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GLOSSÁRIO E DEFINIÇÕES:

Para a perfeita interpretação dos termos deste Contrato, as expressões grafadas em negrito terão os seguintes
significados:
ADESÃO: é o ato de formalização por assinatura do interessado perante a MOTOASA ADMINISTRADORA
de CONSÓRCIOS LTDA., que o faz ingressar no GRUPO de CONSÓRCIO, aceitando as condições expressas
no Contrato.
ADMINISTRADORA ou MOTOASA CONSÓRCIOS: é a pessoa jurídica autorizada pelo Poder Público a
formar GRUPOS de CONSÓRCIOS, administrar os negócios e interesses dos CONSORCIADOS.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA: é a forma de garantia para o pagamento de uma dívida, pela qual o devedor
se mantém na posse do bem e transfere a sua propriedade ao credor, readquirindo-a concomitantemente à
liquidação e término de suas obrigações; ou pelo serviço já prestado, e pago, entrega à ADMINISTRADORA
como garantia de pagamento um bem de sua posse e transfere a sua propriedade ao credor, readquirindo-a
concomitantemente à liquidação e término de suas obrigações. Disso decorre a necessidade do cumprimento
fiel das obrigações assumidas, sob pena de perder o direito de se reaver a propriedade do bem e, ainda, mantê-lo
obrigado pelo saldo restante de sua dívida.
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA ou A.G.E.: é a reunião dos participantes do GRUPO de
CONSÓRCIO, em caráter extraordinário.
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA ou A.G.O: é a reunião mensal dos participantes do GRUPO
de CONSÓRCIOS para realização de CONTEMPLAÇÕES e apreciação de contas prestadas pela
ADMINISTRADORA.
BACEN: é a sigla que identifica o Banco Central do Brasil, autarquia federal responsável pela regulamentação
da atividade de CONSÓRCIO e pela fiscalização das empresas ADMINISTRADORAS de CONSÓRCIOS.

CONSORCIADO: é a pessoa física ou jurídica que participa de GRUPO de CONSÓRCIO constituído.

CONSORCIADO ATIVO: é o CONSORCIADO que tem direitos e obrigações com o GRUPO de


CONSÓRCIO, inclusive aquele que antecipou o pagamento de todas as PARCELAS/ PRESTAÇÕES, mas
ainda não foi CONTEMPLADO.
CONTEMPLAÇÃO: é a atribuição ao CONSORCIADO ATIVO do direito de utilizar o valor do CRÉDITO
para compra de Bem Móvel, pagamento da prestação de Serviço de qualquer natureza ou, ainda, do direito do
CONSORCIADO EXCLUÍDO ao recebimento do CRÉDITO PARCIAL, após a sua desistência.
CONTEMPLADO ou CONSORCIADO CONTEMPLADO: é o CONSORCIADO ao qual, por Lance ou
Sorteio, for atribuído o direito de utilizar o valor do CRÉDITO para aquisição de Bem Móvel ou Serviço
de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, ou ainda, por Sorteio do CONSORCIADO
EXCLUÍDO, for atribuído o direito à restituição do CRÉDITO PARCIAL.
COTA: é a fração correspondente a participação, numericamente identificada, de cada CONSORCIADO do
GRUPO de CONSÓRCIO.
CRÉDITO: é o valor correspondente ao preço do Bem Móvel ou do Serviço de qualquer natureza, a que
o Contrato esteja referenciado, colocado à disposição do CONSORCIADO CONTEMPLADO, na data da
A.G.O., em que ocorrer a CONTEMPLAÇÃO.
CRÉDITO PARCIAL: é o valor correspondente a restituição, colocado à disposição do CONSORCIADO
EXCLUÍDO CONTEMPLADO, na data da A.G.O., em que ocorrer a CONTEMPLAÇÃO, após as deduções
legais e contratuais.
EXCLUÍDO: é o CONSORCIADO não CONTEMPLADO que deixa de pagar 02 (duas) PARCELAS/
PRESTAÇÕES, consecutivas ou alternadas, ou de montante equivalente em percentual calculado sobre
o valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, ou ainda, o
CONSORCIADO que tenha declarado a sua desistência por escrito.
FUNDO COMUM: é a soma de importâncias recolhidas pelos participantes do GRUPO de CONSÓRCIO
que se destina às CONTEMPLAÇÕES.
FUNDO de RESERVA: é a soma de recursos que se destinam a subsidiar o GRUPO de CONSÓRCIO nas
situações definidas no Contrato e cujo saldo, se houver previsão contratual e efetiva arrecadação, será apurado

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quando do encerramento do GRUPO e devolvido ao CONSORCIADO.
GRUPO de CONSÓRCIO: é a união de CONSORCIADOS com o objetivo de possibilitar a cada um, mediante
contribuição de todos e CONTEMPLAÇÃO, o recebimento de CRÉDITO para aquisição de Bem Móvel ou
prestação de Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado.
LGPD: sigla correspondente a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que trata de dados pessoais, dados
sensíveis e dados anonimizados de pessoas.
PARCELA/ PRESTAÇÃO: é o valor mensal devido pelo CONSORCIADO, composto pelo percentual do
FUNDO COMUM, TAXA de ADMINISTRAÇÃO, FUNDO de RESERVA, Seguro de vida prestamista, se
for o caso, e demais encargos e despesas previstos contratualmente.
PLD/FT: termo que diz respeito à Prevenção contra Crimes de Lavagem de Dinheiro (PLD) e Financiamento
do Terrorismo (FT).
SALDO DEVEDOR: é o total de valores devidos pelo CONSORCIADO, que compreendem as PARCELAS/
PRESTAÇÕES vincendas, as PARCELAS/PRESTAÇÕES vencidas pendentes de pagamento, com os seus
encargos, as diferenças de PARCELAS/ PRESTAÇÕES, e quaisquer outras obrigações financeiras não pagas,
previstas neste Contrato.
TAXA de ADMINISTRAÇÃO: é a remuneração paga pelo CONSORCIADO à ADMINISTRADORA ou
MOTOASA CONSÓRCIOS pelos serviços que esta presta na organização e gestão dos interesses do GRUPO
de CONSÓRCIO.
As expressões e termos em letras maiúsculas ou com iniciais maiúsculas, não definidos neste item, terão o
significado indicado nas cláusulas específicas desta Proposta e/ou no Regulamento.

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Motoasa Administradora de Consórcios Ltda
Avenida Doutor Francisco Junqueira, 3410 Ala B -
Jd. América, CEP 14020-000 Fone (16) 2111-1000
Ribeirão Preto - SP - CNPJ: 05.126.027/0001-49
Ouvidoria: 0800-722-0320 www.motoasaconsorcios.com.br

REGULAMENTO GERAL E CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPO


DE CONSÓRCIO POR ADESÃO REFERENCIADO EM BENS MÓVEIS E
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

DO BEM MÓVEL REFERENCIADO OU SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA DE


REFERÊNCIA

1.1 - A participação do CONSORCIADO corresponderá a uma COTA do denominado “FUNDO COMUM”


do GRUPO aderido, que será identificada numericamente e corresponderá à integralização de 100% (cem por
cento) do valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado (estão
mencionados nos campos 33 e 34 da Proposta de Adesão), e será paga no percentual mensal de amortização
da COTA na proporção de duração do prazo escolhido, e/ou na respectiva tabela progressiva, se for o caso.
1.2 - O valor do Bem Móvel referenciado está descrito no campo 34, correspondente ao valor do CRÉDITO
no momento da assinatura deste Contrato, sendo adotado como referência de valor do CRÉDITO, e por
consequência, das contribuições ordinárias previstas neste Contrato, e será atualizado e corrigido com base
do preço constante da denominada “Tabela de Vendas” que vier a ser praticada pela concessionária Rafael
Ananias & Cia Ltda., inscrita no CNPJ: 38.923.454/0001-07, revendedora autorizada HONDA na cidade de
Ribeirão Preto-SP, o que é aceito e tido por critério isonômico entre os CONSORCIADOS participantes do
GRUPO.
1.3 - Tratando-se de CONSÓRCIO de Serviço de qualquer natureza, o valor de referência inicial será
aquele constante da ata inaugural do GRUPO na data da assinatura deste instrumento, que para todos os
fins de direito é definido no campo 34, seguindo o mesmo critério de contribuições ordinárias previstas neste
Contrato, que será corrigido e atualizado anualmente no aniversário da inauguração do GRUPO, utilizando-
se do denominado IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

DADOS DO GRUPO

2.1 - O GRUPO de CONSÓRCIO pode ter por objeto a aquisição de motocicleta denominada no presente
Contrato como Bem Móvel referenciado, bem como poderá ter por objeto de referência CRÉDITOS para o
pagamento de prestação de Serviço de qualquer natureza.
I - o prazo de duração do GRUPO de CONSÓRCIO é o definido na 1ª (primeira) A.G.O., de formação e
instalação do respectivo GRUPO ou daquela que o prorrogar, a contar da data da sua realização, e não se
confunde com o prazo de duração da COTA disposto no campo 38 da Proposta de Adesão;
II - o número do GRUPO e da COTA será indicado logo após a recepção do Contrato assinado na
ADMINISTRADORA, cujo número vinculará contabilmente nos extratos de contribuição e balancetes
respectivos, sendo informado ao CONSORCIADO logo após as inserções cadastrais;
III - o número máximo de COTAS de CONSORCIADOS ATIVOS está descrito no campo 39 da Proposta
de ADESÃO;
IV - o percentual de COTAS de um mesmo CONSORCIADO em um mesmo GRUPO em relação ao número
máximo de COTAS de CONSORCIADOS ATIVOS do GRUPO fica limitado a 10% (dez por cento), como
disposto no Art. 7 º,§ 4º da Circular BACEN nº 3.432/2009;
V - o valor da contribuição total ao FUNDO COMUM do GRUPO deverá amortizar 100% (cem por cento)
do preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, indicado no
campo 33 da Proposta de ADESÃO, acrescido das taxas e encargos neste Contrato previstos, de modo que
todas as suas contribuições, sejam por pagamentos mensais, sejam por antecipações de qualquer natureza,
correspondam a 100% (cem por cento) da contribuição dentro do prazo de duração da COTA;
VI - a contribuição do percentual da TAXA de ADMINISTRAÇÃO total é o indicado no campo 40 da
Proposta de ADESÃO, aplicado sobre o valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o
Contrato esteja referenciado, indicado no campo 34 . A antecipação da TAXA de ADMINISTRAÇÃO poderá,

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a critério da ADMINISTRADORA, ser diluída nas PARCELAS/PRESTAÇÕES iniciais, sem prejuízo para
o CONSORCIADO, e se for o caso, complementado pela Tabela de Progressão;
VII) a contribuição do percentual do FUNDO de RESERVA total é o indicado no campo 41, aplicado sobre o
valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, indicado no campo
33, e será pago mensalmente junto das contribuições do FUNDO COMUM, pelo prazo contratado para a
duração da participação no GRUPO de CONSÓRCIO correspondente. A ausência de qualquer anotação ou
anulação do respectivo campo indicará que naquele GRUPO e COTA não haverá a incidência e a cobrança
do FUNDO de RESERVA;
VIII) o Seguro de vida prestamista, descrito no campo 42, é cobrado mensalmente em conjunto dos percentuais
de contribuição, se for o caso, e o seu total será a multiplicação do seu percentual pelo número de meses
contratados para o prazo da COTA e calculados sobre o valor da categoria, que é a soma do valor do Bem
Móvel ou do Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, acrescido da TAXA de
ADMINISTRAÇÃO e FUNDO de RESERVA, se for o caso. A ausência de qualquer anotação ou anulação
do respectivo campo indicará que naquele GRUPO e COTA não haverá a incidência e a cobrança do Seguro
de vida prestamista;
IX) na hipótese do falecimento do CONSORCIADO ATIVO, CONTEMPLADO e adimplente, entendido
como aquele que já recebeu e utilizou o CRÉDITO de CONSÓRCIO para a compra do Bem Móvel ou Serviço
de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, contratado em decorrência da CONTEMPLAÇÃO
por Lance ou Sorteio, realizado em A.G.O., poderá o SALDO DEVEDOR da respectiva COTA de
CONSÓRCIO ser quitado pelo seguro eventualmente contratado e autorizado por A.G.O., desde que atenda
aos requisitos estabelecidos na apólice e regulamento correspondente. O termo “adimplente” terá interpretação
restritiva, correspondente ao efetivo e pontual pagamento (na data do vencimento) das PARCELAS /
PRESTAÇÕES do plano de CONSÓRCIO (incluídas as contribuições do seguro correspondente, TAXA
de ADMINISTRAÇÃO e demais taxas e despesas previstas), inexistindo qualquer débito ou pendência em
atraso no momento do falecimento. Para o respectivo recebimento do prêmio pelo beneficiário e/ou herdeiros,
se houver, deverá o interessado abrir formalmente a sucessão, apresentando junto à ADMINISTRADORA
documento hábil a demonstrar a sua titularidade e autorização para o recebimento do prêmio, seja por ordem/
autorização judicial, seja por certidão expedida pelo Cartório Notarial na hipótese de abertura de arrolamento
ou inventário extrajudicial;
X) o local de Constituição do GRUPO, bem como o local de realização das ASSEMBLEIAS Gerais, estão
descritos nos campos 23 a 30;
XI) a periodicidade de realização da A.G.O., será mensal, e a sua data e horário serão comunicados no boleto
de pagamento da PARCELA/PRESTAÇÃO correspondente;
XII) em caso de mudança de local/dia/hora, a ADMINISTRADORA comunicará por escrito a todos os
participantes ATIVOS do GRUPO de CONSÓRCIO por intermédio do boleto mensal, de Carta Registrada
ou pelo site: www.motoasaconsorcio.com.br, sempre a critério da ADMINISTRADORA; e
XIII) o telefone da ouvidoria é 0800.7220320 e estará disponível de segunda a sexta-feira, das 09:00h às
14:00h, após a obtenção do protocolo de atendimento. O e-mail é ouvidoria@motoasaconsorcio.com.br.
2.2 - O pagamento da 1ª (primeira) PARCELA/ PRESTAÇÃO será considerado quitado na data da 1ª
(primeira) A.G.O do GRUPO, observando-se o disposto na cláusula 11 e subitens a respeito da diferença de
PARCELA/ PRESTAÇÃO. Na hipótese de resultar percentual menor ao estabelecido para pagamento da
PARCELA/PRESTAÇÃO, a diferença será cobrada a partir da próxima a vencer.
2.3 - A presente Proposta de participação é o instrumento pelo qual o interessado formaliza seu pedido de
participação no GRUPO de CONSÓRCIO e, conjuntamente com o Regulamento, converte-se automaticamente
no denominado Contrato de ADESÃO a GRUPO de CONSÓRCIO de Bens Móveis ou Serviços de qualquer
natureza, a que o Contrato esteja referenciado, doravante denominado Contrato, criando vínculo jurídico
obrigacional entre as partes, cujo cumprimento observará os termos e condições neles estabelecidos, se
aprovado pela ADMINISTRADORA.

DO CONSÓRCIO

3.1 - CONSÓRCIO é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em GRUPO, com prazo de duração e número
de COTAS previamente determinados, promovida por ADMINISTRADORA de CONSÓRCIO com a
finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de Bens Móveis ou Serviços de
qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, por meio de autofinanciamento.
3.2 - As regras gerais de organização, funcionamento e de administração valem uniformemente e obrigam
todas as partes:
I- CONSORCIADO;
II-ADMINISTRADORA; e
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III - GRUPO
DO CONSORCIADO

4.1 - CONSORCIADO é a pessoa física ou jurídica que integra o GRUPO como titular de COTA
numericamente identificada, que assume a obrigação de contribuir para o cumprimento integral dos objetivos
coletivos, na forma e modo estabelecidos no presente instrumento.
4.2 - O CONSORCIADO obriga-se a pagar as contribuições previstas neste Contrato, especialmente aquelas
relacionadas na cláusula 9.2, bem como os demais encargos e despesas estabelecidas na cláusula 9.8, sempre
respeitando as datas de vencimento, percentuais e periodicidade estabelecidos neste instrumento, e a quitar
integralmente o débito da sua COTA até a data do vencimento da A.G.O., correspondente ao prazo contratado,
ressalva-se em caráter extraordinário, na última A.G.O. do GRUPO.

DA ADMINISTRADORA

5.1 - ADMINISTRADORA de CONSÓRCIOS/MOTOASA CONSÓRCIOS é a pessoa jurídica prestadora


de serviços com a função de gestora dos negócios do GRUPO e de mandatária de seus interesses e direitos.
5.2 - A ADMINISTRADORA tem direito a receber a TAXA de ADMINISTRAÇÃO, a título de remuneração
pela formação, organização e administração do GRUPO de CONSÓRCIO até o seu encerramento, bem como
o recebimento de outros valores expressamente previstos neste Contrato.
5.3 - A ADMINISTRADORA fica obrigada a:
I - efetuar o controle diário da movimentação das contas componentes das disponibilidades dos GRUPOS de
CONSÓRCIO, inclusive os depósitos bancários;
II- colocar à disposição dos CONSORCIADOS na A.G.O., cópia do seu último balancete patrimonial remetido
ao BACEN, bem como da respectiva Demonstração dos Recursos de CONSÓRCIOS do GRUPO e, ainda,
da Demonstração das Variações nas Disponibilidades do GRUPO, relativa ao período compreendido entre a
data da última A.G.O., e o dia anterior, ou do próprio dia da realização da A.G.O., do mês;
III - colocar à disposição dos CONSORCIADOS ATIVOS na A.G.O., relação completa e atualizada com
nome e endereço de todos os CONSORCIADOS ATIVOS do GRUPO a que pertençam, fornecendo cópia
sempre que solicitado, desde que devidamente autorizada a divulgação dessas informações;
IV - lavrar atas das ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIAS e EXTRAORDINÁRIAS (A.G.O e A.G.E),
observando-se as exigências formais previstas no Art. 39 da Circular BACEN nº 3.432/2009, com redação
dada pela Circular nº 3.785/2016;
V - proceder à definitiva prestação de contas do GRUPO quando de seu encerramento; e
VI - encaminhar ao CONSORCIADO, juntamente com o documento de cobrança de PARCELA/
PRESTAÇÃO (boleto mensal), a Demonstração dos Recursos do CONSÓRCIO, bem como a Demonstração
das Variações nas Disponibilidades de GRUPOS, ambos referentes ao próprio GRUPO, os quais serviram de
base à elaboração dos documentos consolidados enviados ao BACEN.
5.4 - A ADMINISTRADORA deverá adotar, de imediato, os procedimentos legais necessários à execução de
garantias, se o CONTEMPLADO que tiver utilizado seu CRÉDITO atrasar o pagamento a partir de 1 (uma)
PARCELA / PRESTAÇÃO, inclusive enviar ao Cartório de Títulos e Protestos e demais Órgãos de Proteção
ao Crédito.
Parágrafo único – Caso o CONSORCIADO ou seus AVALISTAS/FIADORES, se houver, tenham
qualquer título vinculado ao CONSÓRCIO ou à ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA levados a protesto, é de
inteira responsabilidade destes os custos cartoriais e providências para a baixa do referido protesto, não sendo
responsabilidade da ADMINISTRADORA, ainda que o valor tenha sido quitado extrajudicialmente, podendo
requerer por escrito a competente carta de anuência e/ou segunda via.
5.5 - Ocorrendo a retomada judicial ou extrajudicial do Bem Móvel referenciado ou do bem dado como
garantia de pagamento, a ADMINISTRADORA deverá, munida de alvará de sentença que consolide a
posse e propriedade do bem, observados demais requisitos administrativos junto à autoridade correspondente
(DETRAN/SP, por ex.), buscar potenciais compradores ou leiloar extrajudicialmente o bem retomado, sempre
pelo melhor preço ofertado, dando ao AVALISTA/ FIADOR a oportunidade de cobrir a melhor oferta, para
após, vendê-lo, e aplicar o valor obtido para o pagamento das PARCELAS/ PRESTAÇÕES em atraso,
vincendas (se houver), bem como todas as despesas ou obrigações previstas expressamente neste Contrato ou
não, tais como judiciais ou extrajudiciais, observando-se que:

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I - se resultar saldo positivo, a importância respectiva será atribuída ao CONSORCIADO; e
II - se insuficiente, o CONSORCIADO e o AVALISTA/ FIADOR, se for o caso, permanecerão responsáveis
pelo pagamento do débito até a sua integral quitação, respondendo diretamente por ação de cobrança de saldo
residual.
Parágrafo único – o CONSORCIADO, pelo princípio da causalidade, responde por todos os débitos
incidentes sobre o bem retomado até a data da efetiva venda a terceiros, seja por venda direta ou indireta ou
por leilão extrajudicial, considerando tais débitos como despesas de estadia, impostos, taxas, etc.

DO GRUPO DE CONSÓRCIO

6.1 - O GRUPO de CONSÓRCIO é uma sociedade de fato constituída por CONSORCIADOS na data
da realização da primeira A.G.O., para os fins indicados neste Contrato cujo encerramento ocorrerá quando
plenamente atendidos os seus objetivos, disposições contratuais e o cumprimento de todas as obrigações.
6.2 - O interesse coletivo do GRUPO prevalece sobre os interesses individuais do CONSORCIADO.
6.3 - O GRUPO é autônomo e possui patrimônio próprio que não se confunde com o de outros GRUPOS nem
com o da própria ADMINISTRADORA.
6.4 - Os recursos dos GRUPOS geridos pela ADMINISTRADORA de CONSÓRCIO serão contabilizados
separadamente.
6.5 - O GRUPO de CONSÓRCIO será representado pela ADMINISTRADORA/MOTOASA
CONSÓRCIOS, em caráter irrevogável e irretratável, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa
dos direitos e interesses coletivamente considerados e para a execução do Contrato de participação em GRUPO
de CONSÓRCIO por ADESÃO.

DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO

7.1 - O GRUPO será considerado constituído na data da primeira A.G.O., convocada pelaADMINISTRADORA,
observado que a convocação só poderá ser feita após assegurada a viabilidade econômico-financeira do
GRUPO, bem como a verificação da capacidade de pagamento dos proponentes quanto as obrigações
financeiras assumidas perante o GRUPO e a ADMINISTRADORA, observando-se as exigências formais
previstas no Art. 7 º da Circular BACEN nº 3.432/2009, com redação dada pela Circular nº 3.785/2016.
7.2 - O GRUPO de CONSÓRCIO terá o prazo de duração estabelecido no campo 37 da Proposta de ADESÃO,
contado da data de realização da primeira A.G.O., de formação e instalação do respectivo GRUPO ou daquela
que o prorrogar, a contar da data da sua realização.
Parágrafo único – O prazo de duração da COTA será o determinado pela ADMINISTRADORA de acordo
com a demanda do mercado, independente da data de ADESÃO, com amortizações mensais mínimas de
FUNDO COMUM e de FUNDO de RESERVA, se for o caso, acrescidas das TAXAS de ADMINISTRAÇÃO
e do Seguro de vida prestamista, se for o caso, mencionados nos campos 40 a 42 da Proposta de ADESÃO.
7.3 - O GRUPO deverá ser constituído no prazo de 90 (noventa) dias, contados da assinatura deste instrumento.
Caso isso não ocorra, a partir do primeiro dia útil seguinte a esse prazo a ADMINISTRADORA devolverá ao
aderente às importâncias pagas, acrescidas dos rendimentos líquidos provenientes de sua aplicação financeira,
nos termos do Art. 15, §1º da Circular BACEN nº 3.432/2009.
7.4 - Após constituído, o GRUPO de CONSÓRCIO terá identificação própria e será autônomo em relação
aos demais GRUPOS de CONSÓRCIOS formados pela ADMINISTRADORA.
7.5 - A constituição do GRUPO será com PARCELAS/PRESTAÇÕES e CRÉDITOS vinculados ao preço
do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, especificados nos
campos 34 e 35 da Proposta de ADESÃO.
7.6 - Ocorrendo exclusão de CONSORCIADOS, o GRUPO continuará funcionando, sem prejuízo do prazo
de duração, e do disposto na cláusula 27.5 no inciso III.

DA PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO POR ADESÃO

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8.1 - O presente Contrato de participação em GRUPO de CONSÓRCIO, por ADESÃO, é instrumento
plurilateral de natureza associativa cujo objetivo é a constituição de FUNDO COMUM para as finalidades
previstas na cláusula 3.1, e cria vínculo jurídico obrigacional entre os CONSORCIADOS, e destes com a
ADMINISTRADORA, para proporcionar a todos iguais condições de acesso ao mercado de consumo de
Bens Móveis ou Serviços de qualquer natureza referenciados, observadas a Lei nº 11.795/2008, as normas
emitidas pelo BACEN e os termos e condições aqui observados.
8.2 - Sempre que a contratação da ADESÃO se der fora de qualquer estabelecimento ou ponto de atendimento
presencial de prepostos da ADMINISTRADORA, o CONSORCIADO dela poderá desistir no prazo de
7 (sete) dias corridos, contados da data da assinatura do Contrato, desde que não participe da A.G.O., ou
concorra à CONTEMPLAÇÃO por Lance ou Sorteio, sendo que as importâncias pagas lhe serão restituídas
de imediato.
8.3 - O presente Contrato de participação em GRUPO de CONSÓRCIO de CONSORCIADO
CONTEMPLADO é título executivo extrajudicial, nos termos do Art. 10, § 6º, da Lei nº 11.795/2008.
8.4 - O CONSORCIADO poderá, a qualquer tempo, transferir este Contrato e respectiva COTA à terceiro,
mediante a anuência expressa da ADMINISTRADORA e pagamento da taxa de cessão descrita na cláusula
9.8, alínea “o”, deste Contrato, sem prejuízo de outras análises que a ADMINISTRADORA entenda relevante
e necessária para a segurança financeira do GRUPO atrelado.
8.5 - Caso o CONSORCIADO esteja CONTEMPLADO, a ADMINISTRADORA somente efetuará a
cessão após a aprovação do cadastro do pretendente/ cessionário e da constituição das eventuais garantias
previstas neste Contrato, sem prejuízo de outras análises que a ADMINISTRADORA entenda relevante e
necessária para a segurança financeira do GRUPO atrelado, além do pagamento da taxa de registro de cessão
de garantias prestadas, da taxa de transferência de propriedade do Bem Móvel referenciado ou dado como
garantia, das despesas de consulta cadastral aos Órgãos de Proteção ao Crédito, e da taxa de cessão, na forma
das alíneas da cláusula 9.8.
8.6 - Em qualquer das hipóteses acima previstas, o CONSORCIADO cedente deverá estar em dia com todas
as suas obrigações contratuais.

DOS PAGAMENTOS

9.1 - As obrigações e os direitos do CONSORCIADO que tiverem expressão pecuniária serão identificados em
percentual do preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza referenciados no Contrato de participação
em GRUPO de CONSÓRCIO, por ADESÃO, nos termos do Art. 27, § 1º da Lei nº 11.795/2008.
9.2 - O CONSORCIADO obriga-se ao pagamento da PARCELA/PRESTAÇÃO periódica/mensal sempre
em dinheiro ou débito bancário imediato e equivalente, cujo valor será a soma das importâncias referentes ao
FUNDO COMUM, TAXA de ADMINISTRAÇÃO, FUNDO de RESERVA e o Seguro de vida prestamista,
se for o caso, além dos demais encargos citados nas alíneas da cláusula 9.8, sem prejuízo de outros previstos
neste Contrato.
9.3 - O CONSORCIADO poderá efetuar o pagamento de suas contribuições mensais via boleto de cobrança
enviado pela ADMINISTRADORA mensalmente e dirigido ao endereço indicado pelo CONSORCIADO.
Caso o CONSORCIADO não o receba até 1 (um) dia útil anterior à data do vencimento, deverá acessar
o site:www.motoasaconsorcios.com.br para fazer a impressão da 2ª (segunda) via do documento ou, ainda,
entrar em contato com a ADMINISTRADORA para obter os dados necessários que possibilitem o pagamento
tempestivo da PARCELA/PRESTAÇÃO sem inclusão de multa, juros e honorários de cobrança, os quais
serão automaticamente devidos na hipótese do não pagamento pontual das PARCELAS/PRESTAÇÕES
previstas.
9.4 - O CONSORCIADO que optar pela cobrança das PARCELAS/PRESTAÇÕES através de débito
automático em conta corrente deverá solicitar uma aprovação prévia da ADMINISTRADORA, que concederá
ou não o procedimento de acordo com as regras do banco indicado para o débito, caso haja viabilidade
de convênio para essa finalidade, e o CONSORCIADO deverá apresentar uma cópia da aprovação da
ADMINISTRADORA na sua agência bancária, autorizando o débito.
9.5 - A ADMINISTRADORA manterá informado o CONSORCIADO quanto à data de vencimento das
PARCELAS/ PRESTAÇÕES e de realização da A.G.O., através do calendário informado no boleto bancário
e no site: www.motoasaconsorcios.com.br.
9.6 - A ADMINISTRADORA enviará ao CONSORCIADO extrato demonstrativo por intermédio do próprio
boleto mensal de pagamento. Se necessário, mediante solicitação expressa, processado por e-mail no endereço
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mantido na internet pelo CONSORCIADO ou outro meio alternativo de envio/recebimento, de escolha do
CONSORCIADO, e de disponibilidade da ADMINISTRADORA.
9.7 - O CONSORCIADO que for admitido em GRUPO em andamento, seja em substituição ao
CONSORCIADO EXCLUÍDO ou não, ficará obrigado ao pagamento integral das PARCELAS/
PRESTAÇÕES previstas neste instrumento no prazo remanescente para o término do GRUPO ao qual aderiu,
observadas as seguintes disposições:
I - as PARCELAS/ PRESTAÇÕES serão pagas em ordem cronológica, datas e formas igualmente previstas
para os demais participantes do GRUPO de CONSÓRCIO, sempre observando, contudo, os percentuais
peculiares previstos na Proposta de ADESÃO, tendo em vista a sua inserção tardia no GRUPO de CONSÓRCIO
respectivo;
II - o percentual de amortização pendente de pagamento até o momento da ADESÃO em GRUPO em
andamento, correspondente às PARCELAS/ PRESTAÇÕES e diferenças de PARCELAS/ PRESTAÇÕES
apuradas até o momento da ADESÃO, e/ou o percentual correspondente às PARCELAS/ PRESTAÇÕES já
pagas pelo CONSORCIADO EXCLUÍDO, se for o caso, deverão ser pagas pelo CONSORCIADO admitido
até o final do prazo previsto para o encerramento do GRUPO de CONSÓRCIO, parceladamente ou de uma
única vez, atualizadas na forma prevista neste Contrato; e
III - É facultado a ADMINISTRADORA readmitir CONSORCIADO EXCLUÍDO não CONTEMPLADO
no respectivo GRUPO, mediante manifestação expressa e inequívoca do interessado, por qualquer forma
passível de comprovação, observando-se as exigências previstas no caput do Art. 31-A da Circular BACEN nº
3.432/2009, com redação dada pela Circular 3.785/2016 sendo condições mínimas para efetivação:
a) a quantidade resultante de COTAS ATIVAS no GRUPO na data da efetivação da readmissão não pode
ultrapassar a quantidade máxima de COTAS ATIVAS previstas para o GRUPO;
b) a verificação da capacidade de pagamento do interessado deve ser realizada previamente;
c) a ADMINISTRADORA deve negociar, no prazo remanescente para o término do GRUPO de
CONSÓRCIO, a forma de pagamento dos valores aportados antes e durante o período de exclusão, incorporando
obrigatoriamente em favor do GRUPO, a parte da multa e juros moratórios a ele devida, nos termos do Art.
28 da Lei nº 11.795/2008, e desconsiderando eventuais multas rescisórias; e
d) a exclusão de eventuais multas rescisórias, mencionada na alínea “c” será facultativa, a critério
da ADMINISTRADORA.
9.8 - O CONSORCIADO estará obrigado ainda, aos seguintes pagamentos:
a) contratação de seguro, se for o caso;
b) despesas realizadas com avaliação das garantias prestadas;
c) despesas referentes ao registro de garantias prestadas, taxas, emolumentos, inclusive nos casos de cessão do
Contrato, de inclusão de ônus de alienação fiduciária (gravame), de transferência de propriedade no Órgão de
Trânsito e de consulta cadastral aos Órgãos de Proteção ao Crédito;
d) antecipação da TAXA de ADMINISTRAÇÃO;
e) despesas decorrentes da compra e entrega do Bem Móvel referenciado, por solicitação do CONSORCIADO,
em praça diversa daquela constante do Contrato, e ainda, em havendo diferença de valor do preço do Bem
Móvel referenciado, entre o preço sugerido pelo fabricante para a cidade de Ribeirão Preto-SP, e o preço
correspondente para a cidade em que estiver localizada a pessoa jurídica ou física, vendedora do veículo básico
do plano, bem como, as despesas decorrentes de frete e seguro de transporte;
f) emissão e entrega ao CONSORCIADO, de segunda via de documento;
g) da cobrança de taxa de permanência sobre os recursos não procurados pelos CONSORCIADOS ATIVOS
ou EXCLUÍDOS;
h) multa compensatória (cláusula penal) em virtude de rompimento total do Contrato, conforme estabelecido
neste Contrato de ADESÃO, ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, atualizado
na data da ocorrência;
i) juros e multa moratória, calculados sobre o valor atualizado da PARCELA/ PRESTAÇÃO paga fora da
data do respectivo vencimento;
j) IPVA, multas, taxas, despesas de localização, recolhimento do veículo alienado, vencidas e não pagas, pátio/
guarda durante a apreensão e depois da liberação da sentença/alvará até a venda efetiva, e demais encargos
incorridos na busca e apreensão do bem objeto da alienação fiduciária em garantia;
k) tarifas bancárias de qualquer natureza que possam onerar o GRUPO de CONSÓRCIO;
l) diferença de PARCELA/ PRESTAÇÃO nas hipóteses previstas nas cláusulas 11.1 a 11.3 e incisos, incluindo
diferenças geradas em razão de reajuste do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, em que o Contrato
esteja referenciado, assim como nos casos de descontinuidade de produção do Bem Móvel em referência;
m) despesas com honorários advocatícios e custas judiciais em caso de cobrança judicial, além do ressarcimento
dos custos e honorários de cobrança na esfera administrativa/extrajudicial;
n) taxa de avaliação e/ou vistoria na opção de compra de veículo usado;
o) taxa de transferência de titularidade de 2% (dois por cento) calculada sobre o valor do CRÉDITO atual para
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o CONSORCIADO CONTEMPLADO; taxa de 1% (um por cento) calculada sobre o valor do CRÉDITO
atual para o CONSORCIADO não CONTEMPLADO e, taxa de substituição de garantia real ou pessoal de
2% (dois por cento) calculada sobre o valor do CRÉDITO atual;
p) taxa de troca do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza referenciados indicado no campo 33 da
Proposta de ADESÃO, no percentual de 1% (um por cento) do valor do CRÉDITO atual;
q) taxa de reativação de COTA cancelada no percentual de 1% (um por cento) do valor do CRÉDITO atual; e
r) quaisquer outros custos não citados nos itens deste Contrato, mas necessários à solução do litígio ou cobrança
administrativa.
9.9 - Para efeito de cálculo do valor do CRÉDITO e das PARCELAS/ PRESTAÇÕES de Bem Móvel
referenciado, considerar-se-á o preço do CRÉDITO indicado no campo 34 da Proposta de ADESÃO, vigente
na data da A.G.O., que será atualizado conforme estabelecido no Art. 24, § 1º da Lei nº.11.795/2008, através
da tabela de vendas praticada pela concessionária Rafael Ananias & Cia Ltda., CNPJ: 38.923.454/0001-07,
revendedora autorizada HONDA na cidade de Ribeirão Preto-SP, não havendo periodicidade mínima para essa
variação, podendo ocorrer mais de uma vez ao ano.
9.10 - Para efeito de cálculo do valor do CRÉDITO e das PARCELAS/ PRESTAÇÕES de Serviço de qualquer
natureza, considerer-se-á o preço do CRÉDITO indicado no campo 34 da Proposta de ADESÃO, vigente na
data da A.G.O., que será atualizado anualmente no aniversário da inauguração do GRUPO, utilizando-se do
denominado IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
9.11 - A data de vencimento da PARCELA/ PRESTAÇÃO mensal será única e fixada para todos os
participantes do GRUPO aderido e será definida na ata da A.G.O., inaugural do respectivo GRUPO, e recairá
com antecedência mínima de 1 (um) dia útil ao da realização da A.G.O. Caso coincida com dia não útil,
passará automaticamente para o primeiro dia útil subsequente.
9.12 - O vencimento da PARCELA/ PRESTAÇÃO será em data estipulada e aprovada na respectiva A.G.O.,
inaugural do respectivo GRUPO e, conforme cláusula 9.11 será única e fixada para todos os participantes do
GRUPO aderido.
9.13 - Outros pagamentos, se houver, deverão ser discutidos e aprovados na A.G.O. ou A.G.E.

DO PAGAMENTO DE PRESTAÇÃO EM ATRASO

10.1 - A PARCELA/ PRESTAÇÃO paga após a data de vencimento terá seu valor atualizado de acordo com
o preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, vigente na data
da A.G.O., subsequente à do pagamento, acrescido de multa moratória de 2% (dois por cento) e juros de mora
de 1% (um por cento) ao mês, sendo este último equivalente a 0,033333% ao dia, bem como de encargos de
cobrança (honorários advocatícios, na esfera extrajudicial e judicial, e custas/ despesas de cobrança), se for
o caso, e/ou diferença referente a reajuste no valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o
Contrato esteja referenciado, e mesmo descontinuidade de produção.
10.2 - Os valores recebidos relativos a juros e multas serão destinados em igualdade ao GRUPO e à
ADMINISTRADORA.
10.3 - O CONSORCIADO que não efetuar o pagamento da PARCELA/ PRESTAÇÃO até a data fixada para
o seu vencimento ficará impedido quanto ao Sorteio, conforme disposto no parágrado único da claúsula 18.5,
e em havendo oferta de Lance, o mesmo será desclassificado na respectiva A.G.O.

DA DIFERENÇA DE PRESTAÇÃO PAGA E DA MANUTENÇÃO DO PODER


AQUISITIVO DO CAIXA DO GRUPO

11.1 - Aimportância recolhida pelo CONSORCIADO que, em face do valor do Bem Móvel ou Serviço de
qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, vigente à data da A.G.O, resulte em percentual maior
ou menor ao estabelecido para o pagamento da PARCELA / PRESTAÇÃO periódica, denomina-se diferença
de PARCELA / PRESTAÇÃO.
11.2 - A diferença de PARCELA/ PRESTAÇÃO pode, também, ser decorrente da variação do saldo do
FUNDO COMUM do GRUPO que passar de uma para outra A.G.O., em relação à variação ocorrida no
preço do Bem Móvel ou do Serviço de qualquer natureza referenciados, verificada nesse período.
11.3 - Sempre que o preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado
for alterado, o montante do saldo do FUNDO COMUM que passar de uma A.G.O., para outra deve ser
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alterado na mesma proporção, e o valor correspondente convertido em percentual do preço do Bem Móvel ou
Serviço de qualquer natureza referenciados, devendo ainda ser observado o seguinte:
I - ocorrendo aumento do preço, eventual deficiência do saldo do FUNDO COMUM deve ser coberta por
recursos provenientes do FUNDO de RESERVA do GRUPO ou, se inexistente ou insuficiente, por rateio
entre os participantes do GRUPO; e
II - ocorrendo redução do preço, o excesso do saldo do FUNDO COMUM deve ficar acumulado para a
A.G.O seguinte e compensado na PARCELA/ PRESTAÇÃO subsequente mediante rateio.
§ 1º Na ocorrência da situação de que trata o inciso I deste subitem, é devida a cobrança de parcela relativa
à remuneração da ADMINISTRADORA sobre as transferências do FUNDO de RESERVA e sobre o
rateio entre os participantes do GRUPO, assim como a compensação dessa PARCELA/ PRESTAÇÃO na
ocorrência do disposto no inciso II.
§ 2º A parte da PARCELA/ PRESTAÇÃO referente ao FUNDO de RESERVA não pode ser objeto de
cobrança suplementar ou compensação, na ocorrência do disposto neste artigo.
§ 3º Nas situações previstas nos incisos I e II, a parcela referente ao FUNDO de RESERVA, se previsto, não
poderá ser cobrada nem compensada.
§ 4º O rateio de que tratam os incisos I e II será proporcional ao SALDO DEVEDOR do CONSORCIADO.
§ 5º A importância paga na forma prevista no inciso I desta cláusula será escriturada destacadamente na conta
corrente do CONSORCIADO e o percentual correspondente não será considerado para efeito de amortização
do preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado.
11.4 - A diferença de PARCELA/ PRESTAÇÃO de que tratam os itens acima, convertida em percentual do
preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, será cobrada ou
compensada a partir do vencimento da 2ª (segunda) PARCELA/ PRESTAÇÃO imediatamente seguinte à
data da sua verificação.
11.5 - No caso de CONSORCIADO CONTEMPLADO inadimplente que venha a fazer pagamento de acordo
amigável, extrajudicial ou judicial, e durante este houver aumento do Bem Móvel ou atualização do valor
correspondente a prestação de Serviço de qualquer natureza, tal correção será repassada ao CONSORCIADO.

DA ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES E DO SALDO DEVEDOR

12.1 - A antecipação de pagamento de PARCELAS/ PRESTAÇÕES do CONSORCIADO não


CONTEMPLADO não lhe dará o direito de exigir CONTEMPLAÇÃO, uma vez que a COTA deve
estar contemplada, estando ou não quitada, ficando ele responsável pelas diferenças de PARCELAS/
PRESTAÇÕES na forma estabelecida nas cláusulas 11.1 a 11.3, e demais obrigações previstas neste
instrumento.
12.2 - É facultado o pagamento de PARCELA/ PRESTAÇÃO vincenda na ordem inversa, a contar
da última PARCELA/ PRESTAÇÃO, no todo em parte, conforme o disposto na cláusula 12.3, inciso
IV.
12.3 - O CONSORCIADO CONTEMPLADO poderá antecipar o pagamento do SALDO DEVEDOR,
na ordem inversa a contar da última PARCELA/ PRESTAÇÃO, no todo ou em parte, como segue:
I - mediante Lance vencedor;
II - com parte do CRÉDITO quando da compra de Bem Móvel ou aquisição de Serviço de qualquer
natureza referenciados de valor inferior ao indicado no Contrato;
III - com recursos próprios, desde que previamente autorizado pela ADMINISTRADORA; e
IV - na modalidade indicada no inciso I, a ordem de quitação poderá ser direta ou inversa. Pode-se,
ainda, sugerir que as hipóteses apresentadas nos incisos I e III mantenham o caráter obrigatório, e a do
inciso II caráter facultativo, caso assim entenda a ADMINISTRADORA.
12.4 - A quitação total do SALDO DEVEDOR pelo CONSORCIADO CONTEMPLADO, que
será efetivada na data da A.G.O., que se seguir ao respectivo pagamento, encerrará sua participação
no GRUPO com a consequente liberação das garantias ofertadas, desde que também tenha sido
confirmada a compensação da quitação, o que será promovido pela ADMINISTRADORA em até 20
(vinte) dias da referida A.G.O.
12.5 - O SALDO DEVEDOR compreende o valor não pago das PARCELAS/ PRESTAÇÕES
e das diferenças de PARCELAS/ PRESTAÇÕES, bem como quaisquer outras responsabilidades
financeiras não pagas, previstas neste Contrato.

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EXCLUSÃO DO CONSORCIADO

13.1 - O CONSORCIADO não CONTEMPLADO que deixar de cumprir suas obrigações financeiras
correspondentes a 02 (duas) PARCELAS/ PRESTAÇÕES mensais, consecutivas ou não, ou de montante
equivalente, será EXCLUÍDO do GRUPO de CONSÓRCIO, na data da A.G.O., imediatamente seguinte
a data do vencimento da 2ª (segunda) PARCELA/ PRESTAÇÃO inadimplida, independentemente de
notificação judicial ou extrajudicial.
13.2 - O CONSORCIADO inadimplente, antes de ser decidida sua efetiva exclusão, poderá restabelecer
seus direitos mediante pagamento das PARCELAS/ PRESTAÇÕES mensais e diferença de PARCELAS/
PRESTAÇÕES em atraso, com seus valores reajustados e acrescidos da multa e dos juros moratórios prescritos
neste Contrato, ou então diluir os percentuais em atraso nas PARCELAS/ PRESTAÇÕES vincendas,
conforme negociação e autorização a ser feita pelo critério exclusivo da ADMINISTRADORA.
13.3 - O CONSORCIADO não CONTEMPLADO que, mediante manifestação expressa e inequívoca
à ADMINISTRADORA de sua intenção de não permanecer no GRUPO por qualquer forma passível de
comprovação (desistir de participar de GRUPO de CONSÓRCIO) será dele EXCLUÍDO para todos os
efeitos, sem prejuízo da sua obrigação de pagar as PARCELAS/ PRESTAÇÕES eventualmente em atraso.
13.4 - É facultado a ADMINISTRADORA readimitir CONSORCIADO EXCLUÍDO não CONTEMPLADO
no respectivo GRUPO, conforme o disposto na cláusula 9.7, inciso III e alíneas.
13.5 - O CONSORCIADO EXCLUÍDO terá restituída apenas a importância que tiver pago ao FUNDO
COMUM, e se for o caso, ao FUNDO de RESERVA, tão logo seja CONTEMPLADO por Sorteio em
A.G.O, respeitadas as disponibilidades de caixa e na forma do disposto nas cláusulas 13.6 e 13.7.
13.6 - De acordo com os Art. 22, 23 e 24 da Lei nº 11.795/2008, o CONSORCIADO EXCLUÍDO
CONTEMPLADO terá direito à restituição da importância paga ao FUNDO COMUM do GRUPO, cujo
valor deve ser calculado com base no percentual amortizado do valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer
natureza, a que o Contrato esteja referenciado, vigente na data de sua CONTEMPLAÇÃO por Sorteio,
acrescido dos rendimentos da aplicação financeira a que estão sujeitos os recursos dos CONSORCIADOS
enquanto não utilizados pelo participante.
13.7 - Do valor do CRÉDITO, conforme a cláusula 13.6, será descontada a importância que resultar da
aplicação da cláusula penal estabelecida no item 14, nos termos do Art. 10, §5º, da Lei nº 11.795/2008, além
dos valores pagos pelo CONSORCIADO EXCLUÍDO não destinados à formação do fundo do GRUPO
de CONSÓRCIO, tais como: TAXA de ADMINISTRAÇÃO, prêmio de Seguro de vida prestamista
eventualmente pactuado, bem como os pagamentos a título de multa, juros, taxa de adesão e/ou taxas pagas,
previstas na cláusula 9.8 e alíneas (se houver), por se tratarem de custos de administração e despesas a cargo
do CONSORCIADO, sendo descontados ainda os valores referidos neste Contrato.

PENALIDADES POR INFRAÇÃO CONTRATUAL

14.1 - A falta de pagamento nas formas previstas nas claúsulas 13.1 e 13.2, e a desistência declarada na forma
prevista na cláusula 13.3, caracterizam infração contratual pelo descumprimento da obrigação de contribuir
para a integral consecução dos objetivos do GRUPO, sujeitando o CONSORCIADO EXCLUÍDO, a título
de pena compensatória, a pagar ao GRUPO a importância equivalente a 10% (dez por cento) do valor do
CRÉDITO a que fizer jus, apurada na forma indicada nos itens seguintes.
14.2 - Na hipótese de infração contratual por descumprimento da obrigação de contribuir para a integral
consecução dos objetivos do GRUPO, o CONSORCIADO EXCLUÍDO pagará à ADMINISTRADORA
a importância equivalente a 3% (três por cento) do valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a
que o Contrato esteja referenciado, a ser apurada na data da devolução a título de ressarcimento, tendo em
vista que o rompimento precoce do Contrato enseja prejuízos diversos a ADMINISTRADORA, como, por
exemplo, despesas de pessoal e de vendas, tributos, administração contábil, entre outras.
14.3 – Caso haja descontinuidade na prestação de serviços, pelo encerramento das atividades, por parte da
ADMINISTRADORA, relacionados ao objeto deste contrato, esta deverá pagar ao CONSORCIADO, a
importância equivalente a 3% (três por cento) sobre o valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza,

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a que o Contrato esteja referenciado, na data da ocorrência, nos termos do Art. 10, §5º, da Lei nº 11.975/2008,
sem prejuízo da devolução a que fizer jus, relativa aos valores pagos ao FUNDO COMUM e FUNDO de
RESERVA, se for o caso, excluídas a TAXA de ADMINISTRAÇÃO e Seguro de vida prestamista, se houver.
14.4 - O CONSORCIADO EXCLUÍDO terá direito a restituição da importância paga ao FUNDO COMUM
do GRUPO e FUNDO de RESERVA, se for o caso, cujos valores serão calculados com base no percentual
amortizado do valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado,
vigente na data da CONTEMPLAÇÃO ou do encerramento do GRUPO, acrescido do percentual relativo
aos rendimentos da aplicação financeira (após a CONTEMPLAÇÃO ou encerramento do GRUPO) a que
estão sujeitos os recursos dos CONSORCIADOS enquanto não utilizados pelo participante.
14.5 - Não serão devolvidos os valores relativos a juros e encargos moratórios na hipótese de exclusão do
CONSORCIADO do respectivo GRUPO de CONSÓRCIO, conforme descrito na cláusula 13.7.

MUDANÇA DO BEM MÓVEL REFERENCIADO OU SERVIÇO DE QUALQUER


NATUREZA DE REFERÊNCIA NO CONTRATO POR OPÇÃO DO CONSORCIADO
NÃO CONTEMPLADO

15.1 - O CONSORCIADO não CONTEMPLADO poderá, em uma única oportunidade, ou mediante


autorização excepcional da ADMINISTRADORA, mudar o Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a
que o Contrato esteja referenciado, indicado no campo 33, e por outro de menor ou maior valor, observadas
as seguintes condições:
I - pertencer a categoria indicada na cláusula 20.5 e incisos I, II e III;
II - estar disponível no mercado;
III - estar dentro dos limites dos bens objetos do GRUPO de CONSÓRCIO deste plano, e
IV - haver vaga no intervalo de COTAS a que se referir o Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que
o Contrato esteja referenciado.
15.2 - A indicação de Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, de
menor ou maior valor implicará no recálculo do percentual amortizado mediante comparação entre o preço
do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza original e o escolhido, sendo que havendo diferença de
PARCELA / PRESTAÇÃO esta não será diluída.
15.3 - Não havendo SALDO DEVEDOR, o CONSORCIADO deverá aguardar sua CONTEMPLAÇÃO
por Sorteio, ficando responsável pelas diferenças apuradas na forma do disposto nas cláusulas 11.1 a 11.3 até
a data da respectiva efetivação.
15.4 - A indicação de Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado,
quando de maior valor, o CONSORCIADO ficará obrigado a pagar a diferença de aquisição do valor pago
sobre o antigo Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza referenciados no ato da troca ou, a critério da
ADMINISTRADORA, diluindo nas PARCELAS/ PRESTAÇÕES vincendas do Contrato, sendo que
havendo diferença de PARCELA/ PRESTAÇÃO esta não será diluída.

DA CONTEMPLAÇÃO

16.1- CONTEMPLAÇÃO é a atribuição ao CONSORCIADO do CRÉDITO para a aquisição de Bem Móvel


ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, e para a restituição das PARCELAS /
PRESTAÇÕES pagas no caso dos CONSORCIADOS EXCLUÍDOS.
16.2 - Visando a obtenção de maior número de CONTEMPLAÇÕES por Lance, o GRUPO será dividido
em blocos, concorrendo o CONSORCIADO com outros membros do GRUPO que escolheram o mesmo
conjunto de bens, conforme estabelecido na ata de A.G.O., inaugural.
16.3 – No caso de bens referenciados em Serviços de qualquer natureza, não haverá necessariamente a divisão
por blocos, ficando essa utilização a critério da ADMINISTRADORA.
16.4 - A CONTEMPLAÇÃO dos CONSORCIADOS será realizada mediante Sorteio e Lance, na forma
adiante estabelecida.
16.5 - A CONTEMPLAÇÃO está condicionada à existência de recursos suficientes no GRUPO para a
aquisição do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, bem como
para a restituição aos CONSORCIADOS EXCLUÍDOS.
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16.6 - Se a ADMINISTRADORA proceder à CONTEMPLAÇÃO sem a existência de recursos suficientes,
ficará responsável pelos prejuízos causados ao GRUPO de CONSÓRCIO.
16.7 - Somente concorrerá à CONTEMPLAÇÃO, seja por Lance ou Sorteio, o CONSORCIADO ATIVO em
dia com suas contribuições. O CONSORCIADO que não efetuar o pagamento da PARCELA/ PRESTAÇÃO
até a data fixada para o seu vencimento terá o seu Lance desclassificado para a A.G.O., do mês a que se destina,
e caso sua COTA (pedra) tenha sido sorteada, a CONTEMPLAÇÃO seguirá na forma da cláusula 18.4.
Parágrafo único – O CONSORCIADO EXCLUÍDO participará somente do Sorteio, para efeito de restituição
dos valores pagos, na forma das cláusulas 13.5 a 13.7.

DA CONTEMPLAÇÃO POR LANCE

17.1 - Será admitida a CONTEMPLAÇÃO por Lance somente após a CONTEMPLAÇÃO por Sorteio, ou
se essa não for realizada por insuficiência de recursos.
17.2 - Lance é a antecipação de PARCELAS / PRESTAÇÕES ou percentual equivalente ofertados por
CONSORCIADO com o objetivo de tentar antecipar sua CONTEMPLAÇÃO, definido desde já no percentual
mínimo de 10% (dez por cento) sobre o valor da categoria e, no máximo, o total do SALDO DEVEDOR da
COTA, podendo ser “livre” ou “embutido”.
17.3 - O Lance livre é aquele realizado com recursos próprios do CONSORCIADO.
17.4 - O Lance embutido é aquele que utiliza parte do CRÉDITO como forma de pagamento do Lance,
limitado a até 15% (quinze por cento) do valor da categoria, e será integralmente descontado do CRÉDITO
a ser CONTEMPLADO, disponibilizados ao CONSORCIADO recursos correspondentes ao valor da
diferença daí resultante. Essa limitação poderá ser alterada em qualquer A.G.O., subsequente.
17.5 - Poderá ainda, a critério da ADMINISTRADORA, aumentar as CONTEMPLAÇÕES em qualquer
modalidade de acordo com as disponibilidades do GRUPO.
17.6 - A CONTEMPLAÇÃO do vencedor ocorrerá se o valor do Lance, somado ao saldo do FUNDO
COMUM, resultar em CRÉDITO equivalente ao preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a
que o Contrato esteja referenciado, na forma indicada no Contrato do CONSORCIADO, vigente na data da
A.G.O.
17.7 - O Lance vencedor destinar-se-á ao abatimento de PARCELAS/ PRESTAÇÕES vincendas, compostas
por parcelas do FUNDO COMUM e dos encargos vinculados previstos no Contrato, de que são exemplos
a TAXA de ADMINISTRAÇÃO, o FUNDO de RESERVA, e Seguro de vida prestamista, se for o caso, e
deverá ser contabilizado em conta específica.
17.8 - Na retirada do boleto para pagamento do Lance o CONSORCIADO poderá optar entre o abatimento
das PARCELAS/ PRESTAÇÕES na ordem inversa, ou seja, a contar da última PARCELA/ PRESTAÇÃO,
ou pela diluição do Lance nas PARCELAS/ PRESTAÇÕES restantes, mediante aprovação expressa da
A.G.O., e desde que a redução não provoque prejuízo ou descompasso na arrecadação do GRUPO, sendo que
o CONSORCIADO deve optar pela forma de abatimento quando da confirmação da CONTEMPLAÇÃO, e
antes do pagamento do boleto do Lance, mediante anuência da ADMINISTRADORA.
17.9 - Havendo empate nas ofertas de Lance com mesmo percentual, a Administradora procederá de 03 (três)
formas:
a) considerando que o lance de quitação se trata de oferta máxima e superior a quaisquer percentuais ofertados,
havendo empate, será considerado vencedora, a COTA que não tenha saldo devedor, diante do pagamento
dentro do prazo contratado e não tendo sido sorteada até a quitação;
b) nos casos onde houver saldo devedor e tendo sido ofertado lance de quitação, o desempate se dará dentro
do bloco de numeração, mediante um sorteio indicativo da maior pedra, que prevalece em relação aos demais
e estabelece o vencedor; e
c) não havendo lance de quitação ou, de acordo com o saldo, existir a possiblidade de demais contemplações, o
vencedor, e/ou vencedores, serão determinados a partir do desempate dentro do bloco de numeração, mediante
um sorteio indicativo da maior pedra, que prevalece em relação aos demais e estabelece o vencedor.

17.10 - Para oferta de Lance serão observados os seguintes critérios:


I - o Lance representa antecipação de PARCELAS/ PRESTAÇÕES, portanto, o valor da oferta está limitado
ao montante do SALDO DEVEDOR do CONSORCIADO, assim como em casos de quitação dentro do
prazo estabelecido e, não tendo ocorrido o Sorteio, a Administradora oferta o vale Lance na condição de
quitação, buscando a igualdade de direito à CONTEMPLAÇÃO entre os participantes, independente da data
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da adesão;
II - será admitida oferta equivalente ao percentual do preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a
que o Contrato esteja referenciado, na data da A.G.O., representativa de, no mínimo 10% (dez por cento) e no
máximo o montante do SALDO DEVEDOR, neste considerado o valor do próprio Bem Móvel ou Serviço de
qualquer natureza referenciados, acrescido das respectivas TAXAS de ADMINISTRAÇÃO, e se for o caso,
também do FUNDO de RESERVA e Seguro de vida prestamista;
III - será considerado vencedor o Lance que representar o maior percentual da categoria do preço do Bem
Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, ou que promover a quitação da
COTA, sendo esta preferencial sobre a primeira hipótese;
IV - o valor equivalente ao percentual ofertado destinado ao FUNDO COMUM somado ao saldo de caixa
deverá ser suficiente para a CONTEMPLAÇÃO, permitindo a atribuição do CRÉDITO;
V - os Lances vencedores serão sempre quitados até o 5º (quinto) dia útil após a divulgação do resultado oficial
da A.G.O., sendo certo que a não adimplência, em qualquer hipótese, desclassificará o vencedor; e
VI- se os Lances vencedores não forem efetivamente quitados até o prazo indicado no item V, o CONSORCIADO
terá o seu Lance desclassificado, ficando desde já consignado que para efeito de Lance, a CONTEMPLAÇÃO
somente se configurará a partir do efetivo pagamento do valor ofertado no prazo estabelecido.
Parágrafo único - No tocante aos GRUPOS referenciados em Serviços não se aplicam as cláusulas referentes
ao Lance mencionadas nos itens I, II e III prevalecendo a regra definida na A.G.O inaugural.
17.11 - Os Lances poderão ser ofertados da seguinte forma:
I - pessoalmente na A.G.O., onde o atendimento se inicia com 1 (uma) hora de antecedência e termina no momento
em que for instalada a ASSEMBLEIA, cabendo à ADMINISTRADORA entregar ao CONSORCIADO um
comprovante desta oferta;
II - pelo telefone número (16) 2111-1000, de segunda a sexta-feira, das 08:00h às 16:00h, até a data de
realização da A.G.O., do mês correspondente, com a identificação do CONSORCIADO, GRUPO, COTA,
Percentual e Valor do Lance, e indicação de opções de contato imediato com o Número do Telefone e/ou
E-mail cadastrado;
III - pelo site www.motoasaconsorcios.com.br, com antecedência mínima de 5 (cinco) horas para o início da
A.G.O., do mês correspondente; e
IV - através de carta recepcionada na sede da MOTOASA CONSÓRCIOS (com protocolo), de segunda a
sexta- feira, das 08:00h às 16:00h, até a data de realização da A.G.O., do mês correspondente, sempre com a
identificação do CONSORCIADO, GRUPO, COTA, Percentual e Valor do Lance, e indicação de opções de
contato imediato com o Número do Telefone e/ou E-mail cadastrado.
Parágrafo único – Todas as opções anteriores somente terão a confirmação do registro da oferta do Lance
após a ADMINISTRADORA enviar o comprovante desta oferta, e havendo a necessidade de alteração
quanto a data, horários e formas disponíveis para que ocorra a oferta, a ADMINISTRADORA comunicará
via Boleto mensal, assim como disponibilizará no site: www.motoasaconsorcios.com.br, e através de contato
que o CONSORCIADO possa fazer no atendimento do SAC, por fone fixo ou whatsapp, para conhecimento
geral.

A CONTEMPLAÇÃO POR SORTEIO

18.1 - O Sorteio é o sistema em que os CONSORCIADOS ATIVOS ou EXCLUÍDOS, têm a mesma


probabilidade de serem CONTEMPLADOS.
18.2 - Nas CONTEMPLAÇÕES por Sorteio serão utilizados exclusivamente um globo giratório, conforme
deliberado na A.G.O inaugural.
18.3 - Para efeito de CONTEMPLAÇÃO será sempre considerada a data da respectiva A.G.O.
18.4 - No Sorteio concorrerão todos os CONSORCIADOS não CONTEMPLADOS:
a) que estiverem em dia com suas contribuições (adimplentes); e
b) CONSORCIADOS EXCLUÍDOS que estarão concorrendo para a devolução do CRÉDITO PARCIAL;
18.5 - O CONSORCIADO ATIVO, se assim desejar, pode solicitar por escrito a exclusão de sua COTA dos
respectivos Sorteios, por período predeterminado ou até a última A.G.O., do GRUPO a que pertence, ato este
permitido enquanto houver outros CONSORCIADOS no GRUPO de CONSÓRCIO para concorrerem às
CONTEMPLAÇÕES.
Paragrafo único - Caso a COTA sorteada recaia sobre COTA já contemplada, ou se esta não estiver em
dia com suas contribuições, e/ou estiver excluída, conforme o exposto na clausula 18.5, será desclassificada,
transferindo- se a CONTEMPLAÇÃO ao CONSORCIADO imediatamente superior, ou caso este não tenha
condições de ser CONTEMPLADO, será o número imediatamente inferior, seguindo esta ordem até que se
26
obtenha um CONSORCIADO com direito a CONTEMPLAÇÃO.
18.6 - O CONSORCIADO não CONTEMPLADO EXCLUÍDO do GRUPO terá direito a restituição das
PARCELAS/ PRESTAÇÕES pagas, aqui chamado como recebimento do CRÉDITO PARCIAL, referente
as importâncias pagas ao FUNDO COMUM, e se for o caso, ao FUNDO de RESERVA, quando for sorteado
na A.G.O., respeitadas as disponibilidades de Caixa e conforme Art. 22 e 30 da Lei 11.795/2008, e condições
a seguir:
I - o CRÉDITO do EXCLUÍDO será apurado aplicando-se o percentual amortizado relativo ao valor do Bem
Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, vigente na data da A.G.O., em
que ocorrer a CONTEMPLAÇÃO da COTA, conforme Art. 22 da Lei nº 11.795/2008;
II - do valor do CRÉDITO apurado conforme o inciso I será descontada a importância que resultar da aplicação
da cláusula penal estabelecida para o GRUPO e citada no item 14, além dos valores pagos não destinados à
formação do FUNDO do GRUPO de CONSÓRCIO, tais como: TAXA de ADMINISTRAÇÃO, prêmio de
Seguro de vida prestamista, se for o caso, e também multas, juros e taxa de adesão (se houver), o que resultará
no CRÉDITO PARCIAL;
III - o critério para devolução dos valores pagos pelo CONSORCIADO EXCLUÍDO será feito por meio de
Sorteio que se dará através do globo giratório e estará vinculado ao número da COTA sorteada no respectivo
mês;
IV - quando a COTA sorteada tiver mais de 01 (um) CONSORCIADO EXCLUÍDO, será considerada
CONTEMPLADA para devolução do CRÉDITO PARCIAL, a 1ª (primeira) sequência de cancelamento, ou
seja, a COTA que foi cancelada em primeiro lugar. As demais sequências poderão ser CONTEMPLADAS,
até o total das situações das COTAS EXCLUÍDAS, a critério da ADMINISTRADORA e desde que não
prejudique a CONTEMPLAÇÃO dos demais CONSORCIADOS ATIVOS do GRUPO, na ordem de que
o próximo com direito a devolução do CRÉDITO PARCIAL, será o CONSORCIADO desistente em 2º
(Segundo) lugar, e assim sucessivamente;
V - todo mês será CONTEMPLADO no mínimo 1 (um) EXCLUÍDO, sem prejuízo da CONTEMPLAÇÃO
dos CONSORCIADOS ATIVOS, e após a conclusão da CONTEMPLAÇÃO de todas as sequências da
COTA;
VI - também quando a COTA sorteada não possuir mais CONSORCIADO (s) EXCLUÍDO (s), será
CONTEMPLADO o EXCLUÍDO da COTA imediatamente superior, e se essa não tiver desistente ou se já
tiver sido devolvida para todos os desistentes, passará para a COTA inferior e assim sucessivamente;
VII - caso a COTA sorteada no globo giratório já tenha sido CONTEMPLADA anteriormente e houver
CONSORCIADOS cancelados com esta numeração de COTA que ainda não tiverem recebido o CRÉDITO
PARCIAL, prevalecerá para o critério de pagamento do CRÉDITO PARCIAL de EXCLUÍDO a COTA
(pedra) sorteada para esta finalidade; e
VIII - se no encerramento do GRUPO o CONSORCIADO EXCLUÍDO e CONTEMPLADO, por algum
motivo, não retirar o valor a que tem direito, ficará a disposição dele o valor já calculado conforme os termos
deste Contrato, deduzindo-se as TAXAS de ADMINISTRAÇÃO e/ou taxas de permanência previstas na
legislação vigente, enquanto houver saldo positivo para o ato.
18.7 - O GRUPO terá a seguinte regra de CONTEMPLAÇÃO por Sorteio:
I - será utilizado o globo giratório contendo “pedras” individuais numeradas de 0 a 9 (zero a nove), com
Sorteio sucessivo da unidade, dezena, centena e milhar, até a formação da numeração da COTA sorteada, por
ordem de bloco do GRUPO.
18.8 - A CONTEMPLAÇÃO por Sorteio somente ocorrerá se houver recursos suficientes no FUNDO
COMUM para atribuição de, no mínimo 1 (um) CRÉDITO, facultada a complementação do valor necessário
pelos recursos do FUNDO de RESERVA, se for o caso.
Parágrafo único – desde que não haja saldo para a CONTEMPLAÇÃO por Sorteio, prevalecerão as
CONTEMPLAÇÕES por Lance.
18.9 - No tocante aos GRUPOS referenciados em Serviços prevalece a regra definida na A.G.O., inaugural.
18.10 - O CONSORCIADO sorteado, presente na A.G.O., ou ausente, por qualquer motivo, será comunicado
de sua CONTEMPLAÇÃO pela ADMINISTRADORA, através de contato telefônico, de carta com
comprovante “AR” ou telegrama notificatório, expedido até o 3º (terceiro) dia útil seguinte à data de realização
da A.G.O., sendo que o mesmo deve permanecer em dia com as contribuições, sob pena de perder o direito
à CONTEMPLAÇÃO, e deverá contatar ou comparecer à sede da ADMINISTRADORA para orientações
quanto a documentação a ser apresentada para o uso do CRÉDITO.
18.11 - No boleto seguinte constará as informações quanto às COTAS CONTEMPLADAS na A.G.O.,
anterior.
18.12 - A ADMINISTRADORA de CONSÓRCIOS, em qualquer hipótese, somente poderá concorrer a
Lance ou Sorteio após a CONTEMPLAÇÃO de todos os demais CONSORCIADOS, conforme disposto no
27
Art. 15, §2º da Lei nº 11.795/2008.
18.13 - O disposto no item anterior aplica-se, inclusive:
I - aos administradores e pessoas com função de gestão na ADMINISTRADORA;
II - aos administradores e pessoas com função de gestão em empresas coligadas, controladas ou controladoras
da ADMINISTRADORA; e
III - às empresas coligadas, controladas ou controladoras da ADMINISTRADORA.

CANCELAMENTO DE CONTEMPLAÇÃO

19.1 - O CONTEMPLADO que não tiver utilizado o CRÉDITO, e deixar de pagar a partir de 1 (uma)
PARCELA/ PRESTAÇÃO, terá o cancelamento de sua CONTEMPLAÇÃO submetida à A.G.O., que se
realizar imediatamente após o inadimplemento.
19.2 - Na hipótese prevista na cláusula 19.1, a ADMINISTRADORA deverá comunicar por escrito, através
de carta com comprovante “AR”, ou telegrama notificatório ao CONTEMPLADO INADIMPLENTE a data
da A.G.O., em que o cancelamento de sua CONTEMPLAÇÃO será apreciado, com antecedência mínima de
15 (quinze) dias corridos, da realização do evento.
19.3 - Aprovado o cancelamento da CONTEMPLAÇÃO pela A.G.O., o CONSORCIADO retornará à
condição de participante ATIVO não CONTEMPLADO e o CRÉDITO retornará ao FUNDO COMUM do
GRUPO para ser atribuído por CONTEMPLAÇÃO na mesma oportunidade.
19.4 - Caso o CONTEMPLADO inadimplente acumule 3 (três) PARCELAS/ PRESTAÇÕES vencidas,
consecutivas ou não, terá sua CONTEMPLAÇÃO cancelada e estará na condição de EXCLUÍDO, voltando
a concorrer a partir da A.G.O., seguinte para o recebimento de CRÉDITO PARCIAL, nas condições previstas
neste Contrato.
19.5 - Caso o cancelamento da CONTEMPLAÇÃO não seja aprovado pela A.G.O., os valores em atraso
acrescidos de juros e multa moratória, serão levados a débito do CRÉDITO do CONSORCIADO, ou poderá
ser considerado vencido antecipadamente todo o débito, ficando a escolha a critério da ADMINISTRADORA.
19.6 - Se o valor do CRÉDITO que retornar ao FUNDO COMUM acrescido dos rendimentos de aplicação
financeira for inferior ao do CRÉDITO, vigente na data da A.G.O., a diferença deverá ser acrescida ao
SALDO DEVEDOR do CONSORCIADO que teve sua CONTEMPLAÇÃO cancelada e deverá ser
pago juntamente com a PARCELA/ PRESTAÇÃO subsequente.
19.7 - A importância paga pelo CONSORCIADO na forma indicada na cláusula 19.6 será destinada a quitar
o valor de atualização do CRÉDITO proporcionado pelo FUNDO COMUM e FUNDO de RESERVA, se
for o caso.
19.8 - A CONTEMPLAÇÃO por Sorteio poderá ser cancelada com prévia anuência da ADMINISTRADORA,
mediante a solicitação por escrito do CONSORCIADO, em dia com suas contribuições ou tendo a partir de
02 (duas) PARCELAS/ PRESTAÇOES em atraso, subsequentes ou não, e desde que não resulte em prejuízo
ao GRUPO de CONSÓRCIO.
19.9 - Caso o cadastro do CONSORCIADO não seja aprovado em decorrência de restrições financeiras
que não sejam regularizadas após o apontamento da análise, falta dos requisitos legais, não apresentação de
documentação obrigatória, não atendimento das opções de garantia solicitadas pela ADMINISTRADORA
ou, inclusive, a falta do oferecimento das garantias necessárias à proteção dos recursos do GRUPO de
CONSÓRCIO, os valores pagos a título de Lance, seja livre e/ou embutido, serão definitivamente amortizados
junto ao SALDO DEVEDOR da COTA, o mesmo ocorrendo para o CONSORCIADO CONTEMPLADO
inadimplente ou a critério exclusivo da ADMINISTRADORA.

DO CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO BEM MÓVEL


REFERENCIADO OU SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA
20.1 - A ADMINISTRADORA deverá colocar à disposição do CONSORCIADO CONTEMPLADO o
CRÉDITO respectivo, vigente na data da A.G.O., até o 3º (terceiro) dia útil que se seguir.
20.2 - O valor do CRÉDITO, enquanto não utilizado pelo CONTEMPLADO deverá permanecer depositado
em conta vinculada, e será aplicado financeiramente na forma estabelecida pelo BACEN, autarquia
responsável pala normatização, coordenação, supervisão, fiscalização e controle das atividades do Sistema de

28
CONSÓRCIO, nos termos do Art. 6 º, da Lei nº 11.795/2008.
20.3 - A utilização do CRÉDITO, quando for o caso, ficará condicionada à apresentação das garantias
estabelecidas nas cláusulas 20.5 a 20.12 e seus incisos.
20.4 - O CONTEMPLADO poderá utilizar o CRÉDITO para adquirir o Bem Móvel ou Serviço de qualquer
natureza, a que o Contrato esteja referenciado, ou outro de valor igual, inferior ou superior ao do originalmente
indicado neste Contrato conforme dispõe a cláusula 20.5 e incisos I, II e III.
20.5 - O CONTEMPLADO poderá utilizar o CRÉDITO para adquirir em fornecedor, vendedor ou prestador
de serviços que melhor lhe convier, mediante anuência da ADMINISTRADORA:
I - veículo automotor, aeronave, embarcação, máquinas e equipamentos, se o Contrato estiver referenciado em
qualquer bem mencionado neste inciso;
II - qualquer Bem Móvel ou conjunto de Bens Móveis novos, excetuados os referidos no inciso I, se o contrato
estiver referenciado em Bem Móvel ou conjunto de Bens Móveis não mencionados naquele item; e
III – qualquer prestação de Serviço, se o contrato estiver referenciado em Serviço de qualquer natureza;
20.6 - Pode ainda o CONSORCIADO CONTEMPLADO optar pela quitação total de financiamento de Bem
Móvel referenciado, desde que as mensalidades estejam em dia e seja de sua titularidade e propriedade direta,
sujeita à prévia anuência da ADMINISTRADORA, nas condições previstas neste Contrato, referenciado
em Bem Móvel, e possível de serem adquiridos por meio do CRÉDITO obtido, respeitando as exigências da
ADMINISTRADORA, inclusive.
20.7 - Para efeito do disposto na cláusula 20.6, deverá o CONSORCIADO comunicar a sua opção à
ADMINISTRADORA, formalmente/por escrito, devendo constar desta comunicação a identificação
completa do GRUPO, COTA e CONSORCIADO CONTEMPLADO, do Agente Financeiro, bem como
as características do Bem Móvel objeto do financiamento e as condições de quitação acordadas entre o
CONTEMPLADO e o Agente Financeiro.
20.8 - À comunicação de que trata a cláusula 20.7 deverá ainda, acompanhar cópia do respectivo contrato de
financiamento e do documento/ Certificado de Registro do Bem Móvel.
20.9 - A utilização de CRÉDITO pelo CONSORCIADO CONTEMPLADO para quitar financiamento
adquirido através de Agente Financeiro de sua titularidade dependerá ainda:
I - da anuência expressa da ADMINISTRADORA;
II - declaração formal, por escrito do CONSORCIADO CONTEMPLADO noticiando à ADMINISTRA-
DORA a sua opção pela utilização do CRÉDITO para quitar financiamento de sua titularidade;
III - extrato detalhado constando:
a) o número do contrato de financiamento e o saldo a pagar,
b) todos os pagamentos já realizados e as mensalidades vincendas, assim como o saldo devedor atualizado;
IV - boleto do saldo antecipado para fins de análise; e
V - declaração do Agente Financeiro informando detalhadamente as características do bem objeto do
financiamento, o valor para quitação antecipada e a data prevista para exclusão do gravame no órgão competente
após o pagamento.
§ 1º A ADMINISTRADORA poderá bloquear o saque do depósito efetuado do CRÉDITO até que se
cumpram todas as obrigações de ambas as partes, notadamente em relação à alienação /gravame do Bem
Móvel referenciado, valendo-se deste fim para resguardar as garantias do GRUPO.
§ 2º Na impossibilidade do imediato oferecimento em garantia do Bem Móvel referenciado, ou de bem dado
em garantia, que será quitado com a carta de CRÉDITO, a ADMINISTRADORA poderá exigir garantias
pessoais e/ou reais que garantam o SALDO DEVEDOR e que não tenham vinculação com o bem quitado, até
que o Agente Financeiro responsável pelo financiamento faça a devida liberação.
§ 3º A ADMINISTRADORA fará a inclusão da alienação/gravame de direito, após a baixa do Agente
Financeiro e o CONSORCIADO deverá providenciar nova emissão do documento vinculado ao Bem Móvel
referenciado, sendo o documento/ Certificado de Regisro do Bem Móvel constando a alienação a favor da
ADMINISTRADORA/ MOTOASA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA., em até 30
(trinta) dias da inclusão de intenção de gravame e antes do vencimento do licenciamento que estiver a vencer,
uma vez que a intenção de gravame exigirá o novo documento, e pode causar o bloqueio do licenciamento,
sendo responsabilidade do CONSORCIADO quaisquer custos que incidam sobre os atos necessários ao fiel
cumprimento desta solicitação.
20.10 - Se o valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, a ser
adquirido for superior ao valor do CRÉDITO, o CONTEMPLADO primeiramente deverá pagar a diferença
diretamente ao vendedor ou fornecedor, da mesma forma para a quitação de financiamento.
20.11 - Caso o Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, a ser
adquirido seja de valor inferior ao CRÉDITO, o CONTEMPLADO, a seu critério, conforme disposto no
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item I, do § 3º do Art. 12 da Circular BACEN nº 3.432/2009, poderá destinar a respectiva diferença para:
I - pagamento de obrigações financeiras, vinculadas ao Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza referenciados,
observado o limite total de 10% (dez por cento) do valor do CRÉDITO objeto da CONTEMPLAÇÃO,
relativamente às despesas com transferência de propriedade, tributos, registros cartoriais, instituições de
registro e seguros;
II - quitação das PARCELAS/ PRESTAÇÕES vincendas, amortizando o SALDO DEVEDOR na ordem
inversa; e
III - devolução da diferença do CRÉDITO, em espécie, ao CONSORCIADO, quando suas obrigações
financeiras para com o GRUPO estiverem integralmente quitadas;
20.12 - Caso o CONTEMPLADO tenha quitado integralmente seu débito, a diferença do CRÉDITO resultante
de aquisição de Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, de menor
valor, lhe será restituída em espécie, limitada a 20% (vinte por cento) do valor de seu CRÉDITO, ou a critério
da ADMINISTRADORA, e lhe será pago na mesma data em que o CRÉDITO for pago ao fornecedor do
Bem Móvel ou Serviço prestado. Em caso de utilização do CRÉDITO para a quitação de financiamento, a
diferença do CRÉDITO em espécie, será paga após a confirmação de baixa do gravame/alienação do Agente
Financeiro.
20.13 - Ao CONSORCIADO que, após a CONTEMPLAÇÃO, tiver pago com recursos próprios importância
para a aquisição do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, perante o
fornecedor ou vendedor, é facultado receber esse valor em espécie até o montante do CRÉDITO, observando-
se as disposições estabelecidas nas cláusulas 20.5 e 20.11 e seus incisos, assim como a cláusula 20.12.
20.14 - Após 180 (cento e oitenta) dias da CONTEMPLAÇÃO, o CONSORCIADO obterá o direito da
conversão do CRÉDITO em espécie, desde que pague integralmente seu SALDO DEVEDOR e assim
requeira formalmente/ por escrito, para que seja feito por meio de depósito bancário em conta de depósitos,
conta de pagamentos de sua titularidade ou cheque nominal e cruzado.
20.15 - O CRÉDITO da CONTEMPLAÇÃO será recebido pelo CONSORCIADO com base no valor
da data da CONTEMPLAÇÃO, acrescido dos rendimentos da aplicação financeira a ser realizada e apurada
pela ADMINISTRADORA.

DA INDICAÇÃO DO BEM OU SERVIÇO A SER ADQUIRIDO

21.1 - O CONTEMPLADO deverá comunicar a sua opção/declaração à ADMINISTRADORA, formalmente/


por escrito, na entrega da ficha cadastral e documentos que a acompanham, a qual deverá constar:
I - a identificação completa do CONSORCIADO CONTEMPLADO, GRUPO, COTA;
II - a identificação completa do fornecedor do Bem Móvel ou do prestador do Serviço, RG, CPF, endereço,
telefone de contato, e-mail, se for o caso; e
III - as características do Bem Móvel ou Serviço, objeto da opção e as condições de pagamento acordadas entre
o CONSORCIADO CONTEMPLADO e o fornecedor do Bem Móvel ou prestador de Serviço.
21.2 - A ADMINISTRADORA reserva-se o direito de aprovar ou não o Bem Móvel ou Serviço de qualquer
natureza referenciados a ser adquirido e, caso não seja aprovado, não disponibilizará o valor do CRÉDITO,
cabendo ao CONSORCIADO a indicação de outro Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, o qual estará
sujeito a aplicação dos mesmos procedimentos e critérios.

DAS GARANTIAS PARA UTILIZAR O CRÉDITO

22.1 - As garantias iniciais em favor do GRUPO devem recair sobre o Bem Móvel referenciado adquirido por
meio do CONSÓRCIO, admitindo-se também outras garantias reais e/ou pessoais, e no caso de CONSÓRCIO
de Serviço de qualquer natureza de referência, admite-se também garantias reais e/ou pessoais, ou também
quando na data de utilização do CRÉDITO, o Bem Móvel referenciado estiver sob produção, incorporação ou
situação análoga definida pelo BACEN, conforme disposto no Art. 14, §1º da Lei nº. 11.795/2008.
22.2 - O CONTEMPLADO deverá apresentar a documentação abaixo quando da decisão de utilizar o
CRÉDITO:
I - ficha cadastral do CONSORCIADO e cônjuge, do AVALISTA/FIADOR e cônjuges, do procurador, se for
o caso, e cópias dos documentos que revelem a sua personalidade civil e a capacidade de agir, entre outros que
forem considerados indispensáveis pela ADMINISTRADORA, respeitada a legislação em vigor;
II - informações e documentos de relacionamentos comerciais, patrimoniais, financeiros e cadastrais sobre o
30
CONSORCIADO e a pessoa do AVALISTA/FIADOR, ficando entendido que a ADMINISTRADORA será
soberana para decidir sobre a sua aceitação ou eventual recusa, valendo-se para esse fim de critérios objetivos
ou subjetivos, ficando desobrigada de divulgar os motivos da sua decisão, e
III - informações e identificação do fornecedor do Bem Móvel ou do prestador do Serviço, com o preenchimento
do documento autorizando a emissão da autorização de faturamento, constando as características do Bem
Móvel ou Serviço, objeto da opção, e as condições de pagamento acordadas entre o CONSORCIADO
CONTEMPLADO e o fornecedor do Bem Móvel ou prestador do Serviço.
Parágrafo único: Os incisos I e II se referem a documentação necessária ao CONSORCIADO com SALDO
DEVEDOR na COTA. Em caso de COTA quitada, além do indicado no inciso III, o CONSORCIADO
deverá apresentar comprovante de endereço atualizado e documento pessoal, com foto, (CNH ou RG com
CPF), e contrato social da empresa, se for o caso, sem prejuízo de outros que se façam necessários, a critério
da ADMINISTRADORA, no interesse do GRUPO.
22.3 Poderá a ADMINISTRADORA, a seu critério exclusivo, admitir ou exigir garantias reais e/ou pessoais
adicionais sem vinculação ao Bem Móvel referenciado.
22.4 - Poderá a ADMINISTRADORA exigir garantias complementares proporcionais ao valor do SALDO
DEVEDOR do CONTEMPLADO, a critério da mesma, escolhido entre caução de título de CRÉDITO,
avais, fianças de pessoa idônea, fiança bancária, notas promissórias e/ou penhor, independentemente dessa
ordem.
22.5 - Para garantir o pagamento das PARCELAS/ PRESTAÇÕES vincendas será exigido do
CONTEMPLADO a Alienação Fiduciária do Bem Móvel adquirido, ou de outro Bem Móvel, conforme
disposto nas cláusulas anteriores, devendo o valor a ele (s) correspondente (s) ser, no mínimo, igual ao SALDO
DEVEDOR acrescido de 20% (vinte por cento).
22.6 - É facultado à ADMINISTRADORA aceitar em garantia outro Bem Móvel que não aquele adquirido
por meio de CONSÓRCIO, desde que em valor suficiente para assegurar o cumprimento das obrigações
pecuniárias do CONTEMPLADO em face do GRUPO.
22.7 - Para atendimento dos dispostos anteriores, a ADMINISTRADORA exigirá do CONTEMPLADO
assinatura do Contrato de Alienação Fiduciária, bem como o pagamento da taxa para a inclusão do ônus
decorrente do gravame no órgão competente ou registro no cartório notarial/ registro de títulos.
22.8 - As garantias reais e/ou pessoais poderão ser substituídas mediante prévia autorização da
ADMINISTRADORA, obedecendo ao disposto na cláusula 9.8, letra “o”, deste instrumento.
22.9 - Em caso de roubo, furto ou sinistro que resulte na destruição parcial ou total do Bem Móvel entregue
ao CONSORCIADO, ainda que onerado por Alienação Fiduciária constituída em favor da ADMINISTRA-
DORA/ MOTOASA ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA., continuará o CONSORCIADO
responsável pelo SALDO DEVEDOR remanescente e por todas as obrigações decorrentes, obrigando-se
ainda, a recompor a garantia oferecida, dentro do prazo de 15 (quinze) dias úteis da ocorrência do sinistro,
comunicando esse fato à ADMINISTRADORA através da apresentação do Boletim de Ocorrência, e nova
garantia a ser apresentada em substituição, mediante aprovação, tudo sob pena de rescisão contratual e imedia-
ta execução do SALDO DEVEDOR total devedor em aberto, a critério da ADMINISTRADORA.
22.10 - Considerando que o Bem Móvel usado poderá ser adquirido de qualquer pessoa física ou jurídica,
deverão ser observados os seguintes requisitos:
I - tempo de uso não inferior a 03 (três) anos de fabricação;
II - vistoria/exame do estado de câmbio, motor e carroçaria;
III - prova de propriedade; e
IV - comprovação de inexistência de ônus e encargos incidentes sobre o Bem Móvel e sobre o fornecedor/
vendedor.
22.11 - A ADMINISTRADORA disporá de 15 (quinze) dias úteis para apreciar a documentação completa na
íntegra, relativa às garantias exigidas, contados de sua entrega pelo CONTEMPLADO.
22.12 - A ADMINISTRADORA deverá ressarcir ao GRUPO eventual prejuízo decorrente de culpa na
aprovação de garantias insuficientes prestadas pelo CONSORCIADO para utilizar o CRÉDITO ou para
substituir garantia já prestada, bem como de liberação de garantias sem o pagamento integral do débito,
observado que a ADMINISTRADORA não responderá por eventual diminuição da garantia em razão
da desvalorização do Bem Móvel, em decorrência de alteração de conjuntura econômica do país, avanços
tecnológicos ou, quaisquer outros fatores, e que o CONSORCIADO não possa reforçar ou substituir.
22.13 - Segundo o Art. 14, §7º, da Lei nº.11.795/2008, a anotação da Alienação Fiduciária de veículo automotor
ofertado em garantia ao GRUPO de CONSÓRCIO, como intenção de gravame junto ao DETRAN e efetivação
no Certificado de Registro do Bem Móvel, a que se refere o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503/1997,
31
produz efeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público.

DO PAGAMENTO AO FORNECEDOR/VENDEDOR

23.1 - O pagamento do CRÉDITO relativo ao preço do Bem Móvel ou do Serviço de qualquer natureza, a
que o Contrato esteja referenciado, ou a transferência de recursos ao fornecedor/vendedor ou prestador de
Serviços indicado pelo CONTEMPLADO estarão condicionados à apresentação e aprovação dos seguintes
documentos:
I - Quando da aquisição do Bem Móvel referenciado:
1 - Solicitação formal/por escrito de faturamento do CONSORCIADO CONTEMPLADO para o for-
necedor, contendo características do Bem Móvel referenciado a ser adquirido, devidamente assinada pelo
CONSORCIADO CONTEMPLADO,neste documento fazendo constar, ainda,sob a sua exclusiva respon-
sabilidade, a forma depagamento do CRÉDITO (transferência bancária ou cheque nominal), indicando com
exatidão os dados bancários e cadastrais do fornecedor para o ato;
2 - Certificado de Registro de Bem Móvel,com a consulta DETRAN, para constatação de propriedade e dé-
bitos;
3 - Laudo de avaliação e vistoria, quando se tratar de veículo usado;
4 - Certidão negativa de débito (C.N.D) do INSS em nome do fornecedor, pessoa jurídica;
5 - Certidão de quitação de tributos federais (D.C.T.F) em nome do fornecedor pessoa jurídica;
6 - Certidões negativas dos distribuidores forenses, incluindo feitos fiscais, justiça federal e trabalhista, bem
como certidões negativas do cartório de protesto, em nome do fornecedor pessoa física ou jurídica. A exigência
ou dispensa das certidões mencionadas neste inciso, ficará a critério da ADMINISTRADORA/ MOTOASA
CONSÓRCIOS;
7 - Autorização de faturamento emitida pela MOTOASA CONSÓRCIOS ao fornecedor;
8 - Nota Fiscal de compra do Bem Móvel referenciado, cópia do Certificado de Registro do Bem Móvel,
mediante liberação da autorização de faturamento, devidamente preenchido e reconhecido firma pelas partes,
quando for bem usado;
9 - Certificado de Registro do Bem Móvel com averbação da Alienação Fiduciária à favor da ADMINISTRA-
DORA/ MOTOASA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA.; e
10 - Cópías de documento de identificação (CNH ou RG com CPF válidos) do fornecedor, Contrato Social,
Contrato de Prestação dos Serviços, Laudos, Notas Fiscais e Recibos comprobatórios.
II - Quando da Prestação de Serviços de qualquer natureza:
1 - Solicitação formal/por escrito de faturamento do CONSORCIADO CONTEMPLADO para o fornecedor,
contendo características do Serviço de qualquer natureza de referência a ser adquirido, devidamente assinada
pelo CONSORCIADO CONTEMPLADO, neste documento fazendo constar, ainda, sob a sua exclusiva
responsabilidade, a forma de pagamento do CRÉDITO (transferência bancária ou cheque nominal), indicando
com exatidão os dados bancários e cadastrais do fornecedor para o ato;
2 - Nota Fiscal da prestação de Serviço;
3 - Autorização de faturamento emitida pela MOTOASA CONSÓRCIOS ao fornecedor; e
4 - Cópías de documento de identificação (CNH ou RG com CPF válidos) do fornecedor, Contrato Social,
Contrato de Prestação dos Serviços, Laudos, Notas Fiscais e Recibos comprobatórios.
23.2 - A ADMINISTRADORA efetuará o pagamento do CRÉDITO relativo ao preço do Bem Móvel ou
do CRÉDITO do pagamento do Serviço de qualquer natureza, até o 8º (oitavo) dia útil que se seguir, após o
atendimento das seguintes condições:
I - comunicação formal por escrito do CONTEMPLADO;
II - apresentação dos documentos relacionados na cláusulas 23.1 a 23.2;
III - prestação das garantias estabelecidas na cláusulas 23 a 25 e seus respectivos subitens, se for o caso;
IV - assinatura do Contrato de Alienação Fiduciária e inclusão do gravame; e
V – apresentação do Certificado de Registro do Bem Móvel constando a alienação em favor da ADMINIS-
TRADORA/ MOTOASA ADMINISTRADORADE CONSÓRCIOS LTDA.
23.3 - É facultado à ADMINISTRADORA, por seu exclusivo critério, a transferência de recursos a terceiros,
a título de adiantamento, condicionada à formalização de contrato/declaração, por escrito, entre o CONSOR-
CIADO, o fornecedor/ vendedor do Bem Móvel referenciado, ou do prestador de Serviço e a ADMINISTRA-
DORA.

DO FUNDO COMUM

24.1 - FUNDO COMUM são os recursos do GRUPO destinados à atribuição de CRÉDITO aos
CONSORCIADOS CONTEMPLADOS para aquisição do Bem Móvel, Serviço de qualquer natureza
32
e à restituição aos CONSORCIADOS EXCLUÍDOS dos respectivos GRUPOS, bem como para outros
pagamentos previstos neste Contrato, e será constituído pelos seguintes recursos:
I. provenientes das importâncias destinadas à sua formação, em virtude de PARCELAS/ PRESTAÇÕES
pagas pelos CONSORCIADOS;
II. oriundos dos rendimentos de aplicação financeira dos recursos do próprio FUNDO COMUM;
III. oriundos do pagamento efetuado por CONSORCIADO admitido no GRUPO de CONSÓRCIO em
COTA de EXCLUÍDO, das contribuições relativas ao FUNDO COMUM anteriormente pagas;
IV. provenientes de juros e multa de acordo com a disposição deste Contrato; e
V. oriundos da aplicação de cláusula penal incidente sobre o valor do CRÉDITO do EXCLUÍDO, nos termos
da disposição contida neste Contrato.
24.2 - Os recursos provenientes do FUNDO COMUM serão utilizados para:
I. pagamento de CRÉDITO relativo ao preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato
esteja referenciado, do CONSORCIADO CONTEMPLADO até o montante do CRÉDITO;
II. devolução das importâncias recolhidas a maior em função do Bem Móvel escolhido em ASSEMBLEIA
para substituir o originalmente indicado neste Contrato;
III. pagamento do CRÉDITO em espécie nas hipóteses indicadas neste Contrato;
IV. restituição aos participantes e aos EXCLUIDOS do GRUPO de CONSÓRCIO, por ocasião do seu
encerramento ou dissolução do GRUPO de CONSÓRCIO; e
V. pagamento de despesas na forma da cláusula 20.11, inciso I, com parte do CRÉDITO não utilizado
pelo CONTEMPLADO.

DO FUNDO DE RESERVA

25.1 - A ADMINISTRADORA pode solicitar ao CONSORCIADO o pagamento de uma quantia destinada a


um fundo de proteção do GRUPO, chamado FUNDO de RESERVA que, se ocorrer, deve constar no Contrato
de ADESÃO.
25.2 - O FUNDO de RESERVA está previsto na Lei nº 11.795/2008 e na Circular BACEN nº 3.432/2009, que
diz que ele deve ser usado exclusivamente para as seguintes finalidades:
I - cobertura de eventual insuficiência de recursos do FUNDO COMUM;
II - pagamento de prêmio de seguro, se for o caso, para cobertura de inadimplência de PARCELAS/
PRESTAÇÕES de CONSORCIADOS CONTEMPLADOS;
III - pagamento de despesas bancárias de responsabilidade exclusiva do GRUPO;
IV - pagamento de despesas e custos de adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais com vistas ao recebimento
de CRÉDITO do GRUPO; e
V - CONTEMPLAÇÃO, por Sorteio, desde que não comprometida a utilização do FUNDO de RESERVA
para as finalidades previstas nos incisos I a IV.
25.3 - A cobrança de FUNDO de RESERVA é facultativa, cabendo à ADMINISTRADORA avaliar e definir,
antes da formação do GRUPO, se ela será realizada ou não. Se sim, o percentual devido está indicado no campo
46 da Proposta de ADESÃO, e ele incidirá sobre o valor do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que
o Contrato esteja referenciado, objeto do plano e irá compor a PARCELA/ PRESTAÇÃO do CONSÓRCIO.
25.4 - O FUNDO de RESERVA será constituído pelos recursos oriundos:
I - das importâncias destinadas à sua formação, recolhidas juntamente com a PARCELA/ PRESTAÇÃO
mensal; e
II - dos rendimentos de aplicação financeira dos recursos do próprio FUNDO de RESERVA.
25.5 - Quando do encerramento do GRUPO de CONSÓRCIO, é possível que exista saldo referente ao
FUNDO de RESERVA, caso ele não tenha sido totalmente utilizado pelo GRUPO. Nesse caso, os recursos
são devolvidos proporcionalmente a todos os participantes que cumpriram com o Contrato.

DA UTILIZAÇÃO E A APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO GRUPO

26.1 - Os recursos do GRUPO, bem como os rendimentos provenientes de sua aplicação financeira, somente
poderão ser utilizados mediante a identificação da finalidade de pagamento, conforme as hipóteses previstas
neste Contrato.
26.2 - Os recursos do GRUPO de CONSÓRCIO, coletados pela ADMINISTRADORA, devem ser
obrigatoriamente depositados em banco múltiplo com carteira comercial, banco comercial ou caixa econômica,
33
devendo os recursos serem aplicados de acordo com o disposto no §2°, do Art. 6 º, da Circular BACEN n°
3.432/2009.
26.3 - A ADMINISTRADORA deve efetuar o controle diário das disponibilidades dos GRUPOS de
CONSÓRCIO com vistas à conciliação com os recebimentos e pagamentos dos respectivos GRUPOS e à
identificação analítica, por GRUPO de CONSÓRCIO e por CONSORCIADO, dos respectivos recursos
conforme Art. 1 º, da Circular BACEN n° 3.432/2009, com redação dada pelo §1º do Art.6 º, da Circular
3.936/2019, assim como a descrição da forma de aplicação dos recursos constam descritos no §2º , Art. 6 º da
mesma Circular.

DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

27.1 - A A.G.O é pública e será realizada em convocação única, preferencialmente no local descrito nos
campos 23 a 30 da Proposta de ADESÃO, para apreciação das contas prestadas pela ADMINISTRADORA,
realização de CONTEMPLAÇÕES e cancelamento de CONTEMPLAÇÕES de CONSORCIADOS que
se tornarem inadimplentes, observando-se o disposto na cláusula 19.1 deste instrumento. Eventual mudança
de local será comunicada aos CONSORCIADOS ATIVOS através do boleto mensal e pelo site: www.
motoasaconsorcios.com.br.
27.2 - Na 1ª (primeira) A.G.O do GRUPO, a ADMINISTRADORA deve;
I - comprovar a existência de recursos suficientes para assegurar a viabilidade econômico-financeira do
GRUPO, bem como a verificação da capacidade de pagamento dos proponentes quanto as obrigações
financeiras assumidas perante o GRUPO e a ADMINISTRADORA, observando-se as exigências formais
previstas no Art.7º, da Circular BACEN n° 3.432/2009, com redação dada pela Circular nº 3.785/2016;
II - promover a eleição de até 3 (três) CONSORCIADOS como representantes do GRUPO, que o representarão
perante a ADMINISTRADORA, com a finalidade de acompanhar a regularidade de sua gestão, com mandato
igual a duração do GRUPO, não remunerado, não podendo concorrer à eleição funcionários, sócios, gerentes,
diretores e prepostos com poderes de gestão da ADMINISTRADORA, ou das empresas a ela ligadas,
facultada a substituição por decisão da maioria dos CONSORCIADOS em A.G.O; promovendo-se nova
eleição, na próxima A.G.O., para substituição dos representantes em caso de renúncia, CONTEMPLAÇÃO,
exclusão da participação no GRUPO, ou outras situações que gerarem impedimento, após a ocorrência ou
conhecimento do fato pela ADMINISTRADORA, atendendo o disposto no Art. 17, da Lei nº 11.795/2008; e
III - fornecer todas as informações necessárias para que os CONSORCIADOS possam decidir quanto à
modalidade de aplicação financeira mais adequada para os recursos coletados, bem como sobre a necessidade
ou não de conta individualizada para o GRUPO;
27.3 - No exercício de sua função os representantes do GRUPO terão, a qualquer tempo, acesso a todos
os documentos e demonstrativos pertinentes às operações do GRUPO, podendo solicitar informações e
representar contra a ADMINISTRADORA na defesa dos interesses do GRUPO, perante o órgão regulador
e fiscalizador.
27.4 - Na A.G.O., mensal do GRUPO, a ADMINISTRADORA disponibilizará aos CONSORCIADOS as
demonstrações financeiras do respectivo GRUPO e, quando autorizado, a relação completa e atualizada com
nome e endereço de todos os CONSORCIADOS ATIVOS do GRUPO a que pertençam, fornecendo cópia
sempre que solicitada e apresentando, quando for o caso, documento em que esteja formalizada a discordância
do CONSORCIADO com a divulgação dessas informações, bem como fornecer quaisquer outras informações
relacionadas ao GRUPO, quando solicitadas.
27.5 - Compete à A.G.E., por proposta do GRUPO ou da ADMINISTRADORA, deliberar sobre:
I - a substituição da ADMINISTRADORA de CONSÓRCIO, com comunicação da decisão ao BACEN;
II - fusão do GRUPO de CONSÓRCIO a outro da própria ADMINISTRADORA;
III - a alteração do prazo de duração do GRUPO, com suspensão ou não do pagamento das PARCELAS/
PRESTAÇÕES ordinárias ou extraordinárias por igual período, na ocorrência de fatos que onerem em dema-
sia os CONSORCIADOS e/ou o GRUPO, na hipótese de outros eventos que dificultem a satisfação das obri-
gações dos CONSORCIADOS e, finalmente, na hipótese de inviabilidade de manutenção da administração
do GRUPO por falta de arrecadação/ contribuições, desistências ou inadimplência;
IV - dissolução do GRUPO:
a) na ocorrência de irregularidades no cumprimento das disposições legais relativas à administração do
GRUPO de CONSÓRCIO ou das cláusulas estabelecidas no Contrato; e
b) nos casos de EXCLUSÕES em número que comprometa a CONTEMPLAÇÃO dos CONSORCIADOS
no prazo estabelecido no Contrato;
V - substituição do Bem Móvel na hipótese da descontinuidade de produção do Bem Móvel referenciado;
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VI- extinção do índice de atualização ou do Bem Móvel referenciado do valor do CRÉDITO e das PARCELAS/
PRESTAÇÕES indicados no Contrato; e
VII - quaisquer outras matérias de interesse do GRUPO, desde que não colidam com as disposições deste
Contrato.
27.6 - A ADMINISTRADORA deve convocar a A.G.E., no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após o
conhecimento da alteração na identificação do Bem Móvel referenciado no Contrato, para a deliberação de
que trata o inciso V do item 27.5 deste Contrato.
27.7 - A A.G.E; deve ser convocada pela ADMINISTRADORA que se obriga a fazê-lo no prazo máximo
de 5 (cinco) dias úteis contados da data de solicitação formal de, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos
CONSORCIADOS ATIVOS do GRUPO.
27.8 - A cada COTA de CONSORCIADO ATIVO corresponderá 01 (um) voto nas deliberações da A.G.O.,
e A.G.E., que serão tomadas por maioria simples.
§ 1º O CONSORCIADO outorga poderes à ADMINISTRADORA para representá-lo na na A.G.O, quando
ausente, podendo assinar lista de presença, votar e deliberar sobre as matérias pertinentes e praticar todos os
atos necessários ao fiel cumprimento deste mandato.
§ 2º A representação de ausentes na A.G.E., dar-se-á com a outorga de poderes específicos, inclusive à
ADMINISTRADORA, constando obrigatoriamente informações relativas ao dia, hora e local e assuntos a
serem deliberados.
§ 3º O CONSORCIADO outorga poderes à ADMINISTRADORA para representá-lo também nos seguintes
casos:
a) representá-lo junto a terceiros, ativa ou passivamente, judicial e extrajudicialmente com todos os poderes
das cláusulas “ad-negocia”, “ad-judicia et extra”;
b) representá-lo nos assuntos de interesse do GRUPO perante as repartições públicas, autarquias, institutos
de previdência, empresas seguradoras, perante o foro judicial e extrajudicial e suas escrivanias e serventias,
inclusive cartórios de registros públicos e de protesto;
c) constituir advogados com cláusulas “ad-judicia” e substabelecer em uma ou mais pessoas físicas, no caso
de seus funcionários e profissionais liberais, ou jurídicas, como companhias de seguro, empresas de cobrança,
pesquisadoras cadastrais e prestadoras de serviços em geral, com ou sem reserva de poderes;
d) administrar o GRUPO de CONSÓRCIO, receber numerário, efetuar pagamentos, dar quitação, assinar
documen- tos, atas, contratos, requerimentos e tomar quaisquer providências necessárias ao bom e fiel
cumprimento do mandato, inclusive declinando da preferência à aquisição de outras COTAS do GRUPO,
para maior rapidez na substituição de desistentes e, ou quando da formação de GRUPOS de CONSÓRCIO;
§ 4º Somente o CONSORCIADO ATIVO participará da tomada de decisões em Assembléias Gerais,
convocadas para deliberar sobre:
a) suspensão, substituição e/ou retirada (descontinuidade) de produção do Bem Móvel referenciado ou extinção
do Serviço de qualquer natureza, objeto do Contrato;
b) extinção do índice de atualização do valor do CRÉDITO e das PARCELAS/ PRESTAÇÕES indicado no
Contrato;
c) encerramento antecipado do GRUPO; e
d) assuntos gerais de seus interesses exclusivos.
27.9 - Para os fins do disposto nas cláusulas 27.6 a 27.8, é considerado CONSORCIADO ATIVO aquele que
mantém vínculo obrigacional com o GRUPO, excetuado o participante inadimplente não CONTEMPLADO
e o EXCLUÍDO.
27.10 - A convocação da A.G.E., deve ser feita mediante envio a todos os participantes ATIVOS do GRUPO,
por carta com Aviso de Recebimento (AR) ou comprovante correspondente, telegrama ou correspondência
eletrônica (e-mail), com até 8 (oito) dias úteis de antecedência da sua realização, devendo dela constar,
obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e local em que será realizada a A.G.E., bem como os
assuntos a serem deliberados.
27.11 - O prazo de que trata a cláusula 27.10 será contado incluindo-se o dia da realização da A.G.E., e
excluindo-se o dia da expedição da carta, telegrama ou correspondência eletrônica.
27.12 - No caso de intervenção ou de liquidação extrajudicial da ADMINISTRADORA, o interventor ou
liquidante nomeado pelo BACEN, de acordo com a Circular BACEN nº 3.073/2001, poderá convocar A.G.E.,
para deliberar sobre:
I - rescisão do Contrato de prestação de serviços celebrado com a ADMINISTRADORA, podendo, ainda,
apresentar as condições para nomear e contratar nova ADMINISTRADORA, desde que esta satisfaça os
requisitos legais e regulamentares; e
II - proposta de composição entre os GRUPOS, remanejamento de COTAS, dilação ou redução de prazo e

35
de número de participantes, revisão de valor de PARCELA / PRESTAÇÃO e de outras condições, inclusive
indicação de outro Bem Móvel para referência do Contrato e rateio de eventuais prejuízos causados pela
ADMINISTRADORA sob intervenção ou liquidação.
27.13 - A deliberação tomada pelo GRUPO, na forma da cláusula 27.12, será submetida previamente ao
BACEN.
27.14 - Nas ASSEMBLEIAS GERIAS ORDINÁRIAS e EXTRAORDINÁRIAS:
I - podem votar os CONSORCIADOS ATIVOS em dia com o pagamento das PARCELAS / PRESTAÇÕES,
seus representantes legais ou procuradores devidamente constituídos; e
II - se instalarão com qualquer número de CONSORCIADOS do GRUPO, representantes legais ou
procuradores devidamente constituídos e as deliberações serão tomadas por maioria simples dos votos dos
presentes, não se computando os votos em branco.
27.15 - Os votos enviados na forma do inciso II, da cláusula 27.14 serão considerados válidos, desde que
recebidos pela ADMINISTRADORA até o último dia útil que anteceder o dia da realização da ASSEMBLEIA
GERAL.
27.16 - Para efeito do disposto no inciso II, da cláusula 27.14, consideram-se presentes os CONSORCIADOS
ATIVOS que, atendendo as condições de que trata o inciso I, enviarem seus votos por carta com comprovante
“AR”, telegrama notificatório ou correspondência eletrônica.

DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM OU DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA

28.1 - Deliberada em A.G.E., a substituição do Bem Móvel referenciado conforme o disposto no inciso V, da
cláusula 27.5, serão aplicados os seguintes critérios na cobrança:
I - as PARCELAS / PRESTAÇÕES dos CONSORCIADOS CONTEMPLADOS, vincendas ou em atraso,
permanecerão no valor anterior, sendo atualizadas somente quando houver alteração no preço do novo Bem
Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja referenciado, na mesma proporção; e
II - as PARCELAS/PRESTAÇÕES dos CONSORCIADOS ainda não CONTEMPLADOS devem ser
calculadas com base no preço do novo Bem Móvel a que o contrato esteja referenciado, na data da substituição,
e posteriores alterações observado que:
a) as PARCELAS / PRESTAÇÕES pagas devem ser atualizadas na data da substituição de acordo com o
novo preço, devendo o valor resultante ser somado às PARCELAS / PRESTAÇÕES devidas ou das mesmas
subtraído, conforme o novo preço, seja superior ou inferior, respectivamente ao originalmente previsto no
Contrato;
b) tendo sido paga importância superior ao novo preço vigente na data da A.G.E., o CONSORCIADO tem direito
à aquisição de igual Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza referenciados, após sua CONTEMPLAÇÃO,
e à devolução da importância recolhida a maior, na medida da disponibilidade de recursos do GRUPO.

DA DISSOLUÇÃO DO GRUPO

29.1 - Deliberada na A.G.E., a dissolução do GRUPO:


I - pelos motivos citados na Lei nº 11.795/2008 em seu Art. 35, inciso IV, alíneas “a” e “b”, as contribuições
vincendas a serem pagas pelos CONSORCIADOS CONTEMPLADOS nas respectivas datas de vencimento,
excluída a parcela relativa ao FUNDO de RESERVA, devem ser reajustadas de acordo com o previsto no
Contrato; e
II - pelo motivo citado acima, da Lei nº 11.795/2008, Art. 35, inciso IV, alínea “c”, deve ser aplicado o proce-
dimento previsto no Art. 24, caput e inciso I.
29.2 - As importâncias recolhidas devem ser restituídas mensalmente, em conformidade com os procedimentos
definidos na respectiva ASSEMBLEIA, em igualdade de condições aos CONSORCIADOS ATIVOS e aos
CONSORCIADOS EXCLUÍDOS, de acordo com a disponibilidade de caixa, por rateio proporcional ao
percentual amortizado do preço do Bem Móvel ou Serviço de qualquer natureza, a que o Contrato esteja
referenciado, vigente na data da A.G.E., de dissolução do GRUPO.

DO ENCERRAMENTO DO GRUPO

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30.1 - Dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da realização da última A.G.O., de CONTEMPLAÇÃO
do GRUPO de CONSÓRCIO, a ADMINISTRADORA deverá comunicar:
I - aos CONSORCIADOS ATIVOS que não tenham utilizado os respectivos CRÉDITOS, que os mesmos
estão à disposição para recebimento em espécie;
II - aos CONSORCIADOS EXCLUÍDOS que não tenham utilizado ou resgatado os respectivos CRÉDITOS,
que os mesmos estão à disposição para recebimento em espécie; e
III - aos CONSORCIADOS ATIVOS, que estão à disposição, para devolução em espécie, os saldos
remanescentes no FUNDO COMUM e, se for o caso, no FUNDO de RESERVA, rateados proporcionalmente
ao valor das respectivas PARCELAS / PRESTAÇÕES pagas.
30.2 - Para a comunicação de que trata a cláusula 30.1, a ADMINISTRADORA deverá enviar carta registrada
(AR), telegrama ou correspondência eletrônica com controle de recebimento aos CONSORCIADOS credores
ou EXCLUÍDOS, sendo obrigatória a manutenção de documentação comprobatória dos precedimentos
adotados, conforme Circular BACEN n° 3.432/2009.
30.3 - O encerramento do GRUPO deve ocorrer no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da realização da última A.G.O., de CONTEMPLAÇÃO do GRUPO de CONSÓRCIO e desde que
decorridos, no mínimo 30 (trinta) dias da comunicação de que trata a cláusula 30.1, ocasião em que se deve
proceder à definitiva prestação de contas do GRUPO, discriminando-se:
I - as disponibilidades remanescentes dos respectivos CONSORCIADOS e participantes EXCLUÍDOS; e
II - os valores pendentes de recebimento, objeto de cobrança judicial.
30.4 - Os valores pendentes de recebimento, uma vez arrecadados, devem ser objeto também dos procedimentos
previstos no Art. 27, §3º da Circular BACEN n° 3.432/2009, com redação dada pela Circular nº 3.618/2012,
rateados proporcionalmente entre os beneficiários, devendo a ADMINISTRADORA, até 120 (cento e vinte)
dias após o seu recebimento, comunicar-lhes que os respectivos saldos estão à disposição para devolução em
espécie.
30.5 - O encerramento do GRUPO deve ser precedido da realização pela ADMINISTRADORA de
CONSÓRCIO de depósito dos valores remanescentes ainda não devolvidos aos CONSORCIADOS
e participantes EXCLUÍDOS de que trata a cláusula 30.1, se autorizado previamente pelos mesmos,
nas respectivas contas de depósitos à vista ou de poupança informadas nos Contratos de ADESÃO, se o
CONSORCIADO possuir, comunicando-se a realização do depósito, mantida a documentação comprobatória
dos procedimentos adotados.
30.6 - No período compreendido entre a realização da última A.G.O., de CONTEMPLAÇÃO e o encerramento
do GRUPO, ressalvado o caso de intervenção ou liquidação extrajudicial na ADMINISTRADORA de
CONSÓRCIO, é vedada a transferência do respectivo GRUPO, bem como de seus recursos para outra
ADMINISTRADORA de CONSÓRCIO, nos termos do Art. 29 da Circular BACEN nº 3.432/2009.
30.7 - Os valores transferidos para a ADMINISTRADORA a título de recursos não procurados por
CONSORCIADOS e participantes EXCLUÍDOS serão relacionados de forma individualizada, contendo, no
mínimo, nome, número de inscrição no CPF ou CNPJ, valor, números do GRUPO, COTA e o endereço do
beneficiário.
30.8 - Devem ser divulgadas no sítio eletrônico da ADMINISTRADORA na internet, com acesso a página
inicial, o nome e respectivo número de inscrição no CPF ou CNPJ dos beneficiários de recursos não procurados,
com orientações sobre os procedimentos que devem ser adotados para recebê-los, conforme o Art.27, §2º da
Circular BACEN n° 3.432/2009, com redação dada pela Circular nº 3.618/2012.
30.9 - As disponibilidades financeiras remanescentes na data do encerramento do GRUPO são consideradas
recursos não procurados pelos respectivos CONSORCIADOS e participantes EXCLUÍDOS, nos termos do
Art. 33 da Lei nº 11.795/2008.
30.10 - É vedada a transferência da gestão de recursos não procurados a empresa não integrante do
Sistema de CONSÓRCIO, nos termos do Art. 30 da Circular BACEN nº 3.432/2009, com redação dada pela
Circular nº 3.618/2012.
30.11 - Será aplicada taxa de permanência de 10% (dez por cento) sobre os recursos não procurados, a cada
período de 30 (trinta) dias, após a comunicação efetuada nos termos da cláusula 30.2, extinguindo-se a
exigibilidade do CRÉDITO quando seu valor for inferior a R$ 5,00 (cinco reais).
30.12 - A ADMINISTRADORA de CONSÓRCIO deverá providenciar o pagamento no prazo máximo de 30
(trinta) dias corridos a contar do comparecimento do CONSORCIADO com direito a recursos não procurados.
30.13 - Prescreverá em 5 (cinco) anos a pretensão do CONSORCIADO ou do participante EXCLUÍDO
contra o GRUPO ou a ADMINISTRADORA, e destes contra aqueles, a contar da data da definitiva prestação
de contas do GRUPO, de que trata a cláusula 30.3.
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30.14 - A ADMINISTRADORA de CONSÓRCIO assumirá a condição de gestora dos recursos não
procurados, os quais devem ser aplicados e remunerados em conformidade com os recursos de GRUPO de
CONSÓRCIO em andamento, na forma da regulamentação aplicável.

PREVENÇAO A LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

31.1 - Nos termos da Lei nº 9.613/1998, bem como das Circulares emanadas pelo BACEN sob nºs 3.978/2020
e 4.001/2020, a ADMINISTRADORA procederá a prática de todo e qualquer ato contrário a envolvimentos
em atividades criminosas, especialmente relacionadas à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo,
agindo por intermédio de políticas de cooperação com atividades reguladoras e agências governamentais
responsáveis por PLD ou CFT, com o objetivo de preservar a imagem da empresa, bem ainda o sistema de
CONSÓRCIO brasileiro.
31.2 - Para dar cumprimento às responsabilidades administrativas vinculadas à PLD e CFT, a
ADMNISTRADORA poderá se valer de todos os meios legais e cabíveis, seguindo, especialmente o Manual
de Politica Institucional PLD/FT que se encontra arquivado junto ao BACEN, que está disponível aos
CONSORCIADOS, e como documento público, podendo ser consultado por quem manifestar interesse, sendo
seu direito potestativo proceder com as seguintes medidas, sem prejuízo de outras, acaso entenda necessário e
hajam suspeitas, respeitadas a confidencialidade /sigilo:
I – recusa de novos clientes, pessoa física ou jurídica, que tenham qualquer indício de participação em lavagem
de dinheiro, ocultação de bens, direitos e valores;
II – cancelar contemplação ou julgar insuficientes as garantias prestadas;
III - Prestar denúncias sigilosas aos órgãos competentes, uma vez descumpridas as normas legais e os
procedimentos internos de PLD e CFT; e
IV - Qualquer outro ato que vise o cumprimento à PLD e CFT.
31.3 - O Manual de Política Institucional PLD/FT mencionado no item anterior é documento público, que
pode ser consultado por qualquer interessado, especialmente por seus clientes, para que tenham conhecimento
das medidas tomadas pela ADMINISTRADORA no que diz respeito à PLD e CFT.

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS

32.1 -Nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) de nº 13.709/2018, marco legal para
a proteção e privacidade dos dados pessoais, a ADMINISTRADORA assegurará a liberdade, privacidade e
o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural, respeitando a autodeterminação informativa e
transparência quanto tratamento dos dados pessoais.
32.2 - Em cumprimento das responsabilidades vinculadas à LGPD, a ADMINISTRADORA se valerá de
meios e medidas de segurança, técnicas, e administrativas para promover a segurança jurídica e proteção aos
titulares dos dados.
32.3 - Dentre as atividades de tratamento de dados pessoais, a ADMINISTRADORA observará a boa-fé e
satisfação dos deveres jurídicos encarnados nos princípios gerais de proteção dos dados pessoais, de prestação
de contas e garantia dos direitos dos titulares.
32.4 - O CONSORCIADO e seu responsável legal, quando houver, denominados titulares dos dados, pessoa
natural a quem se refere os dados pessoais que são objeto de tratamento, tem direito de obter a qualquer
momento da ADMINISTRADORA, mediante requisição:
I - Confirmação da existência do tratamento;
II - Acesso aos dados;
III - Correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados;
IV - Anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade
com a Lei;
V - Portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição expressa, de acordo
com a regulamentação da autoridade nacional, observados os segredos comercial e industrial;
VI - Eliminação de dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto hipóteses do artigo 16 da
LGPD;
VII - Informação das entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso compartilhado de
dados;
VIII - Informação sobre a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as consequências de sua
negativa; e
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IX - Revogação do consentimento, nos termos do §5º do Artigo 8º da LGPD.
32.5 - O CONSORCIADO e seu responsável legal, quando houver, CONSENTE com o tratamento dos dados
fornecidos neste contrato para que sejam utilizados conforme finalidades específicas e essenciais à execução da
atividade do negócio pela ADMINISTRADORA.
32.6 - É importante destacar os significados principais destacados na LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais, os quais descrevemos abaixo:
I - Titular dos dados: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento;
II - Dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável;
III - Tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta, produção,
recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência,
difusão ou extração; e
IV - Anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio
dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo.

Parágrafo único: demais pontos importantes sobre LGPD podem ser verificados na Lei específica e vigente.

DISPOSIÇÕES GERAIS
33.1- Os casos omissos neste Contrato, quando de natureza administrativa, serão resolvidos pela
ADMINISTRADORA e pela Assembleia Geral, convocada para tal fim.
33.2 - O CONSORCIADO, tanto pessoa física quanto jurídica, deverá manter o seu cadastro atualizado,
informando à ADMINISTRADORA, sempre que alterar quaisquer dos dados fornecidos ou quando solicitado,
seus dados pessoais e cadastrais, telefones, endereço residencial, eletrônico, se for beneficiário de algum tipo de
isenção tributária, quando for o caso, bem como reapresentar atualizados os respectivos comprovantes, documentos
de identificação correspondentes, alterações de contrato social, isentando a ADMINISTRADORA de qualquer
responsabilidade na hipótese de fornecimento de informações inverídicas, equivocadas e/ou desatualizadas.
33.3 - A opção de emitir um boleto de pagamento de PARCELAS / PRESTAÇÕES do CONSÓRCIO
via internet, no site da ADMINISTRADORA, pressupõe o uso de senha e login pessoais de exclusiva
responsabilidade do CONSORCIADO, tornando-o responsável único por qualquer emissão indevida de boleto
com fraude em decorrência da ação de algum tipo de “vírus” eletrônico ou monitoramento indevido do seu
computador, isentando a ADMINISTRADORA de qualquer responsabilidade pelo ato e, especialmente, pelo
eventual desvio do pagamento em decorrência da fraude eletrônica perpetrada.
33.4 - Fica eleito o foro da Comarca de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, como competente para dirimir
questões oriundas deste Contrato.
33.5- E assim, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente em duas (02) vias de igual teor e
forma, juntamente com as testemunhas abaixo relacionadas, se for o caso, sendo fornecido ao CONSORCIADO
uma via deste instrumento.
O CONSORCIADO E/OU RESPONSÁVEL LEGAL AO ASSINAR ESTE INSTRUMENTO,
DECLARA TER LIDO E ENTENDIDO TODOS OS DISPOSITIVOS COM ATENÇÃO, TOMANDO
INTEGRAL CONHECIMENTO DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES QUE PASSARÁ A ASSUMIR.

Ribeirão Preto-SP,____/_______/______

Consorciado Motoasa Administradora de Consórcios Ltda.

Responsável legal Testemunha


CPF:
Nome
CPF
Grau de parentesco Testemunha
CPF:

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