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São Domingos S.A.

Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras
em 31 de março de 2019 e relatório
dos auditores independente

KPDS 491531
São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras
em 31 de março de 2019

Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanços patrimoniais 6

Demonstrações de resultados 7

Demonstrações de resultados abrangentes 8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras 11

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KPMG Auditores Independentes
Passeio das Castanheiras, 431 - Salas 407 a 411
Condomínio Tríade - Torre Nova York - Parque Faber Castell
13561-384 - São Carlos/SP - Brasil
Caixa Postal 708 - CEP 13560-970 - São Carlos/SP - Brasil
Telefone +55 (16) 2106-6700
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Relatório dos auditores independentes sobre as


demonstrações financeiras individuais e
consolidadas
Aos Conselheiros e Diretores da
São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Catanduva - SP

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da São Domingos S.A.


Indústria Gráfica (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente,
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2019 e as respectivas
demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas
explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações
elucidativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira,
individual e consolidada, da São Domingos S.A. Indústria Gráfica em 31 de março de 2019, o
desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa
individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir
intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras
individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e sua controlada, de
acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e
nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as
demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de
auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma- KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the
membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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Outros assuntos

Exercício anterior não auditado


Chamamos a atenção para o fato de que não examinamos o balanço patrimonial consolidado da
Companhia em 31 de março de 2018 e as demonstrações consolidadas do resultado, do
resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, ou de quaisquer notas explicativas relacionadas e, consequentemente, não
expressamos uma opinião sobre eles.

Responsabilidades da administração pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações


financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às pequenas e médias empresas e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é
responsável pela avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando
aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base
contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda
liquidar a Companhia e sua controlada ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma
alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Companhia e sua controlada são aqueles com
responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.

Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e


consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança
razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais
distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de
uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas
demonstrações financeiras.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da
auditoria. Além disso:
- Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e
executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não
detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já
que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão
ou representações falsas intencionais.
- Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e sua controlada.
- Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma- KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the
membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG
International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.
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- Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em
relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à
capacidade de continuidade operacional da Companhia e sua controlada. Se concluirmos que
existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as
respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir
modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões
estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.
Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e sua controlada a não mais
se manterem em continuidade operacional.
- Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras,
inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas
representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o
objetivo de apresentação adequada.
- Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras
das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as
demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção,
supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de
auditoria.
Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado,
da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Carlos, 19 de junho de 2019.

KPMG Auditores Independentes


CRC SP-027611/F

Giovani Ricardo Pigatto


Contador CRC 1SP263189/O-7

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica

Balanços patrimoniais em 31 de março de 2019 e 2018

(Em milhares de Reais)

Consolidado Controladora Consolidado Controladora


Ativo Nota 2019 2018 2019 2018 Passivo Nota 2019 2018 2019 2018
(Não auditado) (Não auditado)

Caixa e equivalentes de caixa 8 4.786 703 4.785 703 Fornecedores 14 12.049 19.264 12.053 19.264
Contas a receber 9 33.312 25.367 33.312 25.367 Empréstimos e financiamentos 15 22.142 12.973 20.459 12.973
Estoques 10 24.768 24.247 24.768 24.247 Salários, férias e encargos a pagar 16 3.531 3.785 3.531 3.785
Impostos a recuperar 364 1.519 364 1.519 Imposto de renda e contribuição social a recolher 154 - - -
Ativo fiscal corrente 11 1.910 2.548 1.910 2.548 Impostos e contribuições a recolher 891 469 887 469
Outras contas a receber 1.612 1.725 1.612 1.725 Dividendos a pagar 19 554 555 554 555
Juros sobre o capital próprio 19 1.256 1.272 1.256 1.272
Total do ativo circulante 66.752 56.109 66.751 56.109 Outras contas a pagar 17 11.171 6 15.954 6

Impostos a recuperar 541 215 541 215 Total do passivo circulante 51.748 38.324 54.694 38.324
Depósitos judiciais 20 66 20 66
Ativo fiscal diferido 21 4.698 1.549 4.698 1.549 Fornecedores 14 729 - 729 -
Empréstimos e financiamentos 15 7.072 2.620 493 2.620
Total do realizável a longo prazo 5.259 1.830 5.259 1.830 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 18 2.693 8.483 2.654 8.483

Investimentos 12 - - 1.264 5.099 Total do passivo não circulante 10.494 11.103 3.876 11.103
Imobilizado 13 14.169 11.165 9.234 6.066
Intangível 945 880 945 880 Patrimônio líquido 19
Capital social 26.166 19.230 26.166 19.230
Total do ativo não circulante 20.373 13.875 16.702 13.875 Reserva legal 722 487 722 487
Ações em tesouraria (2.070) (6.483) (2.070) (6.483)
Reserva de lucro 65 7.323 65 7.323

Total do patrimônio líquido 24.883 20.557 24.883 20.557

Total do ativo 87.125 69.984 83.453 69.984 Total do passivo e patrimônio líquido 87.125 69.984 83.453 69.984

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica

Demonstrações de resultados

Exercícios findos em 31 de março de 2019 e 2018

(Em milhares de Reais)


Consolidado Controladora
Nota 2019 2018 2019 2018
(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(Não auditado)

Receita operacional líquida 22 102.924 111.576 102.996 111.576


Custos dos produtos vendidos 23 (65.845) (67.058) (65.681) (67.044)

Lucro bruto 37.079 44.518 37.315 44.532

Despesas de vendas 23 (18.931) (21.229) (18.931) (21.229)


Administrativas e gerais 23 (5.972) (7.817) (7.660) (7.817)
Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 24 1.115 2.985 1.115 2.985

Resultado antes das receitas (despesas)


financeiras líquidas e impostos 13.291 18.457 11.839 18.471

Receitas financeiras 25 1.406 2.261 1.327 2.261


Despesas financeiras 25 (8.674) (6.562) (8.591) (6.562)

Financeiras líquidas (7.268) (4.301) (7.264) (4.301)

Resultado da equivalência patrimonial 12 - - 952 (14)

Resultado antes dos impostos 6.023 14.156 5.527 14.156

Imposto de renda e contribuição social correntes 21 (2.981) (4.382) (2.485) (4.382)


Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 1.649 (39) 1.649 (39)

Lucro líquido do exercício 4.691 9.735 4.691 9.735

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações de resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de março de 2019 e 2018

(Em milhares Reais)


Consolidado Controladora
Nota 2019 2018 2019 2018
(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(Não auditado)
(Reapresentado)

Lucro líquido do exercício 4.691 9.735 4.691 9.735

Outros resultados abrangentes - - - -

Resultado abrangente total 4.691 9.735 4.691 9.735

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de março de 2019 e 2018

(Em milhares de Reais)

Capital Reserva Ações em Lucro (prejuizos) Reserva


Nota social legal tesouraria acumulados de lucro Total

Saldos em 01 de janeiro de 2017 19.230 1.819 - (1.819) - 19.230

Absorção dos prejuízos acumulados conforme ata de reunião Ata da assembleia


gerais ordinária e extraordinária realizada em 07 de abril de 2017 - (1.819) - 1.819 - -

Juros sobre capital próprio 19.d - - - (1.370) - (1.370)

Ações em tesouraria 19.e - - (6.483) - - (6.483)

Lucro líquido do exercício - - - 9.735 - 9.735

Destinações:
Reserva legal 19.b - 487 - (487) - -
Dividendos mínimos obrigatórios 19.c - - - (555) - (555)
Reserva de lucros 19.f - - - (7.323) 7.323 -

Saldos em 31 de março de 2018 19.230 487 (6.483) - 7.323 20.557

Aumento de capital conforme ata de reunião Ata da assembleia


gerais ordinária e extraordinária realizada em 07 de julho de 2018 19.a 6.936 - - - (6.936) -

Distribuição de dividendos conforme ata de reunião Ata da assembleia


gerais ordinária e extraordinária realizada em 07 de julho de 2018 - - - - (387) (387)

Juros sobre capital próprio 19.d - - - (1.478) - (1.478)

Ações em tesouraria 19.e - - 4.413 (2.913) - 1.500


Lucro líquido do exercício - - - 4.691 - 4.691

Destinações:
Reserva legal 19.b - 235 - (235) - -
Reserva de lucros 19.f - - - (65) 65 -

Saldos em 31 de março de 2019 26.166 722 (2.070) - 65 24.883

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.


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São Domingos S.A. Indústria Gráfica

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto

Exercícios findos em 31 de março de 2019 e 2018

(Em milhares de Reais)

Consolidado Controladora
Nota 2019 2018 2019 2018
(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(Não auditado)
Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do exercício 4.691 9.735 4.691 9.735


Ajustes para:
Depreciação e amortização 1.188 1.734 1.024 1.720
Provisão para devedores duvidosos 9 424 135 424 135
Provisão (reversão) para ajuste valor presente contas a receber 9 617 (1.384) 617 (1.384)
Provisão para obsolescência dos estoques 10 - 115 - 115
(Provisão) reversão para ajuste valor presente fornecedores 14 (957) 68 (957) 68
Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 18 693 1.779 654 1.779
Provisão despesa de juros referente a provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 25 4.664 - 4.664 -
Provisão de comissões a pagar 1.881 1.830 1.881 1.830
Resultado da equivalência patrimonial 12 - - (952) 14
Resultado na venda de ativo imobilizado 102 (79) 102 (79)
Juros e variações cambiais não realizados 4.236 4.999 3.311 4.999
Juros com partes relacionadas - - 863 -
Despesas de imposto de renda e contribuição social 21 2.981 4.382 2.485 4.382
Imposto de renda e contribuição social diferido 21 (1.649) 39 (1.649) 39

Variações nos ativos e passivos


(Aumento) ou diminuição dos ativos
Contas a receber (8.986) 38.288 (8.986) 38.288
Estoques (521) (8.230) (521) (8.230)
Impostos a recuperar 2.588 (1.298) 2.742 (1.298)
Outras contas a receber 113 (766) 113 (766)
Depósitos judiciais 46 (66) 46 (66)

Aumento ou (diminuição) dos passivos


Fornecedores (7.754) 938 (8.878) 938
Salários, férias e encargos a pagar (2.135) (3.224) (2.135) (3.224)
Impostos e contribuições a recolher 200 (4.506) 196 (4.506)
Imposto de renda e contribuição social a recolher 154 - - -
Outras contas a pagar 18 (9) 19 (9)

Caixa gerado pelas atividades operacionais 2.594 44.480 (246) 44.480

Juros pagos 15.a (3.823) (5.202) (3.276) (5.202)


Impostos de renda e contribuição social pagos (4.102) (7.974) (3.760) (7.974)

Fluxo de caixa líquido (utilizado nas) proveniente das atividades


operacionais (5.331) 31.304 (7.282) 31.304

Fluxo de caixa das atividades de investimentos


Aquisição de ativo imobilizado (1.877) (1.675) (1.877) (1.675)
Aquisição de intangível (257) (53) (257) (53)

Fluxo de caixa líquido utilizado nas atividades de


investimentos (2.134) (1.728) (2.134) (1.728)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos


Dividendos pagos (388) - (388) -
Pagamento de juros sobre o capital próprio (1.272) (1.189) (1.272) (1.189)
Recursos provenientes de novos empréstimos de mútuo - - 9.834 -
Custo de transção relacionados a empréstimos e financiamentos 15.a (1.366) - - -
Pagamento de empréstimos e financiamentos 15.a (47.369) (92.853) (46.119) (92.853)
Recursos provenientes de novos empréstimos e financiamentos 15.a 61.943 64.066 51.443 64.066

Fluxo de caixa líquido proveniente das (utilizado nas) atividades


de financiamentos 11.548 (29.976) 13.498 (29.976)

Aumento (redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa 4.083 (400) 4.082 (400)

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 703 1.103 703 1.103


Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 4.786 703 4.785 703

4.083 (400) 4.082 (400)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Notas explicativas às demonstrações financeiras


(Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional
A São Domingos S.A. Industria Gráfica tem sua sede industrial e administrativa na Avenida
Miguel Stefano 354, Distrito Industrial J. A. Boso na cidade de Catanduva/SP. O objeto social
da Companhia é fabricação e revenda de produtos de papel, com comercialização em todo o
território nacional, também exporta para alguns países.

A sazonalidade no faturamento e prazos longos de recebimento são características do negócio,


tais características fazem com que a Companhia tome recurso de terceiros para financiar suas
atividades.

Alteração do exercício social


Em 02 de abril de 2017, por meio de Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a
administração deliberou sobre a alteração do exercício social, que passa a iniciar em 1º de abril
e encerra-se em 31 de março do ano subsequente (anteriormente encerrava-se em 31 de
dezembro de cada ano). Consequentemente, as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas encerradas em 31 de março de 2019 correspondem as operações do período de 12
meses, enquanto as demonstrações financeiras individuais e consolidadas comparativas relativas
ao exercício findo em 31 de março de 2018 correspondem às operações de 15 meses. Dessa
forma, a comparabilidade das demonstrações financeiras deve levar em conta este fato.

2 Relação de entidades controladas

As demonstrações financeiras consolidadas incluem a consolidação da seguinte controlada


direta, conforme participação destacada abaixo:

Participação acionária
direta - %
Encerramento
Cidade/Estado- do exercício
Entidade País (Matriz) social 2019 2018

S.D. Locação e Administração Catanduva/SP-


de Imóveis Ltda. Brasil 31 de março Controlada 100% 100%

Apesar da Companhia deter controle da empresa mencionada, na demonstrações financeiras


para o exercício findo em 31.03.2018 a Administração optou por não divulgar demonstrações
financeiras consolidadas em função da essência do relacionamento entre o investidor e a
investida e em função da imaterialidade dos saldos apresentados na consolidação.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

3 Base de preparação
Declaração de conformidade (com relação ao Pronunciamento Técnico PME -
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas)
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo
apresentadas de acordo com o CPC PME - Comitê de Pronunciamentos Contábeis aplicáveis às
Pequenas e Médias Empresas (NBC TG 1.000), com a faculdade conferida pela Resolução CFC
nº 1.319/10.

A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram autorizada pela


Administração em 19 de junho de 2019. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder
de alterar as demonstrações financeiras individuais e consolidadas.

Detalhes sobre as políticas contábeis estão apresentadas na nota explicativa 7.

Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras individuais e


consolidadas, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela
Administração na sua gestão.

4 Moeda funcional e moeda de apresentação


Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais, que é
a moeda funcional da Companhia. Todos saldos foram arredondados para o milhar mais
próximo, exceto quando indicado de outra forma.

5 Uso de estimativas e julgamentos


Na preparação destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas a Administração
utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis e os
valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir
dessas estimativas.

As estimativas e premissas são revisadas de uma forma contínua. As revisões das estimativas
são reconhecidas prospectivamente.

a. Julgamentos
As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm
efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

 Nota explicativa 09 - Contas a receber (perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa);


e

 Nota explicativa 20 - Instrumentos financeiros.

b. Incertezas sobre premissas e estimativas


As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuam um
risco significativo de resultar em um ajuste material no exercício a findar-se em 31 de março de
2020 estão incluídas nas seguintes notas explicativas.

 Nota explicativa 21 - Ativo fiscal diferido;

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

 Nota explicativa 7.h (iii) - Vidas úteis do ativo imobilizado; e

 Nota explicativa 18 - Provisão para riscos, trabalhistas e cíveis.

(i) Mensuração do valor justo


Uma série de políticas e divulgações contábeis requer a mensuração de valor justo para ativos e
passivos financeiros e não financeiros.

A Companhia estabelece uma estrutura de controle relacionada à mensuração dos valores justos
e reportes diretamente ao Controller.

A equipe de avaliação revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes de


avaliação. Se a informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou serviços de preços,
é utilizado para mensurar os valores justos, então a equipe de avaliação analisa as evidências
obtidas de terceiros para suportar a conclusão de que tais avaliações atendem os requisitos do
CPC, incluindo o nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser
classificadas.

Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de


mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma
hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte
forma:

 Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

 Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo
ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).

 Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de
mercado (inputs não observáveis).

A Companhia reconhece as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no final do


exercício das demonstrações financeiras em que ocorreram as mudanças.

6 Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo
histórico.

7 Principais políticas contábeis


A Companhia e sua controlada aplicaram as políticas contábeis descritas abaixo de maneira
consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas.

a. Base de consolidação

(i) Controlada
A Companhia controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos
variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses
retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações financeiras de controladas são

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que a Companhia


obtiver o controle até a data em que o controle deixa de existir.
Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as informações financeiras da
controlada são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial.

(ii) Transações eliminadas na consolidação


Saldos e transações intra-grupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de
transações intra- grupo, são eliminados. Ganhos não realizados oriundos de transações com
investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na
proporção da participação da Companhia na investida. Perdas não realizadas são eliminados da
mesma maneira de que os ganhos não realizados, mas somente na extensão em que não haja
evidência de perda por redução ao valor recuperável

b. Reapresentação de valores de exercícios anteriores

(i) Correção de erro imaterial- Apresentação Demonstrações de resultados abrangentes


No exercício findo em 31 de março de 2018, a Companhia apresentou o reflexo das movimentação
das ações de tesouraria, no resultado abrangente. De acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil, esta transação não impacta o resultado abrangente, este erro não trouxe outros impactos
além dos apresentados na demonstração do resultado abrangente.

O impacto da correção do erro imaterial na demonstração do resultado abrangente, para o


exercício findo em 31 de março de 2018 é:

Controladora
Nota 2018 Ajuste 2018
(15 meses) (15 meses)

Lucro líquido do exercício 9.735 9.735

Outros resultados abrangentes


Ações em tesouraria 19 (6.483) 6.483 -

Resultado abrangente total 3.252 9.735

c. Investimentos

(i) Controladas
Nas demonstrações financeiras individuais as informações financeiras de controlada são
reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

d. Moeda estrangeira

(i) Transações em moeda estrangeira


Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia pelas
taxas de câmbio nas datas das transações.

Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data do


balanço são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio naquela data. Ativos e
passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são
reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi
determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda
estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas
estrangeiras resultantes da conversão são geralmente reconhecidas no resultado.

e. Receita operacional

(i) Venda de produtos


A receita operacional é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios mais significativos
inerentes a propriedade dos bens forem transferidos para o comprador, (ii) for provável que
benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, (iii) os custos associados e a
possível devolução de mercadorias puderem ser estimados de maneira confiável, (iv) não haja
envolvimento contínuo com os bens vendidos, e (v) o valor da receita operacional possa ser
mensurado de maneira confiável. A receita é medida líquida de devoluções, e impostos sobre
vendas.

f. Benefícios a empregados

(i) Benefícios de curto prazo a empregados


Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não
descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O
passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob participação nos lucros de curto prazo
de acordo com a convenção coletiva, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de
pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser
estimada de maneira confiável.

g. Receitas financeiras e despesas financeiras


As receitas e despesas financeiras da Companhia compreendem:

 Receita de juros;

 Variação cambial; e

 Despesa de juros.

A receita e a despesa de juros e variação cambial são reconhecidas no resultado através do


método dos juros efetivos.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

h. Imposto de renda e contribuição social


O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com
base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o
lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de
contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável anual.

Conforme facultado pela legislação tributária, a controlada S.D. Locação e Administração de


Imóveis Ltda. optou pelo regime de tributação com base no lucro presumido. A base de cálculo
do imposto de renda e da contribuição social presumido é calculada à razão de 32% no cálculo
de imposto de renda e de contribuição social sobre a receita bruta proveniente da locação de
imoveis e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de
15%, acrescida do adicional de 10%, para o imposto de renda e de 9% para a contribuição
social. Por esse motivo, não registraram imposto de renda e contribuição social diferidos sobre
diferenças temporárias e não estão inseridas no contexto da não cumulatividade na apuração do
Programa de Integração Social - PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social - COFINS.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda


correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado.

(i) Despesas de imposto de renda e contribuição social corrente


A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou
prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos
exercícios anteriores. O montante dos impostos correntes a pagar ou a receber é reconhecido no
balanço patrimonial como ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado dos
impostos a serem pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas a sua apuração, se
houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço.

Os ativos e passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem
atendidos.

(ii) Despesas de imposto de renda e contribuição social diferido


Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre
os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados
para fins de tributação.

Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças temporárias
dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros
estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos fiscais diferidos são revisados a
cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável.

Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar
às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram
decretadas até a data do balanço.

A mensuração dos ativos e passivos fiscais diferidos reflete as consequências tributárias


decorrentes da maneira sob a qual a Companhia espera recuperar ou liquidar seus ativos e
passivos.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Ativos e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos.

i. Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Os
custos dos estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção e inclui gastos
incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos
incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques de
produtos acabados e em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação
baseado na capacidade operacional normal.

O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido
dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.

j. Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração


Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido
de depreciação acumulada.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como
itens separados (componentes principais) de imobilizado.

Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no


resultado.

(ii) Custos subsequentes


Custos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos
futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia.

(iii) Depreciação
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor
substituto do custo, deduzido do valor residual.

A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas


úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto
reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos
não são depreciados.

As vidas úteis estimadas, para os exercícios corrente e comparativo, são as seguintes:

Percentual de
Classe de imobilizado depreciação ao ano

Edifícios 4%
Máquinas e equipamentos industriais 6,67%
Veículos 20%
Móveis e utensílios 10%

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

k. Ativos intangíveis

(i) Reconhecimento e mensuração


Ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que tem vidas úteis finitas são
mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por
redução ao valor recuperável quando necessário.

(ii) Gastos subsequentes


Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os benefícios
econômicos futuros incorporados ao ativo específico aos quais se relacionam. Todos os outros
gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas e patentes, são reconhecidos no
resultado conforme incorridos.

(iii) Amortização
A amortização é calculada utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens
para amortizar o custo de itens do ativo intangível, líquido de seus valores residuais estimados.
A amortização é geralmente reconhecida no resultado. A vida útil estimada é a seguinte:

Software 5 - 10 anos

Os métodos de amortização, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de
balanço e ajustados caso seja apropriado.

l. Instrumentos financeiros

(i) Instrumentos financeiros básicos


A Companhia contabiliza os seguintes instrumentos financeiros como instrumentos financeiros
básicos, de acordo com a Seção 11 do CPC PME (R1):

 Caixa;

 Instrumento de dívida (tal como uma conta, título ou empréstimo a pagar) que atenda às
condições do item 11.9 do CPC PME (R1);

Ativos financeiros básicos


Ativos financeiros básicos são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que
não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos ao custo amortizado utilizando
do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

A Companhia reconhece os instrumentos financeiros básicos inicialmente na data em que foram


originados ou na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das
disposições contratuais do instrumento.

A Companhia desconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa
do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de
caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual substancialmente todos os
riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação
que seja criada ou retida pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos, é reconhecida
como um ativo ou passivo separado.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço


patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os
valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o
passivo simultaneamente.

Os ativos financeiros básicos abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de


clientes e outras contas a receber.

Caixa e equivalentes de caixa


Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e investimentos financeiros com
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais estão
sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor justo, e são utilizados pela Companhia na
gestão das obrigações de curto prazo.

(ii) Passivos financeiros não derivativos


A Companhia reconhece inicialmente os passivos financeiros na data em que são originados.
Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação, que
é a data na qual a Companhia se torna parte das disposições contratuais do instrumento. A
Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada,
cancelada ou expirada.

Os passivos financeiros não derivativos mensurados pelo custo amortizado utilizando o método
dos juros efetivos.

A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, empréstimos


e financiamentos e outras contas a pagar.

m. Capital social
As ações da Companhia são classificadas como patrimônio líquido.

n. Redução ao valor recuperável (Impairment)

(i) Ativos financeiros não-derivativos


Ativo financeiro não classificados como ativo financeiro ao valor justo por meio do resultado, são
avaliados em cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda no seu valor
recuperável.

 Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui:

 Inadimplência ou atrasos do devedor;

 Reestruturação de um valor devido a Companhia em condições não consideradas em condições


normais;

 Indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência/recuperação judicial;

 Mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores;

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

 O desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento devido a dificuldades financeiras;


ou

 Dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa
esperados de um grupo de ativos financeiros.

Para investimentos em títulos patrimoniais, evidência objetiva de perda por redução ao valor
recuperável inclui um declínio significativo ou prolongado no seu valor justo abaixo do custo. A
Companhia considera um declínio de 20% como significativo e o período de 9 meses como
prolongado.

A administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução do


valor recuperável de ativos financeiros não derivativos em 31 de março de 2019 e 2018.

Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado


A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado
tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os ativos individualmente
significativos são avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles
identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados
coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda
identificada. Ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente
quanto a perda de valor com base no agrupamento de ativos com características de risco similares.

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências


históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o
julgamento da administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que
as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências
históricas.

Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil
e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva
original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de
provisão. Quando a Companhia considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os
valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda, a provisão é
revertida através do resultado.

(ii) Ativos não financeiros


Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto
de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há
indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do
ativo é estimado.

Para testes de redução no valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível de
ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, entradas essas que são em grande parte
independentes das entradas de caixa de outros ativos, ou UGCs (unidade geradora de caixa).

Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC
exceder o seu valor recuperável.

Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

referentes às UGCs são alocadas para redução do valor contábil dos ativos da UGC (ou grupo de
(UGCs) de forma pro rata.

A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução


do valor recuperável dos ativos não financeiros em 31 de março de 2019 e 2018.

o. Ajuste a valor presente de ativos e passivo


A Companhia apresenta, quando aplicável, ativos e passivos a valor presente, de acordo com o
CPC 12 - Ajuste a valor presente. Os ativos e passivos monetários circulantes, quando
relevantes, e os ativos e passivos de longo prazo, são ajustados ao seu valor presente. O ajuste a
valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a respectiva
taxa de juros, explícita ou implícita. A administração entende que há custos financeiros com
terceiros para sustentar a carteira de valores a receber de clientes.
No cálculo do ajuste a valor presente a Companhia considera as seguintes premissas: (i) o
montante a ser descontado; (ii) as datas de realização e liquidação; e (iii) a taxa de desconto.

A taxa de desconto utilizada pela Companhia considerou as atuais avaliações de mercado


quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos para cada ativo e passivo.

Os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a referidos ativos e passivos são
ajustados para o apropriado reconhecimento em conformidade com o regime de competência. A
constituição do ajuste a valor presente é registrada nas correspondentes rubricas, sujeitas à
aplicação da norma, e tem como contrapartida a rubrica “Receita operacional líquida”.

A Companhia entende que o valor acrescido no preço de venda (receita financeira) para as
vendas com vencimentos de longo prazo fazem parte do negócio onde a Companhia esta
inseridas, no grupo de receita operacional, conforme parágrafo 23 do CPC 12, pois faz parte do
negócio da Companhia vender com vencimento a longo prazo, desta forma, o valor acrescido no
preço de vendas (receita financeira) está sendo apresentado na rubrica “Receita operacional
líquido”.

O ajuste a valor presente das vendas a prazo tem como contrapartida a rubrica “Contas
receber”e sua realização é registrada na rubrica “Receita operacional líquida”, pela fruição do
prazo.

p. Provisões
As provisões são determinadas por meio do desconto dos fluxos de caixa futuros estimados a
uma taxa antes de impostos que reflita as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do
dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo.

q. Mensuração do valor justo


Valor justo é o preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago pela transferência de um
passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração, no
mercado principal ou, na sua ausência, no mercado mais vantajoso ao qual a Companhia tem
acesso nessa data. O valor justo de um passivo reflete o seu risco de descumprimento (non-
performance). O risco de descumprimento inclui, entre outros, o próprio risco de crédito da
Companhia.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Uma série de políticas contábeis e divulgações da Companhia requer a mensuração de valores


justos, tanto para ativos e passivos financeiros como não financeiros (veja nota explicativa 5
(b)).

Quando disponível, a Companhia mensura o valor justo de um instrumento utilizando o preço


cotado num mercado ativo para esse instrumento. Um mercado é considerado como ativo se as
transações para o ativo ou passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer
informações de precificação de forma contínua.

Se não houver um preço cotado em um mercado ativo, a Companhia utiliza técnicas de


avaliação que maximizam o uso de dados observáveis relevantes e minimizam o uso de dados
não observáveis. A técnica de avaliação escolhida incorpora todos os fatores que os
participantes do mercado levariam em conta na precificação de uma transação.

Se um ativo ou um passivo mensurado ao valor justo tiver um preço de compra e um preço de


venda, a Companhia mensura ativos com base em preços de compra e passivos com base em
preços de venda.

A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é


normalmente o preço da transação - ou seja, o valor justo da contrapartida dada ou recebida. Se
a Companhia determinar que o valor justo no reconhecimento inicial difere do preço da
transação e o valor justo não é evidenciado nem por um preço cotado num mercado ativo para
um ativo ou passivo idêntico nem baseado numa técnica de avaliação para a qual quaisquer
dados não observáveis são julgados como insignificantes em relação à mensuração, então o
instrumento financeiro é mensurado inicialmente pelo valor justo ajustado para diferir a
diferença entre o valor justo no reconhecimento inicial e o preço da transação. Posteriormente,
essa diferença é reconhecida no resultado numa base adequada ao longo da vida do instrumento,
ou até o momento em que a avaliação é totalmente suportada por dados de mercado observáveis
ou a transação é encerrada, o que ocorrer primeiro.

8 Caixa e equivalentes de caixa


Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Caixa e Bancos 4.285 598 4.285 598


Aplicações financeiras 501 105 500 105

4.786 703 4.785 703

As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em
um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de
valor. As aplicações financeiras foram remunerados a uma taxa média de 8,6% ao ano.
A exposição da Companhia a riscos de taxas de juros e uma análise de sensibilidade para ativos
e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 20.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

9 Contas a receber
Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)
Contas a receber - mercado
interno 33.610 26.017 33.610 26.017
Contas a receber - mercado
externo 1.222 - 1.222 -
(-) Ajuste a valor presente (936) (319) (936) (319)
(-) Provisão para créditos
liquidação duvidosa (584) (331) (584) (331)

33.312 25.367 33.312 25.367


Idade da carteira
A vencer 29.929 21.647 29.929 21.647
Vencidos :

Até 30 dias 4.087 3.579 4.087 3.579


De 31 a 90 dias 224 432 224 432
De 91 a 180 dias 16 60 16 60
De 181 a 360 dias 292 68 292 68
Acima de 360 dias 284 231 284 231

34.832 26.017 34.832 26.017

A exposição da Companhia a riscos de crédito, moeda e perdas por redução no valor


recuperável relacionadas às contas a receber de clientes e a outras contas são divulgadas na nota
explicativa 20.

As contas a receber de clientes são classificadas como recebíveis demonstrados ao custo


amortizado.

A despesa com constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi registrada na
rubrica “Despesas de vendas” na demonstração do resultado do exercício.

As movimentações da provisão para crédito de liquidação duvidosa são apresentadas a seguir:

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Saldo no início do exercício 331 901 331 901


Baixa de titulos (171) (705) (171) (705)
Provisão constituída 424 135 424 135

Saldo final do exercício 584 331 584 331

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

As movimentações do ajuste a valor presente são apresentadas a seguir:

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Saldo no início do exercício 319 1703 319 1703


Constituição (reversão) de Ajuste
a valor presente 617 (1.384) 617 (1.384)

Saldo final do exercício 936 319 936 319

10 Estoques
Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Matéria prima 14.142 11.919 14.142 11.919


Produtos acabados 7.279 7.870 7.279 7.870
Produtos em elaboração 1.858 3.102 1.858 3.102
Insumos e consumos 1.033 1.075 1.033 1.075
Produtos para revenda 456 396 456 396
(-) Provisão para obsolescência
dos estoques - (115) - (115)

24.768 24.247 24.768 24.247

Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade, foram objeto de


constituição de provisões para o ajuste ao valor de realização. As movimentações da provisão
para obsolescência dos estoques são apresentadas a seguir:

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Saldo no início do exercício 115 207 115 207


Baixa por consumo (115) (207) (115) (207)
Provisão - 115 - 115

Saldo final do exercício - 115 - 115

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Demonstrações financeiras em
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11 Ativo fiscal corrente


Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

IRPJ 1.341 1.843 1.341 1.843


CSLL 569 705 569 705

1.910 2.548 1.910 2.548

12 Investimentos
a. Composição dos saldos

Controladora

2019 2018
Investimentos:
S.D. Locação e Administração de Imóveis Ltda. 1.264 5.099

1.264 5.099

b. Movimentação dos investimentos


S.D. Locação e
Administração
de Imóveis
Ltda. Total

Ativos totais 9.719 9.719


Passivos totais 8.455 8.455
Capital social integralizado 1.000 1.000
Patrimônio líquido em 31 de março de 2019 1.264 1.264
Receita operacional líquida 1.905 1.905
Resultado do exercício 952 952
Participação % 100%

Saldo em 31 de dezembro de 2016 - investimentos - -

Resultado da equivalência patrimonial (14) (14)


Aumento de capital (i) 5.113 5.113

Saldo em 31 de março de 2018 - Investimento 5.099 5.099

Resultado da equivalência patrimonial 952 952


Distribuição de dividendos (674) (674)
Redução do capital (ii) (4.113) (4.113)

Saldo em 31 de março de 2019 - investimentos 1.264 1.264

(i) Em 29 de janeiro de 2018 a Companhia aumentou o capital da controlada através de transferência dos edifícios.
(ii) Em 15 março de 2019 a Controlada reduziu o capital. O valor foi utilizado para pagamento dos saldos de mútuos.

25
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

13 Imobilizado
Máquinas e
equipamentos Móveis e
Consolidado Edifícios industriais Veículos utensílios Terrenos Outros Total
Custo
Saldo em 01 de janeiro de 2017 (não auditado) 5.072 23.903 790 487 158 - 30.410
Adições - 2.301 84 144 - 52 2.581
Baixas - (2) - - - - (2)
Transferências 55 (43) (406) (249) (41) 231 (453)

Saldo em 31 de março de 2018 (não auditado) 5.127 26.159 468 382 117 283 32.536

Adições 91 3.348 147 234 - 282 4.102


Baixas - (127) (91) (8) - (13) (239)

Saldo em 31 de março de 2019 5.218 29.380 524 608 117 552 36.399

Depreciação
Saldo em 01 de janeiro de 2017 (não auditado) (94) (19.334) (239) (454) - - (20.121)
Depreciações do exercício (66) (1.349) (29) (7) - (252) (1.703)
Transferências 132 (114) 32 349 - 54 453

Saldo em 31 de março de 2018 (não auditado) (28) (20.797) (236) (112) - (198) (21.371)

Depreciações do exercício (166) (704) (40) (50) - (36) (996)


Baixas - 103 27 - - 7 137

Saldo em 31 de março de 2019 (194) (21.398) (249) (162) - (227) (22.230)

Valor contábil líquido


Em 31 de março de 2018 (não auditado) 5.099 5.362 232 270 117 85 11.165
Em 31 de março de 2019 5.024 7.982 275 446 117 325 14.169

24
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Máquinas e
equipamentos Móveis e
Controladora Edifícios industriais Veículos utensílios Terrenos Outros Total
Custo
Saldo em 01 de janeiro de 2017 5.072 23.903 790 487 158 - 30.410
Adições - 2.301 84 144 - 52 2.581
Baixas - (2) - - - - (2)
Transferências 55 (43) (406) (249) (41) 231 (453)
Aporte (i) (5.127) - - - - - (5.127)

Saldo em 31 de março de 2018 - 26.159 468 382 117 283 27.409

Adições 91 3.348 147 234 - 282 4.102


Baixas - (127) (91) (8) - (13) (239)
Transferências - - - - - - -

Saldo em 31 de março de 2019 91 29.380 524 608 117 552 31.272

Depreciação
Saldo em 01 de janeiro de 2017 (94) (19.334) (239) (454) - - (20.121)
Depreciações do exercício (52) (1.349) (29) (7) - (252) (1.689)
Baixas - - - - - - -
Transferências 132 (114) 32 349 - 54 453
Aporte (i) 14 - - - - - 14

Saldo em 31 de março de 2018 - (20.797) (236) (112) - (198) (21.343)

Depreciações do exercício (2) (704) (40) (50) - (36) (832)


Baixas - 103 27 - - 7 137

Saldo em 31 de março de 2019 (2) (21.398) (249) (162) - (227) (22.038)

Valor contábil líquido


Em 31 de março de 2018 - 5.362 232 270 117 85 6.066
Em 31 de março de 2019 89 7.982 275 446 117 325 9.234

(i) Em 29 de janeiro de 2018 a Companhia aumentou o capital da controlada através de transferência dos edifícios.

25
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

a. Garantia
Os bens dados em garantia compreendem o grupo de máquinas e equipamentos industriais,
conforme nota explicativa 15.

b. Provisão para redução ao valor recuperável


A Companhia e sua controlada não realizou análise para verificar necessidade de provisão para
redução ao valor recuperável dos ativos por não possui indicadores internos ou externos que
impactassem a recuperabilidade dos ativos.

14 Fornecedores
Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Fornecedores - mercado interno 11.361 18.947 11.365 18.947


Fornecedores - mercado externo 2.471 432 2.471 432
Fornecedores - Partes
relacionadas
(nota explicativa 26) 113 95 113 95
(-) Ajuste a valor presente (1.167) (210) (1.167) (210)

12.778 19.264 12.782 19.264

Passivo circulante 12.049 19.264 12.053 19.264

Passivo não circulante 729 - 729 -

As movimentações do ajuste a valor presente são apresentadas a seguir:

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Saldo no início do exercício 210 278 210 278


Constituição (reversão) a valor
presente 957 (68) 957 (68)

Saldo final do exercício 1.167 210 1.167 210

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

15 Empréstimos e financiamentos
Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


Moeda nacional: Taxa de juros Moeda (Não auditado)

Juros pré-fixado de
Capital de Giro 0,75% a 0,83% a.m. R$ 8.551 - 8.551 -
Juros pré-fixado de
CRI 0,91% a.m R$ 8.262 - - -
Juros pré-fixado de
Risco Sacado 0,93% a.m R$ 6.789 - 6.789 -
Juros pré-fixado de
0,28% a 0,56% a.m.
Capital de Giro mais 100% do CDI R$ 2.356 10.709 2.356 10.709
Juros pré-fixado de
ACC 0,64% a.m USD 2.150 - 2.150 -
Juros pré-fixado de
Finimp 0,34% a.m EUR 590 866 590 866
Juros pré-fixados de
Finame 0,25% a 0,45% a.m. R$ 458 637 458 637
Juros pré-fixado de
Consorcio 0,27% a.m R$ 58 - 58 -
Juros pré-fixado de
Capital de Giro 1,45% a 1,99% a.m. R$ - 442 - 442
Juros pré-fixado de
Capital de Giro 1,03% a.m - 2.895 - 2.895
Juros pré-fixado de
Vendor 1,22% a.m R$ - 44 - 44

29.214 15.593 20.952 15.593

Passivo circulante 22.142 12.973 20.459 12.973


Passivo não
circulante 7.072 2.620 493 2.620

As parcelas classificadas no passivo não circulante têm o seguinte cronograma de pagamento:

Consolidado Controladora

Ano 2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

2019 / 2020 - 2.084 - 2.084


2020 / 2021 1.634 412 361 412
2021 / 2022 1.334 53 61 53
2022 / 2023 1.326 53 53 53
2023 / 2024 1.291 18 18 18
2024 / 2025 acima 1.487 - - -

7.072 2.620 493 2.620

27
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

a. Conciliação da movimentação patrimonial com os fluxos de caixa decorrente de atividade de financiamento


Consolidado
Saldo inicial
31.03.2018 Juros Variação Pagamento Pagamento Custo de Saldo Final
Tipo de financiamento (não auditado) Captações apropriados cambial de principal de juros transações 31.03.2019

Empréstimos e financiamentos 15.593 61.943 4.203 33 (47.369) (3.823) (1.366) 29.214

Total 15.593 61.943 4.203 33 (47.369) (3.823) (1.366) 29.214

Controladora
Saldo inicial Juros Variação Pagamento Pagamento Custo de Saldo Final
Tipo de financiamento 31.03.2018 Captações apropriados cambial de principal de juros transações 31.03.2019

Empréstimos e financiamentos 15.593 51.443 3.278 33 (46.119) (3.276) - 20.952

Total 15.593 51.443 3.278 33 (46.119) (3.276) - 20.952

28
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

b. Obrigações contratuais
A Companhia não possui obrigações contratuais decorrentes dos contratos de empréstimos e
financiamentos relacionadas à manutenção de determinados índices financeiros estabelecidos
nesses contratos (covenants).

c. Garantias
As garantias oferecidas pela Companhia para Finame são os próprios bens financiados. As
garantias para os empréstimos de capital de giro são as duplicatas. As garantias para os
empréstimos na Certificado de Recebíveis imobiliários (CRI) são os imóveis e duplicatas.

16 Salários, férias e encargos a pagar


Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)
Salários a pagar e encargos a
recolher 662 1.159 662 1.159
Provisão de férias e encargos 955 731 955 731
Comissões a pagar 1.872 1.831 1.872 1.831
Outros 42 64 42 64

3.531 3.785 3.531 3.785

17 Outras contas a pagar


Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)
Outras contas a pagar - Partes
relacionadas (nota explicativa 26) (i) 11.147 - 15.930 -
Outros contas a pagar 24 6 24 6

11.171 6 15.954 6

(i) Refere-se ao saldo a pagar referente ao processo judicial nº 3001278-26.2013.8.26.0132


(753/2003), em trâmite perante a 3ª Vara Cível de Catanduva/SP, de dissolução parcial da
sociedade, movida por Sandra Paula Boso Manfrin, para que promovesse sua retirada do quadro
acionário da Companhia. O referido processo transitou em julgado desfavorável à Companhia e
portanto, foi classificado para a rubrica de outras contas a pagar em 31 de março de 2019. A
liquidação ocorreu subsequentemente, conforme nota explicativa 29.

29
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

18 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis


A Companhia está exposta a certos riscos, representados em processos tributários e reclamações
trabalhistas e cíveis, que estão provisionados nas demonstrações financeiras, em virtude de
serem considerados com risco de perda provável.

Os processos provisionados foram considerados adequados pela Administração com base em


vários fatores, incluindo (mas não se limitando) a opinião dos assessores jurídicos da
Companhia, a natureza dos processos e a experiência histórica.

30
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Os valores provisionados relativos às contingências em discussão judicial eram:

Atualização de
Saldo em 01 de Patrimônio Saldo em 31 de juros e variação Transferências
janeiro de 2017 líquido (Nota março de 2018 monetária (Nota (Nota Saldo em 31 de
Consolidado (não auditado) Provisão explicativa 19.e) (não auditado) Resultado explicativa 25) explicativa 17) março de 2019

Processos
trabalhistas 221 428 - 649 129 - - 778

Processos fiscais - 1.351 - 1.351 564 - - 1.915


Processos civil - - 6.483 6.483 4.664 (11.147) -

221 1.779 6.483 8.483 693 4.664 (11.147) 2.693

Atualização de
Patrimônio juros e variação Transferências
Saldo em 01 de líquido (Nota Saldo em 31 de monetária (Nota (Nota Saldo em 31 de
Controladora janeiro de 2017 Provisão explicativa 18.e) março de 2018 Resultado explicativa 25) explicativa 17) março de 2019

Processos
trabalhistas 221 428 - 649 129 - - 778
Processos fiscais - 1.351 - 1.351 525 - - 1.876
Processos civil - - 6.483 6.483 - 4.664 (11.147) -

221 1.779 6.483 8.483 654 4.664 (11.147) 2.654

31
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Contingências passivas não provisionadas


A Companhia possui processos trabalhistas e cíveis em andamento, cujas avaliações, efetuadas
por seus assessores jurídicos, são consideradas como de risco possível e cujas eventuais perdas
financeiras foram mensuradas no montante de R$ 6.052 (R$ 1.321 em 2018) para os quais
nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil
não requerem sua contabilização.

19 Patrimonio líquido
a. Capital social
O capital social está representado por 19.230.000 ações no valor de R$ 1,36 cada uma.

Em 07 de julho de 2018 foi aprovada a aumento do capital social da Companhia no valor de R$


6.936, conforme Ata da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE), mediante
utilização das contas de Reserva de lucros.

b. Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do
art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

c. Dividendos mínimos obrigatórios


Os acionistas têm direito a um dividendo mínimo de 10% sobre o lucro líquido do exercício,
ajustado conforme disposto no art. 202, item I da Lei nº. 6.404/76. Os divendos mínimos
obrigatórios podem ser subistituidos pelo juros sobre capital próprio conforme estatuto da
Comapnhia na forma da lei.

d. Juros sobre Capital próprio


De acordo com a faculdade prevista na Lei nº. 9.249/95, a Companhia calculou juros sobre o
capital próprio com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) vigente no exercício, no
montante de R$ 1.478 (R$ 1.370 em 2018), os quais foram contabilizados em despesas
financeiras conforme requerido pela legislação fiscal. Para efeito destas demonstrações
financeiras, esses juros foram eliminados das despesas financeiras do exercício e estão sendo
apresentados na conta de lucros acumulados em contrapartida do passivo circulante.

O imposto de renda e a contribuição social do exercício foram reduzidos em R$ 503 (R$ 446 em
2018), aproximadamente, em decorrência da dedução desses impostos pelos juros sobre o
capital próprio creditados aos acionistas.

e. Ações em tesouraria
As ações em tesouraria decorrem de processo judicial de dissolução parcial da
sociedade, movida pela acionista Sandra Paula Boso Manfrin, para que promovesse sua
retirada do quadro acionário. Vide maiores detalhes na nota explicativa 17.

f. Reserva de lucros
O saldo remanescente de lucros acumulados em 31 de março de 2019 alocados como reserva de
lucros serão deliberados por ocasião da assembléia geral dos acionistas a ser realizada durante o
exercício de 2020.

32
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

20 Instrumentos financeiros
a. Gerenciamento dos riscos financeiros
A Companhia possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros:

 Risco de crédito (i);

 Risco de liquidez (ii);

 Risco de mercado (iii);

Estrutura do gerenciamento de risco


A Administração tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de
gerenciamento de risco da Companhia. A Administração é responsável pelo desenvolvimento e
acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco da Companhia. Os gestores de cada
departamento se reportam regularmente a Diretoria sobre as suas atividades.

As políticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e


analisar os riscos enfrentados pela Companhia, para definir limites e controles de riscos
apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de
gerenciamento de riscos são revisados freqüentemente para refletir mudanças nas condições de
mercado e nas atividades da Companhia. A Companhia, através de suas normas e
procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetivam desenvolver um ambiente de
controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e
obrigações.

(i) Risco de crédito


Risco de crédito é o risco da Companhia incorrer em perdas financeiras caso um cliente ou
contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais.

Esse risco é principalmente proveniente das contas a receber de clientes.

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito.

Contas a receber de clientes e outros créditos


A carteira de recebíveis da Companhia é pulverizada. A exposição da Companhia ao risco de
crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. Contudo,
a Administração também considera os fatores que podem influenciar o risco de crédito da sua
base de clientes, incluindo o risco de não pagamento da indústria e do país onde o cliente opera.

A Diretoria estabeleceu uma política de crédito na qual cada novo cliente é analisado
individualmente quanto a sua condição financeira antes de a Companhia apresentar sua proposta
de limite de crédito e termo de pagamento. A revisão efetuada pela Companhia inclui ratings
externos, quando disponíveis, e em alguns casos referências bancárias. Limites de compras são
estabelecidos para cada cliente, que representam o montante máximo em aberto sem exigir a
aprovação da Diretoria; estes limites são revisados periodicamente. Clientes que falharem em
cumprir com o limite de crédito estabelecido pela Companhia somente poderão operar com a
Companhia em base de pagamentos antecipados.

33
São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

No monitoramento do risco de crédito dos clientes, os clientes são agrupados de acordo com
suas características de crédito, incluindo se são pessoa física ou jurídica, atacadistas, varejistas
ou consumidores finais, localização geográfica, indústria, perfil de idade, maturidade e
existência de dificuldades financeiras no passado.

Clientes classificados como de "alto risco" são colocados em uma lista de clientes restritos e
monitorados pela Diretoria, sendo que suas vendas futuras são feitas com base em pagamentos
antecipados.

A Companhia estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável que representa sua
estimativa de perdas incorridas com relação às contas a receber de clientes.

Investimentos (aplicações financeiras)


A Companhia limita sua exposição a riscos de crédito ao investir apenas em títulos líquidos e
apenas com instituições financeiras de primeira linha. A Administração monitora ativamente as
classificações de créditos e, uma vez que a Companhia tenha investido apenas em títulos com
classificações altas de crédito, a Administração não espera que nenhuma contraparte falhe em
cumprir com suas obrigações.

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição
máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foram:

Consolidado Controladora

Nota 2019 2018 2019 2018


(Não auditado)

Caixa e equivalentes de caixa 8 4.786 703 4.785 703


Contas a receber 9 33.312 25.367 33.312 25.367
Outras contas a receber 1.612 1.725 1.612 1.725

Os instrumentos financeiros não apresentam concentrações significativas de risco.


(ii) Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as
obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos em
caixa ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é
de garantir, o máximo possível, que sempre tenham liquidez suficiente para cumprir com suas
obrigações no vencimento, tanto em condições normais como de estresse, sem causar perdas
inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia.

A Companhia utiliza o custeio baseado em atividades para precificar seus produtos, que auxilia
no monitoramento de exigências de fluxo de caixa e na otimização de seu retorno de caixa sobre
investimentos. Tipicamente, a Companhia garante que possui caixa à vista suficiente para
cumprir com despesas operacionais esperadas para um longo período, incluindo o cumprimento
de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não
podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais.

A seguir, estão as maturidades contratuais de ativos e passivos financeiros, incluindo


pagamentos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela
posição líquida.

34
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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Consolidado 2019

Valor Fluxo de acima de


Nota contábil caixa 1 ano 2 anos 3 anos
Passivos
Fornecedores 14 12.778 12.778 12.049 729 -
Empréstimos e financiamentos 15 29.214 36.221 24.615 4.640 6.966
Outras contas a pagar 17 11.171 11.171 11.171 - -

2018 (não auditado)

Valor Fluxo de acima de


Nota contábil caixa 1 ano 2 anos 3 anos
Passivos
Fornecedores 14 19.264 19.264 19.264 - -
Empréstimos e financiamentos 15 15.593 17.334 14.507 2.269 558
Outras contas a pagar 17 6 6 6 - -

Controladora 2019

Valor Fluxo de acima de


Nota contábil caixa 1 ano 1 - 2 anos 3 anos
Passivos
Fornecedores 14 12.782 12.782 12.053 729 -
Empréstimos e financiamentos 15 21.188 22.923 22.459 328 136
Outras contas a pagar 16 15.954 15.954 15.954 - -

2018

Valor Fluxo de acima de


Nota contábil caixa 1 ano 1 - 2 anos 3 anos
Passivos
Fornecedores 14 19.264 19.264 19.264 - -
Empréstimos e financiamentos 15 15.593 17.334 14.507 2.269 558
Outras contas a pagar 17 6 6 6 - -

Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia,
possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes.

(iii) Risco de mercado


Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado - tais como as taxas de câmbio
e taxas de juros - irão afetar os ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em
instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e
controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo
tempo otimizar o retorno.

Risco de taxa de juros


Decorre da possibilidade da Companhia estar sujeita a ganhos ou perdas em seus ativos ou
passivos financeiros decorrentes de variações nas taxas de juros. Visando a mitigação deste tipo
de risco, a Companhia busca diversificar a captação de recursos em termos de taxas pré-fixadas
e pós-fixadas.

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São Domingos S.A. Indústria Gráfica
Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por
juros eram:
Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)
Instrumentos de taxa variável
Ativos financeiros
Aplicações financeiras 501 105 500 105

Instrumentos de taxa variável


Passivos financeiros
Empréstimos e financiamentos 2.356 10.709 2.356 10.709

A Companhia e sua controlada não possuem nenhum instrumento derivativo para mitigar os
riscos de taxas de juros, pois sua Administração considera que, em razão da característica dos
índices aos quais suas aplicações e suas obrigações financeiras estão indexadas, não está exposta
a variações significativas.

Análise de sensibilidade para exposição a taxas de juros


As tabelas a seguir demonstram a análise de sensibilidade preparada pela Administração da
Empresa e o efeito das operações em 31 de março de 2019:

Risco de taxa de juros sobre ativos e passivos financeiros - Apreciação das taxas

Consolidado e Controladora Cenário 1


Taxa de
Exposição juros levação do Elevação do
31/03/2019 Risco efetiva a.a. índice em 25% índice em 50%

Instrumentos % Valor % Valor

- - 25% - 50% -
Ativos financeiros
Aplicações financeiras 501 CDI 6,50 8,13 8 9,75 16
Passivos financeiros
Emprestimos e
financiamentos (2.356) CDI 6,50 8,13 (38) 9,75 (77)
Efeito no resultado e no
patrimônio liquido - - - (30) - (61)

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Risco de taxa de juros sobre ativos e passivos financeiros - Depreciação das taxas

Consolidado e Controladora Cenário 2


Taxa de
Exposição juros Elevação do indice Elevação do indice
31/03/2019 Risco efetiva em 25% em 50%

Instrumentos % Valor % Valor

- - -25% - -50% -
Ativos financeiros
Aplicações financeiras (501) CDI 6,50 4,88 (8) 3,25 (16)
Passivos financeiros
Emprestimos e financiamentos 2.356 CDI 6,50 4,88 38 3,25 77
Efeito no resultado e no
patrimônio liquido 30 61

Risco cambial
A Companhia está exposta ao risco cambial decorrente de diferenças entre as moedas nas quais
as empréstimos são denominados, e a respectiva moeda funcional da Companhia. A moeda
funcional da Companhia é basicamente o Real (R$).

Em geral, empréstimos são denominados em moeda equivalente aos fluxos de caixa gerados
pelas operações básicas da Companhia, principalmente em Reais, mas também em USD.

Com relação a outros ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, a


política da Companhia é garantir que sua exposição líquida é mantida a um nível aceitável,
através da compra ou venda de moedas estrangeiras com base em taxas à vista, quando
necessário, para cobrir instabilidades de curto prazo.

Exposição ao risco cambial


O resumo dos dados quantitativos sobre a exposição de risco cambial da Companhia, está
demonstrado nos quadros a seguir, pelos montantes de principal (nocional) em R$:

Consolidado e Controladora Nota Valor contábil

Exposição em dólar - Ativa 2019 2018

Contas a receber exterior 9 1.222 -

Total 1.222 -

Exposição em dólar - Passiva


Fornecedores mercado externo 14 117 432
Emprestimos moeda estrangeira 15 2.150 -

Total 2.267 432

Exposição em euro - Passiva


Fornecedores mercado externo 14 2.354 -
Empréstimos moeda estrangeira 15 590 866

Total 2.944 866

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

Análise de sensibilidade ao risco cambial


Uma apreciação (desvalorização) razoavelmente possível do Real contra todas as outras moedas
em 31 de março de 2019 teria afetado a mensuração dos instrumentos financeiros denominados
em moeda estrangeira e afetado o patrimônio líquido e o resultado pelos montantes
demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente as taxas
de juros, permanecem constantes e ignoram qualquer impacto da previsão de vendas e compras.

O cenário provável adotado pela administração reflete as projeções de mercado para a variação
cambial do dólar e do euro, esperada para o próximo exercício, considerando o vencimento de
cada operação. Para os cenários de alta foram considerados um aumento de 25% e 50%
respectivamente. A tabela abaixo demonstra os eventuais impactos no resultado, considerados
para os cenários, alta e baixa:

Consolidado e Controlada - USD Alta Baixa

Cenários 25% 50% 25% 50%

R$ 4,87 R$ 5,85 R$ 2,92 R$ 1,95


Ativos financeiros
Contas a receber exterior 306 611 (306) (611)

Passivos
Fornecedores mercado externo (29) (59) 29 59
Emprestimos moeda estrangeira (538) (1.075) 538 1.075

Efeito liquido no resultado e no


patrimônio liquido (261) (523) 261 523

Consolidado e Controlada - Euro Alta Baixa

Cenários 25% 50% 25% 50%

R$5,47 R$6,56 R$3,28 R$2,19


Passivos
Fornecedores mercado externo (589) (1.177) 589 1.177
Empréstimos moeda estrangeira (148) (295) 148 295

Efeito liquido no resultado e no


patrimônio liquido (737) (1.472) 737 1.472

Risco operacional
Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de
causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Companhia e de fatores
externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências
legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos
operacionais surgem de todas as operações da Companhia.

O objetivo da Companhia é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos


financeiros e danos à reputação da Companhia e buscar eficácia de custos e para evitar
procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar


riscos operacionais é atribuída à alta administração. A responsabilidade é apoiada pelo
desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas:
 Exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de
operações;

 Exigências para a reconciliação e monitoramento de operações;

 Cumprimento com exigências regulatórias e legais;

 Documentação de controles e procedimentos;

 Exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de


controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados;

 Exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas;

 Desenvolvimento de planos de contingência;

 Treinamento e desenvolvimento profissional;

 Padrões éticos e comerciais; e

 Mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz.

Gestão de capital
A política da Diretoria é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do credor e
mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. A Diretoria monitora os retornos sobre
capital, que a Companhia define como resultados de atividades operacionais divididos pelo
patrimônio líquido total.

Consolidado Controladora

Dívida líquida 2019 2018 2019 2018


(Não Auditado)

Empréstimos e financiamentos 29.214 15.593 20.952 15.593


(-) Caixa e equivalentes de caixa (4.786) (703) (4.785) (703)

Endividamento líquido 24.428 14.890 16.167 14.890

Instrumentos financeiros
A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, sendo eles: caixa e bancos,
aplicações financeiras, contas a receber de clientes, fornecedores e outras contas a pagar e
empréstimos e financiamentos.
Durante o exercício findo de 31 de março de 2019, não foi realizada nenhuma reclassificação de
instrumentos financeiros.

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

21 Ativo fiscal diferido


O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos
fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seu
respectivo valor contábil.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem:


Saldo em 31 de Reconhecimento Saldo em 31 de Reconhecimento Saldo em 31 de
Consoliado e Controladora dezembro de 2016 no resultado março de 2018 no resultado março de 2019
(não auditado)

Provisão para devedores duvidosos 3 (3) - - -


Provisão para contingências 75 605 680 222 902
Provisão de juros referente a contingências - - - 1.586 3.086
Provisão para comissões a pagar 779 (215) 564 75 639
Ajuste a valor presente 485 (448) 37 (115) (78)
Provisão para obsolescência dos estoques 70 (31) 39 (39) -
Provisões diversas 176 53 229 (80) 149

1.588 (39) 1.549 1.649 4.698

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos
fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e
seus respectivos valores contábeis.

A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa
de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue:

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(Não auditado)

Lucro antes dos impostos 6.023 14.156 5.527 14.156


(+/-) Resultado da equivalência patrimonial - - (952) (14)

Base de cálculo ajustada 6.023 14.156 4.575 14.142

Alíquota fiscal 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social pela


alíquota fiscal (2.048) (4.813) (1.556) (4.808)

Diferenças permanentes - Juros s/ Capital Próprio 503 518 503 518


Adições/Exclusões permanentes 213 (126) 216 (131)

Imposto de renda e contribuição social corrente (2.981) (4.382) (2.485) (4.382)


Imposto de renda e contribuição social diferido 1.649 (39) 1.649 (39)

Alíquota efetiva 22% 31% 18% 31%

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

22 Receita operacional líquida


As receitas operacionais da Companhia são compostas, quase que na totalidade, pela
comercialização de produtos de papel.

Abaixo é reproduzida a conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas
apresentadas na demonstração de resultado do exercício:

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(Não auditado)

Mercado interno 146.639 160.635 146.639 160.635


Mercado externo 1.892 1.230 1.892 1.230
Receita bruta fiscal
148.531 161.865 148.531 161.865

(-) Impostos sobre vendas e serviços (42.193) (49.315) (42.121) (49.315)


(-) Devoluções e abatimentos (2.798) (2.358) (2.798) (2.358)
(-) Ajuste a valor presente operacional (616) 1.384 (616) 1.384

Total da receita contábil 102.924 111.576 102.996 111.576

23 Despesas por natureza


Consolidado Controladora
2019 2018 2019 2018
(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)

Matéria prima 39.072 39.830 39.072 39.830


Despesas com pessoal 14.789 18.035 14.789 18.035
Outros 7.667 4.570 7.668 4.570
Serviços de terceiros 6.404 7.613 6.153 7.613
Comissão sobre vendas 4.561 5.826 4.561 5.826
Fretes 4.367 4.802 4.367 4.802
Juros operacionais 3.434 3.630 3.434 3.630
Custo mercadoria revendida 2.357 1.654 2.357 1.654
Despesa com manutenção 2.241 2.453 2.241 2.453
Despesa com Royalty 1.501 2.546 1.501 2.546
Despesas com Bonificações 1.224 552 1.224 552
Depreciação e amortização 996 1.553 832 1.539
Despesas com água, luz e telefonia 981 1.053 981 1.053
Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 693 1.778 654 1.778
Provisão para devedores duvidosos 424 135 424 135
Despesa com aluguel 37 74 2.014 74

90.748 96.104 92.272 96.090

Custo dos produtos vendidos (65.845) (67.058) (65.681) (67.044)


Despesas de vendas (18.931) (21.229) (18.931) (21.229)
Administrativas e gerais (5.972) (7.817) (7.660) (7.817)

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

24 Outras receitas (despesas) operacionais líquidas


Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(não auditado)

Receita com venda de sucata 870 858 870 858


Créditos fiscais extemporâneos(a) 369 2.166 369 2.166
Outras (despesas) receitas operacionais (124) (39) (124) (39)

1.115 2.985 1.115 2.985

(a) Créditos fiscais extemporâneos de Contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS) não - cumulativo, conforme leis 10.637/02 e 10.883/03.

25 Financeiras líquidas
Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(12 meses) (15 meses) (12 meses) (15 meses)
(Não Auditado)
Receitas financeiras
Juros recebidos de clientes 374 1.265 316 1.265
Juros sobre aplicações financeiras 195 26 174 26
Descontos financeiros obtidos de
fornecedores 71 255 71 255
Variação cambial ativa 766 715 766 715

1.406 2.261 1.327 2.261

Despesas financeiras
Despesas com juros e variação
monetária referente a contingências (4.664) - (4.664) -
Despesas com juros (1.811) (3.892) (1.029) (3.892)
Descontos financeiros concedidos (439) (470) (439) (470)
Despesas bancárias, taxas e impostos
sobre operações financeiras (861) (1.410) (777) (1.410)
Juros com partes relacionadas (nota
explicativa 16) - - (819) -
Realização do custo de transação (36) - - -
Variação cambial passiva (863) (790) (863) (790)

(8.674) (6.562) (8.591) (6.562)

Resultado financeiro líquido (7.268) (4.301) (7.264) (4.301)

26 Partes relacionadas
a. Operações com pessoal-chave da administração
O pessoal-chave da administração é composto pela Diretoria. Remuneração da diretoria R$
1.344 (R$ 1.680 em 2018).

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

b. Outras transações com partes relacionadas


Os principais saldos de passivos apresentados nas demonstrações financeiras, relativos a
operações com partes relacionadas, decorrem de mútuo financeiro com a Controlada. Os
contratos foram firmados em 2018 a uma taxa de juros de 15% a.a.

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)
Passivo
Circulante
Fornecedores
Boss Express Cargas e Encomendas
Ltda 89 66 89 66
Transtitanio Transportes Rodoviarios
Eirelli 24 29 24 29

Total em fornecedores (nota


explicativa 14) 113 95 113 95

Outras contas a pagar


S.D Locação e Administração de
Imóveis Ltda - - 4.783 -
Sandra Paula Boso Manfrin (nota
explicativa 17) 11.147 - 11.147 -

Total em outras contas a pagar


11.147 - 15.930 -

Consolidado Controladora

2019 2018 2019 2018


(Não auditado)
Compras
S.D Locação e Administração de
Imóveis Ltda - - 1.977 -
Boss Express Cargas e Encomendas
Ltda 1.424 1.794 1.424 1.794
Transtitanio Transportes Rodoviarios Eirelli 712 427 712 427

Total 2.136 2.221 4.113 2.221

Despesas financeiras
S.D Locação e Administração de
Imóveis Ltda - - 819 -

Total (nota explicativa 25) - - 819 -

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Demonstrações financeiras em
31 de março de 2019

27 Demonstrações de fluxo de caixa


a. Caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas de acordo com o CPC 03 R2.

b. Imobilizado
Durante o exercício findo em 31 de março de 2019, a Companhia adquiriu ativo imobilizado no
montante líquido de R$ 4.102 (2.581 em 2018), dos quais R$ 2.225 (906 em 2018) são itens não
caixa.
28 Aspectos ambientais
As instalações de produção da Companhia estão sujeitas às regulamentações ambientais. A
Companhia diminui os riscos associados com assuntos ambientais, por procedimentos
operacionais e controles e investimentos em equipamento de controle de poluição e sistemas. A
Companhia acredita que nenhuma provisão para perdas relacionadas a assuntos ambientais é
requerida atualmente, baseada nas atuais leis e regulamentos em vigor.

29 Eventos subsequentes
Em 22 de abril de 2019, a Companhia contratou empréstimo no valor de R$ 12.500, com
incidência de juros atrelados ao CDI + 0,21% a.m., com vencimento em 36 meses. Em 24 de
abril de 2019, este empréstimo foi utilizado para o pagamento do saldo devido a Sandra Paula
Boso Manfrin, apresentado na rubrica de outras contas a pagar em 31 de março de 2019 .

* * *

Pela São Domingos S.A. Indústria Gráfica

Djalma Santos Nunes JR.


Contador CRC - 1SP248747/O5
RG - 44.031.905-5 CPF 303.079.098-32

Mônica Boso Fernandes dos Santos


Diretor Administrativo Financeiro
RG - 11.228.123-0 CPF 102.756.268-06

Noemi de Lourdes Bosso


Diretora Comercial
RG - 10.545.817 CPF 109.315.868-16

Rita de Cassia Boso Vinhal


Diretora de Produção
RG - 8.493.659 CPF 064.739.788-95

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