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HPE I
PARTE INTRODUTÓRIA
ARAÚJO, Carlos R. V. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. Ed. Atlas, 1995.
ARIDA, P. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. In: REGO, J. M. Retórica na
Economia. São Paulo: Editora 34, 1996.
BENTON, R. A hermeneutic approach to economics: if economics is not science, and if it is not merely
mathematics, then what could it be? In: SAMUELS, W. J. (eds.). Economics As Discourse: an analysis of the
language of economists. Recent Economic Thought Series, vol 21. Springer, Dordrecht, 1990, p. 65-89.
BELLUZZO, L. G., GALÍPOLO, G. Manda quem pode, obedece quem tem prejuízo. São Paulo: Editora
Contracorrente, 2017. Introdução. p. 9-18. Cap. 4. A academia sucumbe ao poder. p. 85-96.
BOUCHAUD, Jean-Philippe. Economics needs a scientific revolution. Nature, 455, 1181, 2008.
LIMA, Gilberto T. Em algum lugar do passado: breves reflexões sobre a importância da história do
pensamento econômico. São Paulo: EAESP/FGV, maio, 1996 (Texto para Discussão ; n. 56)
MAZZUCATO, M. O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. São
Paulo: Portfolio-Penguin, 2014.
ROBINSON, J. Filosofia econômica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. Cap. 1. Metafísica, moral e
ciência. p. 1-25
STIGLITZ, J. Inequality and Economic Growth. In: Jacobs, M., Mazzucato, M., Rethinking capitalism: economics
and policy for sustainable and inclusive growth. John Wiley & Sons Ltd. 2016
TOLIPAN, Ricardo. A ironia na história do pensamento econômico. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1990. (Série
PNPE n. 23). (Capítulo 1).
Questões
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Progresso da ciência econômica: novos modelos não substituem antigos (diferente das
ciências naturais).
Multiplicidade de modelos é a força da Economia.
Muitos modelos de diferentes matrizes produzem controvérsias, que só se resolvem
parcialmente.
Controvérsias são deixadas de lado por cansaço ou desinteresse.
Conceito de firma representativa nas décadas de 20 e 30 no Economic Journal.
Constância ou não da velocidade-renda da moeda nos anos 60 (monetaristas x keynesianos).
Consolidação do programa neoclássico não se deveu ao seu maior sucesso empírico.
“A evidência empírica nunca se apresentou como evidência neutra ou invariante aos
próprios programas de pesquisa” (Arida, 1996)
“Os programas de pesquisa em economia produzem sua própria evidência, e o
programa neoclássico não é exceção”. (Arida, 1996)
“Nenhuma controvérsia importante na teoria econômica foi resolvida através do
teste ou da mensuração empírica”. (Arida, 1996)
“O fascínio pela resolução empírica das controvérsias (...) explica-se pela noção estreita
de saber científico que pervade a disciplina.” (Arida, 1996)
O que é Economia e como o economista pensa:
a construção de modelos
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Tautologias
Lei da distribuição segundo a produtividade marginal (pensada ser de
aplicação universal):
“I am of the opinion, until proven otherwise, that the market is competitive.
Competition is going to dictate what people make. The best measure we have of
the value of what someone produces is what he was paid (Bennett, 1988, p. 1
apud Benton, 1990, p. 84)”
Alguém é pago de acordo com o que produz e a melhor medida do favor
daquilo que alguém produz é o que é pago a ele.
Mensagens (ideológicas):
Ricos são ricos porque são produtivos e pobres são pobres porque não são produtivos.
Ricos são merecedores e pobres devem trabalhar mais duro.
Ao transitarem do tema utilidade para maximização da produção física, os
economistas neoclássicos criaram “a justificativa de que apenas os ricos poupam
e que a desigualdade é necessária para a acumulação de capital.” (Robinson,
1979)
Quando a economia produz má ciência ou quando a ciência
econômica é contaminada pela ideologia
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http://evonomics.com/joseph-stiglitz-inequality-unearned-income/
Stiglitz, J. Inequality and Economic Growth. In: Jacobs, M., Mazzucato, M., Rethinking capitalism:
economics and policy for sustainable and inclusive growth. John Wiley & Sons Ltd. 2016
Quando a economia produz má ciência ou quando a ciência
econômica é contaminada pela ideologia
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http://evonomics.com/joseph-stiglitz-inequality-unearned-income/
Stiglitz, J. Inequality and Economic Growth. In: Jacobs, M., Mazzucato, M., Rethinking
capitalism: economics and policy for sustainable and inclusive growth. John Wiley & Sons
Ltd. 2016
Quando a economia produz má ciência
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