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(106-71). A Companhia ou Sociedade Anônima tem o capital dividido em ações. No tocante ao direito
concedido aos respectivos titulares, as espécies dessas ações são
a) ordinárias, preferenciais ou de fruição.
b) nominativas, ao portador e endossáveis.
c) escriturais, nominativas e fungíveis.
d) ordinárias, preferenciais e escriturais.
(106-72). Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se reúnem, sem firma
social, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um,
alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social, constituem uma sociedade
a) de Capital e Indústria.
b) em nome Coletivo ou com Firma.
c) em Conta de Participação.
d) por Quotas de Responsabilidade Limitada.
(106-73). Na sociedade por quotas de responsabilidade limitada, os seus sócios gerentes e os que
fizerem uso da firma social poderão ser havidos como solidária e ilimitadamente responsáveis na
hipótese de
a) falência dessa sociedade.
b) os sócios gerentes darem o nome à firma.
c) os sócios gerentes serem dispensados de dar caução pelo contrato social.
d) a firma ou denominação social dessa sociedade não ser seguida da palavra limitada.
(106-74). A sociedade que pode adotar como nome comercial uma firma ou uma denominação é a
a) anônima.
b) por quotas de Responsabilidade Limitada.
c) em Comandita.
d) de Capital e Indústria.
(106-76). As ações preferenciais, sem direito de voto, poderão tê-lo se a sociedade anônima deixar de
pagar
a) dividendos por três anos.
b) dividendos fixos ou mínimos a que fazem jus pelo prazo previsto no Estatuto, não superior a três
exercícios consecutivos.
c) dividendos obrigatórios pelo prazo previsto no Estatuto, não superior a três anos conseqüentes.
d) dividendos mínimos a que fazem jus, pelo prazo previsto no Estatuto.
(106-77). O aceite
a) na letra de câmbio, é a declaração do sacado, de que se compromete a pagar o título no vencimento,
convertendo-se em aceitante e, como tal, no principal obrigado.
b) em todos os títulos de crédito, exceto no cheque, é a declaração prestada pelo terceiro garantidor,
assumindo a posição de principal pagador.
c) existente apenas na duplicata é a assinatura do credor, no verso da cártula, transferindo a terceiro o
direito de crédito ali representado.
d) na letra de câmbio e na nota promissória é a declaração do sacador, ou do sacado, ou do emitente, de
que se compromete a pagar o título no seu vencimento.
(106-80). Entende-se por contrato de Representação Comercial aquele em que uma parte,
a) o representado, nomeia um procurador, o representante comercial, com poderes para administrar bens,
vender, negociar preço e condições de pagamento de bens imóveis, gerir sociedade comercial e praticar
atos de comércio em caráter eventual, em nome do representado, em território geográfico diverso daquele
onde este atua.
b) o representante, se obriga, mediante remuneração, a realizar negócios mercantis, agenciar negócios,
em caráter não eventual, em favor de outra parte, o representado, contrato esse também conhecido pela
denominação de "agência".
c) um profissional autônomo, pessoa física (o representante), se obriga a realizar a distribuição de
produtos de outra parte (o representado), em território geográfico diverso daquele onde se encontra a
atividade principal deste último, recebendo, por essa distribuição, uma remuneração percentual sobre os
valores líqüidos dos produtos distribuídos.
d) o representado, possibilita a terceiro, o representante, o uso de suas marcas e de seus produtos, em
território geográfico diverso daquele em que o primeiro exerce o comércio, recebendo o representante uma
remuneração mensal (a comissão) calculada sobre o resultado líqüido do exercício, deduzida a taxa
previamente combinada a título de pagamento pelo uso da marca comercial.
(108-73). Assinale a alternativa que indica quais dos títulos de créditos abaixo admitem aceite.
a) Cheque e Nota de Crédito Comercial.
b) Cheque e Nota Promissória.
c) Duplicata e Letra de Câmbio.
d) Nota Promissória e Cédula de Crédito Comercial.
(108-74). A venda do faturamento de uma empresa a outra, que se incumbe de cobrá-lo, recebendo
em pagamento uma comissão e cobrando juros quando antecipa recursos por conta dos
recebimentos a serem feitos – é a definição de um contrato de
a) Comissão mercantil.
b) Factoring, ou faturização.
c) Gestão mercantil de negócios.
d) Concessão mercantil ou crédito documentado.
(108-76). Títulos emitidos por uma empresa de armazéns gerais e entregues ao depositante, que com
eles fica habilitado a negociar a mercadoria depositada junto à emitente, passando a circular os
títulos, ao invés da mercadoria por eles representada. Dá-se a esses títulos o nome de
a) Letras de Câmbio.
b) Duplicatas de Circulação.
c) Conhecimentos de Depósito.
d) Cédulas de Crédito Comercial.
(108-79). Determinada financeira celebra com uma sociedade um contrato de abertura de crédito com
alienação fiduciária em garantia de um automóvel. Dois meses depois, a sociedade tem sua falência
decretada e o automóvel é arrecadado. À financeira cabe o direito de
a) habilitar seu crédito como quirografário, uma vez que a falência implica no vencimento antecipado do
contrato.
b) habilitar seu crédito como preferencial, pois tem garantia real do próprio veículo.
c) propor ação de busca e apreensão, pois a falência não interfere no contrato, a não ser para caracterizar
o seu vencimento antecipado.
d) formular pedido de restituição do bem.
(108-80). Durante a concordata preventiva, o concordatário
a) perde a administração de seus bens, que será exercida pelo juiz da concordata, com o auxílio do
comissário.
b) perde a administração de seus bens, que será exercida pelo comissário.
c) perde a administração de seus bens, que será exercida pelo conjunto de credores.
d) pode praticar livremente quaisquer atos de administração de seus bens, com exceção da alienação de
imóveis e constituição de garantias reais, sofrendo no mais a fiscalização do comissário.
(109-50). Se o portador não tirar o protesto da duplicata em forma regular e dentro do prazo de 30
dias contados da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra
a) os endossantes e os avalistas.
b) o sacador e o sacado.
c) o sacado e seu fiador.
d) o cedente da duplicata.
(109-55). Firmado contrato de abertura de crédito com alienação fiduciária em garantia, uma vez não
pagas uma ou mais prestações e depois de lavrado o competente instrumento de protesto, poderá o
credor propor
a) ação de depósito, uma vez que o devedor é mero depositário do bem.
b) medida cautelar de busca e apreensão, visando à imediata recuperação do bem alienado
fiduciariamente e, em seguida, a ação principal de cobrança do crédito.
c) ação de reintegração de posse do bem alienado fiduciariamente.
d) ação de busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, com pedido de concessão liminar da
medida.
(110-13). O sacador (pessoa que determina que certa quantia seja paga por outra a terceiro), o
sacado (a quem a ordem é dirigida e que deverá efetuar o pagamento ao terceiro) e o tomador (em
favor de quem a ordem de pagamento é dada) são pessoas que participam do saque de
a) uma duplicata mercantil, quando a mercadoria é entregue a um terceiro, encarregado de transportá-la e
entregá-la ao comprador da mesma.
b) uma letra de câmbio.
c) nota fiscal/fatura relativa a uma compra e venda mercantil, celebrada por mandatário, representante
comercial autônomo ou comissário mercantil.
d) uma nota promissória para garantia de contrato de mútuo.
(111-11). Quais os efeitos jurídicos da sentença declaratória de falência de uma sociedade comercial
em relação aos seus sócios que se retiram?
a) Não há qualquer efeito jurídico, em relação aos sócios que se retiram.
b) Os sócios, de responsabilidade solidária, que delas se despedirem, ficam responsáveis até o valor dos
fundos que retiraram.
c) Nas sociedades comerciais que não revestirem a forma anônima, nem a de comandita por ações, os
sócios de responsabilidade limitada, que delas se despedirem, retirando os fundos que conferiram para o
capital, ficam responsáveis até o valor desses fundos, pelas obrigações contraídas e perdas havidas, até o
momento da despedida (arquivamento do instrumento no registro de comércio).
d) Os sócios de responsabilidade não solidária, que delas se despedirem, ficam responsáveis pelas
obrigações contraídas e perdas havidas, até o momento de sua despedida, independentemente do tipo de
sociedade a que tenham pertencido.
(111-15). Resseguro é
a) a simultaneidade de seguros sobre um mesmo objeto, desde que somados, não ultrapassem o valor do
bem segurado.
b)o trespasse do risco de uma seguradora para outra ou outras, seja total ou parcialmente.
c) a contratação de seguro com renovação periódica automática, independentemente de qualquer
formalidade, salvo se qualquer das partes, com a antecedência contratualmente estipulada, manifestar seu
desinteresse quanto à renovação seguinte.
d) o seguro endossável, ou seja, repassável a outro titular ou a outro bem, pelo segurado, com a
concordância da(s) seguradora(s), previamente estabelecido e limitado em termos de valor.
(111-16). Quando uma das partes cede seus créditos com vencimentos futuros à outra, com
determinado deságio, recebendo imediatamente os respectivos valores e ficando a cargo desta
última, a cessionária, a cobrança dos títulos representativos desse crédito assim como os
respectivos riscos, está caracterizado um contrato de
a) Factoring.
b) Representação Comercial.
c) Comissão Mercantil.
d) Cessão Mercantil.
(111-20). Contra a sentença que declarar a falência com fundamento na impontualidade do devedor
falido, poderão ser interpostos os seguintes recursos:
a) agravo de instrumento e apelação, ambos no prazo de 5 (cinco) dias.
b) apelação e embargos, ambos no prazo de 15 (quinze) dias.
c) agravo de instrumento, no prazo de 10 (dez) dias, e apelação, no prazo de 15 (quinze) dias.
d) agravo de instrumento, no prazo de 10 (dez) dias, e embargos, no prazo de 2 (dois) dias.
(112-14). O contrato de compra e venda mercantil diz-se perfeito e acabado logo que o
a) vendedor efetua a tradição da coisa vendida para o comprador.
b) comprador e o vendedor se acordam na coisa, no preço e na condição e desde que haja a tradição da
coisa vendida.
c) comprador e o vendedor se acordam na coisa, no preço e nas condições.
d) comprador paga o preço e, em conseqüência, o vendedor efetua a tradição da coisa vendida para o
comprador.
(112-16). Assinale a alternativa que indica, corretamente, o(s) sinal(is) registrável(eis) como marca.
a) Sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda.
b) Reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotado para garantia de padrão de qualquer
gênero ou natureza.
c) Sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.
d) Termos técnicos usados na indústria, na ciência e na arte, que tenham relação com o produto ou serviço
a distinguir.
(112-17). A concordata
a) não produz novação, não desonera os coobrigados com o devedor, nem os fiadores deste e os
responsáveis por via de regresso.
b) produz novação, mas não desonera os coobrigados com o devedor, nem os fiadores deste.
c) não produz novação, não desonera os coobrigados com o devedor, mas desonera os fiadores deste e
os responsáveis por via de regresso.
d) produz novação, desonera os coobrigados com o devedor, os fiadores e os responsáveis, sem via de
regresso.
(113-11). Na compra e venda mercantil, para que o vendedor ou comprador seja considerado em
mora,
a) é necessária notificação extrajudicial da entrega da coisa vendida, ou do pagamento do preço.
b) não é necessária notificação.
c) não é necessária notificação, nem interpelação.
d) é necessária interpelação judicial da entrega da coisa vendida ou do pagamento do preço.
(113-13). O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da data de seu vencimento,
a) perderá o direito de regresso contra o sacador e o sacado.
b) perderá o direito de regresso contra o sacado.
c) perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas.
d) não perderá seu direito de regresso.
(113-15). De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas, a administração da companhia competirá,
conforme dispuser o Estatuto, ao
a) Conselho de Administração e à Diretoria, ou somente à Diretoria.
b) Presidente, à Diretoria e às Gerências Administrativas ou Financeiras.
c) Conselho Fiscal, ao Conselho de Administração e à Diretoria Administrativa e Financeira.
d) Presidente, ao Conselho de Administração, ao Conselho Fiscal e à Auditoria.
(113-16). Na sociedade anônima aberta, se o estatuto for omisso a respeito, o dividendo obrigatório
a) equivale a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado do exercício.
b) equivale a 50% (cinqüenta por cento) do lucro líquido ajustado do exercício.
c) equivale a 100% (cem por cento) do lucro líquido ajustado do exercício.
d) será fixado livremente pela assembléia geral ordinária.
(113-18). Determinada instituição financeira celebra com uma sociedade comercial um contrato de
abertura de crédito com alienação fiduciária em garantia de um caminhão. Quinze dias depois da
assinatura do contrato, a sociedade comercial tem sua falência requerida e decretada e o caminhão
é arrecadado. À instituição financeira cabe o direito de
a) habilitar seu crédito como quirografário, uma vez que a falência implica no vencimento antecipado do
contrato, retirando-lhe a exigibilidade e a liqüidez.
b) propor ação de depósito, pois a falência impede a apreensão do bem, tirando-o da disponibilidade do
devedor que, assim, como depositário infiel, fica obrigado a depositar o valor do bem alienado em dinheiro,
sob pena de prisão.
c) formular pedido de restituição do bem.
d) habilitar seu crédito como preferencial, pois tem garantia real do próprio veículo.
(113-19). Sentença judicial condenatória, líquida e transitada em julgado, poderá embasar pedido de
falência de devedor comerciante desde que
a) seja lavrado o protesto em livro especial no Cartório competente.
b) tenha o credor iniciado a execução e não tenha encontrado bens para penhora.
c) a matéria sub judice diga respeito a dívida de natureza mercantil.
d) tenha sido sacado título de crédito representativo da dívida pelo credor, protestado no Cartório
competente.
(113-20). Na sociedade por quotas de responsabilidade limitada, o sócio pode vir a responder
pessoalmente pelas dívidas comerciais se o capital
a) estiver totalmente integralizado, ainda que a sociedade não tenha sua falência decretada.
b) não estiver totalmente integralizado, ainda que a sociedade não tenha sua falência decretada.
c) estiver totalmente integralizado e a sociedade tenha sua falência decretada.
d) não estiver totalmente integralizado e a sociedade tenha sua falência decretada.
(114-41). Mútuo Mercantil é o empréstimo mercantil, quando a coisa emprestada pode ser
considerada
a) gênero comercial, ou destinada a uso comercial, e pelo menos o mutuário é comerciante.
b) gênero comercial, ou destinada a uso comercial, e pelo menos o mutuante é comerciante.
c) gênero civil, ou destinada a uso civil ou comercial, e pelo menos o mutuante é comerciante.
d) gênero comercial ou civil, ou destinada a uso comercial ou civil, e pelo menos o mutuário é comerciante.
(114-42). As sociedades por quotas de responsabilidade limitada podem adquirir suas próprias
quotas liberadas
a) desde que o façam com fundos de seus sócios, e reduzam o capital, estipulado no contrato.
b) mas não é lícita essa aquisição de quotas liberadas.
c) desde que o façam com fundos não disponíveis, e sem ofensa do capital.
d) desde que o façam com fundos disponíveis, e sem ofensa do capital estipulado no contrato.
(115-12). Em ação renovatória de contrato de locação de loja situada em shopping center, o locador,
na resposta, poderá opor-se ao pedido, postulando retomada do imóvel para
a) uso próprio.
b) uso de ascendente ou descendente.
c) transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o
próprio locador, seu ascendente ou descendente.
d) a realização de modificação no imóvel, de tal natureza que aumente o valor da propriedade.
(115-14). A ação para promover a execução do cheque contra o emitente e seu avalista prescreve
a) em 12 meses, contados da data de sua emissão.
b) 6 meses, contados da expiração do prazo de apresentação.
c) 6 meses, contados da data de sua emissão.
d) 24 meses, contados da expiração do prazo de apresentação.
(115-17). O contrato de compra e venda mercantil considera-se perfeito e acabado logo que
a) o comprador recebe do vendedor a coisa que comprou.
b) o comprador e o vendedor acordem na coisa, no preço e nas condições.
c) o comprador e o vendedor acordam no preço e o vendedor entrega efetivamente a coisa ao comprador.
d) o vendedor, recebendo o preço, entrega efetivamente a coisa vendida ao comprador.
(116-42). Determinado imóvel é alugado a uma empresa distribuidora de combustível e por esta
inteiramente sublocado a um posto de gasolina, com a concordância do locador. De acordo com a
Lei do Inquilinato (Lei no 8.245/91), na hipótese de renovação judicial dessa locação, a ação
renovatória
a) caberá exclusivamente à locatária, que mandará dar ciência do feito à sublocatária.
b) caberá necessariamente a ambas, pois o fundo de comércio, pelo contrato, cabe à locatária, mas o seu
exercício, na realidade, é da sublocatária.
c) caberá exclusivamente à sublocatária, por força de expressa disposição legal.
d) será incabível, pois para o seu exercício, é imprescindível que uma única pessoa esteja no exercício do
mesmo ramo de comércio há pelo menos 3 (três) anos, o que não ocorre com a duplicidade decorrente da
sublocação integral do imóvel.
(117-42). Nas relações entre empreendedores e lojistas em Shopping Center, não podem ser
repassadas aos locatários as seguintes despesas condominiais:
(A) verbas destinadas à constituição do fundo de reserva.
(B) instalação de equipamentos de segurança, incêndio, telefonia, intercomunicação, esporte e lazer.
(C) despesas de decoração e paisagismo das áreas de uso comum.
(D) pintura das fachadas, das empenas e das esquadrias externas.
(117-45). O prazo para o consumidor reclamar de vícios redibitórios, que comprometem a qualidade
de produto durável, é de
(A) 90 dias, contados da data da entrega do bem.
(B) 90 dias, contados do momento em que ficar evidenciado o defeito.
(C) 30 dias, contados da data da entrega do bem.
(D) 30 dias, contados do momento em que ficar evidenciado o defeito.
(117-46). Alcebíades, comerciante, é devedor de Hipócrates por dívida ainda não vencida e garantida
por hipoteca. Alcebíades encontra-se em situação pré-falimentar e vem praticando diversos atos
característicos de falência. Hipócrates deseja requerer a falência de Alcebíades, com fundamento na
prática desses atos, mas não quer renunciar à garantia hipotecária que possui. Para tanto, deverá
(A) mover diretamente pedido de falência contra Alcebíades.
(B) executar a dívida de Alcebíades e, no curso da execução, constatada a insuficiência patrimonial, pedir a
sua conversão em falência.
(C) levar a protesto o título representativo da dívida, como condição para o pedido de falência.
(D) propor ação de produção antecipada de provas contra Alcebíades, para comprovar a sua insuficiência
patrimonial, como condição para o pedido de falência.
(117-48). Em uma disputa judicial entre sócios de uma mesma sociedade comercial contratual, a
exibição dos livros comerciais
(A) é vedada, em razão do sigilo comercial.
(B) é vedada, salvo se ambos os sócios exercerem a gerência.
(C) é permitida amplamente.
(D) é permitida, limitada à controvérsia entre os sócios.
(117-49). Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que representa a situação em que o
endossatário de uma duplicata mercantil aceita não está obrigado a efetuar o seu protesto por falta
de pagamento.
(A) Execução do título contra o sacado.
(B) Execução do título contra o endossante.
(C) Pedido de falência do sacado.
(D) Pedido de falência do endossante.
(117-50). Uma das diferenças existentes entre o regime legal das marcas e o das patentes é o fato de
(A) o direito ao uso da marca ser concedido em caráter exclusivo, o que não é deferido às patentes.
(B) a patente estar sujeita à caducidade pelo não uso, ao passo que a marca, não.
(C) o registro da marca poder ser prorrogado, enquanto o da patente, não.
(D) o uso da marca poder ser licenciado a terceiros, enquanto a exploração da patente é intransferível.
(118-22). A proibição de o nome comercial designar ramos de atividade não exercidos pelo
comerciante compreende-se no princípio da
(A) imutabilidade.
(B) novidade.
(C) exclusividade.
(D) veracidade.
(118-23). Como regra geral, uma sociedade comercial pode adquirir quotas ou ações de seu próprio
capital, para mantê-las em tesouraria, se
(A) houver deliberação unânime de seus sócios ou acionistas.
(B) não houver oposição dos credores.
(C) o fizer com recursos oriundos de seus lucros acumulados.
(D) o capital não estiver totalmente integralizado.
(118-24). A existência de dívida a cargo de instituição financeira, representada por título de crédito
vencido e protestado, enseja a decretação de sua
(A) falência, apenas.
(B) liqüidação extrajudicial, apenas.
(C) falência ou liqüidação extrajudicial.
(D) falência, liqüidação extrajudicial ou concordata.
(118-25). Como regra geral, o quorum para instalação de assembléia geral ordinária de sociedade
anônima fechada, em primeira convocação, é de
(A) 25% do capital social.
(B) 25% do capital votante.
(C) 50% do capital social.
(D) 50% do capital votante.
(118-29. Na nota promissória em que faltar a indicação especial do lugar do pagamento, considera-se
este como o
(A) lugar onde o título foi emitido.
(B) domicílio do endossante.
(C) domicílio do beneficiário da nota promissória.
(D) domicílio do avalista da nota promissória.
(119-41). O mecanismo hábil para que o vendedor recupere, do falido, coisa vendida e entregue nos
15 dias antecedentes ao requerimento da falência, é (A) o pedido de restituição.
(A) o pedido de restituição.
(B) a habilitação de crédito.
(C) a impugnação de crédito.
(D) a reintegração de posse.
(119-42). O exercício do direito de retirada de sociedade anônima assiste ao acionista que discordar
(A) da condução dos negócios sociais.
(B) de qualquer deliberação da assembléia geral.
(C) do critério estabelecido de distribuição de dividendos não obrigatórios.
(D) da alteração do objeto social.
(119-44). Não é condição para que o locatário tenha direito à renovação compulsória do contrato de
locação não-residencial:
(A) contrato escrito e por prazo determinado.
(B) prazo do último contrato superior a cinco anos.
(C) exercício da mesma atividade pelos últimos três anos.
(D) propositura da ação renovatória no penúltimo semestre de vigência do contrato renovando.
(119-48). A celebração de contrato de franquia, sem que tenha sido entregue ao franqueado a
respectiva circular de oferta,
(A) é mera irregularidade que não confere direitos adicionais ao franqueado.
(B) permite a anulação do contrato, sem devolução dos valores pagos pelo franqueado.
(C) dá ao franqueado direito ao recebimento de perdas e danos, sem anular o contrato.
(D) permite a anulação do contrato, com devolução dos valores pagos pelo franqueado.
(120-44). O factoring apresenta-se como uma técnica financeira e de gestão comercial e é contrato
que se liga à emissão e transferência de faturas. Se as faturas cedidas forem liquidadas pelo
faturizador antes do vencimento, ter-se-á
(A) mera cessão de crédito.
(B) comissão.
(C) faturização no vencimento.
(D) faturização tradicional.
(120-45). Sociedade que não exerce atividade tida por empresarial registra-se na Junta Comercial do
Estado de São Paulo, sob a forma de sociedade limitada. Neste caso,
(A) a forma escolhida está correta, mas a sociedade deveria ser registrada no Registro Civil de Pessoas
Jurídicas.
(B) o registro foi efetuado no local correto, mas a forma escolhida é privativa de sociedade empresária.
(C) o registro e a forma societária escolhida estão corretos.
(D) o registro e a forma societária escolhida estão errados.
(120-47). Com relação ao aumento de capital da sociedade anônima, é correto afirmar que
(A) deve ser deliberado pela assembléia geral.
(B) podem ser emitidas ações com valor inferior ao seu valor nominal.
(C) não pode implicar diluição injustificada do patrimônio dos acionistas.
(D) deve sempre ser efetuado mediante emissão de novas ações.
(120-48). A propositura de ação com o objetivo de revogar atos fraudulentos praticados pelo falido,
em prejuízo da massa, compete
(A) ao Ministério Público ou ao síndico.
(B) ao síndico, exclusivamente.
(C) ao síndico e, subsidiariamente, a qualquer credor.
(D) a qualquer credor, originariamente.
(121-41). Sociedade entre cônjuges é permitida desde que estejam casados sob o regime de
(A) comunhão parcial ou comunhão universal de bens.
(B) comunhão universal de bens, participação final nos aqüestos ou separação convencional.
(C) separação convencional de bens, comunhão parcial ou de participação final nos aqüestos.
(D) separação de bens obrigatória, separação convencional de bens ou comunhão universal de bens.
(121-43). O estabelecimento
(A) não pode ser objeto unitário de direito e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos.
(B) uma vez arrendado, tal ato negocial, ipso iure, produzirá efeitos em relação a terceiros.
(C) é elemento essencial à empresa, pois impossível é qualquer atividade empresarial sem que antes se o
organize.
(D) com o trespasse, não gera, para o adquirente, a responsabilidade pelo pagamento de dívidas
pendentes, desde que regularmente contabilizadas.
(121-45). Se empresa proprietária de certo bem vier a vendê-lo ou aliená-lo em dação em pagamento
a outra que, ao adquiri-lo, imediatamente o arrenda à alienante, ter-se-á
(A) leasing de retorno.
(B) renting.
(C) leasing operacional.
(D) leasing financeiro.
(121-47). O portador do cheque pode promover-lhe execução contra os endossantes e seus avalistas
se ele
(A) não for apresentado em tempo hábil, e sem comprovação da recusa do seu pagamento.
(B) for apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento for comprovada pela declaração do sacado,
escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação.
(C) for apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento for comprovada por declaração do emitente,
escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de pagamento.
(D) for apresentado em qualquer tempo e a recusa do pagamento for comprovada pelo protesto contra o
cessionário.
(122-43). A dissolução judicial da sociedade simples pode ser requerida por qualquer sócio quando
houver
(A) nulidade absoluta do contrato social e não consecução do fim social.
(B) anulação de sua constituição, exaurimento do fim social ou inexeqüibilidade do objetivo comum.
(C) ilicitude de sua atividade, consecução e exeqüibilidade do fim social.
(D) exeqüibilidade do objetivo comum, anulação de sua constituição e possibilidade de exaustão do fim
social.
(122-48). O inquérito judicial é providência que, na ordem legal dos atos da falência, segue-se
imediatamente
(A) às declarações de crédito.
(B) à apresentação do relatório do síndico.
(C) ao início do pagamento aos credores.
(D) à nomeação do síndico.
(122-49). Diferentemente das demais sociedades anônimas, aquelas que exercem atividade
autorizada de instituição financeira devem
(A) possuir conselho de administração.
(B) ser de capital aberto.
(C) distribuir obrigatoriamente dividendo mínimo aos seus acionistas, consistente em 50% do lucro líquido
do exercício.
(D) ter integralizado, no momento da constituição, 50% de seu capital inicial em moeda corrente.
(123-43). Os valores mobiliários que não representam parcelas do capital social e que conferem a
seu titular direito de participação nos lucros da sociedade anônima denominam-se
(A) bônus de subscrição.
(B) debêntures.
(C) warrants.
(D) partes beneficiárias.
(123-44). Nas sociedades anônimas que não possuem Conselho Fiscal permanente, a instalação
desse órgão em determinado exercício dependerá de deliberação
(A) da diretoria.
(B) da assembléia geral.
(C) do conselho de administração.
(D) do acionista controlador.
(123-45). A sociedade ABC Serviços Médicos Ltda. prestou serviços de medicina em grupo à XYZ
Ltda., mas não recebeu o preço correspondente. Após negociação da dívida, a XYZ Ltda. ofereceu,
como pagamento, a dação de bem imóvel de sua propriedade, o que foi concretizado a despeito de o
contrato de prestação de serviços não prever o pagamento por essa modalidade. A credora aceitou o
pagamento de boa-fé. Posteriormente, a XYZ Ltda. teve sua falência decretada. A dação em
pagamento, perante a massa falida,
(A) é eficaz, porque ocorreu antes da decretação da quebra.
(B) será eficaz se o valor de mercado do imóvel for equivalente à divida.
(C) não será eficaz se tiver ocorrido dentro do termo legal da falência.
(D) apenas será eficaz se for convalidada pelo síndico.
(124-41). Com o advento da nova disciplina societária pelo Código Civil, tornou-se corrente o uso da
expressão “sociedade simples limitada”, relativa a determinada espécie societária. De acordo com a
legislação aplicável, o único sentido correto da expressão é o de designar uma sociedade
(A) empresária, que adota a forma simples limitada.
(B) não empresária, que adota a forma simples.
(C) prestadora de serviços, que adota a forma limitada.
(D) não empresária, que adota a forma limitada.
(124-43). A duplicata mercantil não aceita pelo sacado, sem que motivo algum tenha sido dado, e por
ele inadimplida, pode embasar seu requerimento de falência
(A) sem nenhuma formalidade adicional.
(B) independentemente de protesto, mas acompanhada do comprovante de entrega das mercadorias.
(C) desde que protestada em 30 dias da data de seu vencimento.
(D) se protestada e acompanhada do comprovante de entrega das mercadorias.
(124-46). Pessoa física com menos de 16 anos de idade pode ser titular de estabelecimento
comercial se
(A) o explorar com seus recursos próprios.
(B) tiver autorização dos pais ou do tutor.
(C) o receber por herança e tiver autorização judicial.
(D) for sócia de sociedade empresária.
(124-47). A transmissão dos direitos emergentes de um título de crédito é feita mediante o instituto do
(A) endosso.
(B) aval.
(C) aceite.
(D) saque.
(124-48). A sociedade ABC Ltda. é locatária de um imóvel, onde explora e sempre explorou a
atividade de comércio varejista de calçados. Após decorridos 4 anos do contrato de locação, vendeu
seu estabelecimento à sociedade Calçados Brasil S.A., que continuou operando-o normalmente. No
prazo assinalado pela Lei n.o 8.245/91, a Calçados Brasil S.A. moveu ação renovatória, visando à
renovação compulsória do contrato de locação em vigor. Supondo-se que os demais requisitos
legais para a renovação compulsória estejam presentes, a ação movida pela Calçados Brasil S.A.
será
(A) extinta sem julgamento do mérito, por ilegitimidade passiva, pois a autora não é locatária.
(B) julgada improcedente, pois a autora não criou o ponto comercial.
(C) julgada procedente, pois a autora sucede a antiga locatária nos contratos relativos à exploração do
estabelecimento.
(D) julgada procedente, pois a antiga locatária já teria direito à renovação, antes mesmo de ceder o
estabelecimento.
(124-49). Na omissão do contrato social, a cessão de quotas entre sócios de uma sociedade limitada
(A) é livre.
(B) depende da aprovação de metade dos sócios presentes em reunião.
(C) depende da aprovação de metade do capital social.
(D) depende da aprovação de 3/4 do capital social.
(125-43)- Se os sócios não registram o ato constitutivo de sociedade empresária da qual façam parte:
a) a sociedade é considerada regular para todos os efeitos, inclusive em suas relações com terceiros;
b) o sócio que praticar algum ato em nome da sociedade será pessoalmente responsável, não podendo
usufruir do benefício de ordem;
c) a personalidade jurídica da sociedade estará resguardada assim como a sua autonomia patrimonial em
relação ao patrimônio dos sócios;
d) todos os sócios são pessoalmente responsáveis pelos atos praticados em nome da sociedade
solidariamente entre si e subsidiariamente em relação a sociedade.
(125-44)- O administrador das sociedades limitadas pode ser nomeado no contrato social ou por ato
separado. Uma das conseqüências dessa distinção é que o administrador nomeado em contrato:
a) deve ser sócio;
b) tem poderes irrevogáveis;
c) depende de quorum de nomeação diferenciado;
d) prescinde de autorização dos sócios para a prática de atos.
(125-45)- resolvendo-se o vínculo de um sócio com a sociedade empresária de que faz parte, e não
havendo previsão contratual a respeito, seus haveres sociais serão pagos de acordo com o critério
do valor:
a) patrimonial de suas cotas na data da resolução, apurado em balanço especial
b) econômico de suas cotas à data de resolução, conforme a cotação em bolsa de valores;
c) patrimonial de suas cotas na data do efetivo pagamento, apurado em perícia judicial;
d) econômico de suas cotas na data do efetivo pagamento, apurado em balanço especial.
(125-47)- Instituição financeira tem lavrado contra si protesto por falta de pagamento de determinado
título, não havendo relevante razão de direito que justifique o não-pagamento. Esse fato é motivo que
pode ensejar a decretação de sua
a) liquidação extrajudicial, somente;
b) falência, somente;
c) falência ou de seu concordata
d) falência e de sua liquidação extrajudicial
(127-4 1. A Lei no 11. 101/ 20 05, que disciplina a r ecuper ação judici al e extr ajudici al,
bem como a falênci a,
(A) aplica-se aos pr ocessos de recuper aç ão judicial des de qu e n ão vencidas as
o brigações contr aídas no âm bito da conc or dat a.
(B) aplica-se aos pr ocessos de f alência e c onc or dat a ajuiz ados ant es do início de sua
vigência.
(C) aplica-se aos pr ocessos de f alência ajuiz ados ant es do início de sua vigê nc ia ap en as
em relação aos crimes f aliment ares.
(D) não se aplica a os processos d e f alê nc ia e c onc ordat a ajuiz ados a nt es do início de
s ua vigência.
(127-4 3). O plano de r ecuper aç ão judicial dever á ser apr esent ado
(A) no pr azo assinalad o p elo Juiz, nã o s uperior a 60 (ses sent a) dias.
(B) em Juízo no pr azo d e 1 20 (cent o e vint e) dias da pu blic aç ão da decisão do J uiz qu e
d e f erir o pr ocessam ent o da recuper aç ão judicial.
(C) em Juízo no prazo d e 6 0 (sessent a) dias da pu blic aç ão da dec is ão d o J uiz q ue de f erir
o pr ocessam ent o da recuper ação judicial.
(D) no prazo assinalad o p elo Juiz, nã o s uperior a 12 0 (cent o e vint e) dias .
(127-4 7). O r epr esent ante comer ci al adquir e o direito à comissão quando do
(A) moment o pr evist o p ara o p agament o dos pe didos o u pr opos t as , res po nde nd o,
e ntr et ant o, por tal p ag am ent o se o compr ador se tor nar ins olv ent e.
(B) moment o pr evist o p ara o p agament o dos pe didos o u pr opos t as , indep en dent em ent e
d e s ua realização.
(C) pag am ent o dos p edid os ou prop os t as .
(D) mom ent o pr evist o par a o pa gam ent o d os pedidos ou pr opost as, res pon de ndo,
e ntr et ant o, por tal p ag am ent o se o compr ador se tor nar ins olv ent e, hipót es e em que
f ic ar á sub-rogad o n o direit o de cobr ar o c ompr ador.
(127-5 0). O contr ato de fr anquia deve ser escrito e assinado na pr esença de duas
test emunhas,
(A) dispensan do o seu registro.
(B) sen do obrigat ório o seu registro p erant e o Cartório de Registr o de Tít ulos e
Doc um ent os.
(C) dispensado o seu registr o e, f ac ult ativam ent e, pr ec edid o d a Circular de O f ert a de
Franq uia.
(D) pod en do ser dispe nsa da a Circular de O f ert a de Franquia, des de que t al con diç ão
est eja expressam ent e ajust ada.
(128-4 4). Os ef eitos do ar quivam ento de docum entos no r egistro de com ér cio
(A) op eram-se a pe nas na dat a d a p ublic aç ão d o s eu extr at o.
(B) retr oag em à dat a de sua assinat ura, des de qu e a pres ent ados à Junt a Com ercial no
pr az o de 15 (quinze) dias.
(C) oper am-se a pen as na dat a d o ar quiv am ent o.
(D) retr oagem à dat a d e sua assinat ur a, des de que apr es ent a dos à Junt a Com ercial n o
pr az o de 30 (trint a) dias.
(128-4 7). O pr azo par a o cr edor apr esentar ao administr ador judi cial a sua
habilitação ou a sua divergênci a quanto ao cr édito relacionado é de 15 (quinz e) dias,
cont ados da
(A) pu blicação do Edit al.
(B) intimação p or via post al, com aviso d e recebiment o.
(C) publicação do despacho do de f eriment o d o pr oc es sam ent o d a rec up eraç ão judicial.
(D) realização d a Assem bléia par a a Cons tit uição do Comitê de Cr edores.
(129-4 5). Consider a-se ar r endam ento mer cantil oper acional a modalidade de contr ato
em que
(A) as contrapr est ações a ser em p agas p ela arr endat ária cont em plem o c ust o de
arrend am ent o do bem e os serviços iner ent es à sua coloc aç ão à dis posição da
arrend at ária, não po de ndo o tot al dos p agament os a s er em f eit os, a título de
arrend am ent o, ultrap assar 75% d o cust o do bem arrend ad o.
(B) as contrapr est ações e dem ais pag am ent os pr evist os n o c ontrat o, dev idos p ela
arrend at ária, sejam norm alment e suf icient es p ar a qu e a arr enda dor a rec up ere o c us t o do
b em arren dad o d ur ant e o pr azo contr at ual da op eraç ão e, a dicionalment e, obt enh a um
ret or no sobr e os recursos investidos.
(C) as contrapr est ações e dem ais p ag am ent os pr ev ist os n o c ontr at o, devidos pela
arrend at ária, sejam norm alment e suf icient es p ar a qu e a arr enda dor a rec up ere o c us t o do
b em arren dad o d ur ant e o pr azo contr at ual da op eraç ão e, a dicionalment e, obt enh a um
ret or no sobr e os recursos investidos, n unc a inf erior a 20% d es s es c ust os .
(D) as contrapr est ações a ser em pa gas pela arren dat ária cont em plem o c us t o de
arrend am ent o do bem e os serviços iner ent es à sua coloc aç ão à dis posição da
arrend at ária, não po de ndo o tot al dos p agament os a s er em f eit os, a título de
arrend am ent o, ultrap assar o tot al do c us to do bem arr enda do.
(129-4 9). É possível a ação de ex ecução de uma duplicata de venda mercantil, desde
que
(A) nã o aceit a, pr ot estad a e acom panh ad a d a res pect iv a f at ur a.
(B) nã o aceit a e prot est ada.
(C) aceit a, prot est ada ou nã o.
(D) não aceit a e n ão pr ot est ada, p orém ac ompa nh ada da pr ov a da entrega e rec ebim ent o
d a mercad oria.
(130-4 1). Dentr e os requisitos de validade de uma pat ente, insere-se a exigência de
que a invenção
(A) seja objet o de contr at os de licenciam ent o.
(B) ten ha sido pr eviam ent e explor ada no mercad o p elo inv ent or.
(C) ten ha sua ut ilidad e p ública d evidam ent e at es t ada por órgã o es t at al.
(D) não est eja com pr eendida no est ado da téc nic a.
(130-4 2). Uma indústria lança no mercado um novo modelo de gar raf a térmica, cujo
único difer enci al é a forma arr oj ada e inédit a. Q ual é a prot eção adequada par a esse
produto, em face da Lei da Propriedade Industrial, sob n. º 9. 2 79/ 96?
(A) Pat ent e d e invenção.
(B) Desenh o industrial.
(C) Modelo d e utilida de.
(D) Modelo industrial.
(130-4 5). O ato, documento ou instrumento apr esent ado par a ar quivam ento na Junt a
Com er cial, ser á obj eto de e xame do cumprimento das formalidades legais e,
(A) veri ficada a exist ência de vício ins anáv el, s er á inde f erido; qu an do san áv el, o
pr oc esso ser á colocad o em exigê ncia, qu e d ev er á s er c umprida em 1 5 dias , cont ad os d a
d at a da ciência pelo int er essad o o u d a p ublic aç ão d o d es p ac h o.
(B) veri ficada a exist ência de vício ins anáv el, s er á inde f erido; qu an do san áv el, o
pr oc esso ser á colocad o em exigê ncia, qu e d ev er á s er c umprida em 3 0 dias , cont ad os d a
d at a da ciência pelo int er essad o o u d a p ublic aç ão d o d es p ac h o.
(C) verif icad a a existência de vício ins an áv el, s erá inde f erido; qu and o s anáv el, o
pr oc esso ser á colocad o em exigê ncia, qu e d ev er á s er c umprida em 5 dias, c ont a dos da
d at a da ciência pelo int er essad o o u d a p ublic aç ão d o d es p ac h o.
(D) verif icad a a existência de vício, san áv el ou nã o, s er á inde f erido, hipót es e em q ue o
int er essad o d ever á pr om over novo p edid o, sujeit o à repet iç ão do pag am ent o dos pr eç os
d os serviços corr espon dent es.
(130-4 6). São as seguintes as possíveis c ar a ct er ísticas das ações em que se divide o
c apital soci al de uma sociedade anônima:
(A) nominativas ou ao port ad or, com o u s em v alor n ominal, ordinárias , pr e f erenc iais ou de
f r uiç ão.
(B) ao port ad or, com o u sem valor n ominal, ordinárias ou pr ef er enciais.
(C) nominativas ou ao port ador, com v alor n ominal, or dinárias ou pr ef er enciais.
(D) nominativas, com ou sem valor nominal, or dinárias, pr ef er enciais o u d e f r uiç ão.
(130-4 7). Par a se reduzir o capital de uma soci edade empr esária é necessário
(A) qu e a socieda de ten ha os f un dos c orr es pon dent es ao valor do c apit al a s er o bjet o d e
reduç ão.
(B) qu e os sócios deliber em sem a nec es s ária m otiv aç ão.
(C) que se const at e a existência de per das irr epar áv eis o u s er exc es siv o o c apit al em
relaç ão a o o bjet o d a socied ad e.
(D) que os sócios d eliberem sem a n ec es s ária motiv aç ão, e des de que a socieda de ten ha
os f u nd os corres po nde nt es a o valor d o c apit al a ser objet o de reduç ão.
(131-4 1). Ação r evocat ória de at o pr aticado pelo falido, com a intenção de pr ej udicar
cr edor es, provando-se o conluio entre o devedor e o ter ceiro que com ele contr atar e
o efetivo prejuízo sofrido pel a massa falida, dever á ser proposta no pr azo de
(A) 02 (dois) an os, cont ad os da decret aç ão da f alência.
(B) 03 (três) an os, cont ad os d a d ecr et aç ão da f alência.
(C) 04 (quatr o) anos, cont ados d a d ecr et aç ão d a f alê nc ia.
(D) 05 (cinco) an os, cont ad os da decret aç ão da f alência.
(131-4 3). O juízo da falência é indivisível e compet ent e par a conhec er todas as a ções
sobre bens, inter esses e negócios do falido, ex ceto as c ausas
(A) tr abalhistas, f iscais e a qu elas nã o reguladas na lei f aliment ar, em q ue o f alido f i gur ar
c omo aut or o u litisconsort e ativo.
(B) tr abalhistas, f iscais e a qu elas nã o reguladas na lei f aliment ar, em q ue o f alido f i gur ar
c omo réu ou litisconsort e p assivo.
(C) tr abalhist as, ap enas.
(D) tr abalhist as e f iscais, a pen as.
(131-4 4). Dentr e as informações dadas, assinal e a que NÃO pr ecisa necessariam ent e
constar da cir cular de oferta de franquia.
(A) O p er f il do f r anq ue ado ideal n o q ue se ref ere à ex periência a nt erior, nív el d e
esc olarida de e o utr as caract erísticas qu e d ev e t er, obrigat ória ou pre f er enc ialm ent e.
(B) Os bala nços e dem onstr ações f in anc eir as do f r anq ue ador relat iv os aos d ois últ im os
ex ercícios.
(C) A pr evisão do t empo estimad o p ara a rec up eraç ão do inv es tim ent o f in anc eir o
realiz ado pelo f r anq ue ado.
(D) Relação com plet a d e t odos os fr a nq uea dos, s ub fr an que ad os e s ub fr anq ue ador es da
rede, bem como d os que se desligar am n os últim os d oz e mes es, com nom e, e nd ereç o
e telef on e.
(131-4 5). O contrato de corr et agem tem por pressuposto a mediação
(A) ap enas d e n egócio im obiliário.
(B) de um ou mais neg ócios.
(C) ape nas de c ontr at o d e segur o.
(D) ape nas de c ompr a e vend a m ercant il.
(131-4 9). Sobr e o consór cio entre empr esas, é cor r eto afirmar que
(A) nã o t em p ersonalidad e jurídica, res pon den do cad a uma por suas obrigaç ões, s em
pr es unçã o d e solidarieda de.
(B) tem person alida de jurídica, respo nd end o c ada um a p or s uas obrigaç õ es , sem
pr es unçã o d e solidarieda de.
(C) não t em per son alidade jurídica, res pond en do cad a um a p or s uas obrigaç ões, c om
pr es unçã o d e solidarieda de.
(D) tem personalida de jurídica, respo nde nd o c ada um a por s uas o brigaç õ es , com
pr es unçã o d e solidarieda de.
(131-5 0). As a ções pr efer enciais de uma sociedade por ações, sem direito de voto,
adquirirão o e xer cí cio desse direito
(A) se a compa nhia, p elo pr azo pr evist o n o es t at ut o, n ão sup erior a três ex ercícios
c ons ecutivos, deixar d e p ag ar os dividen dos f ix os ou mínim os a que f iz er em jus, dir eito
q ue conservarão at é o pag am ent o, se t ais dividen dos nã o f or em c umulat iv os , o u at é q ue
s ejam pag os os cum ulativament e em atr as o.
(B) se a compa nhia, inde pen de nt em ent e d o pr az o pr ev ist o no est at ut o, deixar d e p ag ar
os dividen dos f ixos ou mínim os a que f iz er em jus, a partir de dois ex ercícios
c ons ecutivos,
direit o qu e conser var ão at é o p agament o, se tais dividend os não f orem cum ulativos, ou
at é q ue sejam p agos os cumulativam ent e em atras o.
(C) a p artir d o m om ent o em que a com pan hia deix ar d e p agar os dividen dos f ix os o u
mínimos a q ue f izer em jus, dir eit o q ue cons erv arão at é o pag am ent o, s e t ais dividen dos
n ão f or em cum ulativos, o u at é que sejam p ag os os c umulat iv ament e em atras o.
(D) a p artir d o m om ent o em que nã o s ão apr ov ad as as c ont as d a A dminis tr aç ão da
c ompa nhia.