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Relatóri

o do auditor independente

À Direcção da Organização Conselho Cristão de Moçambique.

A nossa opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de forma apropriada, em todos os


aspectos materiais, a posição Patrimonial e financeira da Organização Conselho Cristão de
Moçambique. Em 31 de Dezembro de 2020, e o seu desempenho financeiro no ano então findo
em conformidade com o plano geral de Contabilidade para as pequenas e demais empresas.

O que Auditamos?

As demonstrações financeiras da Organização Conselho Cristão de Moçambique que


compreendem:

 O balanço em 31 de Dezembro de 2020;


 A demonstração de resultados por natureza para o ano então findo;
 As notas as demonstrações financeiras que incluem um sumário das politicas
Contabilísticas significativas.

Base para a nossa opinião

Executamos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISAs). As


nossas responsabilidade nos termos dessas normas estão descritas neste relatório na secção de
“responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”.

Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar
uma base para a nossa opinião.

Independência

Somos independentes da Organização, de acordo com os requisitos éticos aplicáveis à execução


de auditorias de demonstrações financeiras em Moçambique e com o Código de Ética
Internacional Ethics Standard Board for Accoutants (IESBA), e cumprimos com as restantes

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responsabilidades éticas de harmonia com os outros requisitos éticos aplicáveis a execução de
auditoria em Moçambique e com o Código de Ética do IESBA.

Responsabilidade da Direcção pelas demonstrações financeiras

A direcção é responsável pela preparação e apresentação apropriada das demonstrações


financeiras de acordo com o Plano Geral de Contabilidade para as pequenas e medias empresas,
e pelo controlo interno que a Direcção determina ser necessário para possibilitar a preparação a
preparação das demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções material divido a
fraude ou erro.

Quando preparara as demonstrações financeiras, a Direcção é responsável por avaliar a


capacidade da organização, prosseguir em continuidade, divulgando, conforme aplicável, os
assuntos relativos à continuidade, e por usar o pressuposto da continuidade a não ser que a
Direcção tencione liquidar a Organização, ou cessar as operações, ou não tenha alternativa
realista senão faze-lo.

Responsabilidade do auditor pelas demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações


financeiras como um todo estão isentas de distorções material, devido a fraudes e erro, e emitir
um relatório de auditoria onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de
fiabilidade mas não é uma garantia de que uma auditoria conduzida em conformidade com as
ISAs detectará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ser originadas
por fraudes ou erro. E são considerados material quando exista. As distorções podem ser
originadas por fraudes ou erros e são considerados materiais se, individualmente ou agregadas,
for razoavelmente expectável que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas
com base nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISAs, fazemos julgamento profissional, matemos
cepticismo profissional e também:

 Identificamos e avaliamos os riscos de distorções material das demonstrações financeiras,


devido a frauda e erros, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que

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respondam a esses riscos, e obtemos a prova de auditoria que seja suficiente e apropriada
para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detectar uma distorção
material proveniente de fraudes é maior do que aquele que provem de erro, dado que
fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou
sobreposição ao controlo interno;
 Obtemos uma compressão do controle interno relevante para a auditoria, com o objectivo
de conceber procedimentos de auditoria que seja apropriada nas circunstância mas não
pra expressar uma opinião sobre a eficácia do controle interno da Organização;
 Avaliamos a adequação das políticas contabilísticas adoptadas e a razoabilidade das
estimativas contabilísticas e respeitava divulgação feita pela Direcção;
 Concluímos sobre a adequação do uso, pela direcção, do pressuposto da continuidade e,
com base na prova de auditoria obtida, se existe uma incerteza material relacionada com
eventos ou condições que possam suscitar uma dúvida significativa sobre a capacidade da
Organização continuar suas operações. Se concluirmos que existe uma incerteza material,
devemos chamar atenção no nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações
forem inadequadas. As nossas conclusões baseiam-se na prova de auditoria obtida até a
data do nosso relatório de auditoria, porem, futuros eventos ou condições podem causar
que a Organização descontinue as operações;
 A avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras,
incluídas as divulgações, s se estas reproduzem as transacções e eventos subjacentes de
modo a atingir uma apresentação.

Comunicamos a Direcção, Entre outros assuntos, o plano do âmbito e calendário da auditoria, as


constatações relevantes da auditoria, incluindo quaisquer deficiência significativas no controlo
interno por nos identificadas durante a nossa auditoria.

Central de Contabilidade e Auditoria

Representado por

Inoque Jorge Jemusse Wilson (Auditor Certificado nº 64)

Chimoio, aos 21 de Março de 2021

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NOTA INTRODUTÓRIA

Conselho Cristão de Moçambique fundado em Junho de 1948 e oficialmente registada em


Dezembro de 2006, é uma pessoa colectiva de direito privado e de interesse social, de carácter
religioso, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e
patrimonial. O CCM representa as igrejas em Moçambique que confessam o Senhor Jesus Cristo
como Deus Salvador, segundo as Escrituras Sagradas, procura cumprir a sua vocação para a
glória de Deus único e do Espírito Santo. O CCM possui delegações, com escritórios próprios,
em todas as províncias do país.

O CCM tem como principais actividades implementar ajudas humanitárias em casos de desastres
naturais, terramotos e outras situações calamidades.

 Distribuindo bens de sobrevivência.


 Construindo casa e latrinas para a comunidade afectada.
 Abrindo furos de Água para o benefício da população, entre outras actividades
relacionadas com a ajuda comunitária

1. BASE DE PREPARAÇÃO

As apresentações das demonstrações financeiras foram feitas com base no PGC-PE e também em
conformidade com as NIRFs aprovado pelo decreto n˚70/2009 de 22 de Dezembro, tendo em
vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo
para a posição financeira e do desempenho da entidade.

Não houve derrogação as disposições dos (PGC-PE) estras demonstrações financeiras são
comparáveis em todos os seus aspectos materiais com as do exercício anterior.

As demonstrações Financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a


partir dos livros livro de registos contabilísticos da entidade mantendo em conformidade com o
PGC-PE. Estas demonstrações financeiras foram preparadas para efeitos de reporte financeiros à
Direcção aos Financiadores da organização Conselho Cristão de Moçambique.

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2. PRINCIPAIS POLITICAIS CONTABILÍSTICAS

As politicais contabilísticos usadas para elaboração das demonstrações financeiras não se


distancia do decreto 70/2009 de 22 de Dezembro.

a) Tratamento Contabilísticos dos fundos de Doadores

Os donativos Concedidos a organização Conselho Cristão de Moçambique, relativos aos


projectos que rege e actividades que desenvolve, são contabilizados em “Outros Credores ̶
Doadores financeiros “ no momento em que são recebidos. As despesas incorridas no âmbito das
actividades aprovadas são registadas na mesma rubrica, reduzindo progressivamente a
responsabilidade da Organização perante os Doadores à mesma medida que se executam as
actividades que foram previstas.

As despesas relacionadas com a gestão de programas, nomeadamente os encargos com salários,


fornecimentos e serviço de terceiros e amortizações são registados como custos operacionais da
Organização Conselho Cristão de Moçambique.

b) Critérios de reconhecimentos dos donativos destinados a aquisição de bens


imobilizado.

Os donativos destinados à aquisição de bens imobilizados são reconhecidos como


rendimentos do período, no acto de aquisição. No final de cada exercício, o valor das
amortizações dos respectivos bens são reconhecidos como custo do exercício até ao final da
vida útil do bem.

c) Activos tangíveis

Os activos tangíveis são contabilisticamente registados pelo seu valor de aquisição ou


construção, líquido de amortizações acumuladas.

As amortizações são calculadas de acordo com o método de quotas constantes, o qual é aplicado
sobre o valor de custo. As taxas anuais de amortização das principais categorias de bens são
apresentadas como segue:

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Taxas anuais

Construções 2%

Equipamento básico 33.33%

Equipamento de transporte 20%

Mobiliário, equipamento administrativo e social 10%,12.5%,16.66%

Os encargos com reparação e manutenções de natureza corrente são registados como custo no
ano em que ocorrem. As despesas com grandes reparações, que originem um aumento da vida
útil dos meios imobilizados ou um aumento da sua eficiência, são canalizadas e amortizadas em
função da vida útil estimada dos bens.

d) Reconhecimento de gastos e rendimentos

Os gastos e os rendimentos são registados no exercício a que respeitam, independente o


momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da
especialização dos exercícios.

e) Activos, passivos, e transacções em moeda externa

Os activos e passivos expressos em moeda externa são convertidos para Meticais, Utilizando-se
as taxas de câmbio vigentes na data do balanço.

As diferenças de câmbios, favoráveis e desfavorável, originados pelas diferenças entre as taxas


de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes nas data das cobranças, dos
pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos financeiros na
demonstração dos resultados de exercício.

f) Provisões

As provisões são constituídas pelos valores efectivamente necessários para fazer face a perdas
económicas estimadas.

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g) Imposto sobre o rendimento
A organização actua como entidade de utilidade Publica e não liquida imposto sobre o
rendimento.

3. PRINCIPAIS JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PRESSUPOSTOS


CONTABILÍSTICOS

Não foram efectuados Julgamento no processo de aplicação das políticas contabilísticas com o
impacto significativo nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras. Não existem
estimativas e pressupostos chaves na data de balanço que tenham um risco significativo de
causar ajustamentos materiais nas quantias futuras dos activos e passivos registados.

O período de Janeiro não foram corrigidos erros anteriores decorrentes de exercício económico
passados.

4.CAIXA E BANCOS

O saldo desta rubrica apresenta-se como segue:

31-Dez-2020

Caixa 0,00

Banco 0.00

5. ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nos activos tangíveis é analisado como segue:

Custo de aquisição Aumento

Construções -0-

Equipamento básico - 1,000.00

Equipamento de transporte - 1,235,000.00

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Mobiliário, equipamento administrativo e social - 1,301,605.31
2,537605.31

Amortização Acumulada Depreciação


do Exercício

Construções -0-

Equipamento básico - 333.00

Equipamento de transporte - 294,336.33

Mobiliário, equipamento administrativo e social - 183,921.29

541,669.64

6. OUTROS CREDORES

Fornecedor de Investimento de Capital 32,553,508.00

O saldo desta rubricas esta registados todos valores das doações para os projectos.

7. CUSTOS COM O PESSOAL

Esta rubrica inclui:

Remunerações as trabalhadores 4,368,088.00

Encargos sobre as remunerações

Outros gastos com o pessoal 2,852,688.41


7,220,776.41

8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS DE TERCEIROS

Os fornecimentos e serviços de terceiros podem ser analisados como segue:

Água 9,535.00

Eletricidade 10,250.00

Combustível e lubrificantes 333,385.24

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Material de manutenção e reparação, utensílio de desgaste rápido 168,542.59

Material de escritórios 314,723.95

Transpote de carga 4,075,000.00

Comunicações 118,299.00

Publicidade 209,600.00

Deslocações estadias 864,310.00

Honorários 5,620,682.74

Limpeza, Higiene e Conforto 19,077.00

Rendas e alugueres 542,590.00

Outros Fornecedores serviço terceiros 733,180.00


12,997,175.52

9. OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS OPERACIONAIS

Os outros rendimentos e gastos operacionais apresentam-se como segue:

Donativos

- Investigação e pesquisas 450,000.00

-Impostos e taxas 29,680.00

Donativos aos Estado 158,944.00

Programa de responsabilidade Social 254,800.00


893,424.00

10. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

Não se verificaram eventos favoráveis ou desfavoráveis para o Conselho Cristão de


Moçambique que afectem as presentes demonstrações financeiras ou que requeiram divulgação
nas mesmas

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Relat
ório do auditor independente

À Direcção da Organização Conselho Cristão de Moçambique.

A nossa opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada, em todos os aspectos


materiais, a posição Patrimonial e financeira da Organização Conselho Cristão de Moçambique. Em 31
de Dezembro de 2020, e o seu desempenho financeiro no ano então findo em conformidade com o
plano geral de Contabilidade para as pequenas e demais empresas.

O que Auditamos?

As demonstrações financeiras da Organização Conselho Cristão de Moçambique que compreendem:

• O balanço em 31 de Dezembro de 2020;

• A demonstração de resultados por natureza para o ano então findo;

• As notas as demonstrações financeiras que incluem um sumário das politicas Contabilísticas


significativas.

Base para a nossa opinião

Executamos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISAs). As nossas
responsabilidade nos termos dessas normas estão descritas neste relatório na secção de
“responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”.

Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma
base para a nossa opinião.

Independência

Somos independentes da Organização, de acordo com os requisitos éticos aplicáveis à execução de


auditorias de demonstrações financeiras em Moçambique e com o Código de Ética Internacional Ethics
Standard Board for Accoutants (IESBA), e cumprimos com as restantes responsabilidades éticas de
harmonia com os outros requisitos éticos aplicáveis a execução de auditoria em Moçambique e com o
Código de Ética do IESBA.

Responsabilidade da Direcção pelas demonstrações financeiras

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A direcção é responsável pela preparação e apresentação apropriada das demonstrações financeiras de
acordo com o Plano Geral de Contabilidade para as pequenas e medias empresas, e pelo controlo
interno que a Direcção determina ser necessário para possibilitar a preparação a preparação das
demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções material divido a fraude ou erro.

Quando preparara as demonstrações financeiras, a Direcção é responsável por avaliar a capacidade da


organização, prosseguir em continuidade, divulgando, conforme aplicável, os assuntos relativos à
continuidade, e por usar o pressuposto da continuidade a não ser que a Direcção tencione liquidar a
Organização, ou cessar as operações, ou não tenha alternativa realista senão faze-lo.

Responsabilidade do auditor pelas demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras


como um todo estão isentas de distorções material, devido a fraudes e erro, e emitir um relatório de
auditoria onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de fiabilidade mas não é
uma garantia de que uma auditoria conduzida em conformidade com as ISAs detectará sempre uma
distorção material quando exista. As distorções podem ser originadas por fraudes ou erro. E são
considerados material quando exista. As distorções podem ser originadas por fraudes ou erros e são
considerados materiais se, individualmente ou agregadas, for razoavelmente expectável que
influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISAs, fazemos julgamento profissional, matemos
cepticismo profissional e também:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorções material das demonstrações financeiras,


devido a frauda e erros, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses
riscos, e obtemos a prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base
para a nossa opinião. O risco de não detectar uma distorção material proveniente de fraudes é maior do
que aquele que provem de erro, dado que fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões
intencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno;

• Obtemos uma compressão do controle interno relevante para a auditoria, com o objectivo de
conceber procedimentos de auditoria que seja apropriada nas circunstância mas não pra expressar uma
opinião sobre a eficácia do controle interno da Organização;

• Avaliamos a adequação das políticas contabilísticas adoptadas e a razoabilidade das estimativas


contabilísticas e respeitava divulgação feita pela Direcção;

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela direcção, do pressuposto da continuidade e, com


base na prova de auditoria obtida, se existe uma incerteza material relacionada com eventos ou
condições que possam suscitar uma dúvida significativa sobre a capacidade da Organização continuar
suas operações. Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar atenção no nosso
relatório de auditoria para as respectivas divulgações forem inadequadas. As nossas conclusões

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baseiam-se na prova de auditoria obtida até a data do nosso relatório de auditoria, porem, futuros
eventos ou condições podem causar que a Organização descontinue as operações;

• A avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras,


incluídas as divulgações, s se estas reproduzem as transacções e eventos subjacentes de modo a atingir
uma apresentação.

Comunicamos a Direcção, Entre outros assuntos, o plano do âmbito e calendário da auditoria, as


constatações relevantes da auditoria, incluindo quaisquer deficiência significativas no controlo interno
por nos identificadas durante a nossa auditoria.

Central de Contabilidade e Auditoria

Representado por

Inoque Jorge Jemusse Wilson (Auditor Certificado nº 34)

Chimoio, aos 21 de Março de 2021

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