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CONTRATO DE ADESÃO A GRUPOS DE CONSÓRCIO

DESTINADO A AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS E SERVIÇOS

I - DAS PARTES

1.1. Pelo presente instrumento de CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO EM


GRUPO DE CONSÓRCIO, de um lado NANUQUE ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS LTDA, estabelecido à Avenida Mucuri nº 1.575, Bairro Centro,
na cidade de Nanuque, Minas Gerais, inscrita no CNPJ/MF, sob o nº
05.652.765/0001-20, neste ato denominada ADMINISTRADORA, por seus
representantes legais, autorizada a formar e administrar grupos de consórcios,
pelo Banco Central do Brasil, e do outro lado o CONSORCIADO, devidamente
qualificado no Quadro 1, têm entre si justo e contratado, na melhor forma de
direito, a inscrição do mesmo no grupo identificado, cujas atividades serão
regidas pelos normativos oficiais do sistema de consórcios, especialmente os
previstos na Lei nº 11.795, de 09 de outubro de 2008, com vigência a partir do
dia 06.02.2009 e na Circular nº 3.432, de 03.02.2009, do Banco Central do
Brasil, de conformidade com as cláusulas e condições seguintes:

II - DA ADESÃO

2.1. O presente Contrato de adesão é o instrumento que firmado pelo


CONSORCIADO e pela ADMINISTRADORA, cria vínculo jurídico obrigacional
entre as partes e pelo qual o CONSORCIADO formaliza o seu ingresso no
grupo de consórcio referenciado no Quadro 2, deste instrumento, cuja
organização e administração será de responsabilidade da ADMINISTRADORA,
observadas as seguintes condições.
2.2. A ADMINISTRADORA de Consórcios é a prestadora de serviços com a
função de gestora dos negócios do grupo, nos termos deste contrato.
2.3. O CONSORCIADO é a pessoa física ou jurídica que integra o grupo,
assumindo a obrigação de contribuir para que os seus objetivos sejam
integralmente atingidos, desde que sempre prevaleça o interesse do grupo
sobre os interesses individuais dos consorciados.
2.4. O grupo de consórcio é representado pela ADMINISTRADORA, ativa ou
passivamente, em juízo ou fora dele, para a defesa dos direitos e interesses
coletivamente considerados, e para a consecução do contrato de consórcio.
2.5. O grupo é autônomo e possui patrimônio próprio que não se confunde com
o de outros grupos, nem com o da ADMINISTRADORA.

III - DAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS

3.1. O CONSORCIADO obriga-se a pagar, mensalmente, prestações, cujos


valores serão a soma das importâncias referentes à aquisição, fundo de
reserva, taxa de administração, seguro de vida e acidentes pessoais e/ou
seguro de quebra de garantia, até os recursos destinados a aquisição do bem
ou serviço objeto do plano, atinjam a amortização de 100%, bem como os
demais encargos e despesas previstas neste instrumento, até a data do
encerramento do grupo observando o seguinte:
3.2. Para efeito de cálculo do valor do crédito e das prestações, considerar-se-
á o preço do bem ou serviço objetivo do plano, vigente na data das
assembleias gerais ordinárias, constante da tabela da ADMINISTRADORA.
3.3. Na impossibilidade da tabela de preço do fabricante, ou do prestador de
serviços, far-se-á uma coleta de preço, entre pelo menos 03 (três) fornecedores
do bem ou serviço, determinando-se o preço de referência pela média dos
valores coletados;
3.4. O valor mensal cobrado referente ao fundo comum e taxa de
administração será apurado conforme ‘‘Planilha de Consórcio’’ constante no
quadro 2.
3.5. No ato da assinatura do presente Contrato de Adesão, poderá ser cobrada
do CONSORCIADO a taxa de adesão (assim entendida por antecipação da
taxa de administração), se for o caso e a primeira prestação do plano do
consórcio, conforme percentuais indicados no Quadro 2, deste Contrato de
Adesão.
3.6. Caso o grupo não seja constituído, no prazo máximo de 90 (noventa) dias,
os valores pagos acrescidos de seus rendimentos financeiros líquidos estarão
à disposição do CONSORCIADO, a partir do primeiro dia útil seguinte ao
término do prazo.
3.7. Excepcionalmente, a ADMINISTRADORA, de comum acordo com o
CONSORCIADO, poderá estipular, através de adendo a este Contrato de
Adesão, contribuições variadas, em condições que não venham a onerar as
disponibilidades do saldo de caixa do grupo, desde que, até a data prevista
para o encerramento.

IV - DO CRÉDITO

4.1. A ADMINISTRADORA colocará à disposição do CONSORCIADO


contemplado, o respectivo crédito, vigente na data da assembleia geral
ordinária, até o 3º (terceiro) dia útil após a contemplação.
4.2. O valor do crédito, enquanto não utilizado pelo CONSORCIADO
contemplado, deverá permanecer depositado em conta vinculada e será
aplicado financeiramente na forma prevista pela legislação pertinente.
4.3. O valor do crédito de contemplação para aquisição do bem ou serviço será
acrescido dos rendimentos financeiros líquidos proporcionais ao período entre
o 3º (terceiro) dia útil após a assembleia geral ordinária e último dia útil anterior
à liberação do crédito.
4.4. O CONSORCIADO contemplado poderá adquirir com o respectivo crédito,
acrescido de seus rendimentos financeiros líquidos em revendedor
regularmente estabelecido, que melhor que lhe convier, os seguintes bens ou
serviços:
a) Veículo automotor, aeronave, embarcação, máquina e equipamentos
agrícolas e equipamentos rodoviários, novos ou usados, se o Contrato de
Adesão estiver referenciado em quaisquer bens novos mencionados neste
item;
b) Qualquer bem móvel durável ou conjunto de bens móveis duráveis, novos
executados os referidos no item anterior, se o Contrato de Adesão estiver
referenciado em bem móvel durável ou conjunto de bens móveis duráveis não
mencionados item anterior;
c) Adquirir serviço ou conjunto de serviços, se o Contrato de Participação em
Grupo de Consórcio, por Adesão estiver referenciado em serviço ou conjunto
de serviços;
Parágrafo único: A aquisição de veículos usados, facultada na alínea ‘‘a’’ desta
cláusula, fica condicionada à aprovação da ADMINISTRADORA, que fará
avaliação do bem, de forma a verificar se o mesmo apresenta valor compatível
com o valor do débito do CONSORCIADO, para efeito de garantias às quais irá
se prestar, baseando-se para tanto nas cotações das tabelas publicadas por
jornais e revistas especializados e no estado geral do bem.
d) Receber o crédito em espécie, mediante a quitação de suas obrigações
junto ao GRUPO e a ADMINISTRADORA, caso não tenha utilizado o
respectivo crédito após 180 (cento e oitenta) dias a contar da contemplação,
desde que previamente solicitado por escrito;
e) Se o bem ou serviço adquirido for o valor superior ao crédito recebido, o
CONSORCIADO contemplado, deverá pagar a diferença diretamente ao seu
vendedor e caso seja de valor inferior, a diferença será utilizada para amortizar
as prestações vincendas na ordem inversa, comprar outro bem sujeito à
alienação fiduciária ou serviço da mesma classe, ou ainda se estiver quitado
seu saldo devedor a mesma será restituída em espécie.
f) Com o crédito o CONSORCIADO contemplado poderá adquirir o bem móvel
ou conjunto de bens móveis, na forma desta cláusula, serviços ou conjuntos de
serviços, ou reunir créditos para aquisição de bem ou serviços de valor
superior, sejam cotas provenientes do mesmo grupo ou de grupos diferentes.
g) Realizar a quitação total de financiamento, de sua titularidade, desde que o
bem ou serviços ou conjunto de serviços, objeto do financiamento, seja do
mesmo segmento, transferindo as garantias à ADMINISTRADORA, desde que,
sendo as referidas garantias bens móveis ou imóveis e estas sejam de valor
igual ou superior ao valor total da dívida transferida, de bens e serviços
possíveis de serem adquiridos por meio de crédito obtido;
4.5. A utilização do crédito pelo CONSORCIADO contemplado, para aquisição
de bens móveis ou serviços, será efetuada através de Autorização de
Faturamento emitida pela ADMINISTRADORA e ficará condicionada à
apresentação de cadastro e das garantias previstas neste Contrato de Adesão,
bem como de sua aprovação pela ADMINISTRADORA.
4.6. Será assegurado ao CONSORCIADO contemplado que, após a
contemplação, tiver pago com recursos próprios, importância para aquisição do
bem móvel ou serviço, o direito de receber o valor pago, em espécie,
observadas as disposições deste Contrato de Adesão.
4.7. A ADMINISTRADORA efetuará o pagamento do bem móvel ou serviço,
adquirido pelo CONSORCIADO contemplado, em prazo compatível ao
praticado pelo mercado e estipulado na Autorização de faturamento, após a
apresentação dos seguintes documentos:
a) No caso dos bens elencados nas alíneas ‘‘a’’ e ‘‘b’’ da cláusula 4.4 deste
Contrato de Adesão: Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia, Nota Fiscal
de Faturamento, cópia do Certificado de Propriedade do Veículo com o
gravame de alienação fiduciária, em favor da ADMINISTRADORA, e Duplicata
quitada, se for o caso;
b) No caso de serviço constante na alínea ‘‘c’’ da cláusula 4.4 deste Contrato
de Adesão: a identificação completa do prestador de serviço, bem como as
características do serviço e as condições de pagamento acordadas entre o
CONSORCIADO e o prestador do serviço. Nos termos do § 3º, do artigo 14, da
Lei nº 11.795, de 09.10.2008, admitem-se garantias reais, pessoais, alienação
fiduciária de veículo automotor, garantias complementares, tais como, fiança de
pessoas reconhecidamente idôneas e que possuam rendimentos e patrimônio
econômicos compatíveis com os débitos garantidos, na forma dos artigos 818 a
839, da Lei nº 10.406/2002, Código Civil e § 4, do artigo 14, da Lei nº 11.795,
de 09.10.2008, salvo se o CONSORCIADO constar com Fiança Bancária. Fica
estabelecido que a análise da garantia ofertada fica sujeita ao indeferimento
por parte da ADMINISTRADORA, que tem a obrigação legal de zelar pelos
interesses do grupo, pois fica obrigada a reparar o prejuízo que causar ao
grupo.
c) A ADMINISTRADORA poderá efetuar antecipação do crédito do
CONSORCIADO contemplado a fornecedor por ela credenciado, mediante
solicitação por escrito do CONSORCIADO.
4.8. Se o crédito não for utilizado, até o prazo de 60 (sessenta) dias após a
realização da última assembleia ordinária do grupo e a contemplação do último
crédito, no primeiro dia útil seguinte ao término do prazo, a
ADMINISTRADORA comunicará ao CONSORCIADO contemplado, que está a
sua disposição o valor do crédito, em espécie, acrescido dos rendimentos
líquidos financeiros obtidos.

V - DOS DEMAIS PAGAMENTOS

5.1. O CONSORCIADO estará obrigado, ainda, aos seguintes pagamentos:


a) Prêmio de seguro de vida em grupo, no percentual referenciado na Apólice
de Seguro, conforme decisão de Assembleia Geral;
b) Prêmio de Seguro de quebra de garantia, no percentual referenciado na
Apólice de Seguro e conforme decisão de Assembleia Geral;
c) Reembolso de despesas para formalização do cadastro e do contrato, bem
como alienação e desalienação eletrônica junto ao DETRAN, nos Estados onde
implantado o sistema;
d) Juros de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de 2% (dois por
cento), calculados sobre o valor atualizado dos débitos pagos com atraso;
e) Despesas de cobrança, custas processuais e honorários advocatícios. Na
cobrança judicial, na forma de sentença e na cobrança extrajudicial, 20% (vinte
por cento) aplicados sobre o montante da dívida;
f) Registro de contrato de alienação, cessão de direitos e substituição de
garantia no Cartório de Títulos e Documentos;
g) Despesas decorrentes da compra/entrega do bem móvel, por solicitação do
CONSORCIADO, em praça diversa da praça do fabricante.
h) Diferenças de prestações e rateios, na forma estabelecida neste Contrato de
Adesão;
i) Despesas realizadas com viagem e seguro de transporte do bem, se for o
mesmo entregue em localidade diferente de onde o mesmo foi adquirido.
j) Frete se for caso;
k) Despesas de entrega de segundas vias de documentos, quando solicitadas
pelo CONSORCIADO;
l) Taxa de permanência mensal, aplicada sobre os créditos não procurados e
excluídos, em percentual equivalente a 10% (dez por cento), extinguindo-se a
totalidade do crédito, com sua apropriação pela ADMINISTRADORA, quando o
seu valor for inferior a R$ 10,00 (dez reais), disponível no término do grupo nos
termos do artigo 35, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008 e da alínea ‘‘f’’, do artigo
5º, da Circular 3.432, de 03.02.2009, do Banco Central do Brasil;
m) No caso de transferência deste Contrato de Adesão se o CONSORCIADO
for contemplado e estiver na posse do bem, deverá pagar as taxas e despesas
com os cadastros, registros e despachantes.
n) Taxa de análise/aprovação pela ADMINISTRADORA da Substituição de
Garantia de Alienação Fiduciária, representada pelo percentual de 1% (um por
cento) sobre o preço do bem objeto do plano do CONSORCIADO que solicita a
substituição.
Parágrafo 1º: As operações descritas nas alíneas ‘‘m’’ e ‘‘n’’ desta cláusula
somente poderão ser pleiteadas pelo CONSORCIADO que não apresente
débitos vencidos para com o grupo e a ADMINISTRADORA e perante
anuência da mesma para sua efetivação.
Parágrafo 2º: A realização do procedimento descrito nas alíneas ‘‘m’’ e ‘‘n’’,
para as cotas contempladas, fica sujeita ainda ao cumprimento do disposto na
cláusula 15.1 deste instrumento.

VI - DOS VENCIMENTOS DAS PRESTAÇÕES

6.1. A data dos vencimentos das prestações e as datas das assembleias gerais
ordinárias, serão informadas ao CONSORCIADO, na primeira assembleia do
grupo ou através de correspondência expedida pela ADMINISTRADORA, ou
no boleto de cobrança das prestações mensais.
Parágrafo 1º: O vencimento das prestações será marcado, pela
ADMINISTRADORA, para até 03 (três) dias úteis antes da realização das
assembleias gerais ordinárias e caso essas datas coincidam com dias não
úteis, tanto os vencimentos quanto às assembleias, serão transferidos para o
primeiro dia útil subsequente.
Parágrafo 2º: O CONSORCIADO que não efetuar o pagamento da prestação
mensal, até a data fixada para o seu vencimento, ficará impedido de concorrer
às contemplações, nas respectivas assembleias gerais ordinárias e sujeito ao
pagamento de juros de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de 2%
(dois por cento), aplicados sobre o montante atualizado da dívida. O
Consorciado que, por qualquer motivo, não receber o boleto de cobrança
mensal deverá, de imediato, procurar a Administradora através da Central de
atendimento, a fim de obter informações e solicitar segunda via, não se
desonerando dos efeitos da sua mora em nenhuma hipótese.
Parágrafo 3º: A confirmação das contemplações nas Assembleias Gerais
Ordinárias fica sujeita à apuração do saldo de caixa do grupo.
6.6. O CONSORCIADO contemplado ou não contemplado, poderá antecipar o
pagamento de seu saldo devedor, na ordem inversa, no todo ou em parte:
a) Por meio de lance vencedor.
b) Com a sobra do crédito, quando o bem móvel, for adquirido por valor inferior
ao crédito recebido.
c) Com parte do crédito recebido em espécie, após transcorrido 180 (cento e
oitenta) dias da contemplação;
d) Com recursos do próprio CONSORCIADO, seja ele contemplado ou não
contemplado.
e) Em decorrência de reopção do bem móvel indicado neste instrumento por
bem ou serviço de menor valor, nos termos da cláusula 8.1 deste Contrato de
Adesão, através de amortização do saldo devedor de forma a reduzir o
percentual mensal de contribuição a ser pago ao fundo comum, a critério da
ADMINISTRADORA.
6.3. A antecipação de pagamento das prestações por CONSORCIADO não
contemplado, não lhe dará o direito de exigir o bem ou serviço, devendo
aguardar a contemplação, por sorteio, nas assembleias gerais ordinárias,
ficando responsável pelo pagamento de possíveis rateios do saldo de caixa e
pelas demais despesas e taxas previstas neste Contrato de Adesão.
6.4. A quitação do saldo devedor, pelo CONSORCIADO contemplado, efetuado
na data do vencimento da prestação e não havendo variação no preço do bem
ou serviço objeto do plano, até a data da Assembleia Geral Ordinária
imediatamente seguinte à data do pagamento, encerrará a participação do
CONSORCIADO no grupo, com a consequente liberação das garantias
ofertadas.
Parágrafo único: O saldo devedor compreende o valor não pago relativo às
prestações, às possíveis diferenças de prestações, possíveis rateios e as
despesas e taxas previstas neste instrumento.
VII - DAS DIFERENÇAS DE PRESTAÇÕES E DOS RATEIOS DOS
REAJUSTES DOS SALDOS DE CAIXA

7.1. A importância recolhida pelo CONSORCIADO que, em face do valor do


bem móvel, serviço ou conjunto de serviços, vigente à data da assembleia
geral ordinária, resulte em percentual maior ou menor ao estabelecido para o
pagamento da prestação mensal, denomina-se diferença de prestação.
7.2. A diferença de prestação pode, também, ser decorrente da variação do
saldo do fundo comum do grupo que passar de uma para outra assembleia em
relação à variação ocorrida no preço do bem móvel, serviço ou conjunto de
serviços, verificada nesse período, denominando-se rateio do reajuste do saldo
de caixa.
a) Se o preço do bem ou serviço for aumentado, a deficiência do saldo do
fundo comum deverá ser coberta prioritariamente, pelos rendimentos
financeiros de aplicação de seus próprios recursos, pelo fundo de reserva, se
for o caso e por último, se necessário, pela cobrança da diferença rateada
proporcionalmente entre os participantes do grupo, considerando o peso dos
valores dos bens ou serviços de cada CONSORCIADO.
b) Se o preço do bem ou serviço for reduzido, o excesso de saldo será
distribuído mediante rateio proporcional entre os participantes do grupo, sob a
forma de pagamento de prestações;
c) Na situação prevista na alínea ‘‘a’’ desta cláusula incidirá taxa de
administração;
d) Se ocorrer a situação prevista na alínea ‘‘b’’ desta cláusula, o excesso de
taxa de administração paga será compensado;
e) As importâncias pagas referentes ao rateio do reajuste do saldo de caixa,
conforme prevista na alínea ‘‘a’’, desta cláusula, deverão ser escrituradas
destacadamente na conta do CONSORCIADO e o percentual correspondente
não será considerado para efeito de amortização do preço do bem móvel,
serviço ou conjunto de serviços;
7.3. As diferenças de prestações e os rateios de reajustes dos saldos de caixa,
previstos nas cláusulas 7.1 e 7.2 deste Contrato de Adesão, deverão ser
convertidos em percentual do preço do bem móvel, serviço ou conjunto de
serviços e cobradas ou compensadas, até o vencimento da 2ª prestação
seguinte à verificação dos débitos.

VIII - DA REOPÇÃO DO CONSORCIADO

8.1. O CONSORCIADO não contemplado poderá modificar o bem móvel,


serviço ou conjunto de serviços, indicados neste Contrato de Adesão,
solicitando formalmente à ADMINISTRADORA a substituição, observando o
seguinte:
a) O novo bem escolhido deverá pertencer à mesma classe do bem original do
plano, estar disponível no mercado e o seu preço não poderá ser superior ao
valor do maior bem/crédito original do grupo, nem inferior ao valor do menor;
b) A reopção do CONSORCIADO implicará em recalcular o percentual
amortizado, mediante comparação entre o preço do bem ou serviço original e o
preço do novo bem ou serviço escolhido, significando dizer que, se a reopção
for por bem ou serviço de valor inferior, a diferença credora apurada utilizada
para quitação de parcelas antecipadas na ordem inversa, ou, a critério da
ADMINISTRADORA para a diminuição do percentual mensal da contribuição
devida ao fundo comum mediante rateio do percentual correspondente à
diferença credora entre as prestações vincendas; e se a reopção for por bem
ou serviço de valor superior, a diferença devedora apurada será incorporada ao
saldo devedor do CONSORCIADO, mediante rateio do percentual
correspondente à diferença devedora entre as prestações em aberto.
Parágrafo Único: tendo sido paga importância igual ou superior ao preço do
bem ou serviço optado, o CONSORCIADO terá direito à aquisição do bem, ou
serviço somente após a contemplação por sorteio, e a diferença credora por
ventura apurada será restituída ao mesmo somente na oportunidade do
encerramento do grupo.

IX - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIAS

9.1. A assembleia geral ordinária, cuja realização mensal é obrigatória, destina-


se à contemplação, na forma estabelecida neste Contrato de Adesão, ao
atendimento e à prestação de informações aos consorciados e a prestação de
contas relativas ao grupo de consórcio e estabelecimento de decisões a
respeito de temas que não exijam convocação de Assembleia Geral
Extraordinária.
Parágrafo Único: As Assembleias Gerais Ordinárias são públicas e serão
realizadas mensalmente em local, dia e hora estabelecidos pela
ADMINISTRADORA, em única convocação, e com qualquer número de
consorciados.
9.2. Nas assembleias gerais ordinárias:
a) Cada cota dará direito a um voto, podendo deliberar e votar os consorciados
em dia com o pagamento de suas contribuições;
b) Nos termos do inciso I, do artigo 38, da Circular nº 3.432, de 03.02.2009, o
CONSORCIADO outorga à ADMINISTRADORA, procuração para representá-
lo, nas Assembleias Gerais Ordinárias de Contemplação em que estiver
ausente;
c) A ADMINISTRADORA lavrará atas das assembleias gerais ordinárias e
extraordinárias;
9.3. Na primeira assembleia geral ordinária do grupo, a ADMINISTRADORA
deverá:
a) Comprovar a existência de recursos suficientes para a realização do número
de contemplações via sorteio, previsto neste instrumento, para o período,
considerados os créditos de maior valor no grupo;
b) Promover a eleição de, no mínimo 3 (três) consorciados que, na qualidade
de representantes do grupo e com mandato não remunerado, auxiliarão na
fiscalização dos atos da ADMINISTRADORA na condução das operações de
consórcio do respectivo grupo;
c) Colocar à disposição dos consorciados, eleitos representantes do grupo,
quando formalmente solicitado, a relação contendo o nome e o endereço
completo de todos os seus participantes, apresentando, quando for o caso,
documento em que esteja formalizada a discordância do CONSORCIADO com
a divulgação dessas informações, firmado quando da assinatura do Contrato
de Adesão;
d) Fornecer todas as informações aptas à apreciação da modalidade de
aplicação financeira mais adequada para os recursos do grupo, bem como as
relativas ao depósito em conta bancária individualizada ou não;
e) Constar na ata o nome e o endereço dos responsáveis pela auditoria
externa, devendo ser adotada igual providência quando houver alteração dos
mesmos;
9.4. Não poderão concorrer à eleição para representantes de grupo, os sócios,
gerentes, diretores, funcionários e prepostos com poderes de gestão da
ADMINISTRADORA ou de empresas a ela ligadas.
Parágrafo Único: Os representantes do grupo terão acesso, em qualquer data,
a todos os demonstrativos e documentos pertinentes do grupo.

X - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIAS

10.1. Compete à Assembleia Geral Extraordinária dos consorciados deliberar,


por proposta do grupo ou da ADMINISTRADORA, sobre:
a) Transferência da administração do grupo para outra empresa, em caso de
descumprimento das normas do sistema de consórcio, bem como deste
Contrato de Adesão, cuja decisão deverá ser comunicada ao Banco Central do
Brasil;
b) Fusão de grupos de consórcio administrados pela ADMINISTRADORA;
c) Dilação do prazo de duração do grupo, com suspensão ou não de
pagamento de prestações por igual período, na ocorrência de fatos que onerem
em demasia os consorciados ou de outros eventos que dificultem a satisfação
de suas obrigações;
d) Dissolução do grupo, na ocorrência de descumprimento das disposições
legais relativas a administração do grupo de consórcio ou das disposições
constantes deste Contrato de Adesão e nos casos de exclusões em número
que comprometa a contemplação dos consorciados no prazo estabelecido no
contrato;
e) Substituição do bem ou dissolução do grupo, na hipótese de
descontinuidade de produção do bem referenciado neste Contrato de Adesão,
assim considerada qualquer alteração na identificação respectiva;
f) Qualquer outras matérias de interesse do grupo, desde que não colidam com
as disposições do regulamento geral do consórcio e com este instrumento;
g) Nas Assembleias Gerais Extraordinárias cada cota dará direito a um voto,
podendo deliberar e votar os consorciados em dia com o pagamento das suas
contribuições;
h) Nas deliberações referentes aos assuntos indicados nas alíneas ‘‘c’’, ‘‘d’’ e
‘‘e’’ desta cláusula, somente os consorciados não contemplados poderão votar;
i) A ADMINISTRADORA convocará a assembleia geral extraordinária, no
prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contado da data em que tiver tomado
conhecimento da alteração na identificação do bem para a deliberação de que
trata a alínea ‘‘e’’ desta cláusula;
j) A assembleia geral extraordinária será convocada pela ADMINISTRADORA,
por sua iniciativa ou por solicitação de, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos
CONSORCIADOS, quando o assunto se referir aos tratados nas alíneas ‘‘a’’,
‘‘b’’ e ‘‘d’’ desta cláusula, ou, no mínimo 20% (vinte por cento), quando se
referir as demais alíneas da mesma cláusula;
k) Quando a convocação da assembleia geral extraordinária for solicitada pelos
consorciados conforme o disposto nesta cláusula, a ADMINISTRADORA fará
expedir sua convocação no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da
respectiva solicitação;
l) A convocação da assembleia geral extraordinária será efetuada, mediante o
envio de carta ou telegrama notificatório a todos os consorciados, com prazo
mínimo de 8 (oito) dias úteis de antecedência de sua realização. Para a
contagem deste prazo considera-se excluído o dia da expedição da
convocação e incluída a data de realização da mesma. Da convocação
constará, obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e local em que
será realizada a assembleia, bem como os assuntos a serem deliberados;
m) Nas assembleias gerais extraordinárias, os procuradores ou representantes
legais dos consorciados, deverão ter poderes específicos para deliberar e votar
sobre os assuntos constantes da convocação e a ADMINISTRADORA
somente poderá representar o CONSORCIADO se esse lhe outorgar poderes
específicos para o evento.

XI - DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM OBJETO DO PLANO POR DECISÃO DA


ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
11.1. Deliberada em assembleia geral extraordinária a substituição do bem
móvel, serviço ou conjunto de serviços, para atendimento do disposto na alínea
‘‘e’’, da cláusula 10.1, deste Contrato de Adesão, serão aplicados os seguintes
critérios na cobrança dos débitos:
a) As prestações dos CONSORCIADOS contemplados e na posse do bem ou
serviço, vincendas ou em atraso, serão atualizadas de acordo com as
variações que ocorrem no preço do novo bem objeto substituto;
b) As prestações dos CONSORCIADOS não contemplados, serão calculadas
com base no preço do novo bem ou serviço escolhido, na data da substituição
e posteriores alterações, observando-se que as prestações já pagas deverão
ser atualizadas, na data da substituição, de acordo com o preço do novo bem,
observando-se que:
- Se o novo bem for de valor superior ao do bem retirado de fabricação, a
diferença devedora apurada será incorporada ao saldo devedor do
CONSORCIADO, mediante rateio entre as prestações em aberto.
- Na hipótese do novo bem ser de valor inferior ao do bem retirado de
fabricação a diferença credora apurada será utilizada para quitação antecipada
das parcelas vincendas, na ordem inversa, ou na amortização do saldo
devedor do CONSORCIADO, de forma a reduzir o percentual mensal de
contribuição ao fundo comum, a critério da ADMINISTRADORA.
c) Tendo sido paga importância igual ou superior ao preço do bem substituto,
vigente na data da assembleia geral extraordinária, o CONSORCIADO terá
direito à aquisição do bem somente após a sua contemplação por sorteio e as
importâncias recolhidas a maior deverão ser devolvidas, quando do
encerramento do grupo.

XII - DAS CONTEMPLAÇÕES

12.1. A contemplação é a atribuição ao CONSORCIADO do direito de utilizar o


crédito, equivalente ao valor do bem móvel, serviço ou conjunto de serviços,
caracterizados neste Contrato de Adesão, vigente na data da Assembleia Geral
Ordinária de Contemplação e ao consorciado excluído, na forma do artigo 22 e
seus parágrafos, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008.
a) Para concorrer às contemplações, o CONSORCIADO Ativo terá que estar
em dia com as suas obrigações, perante o grupo e a ADMINISTRADORA e ter
pago a prestação até a data do seu vencimento.
b) Para efeito de contemplação, será sempre considerada a data da
assembleia geral ordinária;
c) As contemplações serão realizadas através do sistema de sorteios, sorteios
extraordinários, encerramento do grupo e lances, ficando a realização de
contemplações por lances sujeita à aprovação em Assembleia Geral Ordinária.
d) A ADMINISTRADORA deverá contemplar, nas Assembleias Gerais
Ordinárias de Contemplação, tantas cotas/créditos comportar o saldo de caixa
do grupo, sendo que a primeira cota/crédito será de CONSORCIADO ativo e a
Segunda de CONSORCIADO excluído e as demais, se for o caso, por lances.
e) O CONSORCIADO ativo ou excluído que durante o transcorrer do grupo,
não for contemplado, por sorteio, nem por lance, será contemplado por
encerramento na última Assembleia Geral Ordinária do grupo.
f) Para efeito de contemplação de consorciados excluídos, a contemplação
englobará todo o conjunto de consorciados excluídos pertencentes à referida
cota contemplada e, caso o saldo de caixa do grupo não seja suficiente para
pagar todos os créditos da cota, serão priorizados os consorciados que tenham
adquirido o consórcio há mais tempo.
Parágrafo único: Conforme disposição da cláusula 6.1 deste instrumento, a
data de vencimento das prestações será até 03 (três) dias úteis antes da
realização da Assembleia Geral Ordinária. Consequentemente, as
contemplações ficarão sempre sujeitas à confirmação, de acordo com
apuração do saldo de caixa do grupo, posteriormente à Assembleia Geral
Ordinária de Contemplação.
12.2. A contemplação será cancelada, com retorno ao crédito e dos respectivos
rendimentos financeiros ao fundo comum, se o CONSORCIADO contemplado:
a) Deixar de apresentar, no prazo de 10 (dez) dias, documentação exigida pela
ADMINISTRADORA para a formalização da garantia;
b) Não havendo utilizado o crédito à sua disposição, atrasar o pagamento do
valor equivalente a 2 (duas) prestações mensais, consecutivas ou não;
c) Aprovado o crédito, não adquirir o bem no prazo de 90 (noventa) dias após a
data da contemplação.
12.3. Na hipótese de contemplação pela modalidade lance, o CONSORCIADO
deverá pagar o lance ofertado, no prazo e forma determinados, sob pena do
cancelamento da contemplação, quando deverá ser considerado vencedor o
lance reserva, nos termos da cláusula 14.5.
Parágrafo único: A contemplação por lance descrita nesta cláusula, será
cancelada caso o lance, que servirá para quitar prestações vincendas, na
ordem inversa, não seja pago pelo CONSORCIADO em moeda corrente e
comprovadamente recebido pela ADMINISTRADORA, no prazo máximo de
três dias úteis, após a comunicação da contemplação.
12.4. Nos casos de cancelamento da contemplação por lance, o valor da oferta
paga pelo CONSORCIADO deverá ser devolvido pela ADMINISTRADORA,
acrescidos dos rendimentos da respectiva aplicação financeira, mediante
solicitação por escrito apresentada até 30 dias após a contemplação, sob pena
de conversão do valor em antecipação de prestações da respectiva cota.

XIII - DOS SORTEIOS

13.1. As contemplações por sorteios, somente ocorrerão se houver recursos


suficientes no fundo comum do grupo para a atribuição de, no mínimo, um
crédito pertencente a CONSORCIADO ativo e outro pertencente a
CONSORCIADO excluído, facultada a contemplação do valor necessário pelos
recursos do fundo de reserva, se for o caso.
13.2. Aos sorteios concorrerão todos os consorciados não contemplados e que
estiverem em dia com suas obrigações e os excluídos, salvo aqueles que
solicitarem formalmente a exclusão de suas cotas dos respectivos sorteios,
oportunidade em que a ADMINISTRADORA somente poderá acatar o pedido e
permanecer com a exclusão, enquanto tiverem outros consorciados no grupo
para concorrerem às referidas contemplações.
13.3. Os sorteios serão realizados pelo representante da ADMINISTRADORA
e presidente da mesa diretora da Assembleia Geral Ordinária, colocando em
um globo giratório, do tipo bingo, as esferas numeradas com os números
correspondentes aos das cotas dos consorciados participantes do grupo, que
ainda não tiverem sido contemplados.
13.4. Os sorteios poderão ser realizados também através do resultado de
extração da Loteria Federal, utilizando o seguinte critério:
1º Prêmio: 01.234
2º Prêmio: 12.545
3º Prêmio: 23.456
4º Prêmio: 34.567
5º Prêmio: 45.678
a) Tomando-se o número correspondente ao sorteado no primeiro prêmio e
efetuando a leitura da unidade para a milhar, encontramos a centena 234.
Quando a centena sorteada for maior do que o número de participantes do
grupo, será subtraído da centena sorteada o número de participantes do grupo
até que atinja número igual ou menor, conforme exemplo: Em um grupo de 50
meses com 200 participantes: 234 - 200 = 34. Cota contemplada é a cota 34.
b) Caso a referida cota não possa ser contemplada, será utilizado o mesmo
critério para o 2º prêmio até o 5º prêmio: Centena 545 - 200 = 345 = 145. Cota
exemplada é a 145.
c) Caso a referida cota não possa ser contemplada, será utilizado o critério de
pegar o primeiro número encontrado e acrescentar uma unidade. Caso ainda
não possa ser contemplada deverá subtrair uma unidade, assim
sucessivamente em todos os números encontrados, até que se encontre cota
apta a contemplação.
13.5. Após realizadas as contemplações dos consorciados ativos, o
representante da ADMINISTRADORA, realizará as contemplações dos
consorciados excluídos, utilizando-se da mesma sistemática utilizada para as
contemplações dos consorciados ativos.
13.6. A forma de realização dos sorteios poderá ser alterada pela
ADMINISTRADORA que, após comunicação formal aos consorciados, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, poderá utilizar-se de meio diverso ao
determinado em assembleia de constituição, desde que isso não traga
prejuízos aos consorciados integrantes do grupo.

XIV - DOS LANCES


14.1. Após a realização do sorteio ou não tendo ocorrido, por insuficiência de
recursos, poderão ser admitidas ofertas de lances, para viabilizar
contemplações, desde que o saldo de caixa do grupo, somado ao valor líquido
do lance ofertado e vencedor, seja suficiente para pagar a totalidade dos
créditos contemplados.
14.2. Os lances serão secretos e a eles poderão concorrer todos os
consorciados não contemplados e que estiverem em dia com suas obrigações,
para com o grupo e para com a ADMINISTRADORA, que tenha pago a
prestação até a data de seu vencimento e presentes à assembleia geral
ordinária, por si ou por seus representantes, devidamente autorizados.
Parágrafo único: Os lances poderão ser ofertados também, através de
correspondência, enviada à ADMINISTRADORA, através do correio, fax ou
internet, desde que as mesmas sejam recebidas até o dia da realização da
assembleia geral ordinária e que o pagamento dos vencedores, sejam
efetuados até o terceiro dia útil subsequente ao da realização da assembleia
que os contemplou.
14.3. Os lances deverão ser ofertados em percentual sobre a categoria do
bem, ou serviço, ou conjunto de serviços, objeto do plano, acrescido das taxas
acessórias, vigentes na data da assembleia geral ordinária em que oferecida,
sendo o valor mínimo o percentual mensal e o valor máximo o saldo devedor
do CONSORCIADO licitante, incluídas as taxas e as despesas previstas neste
Contrato de Adesão.
14.4. Será considerado vencedor o lance representativo da maior oferta
percentual sobre a categoria do bem, ou serviço, ou conjunto de serviços,
objeto do plano, independentemente do seu valor em dinheiro e na ocorrência
de empate, o vencedor será conhecido por sorteio realizado entre empatantes.
14.5. Os lances não vencedores ficarão como reservas para a contemplação
por lance, no caso de a cota vencedora apresentar algum impedimento para a
contemplação, ou não sendo pago o lance vencedor no prazo de três dias úteis
subsequentes à data de realização da assembleia de Contemplação.
14.6. Apresentando o lance reserva, somado ao saldo de caixa do grupo,
importância suficiente para atribuição do crédito, a ADMINISTRADORA poderá
realizar mais de uma contemplação por lance.
14.7. Após conhecido a cota ou as cotas contempladas por lance, os seus
titulares serão convocados à mesa diretora da assembleia, para efetuarem o
pagamento dos respectivos lances vencedores até o terceiro dia útil
subsequente ao de realização da assembleia, que servirão para quitar
prestações vincendas, na ordem inversa, devendo os pagamentos ser
efetuados em moeda corrente.
14.8. O CONSORCIADO contemplado e ausente à assembleia geral ordinária,
será comunicado de sua contemplação, pela ADMINISTRADORA através de
carta ou telegrama notificatório, expedido no primeiro dia útil após o
conhecimento do contemplado;
14.9. Caso, principalmente quando o grupo estiver caminhando para o seu
final, e em caráter excepcional, a ADMINISTRADORA poderá contemplar
aqueles consorciados que embora estando em atraso, não tenham sido
excluídos do grupo, com vistas à recuperação dos pagamentos, evitando-se
que o grupo deixe de arrecadar os recursos referentes à cota de participação
do CONSORCIADO, no caso de uma possível desistência ou exclusão.

XV - DAS GARANTIAS

15.1. Para garantir o pagamento dos débitos vincendos, o bem ou conjunto de


bens adquiridos pelo CONSORCIADO contemplado, será objeto de alienação
fiduciária, nos termos do artigo 66, da Lei nº 4.728, de 14.07.65, com a nova
redação que lhe deu o Decreto-Lei nº 911, de 01.10.69, artigo 14, seus
parágrafos e incisos da Lei nº 11.795, de 09.10.2008 e artigos 1.361 a 1.368,
da Lei nº 10.406/2002.
15.2. Nos termos do Parágrafo Primeiro, do artigo 14, da Lei nº 11.795, de
09.10.2008, as garantias iniciais em favor do grupo devem recair sobre o bem
adquirido com recursos do consórcio e nos termos do § 2º, do referido artigo,
no caso de consórcio de serviços, é facultado à ADMINISTRADORA aceitar
em garantia, imóvel de propriedade do CONSORCIADO, cujo valor seja
suficiente para assegurar o cumprimento das obrigações pecuniárias no
referido CONSORCIADO contemplado em face do grupo.
15.3. Nos termos do § 3º, do artigo 14, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008,
admitem-se garantias reais ou pessoais, sem vinculação ao bem referenciado,
no caso de consórcio de serviço de qualquer natureza, ou quando, na data de
utilização do crédito, o bem estiver sob produção, incorporação ou situação
análoga definida pelo Banco Central do Brasil.
15.4. A ADMINISTRADORA, a seu critério, poderá exigir garantias
complementares, proporcionalmente ao saldo devedor do CONSORCIADO,
tais como, Fiança de pessoas reconhecidamente idôneas e que possuam
rendimentos e patrimônio econômico compatíveis com os débitos garantidos ou
Títulos de Crédito, salvo se o CONSORCIADO contar com Fiança Bancária ou
Seguro de Crédito.
15.5. Os Títulos de Créditos entregues como garantia não poderão ser
negociados pela ADMINISTRADORA, condição esta que deverá ser anotada
no verso dos mesmos.
15.6. Conforme constará do Contrato de Alienação Fiduciária em Garantia, a
ADMINISTRADORA poderá sacar a letra de Câmbio, para cobrança dos
débitos vencidos e não pagos pelo CONSORCIADO contemplado, com outorga
de poderes por ele em aceitar o título;
15.7. Nos termos do § 7º, do artigo 14, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008, a
anotação da alienação fiduciária de veículo automotor ofertado em garantia ao
grupo de consórcio no certificado de registro a que se refere o Código de
Trânsito Brasileiro nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, produz efeitos
probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público.
15.8. O CONSORCIADO disporá de 10 (dez) dias para apresentação das
garantias solicitadas pela ADMINISTRADORA, podendo esta cancelar a
contemplação, em caso de não recebimento das garantias após a expiração do
prazo de que se trata.
15.9. A ADMINISTRADORA disporá de 5 (cinco) dias úteis para apreciar a
documentação relativa às garantias exigidas, contados da data de sua entrega,
pelo CONSORCIADO contemplado;
15.10. Para liberação da alienação fiduciária do bem dado em garantia, a
ADMINISTRADORA, procederá a baixa em sistema integrado de gravames.
15.11. O bem móvel, objeto da alienação fiduciária, poderá ser substituído, pelo
CONSORCIADO, mediante prévia autorização da ADMINISTRADORA, que
responderá perante o grupo por eventuais prejuízos decorrentes da
substituição ficando o CONSORCIADO sujeito ainda ao pagamento de taxas e
despesas conforme previsto nas alíneas “m” e ‘‘n’’ da cláusula 5.1, deste
Contrato de Adesão.
Parágrafo 1º: A ADMINISTRADORA poderá não aprovar a substituição de
garantia caso o CONSORCIADO que solicitar a mesma apresente algum
compromisso vencido para o grupo ou a ADMINISTRADORA.
Parágrafo 2º: Na hipótese de o bem oferecido para substituir a garantia seja
bem usado, a ADMINISTRADORA fará uma avaliação determinando se o
mesmo apresenta ou não valor compatível com saldo devedor do
CONSORCIADO na data da substituição, se baseando na cotação das tabelas
publicadas por revistas e jornais especializados e no estado geral do bem.

XVI - DA INADIMPLÊNCIA, DA DESISTÊNCIA E DA EXCLUSÃO DO


CONSORCIADO

16.1. O CONSORCIADO não contemplado que deixar de cumprir suas


obrigações financeiras correspondentes a 2 (duas) prestações mensais
consecutivas ou alternadas, ou montante equivalente, poderá ser excluído do
grupo independentemente de notificação judicial ou extrajudicial.
16.2. Poderá também ser excluído do grupo, independentemente de notificação
ou interpelação judicial ou extrajudicial, o CONSORCIADO que prestar falsas
informações, efetuar pagamentos com cheque roubado ou sem cobertura ou
insuficiência de fundos, provocar tumulto ou tentativa de tumulto nas
assembleias, ficar insolvido, falido, ou for condenado por peculato ou crime
contra o patrimônio;
16.3. O CONSORCIADO não contemplado, poderá solicitar formalmente o seu
afastamento do grupo, tornando-se excluído.
Parágrafo 1º: A falta de pagamento ou a desistência do plano pelo
CONSORCIADO, nas formas previstas nas Cláusulas 16.1, 16.2 e 16.3,
caracteriza infração contratual pelo descumprimento da obrigação assumida
para o atingimento integral dos objetivos do grupo, sujeitando o
CONSORCIADO infrator, a título de Cláusula Penal, na forma do artigo 408 e
seguintes, da Lei nº 10.406/2002 e § 5º, do artigo 10, da Lei nº 11.795, de
09.10.2008 ao pagamento de importância equivalente a 10% (dez por cento) do
valor do crédito a que fizer jus, aplicado na forma prevista em benefício da
ADMINISTRADORA.
Parágrafo 2º: Caso a ADMINISTRADORA por iniciativa própria ou culpa sua,
deixe de administrar o grupo, também a título de Cláusula Penal, pagará ao
CONSORCIADO o percentual de 10% (dez por cento) do montante líquido a
restituir, salvo no caso de transferência do grupo para outra administradora.
16.4. A ADMINISTRADORA, a seu critério, poderá reprogramar o vencimento
das parcelas em atraso do CONSORCIADO para até a data da última
Assembleia Geral Ordinária do grupo, com vistas à recuperação dos
pagamentos, voltando o CONSORCIADO a estar apto a participar de
assembleias e concorrer a contemplações, evitando-se que no grupo deixe de
arrecadar os recursos referentes à cota de participação do CONSORCIADO,
no caso de sua desistência ou exclusão.
16.5. Os valores recebidos relativos a juros e multas serão destinados em
igualdade ao GRUPO e à ADMINISTRADORA.
16.6. Antes de exclusão, o CONSORCIADO inadimplente poderá restabelecer
seus direitos, de comum acordo com a ADMINISTRADORA e mediante o
pagamento das prestações em atraso e respectivas diferenças, com seus
valores atualizados e acrescidos de juros de 1% (um por cento) ao mês e multa
moratória de 2% (dois por cento) aplicado sobre o valor atualizado dos débitos
vencidos, conforme previsto na alínea ‘‘d’’, da cláusula 5.1 deste Contrato de
Adesão.
16.7. Caso o CONSORCIADO no decorrer do grupo antecipe o pagamento de
todas as parcelas vincendas, as prestações mencionadas na cláusula 16.4.
passarão a vencer mensalmente, no primeiro vencimento subsequente à
quitação da última parcela vincenda.
16.8. Caso o CONSORCIADO contemplado, antes de ter utilizado o crédito,
atrasar o pagamento de suas obrigações, a ADMINISTRADORA poderá, a seu
critério, cancelar a mencionada contemplação ou, mensalmente, utilizar os
recursos vinculados à contemplação, para quitar os débitos vencidos, inclusive
diferença de prestações e rateios, na forma regulamentada neste Contrato de
Adesão.
16.9. Nos termos dos artigos 22 e 30, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008, o
CONSORCIADO excluído ou seus herdeiros e sucessores, terão restituídas as
importâncias que tiver pago ao fundo comum, corrigida pelo mesmo indexador
que reajusta o crédito e as prestações, nas seguintes datas:
I - Imediatamente após, realização da Assembleia Geral Ordinária de
Contemplação que o tenha sorteado, conforme sorteio disciplinado na Cláusula
13.1;
II - Em até 60 (sessenta) dias, contados da data da distribuição do último
bem/crédito e desde que decorrido o prazo de duração do grupo, respeitadas
as disponibilidades do saldo de caixa do grupo, para os consorciados excluídos
que não forem sorteados durante o transcorrer do grupo.
Parágrafo 1º: Dos valores pagos e que serão restituídos ao CONSORCIADO
excluído, a ADMINISTRADORA descontará: os valores pagos a título de taxa
de adesão, taxa de administração, fundo de reserva já utilizado, seguro de
vida, seguro garantia e de crédito, se for o caso, e qualquer outras taxas que
não se referirem à contribuição para a conta fundo comum do grupo.
Parágrafo 2º: Para apurar o saldo a restituir ao CONSORCIADO excluído,
deverá se aplicar o percentual amortizado sobre o valor do bem ou serviço,
objeto do plano, nas seguintes datas:
a) No caso de CONSORCIADO que for sorteado durante o transcorrer do
grupo, na data da Assembleia Geral Ordinária de Contemplação que o tenha
sorteado;
b) No caso de CONSORCIADO que não for sorteado durante o transcorrer do
grupo, na data última Assembleia Geral Ordinária de Contemplação do grupo.
16.10. Caso o CONSORCIADO contemplado e na posse do bem, venha a
atrasar quaisquer das obrigações assumidas, neste Contrato de Adesão, por
prazo igual ou superior a 60 (sessenta) dias, além de ter que pagar todos os
encargos previstos neste instrumento, inclusive honorários advocatícios,
judiciais e extrajudiciais, custas e emolumentos cartoriais, conforme previsto na
alínea ‘‘e’’, da cláusula 5.1. deste instrumento, a ADMINISTRADORA
indepentemente de notificação ou interpelação judicial, poderá considerar
vencidas por antecipação todas as obrigações vincendas, assumidas pelo
CONSORCIADO, através deste instrumento e do Contrato de Alienação
Fiduciária em Garantia, na forma do § 3º, do artigo 2º, do Decreto-lei 911/69,
com sua nova redação que lhe deu a lei 10.931/04, incluir o nome do
CONSORCIADO e de seus fiadores no serviço de proteção ao crédito e
postular judicialmente a busca e apreensão do bem dado em garantia ou a
cobrança da dívida por meio de ação de execução deste instrumento.
Parágrafo 1º: A ADMINISTRADORA deverá adotar, de imediato, os
procedimentos legais necessários à execução das garantias, se o
CONSORCIADO contemplado que estiver utilizado o seu crédito atrasar o
pagamento de prestações;
16.11. O CONSORCIADO contemplado e na posse do bem, poderá a qualquer
época, devolver o bem dado em garantia à ADMINISTRADORA, mediante
termo de restituição amigável;
Parágrafo 1º: Ocorrendo a restituição ou a retomada do bem dado em garantia
e a consolidação de sua posse para ADMINISTRADORA, esta deverá realizar
a venda do bem a terceiros e utilizar os valores apurados para pagar os débitos
ou parte dos débitos do CONSORCIADO, podendo inclusive repassar ao
comprador do bem o prazo a decorrer até a última assembleia do grupo.
Havendo saldo credor, este deverá ser restituído ao CONSORCIADO e/ou de
seus fiadores, até a sua quitação.
16.12. Caso o produto da venda do bem retomado ou devolvido
amigavelmente, não seja suficiente para quitar o saldo devedor do
CONSORCIADO, a ADMINISTRADORA deverá cobrar a diferença do
CONSORCIADO e de seus fiadores, se for o caso através de ação judicial que
melhor lhe convier, podendo, inclusive ser utilizada, a AÇÃO DE EXECUÇÃO
deste Contrato de Adesão, na forma do inciso 11 do art. 585, do Código de
Processo Civil e § 6º, do artigo 10, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008.
16.13. O CONSORCIADO também poderá desistir de participar do grupo,
desde que não tenha concorrido a contemplação e receber de volta todos os
valores pagos corrigidos pela aplicação financeira, na hipótese da
ADMINISTRADORA, na primeira Assembleia Geral Ordinária de
Contemplação do grupo, não comprovar a existência de recursos suficientes
para a realização do número de contemplações, via sorteio, prevista neste
instrumento, para o período, considerados os bens/créditos de maior valor no
grupo; não promover a eleição de, no mínimo 03 (três) consorciados, na
qualidade de representantes do grupo; e não deixar à disposição dos
consorciados a relação contendo os nomes e os endereços completos de todos
os participantes do grupo, salvo daqueles que formalizarem suas discordâncias
em relação à divulgação de seus dados.

XVII - DO GRUPO DE CONSÓRCIO, DO BEM OBJETO, DO CONSORCIADO


E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

17.1. Nos termos do artigo 1º, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008, o sistema de


consórcios é instrumento de progresso social que se destina a propiciar o
acesso ao consumo de bens e serviços, constituído por Administradores de
Consórcio e Grupos de Consórcio, que será regulado pela referida Lei.
17.2. Nos termos do artigo 2º, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008, consórcio é a
reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e
número de cotas previamente determinados, promovida por Administradora de
Consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma
isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
17.3. Nos termos do artigo 3º e seus parágrafos, da Lei nº 1.795, de
09.10.2008, Grupo de Consórcio é uma sociedade não personificada
constituída por consorciados para os fins estabelecidos no artigo 2º da referida
Lei, cujo interesse coletivo prevalece sobre o interesse individual do
consorciado e é autônomo em relação aos demais grupos, possui patrimônio
que não se confunde com o de outro grupo e nem com o da própria
ADMINISTRADORA.
17.4. Nos termos do artigo 5º, da Lei n 11.795, de 09.10.2008, a
Administradora de Consórcio é a pessoa jurídica prestadora de serviços com
objeto social principal voltado à administração de grupos de consórcios,
constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima, nos
termos do inciso I, do artigo 7º da referida Lei.
17.5. O Grupo de Consórcio, por ser sociedade não personificada, nos termos
do artigo 3º, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008 e do artigo 12, inciso VII, do
Código de Processo Civil, será representado ativa e passivamente pela
ADMINISTRADORA, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses
coletivamente considerados para o fiel cumprimento dos termos e condições
estabelecidos por instrumento, podendo a mesma nomear procuradores.
17.6. As regras gerais de organização, funcionamento e de administração
valem uniformemente e obrigam a todas as partes: o GRUPO, o
CONSORCIADO individualmente e a ADMINISTRADORA.
17.7. Nos termos do artigo 4º, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008,
CONSORCIADO é a pessoa natural ou jurídica que integra o grupo e assume a
obrigação de contribuir para o cumprimento integral de seus objetivos,
observado o disposto do artigo 2º da referida Lei.
17.8. O Grupo será considerado constituído, na data da primeira Assembleia
Geral Ordinária de Contemplação, que será convocada pela
ADMINISTRADORA, observado que a convocação só poderá ser feita após
verificada a existência de recursos suficientes para a realização do número de
contemplações, via sorteio, previsto neste instrumento para o período,
considerados os créditos de maior valor do grupo.
Parágrafo 1º: O número máximo de participantes de cada grupo, na data de
constituição, será aquele indicado no Quadro 2, deste Contrato de Adesão;
Parágrafo 2º: Ocorrendo a desistência ou exclusão de consorciados, o grupo
continuará funcionando, sem prejuízo do prazo de duração estipulado no
Quadro 2 deste instrumento.

XVIII - DO BEM OBJETO

18.1. A ADMINISTRADORA poderá incluir em um mesmo grupo, bens,


conjunto de bens, serviço ou conjunto de serviços, de diversos tipos e modelos
e de preços diferenciados, desde que os referidos bens ou serviços pertençam
às seguintes classes:
I - bens ou conjunto de bens móveis;
II - bens imóveis;
III - serviços ou conjunto de serviços.

XIX - DO FUNDO COMUM DO GRUPO

19.1. O fundo comum será constituído pelos recursos:


a) Provenientes das importâncias destinadas à sua formação, recolhidas
através das prestações pagas pelos consorciados;
b) Oriundos dos rendimentos de aplicação financeira dos recursos do próprio
fundo;
c) Oriundos do pagamento, efetuado por consorciado admitido no grupo em
cota de excluído, das contribuições relativas ao fundo comum anteriormente
pagas;
d) Provenientes de juros e multa, de acordo com a disposição contida na alínea
‘‘d’’, da cláusula 5.1 deste Contrato de Adesão, respeitando-se a forma prevista
na cláusula 16.5;
19.2. Os recursos do fundo comum serão utilizados para:
a) Pagamento do preço de bem móvel ou serviço do CONSORCIADO
contemplado;
b) Devolução das importâncias recolhidas a maior em função da escolha, em
assembleia, de bem substituto ao retirado de fabricação;
c) Pagamento do crédito em dinheiro nas hipóteses indicadas neste
instrumento;
d) Restituição aos participantes e aos excluídos do grupo;
e) Restituição aos participantes e aos excluídos no caso de dissolução do
grupo.

XX - DO FUNDO DE RESERVA

20.1. O fundo de reserva será constituído pelos recursos:


a) Oriundos das importâncias destinadas à sua formação, recolhidas através
das prestações pagas pelos consorciados;
b) Provenientes dos rendimentos de aplicação financeira dos recursos do
próprio fundo.
20.2. Os recursos do fundo de reserva serão utilizados, prioritariamente e na
seguinte ordem, para:
a) Pagamento de prêmio de seguro de quebra de garantia, de acordo com as
condições estabelecidas na Apólice da seguradora contratada;
b) Antecipação das custas e despesas processuais, em caso de ajuizamento
de ações de cobrança, para receber débitos de consorciados inadimplentes,
contemplados e que tenham recebido os créditos.
c) Cobertura de possível insuficiência de receita, nas assembleias de
contemplação, de forma a permitir a distribuição por sorteio de, no mínimo, um
crédito;
d) Cobertura de diferença, referente aos rateios dos reajustes dos saldos de
caixa;
e) Contemplação, por sorteio, de um crédito, quando o montante do próprio
atingir o equivalente ao valor de duas vezes o preço do bem de maior valor do
grupo;
f) Pagamento de débito de consorciado inadimplente, após esgotados todos os
meios de cobrança, em direito admitidos;
g) Devolução aos consorciados do saldo existente ao término das operações
do grupo;
h) Restituição aos participantes e aos excluídos, no caso de dissolução do
grupo;
20.3. Na ocorrência de utilização do fundo de reserva na forma prevista na
alínea ‘‘e’’, da cláusula anterior:
a) O valor do bem será rateado entre o participantes do grupo, para
amortização dos respectivos saldos devedores;
b) No caso da alínea anterior, será permitida a apropriação do valor relativo à
taxa de administração, pela ADMINISTRADORA, no percentual ajustado pelo
instrumento.
c) O fundo de reserva deverá ser contabilizado separadamente do fundo
comum.

XXI - DA REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRADORA

21.1. A remuneração da ADMINISTRADORA pela formação, organização e


administração do grupo de consórcio, será constituída pela taxa de
administração, conforme estipuladas no Quadro 2, pelas importâncias pagas a
título de juros e multas moratórias, na forma estabelecida na cláusula 16.5,
pela aplicação do percentual estipulado nas transferências dos saldos do fundo
de reserva, conforme indicados nas alíneas ‘‘c’’, ‘‘d’’ e ‘‘e’’ da cláusula 20.2,
pela aplicação do percentual, nas importâncias não procuradas pelos
consorciados e excluídos, na forma da alínea ‘‘l’’, da cláusula 5.1, todos deste
Contrato de Adesão.
Parágrafo único: É vedada alteração do percentual de taxa de administração
para maior, durante o prazo de vigência do grupo.

XXII - DOS RECURSOS DO GRUPO

22.1. Os recursos do grupo serão obrigatoriamente depositados em conta


vinculada, em banco múltiplo com carteira comercial, banco comercial ou caixa
econômica e aplicados, desde sua disponibilidade .
Parágrafo 1º: As importâncias recebidas dos consorciados, enquanto não
utilizados nas finalidades a que se destinam, conforme disposição contratual,
serão aplicadas financeiramente com os recursos do fundo comum, revertendo-
se o respectivo produto a este próprio fundo;
Parágrafo 2º: A ADMINISTRADORA de consórcio deverá efetuar o controle
diário da movimentação das contas componentes das disponibilidades dos
grupos de consórcio, inclusive os depósitos bancários, com vista à conciliação
dos recebimentos globais para a identificação analítica do saldo bancário por
grupo de consórcio.
22.2. A utilização dos recursos do grupo, bem como dos rendimentos
provenientes de sua aplicação, só poderão ser feitas mediante identificação da
finalidade do pagamento e em favor:
a) Do vendedor do bem móvel ou prestador de serviços, ao CONSORCIADO
contemplado, para efeito do respectivo pagamento, nos termos do documento
que ateste a operação;
b) Dos participantes, ativos ou excluídos, para devolução dos valores devidos;
c) Da ADMINISTRADORA, nos casos previstos neste contrato;
d) Para os prestadores dos serviços indicados na cláusula 5.1 deste contrato
de adesão.
Parágrafo único: A ADMINISTRADORA poderá efetuar antecipadamente o
pagamento do bem do CONSORCIADO contemplado ao vendedor do bem
móvel ou prestador de serviços, por ela credenciado, mediante solicitação por
escrito do CONSORCIADO.
e) Do registro do contrato de alienação fiduciária.
XXIII - DA SUBSTITUIÇÃO DO CONSORCIADO

23.1. O CONSORCIADO que for admitido em grupo em andamento,


substituindo a outro CONSORCIADO ou aderindo a cota não subscrita, ficará
obrigado ao pagamento, além das prestações normais, das prestações
passadas, estejam elas pagas pelo CONSORCIADO substituído ou vencidas,
até a data de realização da última assembleia geral ordinária do grupo, de
acordo com o valor do crédito na data de assembleia de contemplação do
último crédito do grupo, facultada a antecipação de seu pagamento, que deverá
ser efetuado com base no valor do crédito na data de sua integralização.
Parágrafo único: O CONSORCIADO admitido em grupo em andamento e que
antecipar o pagamento de todas as parcelas vincendas passará a ter
reprogramado o vencimento de uma por mês das parcelas passadas
mencionadas nesta cláusula.

XXIV - DO ENCERRAMENTO DO GRUPO

24.1. No prazo de 60 (sessenta) dias após a contemplação de todos os


participantes e a colocação à disposição do último crédito devido para a
aquisição de bem móvel ou serviço, e sendo os recursos do grupo suficientes,
a ADMINISTRADORA deverá adotar os seguintes procedimentos:
a) Comunicar ao CONSORCIADO que não tenha utilizado o crédito, que o
mesmo está à disposição para recebimento em espécie;
b) Comunicar aos consorciados excluídos que não tenham utilizado ou
resgatado seus respectivos créditos, que estão à disposição, os valores
relativos à devolução das quantias por eles pagas ao fundo comum;
c) Comunicar aos demais consorciados participantes do grupo, que estão a
disposição, os saldos existentes nos fundos comum e de reserva, se for o caso,
proporcionalmente às respectivas prestações pagas;
d) O encerramento do grupo deve ser precedido por realização, pela
Administradora de Consórcio, de depósito dos valores remanescentes ainda
não devolvidos aos consorciados e participantes excluídos, nos termos do
artigo, 26, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008, se autorizado previamente pelos
mesmos, nas respectivas contas de depósitos à vista ou de poupança
informada no contrato de adesão, se o consorciado possuir e informar,
comunicando-se a realização do depósito, mantida a documentação
comprobatória dos procedimentos adotados. Os avisos aos consorciados,
serão expedidos pela ADMINISTRADORA, através de carta ou e-mail;
Parágrafo único: Prescreverá em 5 (cinco) anos a prestação do
CONSORCIADO ou do excluído contra o grupo ou a ADMINISTRADORA, e
destes contra aqueles, a contar da data referida no caput desta Cláusula.
e) Aos recursos não procurados, pelos consorciados ativos, desistentes e
excluídos, após a comunicação efetuada nos termos desta cláusula, será
aplicada a taxa de administração, em benefício da ADMINISTRADORA, em
percentuais, equivalentes a 10% (dez por cento), a cada período de 30 (trinta)
dias, extinguindo-se a exigibilidade do crédito quanto o seu valor for inferior a
R$ 10.00 (Dez Reais).
24.2. O encerramento contábil do grupo deverá ser efetivado no prazo máximo
de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da realização da derradeira
assembleia de contemplação e desde que decorridos, no mínimo, trinta dias da
comunicação de que trata a cláusula anterior, transferindo-se para a
ADMINISTRADORA:
a) Os recursos não procurados pelos consorciados e pelos desistentes e
excluídos, bem como os valores pendentes de recebimento, objeto de
cobrança judicial serão lançados no passivo da ADMINISTRADORA que
assumirá a condição de devedora dos mesmos, cumprindo-lhe observar as
disposições que regulam a relação credor/devedor no Código Civil Brasileiro,
devendo os referidos recursos serem remunerados na forma estabelecida para
grupo em andamento.
b) Será mantido controle individualizado dos valores transferidos;
c) Esgotados os meios de cobrança, a ADMINISTRADORA baixará os valores
não recebidos;
d) Os valores referentes aos créditos recuperados serão rateados
proporcionalmente entre os consorciados do grupo, devendo a
ADMINISTRADORA comunicar, no prazo de até 30 dias do respectivo
recebimento, que estão à disposição os respectivos saldos, sendo que após
120 dias, os mesmos serão considerados não procurados.
XXV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

25.1. A companhia de seguros poderá não indenizar ao CONSORCIADO, seus


herdeiros ou sucessores, em casos de comprovação de moléstia preexistente à
data da assinatura deste instrumento.
25.2. A diferença da indenização referente ao seguro de vida, se houver, após
amortizado o saldo devedor do CONSORCIADO, deverá ser imediatamente
entregue pela ADMINISTRADORA ao beneficiário indicado pelo titular da cota
ou na sua falta, a seus herdeiros legais, mediante alvará judicial.
Parágrafo 1º - O CONSÓRCIO passa a fazer jus dos direitos de indenização de
seguro de vida e/ou seguro de quebra de garantia após a constituição do
grupo, que se dá após a assembleia de constituição.
Parágrafo 2º - Os casos não previstos neste contrato serão dirimidos pelas
previsões contidas nas apólices de seguro, em poder da ADMINISTRADORA.
25.3. Nos termos do Parágrafo Quarto, do artigo 7º da Circular 3.432, de
03.02.2009, do Banco Central do Brasil, o percentual de cotas de um mesmo
consorciado em um mesmo grupo, em relação ao número máximo de cotas de
consorciados ativos do grupo, fica limitado a 10% (dez por cento).
25.4. A ADMINISTRADORA fica obrigada a:
a) Colocar à disposição dos consorciados na Assembleia Geral Ordinária, cópia
do seu último balancete patrimonial remetido ao Banco Central do Brasil, bem
como a respectiva Demonstração dos Recursos do Grupo e ainda, a
Demonstração das Variações nas Disponibilidades do Grupo, relativos ao mês
anterior. Esses documentos deverão ser autenticados mediante assinatura dos
diretores e do responsável pela contabilidade e serão acompanhados das
notas explicativas e do parecer da auditoria independente, quando for o caso.
b) Lavrar atas das assembleias gerais ordinárias e extraordinárias e termos de
ocorrência;
c) Levantar o boletim de encerramento das operações do grupo, até 60
(sessenta) dias após a realização da última assembleia;
d) Encaminhar ao CONSORCIADO, juntamente com o documento de cobrança
da parcela, a Demonstração dos Recursos do Grupo, bem como a
Demonstração das Variações das Disponibilidades do Grupo, os quais servirão
de base à elaboração dos documentos consolidados enviados ao Banco
Central do Brasil.
25.5. Os casos omissos neste Contrato de adesão e no regulamento do
consórcio, quando de natureza administrativa, serão resolvidos pela
ADMINISTRADORA e confirmados posteriormente, pela assembleia geral dos
CONSORCIADOS.
25.6. Fica eleito o foro da Comarca de Nanuque/MG, para solução dos
problemas jurídicos originados no presente Contrato de Adesão.

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