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PARTE A

Ex. 1

Alfa tem uma estrutura societária onde “A” tem 45%, “B” tem 20%, “C” 10%, “D” 10%, “E” 10% e
outros sócios 5%. O acordo contratual estabelece o controle de Alfa pelas sociedades “A”, “B”,
“C”, “D” e “E”. As decisões sobre atividades relevantes têm que ter 75% dos votos. O acordo
contratual não especifica quais partes devem concordar. Existe controle conjunto?

Ex. 2

Três partes estabelecem um acordo: Alfa tem 50% dos direitos de voto no negócio, Beta tem 35%
e Gama tem 15%. O acordo contratual entre Alfa, Beta e Gama especifica que, no mínimo, 75%
dos direitos de voto são necessários para a tomada de decisões sobre as atividades relevantes
do negócio. Conquanto Alfa possa impedir qualquer decisão, ela não controla o negócio, pois
precisa da concordância de Beta. Existe controle em conjunto?

Ex. 3

Duas partes estabelecem um acordo: Alfa tem 37% dos direitos de votos do negócio e Beta tem
36%. Os outros 27% de direitos de votos estão distribuídos com diversos acionistas, sendo que
nenhum deles tem individualmente mais de 3%. Segundo o acordo, as decisões sobre as
atividades relevantes exigem a aprovação da maioria dos direitos de voto. Existe controle
conjunto?

Ex. 4

As companhias Alfa e Beta (partes integrantes) constituem uma sociedade anônima na forma de
um veículo separado (Entidade Gama), e celebram um acordo conjunto para executar atividades
de exploração, desenvolvimento e produção de óleo e gás. O local da jurisdição onde Gama está
estabelecida tem as seguintes normas:
1. Gama pode assinar contratos em seu próprio nome.
2. Gama pode adquirir ativos e incorrer em dívidas em seu próprio nome.
3. Gama é responsável pelos impostos sobre suas operações.
Alfa concedeu garantias a um empréstimo contraído por Gama, de forma que fosse obtida uma
taxa de juros melhor.
A forma legal do acordo em conjunto é indicativa de uma joint venture ou de uma joint operation?

Ex. 5

Assumindo que, ao invés de formar uma sociedade anônima, Alfa e Beta constituem uma
sociedade de pessoas denominadas de Gama, no contexto de um acordo conjunto, cada uma
das partes tem 50% de participação em Gama. O local da jurisdição onde Gama está
estabelecida tem as seguintes normas:
1. Gama pode assinar contratos em seu próprio nome.
2. Gama pode adquirir ativos e incorrer em dívidas em seu próprio nome.
3. Entretanto, os sócios são responsáveis conjuntamente pelas dívidas da sociedade com
terceiros. Isso significa que, caso a sociedade não consiga pagar suas dívidas, Alfa e Beta
teriam que liquidar as quantias devidas por Gama.
4. Alfa e Beta são responsáveis pelos pagamentos de impostos que incidem sobre as
operações de Gama, na proporção de suas participações na sociedade.
A forma legal do acordo em conjunto é indicativa de uma joint venture ou de uma joint operation?

Ex. 6
Assumindo que, ao invés de formar uma sociedade anônima, Alfa e Beta fazem um acordo em
conjunto e constituem uma estrutura denominada Gama, na qual cada parte tem participação de
50%. Os termos utilizados na estrutura são os seguintes:
1. As partes assinam os contratos em seus próprios nomes (Gama não pode assinar contrato
em seu próprio nome).
2. As partes permanecem como proprietárias legais de ativos incorporados em Gama.
3. Gama não pode incorrer em dívidas. As partes são responsáveis diretamente pelas dívidas
de Gama.
4. Os impostos sobre as operações de Gama incidem no nível de Alfa e de Beta,
proporcionalmente a suas participações em Gama. Gama não tem responsabilidade pelos
impostos.
A forma legal do acordo em conjunto é indicativa de uma joint venture ou de uma joint operation?

Ex. 7

Alfa e Beta fazem um acordo em conjunto para explorar uma mina através de uma entidade
denominada Gama, na qual cada parte tem 50% de participação. Gama capturou recursos com
as partes, através de integralizações do seu capital social, e com banco na forma de
financiamento, para compra da mina e dos equipamentos necessários para suas operações.
Todas as decisões relacionadas com as atividades de Gama requerem consenso entre as partes.
O objetivo do acordo é prover matéria-prima (concentrado), requerida pelas partes para seus
processos industriais de mistura. O acordo assegura que as partes operem a mina, através de
Gama, de forma a produzir o concentrado na quantidade e qualidade especificadas pelas partes.
O acordo contratual entre as partes não estabelece que as partes têm direitos sobre os ativos e
obrigações sobre os passivos de Gama.
As partes têm a obrigação de comprar toda a produção de concentrado de Gama na proporção
de suas participações em Gama. Gama não pode vender concentrado para terceiros, a menos
que aprovado pelas duas partes do acordo. Eventuais vendas para terceiros são incomuns e não
significativas. O preço de venda para as partes cobre as despesas administrativas, as despesas
financeiras e os custos de produção incorridos por Gama. O acordo em conjunto estabeleceu
uma modelagem operacional de forma que Gama não apure resultado (opera no ponto do
equilíbrio).
A forma legal do acordo em conjunto é indicativa de uma joint venture ou de uma joint operation?

Ex. 8

Continuando o exemplo 9, admitamos que houve uma greve dos empregados de Beta, que
resultou no fechamento da fábrica de Beta por dez meses. Durante esse tempo, Beta vendeu
para Sara (uma parte não relacionada), a valor de mercado, toda a sua parte no concentrado
extraído da mina, com recebimento em 60 dias. O concentrado é entregue diretamente da mina
para a Sara. Beta paga para Gama o preço estabelecido no acordo em conjunto (quantia que
assegura Gama operar no ponto de equilíbrio), concomitantemente à entrega do concentrado a
Sara. Qual seria sua conclusão nesse cenário?

Ex.9

Continuando com os mesmos fatos do exemplo 9, exceto que Alfa e Beta pagam para Gama o
preço de mercado do concentrado. Como consequência, Gama gera lucro e os sócios decidirão
conjuntamente se e quando esses lucros serão distribuídos na forma de dividendos. Qual seria
sua conclusão nesse cenário?

Ex. 10

Continuando com os mesmos fatos do exemplo 9, exceto que não existe acordo entre as partes
para a compra de toda a produção de concentrado. Entretanto, existe a expectativa de as partes
comprarem toda a produção de concentrado com base no planejamento de produção dos sócios
Alfa e Beta. Se um sócio não compra todos os 50% da sua parte de concentrado, Gama primeiro
oferece a parte não comprada para o outro sócio, com venda a preço de mercado. As vendas de
Gama para os sócios são sempre pelo preço de mercado. Qual seria sua conclusão nesse
cenário?

Ex. 11

Continuando com os mesmos fatos do exemplo 9, exceto que Alfa acorda comprar 55% da
produção do concentrado, e Beta concorda adquirir o restante da produção de 45%. O preço
pago pelo concentrado é o valor de mercado. Se isto resultasse em lucro para Gama, os sócios
decidiriam se e quando seriam distribuídos os lucros na forma de dividendos. Alfa e Beta
dividiriam igualmente os dividendos e os ativos residuais. Qual seria sua conclusão nesse
cenário?

PARTE B

1. O objetivo da norma IFRS 11/CPC 19 é:


a) Estabelecer os princípios para a apresentação e preparação das demonstrações financeiras consolidadas
proporcionais.
b) Estabelecer a contabilização das participações em empreendimentos controlados em conjunto (joint venture),
independentemente da estrutura sob a qual as atividades do empreendimento controlado em conjunto são
executadas.
c) Estabelecer os princípios para a apresentação e preparação das demonstrações financeiras consolidadas.
d) Estabelecer os princípios para a apresentação e preparação das demonstrações financeiras nas quais exista
uma participação em negócios controlados em conjunto
e) Apresentar o tratamento contábil para os investimentos em controladas em conjunto e os procedimentos para
a aplicação do método de equivalência patrimonial em investimentos em coligadas e em controladas em
conjunto.

2. O termo “negócio em conjunto” é definido pela norma IFRS 11/CPC 19, como:
a) Um acordo segundo o qual duas ou mais partes têm o controle conjunto.
b) Parte integrante de operação em conjunto que detém o controle conjunto dessa operação em conjunto.
c) Parte integrante de empreendimento controlado em conjunto (joint venture) que detém o controle conjunto
desse empreendimento.
d) Entidade que participa de negócio em conjunto, independentemente de essa entidade deter o controle
conjunto do negócio em conjunto.
e) Estrutura financeira separadamente identificável, incluindo pessoas jurídicas separadas ou entidades
reconhecidas por estatuto, independentemente de essas entidades terem personalidade jurídica.

3. O termo “veículo separado” é definido pela norma IFRS 11/CPC 19, como:
a) Um acordo segundo o qual duas ou mais partes têm o controle conjunto.
b) Parte integrante de operação em conjunto que detém o controle conjunto dessa operação em conjunto.
c) Parte integrante de empreendimento controlado em conjunto (joint venture) que detém o controle conjunto
desse empreendimento.
d) Entidade que participa de negócio em conjunto, independentemente de essa entidade deter o controle
conjunto do negócio em conjunto.
e) Estrutura financeira separadamente identificável, incluindo pessoas jurídicas separadas ou entidades
reconhecidas por estatuto, independentemente de essas entidades terem personalidade jurídica.

4. Considerando o disposto no IFRS 11/CPC 19, na determinação do tipo de negócio em conjunto com o qual está
envolvida, uma entidade deve avaliar, EXCETO:
a) Se o negócio foi estruturado por meio de um veículo separado.
b) A forma legal do veículo
c) Os termos contratuais convencionados pelas partes integrantes do acordo contratual.
d) Outros fatos e circunstâncias envolvendo o negócio em conjunto.
e) O número de partes envolvidas.

5. Considerando o disposto no IFRS 11/CPC 19, o Operador em conjunto, com relação a sua participação em uma
operação em conjunto (joint operation), deve reconhecer contabilmente o que segue, EXCETO:
a) Seus ativos, incluindo sua parcela sobre quaisquer ativos detidos em conjunto.
b) Seus passivos, incluindo sua parcela sobre quaisquer passivos assumidos em conjunto.
c) Sua receita de venda da sua parcela sobre a produção advinda da operação em conjunto.
d) A parte que lhe cabe nas receitas da operação em conjunto e suas despesas, incluindo sua parcela sobre
quaisquer despesas incorridas em conjunto.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

6. Considerando o disposto no IFRS 11/CPC 19, qual das frases abaixo é falsa?
a) Negócio em conjunto é uma operação em conjunto ou um empreendimento controlado em conjunto (joint
venture).
b) A parte integrante de um acordo contratual que participe de empreendimento controlado em conjunto (joint
venture), mas não detenha o controle conjunto dele, deve contabilizar os seus interesses no negócio em
conjunto como ativo financeiro, em consonância com o CPC 38 - Instrumentos Financeiros, mas somente se
não tiver influência significativa sobre o empreendimento.
c) A parte integrante de um acordo contratual que participe de empreendimento controlado em conjunto (joint
venture) deve contabilizar os seus interesses no negócio em conjunto utilizando o método de equivalência
patrimonial, independentemente de essa parte deter o controle conjunto ou a influência significativa sobre o
empreendimento.
d) O controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que
existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes
que compartilham o controle.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

7. Considerando o disposto no IFRS 11/CPC 19, o acordo contratual geralmente trata de questões como as abaixo
citadas, EXCETO:
a) O propósito, a atividade e a duração do negócio em conjunto.
b) Como são nomeados os membros do conselho de administração ou órgão de administração equivalente do
negócio em conjunto.
c) O processo de tomada de decisões.
d) A participação de cada parte que deverá ser utilizada para fins de consolidação proporcional.
e) O capital ou outros aportes de recursos exigidos das partes integrantes do acordo.

8. Um operador em conjunto avalia uma operação em conjunto (joint operation), no caso que o negócio esteja
estruturado na forma de uma entidade com personalidade jurídica própria, nas suas demonstrações contábeis
individuais da seguinte forma:
a) Pelo método do custo de aquisição.
b) Pelo método do valor justo.
c) Pelo método de equivalência patrimonial.
d) Registra os seu próprios ativos, passivos, receitas e despesas do negócio em conjunto, e as respectivas
parcelas proporcionais à participação no acordo em conjunto.
e) Nenhuma das respostas anteriores

9. Uma questão normalmente abordada em um acordo contratual de um negócio conjunto:


a) Expectativa de volume de produção
b) Forma de nomeação da diretoria
c) Sistemas de controles internos do negócio em conjunto
d) Critérios de avaliação de ativos e passivos nas demonstrações contábeis do negócio em conjunto
e) Nenhuma das respostas anteriores

10. Três partes estabelecem um acordo: X tem 49% dos direitos de voto no negócio, Y tem 31% e Z tem 20%. O
acordo contratual entre X, Y e Z especifica que, no mínimo, 74% dos direitos de votos são necessários para a
tomada de decisões sobre as atividades relevantes do negócio. Sociedades que teriam o controle conjunto do
negócio:
a) Sociedades X, Y e Z
b) Sociedade X
c) Sociedades Y e Z
d) Sociedades X e Y
e) Nenhuma das respostas anteriores

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