ø12 4Ø12
0,25 0,25
0,30 0,30
0,20
PC1

Pormenor da Parede PR2


PC1

PC2

PC2
Ø16//0,15 Ø16//0,15
Ø16//0,15 Ø16//0,15 NOTAS:
1:20
Ø16//0,125 Ø16//0,15 Ø16//0,15 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Ø16//0,15
Geológico-Geotécnico.
Ø12//0,125 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
3,70
3,70

3,70

3,70
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Ø16//0.125 Ø16//0.125 Ø16//0.15 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a

1,00
Ø16//0.15 Ø16//0.15 Ø16//0.15 Ø16//0.15 Ø16//0.15 Ø12//0.125 Ø12//0.125 topo.
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
0,20 especialidades.
Ø8//0,20 - A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
Ø8//0,20
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
#Ø16//0,15
Pormenor da Parede PR3 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
1:20
QUADRO DE MATERIAIS
4Ø16 Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
4Ø16 7,40 4Ø16
7,40 est Ø10//0,15 4Ø16
est Ø10//0,15 est Ø10//0,15 7,40 7,40 Ø12//0,10
est Ø10//0,15 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
4Ø16 4Ø16
4Ø16 4Ø16
SPC1 SPC1 Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
SPC2 SPC2
0,50
0,50

0,50

0,50
BETÃO

1,00
Ø12//0.10 Ø12//0.125 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
ME1.1 Armadura Armadura de ambiental
0,50 0,50 ME1.1
Betão de Limpeza 10 cm Betão de Limpeza 10 cm passiva pré-esforço
Betão de Limpeza 10 cm Betão de Limpeza 10 cm
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3
0,20
0,50 Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
0,50
Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
Lintéis e Vigas Fundação C30/37 45 - XC2(P) CL0,40 22 S3
Parede Contenção / Muro C30/37 40 XS1(P) CL0,40 22 S3
Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
Pormenor da Parede PR5 Pormenor da Parede PR6 Pormenor da Parede PR7 Pormenor da Parede PR8 Pormenor da Parede PR9 Pormenor da Parede PR10 XC2(P) CL0,40
Estacas C30/37 75 - 25 S4
1:20 1:20
1:20 1:20 1:20
1:20 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
AÇO
Ø12//0,125 Ø12//0,125 Ø12//0,125 Ø12//0,125 Ø12//0,125
Ø12//0,125
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080

1,00
1,00

1,00

1,00

1,00
Aço estrutural (perfis laminares) EN 10025

1,00
Ø12//0.125 S275 JR
Ø12//0.10 Ø12//0.10 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø12//0.125 Ø12//0.125
Ø12//0.125
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
0,20
Rev.01 Rectificação do comprimento de encastramento das estacas 07/04/2017 PS
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
Des.
Copiou
20/03/2017
----
PS, VA
----
CCAD
EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
SONAE RP Desenho Nº.
17004.00.D.PE.202.00
Escalas: Título:
BETÃO ARMADO
1:20
FUNDAÇÕES Substitui o des. nº 17004.00.D.PE.401.00
Substituido por -----
ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
Ø d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
Planta Estrutural da Laje LM1.0
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
Armadura Superior amarração = 60Ø).
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
1:200
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42 P43 P44
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
D' D'
0,45

V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50)
V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50)
D P27 Ø16//0,30 P28 Ø16//0,30 P29 Ø16//0,30 P30 P31 Ø16//0,30 P32 Ø16//0,30 P33 Ø16//0,30 P34 Ø16//0,30 P35 D
1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15 2,15
8,15

8,15
1,40
1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

Ø16//0,30 P18 Ø20//0,30 P19 Ø20//0,30 P20 Ø16//0,30 P21 Ø16//0,30 P22 Ø20//0,30 P23 Ø20//0,30 P24 Ø16//0,30 P25 Ø16//0,15 P26
C C
1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,25

1,40
2,65 2,65 2,85 2,85 2,85 2,85 2,65 2,65 2,65 2,65 2,85 2,85 2,85 2,85 2,65 2,65 2,80 2,80
PC1(e=0,25)

PC2(e=0,30)

23,26
7,50

7,50
1,40

1,40

1,40

1,40

1,40

1,40

1,40

1,40
1,25

Ø16//0,30 P9 Ø20//0,30 P10 Ø16//0,15 P11 Ø20//0,30 P12 Ø16//0,30 P13 Ø16//0,15 P14 Ø20//0,30 P15 Ø16//0,30 P16 Ø16//0,15 P17
B B
1,25

1,40
1,40

1,40

1,40

1,40

1,40

1,40

1,40
2,65 2,65 3,00 3,00 2,80 2,80 3,00 3,00 2,80 2,80 2,80 2,80 3,00 3,00 2,80 2,80 2,80 2,80
Ø16//0,15
7,61

7,61
2,15 2,15 2,15 2,15
NOTAS:
Ø16//0,30 Ø16//0,30 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
1,00

1,00

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
A V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) A Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
6,71 6,84 13,00 8,46 7,32 8,57 7,75 7,11 7,03
4,43 7,22 8,06 8,06 7,25 7,32 4,29 4,29 7,75 8,23 5,90 calhas que as impeçam de sair fora do plano.
72,78 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
topo.
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
QUADRO DE MATERIAIS
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
Planta Estrutural da Laje LM1.0 Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Armadura Superior BETÃO
1:200 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3
Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42 P43 P44
Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
D' D'
0,45

V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50)
V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50)
Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
D P27 P28 P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 D
Lintéis e Vigas Fundação C30/37 45 - XC2(P) CL0,40 22 S3
Parede Contenção / Muro C30/37 40 XS1(P) CL0,40 22 S3
Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
8,15

8,15
Estacas C30/37 75 - XC2(P) CL0,40 25 S4
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica

2,85

2,85

2,85

2,85

2,85

2,85
Ø16//0,30

Ø20//0,30

Ø20//0,30

Ø20//0,30

Ø16//0,30

Ø20//0,30

Ø20//0,30

Ø20//0,30

Ø20//0,15
2,65

2,65

3,00
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26
C C AÇO

2,65

2,65

2,85
2,85

2,85

2,85

2,85

2,85

3,00
Elemento Classe Norma
1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,40 1,40
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
PC1(e=0,25)

PC2(e=0,30)

23,26
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
7,50

7,50
Ø16//0,15
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1

Ø16//0,30

Ø16//0,15

Ø20//0,15

Ø16//0,15

Ø20//0,30

Ø16//0,15

Ø16//0,15

Ø20//0,30

Ø16//0,15
2,80

3,50

2,80

3,00

2,80

2,80

3,00

2,80
2,65
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17
B B

2,65

2,80

2,80

2,80

2,80

2,80
3,00

3,00
3,50
1,25 1,25 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40

7,61

7,61
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
A V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) A
6,71 6,84 13,00 8,46 7,32 8,57 7,75 7,11 7,03
4,43 7,22 8,06 8,06 7,25 7,32 4,29 4,29 7,75 8,23 5,90
72,78
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
Des.
Copiou
20/03/2017
----
PS, VA
----
CCAD
EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
SONAE RP Desenho Nº.
17004.00.D.PE.301.00
Escalas: Título:
PLANTA ESTRUTURAL DA LAJE LM1.0
1:200
ARMADURA SUPERIOR Substitui o des. nº
Substituido por -----
ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
Ø d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
Planta Estrutural da Laje LM1.0
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
Armadura Inferior amarração = 60Ø).
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
1:200
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42 P43 P44
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
D' D'
0,45

V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50)
V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50)
D P27 P28 P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 D
8,15

8,15
P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26
C C
Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15
PC1(e=0,25)

PC2(e=0,30)
Ø16//0,15

23,26
7,50

7,50
1,85 1,85
P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 Ø12//0,30
B B
Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15
7,61

7,61
3,85

Ø12//0,30
3,30 3,30
NOTAS:
1,70

- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
A V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) A Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
- As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
6,71 6,84 13,00 8,46 7,32 8,57 7,75 7,11 7,03
4,43 7,22 8,06 8,06 7,25 7,32 4,29 4,29 7,75 8,23 5,90 calhas que as impeçam de sair fora do plano.
72,78 - Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
topo.
- Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
- A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
QUADRO DE MATERIAIS
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
Planta Estrutural da Laje LM1.0 Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Armadura Inferior BETÃO
1:200 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3
Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42 P43 P44
Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
D' D'
0,45

V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50)
V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50)
Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3
D P27 P28 P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 D
Lintéis e Vigas Fundação C30/37 45 - XC2(P) CL0,40 22 S3
Parede Contenção / Muro C30/37 40 XS1(P) CL0,40 22 S3
Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
8,15

8,15
Estacas C30/37 75 - XC2(P) CL0,40 25 S4
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)
P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26
C C AÇO
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
PC1(e=0,25)

PC2(e=0,30)

23,26
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
7,50

7,50
Ø16//0,15
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15

Ø12//0,15
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17
B B

Ø12//0,30
1,95
7,61

7,61
1,95
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8
A V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) A
6,71 6,84 13,00 8,46 7,32 8,57 7,75 7,11 7,03
4,43 7,22 8,06 8,06 7,25 7,32 4,29 4,29 7,75 8,23 5,90
72,78
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade
CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
Des.
Copiou
20/03/2017
----
PS, VA
----
CCAD
EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
SONAE RP Desenho Nº.
17004.00.D.PE.302.00
Escalas: Título:
PLANTA ESTRUTURAL DA LAJE LM1.0
1:200
ARMADURA INFERIOR Substitui o des. nº
Substituido por -----
ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem A235L d=2,5Ø
Planta Estrutural da Laje LM1.0 10

45°
d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
Armadura de Punçoamento e Corte A500 d=5Ø
1:200 Pormenor 24 - Armadura de Corte EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
a Aplicar Sobre os Pilares P1 e P8 - Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
1:20 - A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
D' P36 P37 P38 P39 P40 P41 P42 P43 P44 D'
0,45

V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50) V3.0(0,30x0,50)
V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50) V2.0(0,30x0,50)
D P27 P28 P29 P30 P31 P32 P33 P34 P35 D EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
Pilar
PORM. 22 - As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
8,15

8,15
P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26

1,00
C C

1est. 2r. Ø8//0,15


PC1(e=0,25)

PC2(e=0,30)

23,26
7,50

7,50
PORM. 25 PORM. 26 1,00 1,00 24Ø8 (48 ramos)

h laje
P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17
B B
7,61

7,61
PORM. 24 PORM. 22 PORM. 22 PORM. 23 PORM. 23 PORM. 22 PORM. 23 PORM. 24
Pormenor Tipo Capitel
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 1:20
A V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) V1.0(0,30x0,70) A

Acabamento NOTAS:
6,71 6,84 13,00 8,46 7,32 8,57 7,75 7,11 7,03

4,43 7,22 8,06 8,06 7,25 7,32 4,29 4,29 7,75 8,23 5,90 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 250kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
As,superior laje
72,78 Geológico-Geotécnico.
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto de arquitectura e confirmadas em obra.
As,inferior laje As,inferior laje - As paredes divisórias de alvenaria deverão ser isoladas das lajes por um material flexível e instaladas em
calhas que as impeçam de sair fora do plano.
50Ø 50Ø
- Quando não se encontrar especificada a espessura de soldadura deve ser considerado um cordão com 0,7 da
Pormenor 22 - Armadura de Corte Pormenor 23 - Armadura de Corte 3Ø12 3Ø12
espessura do elemento mais fino a soldar nas juntas de ângulo, ou de penetração total nas juntas de topo a
topo.
a Aplicar Sobre os Pilares P2,P3, P6 e P27 a Aplicar Sobre os Pilares P4, P5 e P7 #As,inferior capitel - Deverá ser utilizado no betão um aditivo hidrófugo tipo "PLASTOCRETE-N" ou equivalente.
1:20 1:20 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
As, Pilar Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura metálica deve ser realizada pela entidade executante de acordo com o projecto de
execução e submetida à aprovação do projectista.
Pilar Pilar - A pormenorização da cobertura Deck deve ser consultada no projecto de arquitectura.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.

QUADRO DE MATERIAIS
Armadura de Corte da Laje Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)

(Pormenor geral a aplicar em todos os capitéis) Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 2 (NP EN 13670:2011)
1,00

1,00

1:20
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)

BETÃO
1est. 2r. Ø8//0,15 1est. 2r. Ø8//0,15 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007

30Ø8 (60 ramos) Recobrimento [mm]


1,00 1,00 36Ø8 (72 ramos) 1,00 1,00 Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental

h laje
h laje

passiva pré-esforço
Lajes C30/37 30 - XS1(P) CL0,40 22 S3

Pavimento Térreo C25/30 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3

1est. 2r. Ø8//0,15 Vigas e Platibandas C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3


Pilares C30/37 40 - XS1(P) CL0,40 22 S3

Pormenor 25 - Armadura de Punçoamento Pormenor 26 - Armadura de Punçoamento


Lintéis e Vigas Fundação
Parede Contenção / Muro
C30/37
C30/37
45
40
- XC2(P)
XS1(P)
CL0,40
CL0,40
22
22
S3
S3
a Aplicar no Capitel do P12 a Aplicar no Capitel do P15 Sapatas e Maçicos C30/37 50 - XC2(P) CL0,40 25 S3
1:20 Estacas C30/37 75 - XC2(P) CL0,40 25 S4
1:20
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Classe da massa volúmica
Enchimento LC16/18 - - X0(P) CL1,0 D1,0 (800 kg/m³)

AÇO

Elemento Classe Norma


Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Rede electrossoldada A500EL EN 10080
Aço estrutural (perfis laminares) S275 JR EN 10025
Aço estrutural (perfis tubulares ocos) S275 J0 EN 10210-1
Parafusos, buchas, porcas e anilhas 8.8 EN 20898-1
0,10

0,10

# Ø16 //0.15 # Ø16 //0.15

Armadura Punçoamento
0,15

16Ø10 (32 ramos) Armadura Punçoamento


0,15

16Ø10 (32 ramos)

0,15 0,10 0,15 0,10

Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

Proj. 20/03/2017 PS, VA Obra: Proj. Estabilidade


CONTINENTE BOM DIA BUARCOS
Des.
Copiou
20/03/2017
----
PS, VA
----
CCAD
EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 20/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
SONAE RP Desenho Nº.

17004.00.D.PE.303.00

Escalas: Título:
PLANTA ESTRUTURAL DA LAJE LM1.0
1:200; 1:20
ARMADURA DE PUNÇOAMENTO E CORTE Substitui o des. nº
Substituido por -----
ANEXO V – PEÇAS DESENHADAS – ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE RELVAS

261
Planta de Fundações (Cota 43,75m) Planta de Fundações (Cota 46,15m)
1:50
1:50
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
11,42
0,375 1,50 3,77 2,25 3,15 0,375
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
0,30

0,30

0,25
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
D PR1 D PR1 PR1 · Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
1,25
da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
2,90
conferido pela água em excesso;
0,25 0,25 LF2.1 0,25 0,25 0,25 · Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
PR5
1,75

1,25

46,15 demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
2,00

LF1 LF2.0 LF3


e.=0,30
· Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
PR7

PR8

PR6

PR7

PR8

PR9
43,75 45,95
2,55
2,00

2,00

2,00

2,50
45,95
0,25

0,25
2,80

2,75
e.=0,40 e.=0,30 e.=0,30 de betão;
0,25 · Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
C C PR4
3,05
2,00 2,00
0,25 rigorosamente com as juntas da cofragem;
· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;

0,25
0,25

B PR3 B PR3 PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS


3,52 · As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
0,25

0,25
"IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
1,80

0,25
0,25 2,50 0,25

1,05
hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
0,25

1,30
3,00
0,25

A A PR2 ESTRIBOS E CINTAS


- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
d
0,25 4,02 0,25 fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
1,50 4,52 1,75 3,65 esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
Planta (Cota 48,20m) amarração = 60Ø).
Planta (Cota 47,30m) 1:50 - A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
1:50 esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
D' C' D' C' - As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
10,92 12,42
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
0,625 1,50 3,77 2,25 3,15 1,125
1,50 3,77 2,25 3,15 - As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
D PR1 PR1 D PR1 PR1 NOTAS:
1,25
0,30

LM1 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
1,25 0,25

0,82
0,15 0,35

0,25
0,25 0,25 0,25 0,25 48,20 Geológico-Geotécnico.

1,20
PR5

PR5
1,75

1,25

1,25
A' A A' e.=0,25 A - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
PR6

PR7

PR8

PR9

PR6

PR7

PR8

PR9
2,00

2,00

2,50

1,50
2,10 0,80 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
3,05

0,95 1,60 0,97

2,25
LM1 0,62 0,90 0,49
Técnica e Faseamento de Execução.
C C

1,63
PR4 PR4
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas

3,55

0,25
1,48
3,15
LM1

0,80
2,00 2,90

3,30
48,00

VF1(0,15x0,35)
0,25

3,52 48,20 especialidades.


3,00 e.=0,25 0,52 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
B PR3 B PR3
elementos do projecto de execução.

VF1(0,15x0,35)
1,80

0,25

0,25

B' B 48,00

0,75

0,90
1,05

1,05

1,05
NOTA IMPORTANTE:
0,25

1,85 48,00
A PR2 A PR2 SEM NIVEL FREÁTICO
1,50 4,02 C 5,40
VF1(0,15x0,35) VF1(0,15x0,35)
2,00 5,40 QUADRO DE MATERIAIS
D C
D 5,25 Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Corte B-B' Corte C-C' Corte E-E' BETÃO
1:50 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
1:50 1:50
Corte A-A' 2 3
Recobrimento [mm]
1:50 Elemento Exposição
48,20 Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
ambiental

0,25
Armadura Armadura de
passiva pré-esforço
1 2 3 4 5 B D D B
52,40 LM1 52,40 52,40 0,30 Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
0,30
52,18
D' C' E' Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3
3,52 Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
51,72
Paredes C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3

2,25

PR6

PR7
2,00

2,00
PR2 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
50,80 0,25 0,25
45,95 AÇO

0,30
0,30 0,30
Elemento Classe Norma
LF2.0 Armadura Ordinária A500NR EN 10080

4,20

PR1

PR1
0,30
PR9
Betão de

3,51
PR1 regularização (10cm)
4,52
PR9
2,25
Corte D-D'

6,53
1:50
48,20 48,20 48,20 48,20 0,25 1,20 48,20

0,25

0,25
0,15 0,15 0,15
48,00 A D
51,30
0,35

0,35

0,35
LM1 LM1 LM1 LM1 LM1
Ø0,66 0,25
0,59 0,95 1,60 0,97 0,62 0,90 0,49 2,10 0,80
0,35 1,50 0,80

8,37
VF1 0,25 VF1 VF1
0,25 0,25 0,25
46,95 PR1

PR1

PR3
2,25

2,25
PR1
PR6

PR7

PR8

PR9
46,75
PR5

2,00

2,00

2,00
2,65

2,65
PR1
PR8 PR9
46,15 PR1

PR3

PR1
0,25
0,32
45,95 45,95 2,00 0,25

0,30

0,30

0,30
0,35

PR1
0,32

4,45
LF2.1

4,20

4,20
4,95
LF2.0 LF3 LF3
0,30

Betão de Enchimento

0,30
Betão de Betão de Betão de
regularização (10cm) regularização (10cm) regularização (10cm)
1,55 3,77 0,75 1,475 0,75 2,00
2,00 2,75
0,20

1,90

1,90
LM1
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura

0,70
0,25 43,75 0,25 3,05
0,25

PR4
PR6 Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade

2,25
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS

0,40

0,40

0,40
CCAD

2,00

PR1
LF1 LF1 Des. 17/03/2017 Mariana Fernandes

PR3
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS
Copiou ---- -----
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Betão de Betão de Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
0,50 1,00 0,50 regularização (10cm) regularização (10cm) Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
2,75
NORAQUA Desenho Nº.
3,00
LF2.0
17020.00.D.PE.101.00
D C E Escalas: Título:
Betão de
regularização (10cm) PLANTAS E CORTE ESTRUTURAIS
1:50
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Alçado de Armaduras PR1
Face Interior Vertical Alçado de Armaduras PR1
1:50 Face Interior Horizontal
1:50
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
· Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
conferido pela água em excesso;
· Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
· Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
de betão;
· Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
rigorosamente com as juntas da cofragem;
· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;
Ø12//0,15
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS
Ø12//0,15 · As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
"IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
Ø12//0,15 hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
Ø12//0,15 ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
LM1 LM1
esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
Ø12//0,15
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
PR6

PR9

PR6

PR9
PR5

PR5

- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
Ø16//0,15 amarração = 60Ø).
Ø12//0,15
+Ø10//0,30 - A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
PR7

PR8

PR7

PR8
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
LF2.1 LF2.1
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
LF2.0 LF3 LF2.0 LF3
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
LF1 LF1 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
NOTA IMPORTANTE:
SEM NIVEL FREÁTICO
QUADRO DE MATERIAIS
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Alçado de Armaduras PR1 Alçado de Armaduras PR1 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
Face Exterior Vertical Face Exterior Horizontal Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
1:50 1:50
BETÃO
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Paredes C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
AÇO
Ø12//0,15
Ø12//0,15 Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Ø12//0,15
Ø12//0,15
LM1
LM1
Ø12//0,15
PR6

PR9
PR5

PR6

PR9
PR5
Ø16//0,15
+Ø10//0,30
Ø12//0,15

PR7

PR8

PR7

PR8
LF2.1
LF2.0 LF3 LF2.1
LF2.0 LF3
LF1
LF1 Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS
Des.
Copiou
17/03/2017
----
Mariana Fernandes
-----
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS CCAD
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
NORAQUA Desenho Nº.
17020.00.D.PE.201.00
Escalas: Título:
ALÇADOS DE ARMADURAS - PR1
1:50
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
· Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
Alçado de Armaduras PR2 Alçado de Armaduras PR2 Alçado de Armaduras PR3 Alçado de Armaduras PR3 conferido pela água em excesso;
· Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
Face Interior Face Exterior Face Interior Face Exterior demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
1:50 1:50 1:50 1:50 · Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
de betão;
· Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
rigorosamente com as juntas da cofragem;
· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS
LM1 LM1 LM1 LM1
· As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
Ø12//0,20 Ø12//0,20 "IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
PR7

PR7

Ø12//0,10 Ø12//0,10 ESTRIBOS E CINTAS


PR6

PR6

PR9

PR9
Ø12//0,15
Ø12//0,15 - Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem A235L d=2,5Ø
10

45°
Ø12//0,20 Ø12//0,20

d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
PR7

PR8

PR7

PR8
A500 d=5Ø
LF2.0 LF2.0 LF3 LF3 EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
Ø12//0,125 esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
Ø12//0,125
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
LF1 LF1 - As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
Alçado de Armaduras PR4 Alçado de Armaduras PR4 Alçado de Armaduras PR5 Alçado de Armaduras PR5 - O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
Face Interior Face Exterior Face Interior Face Exterior especialidades.
1:50 1:50 1:50 1:50 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
NOTA IMPORTANTE:
LM1 LM1 LM1 LM1 SEM NIVEL FREÁTICO
QUADRO DE MATERIAIS
Ø12//0,20

PR1

PR1
Ø12//0,20 Ø12//0,20 Ø12//0,20

PR4

PR4
PR6

PR6

Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)


PR5

PR5

Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15


Ø12//0,15
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
LF2.1 LF2.1 LF2.1 LF2.1 BETÃO
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Paredes C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
AÇO
Alçado de Armaduras PR6 Alçado de Armaduras PR6 Alçado de Armaduras PR7 Alçado de Armaduras PR7
Elemento Classe Norma
Face Interior Face Exterior Face Interior Vertical Face Exterior Vertical Armadura Ordinária A500NR EN 10080
1:50 1:50 1:50 1:50
LM1 LM1 LM1 LM1
Ø12//0,10 Ø12//0,20
Ø12//0,125 Ø12//0,125 +Ø10//0,20

PR3

PR3
PR2

PR2
PR1

PR1
PR4

PR4
PR3

PR3
+Ø10//0,20
Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,20
Ø12//0,10

PR1

PR1
LF2.0 LF2.0 LF2.0 LF2.0
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
LF1 LF1
Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS
Des.
Copiou
17/03/2017
----
Mariana Fernandes
-----
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS CCAD
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
NORAQUA Desenho Nº.
17020.00.D.PE.202.00
Escalas: Título:
ALÇADOS DE ARMADURAS - PR2, PR3, PR4, PR5 E PR6
1:50
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
Alçado de Armaduras PR8 Alçado de Armaduras PR8 Alçado de Armaduras PR9 Alçado de Armaduras PR9 · Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
Face Interior Face Exterior Face Interior Face Exterior da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
1:50 1:50 1:50 1:50 conferido pela água em excesso;
· Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
· Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
de betão;
· Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
rigorosamente com as juntas da cofragem;
· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS
LM1 LM1
· As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
"IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
Ø12//0,10 Ø12//0,10
ESTRIBOS E CINTAS
+Ø10//0,30 +Ø10//0,30
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem A235L d=2,5Ø
PR1

PR1
10

45°
d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
PR3

PR1

PR3

PR1

A500 d=5Ø
LF3 LF3 EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
Ø12//0,125 - A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
Ø12//0,10 esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
Ø12//0,15 Ø12//0,15
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
LM1 LM1 - As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
LF1 LF1 - As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
PR3

PR3
Ø12//0,15 Ø12//0,15 - As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
LF3 LF3 Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
NOTA IMPORTANTE:
SEM NIVEL FREÁTICO
QUADRO DE MATERIAIS
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
BETÃO
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Paredes C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
AÇO
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS
Des.
Copiou
17/03/2017
----
Mariana Fernandes
-----
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS CCAD
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
NORAQUA Desenho Nº.
17020.00.D.PE.203.00
Escalas: Título:
ALÇADOS DE ARMADURAS - PR7, PR8, E PR9
1:50
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
Planta de armaduras LF1 Planta de armaduras LF1 Planta de armaduras LF3
Face Inferior Face Superior Face Inferior
1:50
1:50 PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
1:50
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
· Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
conferido pela água em excesso;
· Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
PR1
PR1 PR1 demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
· Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
Ø12//0,125 de betão;
+Ø10//0,25
· Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
rigorosamente com as juntas da cofragem;

PR8

PR9
Ø12//0,125 Ø12//0,125
PR7

PR8

PR7

PR8

· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;


Ø12//0,125 PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS
Ø12//0,125 Ø12//0,125 +Ø10//0,25
· As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
"IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
PR3 hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
PR3 PR3
ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
Planta de armaduras LF2.0 e LF2.1 Planta de armaduras LF2.0 e LF2.1 comprimento de amarração.
Face Inferior Face Superior Planta de armaduras LF3
1:50 Face Superior EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
1:50
1:50 - As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
PR1
Geológico-Geotécnico.
Ø12//0,125 Ø12//0,125
+Ø12//0,25 +Ø10//0,25 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
PR5

PR5

Ø12//0,125
+Ø10//0,25 - As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
PR6

PR6

Ø12//0,125 Técnica e Faseamento de Execução.


+Ø10//0,25 Ø12//0,125

PR8

PR9
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
PR7

PR7
PR4 PR4
especialidades.
Ø12//0,125
+Ø10//0,25 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
PR3
NOTA IMPORTANTE:
SEM NIVEL FREÁTICO
PR2 PR2
QUADRO DE MATERIAIS
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
BETÃO
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Planta de armaduras LM1 Planta de armaduras LM1 XA2(P) CL0,20
Paredes C35/45 40 - 22 S3
Face Inferior Face Superior Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
1:50 1:50
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
AÇO
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
PR1 PR1 PR1 PR1
Ø12//0,15 Ø12//0,15
PR5

PR5
Ø12//0,15 Ø12//0,15
PR6

PR7

PR8

PR9

PR6

PR7

PR8

PR9
PR4 PR4
PR3 PR3
PR2 PR2
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS
Des.
Copiou
17/03/2017
----
Mariana Fernandes
-----
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS CCAD
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
NORAQUA Desenho Nº.
17020.00.D.PE.204.00
Escalas: Título:
LAJES DE FUNDAÇÃO E MACIÇAS
1:50
Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
· Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
Corte Armaduras A-A' conferido pela água em excesso;
1:20 · Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
· Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
de betão;
· Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
rigorosamente com as juntas da cofragem;
· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS
· As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
2Ø16 "IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
- Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
NOTAS:
- Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Geológico-Geotécnico.
- Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
especialidades.
- A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
NOTA IMPORTANTE:
SEM NIVEL FREÁTICO
Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15
3Ø12 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15
2Ø12
QUADRO DE MATERIAIS
LM1 LM1 LM1 Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
VF1

est.Ø8//0,20
Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
3Ø12 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
Ø12//0,125 Ø12//0,125
BETÃO
Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Ø12//0,10 Ø12//0,10
Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,20
+Ø10//0,30 +Ø10//0,30
Ø12//0,20 Ø12//0,10 Recobrimento [mm]
Elemento Exposição
Ø12//0,15 Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Ø12//0,15 Armadura Armadura de ambiental
Ø12//0,20 Ø12//0,20 Ø12//0,20 Ø10//0,20 passiva pré-esforço
Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
PR6

PR7

PR8

PR9
Ø12//0,125
PR5

Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3


Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Ø12//0,10 Ø12//0,15 Ø12//0,15
Paredes C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
AÇO
Ø12//0,125 Ø12//0,125
+Ø10//0,25 Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Ø12//0,125 Ø12//0,125
4Ø12 Ø12//0,125 Ø12//0,125 Ø10//0,25
LF2.1 +Ø10//0,25 +Ø10//0,25
4Ø12 4Ø12
Ø12//0,125 LF2.0 LF3
4Ø12 Ø12//0,125 Ø10//0,25
+Ø12//0,25
Ø12//0,125 Ø12//0,125 Ø10//0,25
Ø12//0,125 Ø10//0,25 4Ø12
+Ø12//0,25 Ø12//0,125
+Ø10//0,25
Ø12//0,20
+Ø10//0,20
Ø12//0,10
Ø12//0,125 Ø12//0,125
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
LF1
Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS
Des.
Copiou
17/03/2017
----
Mariana Fernandes
-----
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS CCAD
4Ø12 4Ø12 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Ø12//0,125 Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Ø12//0,125 Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
NORAQUA Desenho Nº.
17020.00.D.PE.401.00
Escalas: Título:
1:20
CORTE VERTICAL - CORTE A-A' - ARMADURAS Substitui o des. nº -----
Substituido por -----
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE JUNTAS DE BETONAGEM
· Aumento da rugosidade de modo a garantir a transmissão dos esforços no interface;
· Superfícies das juntas devem ser cuidadosamente limpas, molhadas e saturadas, sendo que, na altura
da betonagem devem encontrar-se apenas humedecidas, com aspecto mate e sem o brilho que é
conferido pela água em excesso;
· Nas zonas onde a interrupção de betonagem conduziu a uma junta mal orientada, o betão será
demolido na extensão necessária, de forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada;
· Nos elementos de betão visível a junta deve ser delimitada através de corte perpendicular à superfície
de betão;
· Nas faces visíveis dos elementos as juntas só serão permitidas nas secções em que se confundam
rigorosamente com as juntas da cofragem;
· Todos os procedimentos detalhados devem ser consultados nas condições técnicas;
PROCEDIMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES ENTERRADAS
· As superficies de betão em contacto com as terras devem ser pintadas com uma tinta asfáltica tipo
"IMPERKOTE F." ou equivalente. Em todas as zonas enterradas deve ser utilizado no betão um aditivo
hidrófugo tipo "SIKA PLASTOCRETE-05" ou equivalente.
ESTRIBOS E CINTAS
- Os estribos e cintas devem envolver as armaduras, serem 10
A235L d=2,5Ø

45°
d
fechadas e terminarem em ganchos a 135º segundo o Ø A235R d=4Ø
esquema: A400 d=5Ø
A500 d=5Ø
EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM PILARES, PAREDES E MUROS
Corte Horizontal - Os varões verticais devem ser emendados o menos possivel e as amarrações devem ser rectas (comprimento de
amarração = 60Ø).
1:20
- A secção dos varões nervurados emendados na mesma secção não deve exceder 1/2 da totalidade da armadura, quando
esta for constituida por varões de diâmetro superior a 16mm. Para que não estejam na mesma secção, as emendas
devem distar no mínimo 1,5 vezes o comprimento de amarração.
- As emendas de agrupamentos de varões devem ser feitas varão a varão, distando entre si pelo pelo menos 1,3 vezes o
comprimento de amarração.
4Ø12 Ø12//0,15 4Ø12 Ø12//0,15 4Ø12 Ø16//0,15 Ø10//0,30 Ø12//0,15 4Ø12 Ø12//0,15 4Ø12 EMENDAS POR SOBREPOSIÇÃO EM LAJES E VIGAS
Ø12//0,25 +Ø12//0,15 Ø12//0,25
- As armaduras superiores devem ser emendadas a meio vão (comp. de amarração = 70Ø).
- As armaduras inferiores devem ser emendadas sobre os pilares (comp. de amarração = 40Ø).
PR1 PR1
Ø12//0,15 NOTAS:
Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Ø12//0,25
Ø12//0,25 Ø16//0,15 Ø10//0,30 - Tensão de Segurança do Terreno ≥ 200kPa. Valor a confirmar com ensaios no local e no Relatório
Ø12//0,125
Ø12//0,10 Ø12//0,15 Ø12//0,15 Geológico-Geotécnico.
Ø12//0,125 Ø10//0,20
Ø12//0,20 - Todas as cotas indicadas deverão ser validadas pelo projecto do processo hidráulico e confirmadas em obra.
Ø12//0,20
- As betonagens e a sequência dos trabalhos deverão ser realizados de acordo com a respectiva Especificação
Ø12//0,15 Ø12//0,125 Ø12//0,10
Técnica e Faseamento de Execução.
- O posicionamento e dimensões dos vazamentos a executar deverão ser verificados nos projectos das diversas
PR5

Ø12//0,20
Ø12//0,15 Ø12//0,15 especialidades.
+Ø10//0,20
Ø10//0,30 - A preparação da estrutura de betão armado deve ser realizada pela entidade executante de acordo com os
elementos do projecto de execução.
PR6

PR7

PR8

PR9
Ø12//0,20
Ø12//0,15 NOTA IMPORTANTE:
Ø12//0,10 Ø12//0,20 Ø12//0,10
4Ø12
SEM NIVEL FREÁTICO
PR4 4Ø12
Ø12//0,15 QUADRO DE MATERIAIS
Tempo de vida útil da estrutura Categoria 4, 50 anos (EN 1990)
Ø12//0,10
Ø12//0,125 Ø12//0,20 Requisitos de inspecção Classe de Inspecção 3 (NP EN 13670:2011)
Classe de execução de estruturas metálicas EXC2 (EN 1090)
4Ø12 PR3 4Ø12
BETÃO
4Ø12 Em conformidade com o estipulado na NP EN 206-1:2007
Recobrimento [mm]
Ø12//0,10 Elemento Exposição
Classe Cloretos Dmáx [mm] Consistência
Armadura Armadura de ambiental
passiva pré-esforço
Lajes Maciças C35/45 30 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Ø12//0,15
Vigas de Fundação C35/45 40 - XC4(P) CL0,40 22 S3
Ø12//0,20
Lajes de Fundo C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
Paredes C35/45 40 - XA2(P) CL0,20 22 S3
4Ø12 4Ø12
PR2 Regularização C12/15 - - X0(P) CL1,0 - S3
Enchimento C16/20 - - X0(P) CL1,0 - S3
AÇO
Ø12//0,15
Elemento Classe Norma
Armadura Ordinária A500NR EN 10080
Designação Detalhes de revisão Data Assinatura
Proj. 17/03/2017 Mariana Fernandes Obra: Proj. Estabilidade
ETAR DE NORDELA E DOS RESPETIVOS
Des.
Copiou
17/03/2017
----
Mariana Fernandes
-----
SISTEMAS GRAVÍTICOS E ELEVATÓRIOS CCAD
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA RELVA - EXECUÇÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA, LDA.
Visto 17/03/2017 José Lello Rua da Cavada, 191 - 4470-159 Maia
Tel.: 22 947 69 32 Fax: 22 947 69 31
Obs. Requerente: Email: geral@ccad.pt Web: www.ccad.pt
NORAQUA Desenho Nº.
17020.00.D.PE.402.00
Escalas: Título:
1:20
CORTE HORIZONTAL - ARMADURAS Substitui o des. nº -----
Substituido por -----

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