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A ÉTICA E A

PROFISSÃO FORENSE
Grupo:
Catarina
Catherine
Karina
Paula
Thais
Conceito de profissão
Profissão - atividade para a qual um
indivíduo se preparou e que exerce
ou não.Trabalho que uma pessoa faz
para obter os recursos necessários à
sua subsistência e à de seus
dependentes; ocupação, ofício.
Conceito de profissão
 Vocação -disposição natural e espontânea
que orienta uma pessoa no sentido de
uma atividade, uma função ou profissão;
propensão, tendência.
 A vocação tem dois fatores:

Internos - potencialidade individual

Externos - mercado de trabalho, a


valorização e a possibilidade de
remuneração.
A ética na profissão jurídica
 É nas ciências jurídicas que as
normas dos deveres morais se põem
com toda a nitidez.Por isso é longeva
a elaboração de um código de regras
a que se convencionou chamar de
Deontologia Forense.
A deontologia forense
 deontologia - estudo dos deveres

 deontologia Profissional –conjunto de


deveres profissionais minuciados em
códigos específicos .

 deontologia forense – conjunto das


normas éticas e comportamentais a
serem observadas pelo profissional
jurídico.
O princípio fundamental da
deontologia forense
 Princípio fundamental:

Agir segundo ciência e consciência

Ciência - conhecimento técnico adequado,


exigível a todo profissional.

Consciência - sistema de valores morais que


funciona na aprovação ou desaprovação
das condutas, atos e intenções próprias ou
de outrem.
O princípio fundamental da
deontologia forense
 A consciência se reconhece um
primado na vida humana.Sobre isso
afirmou Paulo VI: ”ouve-se
frequentemente repetir, como
aforismo indiscutível, que toda a
moralidade do homem deve consistir
no seguir a própria .Pois bem, ter por
guia a própria consciência não só é
coisa boa, mas coisa
obrigatória.Quem age contra a
O princípio fundamental da
deontologia forense
 Os estudiosos de ética natural se utilizam
da expressão consciência para significar
não já o juízo sobre a moralidade das
ações singulares que competem ao
sujeito, mas, acima disso, o modo habitual
de julgar em uma certa matéria no campo
ético.
 -consciência reta
 -consciência lassa
 -consciência escrupulosa.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
Principio da conduta ilibada
A conduta ilibada é um
comportamento que não seja
contrária a moral.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 Princípio da Dignidade e do Decoro
Profissional
É um princípio que está presente em
todas as profissões, onde se espera
do profissional um comportamento
digno.
Na profissão forense, a dignidade e o
decoro devem estar presentes não
só em sua vida profissional como
também na sua vida particular.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 Princípio da Incompatibilidade
a Carreira Jurídica não admite o
acúmulo de uma segunda atividade,
com exceção ao magistério.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 Princípio da correção profissional

Trata-se do profissional correto, justo,


que trabalha de forma límpida na
prestação jurisdicional. 
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O Princípio do coleguismo
Não se trata daquela camaradagem superficial.
O coleguismo tratado aqui é mais consistente; de
relações de fidelidade, lealdade, solidariedade,
confiança, respeito entre os colegas de profissão.
Diferença entre coleguismo e solidariedade:
A solidariedade está relacionada com a dignidade
humana do colega.
Ex: É solidário o colega que defende o outro quando
injustamente atacado em sua honra.
O coleguismo está vinculado apenas ao exercício
profissional.
EX:Substituir em audiência colega adoecido ou
impedido.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O Princípio da diligência
Se trata do zelo, atenção que todo
profissional do direito deve ter ao cuidar
do interesse alheio.
Para isso, deve estar sempre em uma
constante atualização.
Também faz parte desse princípio o
tratamento igualitário para os casos
menores e os de maior relevância, entre
as partes humildes e as poderosas.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O Princípio do desinteresse
Se baseia no altruísmo de quem relega
a ambição pessoal para buscar o
interesse da justiça.
É dever do advogado tentar sempre a
conciliação das partes, antes de
propor a lide, sem se preocupar com
a eventual redução de seus
honorários.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O Princípio da confiança
No campo do direito, o profissional é
escolhido em razão de atributos próprios,
essa realidade faz parte da escolha do
advogado.
Já os integrantes das carreiras jurídicas
públicas não podem ser escolhidos, porém
a fidúcia deve existir, não sobre a pessoa
individual, mas sim sobre a pessoa
coletiva.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O princípio da fidelidade
O princípio da fidelidade é outro dos
atributos cobráveis aos detentores de
função jurídica. Fidelidade a causa da
justiça, exigível a todo e qualquer
profissional do direito. Fidelidade à
verdade e à transparência.

Fidelidade aos valores abrigados pela


constituição, que tanto prestígio e relevo
conferiu ao direito, convertendo a
advocacia em função indispensável à
administração da justiça, ao lado do
Ministério Público e de outras instituições.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 Mas de qual fidelidade se fala?
A fidelidade ao bem. Pois a fidelidade ao mal
é má fidelidade. É infidelidade ao bem.
Cumpre, então, sempre indagar: A fidelidade
do operador jurídico é a fidelidade das
boas causas, a fidelidade à justiça e a
fidelidade do direito.
Que seria a justiça sem a fidelidade dos
justos?
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O princípio da independência profissional

A independência não há de ser tal que fuja


ao controle ético. Toda atividade humana,
ao reivindicar sua própria e legítima
autonomia, não pode deixar de reconhecer
a harmonia e a subordinação ao critério
supremo, que é o critério ético, há uma
estrita dependência à ordem moral.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 Ruy de Azevedo Sodré, legendário
cultor da ética dos advogados, já
afirmou que a melhor garantia da
independência desses operadores é
a observância aos preceitos éticos:”
Os cânones éticos, a que estamos
vinculados e que balizam a nossa
conduta, asseguram a nossa
reputação, propiciam a nossa
liberdade moral, efetivam a nossa
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O Princípio da reserva

 Manter se em silêncio e discreto diante de informações


obtidas no exercício profissional.
De acordo com Gianniti
 o dever de tratar a prática profissional no foro e não em
lugares públicos;
 o dever de manter reserva sobre todos os documentos ou
objetos do processo;
 o dever de vigiar a fim de que funcionários, digitadores,
assistentes ou escreventes , mantenham reserva sobre
tudo aquilo de que tomem conhecimentos por motivo do
trabalho;
 dever de reserva em relação ao endereço do cliente.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
Princípio da lealdade e da verdade
A Lealdade afirma-se pelo de boa fé.
Ela deve ser vista como uma estrutura
cooperativa.Todos os profissionais do
mundo jurídico devem agir com lealdade.
Tem o operador do direito o dever de
sempre dizer a verdade?
Então, ser leal é ser verdadeiro, não fazer
uso de artifícios para causar equívocos ou
erros.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 O Principio da discricionariedade
Todos os operadores jurídicos atuam
diretamente com a
discricionariedade, ou seja, atuam
com Liberdade na escolha de sua
conveniência, oportunidade e
conteúdo.
Princípios Gerais da Deontologia
Forense
 Todos os princípios fazem com que
os operadores jurídicos façam um
exame de consciência para avaliar
sua atuação.

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