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A economia não foi sempre como a conhecemos hoje.

Ao longo da história houveram ideias


iniciais, que, na época, eram indicadas como as melhores para a sociedade, que tiveram de ser
substituídas.

Sabemos na atualidade que o bem-estar da economia trás o bem-estar da população. Partindo


desse ponto de vista, a sociedade necessita de alguém capaz de equilibrar e de auxiliar nas
contas e em tudo que envolve a Economia. Mas será que existem economistas no mundo?

Bem, a resposta correta é sim. Houve no passado, há no presente e existirá com toda a certeza
no futuro. A verdade é que o planeta está sempre a evoluir, portanto, os economistas, que se
debruçavam sobre a sociedade, sobre o crescimento económico e a sua respetiva qualidade,
trabalhando de forma a que a sociedade pudesse melhorar a sua qualidade de vida, são
extramente necessários e importantes nesse papel.

Para destacar os grandes economistas, criou-se o prémio nobel da economia, que visa premiar
aqueles que trabalham em prol de um bem maior e em prol da sociedade.

Existem vários exemplos, contudo vai-se destacar apenas um.

Kenneth Joseph Arrow, vencedor do prémio nobel da economia em 72, ficou conhecido pelo
seu teorema da impossibilidade, além de estar sempre associado à teoria da escolha pública e
à análise do equilíbrio geral.

As suas ideias tratam-se de um tema complexo, cujo objetivo é encontrar o mecanismo ideal
para agregar as preferências individuais e conseguir um resultado social ótimo, a tal escolha
pública. A decisão coletiva pode ser a respeito de um candidato em uma eleição, a votação de
um projeto público, ou, na verdade, qualquer outra escolha que demande a agregação de mais
de uma opinião sobre alternativas diversas. Normalmente, consideramos o voto da maioria o
mecanismo mais acertado para representar a vontade coletiva. Contudo, o norte-americano
prova o contrário. A sua teoria da impossibilidade retrata justamente que não existe um
mecanismo de agregação social que satisfaça hipóteses razoáveis a respeito da racionalidade e
da autonomia das pessoas, a não ser que parta de um único indivíduo (ditador). Com relação
ao voto da maioria, o Paradoxo de Condorcet é uma ilustração de como este mecanismo pode
ser manipulado a partir da ordem de votação, levando a resultados distintos para um mesmo
grupo de pessoas.

Além disso, na história, ficaram economistas que não receberam o grande prémio da
economia, mas foram importantes para a sociedade.

Harry Markowitz foi dos primeiros economistas da universidade de Chicago, nos altos de 1950,
a estudar e aplicar conceitos de estatística e economia no mundo dos investimentos, dando
origem à famosa teoria dos portfólios. Diga-se de passagem, esta teoria é até hoje aplicada nos
corredores dos bancos, escritórios e presente na rotina dos investidores. Basicamente, a teoria
de portfólios sacramentou o conceito de diversificação ou de otimização de carteiras, segundo
o qual analisar apenas o risco de um único ativo alocado não faz sentido para o total de sua
carteira e para o retorno esperado. Sendo assim, se um investidor possui posições em dólar,
títulos públicos ou ações, sua carteira possuirá um nível de retorno – ou de volatilidade – que
será o resultado das ponderações de cada ativo em sua carteira, principalmente da correlação
entre esses ativos, ou seja, o quanto da performance entre eles segue uma oscilação linear
positiva, neutra ou negativa. Por exemplo, quando o índice Ibovespa cai, normalmente o dólar
tende a se valorizar, então se o investidor possui ambas as posições em sua carteira, criaria
uma proteção natural em situações normais de mercado. Colocando a teoria em um gráfico,
veríamos a famosa fronteira eficiente, que seria uma reta ligeiramente arqueada com os
pontos ideias para alocação de ativos, dado um nível de retorno e risco esperado.

Estes são alguns dos maiores economistas de todos os tempos, contudo, a economia não foi
unicamente revolucionada por homens, tendo uma ajuda feminina no processo.

A economista Janet Yellen é a primeira mulher a presidir o Federal Reserve (Fed, o banco
central americano). Ela chegou ao Fed no fim dos anos 1970 e assumiu a presidência em 2014.
Na década de 1990, ela havia sido chefe do Conselho de Assessores Econômicos da Casa
Branca de Bill Clinton por dois anos

Sheryl Sandberg — que tem um patrimônio de US$ 1,6 bilhão, segundo a "Forbes" — galgou
um cargo alto na indústria de tecnologia, conhecida por ser dominada pelos homens. Quatro
anos após ser nomeada diretora de operações do Facebook, ela se tornou a primeira mulher a
conseguir ser eleita para o conselho administrativo da empresa, em 2012.

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