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FUNDAMENTOS

FILOSÓFICOS DA
TEORIA
NEOCLÁSSICA
• Curso de Ciências Econômicas – Pensamento Econômico Neoclássico
• Prof. Me. Eduardo Mohana Silva Ferreira | eduardomohana@hotmail.com
O CONTEXTO HISTÓRICO E FILOSÓFICO
DA ASCENSÃO DA TEORIA NEOCLÁSSICA
• A escola neoclássica defende que economia não seria fundamentalmente a ciência da riqueza, mas a
ciência da ação humana.

• Quando os homens têm necessidades e os recursos usados para satisfazê-las são escassos, de modo que
apenas um conjunto das necessidades pode ser atendido de uma vez, surge o problema da escolha de
como alocar os recursos escassos aos fins alternativos mais importantes. A economia se ocupa do estudo
da lógica dessa escolha.

• Como observou o mesmo Smith da escola clássica, os homens atingem melhor seus objetivos através da
cooperação e a cooperação pressupõe troca.

• A economia, segundo a escola neoclássica, estuda a ação humana de através da troca nos mercados.
Dessa maneira, a economia seria o estudo das trocas, ou “catalaxia”.
O CONTEXTO HISTÓRICO
E FILOSÓFICO ASCENSÃO DA TEORIA
NEOCLÁSSICA
O RACIONALISMO METODOLÓGICO E O HOMO ECONOMICUS
• Racionalismo é uma corrente filosófica do século XVII. Ela estabelece a razão como a única fonte
confiável de todo o conhecimento humano. Para ela, não é necessário nada além da razão para que o homem
entenda e domine todo o Universo à sua volta, encontrando o conhecimento absoluto, ou a Verdade, como
diz René Descartes.

• Entretanto, este aspecto não demonstra uma negação do conhecimento inato (conhecimento adquirido por
experiência e repetição). Os racionalistas somente refutam o conhecimento empírico (senso comum), dado
que este pode ser falho se os resultados advém de nossos sentidos humanos.

• No Racionalismo, a todo acontecimento atribui-se uma causa e efeito. E, com uma metodologia de


raciocínio pautado na razão, tenta-se determinar estes aspectos.

• Homo economicus é o nome dado a um conceito teórico segundo o qual os homens são completamente
racionais e sempre tomam decisões financeiras com base na razão. Nessa teoria, o indivíduo busca
atingir metas específicas com foco no seu bem-estar, ao menor custo possível.
FILOSOFIA MORAL E UTILITARISMO EM
JEVONS, WALRAS E MARSHALL
• Para Jevons, a utilidade das coisas foi a base da determinação do valor e este valor constitui a riqueza. O
valor de troca foi o índice da utilidade reconhecida de determinada mercadoria. Esta tem valor por causa da
necessidade de se dar coisas em troca da obtenção de outras.

• Para Walras, a economia é composta por pelo mercado de bens e serviços; mercado de trabalho; e mercado
de capital (que une investidores a tomadores de crédito). Pela sua teoria, ele tentou demonstrar que os
mercados, quando interagem entre si, tendem ao equilíbrio no longo prazo. 

• Para Marshall, a análise do funcionamento de um sistema de mercado começava com o comportamento de


consumidores e produtores. Em toda a discussão supunha-se que os homens agiam racionalmente em busca
de sua própria vantagem. Dizia-se que os consumidores buscavam maximizar sua satisfação; de maneira
semelhante, esperava-se que os fornecedores de serviços produtivos buscassem recompensas máximas.
PARA UMA CRÍTICA DO
PENSAMENTO NEOCLÁSSICO
• Autores marxistas, keynesiano, shumpeterianos, entre outros,
tecem críticas ao pensamento econômico neoclássico, tais como:

 Ignorar o papel que a incerteza exerce na economia e supor um


ambiente ergódigo (previsível);

 Deixar de analisar a questão da exploração trabalhista


potencializada pela divisão de trabalho;

 Não levar em consideração os danos socioeconômicos trazidos


pelo avanço do capitalismo;

 Desconsiderar a importância do Estado na economia.


VAMOS EXERCITAR?
1- Sobre os fundamentos filosóficos da Teoria
Neoclássica, leia o texto “Filosofia moral e método na
teoria econômica neoclássica” de Natasha Pergher
Silva (2017) e faça um fichamento comentado.

OBS 1: Atividade EM DUPLA

OBS 2: Atividade com, no mínimo, duas laudas escritas ou digitadas.

OBS 3: Atividade vale até 0,5 pontos acrescidos à média da Unidade 1.

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