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1 DO CONTRATO DE ADESÃO
Este presente instrumento, firmado entre o CONSORCIADO e a ADMINISTRADORA DE
CONSORCIOS, cria vínculo jurídico obrigacional entre as partes e pelo qual o CONSORCIADO
formaliza seu ingresso em GRUPO de consórcio, estando neste documento expressas as
condições de operação dos GRUPOS DE CONSORCIO, bem como, de forma clara e explícita,
os direitos e deveres das partes contratantes e as normas legais sobre consórcios, de acordo
com as disposições da Lei nº 11.795/2008 e Circular nº 3.432/2009, editada pelo Banco Central
do Brasil, e ainda, com o Código de Defesa do Consumidor, observados os termos e condições
indicados neste regulamento, que se encontra devidamente registrado no Cartório de Rio de
Janeiro/RJ.
1.1 DO CONSÓRCIO
O Consórcio é a reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas que, constituem um GRUPO, gerido
pela ADMINISTRADORA, com prazo de duração e número de cotas previamente
determinadas, o qual o CONSORCIADO contribuirá mensalmente, com uma quantia
determinada convertida em percentual, detalhadas no contrato, com o objetivo de proporcionar
a cada um dos seus participantes, de forma isonômica quando de sua contemplação, um
crédito de valor igual ao discriminado na CARACTERISTICASDO BEM pelo CONSORCIADO.
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2 DAS PARTES:
2.1 DA ADMINISTRADORA
Pessoa jurídica prestadora de serviços com a função de gestora dos negócios do GRUPO e
mandatária de seus interesses e direitos, nos termos deste Contrato.
Pelos serviços prestados para formação, organização e administração do GRUPO, a
ADMINISTRADORA receberá uma taxa de administração, que será obtida pela aplicação do
percentual de amortização fixado sobre o valor do OBJETO DO PLANO,vigente na data da
realização de cada Assembleia de Contemplação. A taxa de administração será devida,
também, nas cobranças dos complementos, nos casos de transferências de recursos do fundo
de reserva para o fundo comum e nos recursos não procurados.
2.2 DO CONSORCIADO
Pessoa física ou Pessoa Jurídica que integra o GRUPO como titular da COTA numericamente
identificada, que assume a obrigação de contribuir para o atingimento integral dos objetivos do
GRUPO. A Cota é a representação numérica da participação do CONSORCIADO no GRUPO,
determinado após a adesão do CONSORCIADO.
A ADMINISTRADORA de consórcios pode adquirir cotas de grupo de consórcio, inclusive sob
sua administração, somente podendo concorrer aos sorteios ou lances após a contemplação
de todos os demais consorciados.
DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO
IX- § 2º- Para os casos de grupos resultantes da fusão de outros grupos, será admitida
diferença superior à estabelecida no § 1º, desde que o procedimento atenda ao
estabelecido no art. 35, inciso II da Circular 3432/2009 do Banco Central do Brasil.
X- § 3º- O número de cotas do grupo, fixado na data de sua constituição, não pode ser
alterado ao longo de sua duração. O número máximo de participantes ativos de cada
Grupo será aquele descrito no preâmbulo da Proposta de Participação em Grupo de
Consórcio, campo “Qtde. Participantes” e indicado na Ata de Constituição do Grupo.
Não podendo o número de cotas do Grupo, fixado na data de sua constituição, ser
alterado ao longo de sua duração.
XIII- Art. 17º- O grupo deve escolher, na primeira assembleia geral ordinária, até 3 (três)
consorciados, que o representarão perante a administradora com a finalidade de
acompanhar a regularidade de sua gestão, com mandato igual à duração do grupo,
facultada a substituição por decisão da maioria dos consorciados em Assembleia Geral.
I. O percentual de amortização mensal será aquele indicado nas TAXAS deste Contrato;
II. O valor da contribuição mensal será o resultado da aplicação do percentual de
amortização sobre o valor do OBJETO DO PLANO, vigente na data da realização de
cada Assembleia de Contemplação. Caso o valor do OBJETO DO PLANO seja
alterado, o valor da taxa de administração será recalculado.
5.1 DA CONTEMPLAÇÃO
É a atribuição ao CONSORCIADO do direito de utilizar o crédito, representado pelo OBJETO DO
PLANO, que ficará à sua disposição para a utilização, desde que atendidas as condições previstas
neste Contrato.
A contemplação ocorre por sorteio ou por lance, conforme itens 5.2 e 5.4. A contemplação por
lance só poderá ocorrer após a contemplação por sorteio e só ocorrerá se houver recursos
suficientes no GRUPO.
Mensalmente são contemplados CONSORCIADOS sendo 01(um) por sorteio e 01 (um)
CONSORCIADO desistente/excluído, por sorteio e quantos CONSORCIADOS ativos por lance
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forem permitidos pelo saldo do GRUPO. Caso não haja recursos suficientes no fundo comum para
contemplações por sorteio para CONSORCIADOS ativos e 01 (uma) para CONSORCIADO
desistente/excluído, os recursos do fundo de reserva poderão ser usados para complementar o
saldo do fundo comum, de forma a permitir estas contemplações, desde que verificada pela
ADMINISTRADORA a existência de recursos que comportem a contemplação.
Nos casos em que o saldo apurado não seja suficiente para a cobertura da contemplação por
sorteio para o CONSORCIADO ATIVO, o saldo disponível será aberto para quantas
contemplações por lance forem disponíveis.
A assembleia geral ordinária do grupo pode determinar o cancelamento da contemplação do
consorciado que, não tendo utilizado o respectivo crédito, fique inadimplente pelo prazo definido
no contrato).
Caso existam recursos suficientes, poderão ser contemplados mais CONSORCIADOS ativos no
mês, observado que:
I. Após a distribuição dos créditos por sorteio para o CONSORCIADO ativo e uma
restituição de crédito por sorteio para um CONSORCIADO desistente/excluído, em
havendo recursos suficientes, poderão ser apurados os lances que viabilizem outras
contemplações, priorizando uma distribuição de crédito por lance fixo e depois por lance
livre.
II. Em não havendo recursos suficientes para contemplação por lance fixo, poderá haver
distribuição de crédito apenas por lance livre.
A ADMINISTRADORA informará a contemplação ao CONSORCIADO ausente à assembleia,
através de comunicado expedido até o 2º (SEGUNDO) dia útil após a sua realização.
II- Bens imóveis: adquirir qualquer imóvel construído ou não a empreendimento imobiliário,
terreno ou ainda, manifestar a opção pela construção ou reforma, desde que em município
que a ADMINISTRADORA opere ou, se autorizado pela mesma, em município diverso, e
desde que apresentadas as garantias compatíveis com o valor do crédito de sua cota. O
CONSORCIADO que optar pela construção, ou reforma, ou ampliação, deverá apresentar
a Planta aprovada pela Prefeitura Municipal, Alvará de Construção, Cronograma Físico e
Financeiro da Obra, Memorial Descritivo, Anotação de Responsabilidade assinados pelo
engenheiro responsável pela obra, e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Só
será viabilizada sobre terreno ou imóvel de propriedade plena do CONSORCIADO
contemplado. Os valores correspondentes ao seu crédito serão liberados em parcelas,
conforme cronograma físico/financeiro da obra, após a lavratura do documento de compra
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e venda (escritura pública ou instrumento particular) com pacto de Alienação Fiduciária do
bem imóvel a favor da ADMINISTRADORA, e após vistoria prévia por avaliador
credenciado ou indicado pela ADMINISTRADORA, com observância nas disposições
contratuais, ressaltando-se que os valores a serem liberados serão proporcionais ao crédito
do CONSORCIADO e não ao custo efetivo da obra, quando esse for superior ao crédito.
Art. 9º- A aquisição do bem móvel, conjunto de bens móvel, bem imóvel, serviço ou conjunto de
serviços fica condicionada à prévia autorização da ADMINISTRADORA, devendo para tanto, o
CONSORCIADO, após definir o bem ou serviço pretendido, solicitar a ADMINISTRADORA a
referida autorização, informando a descrição do bem ou serviço, preço e fornecedor, produtor e/ou
vendedor.
PARÁGRAFO ÚNICO– É facultada sem prejuízo da observância do disposto neste Artigo, a
transferência de recursos a terceiros, desde que condicionada à formalização do contrato, entre o
fornecedor/produtor/vendedor do bem ou serviço e a ADMINISTRADORA, que assume total
responsabilidade pela operação.
Art. 10º- Se o valor do bem ou serviço a ser adquirido for superior ao valor do crédito, o
CONSORCIADO contemplado deverá pagar a diferença diretamente ao vendedor ou fornecedor.
Art. 11º- Se o valor do bem ou serviço a ser adquirido for inferior ao valor do crédito, o
CONSORCIADO contemplado, a seu critério, poderá destinar a respectiva diferença para:
a) A aquisição de bem móvel usado está condicionado a laudo técnico de avaliação do respectivo
bem móvel por empresa indicada pela ADMINISTRADORA. As despesas decorrentes em todo
processo de emissão destes documentos serão de responsabilidade do CONSORCIADO, e se
necessário, as despesas decorrentes de deslocamento do procurador da ADMINISTRADORA;
b) Garantia de câmbio e motor pelo prazo de 3 (três) meses ou 5.000 (cinco mil) KM;
§1º- Bem móvel ou conjunto de bens móveis: ter emitido a Autorização de Faturamento e em prazo
compatível com aquele operado no mercado para compra à vista ou na forma acordada entre o
CONSORCIADO contemplado e o vendedor, atendido as disposições contratuais, mediante a
apresentação dos seguintes documentos:
a) Via original da Nota Fiscal de venda do referido bem, quando adquirido de revendedor
autorizado, e quando for veículo automotor, cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de
Veículo (C.R.L.V.) devidamente alienado a ADMINISTRADORA;
§3º- Serviço ou conjunto de serviços: admitem se garantias reais ou pessoais, sem vinculação ao
serviço ou conjunto de serviços, desde que sendo bens móveis ou imóveis, que possam ser
alienados em favor da ADMINISTRADORA.
5.9 DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Em garantia do pagamento das parcelas vincendas, o CONSORCIADO contemplado dará em
alienação fiduciária à ADMINISTRADORA o BEM objeto adquirido, ou seja, a propriedade do BEM
será da ADMINISTRADORA, ficando o CONSORCIADO com sua posse e direito de uso até a
quitação do débito, quando se tornará a titular de sua propriedade. Se o preço do bem adquirido
for: 21
I. Superior ao crédito, o CONSORCIADO contemplado ficará responsável pela diferença
de preço;
II. Inferior ao crédito, a diferença poderá ser utilizada:
III. Para pagamento de obrigações financeiras, vinculadas ao bem, observando o limite
total de 10% (dez por cento) do valor do crédito objeto da contemplação, relativas às
despesas com transferência de propriedade, tributos, registros cartoriais, instituições
de registro e seguros;
IV. Para pagar as parcelas vincendas, na ordem inversa a contar da última;
V. Devolução em espécie, mediante quitação de suas obrigações junto ao GRUPO.
As exigências feitas pela ADMINISTRADORA para aceitação da garantia, bem como sua recusa,
são soberanas e têm por finalidade a defesa dos interesses do GRUPO. Em qualquer caso, os
motivos da decisão adotada serão comunicados ao CONSORCIADO.
O pagamento da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO será efetuado ao vendedor, no prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis da apresentação da Escritura Pública do imóvel adquirido,
devidamente registrada e averbada na matrícula do imóvel, constando da escritura pública a
alienação fiduciária em favor da ADMINISTRADORA.
Nos casos em que o pagamento da parcela da CARTA DE CRÉDITO OBJETO DO PLANO
referente à aquisição do terreno, reforma, ampliação ou construção será efetuado ao vendedor,
no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis da apresentação da Escritura Pública do imóvel
adquirido, devidamente registrado e averbado na matrícula do imóvel, constando da escritura
pública a alienação fiduciária em favor da ADMINISTRADORA e serão depositados na
Conta de Poupança Habitacional, ou outra indicada pelaADMINISTRADORA.
Será remunerada pelo mesmo índice da Caderneta de Poupança na data de aniversário
do contrato sendo liberado em parcelas, mensalmente, obedecendo ao Cronograma Físico-
Financeiro da Obra, através de transferência para a conta de livre movimentação do
CONSORCIADO, conforme descrito no Instrumento de Alienação Fiduciaria.
Nas modalidades de Reforma, Ampliação ou Construção de Bens Imóveis, por decorrência destas
modalidades, o CONSORCIADO está obrigado a arcar com:
I. Tarifa referente à visita mensal da Engenharia ou credenciada pela
ADMINISTRADORA, cujo valor será informado ao CONSORCIADO, deduzida da
parcela do crédito. Em caso de vistoria extraordinária, o CONSORCIADO pagará
nova tarifa;
II. Tarifa de manutenção mensal de R$ 50,00 (cinquenta reais), definida pela
ADMINISTRADORA, cobrada durante o período de construção, conforme cronograma
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de obra apresentado pelo CONSORCIADO.
O CONSORCIADO poderá solicitar autorização para alterar o projeto inicial ou substituir
o material inicialmente indicado, desde que o faça mediante indicaçãodas alterações,
do custo, quantidade e especificações dos novos materiais, sendo necessária a concordância
formal da Engenharia ou credenciada pela ADMINISTRADORA,e desde que não afete de
forma depreciativa a avaliação do imóvel objeto de garantia que serviu de base para o
crédito de consórcio.
É facultado ao CONSORCIADO durante a fase de construção, reforma ou ampliação por
solicitação formal, pleitear a redução do valor da construção, seja pela alteração do
cronograma de desembolso ou pela desistência das parcelas ainda não liberadas, sendo queo
atendimento do pedido ficará condicionado à aprovação com base em laudo da Engenharia ou
credenciada pela ADMINISTRADORA e desde que o CONSORCIADO comprove ter capacidade
financeira para concluir as obras com recursos próprios, se for o caso.
Ocorrendo a hipótese prevista no item anterior, o CONSORCIADO fica obrigado a concluir a obra
no prazo fixado no Cronograma Físico-Financeiro da Obra, apresentando a documentação
exigida relativa à liberação da última parcela.
Findo o prazo máximo permitido para construção sem que a obra tenha sido concluída,a
ADMINISTRADORA fica desobrigada de efetuar a liberação das parcelas restantes do
crédito de consórcio, ficando o CONSORCIADO obrigado a concluir a obra com recursos
próprios dentro dos 06 (seis) meses subsequentes ao prazo contratualmente fixado para seu
término, incluindo o prazo de prorrogação, se for o caso, bem como a apresentar toda a
documentação que seria exigida para a liberação normal da última parcela do crédito de
consórcio. Nesta hipótese, o saldo da conta de livre movimentação será utilizado integralmente
para a amortização extraordinária do saldo devedor decorrente do crédito de consórcio
concedido.
O CONSORCIADO poderá perder a posse e o direito de uso do bem, caso deixe de pagar as
parcelas devidas. A garantia poderá ser substituída mediante prévia autorização da
ADMINISTRADORA, que ficará responsável perante o GRUPO por eventuais prejuízos
decorrentes da substituição por ela autorizada.
A garantia deverá permanecer íntegra até a quitação do respectivo saldo devedor; O
CONSORCIADO assume a responsabilidade de fiel depositário do BEM alienado fiduciariamente;
Em caso de perda, deterioração ou diminuição do valor do BEM dado em garantia, o
CONSORCIADO compromete-se a reforçar ou substituir a garantia. O CONSORCIADO está
ciente de que não pode alterar qualquer característica do BEM, nem o utilizar de modo diverso do
fim a que se destina, salvo prévia anuência da ADMINISTRADORA;
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Ainda que ocorra roubo, furto ou sinistro no caso de bens moveis, que resulte na destruição parcial
ou total do BEM entregue ao CONSORCIADO, ainda onerado pela alienação fiduciária constituída
em favor da ADMINISTRADORA, continuará, o CONSORCIADO, responsável pelo saldo devedor
remanescente e por todas as obrigações decorrentes, obrigando-se ainda a recompor a garantia
perecida, dentro do prazo de 15 (quinze) dias da ocorrência do sinistro.
Fica entendido e acordado que a saída do veículo, objeto de garantia, do território nacional, está
condicionada à prévia e expressa autorização da ADMINISTRADORA, que poderá exigir outra (s)
garantia (s), inclusive a alienação de outro (s) veículo (s), que satisfaça (m) as exigências contidas
neste regulamento
6 DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM
Se a Assembleia Geral Extraordinária deliberar pela substituição do BEM, devido a sua
descontinuidade de produção, a cobrança das parcelas obedecerá aos seguintes critérios:
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As parcelas dos CONSORCIADOS contemplados, vincendas ou em atraso, permanecerão no
valor anterior e apenas serão atualizadas quando houver alteração no preço do BEM Substituto;
As parcelas dos CONSORCIADOS ainda não contemplados serão calculadas com base no preço
do BEM Substituto na data da substituição e posteriores alterações, observando-se que:
I. As parcelas pagas serão atualizadas, na data da substituição, de acordo com o novo
preço, devendo o valor resultante ser somado às parcelas vincendas ou delas
subtraído, conforme o novo preço seja superior ou inferior, respectivamente, ao Preço
do BEM previsto na Proposta de Adesão;
II. Tendo sido paga importância igual ou superior ao novo preço vigente na data da
Assembleia Geral Extraordinária, o CONSORCIADO terá direito de utilizar o Crédito
após Contemplação exclusivamente por sorteio, e a importância recolhida a maior será
devolvida, independente de Contemplação, na medida da disponibilidade de recursos
do GRUPO.
11 DA ALTERAÇÃO DE BEM
O CONSORCIADO não contemplado poderá solicitar a alteração da carta de crédito do bem de
referência da Proposta de Adesão por outro valor dentro do mesmo GRUPO.
O preço do bem imóvel, bem móvel ou serviço escolhido deve ser, pelo menos, igual à importância
já paga pelo CONSORCIADO ao fundo comum, no caso da mudança para menor.
A alteração do bem somente poderá ser solicitada dois dias antecedentes à assembleia mensal.
Quando da solicitação de alteração do bem, o percentual pago pelo CONSORCIADO será
recalculado sobre o novo bem, devendo o saldo remanescente, se houver, ser amortizado nas
contribuições vincendas.
Não havendo saldo devedor, o CONSORCIADO deverá aguardar sua contemplação por sorteio,
ficando responsável pelas diferenças apuradas até a data da respectiva efetivação.
12 DA PROCURAÇÃO
O CONSORCIADO, neste momento e com a assinatura do Contrato, confere à
ADMINISTRADORA os poderes abaixo, que não poderão ser cancelados até o encerramento do
GRUPO e de todas as suas pendências:
I. A ADMINISTRADORA poderá representar o CONSORCIADO nas Assembleias do
GRUPO em que não puder comparecer pessoalmente ou enviar representante
credenciado, votando e decidindo por ele os assuntos tratados;
II. Como procuradora do CONSORCIADO, a ADMINISTRADORA administrará o
GRUPO, receberá valores, efetuará pagamentos, dará quitação, assinará documentos,
atas, requerimentos e contratos, no interesse exclusivo do bom funcionamento do
GRUPO;
III. A ADMINISTRADORA poderá, ainda, sempre que necessário, constituir advogados
para atuar em Juízo na defesa dos interesses do GRUPO, propondo ações judiciais
contra CONSORCIADOS contemplados inadimplentes, ou atuando nas ações
propostas contra a ADMINISTRADORA que possam resultar em prejuízo para o
GRUPO;
IV. Nas Assembleias Gerais Extraordinárias, os procuradores ou representantes legais dos
CONSORCIADOS deverão ter poderes específicos para deliberar sobre o assunto
constante da convocação, e a ADMINISTRADORA somente poderá representar o
CONSORCIADO se este lhe outorgar poderes específicos para o evento.
§3º Para fins do disposto nesta Resolução, também são consideradas pessoas expostas
politicamente os dirigentes de escalões superiores de entidades de direito internacional público ou
privado.
§4º Para fins de identificação de pessoas expostas politicamente que se enquadram no §1º deste
artigo, as pessoas reguladas pelo COAF deverão consultar base de dados específica,
disponibilizada pelo Governo Federal.
§5º Para fins de identificação de pessoas expostas politicamente que se enquadram nos §§ 2º e
3º deste artigo, as pessoas reguladas pelo COAF deverão recorrer a fontes abertas e bases de
dados públicas e privadas.
§6º A condição de pessoa exposta politicamente perdura até cinco anos contados da data em que
a pessoa deixou de se enquadrar nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.
Art. 19º As pessoas reguladas pelo COAF devem dedicar especial atenção às operações ou
propostas de operações envolvendo pessoa exposta politicamente, bem como com seus
familiares, estreitos colaboradores e ou pessoas jurídicas de que participem, observando, nos
casos de maior risco, pelo menos os seguintes procedimentos:
I. obter a autorização prévia do sócio administrador para o estabelecimento de relação de
negócios ou para o prosseguimento de relações já existentes;
II. adotar devidas diligências para estabelecer a origem dos recursos;
III. conduzir monitoramento reforçado e contínuo da relação de negócio.
§1º- Para fins do disposto no caput são considerados familiares os parentes, na linha direta, até o
segundo grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada.
§2º- Para fins do disposto no caput são considerados estreitos colaboradores:
I. pessoas naturais que são conhecidas por terem sociedade ou propriedade conjunta em
pessoasjurídicas de direito privado ou em arranjos sem personalidade jurídica, que figurem como
mandatárias, ainda que por instrumento particular, ou possuam qualquer outro tipo de estreita
relação de conhecimento público com uma pessoa exposta politicamente;
II pessoas naturais que têm o controle de pessoas jurídicas de direito privado ou em arranjos
sem personalidade jurídica, conhecidos por terem sido criados para o benefício de uma pessoa
exposta politicamente.
Art. 20º Às pessoas mencionadas no art. 1º, bem como aos seus administradores, quando pessoa
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jurídica, que deixarem de cumprir as obrigações desta Resolução serão aplicadas,
cumulativamente ou não, pelo COAF, as sanções previstas no art. 12 da Lei nº 9.613, de 1998, na
forma do disposto no Decreto nº 2.799, de 1998, e na Portaria do Ministro de Estado da Fazenda
nº 330, de 18 de dezembro de 1998.
Art. 21º Esta Resolução entra em vigor no prazo de noventa dias a partir da data de sua publicação,
quando ficará revogada a Resolução nº 16, de 28 de março de 2007.
Por meio do Contrato de Participação o(s) CONSORCIADO(s) nomeia(m) como sua procuradora a
CREDCON ADMINISTRADDORA DE CONSÓRCIO, conferindo-lhes poderes especiais e
irrevogáveis para representa-lo(s) ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa dos
direitos e interesses coletivamente considerados, bem como da execução deste contrato.
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