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REGULAMENTO

2022
SUMÁRIO

I. DAS PARTES ......................................................................................................... 3


II. DOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS ........................................................................ 3
III. DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO ............................................................................. 4
IV. DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................... 5
V. DAS ANTECIPAÇÕES, DAS DIFERENÇAS DE PARCELAS E DA QUITAÇÃO ................... 7
VI. DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DOS GRUPO ......................................................... 8
VII. DAS ASSEMBLEIAS GERAIS.................................................................................... 8
VIII. DA CONTEMPLAÇÃO ............................................................................................ 9
IX. DO SORTEIO ...................................................................................................... 11
X. DO LANCE ......................................................................................................... 11
XI. DO CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO .......................................................... 15
XII. DA LIBERAÇÃO DO CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DO BEM....................................... 15
XIII. DO PAGAMENTO DO BEM E UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PELA ADMINISTRADORA . 18
XIV. DA REPOSIÇÃO DE COTAS OU DA ADESÃO A GRUPOS EM ANDAMENTO .............. 20
XV. DA TRANSFERÊNCIA E DA SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA ...................................... 20
XVI. DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM BASE........................................................................ 21
XVII. DISSOLUÇÃO GRUPO POR DECISÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 21
XVIII. DA EXCLUSÃO .................................................................................................. 22
XIX. DO ENCERRAMENTO DO GRUPO E DO ENCERRAMENTO CONTÁBIL ..................... 22
XX. DO SEGURO DE VIDA EM GRUPO ........................................................................ 23
XXI. DA PROCURAÇÃO .............................................................................................. 25
XXII. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................. 25
XXIII.DA PROTEÇÃO CONTRATUAL E DO CONHECIMENTO PRÉVIO .............................. 25
XXIV.PESSOAS POLITICAMENTE EXPOSTAS ................................................................. 26
XXV.DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................................................... 27
REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO PARA AQUISIÇÃO DE
BENS MÓVEIS, IMÓVEIS E SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

DA PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO

I. DAS PARTES

1.1. O presente Regulamento de Participação em Grupo de Consórcio para Aquisição de Bens


Móveis, Imóveis e Serviços de Qualquer Natureza juntamente com a Proposta de Participação em
Grupo de Consórcio, tem a finalidade de disciplinar a relação jurídica entre a RCN
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL LTDA, devidamente inscrita no CNPJ sob o nº
06.181.431/0001-88, aqui denominada ADMINISTRADORA, e o CONSORCIADO, qualificado na
Proposta de Participação em Grupo de Consórcio, estipulando os direitos e obrigações aos quais as
partes ficarão submetidas, de acordo com a Lei nº 11.795, de 09 de outubro de 2008 e Circular nº
3.432, de 03 de fevereiro de 2009, do Banco Central do Brasil.

A Proposta de Participação em Grupo de Consórcio, em conjunto com este Regulamento, passa a


ser denominado Contrato, e contém as regras que definem a constituição e o funcionamento do
Grupo de Consórcio, que, entre as partes, adquirirá força contratual com o simples fato da Adesão
manifestada pelo CONSORCIADO, a qual se considerará formalizada pela assinatura física/e ou
digital na Proposta de Participação em Grupo de Consórcio.

II. DOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS

2.1. Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e
número de cotas previamente determinados, promovida pela ADMINISTRADORA de Consórcios,
com a finalidade de propiciar a seus integrantes de forma isonômica, a aquisição de bens ou
serviços, por meio de autofinanciamento.
2.2. A ADMINISTRADORA de Consórcio é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto
social principal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob forma de sociedade
limitada ou sociedade anônima, nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei nº 11.795/2008.
2.3. Grupo de consórcio é uma sociedade não personificada, constituída por CONSORCIADOS
para os fins estabelecidos no item 2.1, e considera-se constituído com a realização da primeira
assembleia, que será designada pela ADMINISTRADORA quando houver admissões em número e
condições suficientes para assegurar sua viabilidade econômico-financeira, que pressupõe a
existência de recursos suficientes para a contemplação por sorteio, considerando-se o crédito de
maior valor do grupo.
2.4. O Grupo de consórcio é representado pela ADMINISTRADORA, ativa ou passivamente, em
juízo ou fora dele, para a defesa dos direitos e interesses coletivamente considerados e para a

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execução do contrato de consórcio, devendo sempre, independentemente do tempo ou do
substrato fático, prevalecer os interesses do Grupo sobre todos os interesses individuais dos
CONSORCIADOS.
2.5. O grupo de consórcio é autônomo em relação aos demais e possui patrimônio próprio, que
não se confunde com o de outro grupo, nem com o da própria ADMINISTRADORA.
2.6. Fundo Comum são os recursos do Grupo destinados a atribuição de crédito aos
CONSORCIADOS contemplados para aquisição do bem ou serviço e a restituição aos
CONSORCIADOS excluídos dos respectivos Grupos, bem como para outros pagamentos previstos
neste Regulamento. O Fundo Comum é constituído pelo montante de recursos representados por
prestações/parcelas pagas pelos CONSORCIADOS para esse fim e por valores correspondentes a
juros e multas destinados ao Grupo, bem como pelos rendimentos provenientes de sua aplicação
financeira.

III. DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO

3.1. Considera-se constituído o Grupo de consórcio com a realização da primeira Assembleia, em


data a ser designada pela ADMINISTRADORA de consórcio quando houver adesões em número e
condições suficientes para assegurar a viabilidade econômico-financeira do GRUPO.
3.2. A viabilidade econômico-financeira do grupo de consórcio, nos termos do art. 16 da Lei nº
11.795/2008:
I) Constitui condição prévia para realização da primeira Assembleia Geral Ordinária e início de
funcionamento do grupo;
II) Caracteriza-se por haver perspectiva de contemplação de todos os participantes no prazo de
duração do grupo; e
III) Pressupõe, no mínimo:
a) A verificação da capacidade de pagamento dos proponentes quanto às obrigações
financeiras assumidas perante o grupo e a ADMINISTRADORA;
b) A avaliação dos níveis de inadimplência e de exclusão de CONSORCIADOS que possam
impactar o regular fluxo de recursos para o grupo;
c) O planejamento do processo de vendas de novas cotas ou de cotas de reposição; e
d) A existência de processos e sistemáticas efetivas de cobrança e de renegociação de dívidas
de inadimplentes, bem como de recuperação de ativos.
3.3. Ocorrendo exclusão de CONSORCIADOS, o Grupo continuará funcionando, sem prejuízos ao
prazo de duração. No caso de não constituição do GRUPO no prazo máximo regulado pelo Banco
Central, a ADMINISTRADORA devolverá ao proponente os valores por ele pagos.
3.4. O Grupo poderá ser formado com cotas referenciadas em percentual do valor do bem e
com diferentes taxas de administração, conforme plano de consórcio informado e comercializado
pela ADMINISTRADORA.
3.5. Para preservação dos interesses do Grupo, cada CONSORCIADO somente poderá possuir até
10 (dez) cotas de consórcio no mesmo Grupo.

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3.6. Desde que observados os interesses coletivamente considerados, o Grupo será constituído
para aquisição de bens móveis, imóveis e serviços, com valores diferentes, respeitado o limite
percentual de 50% (cinquenta por cento) do bem de maior valor em relação ao de menor valor.

IV. DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS

4.1. O CONSORCIADO obriga-se a pagar prestação/parcela cujo valor corresponde à soma das
importâncias referentes à parcela destinada ao Fundo Comum do grupo, ao Fundo de Reserva, à
Taxa de Administração e às demais obrigações pecuniárias que forem estabelecidas expressamente
nesse Contrato de Participação. As obrigações e os direitos do CONSORCIADO são identificados em
percentual do valor do crédito referenciado. O percentual ideal mensal será obtido mediante a
divisão do total de percentuais adquiridos calculados pelo prazo de duração da cota;
a) O valor da contribuição mensal destinado ao Fundo Comum do grupo corresponderá ao
percentual ideal mensal aplicado sobre o preço do bem móvel, imóvel, serviço do plano vigente na
data da realização da Assembleia Geral Ordinária respectiva;
b) O valor da contribuição destinada ao Fundo de Reserva, será o resultado da incidência do
percentual do Fundo de Reserva, indicado no preâmbulo da Proposta de Participação, campo
“Fundo de Reserva”, sobre o valor do bem objeto do plano;
c) O valor da contribuição mensal destinada a remuneração da ADMINISTRADORA, será o
resultado da incidência do percentual relativo à Taxa de Administração indicado no preâmbulo da
Proposta de Participação, campo “Taxa Administração”, sobre o valor do bem objeto do plano;
d) No ato da assinatura do presente instrumento, nos termos do inciso I e II, §3º do artigo 27
da Lei nº 11.795/2008, a ADMINISTRADORA cobrará do CONSORCIADO a antecipação da taxa de
administração, no percentual descrito no campo “Antecipação da Taxa da Administração” da
Proposta de Participação, cujo pagamento será devido à vista ou parcelado, conforme opção
contratual; valor esse que será amortizado a partir do pagamento da primeira contribuição,
destinada as despesas imediatas vinculadas a venda da cota, suporte aos custos de formação do
Grupo e remuneração de vendedores e representantes.
4.2. O CONSORCIADO efetuará o pagamento das prestações/parcelas mensais através do Boleto
de Cobrança, enviado pela ADMINISTRADORA mensalmente e dirigido ao endereço indicado pelo
CONSORCIADO. Na hipótese de perda, extravio ou atraso no recebimento do aviso de cobrança
bancária, o CONSORCIADO deverá observar a data do vencimento e providenciar a quitação junto
aos bancos autorizados a fim de assegurar o seu direito de concorrer à contemplação do mês e
evitar a aplicação de multa, juros moratórios e demais penalidades; devendo o CONSORCIADO
observar que a ADMINISTRADORA disponibiliza os meios através dos canais de comunicação para
emissão de segunda via do boleto de pagamento.
4.3. O CONSORCIADO estará sujeito, ainda, aos seguintes pagamentos:
a) Prêmio de Seguro de Vida, Desemprego e Quebra de Garantia, se contratados;
b) Lavratura e registro de escritura pública de compra e venda, taxas, emolumentos, avaliação,
vistoria veicular efetuada por empresa especializada ou pelo DETRAN e tributos legalmente cabíveis
na substituição de garantias e na cessão de direitos e obrigações da cota;
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c) Juros de 1% (um por cento) ao mês e multa moratória de 2% (dois por cento), calculados
sobre o valor atualizado da prestação/parcela paga fora da data do respectivo vencimento, que será
destinado, em igualdade ao Grupo e a ADMINISTRADORA;
d) Despesas e honorários advocatícios na cobrança judicial ou extrajudicial;
e) Despesas decorrentes da compra/entrega do bem móvel, por solicitação do CONSORCIADO,
em praça diversa daquela de constituição do Grupo;
f) Prestações/parcelas em atraso;
g) Despesas de entrega, a pedido do CONSORCIADO, de segundas vias de documentos;
h) Taxa de Administração sobre o crédito disponível no término do grupo;
i) Taxa de Administração antecipada quando da adesão ao grupo, quando cobrada;
j) IPVA, multas, taxas vencidas e não pagas e demais encargos incorridos na busca e apreensão
do bem objeto de alienação fiduciária em garantia ou hipoteca;
k) Despesas decorrentes com avaliação do bem a ser adquirido;
l) Despesas com a guarda e conservação de bens apreendidos, se ocorrerem;
m) Pagamento de impostos relativos à movimentação financeira do Grupo;
n) Tarifas bancárias e outras despesas decorrentes de cheque devolvidos;
o) Outras despesas decididas em Assembleia Geral;
p) No caso de redução de crédito, taxa de 1% (um por cento) calculada sobre o bem anterior a
troca;
q) Despesas do Procurador da ADMINISTRADORA, se necessário, quando da assinatura de
escritura pública;
r) Taxa de cadastro decorrente da análise de documentos apresentados para aprovação do
CONSORCIADO, comprovação de renda, obtenção de informações e extração de certidões pessoais,
inclusive de avalistas, fiadores ou devedores solidários;
s) A falta de pagamento e desistência declarada caracterizam infração contratual pelo
descumprimento da obrigação de contribuir para o integral atingimento dos objetivos do Grupo,
sujeitando o CONSORCIADO excluído/desistente, a título de pena, a pagar ao GRUPO a importância
equivalente a 10 % (dez por cento) do valor do crédito a que fizer jus.
t) O CONSORCIADO excluído desistente pagará, ainda, à ADMINISTRADORA, em face da
infração contratual pelo descumprimento da obrigação de contribuir para o integral atingimento
dos objetivos do grupo importância equivalente a 10 % (dez por cento), do valor do crédito que lhe
for constituído, a título de penalidade.
4.4. O valor do crédito para efeito de base de cálculo para as prestações mensais e para efeitos
de contemplação:
a) Bens Imóveis – O crédito referencial será corrigido pelo INCC (Índice Nacional da Construção
Civil) e periodicidade de acordo com o aniversário do grupo;
b) Bens ou Conjunto de Bens Móveis – pelo índice estabelecido na Proposta de Participação; e
c) Serviços ou conjunto de Serviços – O crédito referencial será corrigido pelo IGP-M (Índice
Geral de Preços de Mercado) da Fundação Getúlio Vargas e periodicidade de acordo com o
aniversário do grupo.

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4.5. O valor do crédito vigente na data da Assembleia Geral ordinária de contemplação é a base
de cálculo das prestações/parcelas mensais a que o CONSORCIADO se obriga.

V. DAS ANTECIPAÇÕES, DAS DIFERENÇAS DE PARCELAS E DA QUITAÇÃO

5.1. O CONSORCIADO, contemplado ou não, poderá antecipar o pagamento do saldo devedor,


no todo ou em parte, a qualquer momento do plano. A liquidação financeira das parcelas
antecipadas será sempre efetivada na ordem inversa ao contar da última parcela não implicando tal
antecipação em qualquer abatimento dos itens devidos.
Parágrafo primeiro: a apuração dos pagamentos será efetivada sempre na assembleia seguinte a
data do pagamento, quando será verificada se houve a efetiva quitação da totalidade do plano de
consórcio.
Parágrafo segundo: a antecipação dos pagamentos e a quitação do plano não implicam direito à
contemplação imediata, podendo esta ocorrer somente por sorteio ou lance vencedor.
Parágrafo terceiro: o CONSORCIADO que realizar a quitação da cota contemplada terá direito ao
recebimento do valor do crédito em espécie somente após 180 (cento e oitenta) dias da
contemplação da cota ou no encerramento do grupo, o que ocorrer primeiro.
Parágrafo quarto: Estando a cota contemplada e havendo a quitação total do plano, o bem garantia
será liberado da alienação fiduciária em até 10 dias úteis contados após a assembleia em que for
apurada a quitação total do plano.
5.2. São diferenças de parcelas que demandam ajuste na parcela do CONSORCIADO:
a) as importâncias recolhidas a menor ou a maior sobre a parcela mensal, compostas dos itens
especificados neste contrato;
b) as verificadas no saldo do Fundo Comum transferidas de uma assembleia para outra,
decorrentes de alteração no preço do bem do plano, na forma no disposto do item seguinte.
5.3. Sempre que o preço do crédito do plano for alterado, o valor devido será modificado na
mesma proporção, com a aplicação dos percentuais sobre o preço do crédito atualizado, devendo
ser observado que:
a) ocorrendo aumento no preço do crédito, a diferença na parcela mensal será cobrada até a
segunda parcela imediatamente seguinte à data de sua verificação;
b) ocorrendo redução no preço crédito, o excesso do saldo do Fundo Comum ficará acumulado
para a assembleia seguinte, ficando as parcelas seguintes, proporcionalmente reduzidas de acordo
com a alteração no preço do crédito.
5.4. O saldo devedor compreende o valor das parcelas e da diferença das parcelas não pagas,
vencidas e vincendas, bem como quaisquer outras obrigações financeiras não quitadas, previstas
neste contrato.
5.5. O CONSORCIADO contemplado encerrará a sua participação no grupo, mediante o
pagamento do saldo de suas contribuições correspondentes ao valor do crédito contratado,
acrescido das taxas contratuais, tendo como referência a assembleia posterior ao pagamento, uma

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vez que havendo aumento do crédito, o CONSORCIADO ainda estará responsável pelo pagamento
da diferença gerada.

VI. DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DOS GRUPO

6.1. Os recursos dos grupos de consórcio, recebidos pela ADMINISTRADORA, serão


obrigatoriamente depositados em banco múltiplo, ou com carteira comercial, ou banco comercial
ou

caixa econômica, e aplicados, desde que disponíveis, diretamente em títulos públicos federais,
fundos de investimento ou em carteira administrada, nos termos da regulamentação vigente. A
modalidade em que serão aplicados os recursos do grupo será decidida pela ADMINISTRADORA,
que tem o dever de zelar pelo bem do grupo.

VII. DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

7.1. Nas assembleias gerais, que serão instaladas com qualquer número de CONSORCIADOS,
cujas as atas serão lavradas pela ADMINISTRADORA, cada cota ativa terá direito a um voto. Será
considerada cota ativa com direito a voto a cota que o CONSORCIADO estiver em dia com o
pagamento das obrigações até o dia do vencimento dos pagamentos da assembleia em questão.
7.2. Das Assembleias Gerais Ordinárias;
7.2.1. Na primeira assembleia geral ordinária do grupo, a ADMINISTRADORA:
a) comprovará a comercialização de cotas do grupo em número e condições suficientes para
assegurar a viabilidade econômico – financeira do empreendimento;
b) promoverá a eleição dos CONSORCIADOS do grupo que se candidatarem a representar o
grupo, por mandato não remunerado, para auxiliar na fiscalização dos atos da ADMINISTRADORA
na condução das operações de consórcio do respectivo grupo, enquanto não contemplados,
excluídos do Grupo ou que renunciem formalmente a essa função. Ocorrendo uma destas situações
a ADMINISTRADORA promoverá a eleição de um substituto na próxima assembleia geral ordinária.
7.2.3. A Assembleia geral ordinária mensal é obrigatória, será realizada em dia, hora e local
previamente informados pela ADMINISTRADORA, destinando-se à apreciação de contas prestadas
pela ADMINISTRADORA e contemplação dos CONSORCIADOS.
7.2.2. A assembleia geral ordinária será realizada em única convocação, podendo a
ADMINISTRADORA representar os ausentes.
Parágrafo único – O CONSORCIADO poderá retirar-se do grupo em decorrência de não observância
do disposto nos itens acima e demais dispositivos estabelecido na Circular 3.432/09 e nos artigos 16
e 17 da Lei nº 11.795/08.
7.3. Das Assembleias Gerais Extraordinárias
7.3.1. A Assembleia Geral Extraordinária, convocada pela ADMINISTRADORA, por iniciativa própria
ou por solicitação de no mínimo 30% (trinta por cento) dos CONSORCIADOS ativos do grupo,
deliberará sobre:
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a) Substituição do bem base do plano em razão de interrupção de sua produção pelo
fabricante;
b) Fusão do grupo de consórcio a outro da própria ADMINISTRADORA;
c) Encerramento antecipado do grupo
d) Substituição da ADMINISTRADORA de Consórcio, com comunicação da decisão ao Banco
Central do Brasil;
e) Quaisquer outras matérias de interesse do grupo, desde que não colidam com as
disposições deste contrato;
Parágrafo primeiro – na hipótese de Assembleia geral extraordinária para as deliberações
referenciadas nas alíneas “a” “b” e “c”, a ADMINISTRADORA convocará previamente, através de
correspondência específica, os CONSORCIADOS ativos e não contemplados.
Parágrafo segundo – nas deliberações sobre os assuntos referidos nas alíneas “a” “b” e “c” deste
item, somente serão computados os votos dos CONSORCIADOS ativos não contemplados do grupo.
Parágrafo terceiro – nas assembleias gerais extraordinárias, os procuradores ou representantes
legais dos CONSORCIADOS deverão ter poderes específicos para deliberar sobre os assuntos
constantes para a convocação, no dia hora e local designados.
Parágrafo quarto – nas assembleias gerais extraordinárias os CONSORCIADOS poderão enviar seus
votos por carta via AR (Aviso de Recebimento) ou por outro meio que lhe for informado pela
ADMINISTRADORA no ato da convocação, sendo computados desde que recebidos pela
ADMINISTRADORA até o dia útil mediamente ao anterior ao da realização da assembleia.
Parágrafo quinto – o CONSORCIADO autoriza a ADMINISTRADORA a convocar-lhe para as
assembleias gerais extraordinárias através de correspondência eletrônica a serem enviadas ao e-
mail informado na proposta de adesão deste contrato.

VIII. DA CONTEMPLAÇÃO

8.1. A ADMINISTRADORA tem como função organizar os grupos, recolher as contribuições,


promover assembleias e tomar todas as providências que permitam aos grupos o cumprimento de
seus objetivos, obrigando-se exclusivamente, em caso de contemplação de cotas ativas, a autorizar
o faturamento, desde que atendidas as condições estabelecidas neste contrato, efetuar o
pagamento ao fornecedor escolhido pelo CONSORCIADO no prazo previsto no item 13.1 deste
instrumento, não tendo qualquer responsabilidade em relação à entrega do bem, quer quanto ao
prazo, atraso na obra, possíveis defeitos, vícios ocultos, indisponibilidade do bem no fornecedor,
impossibilidade de conclusão, necessidade de substituição por descontinuidade de produção ou
efeitos legais.
8.2. A contemplação se dará exclusivamente por meio de sorteio e lances, livre e/ou fixo (este
último se previsto na Ata da Assembleia Inaugural do Grupo), para os CONSORCIADOS ATIVOS, e
exclusivamente por meio de sorteio aos CONSORCIADOS excluídos, sendo que primeiramente será
contemplada a cota aos ATIVOS, posteriormente será comtemplada aos EXCLUÍDOS, se houver
disponibilidade de caixa, e em seguida serão contempladas as cotas por meio de lance, igualmente
respeitado o saldo do grupo.
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Parágrafo Primeiro – Ocorrida a contemplação de todos os CONSORCIADOS ATIVOS antes do
encerramento do prazo do grupo proceder-se-á à contemplação dos CONSORCIADOS EXCLUÍDOS,
observados os critérios de sorteio, de tantas quantas cotas o saldo do grupo permitir.
Parágrafo Segundo – Para a realização da contemplação é necessário que o valor ofertado, somado
ao saldo do grupo, na assembleia de contemplação, atinja o valor suficiente para a entrega do lance
vencedor.
Parágrafo terceiro – Os lances oferecidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) estão condicionados à liberação, conforme as disposições baixadas pelo Conselho Curador
do FGTS e pela Caixa Econômica Federal, exclusiva gestora e operadora desses recursos, ficando a
cargo exclusivo do CONSORCIADO sua liberação.
Parágrafo quarto – É admitido a utilização de LANCE EMBUTIDO, assim considerado a oferta de
recursos, para fins de contemplação, mediante a utilização de parte do valor do crédito contratado,
lance este que será deduzido do crédito e cuja fixação, limitação e possibilidade de sua utilização
serão dispostos na ATA DE ASSEMBLEIA INAUGURAL do grupo de consórcio.
8.3. O cálculo de número de contemplações corresponde à divisão entre o número de
participantes no grupo e o prazo contratado. Para as cotas de reposição serão respeitadas as
condições originais do grupo. O número de contemplações pode variar de acordo com o saldo
disponível no grupo.
8.4. A contemplação é a atribuição ao CONSORCIADO ATIVO de utilizar o seu crédito para
aquisição do bem móvel e imóvel, reforma do imóvel ou construção. A contemplação por sorteio
também dará o direito à restituição das parcelas pagas aos excluídos, deduzidas as taxas conforme
previsto neste regulamento.
8.5. A utilização do crédito pelo CONSORCIADO deverá obedecer a aquisição dentro do
segmento objeto do grupo de consórcio, que se divide da seguinte maneira:
a) Bem ou conjunto de bens móveis, de fabricação nacional ou estrangeira;
b) Aquisição, construção ou reforma de um bem imóvel;
c) Serviços ou conjunto de serviços de qualquer natureza.
8.6. A ADMINISTRADORA disponibilizará as informações da assembleia através do portal do
cliente no site ou no teleatendimento no dia seguinte à data de realização da assembleia, não
havendo responsabilidade de manutenção da contemplação caso o CONSORCIADO contemplado
por lance alegue não ter sido comunicado da contemplação.
8.7. Somente poderão ser contempladas, para a aquisição, reforma ou construção do bem
imóvel, por sorteio ou lance, as cotas que estiverem com as obrigações INTEGRALMENTE quitadas
até as datas de vencimentos dos pagamentos anteriores à data da assembleia que estarão
concorrendo.
8.8. A contemplação por sorteio está condicionada à existência de recursos suficientes no grupo
e para a restituição aos excluídos.
8.9. A contemplação para restituição dos valores de contribuição ao fundo comum pagas aos
excluídos ou desistentes somente ocorrerá através de sorteio.

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8.10. Desde que na data da assembleia geral ordinária haja saldo suficiente no Fundo Comum do
grupo, deverá ocorrer contemplação por sorteio para CONSORCIADOS ativos e excluídos, sendo que
as demais contemplações serão por lance.
8.11. Esgotadas as contemplações por lance e havendo recursos suficientes, a ADMINISTRADORA
poderá efetuar outra (s) contemplação(ões) por sorteio.
8.12. O Crédito de contemplação será equivalente ao valor referenciado na proposta de adesão
anexa a este regulamento, considerando o valor vigente na data da Assembleia Geral Ordinária da
contemplação, que após contemplada terá o acréscimo dos rendimentos financeiros líquidos
proporcionais ao período entre o 3º (terceiro) dia útil após a Assembleia Geral Ordinária e o último
dia útil anterior à liberação do crédito.

IX. DO SORTEIO

9.1. Para definição da cota contemplada por sorteio, nos Grupos destinados a aquisição de Bens
do segmento imóveis, o representante da ADMINISTRADORA colocará em uma sorteadora de ar do
tipo Bingo e/ou loteria federal, as esferas/bolas numeradas com os números correspondentes às
Cotas pertencentes aos CONSORCIADOS ativos participantes do Grupo, que ainda não tiverem sido
contemplados e que não tenham solicitado suas exclusões dos sorteios.
9.2. Após colocadas as esferas no globo, o representante da ADMINISTRADORA, à vista das
pessoas presentes, acionará o mesmo, até que as referidas esferas fiquem bem misturadas e,
posteriormente, retirará do seu interior 01 (uma) esfera, cujo o número corresponderá ao número
da cota do CONSORCIADO que será o contemplado.
9.3. Caso a cota contemplada não esteja em dia com os pagamentos será considerada para
efeito de contemplação, aquela cuja o número seja superior a ela e que ainda não tenha sido
contemplada ou aquela cujo o número seja inferior e ainda não esteja contemplada e assim
sucessivamente. Na hipótese de o número contemplado ser o último na ordem numérica do Grupo,
será considera a cota de número inferior, sucessivamente e que ainda não tenha sida contemplada.
9.4. Após realizadas as contemplações dos CONSORCIADOS ativos, o representante da
ADMINISTRADORA, realizará as contemplações dos CONSORCIADOS excluídos, utilizando-se da
mesma sistemática utilizada para as contemplações dos CONSORCIADOS ativos, devendo a cota
excluída conter para fins de controle e sorteio, identificação numérica idêntica à que originou.
Parágrafo primeiro – A forma de realização dos sorteios poderá ser alterada pela ADMINISTRADORA
que, após comunicação formal aos CONSORCIADOS, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias
da data da próxima assembleia, poderá utilizar-se de outros meios, tais como realizar os sorteios
por meio dos resultados da extração da Loteria Federal, desde que isso não traga prejuízo aos
CONSORCIADOS integrantes do Grupo.

X. DO LANCE

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10.1. Os lances poderão ser ofertados pelos CONSORCIADOS a qualquer momento a partir do
primeiro dia útil seguinte ao dia do fechamento da Assembleia Geral Ordinária do mês anterior até
24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia atual, desde que respeitados os
seguintes horários e respectivos canais de comunicação:
a) Diretamente à ADMINISTRADORA, através da sua Central de Atendimento no telefone (33)
3321-7201, até 24 horas antes do horário da atual Assembleia Ordinária (horário de Brasília);
b) Pelo painel do cliente através do site da ADMINISTRADORA www.rcnconsorcio.com.br,
respeitado o horário limite constante na alínea “a”.
10.2. O lance ofertado será calculado em percentual sobre o valor do crédito e taxas aplicadas,
sendo vencedor o lance livre, cujo valor oferecido representar o maior percentual em relação ao
valor do bem, inclusive nos casos de cotas de reposição.
10.3. Verificando-se empate de lances, a indicação da cota contemplada será:
a) A de número que mais se aproximar da cota contemplada por sorteio;
b) persistindo o empate, será considerada vencedora a de número superior ao da cota
contemplada por sorteio;
c) Caso não haja contemplação por sorteio, será considerada vencedora a cota que mais se
aproximar do resultado da apuração da cota por sorteio; e
d) No caso de empate, será considerada vencedora a de número superior do resultado da
apuração da cota por sorteio.
10.4. O valor do lance vencedor será considerado pagamento antecipado das parcelas mensais
vincendas, na ordem inversa, a contar da última, ou para amortização das parcelas vincendas
quando esta opção estiver disponível no plano de consórcio do grupo cujo a cota pertence,
obedecendo as condições previstas para tanto.
10.5. O(s) lance(s) vencedor(es) deverá(ão) ser pago(s) pelo(s) CONSORCIADO(s) em moeda
corrente, e comprovadamente recebidos pela ADMINISTRADORA, no prazo máximo de 10 (dez) dias
úteis após a realização da Assembleia Ordinária de contemplação.
10.6. Considerando que os lances são ofertados por exclusiva vontade e responsabilidade do
CONSORCIADO, é obrigação deste o acompanhamento do resultado das ASSEMBLEIAS GERAIS
ORDINÁRIAS em que este houver ofertado lance, visando o cumprimento do prazo de pagamento
do lance ofertado, se vencedor, independentemente de comunicação da ADMINISTRADORA.
10.7. Valor Mínimo e Máximo do Lance
Os valores mínimos e máximos do LANCE serão convertidos em percentual e obedecerão aos
seguintes critérios:
a) Mínimo: quando não previsto o valor mínimo de lance no plano de consórcio, nas cláusulas
específicas, somente será admitida oferta de lance equivalente a no mínimo 0,1% (um décimo por
cento) do valor do crédito acrescido de taxas;
b) Máximo: o valor do lance não poderá ser superior ao valor da soma das PARCELAS MENSAIS
vincendas da cota. Caso por qualquer motivo o valor ofertado no lance venha a ser superior ao
valor da soma das parcelas vincendas no dia da realização da Assembleia, o percentual do lance
ofertado será automaticamente calculado de forma a representar percentual equivalente ao da
somatória das parcelas vincendas.
12
10.8. Considerando que o grupo possui créditos variados, a contemplação por meio de LANCE
estará condicionada ao saldo de arrecadação do grupo. Se o valor do crédito da cota contemplada
por meio de LANCE for superior ao saldo de arrecadação está cota não fará jus à contemplação e,
havendo saldo suficiente para a contemplação de cota com crédito e lance imediatamente
inferiores, esta será a cota contemplada, e assim sucessivamente enquanto o saldo do grupo
permitir.
Parágrafo primeiro – Os lances obedecerão a ordem de contemplação entre o lance livre e o lance
fixo, este último se convencionado no grupo, sempre respeitado o saldo do grupo, observado o
parágrafo primeiro da cláusula 8.2, de acordo com os critérios deliberados na ASSEMBLEIA
INAUGURAL do grupo de consórcio.
Parágrafo segundo – O LANCE FIXO, se optada sua concessão de utilização a todos os
CONSORCIADOS do grupo na ASSEMBLEIA INAUGURAL será ofertado em percentual exclusivo do
valor do crédito objeto do contrato, descrito na ata da ASSEMBLEIA INAUGURAL do grupo, de
acordo com os critérios de contemplação convencionados nesta primeira ASSEMBLEIA.
10.9. O USO DO FGTS PARA LANCE consiste na utilização do saldo da conta vinculada de depósito
do FGTS de titularidade do CONSORCIADO como cobertura do lance vencedor de contemplação a
ser pago quando da transmissão do imóvel diretamente ao vendedor pela CAIXA ECONOMICA
FEDERAL que promove a gestão dos recursos do FGTS.
Parágrafo Primeiro – A opção do USO DO FGTS PARA LANCE e a apresentação do extrato da conta
vinculada dos recursos do FGTS de titularidade do CONSORCIADO e inclusive do COOBRIGADO DO
CONSORCIADO, se este for constituído em aditamento ao contrato, para comprovar o pagamento
do lance deverá ocorrer, improrrogavelmente, sob pena de cancelamento da contemplação por
falta de cobertura de LANCE, no mesmo prazo disposto na Cláusula 10.5, de 10 (dez) dias úteis,
contados a partir da data da contemplação em assembleia ordinária, cuja responsabilidade é do
CONSORCIADO, considerando a sua opção.
Parágrafo segundo - O saldo apresentado no extrato da conta vinculada dos recursos do FGTS deve,
no momento da apresentação, ser igual ou superior ao valor do LANCE vencedor ofertado pelo
CONSORCIADO, não se admitindo posterior arrecadação. A diferença de insuficiência de saldo entre
o extrato da conta vinculada do FGTS, somado ao do COOBRIGADO CONSORCIADO, se o caso, e o
LANCE vencedor deverá ter sua cobertura dentro do prazo disposto na Cláusula anterior sob pena
de cancelamento da contemplação.
Parágrafo Terceiro – O CONSORCIADO tem plena ciência de que a liberação dos recursos do FGTS
deve obedecer às regras do Conselho Curador da Caixa Econômica Federal para aquisição da casa
própria, e em caso de não aceitação ou impedimento da utilização dos recursos do FGTS, mesmo
do COOBRIGADO DO CONSORCIADO, a contemplação da cota de consórcio será automaticamente
cancelada.
Parágrafo Quarto – As regras de utilização do FGTS estão disponíveis no Manual do FGTS da Caixa
Econômica Federal, no endereço eletrônico www.caixa.gov.br, Downloads, FGTS – Moradia,
observando – se ainda os seguintes pré-requisitos para a oferta de Lance com os recursos o FGTS:
a) O trabalhador titular da conta vinculada do FGTS deverá ter, no mínimo, três (03) anos de
trabalho, consecutivo ou não, sob o regime do FGTS;
13
b) O trabalhador não deve ser detentor de financiamento do SFH – SISTEMA FINANCEIRO DA
HABITAÇÃO em qualquer parte do território nacional;
c) Também não poderá ser proprietário ou promitente comprador de outro imóvel residencial,
concluído ou em construção, na mesma localidade onde pretende adquirir, no atual município de
residência ou no município onde exerce sua ocupação principal, incluindo seus limítrofes e
municípios integrantes da mesma Região Metropolitana;
d) O crédito a que faz jus após sua contemplação, caso o saldo do FGTS seja utilizado deve
destinar-se exclusivamente à compra de imóvel residencial urbano com moradia própria do
trabalhador.
Parágrafo quinto - Igualmente ocorrerá o cancelamento da contemplação se durante o período
após a opção de utilização do FGTS até o efetivo pagamento o CONSORCIADO ou o COOBRIGADO
CONSORCIADO, por qualquer motivo, vier a sacar os recursos da conta vinculada do FGTS, não se
admitindo outra forma de cobertura do LANCE. Caso haja o saque dos recursos da conta vinculada
antes da aquisição do imóvel, o CONSORCIADO, para manutenção da contemplação, deverá em até
05 (cinco) dias após o referido saque promover ao pagamento do LANCE, com a devida
comprovação que os recursos foram obtidos do saque do FGTS.
Parágrafo sexto – O pagamento do crédito objeto do contrato de consórcio disponibilizado para o
CONSORCIADO para a aquisição do imóvel escolhido pelo CONSORCIADO terá o abatimento do
valor dos recursos do FGTS utilizados para LANCE, desde que aprovada a liberação pela Caixa
Econômica Federal e desde que a opção tenha sido efetivada no prazo da cláusula 10.5, cujo valor
de abatimento será amortizado no saldo devedor da cota de consórcio de titularidade do
CONSORCIADO, na forma do contrato de consórcio, na modalidade de LANCE EMBUTIDO.
Parágrafo sétimo – Em caso de desistência da utilização da opção do USO DO FGTS PARA LANCE,
após o prazo de cobertura do LANCE e desde que realizada esta opção, o CONSORCIADO terá a sua
contemplação automaticamente cancelada, considerando que o interesse do grupo de consórcio
sobrepõe – se ao interesse individual do CONSORCIADO, não sendo aceita qualquer outra forma de
pagamento em substituição, salvo o disposto na segunda parte do parágrafo quinto acima descrito.
Parágrafo oitavo – Se o CONSORCIADO optar pela desistência do lance com os recursos do FGTS
dentro do prazo de 10 (dez) dias após a contemplação, e após ter manifestado essa intenção de
lance, vier a promover o pagamento com recursos próprios dentro deste prazo, deverá comunicar
esse pagamento para a ADMINISTRADORA, caso contrário o pagamento realizado será utilizado
para cobertura de antecipação de parcelas, caracterizando a manutenção do lance com recursos do
FGTS.
Parágrafo Nono – Havendo o cancelamento da contemplação, seja pela desistência ou pela
inadimplência do CONSORCIADO, o crédito disponibilizado retornará ao saldo do grupo de
consórcio e em ocorrendo aumento do crédito contratado desde o momento da contemplação até
o cancelamento da contemplação, a diferença do crédito apurada será de responsabilidade do
CONSORCIADO, na forma do contrato de consórcio, e será deduzida diretamente na cota de
consórcio.
Parágrafo Décimo – Por ser opção do CONSORCIADO o USO DO FGTS para LANCE, e se utilizada esta
modalidade de lance, a transferência da cota de consórcio não poderá ser realizada enquanto não
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efetivada a aquisição do imóvel na forma deste instrumento e a consequente utilização do LANCE
pelo CONSORCIADO, considerando a incompatibilidade de vontades entre a opção do
CONSORCIADO e as regras específicas dessa opção, e considerando ainda que a ADMINISTRADORA
não produzirá a sua anuência para a referida transferência haja vista sua responsabilidade na
manutenção do andamento do grupo de consórcio.
Parágrafo décimo primeiro - O CONSORCIADO é responsável pela idoneidade do extrato da conta
vinculada dos recursos do FGTS de sua titularidade e sua apresentação não poderá ser alterada
após a sua entrega para a ADMINISTRADORA sob pena de cancelamento da contemplação.
Parágrafo décimo segundo – O extrato da conta vinculada dos recursos do FGTS de titularidade do
CONSORCIADO, após sua apresentação à ADMINISTRADORA é parte deste instrumento, bem como
regular a disponibilização e o pagamento do crédito devido.
Parágrafo décimo terceiro – O CONSORCIADO que se utilizar do pagamento do lance com recursos
do FGTS deverá fornecer à ADMINISTRADORA declaração expressa de ciência às normas de
utilização do FGTS, bem como autorização para que a ADMINISTRADORA subtraia de imediato o
valor correspondente ao LANCE da carta de crédito a que o CONSORCIADO fizer jus.

XI. DO CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO

11.1. A contemplação do CONSORCIADO ativo será cancelada por decisão da Assembleia Geral
Ordinária, com retorno do crédito e dos respectivos rendimentos financeiros ao Fundo Comum, se
o CONSORCIADO contemplado, não tendo utilizado o crédito disponibilizado pela
ADMINISTRADORA, atrasar o pagamento do valor equivalente a 2 (duas) parcelas mensais,
consecutivas ou não.
11.2. O lance contemplado será cancelado, caso não seja pago pelo CONSORCIADO, em moeda
corrente, no prazo máximo informado na cláusula 10.5 e comprovadamente recebido pela
ADMINISTRADORA.
11.3. Cancelada a contemplação da cota em razão do não pagamento do lance, em havendo
recursos suficientes a cota cancelada poderá ser automaticamente substituída por outra cota com
registro de oferta de lance sucessor ao cancelado, nos termos da cláusula 10.2 e seguintes.
11.4. Nos casos de cancelamento da contemplação por lance, após o pagamento efetuado pelo
CONSORCIADO este valor lhe será devolvido pela ADMINISTRADORA, desde que o CONSORCIADO
se manifeste mediante solicitação por escrito a ser apresentada à ADMINISTRADORA em até 30
(trinta) dias após realizado o pagamento. Vencido este prazo, o valor do lance será convertido em
antecipação de parcelas da respectiva cota, não mais tendo o CONSORCIADO direito a imediata
restituição do valor em espécie.

XII. DA LIBERAÇÃO DO CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DO BEM

12.1. A ADMINISTRADORA colocará à disposição do CONSORCIADO contemplado o seu respectivo


crédito até o 3º (terceiro) dia útil após a contemplação, permanecendo os referidos recursos em
conta bancária vinculada, para fins de aplicação financeira, até o último dia anterior à sua utilização,
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na forma pactuada neste instrumento, cujos rendimentos líquidos da aplicação reverterão em favor
do CONSORCIADO, observada a forma descrita neste regulamento.
12.2. O CONSORCIADO contemplado deverá utilizar o crédito disponibilizado para a aquisição do
bem previsto na legislação que regulamenta o sistema de consórcio, observada a cláusula 8.4. deste
contrato, sendo vedada a aquisição de bem de natureza, categoria e espécie diversa do
referenciado como Básico do Plano, de conformidade com disposto no artigo 3º, parágrafo único,
combinado com o artigo 5º, inciso XIII, da Circular 3432/09, do BACEN (Banco Central do Brasil), de
03/02/2009.
12.3. O CONSORCIADO contemplado poderá utilizar o crédito para a quitação total de
financiamento imobiliário, de sua titularidade, desde que o bem objeto da garantia esteja
adequado ao mesmo segmento objeto do contrato de consórcio, devendo ser submetida tal
quitação à prévia e inequívoca ciência da ADMINISTRADORA.
Parágrafo Primeiro – O valor de quitação total do financiamento imobiliário deverá ser igual ou
inferior ao crédito disponibilizado na data da contemplação da cota, não se admitindo
integralização de eventual diferença pelo CONSORCIADO para utilização do crédito, na forma da
Cláusula 12.3.
Parágrafo segundo – Deverá constar da comunicação de prévia ciência da ADMINISTRADORA, além
dos dados de identificação do CONSORCIADO, a qualificação do agente financeiro, o valor de
quitação do financiamento emitido pela instituição financeira e as condições daquele contrato para
a total quitação, acompanhada de cópia autenticada do referido contrato de financiamento e
aditamentos, bem como descrever a intenção de utilização do crédito para esse fim.
Parágrafo Terceiro – Serão observadas as mesmas condições de análise de garantias, principal e/ou
complementar, deste contrato, em se tratando de quitação de financiamento, principalmente as
disposições contidas na cláusula 12.4 e seguintes, não sendo considerada qualquer referência para
tanto, eventual análise ou avaliação realizada pelo agente financeiro, considerando a
responsabilidade da ADMINISTRADORA.
12.4. O CONSORCIADO contemplado Ativo, para a utilização do crédito, deverá, a partir da data
da Contemplação:
a) Apresentar seus dados cadastrais, demonstrando, inclusive, capacidade econômico-
financeira compatível com o pagamento das parcelas mensais, de acordo com a política de crédito
da ADMINISTRADORA, documento que ateste inexistência de título protestado ou outros
impedimentos restritivos de crédito em seu nome, dados cadastrais dos avalistas ou fiadores, se for
o caso, e cópias dos documentos que revelem as suas personalidades civis e as capacidades de agir,
entre outros que forem considerados indispensáveis pela ADMINISTRADORA;
b) Apresentar informações comerciais sobre as pessoas dos avalistas ou dos fiadores se for o
caso, ficando entendido que a ADMINISTRADORA será soberana para decidir sobre a aceitação ou
eventual recusa de avalistas ou fiadores, valendo-se, para este fim, de critérios objetivos ou
subjetivos, ficando desobrigada de divulgar os motivos de sua decisão;
12.5. Para aquisição do bem e liberação do crédito de contemplação, inclusive, para formalização
da garantia pela ADMINISTRADORA, deverá o CONSORCIADO contemplado:
a) Estar em dia com suas obrigações financeiras;
16
b) Estar com o cadastro de contribuinte da Receita Federal ativo;
c) Não apresentar restrições junto aos órgãos de proteção ao crédito;
d) Apresentar à ADMINISTRADORA os demais documentos requeridos à liberação do crédito,
entre os quais:
e) Certidões inerentes ao imóvel.
Se pessoa física:
a) Ficha Cadastral preenchida e assinada;
b) Documentos pessoais de identificação do CONSORCIADO, e se for o caso, do cônjuge (CPF e
documento de Identidade) que deverão ser fotocopiados no momento da apresentação;
c) Comprovante de residência atual, emitido por concessionária de serviços públicos (conta de
luz, água, gás, telefone fixo) no máximo no mês anterior ao da contemplação;
d) Contrato de alienação devidamente assinado e com firma reconhecida; e
e) Comprovante de renda, conforme parágrafo segundo deste item.

Se pessoa jurídica:
a) Ficha Cadastral preenchida e assinada pelo sócio responsável, e cópia do CNPJ;
b) Documentos pessoais de identificação dos sócios com poderes de administração;
c) Contrato Social;
d) Última alteração contratual;

e) Último Balanço ou Balancete assinado pelo contador;


f) Contrato de alienação devidamente assinado pelo sócio responsável e com firma
reconhecida;
g) Declaração do Imposto de Renda referente ao último exercício acompanhada do respectivo
protocolo de entrega dentro do prazo.
Parágrafo primeiro – A documentação será analisada pela ADMINISTRADORA, que poderá exigir
garantias complementares se julgar necessário, salvo se apresentada fiança bancária proporcional
ao saldo devedor do CONSORCIADO.
Parágrafo segundo – Para aquisição do bem e liberação do crédito de contemplação, deverá o
CONSORCIADO contemplado também comprovar receber renda mensal atual de, no mínimo, 3
(três) vezes o valor da parcela ou da soma das parcelas de todas as cotas não quitadas que o
CONSORCIADO deter junto a ADMINISTRADORA, através de:
I. No caso de assalariado, demonstrativo de recebimento mensal emitido pelo empregador
pessoa jurídica, referente ao mês da contemplação, bem como cópia do contrato de trabalho que
demonstre a relação de emprego de no mínimo um ano.
II. No caso de comerciante ou autônomo, declaração de rendimento assinada pelo contador
com firma reconhecida e identificação do respectivo CRC (DECORE ELETRÔNICO) e notas fiscais
emitidas dos últimos 3 (três) meses;
III. No caso de aposentados, comprovante de benefício/aposentadoria;
IV. Para todos os casos poderá ser apresentada Declaração do Imposto de Renda referente ao
último exercício acompanhada do respectivo recibo de entrega dentro do prazo da Receita Federal.
17
12.6. Depois de cumpridas as exigências do item anterior, o CONSORCIADO contemplado
solicitará formalmente à ADMINISTRADORA autorização de faturamento do bem, informando a
descrição do bem a ser adquirido, o valor negociado e a indicação do fornecedor do bem a quem o
pagamento será efetivado pela ADMINISTRADORA.
12.7. Se o bem adquirido for de preço:
a) Superior ao crédito, o CONSORCIADO ficará responsável pelo pagamento da diferença de
preço diretamente ao fornecedor; ou
b) Inferior ao crédito, o valor a ser liberado será o equivalente ao valor do bem, com base na
avaliação do técnico responsável, sendo a diferença a favor do CONSORCIADO utilizará para:
b.1) Quitar as parcelas vincendas na ordem inversa a contar da última;
b.2) Compra de outro bem sujeito a alienação fiduciária; ou
b.3) Se a cota estiver quitada, o valor excedente relativo ao valor do crédito a que tem direito será
devolvido ao CONSORCIADO após 180 (cento e oitenta) dias da contemplação ou no encerramento
do grupo, o que ocorrer primeiro;
12.8. Em garantia do pagamento das parcelas vincendas, o bem adquirido por meio de consórcio,
será objeto de alienação fiduciária, nos termos do art. 66-B da Lei nº. 4.728, de 14.07.65, com a
redação que lhe deu o Decreto Lei nº. 911, de 01.10.69 artigo 1.361 e seguintes do Código Civil e §
7º do art. 14 da Lei nº. 11.795, de 10 outubro de 2008, vedada sua liberação antes da quitação do
saldo devedor.
Parágrafo Único: caso não atendida alguma das condições acima, como complemento às exigências
da cláusula 12.4 e seguintes, a ADMINISTRADORA poderá exigir que o CONSORCIADO, apresente
interveniente garantidor solidário que atenda aos mesmos requisitos especificados para o
CONSORCIADO, podendo ainda a ADMINISTRADORA, a seu exclusivo critério, exigir qualquer outra
garantia complementar permitida em lei, proporcional ao valor do saldo devedor da cota
contemplada.
12.9. Poderá ainda, o CONSORCIADO contemplado, desde que previamente solicitado por escrito,
receber o valor do crédito em espécie após a quitação de suas obrigações junto ao Grupo caso não
tenha utilizado o respectivo crédito decorrido 180 (cento e oitenta) dias após a data da
contemplação ou 60 (sessenta) dias após o encerramento do Grupo, contados a partir da última
Assembleia de contemplação do Grupo.

XIII. DO PAGAMENTO DO BEM E UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PELA ADMINISTRADORA

13.1. Atendidas as exigências do item 12 e autorizado o faturamento, a ADMINISTRADORA


realizará o pagamento do imóvel escolhido pelo CONSORCIADO, até o limite do crédito
disponibilizado, após o efetivo registro do Contrato com Garantia de Alienação Fiduciária em favor
da ADMINISTRADORA junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente, cujo contrato somente
será emitido após os documentos comprobatórios da propriedade, bem como análise das certidões
e documentos necessários à comprovação de inexistência de ônus e de restrições quanto ao
vendedor, seu antecessor, se o caso, e CONSORCIADO.

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13.2. A compra do bem imóvel será efetuada somente se os documentos apresentados forem
aprovados após a avaliação e vistoria do bem imóvel por empresa ou profissional credenciado pela
ADMINISTRADORA, desde que o valor apurado seja compatível com o valor do crédito
disponibilizado ao CONSORCIADO. A vistoria, bem como a avaliação, tem como objetivo exclusivo a
aferição do valor de mercado do bem imóvel, caracterizado pelo valor de liquidez da avaliação, não
sendo verificada como perícia e, portanto, não se estendendo aos vícios ocultos, cuja
responsabilidade é exclusiva da negociação do CONSORCIADO com o VENDEDOR, seja de pessoa
física ou jurídica, respondendo o CONSORCIADO quanto aos vícios, gravames e fraudes que recaiam
sobre o bem imóvel, reservado seu direito de regresso, devendo este ainda substituir
imediatamente a referida garantia mediante a constatação de quaisquer eventos dessa natureza
que interfiram no valor de mercado do referido bem imóvel ou de sua pronta liquidez. Se o valor do
saldo devedor for superior ao valor de liquidez da avaliação, o pagamento do crédito
disponibilizado ficará limitado a esse valor de liquidez, considerando a garantia do grupo de
consórcio.
Parágrafo segundo – O CONSORCIADO que optar pela construção de imóvel em terreno de sua
propriedade, devidamente quitado e legalizado ou reforma de imóvel próprio, também quitado e
legalizado, terá o valor correspondente ao seu crédito liberado em parcelas, conforme a execução
do cronograma físico financeiro e atendimento da cláusula 12.4 e 12.5, após o registro do Contrato
de Garantia com Alienação Fiduciária em favor da ADMINISTARDORA, junto ao Cartório de Registro,
de Imóveis competente, observado que:
a) A liberação do crédito será efetuada se os documentos apresentados forem aprovados após
avaliação e vistoria do bem por empresa ou profissional credenciado junto à ADMINISTRADORA, e
estando o mesmo compatível com o valor do crédito a ser liberado, sem prejuízo de que a garantia
deve alcançar o saldo devedor, do CONSORCIADO;
b) O crédito também poderá ser utilizado em parte para a aquisição de bem imóvel e o
remanescente para reforma ou construção, igualmente observando –se a liberação do crédito na
forma do cronograma de obras, da parte do crédito destinada para este fim;
c) Se houver a opção pela utilização do crédito, ou de parte dele, para reforma ou construção,
deverão ser observadas as regras do cronograma de obras, descritas no Contrato de Alienação
Fiduciária, que somente terá sua validade com a aprovação da ADMINISTRADORA antes do início da
reforma/obra, e desde que acompanhado do cronograma físico – financeiro da construção/reforma
da obra a ser realizada no imóvel indicado, firmado por profissional plenamente habilitado no
conselho de classe competente (CREA), bem como a documentação de autorização emitida pelo
Poder Público (aprovação de planta e alvará), possibilitando a composição de etapas da obra e
liberação do crédito devido em cada etapa, observando que 20% (vinte por cento) do crédito
líquido disponibilizado na contemplação somente será liberado após a conclusão da última etapa
mediante a apresentação da averbação da construção realizada na matrícula do imóvel.
d) O CONSORCIADO poderá adquirir bem imóvel vinculado a empreendimento imobiliário, na
forma prevista neste instrumento, somente se o bem contratado estiver referenciado e/ou
vinculado para este exclusivo fim.

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e) É facultado à ADMINISTRADORA aceitar em garantia outro bem imóvel, construção ou
reforma objeto da aquisição com o crédito disponibilizado ao contemplado, de valor suficiente para
assegurar o cumprimento das obrigações pecuniárias do CONSORCIADO contemplado, observadas
as mesmas condições de garantia dispostas neste instrumento.
13.3. A utilização dos recursos do Grupo e dos rendimentos provenientes das aplicações
financeiras somente poderá ser feita pela ADMINISTRADORA com a devida identificação do
pagamento:
a) Em favor do fornecedor que vendeu o bem ao CONSORCIADO contemplado, nos termos
deste contrato, que comprove a operação;
b) Em favor dos participantes, ativos ou excluídos, na forma deste contrato;
c) Em favor da Seguradora referente ao Seguro de Vida em Grupo, quando aplicável;
d) Do registro do contrato de alienação fiduciária;
e) Para reembolso de despesas com custas judiciais, emolumentos, honorários advocatícios e
de sucumbência, além de outras despesas despendidas pela ADMINISTRADORA, como, medidas
judiciais e extrajudiciais visando a recuperação de valores;
f) Em favor da ADMINISTRADORA, nos demais pagamentos efetuados na forma deste
contrato.

XIV. DA REPOSIÇÃO DE COTAS OU DA ADESÃO A GRUPOS EM ANDAMENTO

14.1. O CONSORCIADO que for admitido no Grupo em substituição ao participante excluído, ficará
obrigado ao pagamento da íntegra das parcelas do contrato, cobradas na forma do capítulo IV –
14.2. Obrigações Financeiras e demais obrigações previstas neste contrato, pelo período de
vigência do Grupo quando do seu aceite.

XV. DA TRANSFERÊNCIA E DA SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA

15.1. A transferência e a substituição de garantia deverão ser autorizadas previamente pela


ADMINISTRADORA e somente serão acatadas se o CONSORCIADO estiver em dia com os
pagamentos e desde que não existem diferenças de parcelas em aberto ou qualquer outro valor
com atraso no pagamento.
Parágrafo primeiro – No caso de transferência de cota contemplada, o cessionário deverá atender
também aos requisitos estabelecidos no item 12.4 e seguintes.
15.2. O CONSORCIADO poderá transferir sua cota para outra pessoa mediante anuência prévia e
expressa da ADMINISTRADORA, que se dará única e exclusivamente pela assinatura desta no termo
de cessão e transferência de cota se não contemplada, ou no aditamento ao contrato de alienação
fiduciária se já contemplada com bem entregue.
15.3. O CONSORCIADO contemplado somente poderá transferir a terceiros a posse do bem
alienado fiduciariamente em garantia, mediante autorização expressa da ADMINISTRADORA, sob
pena de ser responsabilizado de acordo com a legislação vigente.

20
15.4. Da Substituição de Garantia: o CONSORCIADO poderá substituir o bem alienado por outro
de seu interesse, novo ou usado, com até 3 (três) anos de uso, se motocicleta, e 5 (cinco) anos, se
automóvel, considerando o ano da fabricação, DEMAIS BENS MEDIANTE AVALIAÇÃO DE VALOR DE
MERCADO, sendo necessário ser superior em 20% (vinte por cento) ao saldo devedor, desde que
cumpridas as condições estabelecidas na cláusula 12.3;
15.5. A efetivação das hipóteses descritas nas cláusulas 15.2 e 15.4 dependerá do recolhimento
da tarifa de cessão (1% sobre o valor do crédito), taxa de cadastro, despesas cartorárias e taxa de
gravame.

XVI. DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM BASE

16.1. À substituição do Bem Base do plano, observado o disposto na alínea “a” do item 7.3.1,
serão aplicados os seguintes critérios de cobrança:
a) As parcelas vincendas dos CONSORCIADOS contemplados permanecerão com o valor
anterior e apenas serão atualizadas, na mesma proporção, quando houver alteração no preço do
novo bem;
b) As parcelas dos CONSORCIADOS ainda não contemplados, serão calculadas com base no
preço do novo bem, observando que:
b.1) – Se o bem substituto for de maior valor, a diferença para o valor do novo bem será cobrada
nas parcelas vincendas;
b.2) –Se o bem substituto for de menor valor, a diferença paga a maior será considerada
pagamento antecipado das parcelas mensais vincendas, na ordem inversa a contar da última.
16.2. O CONSORCIADO não contemplado poderá, em uma única oportunidade, solicitar a
mudança do crédito Base do plano, referenciado na proposta de adesão por outro de mesma
categoria, observado que o valor do crédito substituto estará limitado ao valor dos créditos de
menor e maior valor já existentes no seu Grupo de consórcio. Para efetivar a substituição o
CONSORCIADO deverá, ainda, concordar com as condições informadas a seguir:
a) Se o crédito solicitado for de valor maior em relação ao do crédito Base do plano, a
diferença gerada deverá ser quitada através de boleto bancário emitido pela concessionária
conveniada, até o seu vencimento; ou
b) Se o crédito solicitado for de valor menor em relação ao crédito Base do plano, a diferença
paga a maior será considerada pagamento antecipado das parcelas mensais vincendas, na ordem
inversa a contar da última.
c) A solicitação de mudança do crédito deverá ser efetuada entre o dia do fechamento da
Assembleia do mês anterior e do dia do vencimento do pagamento da parcela do mês atual, após
esta data a solicitação será automaticamente efetivada somente para a Assembleia subsequente a
da solicitação.

XVII. DISSOLUÇÃO DO GRUPO POR DECISÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

17.1. Deliberada na Assembleia Geral Extraordinária a dissolução do Grupo:


21
a) Se o Grupo for encerrado pelas razões elencadas na alínea “c” da cláusula 7.3.1, as
contribuições vincendas deverão ser pagas pelos CONSORCIADOS contemplados nas respectivas
datas de vencimento, excluída a parcela relativa ao Fundo de Reserva, serão reajustadas de acordo
com o previsto neste contrato; ou
b) Se o Grupo for dissolvido pela razão presente na alínea “a” da cláusula 7.3.1, será aplicado o
procedimento previsto no caput desta cláusula 17.1 e respectiva alínea “a”, sendo as importâncias
assim recolhidas restituídas mensalmente aos CONSORCIADOS do Grupo por rateio proporcional ao
percentual amortizado do preço do bem vigente na data da Assembleia Geral Extraordinária de
dissolução do Grupo.

XVIII. DA EXCLUSÃO

18.1. O CONSORCIADO não contemplado que solicitar formalmente o seu afastamento do Grupo
será excluído, assim como será considerado excluído o CONSORCIADO que deixar de cumprir suas
obrigações financeiras correspondentes a 2 (duas) parcelas mensais, consecutivas ou não, ou
percentual equivalente ou superior.
18.2. O CONSORCIADO não concorrerá à contemplação durante os meses que permanecer em
atraso antes da efetivação de sua exclusão, sendo que no período referido terá possibilidade de
realizar os pagamentos das respectivas parcelas em atraso, com seus valores reajustados,
acrescidos de juros e multa moratória estipulados neste contrato e voltar a concorrer nas
Assembleias como CONSORCIADO ativo.
18.3. Serão devolvidas as quantias pagas ao Fundo Comum pelos CONSORCIADOS excluídos, a
favor de si próprios ou de seus sucessores, quando da contemplação da cota por sorteio e
conforme o seguinte critério:
a) O valor da devolução será apurado aplicando-se o percentual amortizado referente ao
Fundo Comum sobre o valor do bem vigente na data da Assembleia de contemplação, já deduzidas
as Taxas de Administração, de Seguro e de Fundo de Reserva, acrescido do rendimento financeiro a
partir da disponibilização do crédito até o respectivo pagamento; e
b) A falta de pagamento e desistência declarada caracterizam infração contratual pelo
descumprimento da obrigação de contribuir para o integral atingimento dos objetivos do Grupo,
sujeitando o CONSORCIADO excluído/desistente, a título de pena, a pagar ao GRUPO a importância
equivalente a 10 % (dez por cento) do valor do crédito a que fizer jus.
c) O CONSORCIADO excluído desistente pagará, ainda, à ADMINISTRADORA, em face da
infração contratual pelo descumprimento da obrigação de contribuir para o integral atingimento
dos objetivos do grupo importância equivalente a 10 % (dez por cento), do valor do crédito que lhe
for constituído, a título de penalidade.

XIX. DO ENCERRAMENTO DO GRUPO E DO ENCERRAMENTO CONTÁBIL

19.1. No prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da data da realização da última Assembleia
Geral Ordinária de contemplação do Grupo, a ADMINISTRADORA comunicará aos CONSORCIADOS,
22
por carta ou correspondência eletrônica (quando informado o e-mail pelo CONSORCIADO), que não
tenham utilizado os respectivos créditos que estes estão disponíveis para recebimento.
19.2. O encerramento do Grupo ocorrerá no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias contados
da realização da última Assembleia Geral Ordinária de contemplação do Grupo, ocasião em que
serão disponibilizados proporcionalmente todos os valores remanescentes do Fundo Comum e
Fundo de Reserva.
Parágrafo primeiro – As disponibilidades financeiras remanescentes na data do encerramento do
Grupo são consideradas recursos não procurados pelos respectivos CONSORCIADOS e participantes
excluídos
Parágrafo segundo – Prescreverá em 5 (cinco) anos a pretensão do CONSORCIADO ou do excluído
contra o Grupo ou a ADMINISTRADORA, e destes contra aqueles, contados a partir do
encerramento do Grupo.
Parágrafo terceiro – Na hipótese de falecimento do CONSORCIADO, os valores serão
disponibilizados mediantes apresentação de alvará judicial.
19.3. A ADMINISTRADORA de consórcio assumirá a condição de gestora dos recursos não
procurados, os quais devem ser aplicados e remunerados em conformidade com os recursos de
Grupos de consórcio em andamento, sendo que:
a) Os recursos discriminados na cláusula 19.2, não procurados pelos CONSORCIADOS, bem
como os valores pendentes de recebimento, objeto de cobrança judicial, deverão ser transferidos
para a ADMINISTRADORA que assumirá durante o prazo prescricional a condição de devedora dos
beneficiários, observadas as disposições legais que regulam a relação entre credor e devedor;
b) A ADMINISTRADORA manterá controle de tais valores transferidos, com tratamento contábil
específico, de maneira independente dos seus registros contábeis;
c) A ADMINISTRADORA fará jus à remuneração mensal pelos serviços prestados fixados em
10% A.M (dez por cento) sobre o valor a ser devolvido e reembolso das despesas decorrentes da
gestão dos referidos recursos, podendo descontá-los proporcionalmente, conforme autorizado pelo
artigo 35 da Lei nº. 11.795/08;
d) Os valores recuperados serão rateados proporcionalmente entre os CONSORCIADOS do
respectivo Grupo, devendo a ADMINISTRADORA, até 120 (cento e vinte) dias após o recebimento,
comunica-los sobre a disponibilidade dos respectivos saldos; e
e) Os valores pendentes de recebimentos serão cobrados pela ADMINISTRADORA até que
esgotados, os meios possíveis para cobrança sendo que a ADMINISTRADORA procederá à baixa dos
valores não recebidos após configurado essa hipótese.
19.4. O encerramento do Grupo e a existência de recursos de direito do CONSORCIADO ativo ou
excluído também será disponibilizado no site da ADMINISTRADORA em www.rcnconsorcio.com.br.

XX. DO SEGURO DE VIDA EM GRUPO

20.1. Para fins desses seguros, caracteriza-se como Invalidez permanente Total por Acidente os
seguintes tipos de lesão causada ao CONSORCIADO por Acidente:

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a) Perda total da visão de ambos os olhos;
b) Perda total do uso de ambos os braços ou ambas as mãos;
c) Perda total de ambas as pernas ou de ambos os pés;
d) Perda total do uso de um braço e uma perna;
e) Concessão de aposentadoria total por invalidez acidental, fornecida pelo INSS ao segurado
em decorrência do acidente sofrido.
20.2. Após a regulação do sinistro, caso o evento ocorrido esteja coberto pelas condições da
apólice de seguro, haverá o pagamento da indenização de seguro, nos seguintes termos:
a) A cota já contemplada será quitada pela ADMINISTRADORA e será emitido termo de
liberação da alienação; e
b) A cota não contemplada será automaticamente contemplada na Assembleia subsequente à
aprovação da cobertura do seguro e disponibilização dos recursos pela seguradora, momento a
partir do qual ficará liberado o crédito para pagamento em numerário ou aquisição do bem/serviço;
20.3. O CONSORCIADO ou seus herdeiros comprometem-se a apresentar a documentação
completa e necessária para análise do sinistro pela seguradora. No caso de óbito, os sucessores
terão ainda que apresentar alvará judicial para liberação de crédito do bem/serviço.
20.4. Nos casos de óbitos ou invalidez total por acidente, a ADMINISTRADORA será mera
intermediária da análise do sinistro que será feita pela seguradora, que poderá não indenizar nas
hipóteses de:
a) Inadimplência anterior ao óbito ou invalidez;
b) Atos fraudulentos praticados pelo CONSORCIADO ou terceiro interveniente;
c) De doenças pré-existentes à contratação do seguro não declaradas quando da assinatura do
contrato de adesão;
d) De acidentes ocorridos anteriormente à data do início de vigência do seguro;
e) Suicídio do segurado nos primeiros dois anos de vigência inicial do contrato (24 meses),
conforme determina o artigo 798 do Código Civil Brasileiro.
f) Do uso de material nuclear para quaisquer fins, incluindo explosão nuclear provocada ou
não, bem como a contaminação radioativa ou exposição a radiações nucleares ou ionizantes;
g) De atos ou operações de guerras, declarada ou não, de guerra química ou bacteriológica, de
guerra civil, de guerrilha, de revolução agitação, motim, revolta, sedição, sublevação ou outras
perturbações da ordem públicas e delas decorrentes.
20.5. Informações inverídicas prestadas pelo CONSORCIADO segurado no ato da assinatura da
proposta de adesão, torna o seguro nulo de pleno direito, isentando a Segurada da obrigação do
pagamento do sinistro, nos termos do Código Civil Brasileiro.
20.6. O não pagamento das parcelas pelo CONSORCIADO até a data de vencimento implicará na
imediata suspensão da cobertura do seguro de vida em Grupo não sendo devida qualquer
indenização de sinistro ocorrido durante o período de inadimplência.
20.7. O seguro de vida em Grupo somente passará a vigorar a partir da realização da 1ª (primeira)
Assembleia Geral Ordinária.

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20.8. Este capítulo somente será aplicável na hipótese de contratação do Seguro de vida pelo
CONSORCIADO, mediante a assinatura de proposta de adesão ao seguro, documento este distinto e
apartado, desde que o Grupo tenha cobertura de seguro.

XXI. DA PROCURAÇÃO

21.1. Neste ato o CONSORCIADO nomeia e constitui sua bastante procuradora a


ADMINISTRADORA, na pessoa de seus representantes legais, com poderes especiais e irrevogáveis
para:
a) Representá-lo na constituição do Grupo de participantes de Consórcios e nas Assembleias às
quais não puder comparecer, ativa e passivamente perante o Grupo, demais participantes e
terceiros, judicial e extrajudicialmente, com todos os poderes das cláusulas “ad negotia”, bem
como perante as repartições públicas federais, estaduais e municipais, autarquias, institutos de
previdência, empresas seguradoras, cartórios de registros públicos e protestos, e demais entidades
públicas e privadas;
b) Administrar o Grupo conforme normas do Banco Central do Brasil e outros dispositivos
legais que disciplinam a matéria, adotando as providências que se fizerem necessárias aos
interesses do Grupo; e
c) Constituir advogados com as cláusulas “ad judicia” e “extra” e substabelecer com ou sem
reserva de poderes, em uma ou mais pessoas físicas, no caso de seus funcionários e profissionais
liberais ou jurídicas.

XXII. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

22.1. O aderente poderá desistir da adesão no prazo de até 7 dias corridos com a imediata
restituição do valor pago, na forma do artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor.

22.2. Ocorrendo a retomada do bem judicial ou extrajudicialmente será promovida a sua venda,
devendo:
a) O recurso arrecadado destinar-se ao pagamento das parcelas vencidas, vincendas e de
quaisquer obrigações previstas contratualmente e não pagas;
b) O saldo positivo porventura existente ser devolvido ao CONSORCIADO, cujo o bem haja sido
retomado;
c) O CONSORCIADO permanecer responsável pelo saldo negativo, se houver.

XXIII. DA PROTEÇÃO CONTRATUAL E DO CONHECIMENTO PRÉVIO

23.1. Com a finalidade precípua de resguardar interesses recíprocos e cabal observância dos
normativos oficiais do sistema de consórcio, bem como em atendimento ao preceituado nos
Artigos 46 e 54, da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), a ADMINISTRADORA
esclarece e alerta ao CONSORCIADO que, conforme previsto neste regulamento, as contemplações
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serão realizadas por meio de sorteios gerais, através de lances vencedores e por encerramento do
grupo. Em função disso, a ADMINISTRADORA esclarece que não existe garantia de data de
contemplação, uma vez que, conforme previsto no presente instrumento, estas poderão ocorrer
tanto no início, no transcorrer, ou até ao término do grupo. Na oportunidade, a ADMINISTRADORA
esclarece também ao CONSORCIADO que, qualquer promessa ou proposta eventualmente feita por
quem quer que seja e que não se enquadre neste instrumento, não terá nenhuma validade. Por
outro lado, declara o CONSORCIADO que nenhuma promessa ou proposta extracontratual lhe foi
feita. Informa que leu atentamente todas as cláusulas e condições do presente instrumento,
obtendo assim, todas as informações necessárias para o perfeito conhecimento das regras de
funcionamento do consórcio e que autoriza sua contabilização definitiva na empresa, sem
nenhuma restrição.

XXIV. PESSOAS POLITICAMENTE EXPOSTAS

24.1. Pessoas Politicamente Expostas são os agentes públicos que desempenham ou tenham
desempenhado, nos cinco anos anteriores a esta contratação, no Brasil, cargos, empregos ou
funções públicas relevantes, assim como os seus representantes, familiares na linha direta, até o
primeiro grau, e outras pessoas de seu relacionamento próximo.
Parágrafo Primeiro – Quanto à lista de cargos consideram–se funções públicas relevantes no Brasil
(itens associados ao campo CARGO na proposta de adesão):
1. Presidente ou Vice Presidente da República;
2. Senador ou Deputado Federal;
3. Governador ou Vice – Governador de Estado e Distrito Federal, os presidentes de Tribunal
de Justiça, de Assembleia Legislativa e de Câmara Distrital, e os presidentes de Tribunal e de
Conselho de Contas de Estado, de Municípios e do Distrito Federal;
4. Ministro de Estado;
5. Presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de autarquias, fundações públicas,
empresas públicas ou sociedade de economia mista;
6. Membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal, e dos Tribunais
Superiores;
7. Membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador – Geral da República, o
vice Procurador Geral da República, o Procurador – Geral do Trabalho, o Procurador - Geral da
Justiça Militar; os Subprocuradores – Gerais da República e os Procuradores - Gerais de Justiça dos
Estados e do Distrito Federal;
8. Membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador – Geral do Ministério Público junto
ao Tribunal de Contas da União;
9. Prefeito, Vice – Prefeito, Presidente e Vice – Presidente de Câmara Municipal da Capital de
Estado.
Parágrafo Segundo – Quanto à lista de relacionamentos consideram – se familiares (itens
associados ao Campo Familiar na Proposta de Adesão): Pai ou Mãe / Filho (a) / Enteado (a) /

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Cônjuge (Marido ou Esposa) / Convivente ou companheiro (a) / Irmão ou Irmã / Padrasto ou
madrasta.

XXV. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

25.1. Qualquer modificação que afete os termos, condições ou especificações do presente


contrato deverá ser objeto de alteração por escrito com anuência de ambas as partes.
25.2. O fórum competente para solução de quaisquer conflitos de interesses decorrentes deste
contrato é o da comarca de Caratinga-MG no estado de Minas Gerais ou da comarca do domicílio
do CONSORCIADO, cabendo a prerrogativa de escolha à ADMINISTRADORA.

Este regulamento está devidamente registrado no cartório de Registros de Títulos e Documentos e


Civil das Pessoas Jurídicas de Caratinga – MG sobre o protocolo nº. 44.385, registro nº. 21.515 Livro
nº B122, Folha nº 30/43, Data: 08/04/2022.

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