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INSTITUTO SUPERIOR MONITOR

Universidade aberta

TESTE DA DISCIPLINA DE: DIREITO COMERCIAL

Nome do estudante: Joaquim Atanásio Monteiro David N◦ 15 – 262

Província/Cidade: Nampula Curso: Direito

Semestre: 2◦ Ano: 3◦ Data: 06.02.2018 Unidade: 2ᵃ

Contacto: 827414560/846226814

Classificação_____________ ( )valores

Assinatura do Prof.___________________

ESPACO RESERVADO AO DOCENTE

(COMENTARIO)

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1. Discutindo esta afirmação tenho a dizer o seguinte: Nos termos do artigo 600º
do Código Comercial, o contrato de associação em participacao, traduz-se na
associação de uma pessoa a uma actividade economica exercido por outra
(empresário comercial e para exercício da empresa), ficando a primeira a
participar nos lucros ou nas perdas que desse exercício resulte para a segunda. E
a participacao nos lucros é um elemento essencial do contrato. O contrato de
associação em participação tem como função angariar meios ou garantir a
actividade economica do associante. Portanto, a pessoa que exerce a actividade
economica é o associante. É pois, este que atua e a quem compete a gestão. O
associante temo dever de proceder como um gestor criterioso e ordenado e
conservar as bases essências da associação, assim como o dever de não
concorrência, nos termos da alínea a) do numero 1 do artigo 606º do Código
Comercial, ademais os deveres dos associados vem previsto no artigo atras
mencionado.
O associado deve prestar ou obrigar-se a prestar uma contribuição de natureza
patrimonial (dinheiro, transmissão da propriedade, uso ou fruição de bens,
transmissão de créditos, assunção de dividas do associante, prestação e serviços,
etc.).
2. Comentando esta questão tenho a dizer o seguinte: Relativamente aos contractos
comerciais pode-se afirmar que existem determinadas clausula que são comuns a
todos contractos comerciais, nos termos do artigo 467º do Código Comercial que
dispõe que (as clausulas constantes das propostas dos contractos incluem-se nos
contractos definitivos pela aceitação do outro contratante, desde que tenha sido
observado as normas previstas neste código as clausulas constantes devem ser
comunicadas a outra parte, de um modo adequado, e na sua integra de modo a
que este tome conhecimento das mesmas).
No que que diz respeito aos contractos comerciais na sua celebração devem ser
evitadas clausulas abusivas, nos termos do artigo 471º do Código Comercial.
3. Comentando a questão em causa: Nos casos em que o transportado leva consigo
bagagem no caso da senhora Colestemata é dada ao transportador que é o senhor
Vilmatero a faculdade de exigir a transportada a declaração do valor da bagagem
a fim de fixar o limite de indeminização e portanto, conhecendo o Vilmatero
(Transportador) o valor da bagagem poderá finalmente fixar o valor da
indeminização no caso da perda ou extravio da mesma, neste contrato a senhora
Colestemata tem muita razão por o senhor Vilmatero não exigir a declaração do
valor da bagagem independentemente de conhecer ou não o valor da bagagem.
Mas nos casos em que o transporte é comutativo, e se assim acontecer, cada
transportador responde apenas no âmbito do seu próprio percurso, excepto se um
dos transportadores assumiu a responsabilidade por toda a viagem e os danos
resultantes no atraso ou na interrupção da viagem determinam-se em relação a
todo o percurso, nos termos do artigo 566º do Código Comercial.
4. Fazendo o levantamento de todas as questões que constituem violação das
disposições legais, devendo apresentar saídas possíveis para as questões
colocadas tenho a dizer o seguinte:
 Primeiro – trata-se de contrato de transporte, é o contrato pelo qual uma
parte se obriga a levar coisa ou pessoas de um local a outro mediante
uma retribuição previamente estabelecida, nos termos do artigo 557º do
Código Comercial.
Relativamente as partes do contrato de transporte, importa referir que a
quele que recebe as coisas ou pessoas se denomina transportador. A
pessoa transportada denomina-se por passageiro ou viajante e aquele que
entrega as coisas para o transporte designa-se por expedidor.
Não é a parte contratante o eventual destinatário das coisas transportadas,
a não ser que seja ele próprio expedidor.
 Segundo – contrato de agência: nos termos do artigo 522º do Código
Comercial, o contrato de agencia é o contrato mediante o qual uma das
partes se obriga a promover, por conta da outra e mediante retribuição, a
celebração de contractos, podendo ser-lhe atribuída certas zonas ou
determinado circulo de clientes, de forma exclusiva ou não. Tal
actividade de promoção pauta-se pelas notas da autonomia e da
estabilidade.
Este tipo de contrato surge na necessidade de procurar novos mercados,
bem como de desenvolver os já existentes em zonas afastadas dos
centros de produção pautando por uma eficaz distribuição dos produtos.
O contrato de agência esta sujeito a forma escrita e observa os requisitos
constantes no artigo 523º do Código Comercial.
 Terceiro – contrato de consórcio: o consórcio é o contrato pelo qual duas
ou mais pessoas, singulares ou colectivas, que exerçam uma actividade
economica se obrigam reciprocamente, de forma concertada, a realizar
certa actividade ou efectuar certa contribuição, nos termos do artigo 613º
do código comercial. Este contrato tem como fim possibilitar a
realização de actos materiais ou jurídicos preparatórios de uma
actividade, a execução de certo empreendimento, fornecimento a
terceiros de bens iguais ou complementares produzidos por cada um dos
consorciados, pesquisa ou exploração de recursos naturais, ou a produção
de bens que possam ser repartidos em espécie entre os consorciados.
O consórcio não é espécie do contrato de sociedade; do contrato do
consórcio não nasce uma entidade societária. Na verdade, não há no
consórcio fundo patrimonial comum que suporte actividade comum, não
exercido em comum de uma actividade economica, havendo assim
actividades ou contribuições individuais (de cada uma dos consorciados),
embora realizem de forma certada; portanto não havendo exercício em
comum de uma actividade, impossível é um lucro correspondente e
comum. Neste caso podem os consorciados, obter lucros das respectivas
actividades individualmente exercidas no quadro do consorcio.

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