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Sociologia da

Educação
Análise das Origens da
Sociologia: Contextualização
Filosófica/Epistemológica.

Demostrar o contexto da origem da


Sociologia como ciência, analisando as
principais ideias da Sociedade tendo em
conta os movimentos ideológicos do Sec. 18
e 19

Ruben Andrade
1) Nota introdutória: Nesta ficha de Analise vou apresentar alguns conceitos sobre a origem da sociologia que é um
Estudo da Estrutura da Sociedade de uma forma científica. Apesar de não tem uma definição concreta, os
sociólogos e pensador em deram muito contributo para a sociedade que existe hoje. Por exemplo: O Augusto
Conte e Emile Durkheim, influenciaram muito o estudo da sociologia como uma física social, aprofundando as
diferencias sociais e introduzindo métodos científicos para uma construção social. Marx Karl, no entanto, afirma
que o a sociologia tem como objetivo também a transformar a sociedade. O Weber prefere avaliar a sociologia
estudando o individual do comportamento social. As diferentes opiniões ajudam a estudar o comportamento que
contribuir para entender a sociedade de uma forma científica, e assim prever o comportamento social que nos
permite avançar para o progresso da sociedade. .

2) Desenvolvimento: Houve algumas mudanças na sociedade na forma de pensar e agir, afetou a sociedade
gradualmente. Alguns dessas mudanças foram alterações sociais da europa no séc. 16 e 17. A sociedade se
encontrou no meio de mudanças religiosas, científicas, políticas e económicas. E isso moldou novas formas de
pensar levou a sociedade a reaver os seus conceitos e procurar novas perfectivas. Isso levou a revolução francesa
que por sua vez impulsionou para a Revolução industrial. Entendendo as diferentes visões apresentadas pelos
sociólogos, podemos ver como eles opinaram sobre a relação dos problemas existentes na época e
consequentemente entender a influencia que tiveram na estrutura da sociedade.
.

a. Adam Smith apresentou no seu livro riqueza das Nações, destacando 2 características principais dos seres
humanos, a capacidade de negociar e o interesse próprio. E quando ele analisa o surgimento da economia
do mercado, ele nota que a negociação, o dinheiro e a fabrica de especialização, permite que o indivíduo
na sociedade não tem a necessidade de produzir tudo o que necessita, em vez disso, pode adquirir por
meio de outros. “não e pelo dinheiro em si que os homens os desejam, e pelo que podem comprar com
ele”. Smith também defende que a divisão do trabalho e capaz de aumentar o nível de produtividade e
aplicada numa sociedade bem ordenada cria uma riqueza universal onde todos podem se beneficiar. E
essa condição perfeita liberdade cria condições de perfeitas igualdades onde todos tem condições e
direitos de perseguir o interesse próprio. E por consequência isso vai beneficiar toda a sociedade. “o que
vai gerar a riqueza das nações e o fato de cada individuo procurar o seu desenvolvimento e crescimento
económico pessoal”
Adam critica o estado absolutista que regula a vida das pessoas em todos os níveis, em vez de beneficiar
apenas o soberano. Alias podemos vez na seguinte citação: “e injusto que toda a sociedade contribua para
custear uma despesa cujo benefício vai apenas para uma parte dessa sociedade.”
isso requer que o governo não interfira no mercado, mas simplesmente nas suas funções essenciais. E isso
resume-se em duas ideias revolucionárias principais: o ataque aos privilégios que a estado dava a certos
sectores da sociedade; e que a riqueza de uma nação não esta na quantidade de metais preciosos que uma
nação possui, mas no trabalho e no interesse do povo. “a riqueza de uma nação se mede pela riqueza do
povo e não pela riqueza dos príncipes”. .

b. Saint Simon: admitia que a livre iniciativa era necessária juntamente com a continuação dos lucros dos
capitalistas, desde que estes estivessem de acordo em assumir responsabilidades sociais. Seria uma
sociedade coordenada pelos sábios, ou inteligentes, mas que na época, era também os burgueses porque
eles tinham o poder e o tempo para os estudos.
Charles Fourier: foi idealizador dos falanstérios, ou grandes construções comunitárias, onde cada
trabalhador iria trabalhar de acordo com sua vocação. Mas esse modelo não conformaria os capitalistas
que veriam essa forma como concorrência e não haveria o máximo de lucro.
Ambos questionam a desigualdade social, mas não tem uma forma concreta para a solução.
c. Thomas defendia que se a população tivesse meios se subsistência e recursos ela iria se reproduzir, até
chegar num ponto onde não havia recursos para todos e começariam a disputar recursos entre si ou fome
ou peste iriam diminuir a população. Mas analisando hoje podemos ver que a sociedade nem sempre foi
assim. Temos casos de alguns países que a taxa de crescimento está diminuindo, mesmo com recursos
disponíveis. Ou seja, os cidadãos preferem fazer outras coisas com o seu tempo alem de simplesmente
aumentar a população como no caso do Japão e da Alemanha. Contudo, há países ainda hoje com grande
densidade populacional e que lutam para recursos como no caso de Bangladesh. Podemos ver que o limite
defendido por Thomas levará tempo ainda para ver como irão se consolidar.
d. Comte: usa o método da razão das leis naturais para estudar a base e os aspetos sociais. Não se baseia na
opinião, mas nos dados científicos para entender questões sociais. Comte avalia a sociedade nas leis do 3
estado: teológico, metafísico e por último o positivo, onde o homem usa a razão para responder as
questões sociais e entender as alterações que ocorrem na sociedade permitindo criar princípios e leis
sociais baseado na ciência para resolver tais problemas.
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Enquanto isso, Herbert Spencer, analisa a sociedade usando o método evolucionista ou o darwinismo
social. Suas conclusões foi defender a primazia do individuo perante a sociedade e o estado. Ou seja, ao
aplicar ao mundo social os princípios da teoria de Darwin, considera que a seleção natural dos mais aptos
e a chave para o progresso social. E esse conflito explica as mudanças e a evolução da própria sociedade.
Por exemplo, para ele, a sociedade começou de uma forma homogenia inorganizada, onde não há
diferencia ocupacional nos indivíduos. Mas com a divisão do trabalho, a sociedade evolui para um grupo
heterogéneo organizado. Assim ele compara a sociedade como um organismo vivo, onde indivíduos e
instituições fazem suas funções especificas, permitindo a harmonia para a sociedade como um todo.
3) Conclusão: Ao ver as diferente ideias e opiniões sobre o estudo da sociedade, pude entender como a sociedade
sempre esteve a procura de melhores condições sociais e isso levou a muitas reformas e revoluções, ajudando no
progresso político, científico, industrial, económico, religioso e moral. Isso foi necessário para podermos ter
condições que na época do surgimento da sociologia parecia e alguns ainda consideram uma utopia. Pude ver
também que mesmo com todas as diversas opiniões de resolução desses problemas, a humanidade nunca
conseguiu achar uma forma concreta de solucionar os desafios que hoje se manifestam. É verdade que houve
progresso, mas nunca haverá uma concessão sobre qual o melhor método sociológico é o melhor para entender e
consertar os problemas sociais. .

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