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Seção 1.3
Diálogo aberto
Prezado aluno, não é preciso ser muito atento à realidade brasileira
para perceber que o sucesso profissional, a plena satisfação pessoal,
a segurança financeira e a capacidade de vivenciar em total liberdade
tudo aquilo que valorizamos constituem objetivos difíceis de serem
alcançados, não é mesmo? Vivemos em um mundo repleto de obstá-
culos e hostilidades para que sigamos os caminhos que estabelecemos
em nosso desenvolvimento pessoal.
Sendo assim, diante de uma infinidade de dificuldades que a vida
contemporânea nos impõe – e que não foram criadas por nós mesmos,
mas pela forma como a sociedade decidiu se organizar –, seria razoável
que fossemos cobrados por ter um comportamento que valorizasse a
manutenção e a articulação dos vínculos sociais? Ou o mundo contem-
porâneo exige que cuidemos exclusivamente de nossas próprias vidas,
exercendo o que melhor nos cabe fazer para nós mesmos, sem que
sejamos responsabilizados por problemas e situações que fogem da
nossa alçada particular?
Se a competição para obter uma vaga na faculdade, e depois um emprego
satisfatório, é intensa, devo pensar no que é bom para a sociedade ou apenas
assegurar meu crescimento pessoal? Se não determino diretamente os rumos
da sociedade, por que deveria assumir a responsabilidade de alertar para os
erros que eventualmente a coletividade produzir? Se os padrões de felici-
dade individual apresentam efeitos colaterais nocivos, cabe ao indivíduo
questionar esses padrões?
Em síntese, é possível manter, nos dias de hoje, condutas voltadas
ao desenvolvimento da sociedade ou a realidade contemporânea exige
que o indivíduo abandone perspectivas coletivas em benefício de seus
ganhos individuais?
As respostas a essas perguntas exigirão a análise de alguns elementos de
nosso regime econômico, investigando preceitos do sistema capitalista, bem
como demandarão reflexões sobre o que podemos entender por liberdade
e responsabilidade nos tempos atuais. Ainda, será interessante investigar
como os padrões de consumo vigentes se relacionam com o ambiente em que
vivemos e como esse mesmo ambiente se depara com novas possibilidades de
intervenção humana em seu funcionamento.
Assimile
Individualismo liberal
Nas ciências humanas é particularmente importante reconhecer que os
conceitos não surgem ou perdem a validade instantaneamente, mas se
inserem em processos coletivos de fortalecimento de ideias e concep-
ções relacionadas a dinâmicas sociais vigentes em um tempo e espaço.
Assim, o individualismo de que tratamos aqui deve ser compreendido
no contexto mais amplo do século XVIII, de questionamento do modelo
político do Absolutismo, regime caracterizado, majoritariamente, pela
extrema concentração de poder nas mãos de um monarca. Essa organi-
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zação política reduzia a liberdade de ação dos indivíduos, uma vez que
homens e mulheres estavam sujeitos às determinações reais, que não
raras vezes se mostravam abusivas, se comparadas às prerrogativas que
temos na atualidade.
A reação a esse cerceamento à liberdade individual se apresentou, nessa
situação, por meio do Liberalismo, movimento que pregava o respeito e
o fortalecimento de direitos e garantias individuais contra essa alegada
opressão absolutista. Essa é a raiz do individualismo que caracteriza o
Estado e a economia liberais, em um processo legítimo e compreensível
de afirmação das potencialidades pessoais.
Reflita
Competição versus coordenação
A competição entre os agentes garante ao vencedor sempre o melhor
resultado possível? Ou a coordenação entre os indivíduos pode levar a
soluções mais proveitosas a todos eles?
Pesquise mais
A ética e o “espírito”
Uma das referências clássicas sobre a relação entre o sistema capitalista
e o comportamento individualista se encontra na obra A ética protes-
tante e o “espírito” do capitalismo, de Max Weber (1864-1920). Nesse
livro, o intelectual alemão identifica na religião protestante estímulos à
doutrinação e à salvação individuais que seriam importantes para que os
preceitos do capitalismo se desenvolvessem.
WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
42 - U1 / Ética e política
Em termos práticos, portanto, o individualismo sintetizado por esses dois
autores representativos da economia capitalista nos sugere que devemos nos
preocupar apenas com nossos próprios interesses pessoais, uma vez que não
existiriam referências externas para guiar nosso comportamento cotidiano
e que os arranjos sociais mais satisfatórios nada mais seriam do que a soma
dessas buscas pessoais. Essa perspectiva, popularmente resumida na frase
“cada um cuida da sua vida”, reduziria a importância e a aplicabilidade de
orientações coletivas para a compreensão e a melhoria de nossa sociedade, a
exemplo da ética e da política. Entretanto, a análise mais aprofundada desses
argumentos e da própria realidade em que vivemos levanta limites para a
classificação do individualismo como fator exclusivo da ação e da organi-
zação humanas, conforme veremos a seguir.
De imediato, podemos perceber que a competição individualista tende
a apresentar profundos efeitos sociais negativos. Se é verdade que a disputa
entre pessoas ou companhias pode levar à constante inovação e à consoli-
dação de métodos e práticas mais eficientes, não podemos deixar de focar
também naqueles que não obtêm êxito no processo de competição. Nesse
contexto, torna-se pertinente a ponderação feita pelo economista Paul
Singer (1932-1918):
Pesquise mais
Estagnamos?
Depois de 15 anos de contínua redução, a desigualdade de renda no
Brasil, medida em 2017, parou de cair. Se a população brasileira fosse de
100 habitantes, o cidadão mais rico teria uma renda 36,3 vezes maior do
que os 50 mais pobres. A diferença entre a renda de negros e brancos foi
ainda mais acentuada.
Explore o relatório País estagnado: um retrato das desigualdades brasi-
leiras, produzido pela Oxfam Brasil, e repare na gravidade de alguns dos
problemas sociais existentes em nossa realidade contemporânea.
72% 13.754
68% 11.720
57%
53%
Renda (em R$)
49%
45%
6.186
5.723
2.729 2.924
1.550 1.545
938 965
675 658
2016 2017 2016 2017 2016 2017
Média geral 50% mais pobres 10% mais ricos
Negros Brancos Negros x Brancos
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OXFAM BRASIL. País estagnado: um retrato das desigualdades brasi-
leiras. 2018. Disponível em: <https://www.oxfam.org.br/sites/default/
files/arquivos/relatorio_desigualdade_2018_pais_estagnado_digital.
pdf>. Acesso em: 16 jan. 2019.
46 - U1 / Ética e política
diferentes, portanto, de outras práticas focadas na atuação da vida pública, a
qual leva em conta, por definição, considerações que vão além dos interesses
de um único indivíduo.
Desse modo, o exercício da liberdade, sob a perspectiva privada, estaria
vinculado à busca constante pelo acúmulo de riquezas ou ao consumo
desenfreado, bem como no usufruto do livre arbítrio e de direitos civis
específicos da esfera particular, em linha com o individualismo já mencio-
nado. O homem passaria a reduzir sua vida a um ciclo de trabalho árduo que
o permita exercer essas práticas individualistas, apresentando um compor-
tamento automatizado e superficial, no qual a exploração e a insatisfação
pessoal se tornariam constantes.
Exemplificando
Felicidade?
Assista ao vídeo Happiness (palavra inglesa que significa felicidade
em português) e veja como o enredo da animação, sobretudo em seu
final, ilustra a crítica feita por Hannah Arendt ao conceito de liberdade
baseada na satisfação de desejos de consumo.
HAPINESS. Produção: Steve Cutts. [S.l.: s.n.], 2017. (4min16seg). Dispo-
nível em: <https://www.youtube.com/watch?v=e9dZQelULDk>. Acesso
em: 17 jan. 2019.
Reflita
Não me importo
Leia o poema Intertexto, de Bertold Brecht (1898-1956), e reflita de que
forma esse conteúdo se relaciona com as ideias de responsabilidade e
banalidade do mal formuladas por Hannah Arendt.
“ INTERTEXTO
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Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo. (BRECHT, [s.d., s.p.])
Exemplificando
Novo ou velho?
Recorremos à animação de Steve Cutts para demonstrar como os
conceitos trabalhados nesse estudo têm aplicação direta em nossas
vidas. O título do vídeo, Wake up call, pode ser traduzido para o portu-
guês como “chamada para despertar”, estabelecendo uma brinca-
deira com as palavras, já que esse “aviso”, essa “chamada”, também se
relaciona com o objeto de consumo da animação.
WAKE UP call. Produção: Seteve Cutts. [s.d.]. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=uG8bNDw6Ftc>. Acesso em: 17 jan. 2019.
50 - U1 / Ética e política
enquanto prática habitual no Brasil, o compartilhamento de bens e serviços
que reduz os custos ambientais – dar carona, dividir eletrodomésticos de uso
esporádico entre vizinho ou familiares –, o estabelecimento de clubes de
trocas de produtos usados ou mesmo a simples manutenção ou conserto de
bens, evitando novas compras.
Nesse mesmo sentido, ética e meio ambiente apresentam importante
ponto de convergência em um dos campos mais representativos da evolução
tecnológica da contemporaneidade: a bioética. O avanço nas pesquisas
científicas envolvendo campos da biologia e da medicina apresenta inegáveis
benefícios para a humanidade, na medida em que nos permite solucionar
questões que há tempos impunham obstáculos ao desenvolvimento humano
– por exemplo: a criação de vacinas e novos tratamentos auxilia o combate a
doenças graves; a melhoria no cultivo de vegetais ou na duração dos alimentos
constitui um aliado no combate à fome; e a compreensão da genética humana
pode ajudar a prevenir frequentes problemas de saúde.
Entretanto, o domínio de tecnologias antes inéditas amplia o potencial
de intervenção do homem sobre a natureza, possibilitando a realização de
novas atividades cujos resultados ainda são incertos, tanto do ponto de
vista biológico quanto em uma perspectiva dos efeitos sobre a convivência e
organização de nossas sociedades.
Exemplificando
Fábrica de humanos?
Em 2018, veio à tona a notícia de que um cientista chinês teria alterado
o DNA de alguns bebês, em um processo sem precedentes na história
médica de nosso planeta. As polêmicas que surgiram na comunidade
científica, e em diversos setores de nossa sociedade, evidenciam a sensi-
bilidade do tema, provocando importantes ponderações de ordem ética,
conforme se constata na reportagem a seguir:
SCHMIDT, Fabian. Opinião: não à edição genética de humanos. Deutsche
Welle, 27 nov. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/Lo6Qfg>. Acesso em:
17 jan. 2019.
Pesquise mais
Bioética – modo de usar
Não são poucas as atividades nas quais a atuação profissional deve ser guiada
por um código de ética. Nesse contexto, o surgimento de temas especí-
ficos das ciências naturais, relacionados a questões essenciais da existência
humana, motivou a elaboração internacional de um documento que associa
a bioética às garantias fundamentais de nossas sociedades. Trata-se da Decla-
ração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos.
UNESCO. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. Tradução
de Ana Tapajós; Mauro Machado do Prado. Revisão de Volnei Garrafa. Cátedra
Unesco de Bioética da UnB. 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/publicacoes/declaracao_univ_bioetica_dir_hum.pdf>. Acesso em: 17
jan. 2019.
Essa ampla aplicação da bioética pode ser estudada também no livro O que é
bioética, no qual as autoras, Débora Diniz e Dirce Guilhem, elaboram de modo
introdutório e didático a evolução histórica, algumas teorias, reflexões e utili-
zações do conceito de bioética.
DINIZ, Débora; GUILHEM, Dirce. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense, 2002.
Nesse mesmo sentido, a Revista Brasileira de Bioética nos fornece
artigos relevantes e mais aprofundados sobre o tema, em suas diversas
manifestações.
UNESCO; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Revista Brasileira de Bioética, v. 14,
2018. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/rbb/index>. Acesso
em: 17 jan. 2019.
52 - U1 / Ética e política
contrário, cria novos questionamentos – resultantes de novas práticas
científicas – para os quais a avaliação ética se torna indispensável.
Assim, a título de conclusão desta seção, notamos que não apenas é
possível manter um comportamento ético em tempos contemporâneos, como
essa conduta se torna extremamente necessária para ajustarmos compreen-
sões tradicionais de nossa sociedade – como o individualismo capitalista –,
assegurarmos a evolução harmônica de nossa espécie – respeitando nosso
ambiente e nossas perspectivas científicas – e solidificarmos uma inserção
libertadora e responsável dos indivíduos em nossa comunidade.
54 - U1 / Ética e política
Eles são: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar. Repensar seus atos
de consumo, reduzir o consumo, reutilizar os materiais que parecem
não ter mais utilidade e reciclar o lixo. (O CONSUMISMO..., [s.d., s.p.])
Com base nos estudos sobre meio ambiente e consumo, assinale a alternativa correta:
a) Consumo e consumismo são termos sinônimos.
b) Na sociedade contemporânea, o ato de comprar produtos é sempre baseado em
uma necessidade real.
c) A prática do consumo não se relaciona com a preservação do meio ambiente, uma
vez que esses dois campos são completamente autônomos.
d) O consumo mais consciente, representado no texto-base pelos “quatro erres”,
pode ser compreendido como a afirmação da ética na relação entre consumo e meio
ambiente.
e) Os padrões contemporâneos de consumo impedem que tenhamos um comporta-
mento ético nessa área.
2.
“ O apoio que os crentes e defensores do comportamento
autointeressado buscaram em Adam Smith é na verdade difícil
de encontrar quando se faz uma leitura mais ampla e menos
tendenciosa da obra smithiana. [...] De fato, é precisamente o
estreitamento, na economia moderna, da ampla visão smithiana
dos seres humanos que pode ser apontado como uma das princi-
pais deficiências da teoria econômica contemporânea. Esse
empobrecimento relaciona-se de perto com o distanciamento
entre economia e ética. (SEN, 1999, p. 44)
Com base nos pensamentos de Adam Smith e Amartya Sen trabalhados nesta seção e
ilustrados no texto-base, assinale a alternativa correta:
a) Sen afirma que é difícil encontrar justificativas para o comportamento autointeres-
sado na obra de Adam Smith, porque, como sabemos, Smith sequer tocou no tema do
autointeresse dos indivíduos.
b) Na opinião de Sen, é um erro reduzir a contribuição de Smith apenas ao tema do
autointeresse dos indivíduos, já que Smith também teria feito considerações éticas
sobre o comportamento humano.
c) Tanto Sen quanto Smith afirmam que ética e economia não se misturam.
d) Tanto Sen quanto Smith afirmam que o comportamento autointeressado é algo
absoluto, inexistindo outras motivações para a conduta humana.
e) Segundo Sen, o afastamento da economia moderna das questões éticas é algo positivo.
56 - U1 / Ética e política
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