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CONTRATO DE CONSÓRCIO

Pelo presente instrumento particular, de um lado a empresa TAL, com sede na cidade de
CIDADE-UF, Rua TAL, inscrita no CNPJ sob o nº 000000, por seu representante Fulano de
Tal, estado civil, profissã o, residente na Rua Tal, Bairro Tal, CIDADE-UF portador do CPF nº
000000, doravante designada Administradora, e de outro lado o consorciado, qualificado
na proposta de adesã o, anexa, ajustam entre si grupo de consó rcio denominado TAL, que se
regerá pelas seguintes clá usulas:
CLÁUSULA 1º - A finalidade do consó rcio é obter sem intuito lucrativo autofinanciamento
para aquisiçã o, pelos consorciados, de bens mó veis durá veis de fabricaçã o nacional,
identificados na proposta de adesã o, anexa, mediante contribuiçã o mensal em dinheiro de
cada participante, que terá ainda opçã o para adquirir outro bem da mesma espécie do
previsto no plano, desde que manifeste por escrito sua pretensã o e pague a diferença do
preço.
CLÁUSULA 2º - O plano para aquisiçã o dos referidos bens constituir-se-á de grupos
fechados, na Data da primeira assembléia, marcada pela administradora, assim que houver
adesã o de participantes que possibilita arrecadaçã o de numerá rio suficiente para a entrega
de no mínimo um bem.
§ 1º Cada grupo terá identificaçã o pró pria e será autô nomo relativamente a outros que a
Administradora venha a organizar.
§ 2º O nú mero de participantes por grupo nã o poderá exceder o má ximo de 000000
pessoas físicas ou jurídicas.
§ 3º Se houver desistência, exclusã o ou ó bito de consorciados nã o contemplados, nã o sendo
possível à Administradora substituí-los por outros, o grupo deverá continuar exercendo
suas funçõ es, sem que haja prejuízo do prazo de duraçã o do consó rcio.
§ 4º Os bens que integrarem o grupo serã o classificados por categorias, em funçã o do
preço, que será uniforme para cada categoria.
§ 5º As categorias de bens deverã o ser especificadas na ata lavrada pela Administradora na
primeira assembléia do grupo, que indicará os tipos de bens e os preços de tabela vigentes
na época.
CLÁUSULA 3º - O consorciado, ao assinar a proposta de adesã o , nomeia e constitui a sua
procuradora, conferindo-lhe poderes especiais e irrevogá veis para:
3.1 - representá -lo na constituiçã o do grupo de consó rcio designado na proposta de adesã o
ao contrato, podendo subscrever, em seu nome, cota do referido grupo; estipular clá usulas
de desistência de direito de preferência para adquirir, desde que se respeitem os termos
deste contrato;
3.2 - representá -lo nas assembléias do grupo, quando nã o puder comparecer pessoalmente
ou por meio de procurador, votando e decidindo todos os assuntos;
3.3 - administra o grupo e representá -lo ativa e passivamente em juízo ou fora dele;
3.4 - assinar documentos, atas, contratos, requerimentos;
3.5 - representá -lo perante as repartiçõ es pú blicas municipais, estaduais ou federais,
autarquias, institutos previdenciá rios, sociedades seguradoras, escrivanias do fó rum
judicial e extrajudicial, registro de títulos e documentos, cartó rios de notas;
3.6 - substabelecer esta em uma ou mais pessoas ou entidades jurídicas, com ou sem
reserva de poderes;
3.7 - constituir advogado com poderes da clá usula ad juditia et extra.
CLÁUSULA 4º - A contribuiçã o mensal de cada consorciado, por cota possuída, deverá ser
entregue à Administradora até o dia TAL de cada mês, em dinheiro, no valor percentual
estipulado na proposta de adesã o de 000000 % do preço do bem a adquirir, admitida a
variaçã o ente 000000 % e 000000 %, desde que a média da contribuiçã o, em cada período
anual, se mantenha em 000000 %, sendo que estará acrescida, ainda, da taxa de
administraçã o e fundo de reserva.
CLÁUSULA 5º - A Administradora, para pagamento da contribuiçã o mensal, deverá
fornecer a cada consorciado um carnê com as Datas dos respectivos vencimentos e o
consorciado deverá pagá -la na agência bancá ria indicada pela Administradora, sob pena de
ser desclassificado nos sorteios mensais e impedido de oferecer lances.
5.1 - Ficará prorrogado, para o primeiro dia ú til seguinte, o vencimento da contribuiçã o
mensal se na Data preestabelecida nã o houver expediente bancá rio.
CLÁUSULA 6º - A arrecadaçã o obedecerá ao sistema de preço ponderado, convencionando-
se que:
6.1 - as contribuiçõ es pagas em dia ou antecipadamente serã o irreajustá veis apó s a
primeira reuniã o seguinte ao pagamento;
6.2 - o consorciado, contemplado ou nã o, poderá liquidar, no todo ou em parte, o saldo
devedor de suas contribuiçõ es, acrescidas dos acessó rios devidos na forma deste contrato.
CLÁUSULA 7º - O consorciado ficará obrigado a pagar os seguintes reajustes das
contribuiçõ es:
7.1 - as contribuiçõ es vencidas e nã o pagas terã o seus valores reajustados, se o preço do
bem objeto do contrato se elevar, prevalecendo como base de cá lculo o novo valor da
tabela em vigor na Data da assembléia seguinte ao pagamento;
7.2 - as contribuiçõ es pagas apó s a assembléia mensal de distribuiçã o poderã o ser
reajustadas se até a assembléia mensal seguinte houver aumento do preço do bem do
contrato de consó rcio. As diferenças de contribuiçõ es deverã o ser levadas a débito e
cobradas individualmente dos participantes devedores responsá veis pelo recolhimentos. A
Administradora deverá enviar aos consorciados dentro do prazo de TANTOS dias a
cobrança das diferenças devidas, nã o podendo proceder acumulaçã o para cobrança no
encerramento do grupo;
7.3 - quando houver, além do pagamento mensal, obrigaçõ es contratuais a serem saldadas,
as importâ ncias que forem pagas pelos participantes serã o aplicadas pela Administradora
na liquidaçã o dessas obrigaçõ es, obedecendo à seguinte ordem de quitaçã o: multas e juros,
despesas de cobranças judiciais e extrajudiciais; diferenças de contribuiçõ es ou prestaçõ es
mensais; pagamentos mensais atrasados; pagamento mensal do mês vigente; pagamentos
mensais na ordem inversa;
7.4 - as diferenças de contribuiçã o deverã o ter seus valores reajustados na Data do
respectivo pagamento, se ocorrer majoraçã o do preço do bem objeto deste contrato;
7.5 - o saldo de caixa que passar de uma assembléia para outra deverá ser reajustado
sempre que houver aumento do preço do bem e na proporçã o dessa alteraçã o de valor.
7.6 - O valor do reajuste deverá ser cobrado no mês seguinte, juntamente com a
contribuiçã o mensal, na mesma proporçã o do aumento verificado, observando-se o índice
percentual que houver recaído sobre cada categoria do bem integrante do grupo.
CLÁUSULA 8º - Poderá ser cobrada, ainda, no ato da inscriçã o a porcentagem de 000000 %
do preço do bem, que será restituída se o grupo nã o se constituir, sem juros e correçã o, ou
compensada na taxa de administraçã o, se for constituído.
CLÁUSULA 9º - A taxa de administraçã o cobrada pela administradora, exigida dos
participantes, será de 000000 %, 000000 %, ou 000000 % sobre o valor atualizado do bem,
de acordo com a tabela vigente na Data de aprovaçã o do plano, quando o bem for,
respectivamente, de até 000000, de mais de 000000 até 000000 ou mais de 000000 vezes
de referência vigente no País. Tal taxa será dividida em parcelas mensais, exigíveis
juntamente com a contribuiçã o mensal.
CLÁUSULA 10º - Os consorciados deverã o recolher juntamente com a contribuiçã o mensal
e taxa de administraçã o uma parcela de 000000 % do valor da contribuiçã o para fundo de
reserva, com o escopo de suprir insuficiência de receita por impontualidade de pagamento,
reajustar o saldo de caixa que passar de uma para outra assembléia nos casos de majoraçã o
do preço do bem neste período, pagar prêmio de seguro de quebra de garantia, de acordo
com taxa estabelecida pelo ó rgã o competente e cobrir débitos comprovadamente
irrecuperá veis até no má ximo a disponibilidade existente no referido fundo.
§ 1º O fundo de reserva deverá ser depositado em estabelecimento bancá rio juntamente
com a contribuiçã o mensal.
§ 2º No prazo de TANTOS dias, a contar do encerramento das operaçõ es financeiras de
cada grupo, a Administradora restituirá aos consorciados o saldo das suas contribuiçõ es
para o fundo.
§ 3º Se a administraçã o optar pela cobertura do reajuste do saldo de caixa que passar de
uma para outra assembléia através do fundo de reserva, e este tornar-se insuficiente,
poderá a mesma fazer a cobrança mediante rateio entre os consorciados, juntamente com a
contribuiçã o mensal.
CLÁUSULA 11º - Todas as contribuiçõ es coletadas dos participantes do consó rcio,
depositadas no banco indicado pela Administradora, só poderã o ser levantadas para
atender interesses do grupo, mediante declaraçã o escrita da Administradora com
especificaçã o do documento de compra, inclusive do nú mero e Data da nota fiscal, ou
emissã o de cheque que contenha no verso a especificaçã o exigida.
CLÁUSULA 12º - Se a fabricaçã o do bem objeto do plano for sustada, a Administradora
decidirá em comum acordo com os consorciados nã o contemplados sobre o encerramento
das operaçõ es ou nã o, escolha de outro bem similar e de preço aproximado ao que foi
retirado da linha de fabricaçã o, para o prosseguimento do consó rcio.
§ 1º Se a Administradora decidir pelo encerramento do grupo, os contemplados
continuarã o a efetuar o pagamento das contribuiçõ es mensais, normalmente, ao preço da
ú ltima assembléia e sem reajuste até o final do prazo estabelecido para a duraçã o do grupo.
Limitado ao montante das quantias a serem restituídas aos nã o contemplados, desistentes
e excluídos, deverã o ser feitas de conformidade com as disponibilidades mensais de caixa,
sem juros ou correçã o monetá ria, no transcorrer do prazo que restar de duraçã o do grupo,
por rateio proporcional ao saldo credor de cada um.
§ 2º Se ficar resolvido o prosseguimento do consó rcio mediante escolha de outro bem, a
diferença do preço deverá ser rateado entre os consorciados ainda nã o contemplados, cujas
contribuiçõ es vincendas ou atrasadas serã o reajustadas na mesma proporçã o das
majoraçõ es verificadas na tabela de novo bem, desde a Data da substituiçã o. Os
participantes que já receberam o bem ficarã o sujeitos apenas aos reajustamentos normais,
de acordo com os percentuais das alteraçõ es que a partir de entã o vierem a ocorrer sobre o
preço do novo bem escolhido, como se nã o tivesse havido substituiçã o.
CLÁUSULA 13º - Nomear-se-á , na primeira reuniã o do grupo, consorciados, dentre os
componentes, de comprovada idoneidade moral, para fiscalizarem a título gratuito junto à
Administradora a gestã o dos recursos coletados e somente poderã o ser substituídos a
pedido, por motivo de força maior ou por infraçã o contratual, hipó tese em que será
convocada uma reuniã o especial para tal fim.
CLÁUSULA 14º - O consorciado deverá pagar as despesas com o registro do contrato,
inclusive as de cessã o, instrumentos de garantia, vedada a cobrança de qualquer quantia,
além das previstas nesse contrato.
CLÁUSULA 15º - O prazo de duraçã o do consó rcio será de TANTOS meses, contados da
primeira assembléia do grupo.
§ 1º Havendo comoçã o interna, guerra, morató ria, ou qualquer outro de efeito coletivo que
constitua força maior ou caso fortuito que torne impossível a realizaçã o dos fins propostos,
o funcionamento do consó rcio poderá ser provisó rio ou interrompido definitivamente,
nesta ú ltima hipó tese entrará em liquidaçã o, resgatando-se os saldos credores e devedores.
§ 2º Se houver desistência ou impontualidade de mais da metade dos consorciados, sendo
impossível substituí-los, ter-se-á liquidaçã o.
CLÁUSULA 16º - As assembléias gerais destinadas a informaçõ es sobre o andamento do
consó rcio, prestaçã o de contas dos atos praticados pela Administradora e distribuiçã o do
bem, objeto do contrato, deverã o ser realizadas mensalmente, em local, dia e hora
estabelecidos pela Administradora. Serã o pú blicas e realizar-se-ã o em ú nica convocaçã o,
com qualquer nú mero de consorciados; os ausentes poderã o ser representados pela
Administradora, quando nã o representados por mandatá rio. Cada cota de participaçã o no
grupo dará direito de votar nas assembléias gerais, mas somente poderã o discutir,
deliberar e votar os participantes que estiverem quites com as contribuiçõ es.
CLÁUSULA 17º - A seleçã o do consorciado a ser contemplado com o bem objeto do
contrato deverá ser feita durante a assembléia, mediante sorteio ou lance.
§ 1º Ao sorteio geral concorrerã o obrigatoriamente, sem exceçã o, todos os consorciados
nã o contemplados com o bem que estiverem em dia com o pagamento de suas
contribuiçõ es, e a contemplaçã o do participante far-se-á utilizando-se os resultados da
extraçã o da Loteria Federal, cujo regulamento será entregue ao consorciado no ato de sua
adesã o ao grupo.
§ 2º Concluído o sorteio geral, poderã o ser oferecidos pelos participantes os seus lances, no
dia da assembléia, em envelopes fechados através de formulá rio pró prio, desde que nã o
inferior a 000000 % do saldo devedor do licitante nem superior a este mesmo saldo.
§ 3º Será considerado vencedor o maior lance oferecido, desde que somado ao saldo da
caixa atinja o valor suficiente para aquisiçã o de uma unidade do bem da categoria a que
pertencer o consorciado licitante.
§ 4º Se o valor do maior lance oferecido for insuficiente para aquisiçã o de uma unidade do
bem da categoria a que pertencer o licitante, nã o se terá distribuiçã o do lance, passando o
saldo de caixa para a assembléia do mês seguinte, ressalvada a possibilidade de se ofertar
novos lances.
§ 5º Se houver empate entre os lances de maior valor, o desempate será feito mediante
apresentaçã o de oferta adicionais; e, se mesmo assim persistir o empate, o vencedor será
escolhido por sorteio.
§ 6º O lance vencedor será creditado na conta do consorciado, como pagamento antecipado
das contribuiçõ es vincendas, a contar da ú ltima, e o nã o vencedor restituído no ato, salvo
opçã o por escrito, pela sua retençã o para quitar contribuiçõ es por vencer, a contar da
ú ltima.
§ 7º O lance poderá ser ofertado através de carta de avaliaçã o emitida e assinada pelo
distribuidor indicado na proposta de adesã o do contrato.
CLÁUSULA 18º - Os consorciados poderã o efetuar reclamaçõ es ou impugnaçõ es sobre as
ocorrências das reuniõ es apenas durante as mesmas, dando-se como integral e
definitivamente aprovadas as em que nã o se verificarem.
CLÁUSULA 19º - A Administradora, por si ou por quem determinar, entregará ao
consorciado o bem contemplado dentro do prazo má ximo de 30 dias, contados da Data da
assembléia que o contemplou, salvo o consorciado escolher outro disponível, ou nã o
apresentar, dentro de sete dias, contados da Data da ciência da contemplaçã o, as garantias
previstas para o recebimento do bem.
CLÁUSULA 20º - Se houver aumento no preço de tabela apó s a contemplaçã o, se nã o
adquiriu ainda o bem, o pagamento da diferença resultante será de exclusiva
responsabilidade do consorciado nas seguintes hipó teses:
20.1 - se no prazo de sete dias, contados da ciência da contemplaçã o, nã o forem
apresentadas as garantias previstas para recebimento do bem;
20.2 - se o bem disponível, objeto do grupo, nã o for aceito em razã o da cor;
20.3 - se for escolhido outro bem da mesma espécie, mas de modelo diverso do
originalmente previsto.
§ 1º O consorciado poderá optar, por escrito e dentro de três dias, contados da ciência da
contemplaçã o, pela aquisiçã o de outro bem da mesma espécie e natureza do previsto no
plano, de preço idêntico ou superior, desde que se comprometa a pagar a diferença que
houver. Se decorrido esse prazo, se que tenha havido qualquer manifestaçã o escrita, o
consorciado terá o dever de retirar o bem objeto deste contrato.
§ 2º Se o consorciado pretender adiar o recebimento do bem, deverá manifestar-se por
escrito à Administradora, para que lhe seja assegurado o crédito apurado no dia da
contemplaçã o, correndo por sua conta a responsabilidade pelo pagamento de eventual
aumento de preço que houver até a Data do faturamento.
§ 3º Se a diferença de preço resultar de força maior ou caso fortuito, para o qual nã o tenha
concorrido a Administradora, nem o consorciado, essa diferença será levada a débito do
fundo comum.
CLÁUSULA 21º - O consorciado nã o poderá mudar de categoria do bem a que aderiu, apó s
a realizaçã o da primeira assembléia, mas se lhe ressalvará o direito de permuta com outro
participante integrante do mesmo grupo.
CLÁUSULA 22º - Se for impossível a aquisiçã o do bem em virtude de desinteresse ou
recusa do consorciado, ou por falta de apresentaçã o das garantias exigidas no contrato, a
Administradora poderá , ao término dos 30 dias seguintes à ciência da contemplaçã o,
considerar o consorciado desistente, excluindo-se de grupo por infraçã o regulamentar.
CLÁUSULA 23º - Para efeito de plena garantia do débito reajustá vel em aberto, o
consorciado ficará obrigado a transferir à Administradora a propriedade do bem adquirido
no consó rcio, mediante contrato de alienaçã o fiduciá ria, nã o se concedendo a liberaçã o
enquanto nã o for pago integralmente o saldo devedor, salvo para substituiçã o por outro de
maior valor.
CLÁUSULA 24º - A Administradora, sem prejuízo do artigo anterior, poderá exigir garantia
complementar em título de crédito, ou fiança de pessoa reconhecimento idô nea, exceto se o
consorciado apresentar fiança bancá ria ou seguro de crédito.
24.1 - Os títulos de crédito entregues como garantia de pagamento nã o poderã o ser
negociados pela Administradora, condiçã o que deverá ser anotada expressamente neles.
CLÁUSULA 25º - Ainda para garantia do consó rcio, poderá ser exigido o seguro do bem
contra riscos de colisã o, incêndio, furto, roubo, em valor nã o inferior ao saldo das
contribuiçõ es a vencer, e que deverá ser mantido até a liquidaçã o do débito, indicando
como beneficiá ria a Administradora.
CLÁUSULA 26º - A Administradora poderá contratar, com empresa seguradora habilitada a
operar no país, seguro de quebra de garantia, para cobertura de inadimplência de
consorciados contemplados, de acordo com taxas estabelecidas pelo ó rgã o governamental
competente, correndo o prêmio à conta do fundo de reserva.
CLÁUSULA 27º - Se houver caso de fortuito ou força maior que deteriore o bem, tal fato
nã o incluirá a obrigaçã o do consorciado de pagar as contribuiçõ es restantes.
CLÁUSULA 28º - Para cumprimento das exigências atinentes à s garantias conceder-se-á
prazo de sete dias, contados da contemplaçã o, apó s o que o consorciado contemplado será
tido como desclassificado do sorteio mensal realizado.
CLÁUSULA 29º - O participante ainda nã o contemplado, que por razã o de ordem particular
pretender desistir do consó rcio, deverá solicitar seu desligamento do grupo, mediante
carta dirigida à Administradora.
CLÁUSULA 30º - Poderá acarretar exclusã o do consorciado nã o contemplado,
independentemente de notificaçã o judicial ou extrajudicial, a critério da Administradora, se
houver.
30.1 - falta ou atraso de pagamento de duas ou mais contribuiçõ es mensais ou de uma
contribuiçã o por prazo superior a 60 dias;
30.2 - pagamento das contribuiçõ es com cheque sem fundo;
30.3 - insolvência, falência, peculato e prá tica de crime contra o patrimô nio;
30.4 - ato prejudicial, econô mica ou moralmente, ao consó rcio;
30.5 - tumulto ou tentativa de tumulto no andamento das assembléias do grupo, ou
cometimento de falta greve;
30.6 - pagamento continuado das contribuiçõ es mensais a menor, quando o valor das
diferenças acumuladas ultrapassar o da contribuiçã o mensal.
CLÁUSULA 31º - O consorciado que desistir do consó rcio ou dele for excluído, inclusive
seus herdeiros ou sucessores, receberá de volta as quantias já pagas, sem juros e correçã o
monetá ria, dentro de 30 dias do encerramento do grupo, deduzida a taxa de administraçã o,
correspondente ao período de sua permanência no grupo.
CLÁUSULA 32º - Antes de ser excluídos do grupo, o consorciado inadimplente ainda nã o
contemplado com o bem poderá restabelecer todos os seus direitos e obrigaçõ es desde que
efetue o pagamento das prestaçõ es atrasadas, ao preço do dia do pagamento, acrescidas de
multa de 000000 % e juros morató rios de 000000 % ao ano.
CLÁUSULA 33º - Se o consorciado atrasar o pagamento de uma contribuiçã o mensal, por
prazo superior a 10 dias, ficará constituído em mora, independentemente de qualquer
formalidade judicial ou extrajudicial, sujeitando-se ao pagamento de multa de 000000 %,
incidentes sobre a quantia atrasada, juros morató rios de 000000 % ao ano e, se a demora
do pagamento for superior a 30 dias, haverá vencimento antecipado das contribuiçõ es
vincendas.
33.1 - Se a Administradora for obrigada a recorrer ao Judiciá rio para receber as
contribuiçõ es, além da multa e dos juros morató rios, o consorciado deverá pagar as
despesas processuais e honorá rios advocatícios, na forma determinada pelo ó rgã o
judicante.
CLÁUSULA 34º - Se houver desistência ou exclusã o de um participante o grupo nã o se
dissolverá , podendo a Administradora admitir novo consorciado na vaga que o evento der
lugar, sem que haja prejuízo do prazo de duraçã o do grupo.
CLÁUSULA 35º - O consorciado, admitido no grupo, em substituiçã o ao excluído ou
desistente, assumirá a posiçã o do substituído, ficando obrigado a pagar as contribuiçõ es
previstas no plano a seguir estabelecido:
35.1 - as vincendas, a partir da substituiçã o, devendo ser recolhidas normalmente na forma
prevista para os demais participantes do grupo;
35.2 - as vencidas ou atrasadas até o encerramento do grupo, parceladamente ou de uma só
vez, no valor vigente no dia do pagamento;
35.3 - as anteriormente quitadas pelo excluído ou desistente, até o encerramento do grupo,
parceladamente ou de uma só vez, ao preço vigente no dia do pagamento, devendo a
diferença a maior resultante deste ser creditada ao fundo de reserva ou ao fundo comum de
grupo.
CLÁUSULA 36º - O consorciado que estiver em dia com o pagamento das contribuiçõ es
mensais terá o direito de transferir o contrato a terceiro, por simples traspasse no verso,
desde que com consentimento e interveniência expressa da Administradora e
preenchimento das garantias previstas neste contrato, se o consorciado já houver sido
contemplado com o bem.
CLÁUSULA 37º - A Administradora poderá , excepcionalmente, realizar sorteios
extraordiná rios nas assembléias, com a participaçã o dos consorciados presentes e seus
representantes ou mandatá rios, para a aquisiçã o de outras unidades do bem objeto do
contrato, observando que:
37.1 - a aquisiçã o do bem deverá ser feita exclusivamente com os recursos que, para tal
finalidade, forem fornecidos na ocasiã o pelos pró prios participantes do sorteio, sendo
proibida a utilizaçã o de saldos pertencentes ao fundo comum;
37.2 - as importâ ncias entregues por todos os consorciados, inclusive os nã o contemplados,
serã o retidas como antecipaçã o de pagamento de contribuiçõ es mensais, na ordem inversa
dos seus vencimentos, a contar da ú ltima.
CLÁUSULA 38º - Os herdeiros ou sucessores sub-rogar-se-ã o nos direitos e obrigaçõ es do
consorciado falecido, sendo-lhes permitido optar pela permanência no consó rcio ou pela
desistência, desde que ainda nã o tenha havido contemplaçã o, hipó tese em que continuarã o
como integrantes do grupo até a liquidaçã o do débito, nas condiçõ es estabelecidas neste
contrato.
CLÁUSULA 39º - A Administradora nã o poderá distribuir prêmios, a qualquer título como
de dispensa de contribuiçã o vencida ou vincenda, assim como converter o bem em
dinheiro.
CLÁUSULA 40º - A Administradora, seus só cios, gerentes, diretores e prepostos com
funçã o de gestã o somente poderã o participar de consó rcio que administram se nã o
concorrerem ao sistema de distribuiçã o e quando os bens correspondentes à sua
participaçã o lhes forem atribuídos apó s a contemplaçã o de todos os demais participantes.
CLÁUSULA 41º - À Administradora, que poderá nomear mandatá rios para auxiliá -la no
desempenho de suas funçõ es, competirá representar os consorciados em todos os atos
necessá rios à execuçã o deste contrato e defender os direitos e interesses dos grupos
organizados.
CLÁUSULA 42º - A Administradora mandará escriturar contabilmente o movimento
financeiro de cada grupo e conservará a documentaçã o em seu escritó rio, à inteira
disposiçã o dos consorciados, até TANTOS meses apó s a liquidaçã o do grupo.
CLÁUSULA 43º - As informaçõ es relativas ao andamento do plano poderã o ser obtidas na
sede da Administradora nos dias ú teis e no horá rio comercial.
CLÁUSULA 44º - Os casos omissos no presente contrato, se forem de natureza
administradora, serã o solucionados pela Administradora, ad referendum da assembléia
geral, mas se forem de ordem legal, ou que exijam alteraçã o de alguma das clá usulas
contratuais, a resoluçã o apenas terá validade se aprovada pelo Ministério da Fazenda.
CLÁUSULA 45º - Para conhecer e dirimir qualquer concernente à aplicaçã o deste contrato,
ficará eleito o foro da comarca de CIDADE-UF, renunciando as partes contratantes a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
As partes contratantes declaram-se de comum acordo com as normas estabelecidas neste
contrato, que vai assinado pela Administradora, consorciado e duas testemunhas,
fornecendo-se uma via ao aderente, no ato da inscriçã o, para os devidos fins e efeitos de
direito.
CIDADE, 00, MÊ S, ANO.
NOME COMPLETO - ADMINISTRADORA
NOME COMPLETO - CONSORCIADO
ASSINATURAS
TESTEMUNHAS
http://modelo.legal/modelo-de-contrato-de-consó rcio-2/

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