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SUMÁRIO

Quem é o operador de caixa? .................................................................................................................................... 4


Recomendação de leitura .......................................................................................................................................... 4
Media salarial ............................................................................................................................................................. 4
Funções do operador de caixa ................................................................................................................................... 4
Características de um bom profissional ..................................................................................................................... 5
Ambiente de trabalho ................................................................................................................................................ 7
Checkout .................................................................................................................................................................... 9
Balança nivelada com o checkout .............................................................................................................................. 9
Cadeira .....................................................................................................................................................................10
Scanner ou leitor de código de barras .....................................................................................................................11
Sistema frente de caixa ............................................................................................................................................11
Impressora de cupom fiscal (ECF) ............................................................................................................................11
NFC-e ........................................................................................................................................................................12
Gaveta de dinheiro...................................................................................................................................................13
Pin pads / maquinetas .............................................................................................................................................14
Débito x Crédito .......................................................................................................................................................14
Carrinhos, cestas e malotes .....................................................................................................................................15
Apresentação Pessoal ..............................................................................................................................................15
EXERCÍCIO PARA CASA .............................................................................................................................................16
Práticas operacionais ...............................................................................................................................................17
Formas de pagamento .............................................................................................................................................19
Conhecendo o dinheiro ............................................................................................................................................20
Dicas de segurança...................................................................................................................................................23
EXERCÍCIO PARA CASA .............................................................................................................................................25
Código de barras ......................................................................................................................................................26
Documentações .......................................................................................................................................................27
EXERCÍCIO PARA CASA .............................................................................................................................................32
Pesquisa de campo ..................................................................................................................................................34
Elaborando um perfil profissional (currículo) ..........................................................................................................35
Modelo de perfil profissional ...................................................................................................................................37

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EXERCÍCIO PARA CASA .............................................................................................................................................38
Informática aplicada ao operador de caixa..............................................................................................................38
EXERCÍCIO PARA CASA .............................................................................................................................................43
Oratória ....................................................................................................................................................................44
NR 17 - Norma Regulamentadora 17 .......................................................................................................................45

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QUEM É O OPERADOR DE CAIXA?

O Operador de Caixa é o profissional responsável por trabalhar com


atendimento ao público com pagamentos, recebimento de valores,
fechamento de caixa e emissão de notas fiscais.

Um Operador de Caixa não trabalha somente em empresas do


comércio, é uma profissão extremamente necessária para
empresas que trabalham com qualquer tipo de vendas, como
empresas de aviação, pedágios, shows, entre outros ramos.

Está sob as responsabilidades de um Operador de Caixa fazer


atender clientes que acabaram de realizar uma compra, passar os
produtos pelos leitores de códigos de barras e cobrar seus valores
dos clientes, atuar com abertura e fechamento de caixa, cuidando do estoque, e do controle do
financeiro.

O Operador de Caixa realiza todas as atividades com simpatia, educação e agilidade, registrando todos
os produtos corretamente no caixa, informando o valor das compras.

Para que o profissional tenha um bom desempenho como Operador de Caixa é essencial ter atenção,
habilidade com contas, gosto pela matemática, agilidade, simpatia, paciência e bom humor.

RECOMENDAÇÃO DE LEITURA

Livro: Operador de Caixa - Qualificando A Linha de Frente

Editora: Viena

Autor: Fabiana Rolim

MEDIA SALARIAL

Consoante o site Catho (Catho é uma empresa de internet que funciona como um classificado online
de currículos e vagas com diversas ferramentas que ajudam clientes na carreira e no mercado de
trabalho) o salário médio de um operador de caixa comerciário é de R$ 1068,38. Já o operador de caixa
de um banco pode receber valores acima de R$ 3.400,00.

Há locais onde tais trabalhadores possuem piso salarial, o que impede valores inferiores ao
determinado pelo sindicato, a exemplo da SINTRINAL (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da
Alimentação de Marechal Cândido Rondon e Região) onde determina que o salário após período de
experiência, é de R$ 1216,60.

FUNÇÕES DO OPERADOR DE CAIXA

Operador de caixa ou recepcionista de caixa é receber do cliente, é o profissional cuja função é


registrar mercadorias em um PDV. É uma das profissões mais importantes no ramo do varejo, onde
educação, paciência e atenção são fundamentais para um bom atendimento.

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As principais funções desenvolvidas são:

 Abrir o caixa
 Registrar as compras do cliente com atenção;
 Se necessário embalar as compras.
 Cadastrar o cliente;
 Realizar análise de crédito;
 Controlar e organizar o fluxo de dinheiro e documentos em seu caixa.

Requisito para esta função:

Saber utilizar os equipamentos de frente de caixa, fazer recebimentos em qualquer forma de


pagamento, saber lidar com o público e prestar um bom atendimento ao cliente.

No Brasil o Dia do Operador de Caixa é celebrado em 19 de Outubro.

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROFISSIONAL

As organizações estão cada vez mais exigentes em relação aos seus colaboradores, procurando
pessoas dinâmicas e que tenham um perfil empreendedor. Além das habilidades técnicas e da
qualificação profissional, que é um conjunto de características que podem ser muito úteis para o
desenvolvimento da empresa, é preciso ter um bom desempenho no que se refere ás habilidades
relacionadas ao comportamento (ética profissional) e às características de personalidade.

Atualmente, os principais requisitos para a contratação e a permanência na empresa são:


responsabilidade, assertividade, descrição, equilíbrio emocional e ainda forte princípios éticos.
Também são exigidas do mercado de trabalho que compõem o perfil do profissional atual: Habilidades
para trabalhar em equipe, ter ideias inovadoras e criativas que contribuam para o desempenho das
atividades e para os fluxos e processos organizacionais, ter vontade de aprender, estar aberto ás
mudanças, saber buscar e aplicar soluções para os problemas, evitar conflitos no ambiente de
trabalho, enfim, ser um profissional dedicado, que procura constantemente se desenvolver, cresce e
se atualizar, tendo em vista o alcance dos objetivos da empresa.

Veja algumas características que são essências para a formação de um bom profissional.

INICIATIVA: Ter iniciativa própria; não esperar que as coisas aconteçam.

PAIXÃO PELO QUE FAZ: A paixão supera todos os obstáculos e leva o indivíduo a encontrar todas as
soluções para os seus problemas técnicos e de relacionamento.

LIDERANÇA: Não esperar ordens para se mover. Fazer em primeiro lugar. Propor, sugerir, antecipar.
Ter habilidade para convencer e/ou motivar as pessoas a fazer algo, tanto por atos, quanto por
palavras e exemplos. Seja proativo. Auto motivável.

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HUMILDADE: O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é dono da verdade,
para ouvir o que os outros tem a dizer, aceitar sugestões e reconhecer que o trabalho em equipe é um
dos elementos essenciais para o sucesso de cada um dos colaboradores.

SIGILO: Manter os sigilos da empresa é uma das características obrigatórias para todos os
profissionais.

ATENÇÃO AOS DETALHES: Deve-se sempre procurar atingir aspectos do trabalho com qualidade. Os
detalhes são diferenciais dos profissionais.

APRENDIZADO: Costuma ser curioso, observador e gosta de coisas novas. Tem a capacidade de
procurar as respostas por si próprio, capacidade de modificar, transformar e converter seu
comportamento em função de fatos novos.

COMUNICAÇÃO: Saber se expressar de forma clara e precisa, tanto no modo escrito como falado, é
fundamental para um bom relacionamento no ambiente de trabalho seja interno ou externo. A
excelência na capacidade de comunicar-se repercute de forma altamente positiva no seu
desenvolvimento profissional.

TRABALHAR EM EQUIPE: Ter a capacidade de se relacionar de forma harmoniosa com seus colegas de
trabalho, de forma a cooperar, unindo esforços com um mesmo proposito. Tratar aos outros como
gostaria de ser tratado.

OTISMISMO: Diante das perspectivas das sociedades modernas o profissional precisa e deve ser
otimista para acreditar na capacidade do seu comandante e dos seus comandantes, no poder do
desenvolvimento, enfrentando o futuro com bom humor.

EDUCAÇÃO: Dirigirem-se sempre as pessoas dedicando toda atenção, pois tal atitude poderá
influenciar diretamente na imagem da empresa que você representa.

RESPONSABILIDADE: Procure sempre cumprir seus compromissos e tarefas, fazendo sempre um bom
trabalho dentro dos prazos que lhe são estabelecidos. Ter comprometimento. Saber se posicionar.
Entender a importância de realizar a tarefa no tempo e com a qualidade prevista. Cumprir prazos. Ser
confiável. Não fugir da responsabilidade.

INOVAÇÃO: Busque apresentar novas ideias, seja criativo e encontre novos métodos de trabalho que
possam melhorar ainda mais o dinamismo da empresa.

ÉTICA: É imprescindível para qualquer empresa um profissional comprometido com o seu trabalho e
com a política interna da empresa.

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EQUILÍBRIO EMOCIONAL: É importante estar preparado para superar e suportar adequadamente as
adversidades que sugiram na empresa e fora dela.

Portanto, não se deixe enganar pela expressão “sou formado em”, mas mantenha uma rotina de
leitura, observações e estudos sobre sua área de atuação. Acompanhe de perto as novidades de sua
profissão. Interesse-se pela empresa em que trabalha e demonstre tal atitude no seu cotidiano ao
envolver-se ativamente na dinâmica e na busca do comprimento das metas da empresa.

Tenha sempre em sua mente a missão, visão e valores da empresa, saibam quais são suas atribuições e
responsabilidades, seja pontual e trate a todos com respeito e seja honesto em qualquer situação.

Seja um profissional cordial com seus colegas de trabalho. Contribua ativamente para a manutenção
de um clima organizacional harmonioso de efetiva colaboração e equipe. Tenha compromisso com a
produtividade, não torne-se um simples frequentador ou visitante da empresa.

Enfim, um bom profissional é aquele que procura estar sempre bem informado, trabalha com amor e
dedicação, que não escolhe a profissão apenas pelo retorno financeiro, mas porque realmente gosta
do que faz. Possui uma postura decisiva no desenvolvimento de um profissional de sucesso.

AMBIENTE DE TRABALHO

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O operador de caixa precisa saber utilizar os equipamentos da sua posição de atendimento. Os
equipamentos são interligados entre si e possuem a função de auxiliar a operação de caixa a fornecer
resultados rápidos e confiáveis. Porém, cabe ao operador saber trabalhar com os equipamentos, para
utilizá-los eficazmente, evitando os erros humanos e operando com atenção e agilidade.

O profissional também deve lembrar sempre que estes equipamentos fazem parte do patrimônio da
empresa e estes ficam sob sua total responsabilidade enquanto está trabalhando, devendo, portando
mantê-los limpos, zelados e informar ao seu superior direto quando acontecer algum problema que
seja indicativo de necessidade de manutenção.

Cabe ao profissional buscar seguir todas as especificações orientadas pelo fabricante e as orientações
fornecidas durante o seu treinamento na empresa para evitar danos aos equipamentos.

Veja a seguir os equipamentos utilizados pelo operador de caixa:

 Checkout
 Balança
 Esteira
 Cadeira
 Apoio para os pés
 Scanner ou leitor de código de barras
 Computador com sistema
 Monitor
 Teclado
 Impressora de cupom fiscal (ECF)
 Gaveta de dinheiro (Caixa)
 PIN PADS/ MAQUINETAS
 Carros e Cestinhos
 Malotes

Anotações

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CHECKOUT

Caixa ou Checkout é um termo utilizado ao posto destinado aos serviços de cobrança e registro de
mercadorias dentro dos supermercados. Atualmente existem
normas de tamanho, formato, materiais, disposição, etc; porém
muitos ainda estão fora dos padrões necessários e conforme as
Normas de Segurança do Trabalho (NR-17).

Existem dois tipos básicos de caixa de supermercados: o


manual e o automatizado. Sendo que no manual a operadora
desloca manualmente as mercadorias até o final do balcão para
serem empacotadas, também observa o preço e digita na
máquina registradora, e no automatizado possui uma esteira
rolante até o scanner ou balança, deslocando as mercadorias
que serão registradas pelo leitor ótico e então passam para o final do balcão para serem empacotadas.

Os supermercados modernos apresentam os checkouts modernos com um balcão / bancada em


formato de L, onde são colocadas as mercadorias, uma esteira elétrica acionada pelo operador de
caixa, teclado pra digitação de preço e ou código de barras, balança eletrônica, leitor de cartões de
crédito, equipamento que emite o cupom fiscal, gaveta com dispenser para colocação de dinheiro e
cheques, monitor para os clientes visualizarem o preço da mercadoria, caixa ou suporte para sacolas
plásticas e a cadeira. O foco do movimento repetitivo do operador de caixa de supermercado está no
momento de passar as compras pela máquina de leitora ótica.

BALANÇA NIVELADA COM O CHECKOUT

Conforme NR17 a balança deve ser localizada


frontalmente e próxima ao operador, nivelada com a
superfície do checkout; e a continuidade entre as
superfícies do checkout e da balança, admitindo-se até
dois centímetros de descontinuidade em cada lado da
balança; Não sendo permitida a colocação da balança
lateralmente.

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Esteira eletromecânica
Esteira eletromecânica. Checkout com
2,70 ou mais, devem possuir esteira
eletromecânica.

CADEIRA

A cadeira de trabalho deve possuir assento e encosto para apoio lombar, com estofamento de
densidade adequada, ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da tarefa, devendo elas possuir
apoio para os pés, independente da cadeira;

Devendo ser ajustáveis

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SCANNER OU LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS

Um leitor de código de barras (ou scanner de


código de barras) é um dispositivo eletrônico
para leitura de códigos de barras impressos.É
um scanner, que contém uma fonte de luz,
LEITOR PORTÁTIL uma lente e um sensor de luz para traduzir
LEITOR FIXO
impulsos ópticos em elétricos.

Além disso, quase todos os leitores de código de barras contêm um circuito decodificador para analisar
os dados de imagem do código de barras fornecido pelo sensor e enviar o conteúdo do código de
barras para a porta de saída do scanner .

SISTEMA FRENTE DE CAIXA

Cada empresa pode ter seu próprio sistema ou utilizar um sistema já


disponível no mercado, o sistema será o responsável por toda a
informação, controle de emissão, cadastro, consulta de preços, etc. Não é
difícil utilizar o sistema porém se o Operador de caixa não tiver o mínimo
conhecimento de informática (Recomenda-se o curso de informática), ele
terá problemas no trabalho.

Quando o operador de caixa iniciar em uma empresa, ela treinará o


operador para que o mesmo aprenda a utilizar o sistema, porém, eles
tendem a ser bastante intuitivos e fáceis de manusear.

Vale ressaltar que o sistema é instalado em um computador, onde o manuseio se dará em sua grande
parte através de um teclado.

teclado para digitação localizado a uma distância


máxima de 45 centímetros da borda interna do
checkout;

IMPRESSORA DE CUPOM FISCAL (ECF)

Pequena impressora que serve para, ao final da transação financeira, emitir “relatório de compra” ou
cupom fiscal. É importante que o operador de caixa seja treinado para proceder a reposição do rolo de
papel (bobina), quando houver necessidade.

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NFC-E

O documento fiscal eletrônico surgiu com o Projeto da Nota Fiscal eletrônica que tinha como objetivo
a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico para substituir a sistemática
atual de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital
do emissor.

NFC-e | Cupom fiscal Consulta NFC-e pelo celular

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Os principais benefícios esperados com a NFC-e são:

Para as empresas emissoras de NFC-e:

• Redução de custos com:


 Dispensa de obrigatoriedade de adoção de equipamento fiscal para emissão de NFC-e;
 Não exigência de qualquer tipo de homologação de hardware ou software;
 Possibilidade de uso de Impressora não fiscal;
 Simplificação de obrigações acessórias (dispensa de redução Z, leitura X, mapa de caixa,
aposição de lacres, registros em atestados de intervenção);
 Não exigência da figura do interventor técnico;
 Uso de papel com menor requisito de tempo de guarda;
• Transmissão em tempo real ou online da NFC-e
• Redução significativa dos gastos com papel;
• Integrado com programas de cidadania fiscal;
• Uso de novas tecnologias de mobilidade;
• Flexibilidade de expansão de pontos de venda no estabelecimento sem necessidade de
obtenção de autorização do Fisco;
• Possibilidade, a critério do consumidor, de impressão de documento auxiliar resumido, ou
apenas por mensagem eletrônica;
• Integração de plataformas de vendas físicas e virtuais.

Para o Consumidor:

• Possibilidade de consulta em tempo real ou online de suas NFC-e no portal da SEFAZ;


• Segurança quanto à validade e autenticidade da transação comercial;
• Possibilidade de receber DANFE da NFC-e Ecológico (resumido) ou por e-mail ou SMS.

Para o Fisco:

• Informação em tempo real dos documentos fiscais;


• Melhoria do controle fiscal do varejo;
• Possibilidade de monitoramento à distância das operações, cruzamento de dados e auditoria
eletrônica.

GAVETA DE DINHEIRO

É uma gaveta que serve para guardar valores. A gaveta possui em seu
interior divisões para que o operador de caixa possa organizar os diferentes
valores. A organização facilita o trabalho do operador de caixa e diminui o
risco de cometer erros.

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PIN PADS / MAQUINETAS

A Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) é um sistema que permite essas transações financeiras de
forma eletrônica. Essa aplicação realiza a comunicação entre o
estabelecimento comercial e as administradoras de cartão, o que torna
possível as vendas com cartões de crédito, débito e outras diversas formas
eletrônicas de pagamento.

Hoje em dia existem alguns tipos de TEF, que são recomendados de acordo
com o porte e o tipo de comércio:

POS: terminais de ponto de venda de cartões independentes de


computadores, que se conectam via linha telefônica;
PIN PAD
TEF discado: utiliza computadores e PinPads conectados à linha telefônica;

PinPads -> produtos utilizados para entrada de senhas em supermercados

Débito x Crédito

CARTÃO DE CRÉDITO CARTÃO DE DÉBITO

Com ele, você leva o produto agora e o Funciona como “compre já, pague já”. Ou seja: o
dinheiro dessa compra sairá da sua conta dinheiro sai da sua conta na mesma hora. E, se
quando a fatura chegar, ou seja, ele funciona você tiver o cheque especial, ele consome esse
no estilo “compre já, pague depois”. empréstimo quando sua conta fica sem dinheiro.

Você pode pedir o seu no banco onde possui


Você precisa ter conta corrente em um banco, pois
conta corrente, em uma loja ou por telefone,
é deste local que o dinheiro gasto no cartão será
com uma emissora de cartões, como a
descontado.
Credicard, sem precisar ter conta bancária.

É um dinheiro que sai direto da sua conta. Se você


É um empréstimo que o banco faz, afinal,
tentar fazer uma compra acima do valor que tem
quando você usa um cartão de crédito, está se
disponível no banco, ela não será aceita – exceto
comprometendo a pagar todas as compras em
nos casos em que você tem o limite do cheque
data definida. E, conforme você paga a fatura,
especial liberado. E, se você entrar nesse limite,
um novo limite de crédito é liberado.
pagará juros por isso.

É possível parcelar as compras e, dependendo


da loja, nem sempre você paga juros nesse Não dá para parcelar as compras.
parcelamento.

Os preços podem variar de preço em relação a forma de pagamento (Dinheiro ou cartão) e ainda
quanto a quantidade de parcelas, com fulcro no Art. 1º da lei 13.455/17. In Verbis:

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“Art. 1º Fica autorizada a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função
do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.”

CARRINHOS, CESTAS E MALOTES

Malote: Bolsa utilizada para transporte de valores, do estação do caixa para o caixa central.

Carros e cestinhos: Não são de utilização direta do


operador de caixa, mas precisam estar organizados
em seu devido local e estarem sempre limpos e em
bom estado para a utilização pelo cliente.

APRESENTAÇÃO PESSOAL

Todos os funcionários devem tomar bastante cuidado com sua aparência, principalmente com
vestuário, apresentação e higiene pessoal

ALGUNS CUIDADOS QUE VALE A PENA DESTACAR

 Asseio corporal (Banho) deve ser tomado


diariamente para evitar odores
desagradáveis;
 A barba deve ser feita diariamente. As
pessoas que usam bigode e/ou cavanhaque
devem mantê-los sempre bem aparados;
 Os cabelos devem estar sempre limpos e
penteados, com corte adequado;
 Uniforme deve estar limpo e bem cuidado
para que o cliente tenha uma boa
impressão dos funcionários e aprecie o ambiente onde está sendo atendido.
 Unhas limpas e aparadas;
 Uso moderado e discreto de perfumes e desodorantes;
 Sapatos limpos e adequados com o uniforme para a comodidade no trabalho e uma boa
apresentação;

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EXERCÍCIO PARA CASA

1) (INTELECTUS – SESC/AP 2014) O operador de caixa tem uma das funções mais
importantes em uma empresa. Vejamos abaixo as atribuições do operador de caixa, EXCETO:
a. Abrir o caixa.
b. Fazer a manutenção dos equipamentos e do mobiliário (balcão, esteiras, lixeiras, etc.).
c. Registrar o valor de todas as mercadorias ou serviços que são comercializados na
empresa de forma correta.
d. Controlar e organizar o fluxo de dinheiro e documentos em seu caixa.
e. Ajudar o cliente a empacotar as compras durante o fechamento da venda, mesmo que
tal

2) (INTELECTUS – SESC/AP 2014) A função de Operador de caixa é muito importante em uma


empresa. O operador de caixa pode ser comparado ao engenheiro de uma obra ou ao
professor de uma escola. Os operadores de caixa são pessoas-chave dentro de suas empresas
porque:
a. Relacionam-se constantemente com os clientes e com o dinheiro da empresa.
b. Têm a preocupação em apenas vender bens e serviços.
c. Responsáveis pela movimentação financeira, dando ênfase ao pagamento de
fornecedores.
d. São os profissionais sem a preocupação em atender bem ao cliente.
e. Têm a facilidade para lidar apenas com os colegas de trabalho, organizados e,
principalmente, serem de confiança.
3) A pesagem de mercadorias pelo operador de checkout só poderá ocorrer quando os
seguintes requisitos forem atendidos:
I - balança localizada frontalmente e próxima ao operador;
II - balança nivelada com a superfície do checkout;
III - continuidade entre as superfícies do checkout e da balança, admitindo-se até dois
centímetros de descontinuidade em cada lado da balança;
IV - teclado para digitação localizado a uma distância máxima de 45 centímetros da borda
interna do checkout;
V - número máximo de oito dígitos para os códigos de mercadorias que sejam pesadas.

A. Simultaneamente.
B. Simultaneamente ou não.
C. Apenas um dos requisitos for atendido.
D. Apenas dois dos requisitos forem atendidos.
E. Apenas os requisitos de I a IV forem atendidos.

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4) Identifique os equipamentos:

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__________________

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5) Apresente uma diferença entre cartão de débito e cartão de crédito.

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_________________________________________________________________________________

6) Qual é a normal que estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das
condições de trabalho dos operadores de checkout ?
A. NR17 Anexo II
B. NR17 Anexo III
C. NR17 Anexo I
D. NR14 Anexo V

7) Identifique na foto o tipo de Nota:

PRÁTICAS OPERACIONAIS

Agora nós vamos estudar a fundo algumas práticas corriqueiras inerentes a função do operador de
caixa, quais sejam:

 Abertura do caixa
 Fundo de caixa (Fundo de troco)
 Sangria

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 Estorno
 Redução Z
 Leitura X

ABERTURA DO CAIXA

A abertura do caixa é a primeira ação que o usuário responsável pelo caixa deve realizar ao iniciar seu
expediente. Só após o caixa ser aberto é que ele poderá registrar os recebimentos das vendas e
efetuar os pagamentos do dia.

A atividade diária do caixa compreende desde a sua abertura até o seu fechamento.

Atenção:
Caso a redução Z seja emitida acidentalmente antes do fechamento do dia, não
será possível mais operar nesse terminal, pois o ECF ficará indisponível. Ao
tentar emitir redução Z com o caixa em aberto, o sistema exibirá uma
mensagem de alerta.

FUNDO DE TROCO

O Fundo de Caixa ou fundo de troco é uma pequena quantidade de dinheiro que é cedida a cada
operador de caixa para abertura. Ele será essencial para dar início as operações do dia, pois será o
valor utilizado para devolver trocos aos clientes quando ainda não houveram vendas suficientes para
ter valor em caixa.

O valor do fundo de caixa é devolvido posteriormente durante as sangrias que são feitas pelos fiscais
de caixa ao longo do dia. Durante o processo de fechamento de caixa, o valor do fundo de troco deve
ser levado em consideração, pois ele não compõe o valor das vendas em dinheiro do dia e portanto
deve ser tratado separadamente.

Caso a loja não mantenha dinheiro em cofre, uma das maneiras de garantir o fundo de caixa é
utilizando a Guia de Entrada de Troco, onde o valor é retirado do banco e trazido até a loja através do
carro forte antes da abertura da loja.

SANGRIA

Sangria é a transferência de valores que estão em excesso no caixa para outro local mais seguro, a
qualquer momento.

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ESTORNO

Quando por algum motivo o cliente desiste de um ou vários itens da compra realizada, o operador de
caixa deverá aceitar a devolução, cancelar o registro e realizar o estorno (devolução de quantia paga
ao cliente). Dependendo da empresa, esta operação pode necessitar da autorização de um superior
como o chefe de operações de caixa ou gerente.

REDUÇÃO Z

A Redução Z é o fechamento fiscal diário de um ECF (Emissor de Cupom Fiscal). Não sei se há um
motivo específico para este nome, mas ele assusta muitos lojistas e na realidade é algo muito simples.

O ECF funciona com base em movimentações diárias. Vendas, suprimentos, sangrias e outros
movimentos ocorrem durante todo o dia de uma loja. Tudo o que passa pelo ECF é totalizado e será
fechado na Redução Z.

Algumas regras básicas devem ser observadas:

 Se um determinado dia houve movimento no ECF, uma Redução Z é obrigatória


 Após a realização da Redução Z referente a uma data, nenhum movimento pode ser realizado
no ECF até o próximo dia.
 Se não for feita a Redução Z em um dia, ela pode ser feita no início do dia seguinte sem
problemas.
 Ao emitir uma Redução Z o seu aplicativo fiscal deverá armazenar todos os totalizadores para
realização dos fechamentos mensais.

LEITURA X

É documento fiscal emitido pelo ECF (emissor de cupom fiscal – impressora fiscal) que contempla os
valores acumulados de vendas, ICMS, e pode servir como controle das vendas do dia. Pode ser emitido
em qualquer hora do dia sem que afete o uso da impressora fiscal e várias vezes sem qualquer
problema.

CURIOSIDADE

A ECF tem via útil, e essa pode ser verificada observando-se a informação de Qtd. Reduções restantes
no final da Leitura X ou Redução Z.

FORMAS DE PAGAMENTO

 Dinheiro (obrigado a receber)


 Cheque
 Cartão – (Débito e crédito)

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CONHECENDO O DINHEIRO

ORIGEM E EVOLUÇÃO DO DINHEIRO

Escambo

A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa


evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples
troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.

As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em


estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as
atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades
fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto,
ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem
permutados.

Moeda-Mercadoria
Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros
produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.

O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção
própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse risco de doenças e de morte.

O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era
muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento
de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio
(dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do
latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro,
devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em
Roma, para o pagamento de serviços prestados.
No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o
cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de
numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais,
devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente
perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

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Metal

Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas
anteriormente feitos de pedra.

Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade


de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas
mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma
de objetos, como anéis, braceletes etc.

O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada
troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor,
que também apontava o responsável por sua emissão. Essa medida agilizou as transações,
dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para
troca.

Moedas Antigas

Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com


características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e
valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de
quem as emitiu e garante o seu valor.

São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia, são utilizados


pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada eletro.

A princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos
irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras.

Moeda de Papel

Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava
objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos
passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à
moeda de papel.

No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco
do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.

Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão
de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento.

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Sistema Monetário

O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu


sistema monetário. Este sistema, regulado por meio de legislação
própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e
que é sua unidade monetária.

Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda
divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor.

CÉDULAS SUSPEITAS

Cédulas Suspeitas de Falsificação - Como Agir:

Importante

O Banco Central do Brasil examina se uma nota suspeita é verdadeira ou não. As notas falsas não são
trocadas pelo Banco Central ou pelo Governo. O dinheiro suspeito pode ser apresentado a uma
agência bancária, que se encarregará de encaminhá-lo para análise pelo Banco Central.

CRIME

A falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de
prisão. Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua
falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2
anos de detenção.

Como proceder no caso de receber uma cédula suspeita:

a) de um terminal de auto-atendimento ou caixa eletrônico:

Dentro de uma agência bancária e durante o expediente - encaminhar-se ao gerente da agência para
pedir providências de pronta substituição. Se não obtiver solução satisfatória com o gerente do banco,
o cidadão pode procurar uma delegacia policial mais próxima para registrar uma possível ocorrência.

Fora de uma agência ou do horário do expediente bancário - na primeira oportunidade, dirigir-se ao


gerente de sua agência bancária para pedir providências de pronta substituição. Se não obtiver solução
satisfatória com o gerente do banco, o cidadão pode procurar uma delegacia policial mais próxima
para registrar uma possível ocorrência.

b) numa transação do dia a dia:

Se você desconfiar da autenticidade de uma nota após observar os elementos de segurança ou


comparar com outra cédula legítima, você pode recusá-la. É importante sempre recomendar ao dono
do exemplar suspeito que procure uma agência bancária para encaminhamento da nota para ser
analisada pelo Banco Central.

22 www.institutometas.com.br
Como deve agir o operador de caixa

Se você suspeitar da autenticidade de uma nota no momento em que a estiver recebendo: recuse a
nota. Explique a quem lhe passou a nota que ela apresenta características diferentes da nota legítima.
Peça outra ou sugira nova forma de pagamento. Mas evite constrangimento: tenha em mente que a
pessoa pode ser uma vítima inocente da fraude. Informe a ela que a nota suspeita não pode ser
passada adiante e a oriente a entregá-la para análise em um banco.

Lembre-se:

Passar adiante uma nota falsa também é crime, mesmo quando a pessoa a tenha recebido sem
perceber. As notas falsas não são trocadas pelo Banco Central, pois isso acabaria por estimular o crime.

DICAS DE SEGURANÇA

Cédulas da Segunda Família do Real (2010)

1. Veja a Marca-d'Água. Segure a cédula contra a luz, olhando pela frente da nota (lado que contém a
efígie), e observe na área clara as figuras que representam os animais, em tons que variam do claro ao
escuro:

Observe que a imagem que aparece na marca-d'água é diferente para cada cédula:

 2 reais: figura da tartaruga marinha e número 2.


 5 reais: figura da garça e número 5.
 10 reais: figura da arara e número 10.
 20 reais: figura do mico-leão dourado e número 20.
 50 reais figura da onça-pintada e número 50.
 100 reais: figura da garoupa e número 100.

2. Descubra o Número Escondido.

 Com a frente da nota na altura dos olhos, na posição horizontal, em um local com bastante luz,

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Cédulas da Segunda Família do Real (2010)

você vê aparecer o número indicativo do valor dentro do retângulo no lado direito da nota.

3. Descubra a Faixa Holográfica (somente nas notas de 50 e 100 reais).

Ao movimentar a nota, você vê, nessa faixa à esquerda da frente


da cédula, os seguintes efeitos:

 Na nota de 50 reais da Segunda Família, o número 50 e a


palavra REAIS se alternam, a figura da onça fica colorida, e
na folha aparecem diversas cores em movimento.
 Na nota de 100 reais da Segunda Família, o número 100 e a
palavra REAIS se alternam, a figura da garoupa fica colorida,
e no coral aparecem diversas cores em movimento.

4. Descubra o Número que Muda de Cor (somente nas notas de 10 e 20 reais).

Movimente a nota e descubra que o número indicado muda do azul para o verde. Uma faixa
brilhante parece rolar pelo número

5. Sinta o Alto-Relevo.

Pelo tato, você sente o relevo em algumas áreas da nota da Segunda Família. Na frente:

 Na legenda “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”;


 No numeral do canto inferior esquerdo;
 No numeral do canto superior direito (exceto nas notas de 10 e 20 reais);
 Nas extremidades laterais da nota.

No verso (somente nas notas de 20, 50 e 100 reais):

 Na legenda “BANCO CENTRAL DO BRASIL”;


 Na figura do animal;
 No numeral.

6. Sempre que possível, compare a cédula suspeita com outra que se tenha certeza de ser
verdadeira.

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EXERCÍCIO PARA CASA

1) O que você entende por Sangria?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2) Apresente uma diferença entre Leitura X e Redução Z.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3) Explique o que é um estorno.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4) O que vem a ser Escambo?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
5) Por que salário tem este nome?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
6) O que você deve fazer ao receber uma nota suspeita?
a) Aceitar a nota e trocá-la depois em um banco.
b) Recusá-la e orientar o seu cliente a entregá-la para análise na rede bancária.
c) Rasgar a nota.
d) Aceitar a nota e passá-la adiante para outro cliente.

7) Quais os três elementos que só podem ser vistos contra a luz?

8) Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua
falsidade comete algum crime? Se sim, qual é a pena que pode levar?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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CÓDIGO DE BARRAS

Código de barras (em inglês: barcode) é


uma representação gráfica de dados
numéricos ou alfanuméricos. A
decodificação (leitura) dos dados é
realizada por um tipo de scanner - o leitor
de código de barras -, que emite um raio
vermelho que percorre todas as barras.
Onde a barra for escura, a luz é absorvida;
onde a barra for clara (espaços), a luz é
refletida novamente para o leitor. Os
dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-
os em letras ou números humano-legíveis. A utilização é muito comum em diversas áreas, desde a
indústria é largamente utilizado no comércio e serviços.

Código de Barras para produtos - Os códigos de barras EAN-13 servem como identificação de seu
produto no sistema de Ponto de Vendas dos lojistas. Qualquer produto, como por exemplo produtos
alimentícios, CDs e DVDs, produtos naturais, verduras e legumes, roupas e vestuários, sapatos, entre
outros utilizam códigos de barras EAN-13. As únicas exceções são livros (veja código ISBN) e
medicamentos controlados.

CALCULAR O DÍGITO VERIFICADOR DO CÓDIGO DE BARRAS.

5 passos para o cálculo algoritmo do dígito verificador:

Vamos supor que estamos usando o código fictício de: 05432122345.

1. Adicione todos os dígitos das posições ímpares (dígitos na posição 1, 3, 5, 7, 9 e 11)


0 + 4 + 2 + 2 + 3 + 5 = 16
2. Adicione todos os dígitos das posições pares (dígitos na posição 2, 4, 6, 8 e 10).
5 + 3 + 1 + 2 + 4 = 15
3. Multiplique por 3.
15 * 3 = 45
4. Some os resultados das etapas 3 e 2.
45 + 16 = 61
5. Determine o número que deve ser adicionado ao resultado do passo 4 para criar um múltiplo
de 10.
61 + 9 = 70

Portanto, o dígito verificador é 9.

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DOCUMENTAÇÕES

A atuação do operador de caixa requer bastante conhecimento sobre documentações, pois, através
dos documentos solicitados durante as transações comerciais, conferimos maior segurança e
profissionalismo às atividades.

Neste capitulo serão apontados os dados que devem ser observados durante o trabalho do operador,
quando necessitar solicitar documentos dos clientes na realização das transações.

O operador de caixa deve solicitar documentos de comprovação de identidade em algumas transações,


geralmente nas transações com a utilização de título de crédito.

Para tanto é indicado solicitar documento de identificação com foto. No Brasil são aceitos como
identificação os seguintes documentos: cédula de identidade (registro geral RG), carteira nacional de
habilitação (CNH) e carteira de identificação profissional em órgãos de classe. Estes três tipos de
documentos pessoais possuem em comum dois aspectos: a foto e a assinatura do portador, bem como
reconhecimento de órgão emissor, o que garante a sua segurança. Estes são os principais porque
apresentam dispositivos que garantem um pouco mais de segurança, mas ainda assim devemos ter
atenção redobrada para não receber documentos falsificados.

Vale ressaltar que os dois principais itens que devemos observar em um documento de identificação
são a foto e a assinatura do portador. É importante conhecer a estrutura dos documentos para evitar
receber documentos falsos, fraudulentos.

A seguir serão apresentados cada um destes documentos para maior compreensão e segurança ao seu
recebimento.

CÉDULA DE IDENTIDADE

Carteira de Identidade – RG

A Carteira de Identidade ou RG (Registro Geral) é um documento de identificação civil emitido pelos


órgãos de segurança dos Estados da Federação e pelo Distrito Federal. O RG está previsto na Lei N°
7116/83, sendo regulamentado pelo Decreto nº 89.250/83.

ID

"Art 1º - A Carteira de Identidade emitida por órgãos de Identificação dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios tem fé pública e validade em todo o território nacional" (Lei 7116/83.)

Na emissão de RG é feita a identificação datiloscópica, ou seja, são coletadas as impressões digitais de


cada cidadão.

Art 3º - A Carteira de Identidade conterá os seguintes elementos: (LEI 7116/83)


a) Armas da República e inscrição "República Federativa do Brasil";
b) nome da Unidade da Federação;
c) identificação do órgão expedidor;
d) registro geral no órgão emitente, local e data da expedição;

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e) nome, filiação, local e data de nascimento do identificado, bem como, de forma resumida, a
comarca, cartório, livro, folha e número do registro de nascimento;
f) fotografia, no formato 3 x 4 cm, assinatura e impressão digital do polegar direito do identificado;
g) assinatura do dirigente do órgão expedidor.

É POSSÍVEL TER MAIS DE UM RG?


Sim. Em cada estado é permitido ter apenas um RG,
mas não há nenhuma restrição legal para que o
indivíduo possua um RG em outra Unidade da
Federação, o que pode gerar confusão e duplicidade
de documentos. Apesar de ser legal, não é
aconselhável possuir uma RG em cada unidade da
federação.

CNH (Carteira Nacional de Habilitação)

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CNH é a sigla da Carteira Nacional de Habilitação, também conhecida como carteira de motorista,
habilitação. É um documento obrigatório a qualquer cidadão que pretenda conduzir um veículo
automotor.

A atual CNH contém fotografia, número de CPF, número de RG, entre outras informações sobre o
condutor. Por isso, também pode ser apresentada no Brasil como documento de identificação do
cidadão.

Alguns dispositivos de segurança

1. A impressão continua em alto relevo e a tarja com o mapa do Estado responsável pela emissão
da CNH, do lado direito.
2. No alto do lado esquerdo, sob o brasão da República, a imagem do mapa do Brasil impressa
com tinta especial de segurança.
3. Todo o fundo do documento amarelado e alguns elementos gráficos, como números, poderão
ser conferidos com o uso de luz ultravioleta.
4. Brasões da República impressos que só serão vistos com o uso de luz negra.
5. Na parte de baixo, o documento holografia com a sigla CNH impressa repetidas vezes.
6. Fios de microletras que também servem para dificultar falsificações.
7. Código numérico de validação composto pelos dados individuais de cada CNH.

QR CODE

QR CODE

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Não é difícil encontrar Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) falsas por aí. Para combater o
problema, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vem implementando mudanças no documento
uma delas é o QR Code que dá acesso rápido às informações do condutor.

Obrigatório, o código já está sendo impresso no verso das CNHs emitidas em todo o Brasil deste o
início do mês e pode ser lido com o Lince, aplicativo gratuito desenvolvido pelo Serpro que faz a
conferência dos dados do portador — inclusive da foto — a partir de consultas ao Registro Nacional de
Condutores Habilitados (Renach).

CARTEIRA PROFISSIONAL DA CLASSE

Existe uma documentação aceita como identidade em território nacional e internacional: são as
carteiras de órgãos de classe, ou carteiras profissionais de classe.

Órgãos de classe, como o próprio nome diz, são um tipo de associação que garante a busca por
melhorias de uma determinada profissão bem como a sua regulamentação e a fiscalização de aspectos
éticos no exercício profissional. Essas instituições representam os segmentos profissionais, oferecem
apoio e serviços, como capacitação, consultoria, realização de eventos e buscam fomentar o
desenvolvimento da profissão. Temos, como exemplo o Conselho de Medicina(que relaciona-se às
questões voltadas à prática da medicina), a OAB (Ordem dos advogados do Brasil) que regulamenta e
fiscaliza o exercício de profissionais da justiça, o CREA(Conselho regional de engenharia arquitetura e
agronomia), entre outros.

Os profissionais, antes de desenvolver suas atividades, precisam filiar-se ao órgão de classe, o que
garantirá direito para exercer plenamente sua função. Ao filiar-se o profissional recebe a carteira do
órgão de classe, considerada como documento de identificação nacional e internacional.

O layout das carteiras de identificação profissional diferem a cada órgão de classe, mas existem dados
comuns a todos os órgãos: nome do profissional, número de sua inscrição junto ao órgão, brasão
relacionado à profissão, nome do conselho ou órgão de classe, assinatura do profissional, entre outros.

CRM – MEDICINA CRC - CONTABILIDADE

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OAB - ADVOCACIA COREN - ENFERMAGEM

ICN (IDENTIFICAÇÃO CIVIL NACIONAL)

O presidente Michel Temer sancionou a lei que cria a Identificação Civil Nacional (ICN), que pretende
reunir todas as informações do cidadão em um só documento, entre os quais o Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF), o Registro Geral (RG) e o título de eleitor — eles continuarão válidos, mas precisarão ser
substituídos quando perderem a validade. Estão excluídos da ICN a carteira de motorista e o
passaporte — a primeira, porque pode ser retida órgão de trânsito em caso de infração; o segundo,
porque é uma exigência de outros países.

o chamado documento único só passará a valer efetivamente a partir de 2022, quando se estima que
estará finalizada a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A lei traz três vetos no texto original aprovado pelo Congresso em abril. Um deles exclui a gratuidade
da primeira via do documento — que, portanto, deverá ser paga pelo cidadão. Os outros vetos
eliminam a impressão do documento exclusivamente pela Casa da Moeda — o que, segundo o

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governo, sobrecarregaria o sistema — e a pena estipulada no texto original em caso de
comercialização do banco de dados do TSE para criar o documento.

EXERCÍCIO PARA CASA

1) Identifique o digito verificador do d. Adotar, em cada posto de trabalho,


seguinte código de barras: sistema com esteira eletro-mecânica para facilitar
a movimentação de mercadorias nos
checkouts com comprimento mínimo de 2,70
metros.
e. Manter mobiliário sem quinas vivas ou
rebarbas, devendo os elementos de fixação
(pregos, rebites, parafusos) ser mantidos de forma
______________________________________
a não causar acidentes.
______________________________________
3) Em relação ao equipamento e às
______________________________________
ferramentas utilizadas pelos operadores
______________________________________
de checkout para o cumprimento de seu
2) Em relação ao mobiliário do checkout e às trabalho, os empregadores devem ficar atentos
suas dimensões, incluindo distâncias e alturas, no para, exceto:
posto de trabalho deve-se, exceto: a. Escolhê-los de modo a favorecer os
a. Atender às características antropométricas movimentos e ações próprias da função, sem
de 90% dos trabalhadores, respeitando os exigência acentuada de força, pressão,
alcances dos membros e da visão, ou seja, preensão, flexão, extensão ou torção dos
compatibilizando as áreas de visão com a segmentos corporais;
manipulação. b. Posicioná-los no posto de trabalho dentro
b. Assegurar a postura para o trabalho na dos limites de alcance manual e visual do
posição sentada ou em pé, e as posições operador, permitindo a movimentação dos
confortáveis dos membros superiores e inferiores, membros superiores e inferiores e respeitando
nessas duas situações. a natureza da tarefa;
c. Manter uma cadeira de trabalho com c. Garantir proteção contra acidentes de
assento e encosto para apoio lombar, com natureza mecânica ou elétrica nos checkouts,
estofamento de densidade adequada, ajustáveis à com base no que está previsto nas normas
estatura do trabalhador e à natureza da tarefa. regulamentadoras do MTE ou em outras
normas nacionais, tecnicamente reconhecidas;

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d. Mantê-los em condições adequadas de reduzir o uso de força muscular excessiva pelos
funcionamento. operadores.
e. Escolhê-los de modo a proporcionar uma c. A escolha de uma das medidas elencadas
maior produção, sendo irrelevantes as ações em referido anexo fica a critério da empresa, que,
próprias da função. inclusive, pode adotar outras medidas que ajudem
4) Assinale a assertiva incorreta no que diz a reduzir a sobrecarga do operador na
respeito ao ambiente físico de trabalho e ao manipulação de mercadorias.
conjunto do posto de trabalho dos operadores d. Uso de equipamentos e instrumentos de
de checkout: tecnologia adequada é uma das medidas.
a. Deve ser mantida as condições de e. Disponibilidade de pessoal auxiliar, quando
iluminamento, ruído, conforto térmico, bem necessário, é uma das medidas.
como a proteção contra outros fatores de risco 6) Dentre as alternativas abaixo, não
químico e físico, de acordo com o previsto na constituem medidas que o empregador deve
NR-17 e outras normas regulamentadoras. adotar para evitar que a atividade de
b. Deve haver proteção para os operadores ensacamento de mercadorias se incorpore ao
de checkout contra correntes de ar, vento ou ciclo de trabalho ordinário e habitual dos
grandes variações climáticas, quando operadores de checkout, ou é uma afirmativa
necessário. incorreta em relação a tais medidas, a alternativa
c. Devem ser utilizadas superfícies opacas, que diz que:
que evitem reflexos incômodos no campo a. O empregador deve manter, no mínimo,
visual do trabalhador. um ensacador a cada três checkouts em
d. Na concepção do posto de trabalho do funcionamento.
operador de checkout, deve-se prever a b. O empregador deve proporcionar
possibilidade de fazer adequações ou ajustes condições que facilitem o ensacamento pelo
localizados, inclusive em equipamentos fixos, cliente.
considerando o conforto dos operadores. c. O empregador pode adotar outras medidas
5) O anexo I da NR 17 prescreve, com que se destinem ao mesmo fim.
relação à manipulação de mercadorias pelos d. A escolha dentre as medidas relacionadas
operadores de checkout, que oempregador no item 3.3 do Anexo I da NR-17 é prerrogativa
deve envidar esforços a fim de que a do operador de chekckout.
manipulação de mercadorias não acarrete o e. A escolha dentre as medidas relacionadas
uso de força muscular excessiva por parte dos no item 3.3 do Anexo I da NR-17 é prerrogativa
operadores, por meio da adoção de algumas do empregador.
medidas, a respeito das quais é correto 7) A pesagem de mercadorias pelo operador
afirmar, exceto que: de checkout só poderá ocorrer quando os
a. A negociação do tamanho e volume das seguintes requisitos forem atendidos:
embalagens de mercadorias com fornecedores é I - balança localizada frontalmente e próxima
uma das medidas. ao operador;
b. Formas alternativas de apresentação do II - balança nivelada com a superfície
código de barras da mercadoria ao leitor ótico, do checkout;
quando existente, não constitui medida apta a III - continuidade entre as superfícies
do checkout e da balança, admitindo-se até

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dois centímetros de descontinuidade em cada ______________________________________
lado da balança; ______________________________________
IV - teclado para digitação localizado a uma ______________________________________
distância máxima de 45 centímetros da borda
9) O que significa:
interna do checkout;
a. CPF:________________________________
V - número máximo de oito dígitos para os
_______________________________________
códigos de mercadorias que sejam pesadas.
b. CNH:_______________________________
_______________________________________
8) Quais são os documentos com foto c. ICN:________________________________
aceitos de forma geral? _______________________________________

______________________________________
______________________________________

PESQUISA DE CAMPO

1) Entreviste um operador de caixa fazendo-lhe as seguintes perguntas:

NOME:
_____________________________________________________________________________
EMPRESA:
___________________________________________________________________________
DATA: _____/_____/______
HORA: ________:_________

a. O que você acha da profissão, operador de caixa?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b. O que você mais gosta de sua profissão como operador de caixa?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

c. Quando você começou a atuar?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
d. Como você foi selecionado para trabalhar aqui?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
e. Em que você teve mais dificuldade quando começou?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
f. Qual recomendação, dica, você daria para quem quer entrar nesta profissão?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

ELABORANDO UM PERFIL PROFISSIONAL (CURRÍCULO)

Dados pessoais

Comece seu currículo com seus dados pessoais, coloque seu nome, telefone (com DDD), e-mail e
endereço, no mínimo.

Escolaridade

Se for um candidato de 2° grau, coloque a escola e o ano em que estiver cursando. Se for um candidato
do ensino superior, torna-se desnecessário escrever sobre o 1° ou 2° graus. Foque na graduação,
dizendo o nome da Instituição, nome do curso, data de início e fim ou previsão de conclusão se ainda
estiver cursando. Utilize as mesmas dicas para Pós-graduação, Mestrado ou até outras graduações e
não deixe de especificar se o curso está concluído ou em andamento.

Experiência Profissional

Momento de descrever suas experiências, diga a Empresa, Cargo, Período (data de início e fim) e
Atividade. Dizer o cargo é muito importante, porém não deve se limitar a ele. Nomenclaturas para as
funções podem variar muito de empresa para empresa, por isso a importância do campo Atividade,
será o momento de descrever o que fazia em cada experiência, dizendo suas responsabilidades e
rotina de trabalho. Também é preciso colocar data de início e fim, e não coloque apenas o ano, os
meses são fundamentais. Um candidato que coloca: de 2009 a 2010, pode se referir de um mês a dois
anos de experiência e isso fará muita diferença. Experiências curriculares e estágios também devem
ser colocados, principalmente se não houver experiências profissionais para descrever ou citar. Porém
experiências antigas e que não possuem relação com a vaga pretendida, não precisam ser descritas.

Formação Complementar

Momento de falar sobre cursos menores, de curta duração. Escreva a instituição, carga horária e ano
de realização. Línguas também podem ser descritas neste espaço ou podem criar um tópico a parte
para Idiomas. Diga o nível, por exemplo, Básico, Intermediário ou Avançado. Coloque em qual
instituição fez seu curso de idioma e há quanto tempo estuda aquela língua.

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Conhecimentos complementares

Descreva seus conhecimentos em informática e o nível de seu conhecimento, além de outros que
julgar relevantes. Por fim, vamos a algumas dicas gerais:

Tente não ultrapassar 2 páginas ao fazer seu curriculum. É garantido que o recrutador não irá ler o
currículo inteiro se este for muito longo;

Erros de português são inaceitáveis no currículo, cuidado com a escrita;

Não diga características pessoais como: Sou dinâmico, aprendo rápido, bom relacionamento
interpessoal. Qualquer candidato pode dizer isso, o momento da entrevista ou de uma possível
dinâmica de grupo, será o momento de demonstrar suas habilidades comportamentais e pessoais e
não no currículo;

Cuidado com a organização. Deixe as informações fáceis de serem encontradas. Separe os títulos com
Negrito ou CAIXA ALTA;

Escreva o suficiente, sem enrolar. Foque naquilo que deve ser dito;

Ao enviar o currículo, diga no assunto do e-mail o nome da vaga para qual deseja se candidatar, isso
ajudará o trabalho do recrutador;

E a mais importante de todas as dicas: Não minta, seja sincero e coerente.

Essas características completam o modelo de um bom currículo! E se você for convidado para
continuar no processo seletivo após o envio de seu currículo, você já está na frente de muitos
candidatos! Aí é só caprichar na entrevista! Boa sorte!

O QUE NÃO COLOCAR

 Foto (Só deve ser enviada quando empregador solicitar)


 Número de documentos
 Título “currículo vitae” ou “currículo”
 Pronomes pessoais (Ao invés de colocar “eu desenvolvi um projeto” substitua por
“desenvolvimento de projeto”)
 Informações negativas (Profissionais que não possuem algum tipo de conhecimento não devem
colocar essa informação. A melhor opção é não informar nada)
 Nome de pais, marido ou esposa e filhos
 Referências pessoais (Contatos de pessoas que podem falar sobre o profissional não devem ser
indicados)
 Motivo de saída de empregos anteriores
 Pretensão salarial
 Cartas de referência
 Certificados de cursos realizados

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MODELO DE PERFIL PROFISSIONAL

NOME COMPLETO

DADOS PESSOAIS

ENDEREÇO:
BAIRRO:
CIDADE/UF:
FONE:
E-MAIL:
NASCIMENTO:
EST. CIVIL:
CNH:

ESCOLARIDADE

INSTITUIÇÃO:
NIVEL:
CONCLUSÃO:

CURSOS

CURSO:
INSTITUIÇÃO:
PERÍODO/CH:

EXPERIENCIA PROFISSIONAL

CARGO:
EMPRESA:
PERÍODO:

IGUATU-CE, ___ DE ______________ DE 2017

ASSINATURA

37 www.g5cursos.com
EXERCÍCIO PARA CASA

1) Imagine que você é dono de uma empresa que está contratando um profissional, com muita
criatividade, elabore um anúncio, explicando quais as qualificações desejadas para os
candidatos à função, ou seja, qual é o perfil profissional exigido.

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________
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INFORMÁTICA APLICADA AO OPERADOR DE CAIXA

Dia a dia a informática vem conquistando mais espaço na vida das pessoas, seja na vida pessoal ou
profissional. O computador é instrumento de educação, pesquisa, finanças, comunicação, viagens,
sociabilidade, globalização, de inovação; são inúmeras as possibilidades que esta complexa, mas tão
simples tecnologia pode nos oferecer, ela é o facilitador da vida das pessoas e das empresas.

Hoje vemos computadores em todos os lugares, sendo manuseado por diversas e diferentes pessoas, e
nas empresas não poderia ser diferente, toda organização precisa ser informatizada para se manter e
destacar no mercado atual, assim como, também, se atualizar e atender com mais agilidade e
qualidade suas demandas. Mas, não adianta apenas ter bons computadores e tecnologia de ponta,
mais do que isso as empresas precisam de pessoas capacitadas para executá-los, e até pode parecer
clichê, mas a informática é essencial para quem procura uma oportunidade no mercado de trabalho.
Ter conhecimentos em informática não é mais um diferencial e sim um pré-requisito.

Hardware e Software

Basicamente, o computador divide-se em duas partes: "Hardware" e “Software”.

“Hardware” - são os componentes eletrônicos, mecânicos, elétricos, fios, cabos, etc., estes
componentes formam a parte física do computador.

“Software” - É um conjunto de procedimentos que envolvem o controle das atividades do computador


que são os aplicativos ou programas que fazem o computador funcionar.

O Sistema Operacional é um software que coordena e supervisiona a ação do hardware e permite que
todas as partes do microcomputador possam comunicar-se.

Para que um computador funcione, a primeira tarefa a ser executada é carregar o Sistema Operacional
para a memória do computador. O Sistema Operacional fica gravado no disco rígido (HD) do

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computador e é automaticamente carregado para a memória no instante em que o computador é
ligado.

Uma vez que o Sistema Operacional tenha sido carregado, o equipamento está pronto para ser
utilizado, e o sistema permanecerá na memória até que o mesmo seja desligado.

Dentre eles podemos destacar o Windows, Sistema Operacional desenvolvido pela Microsoft, o qual
será objeto de estudo.

COMPONENTES DO COMPUTADOR

LIGANDO UM COMPUTADOR

Para ligar um computador como este basta seguir os procedimentos abaixo:

1. Verifique se o estabilizador está ligado a uma tomada;


2. Ligue o estabilizador pressionando o botão indicado na Figura 2;

3. No gabinete, pressione o botão indicado na Figura 3, de acordo com o modelo.

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PERIFÉRICOS

Periféricos são dispositivos que ligados ao computador auxiliam na entrada, saída e/ou entrada e saída
de dados.

Dispositivos de entrada
Mouse, teclado, etc.
Dispositivos de saída
Monitor, caixa de som, etc.

COMPONENTES INTERNOS

ANOTAÇÕES
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____________________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________________
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SISTEMAS FRENTE DE CAIXA
O sistema Frente de Caixa é uma ferramenta para controle de vendas no qual é possível utilizar código
de barras, cadastrar produtos, cadastrar vendedores, emitir relatórios, entre outras funções.

O sistema auxilia na agilidade das vendas, pois pode ser utilizado apenas com o teclado, sem a
necessidade de utilização do mouse.

Existem diversos tipos:

PROGRAMAS UTILITÁRIOS

Windows
Microsoft Windows (ou simplesmente Windows) é uma família de sistemas operacionais
desenvolvidos, comercializados e vendidos pela Microsoft.

Excel
O Microsoft Office Excel é um editor de planilhas produzido pela Microsoft para computadores que
utilizam o sistema operacional Microsoft Windows, além de computadores Macintosh da Apple Inc.

Word
O Microsoft Word é um processador de texto produzido pela Microsoft.

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PowerPoint
Microsoft PowerPoint é um programa utilizado para criação/edição e exibição de apresentações
gráficas.

PROTEÇÃO DOS DADOS

Antivírus

O antivírus pode não ser o único responsável pela segurança do computador, mas com certeza, é um
dos principais e primeiro passo para quem deseja proteger sua máquina.

É possível encontrar bons softwares de proteção – os pagos que existem no mercado são superiores
aos gratuitos, já que oferecem amplo suporte.

Firewall

O firewall trabalha, de certa forma, juntamente com o antivírus. Uma vez que ele é o responsável em
expulsar o que é de caráter duvidoso antes que ele entre na máquina. Uma vez dentro (quando o
firewall falha) ainda se tem o antivírus que fará o que for possível para eliminá-lo.

Antispyware

Os antispywares são responsáveis em executar varreduras no computador com o objetivo de tentar


eliminar do sistema spywares - programas deixados pelos hackers em seu computador com o intuito
de recolher suas informações.

Sistema operacional atualizado

Quando o sistema está desatualizado é muito mais fácil para os hackers conseguirem se infiltrar no PC.
Mantenha-o sempre atualizado. As atualizações podem ser configuradas para serem realizadas
automaticamente ou mesmo feitas manualmente - quando o usuário a desejar.Não acesse links
desconhecidos

Em e-mails, sites, programas de conversa, ou praticamente tudo o que se tem acesso na internet pode,
vez ou outra, estar com algum link de caráter malicioso. O cuidado e precaução nessa situação é
essencial e auxilia, diretamente, na proteção da máquina.

Não enviar dados pessoais por e-mail

Com a senha do seu e-mail, o hacker tem, assim como você, acesso a todos os e-mails que já foram
enviados ou recebidos. Tente, o máximo possível, não enviar seus dados pessoais, assim como senha
de conta bancária, por exemplo.

Senhas improváveis e diferentes em cada site

Colocar senhas diferentes em sites é um passo importantíssimo para proteger suas contas. Mesmo que
alguém descubra sua senha e login de um determinado site, não será possível acessar outros com os
mesmos dígitos. Se não conseguiu proteger uma conta, ao menos conseguirá preservar as demais.

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Cuidado em downloads

Downloads são um dos grandes motivos de inserção de pragas nas máquinas. Vez ou outra, quando se
procura um programa específico, o site pode dar a entender que o download será feito por um link
que, na verdade, acarretará em vírus. Mesmo que todos os passos tenham sido feitos corretamente,
ainda assim preste atenção a todos os softwares adicionais que o programa indica durante a
instalação. Evite aceitar tudo durante o processo. Mesmo que não tenha malwares, ainda assim os
adicionais podem diminuir a eficácia da sua máquina e deixá-la mais vulnerável.

EXERCÍCIO PARA CASA

1) Qual a importância do domínio da informática/computação nos dias de hoje?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2) Diferencie Hardware de Software.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3) Apresente o nome de três dispositivos de saída?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4) Apresente o nome de um Editor de texto e de uma planilha eletrônica respectivamente?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
5) Quais medidas podemos tomar para proteger nossas informações/computador de possíveis
ataques?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
6) Pelo o que você assistiu na aula, diga para que serve:
a. HD ____________________________________________________________
b. Memoria RAM __________________________________________________
c. FONTE _________________________________________________________
d. Placa mãe ______________________________________________________
7) Para que serve um sistema de PDV?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

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ORATÓRIA
Oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a intenção de informar,
influenciar, ou entreter os ouvintes. A oratória refere-se ao conjunto de regras e técnicas adequadas
para produzir e apresentar um discurso e apurar as qualidades pessoais do orador.

Na Grécia Antiga, e também para um orador romano, a oratória era estudada como componente da
retórica, ou seja, a composição e apresentação de discursos, e era considerada uma importante
habilidade na vida pública e privada. Aristóteles, Cícero e Quintiliano estão entre os mais conhecidos
autores clássicos que estudaram o tema. A oratória tem sido essencial em todas as áreas do
conhecimento humano, já que todas elas necessitam de uma boa transmissão para o seu
desenvolvimento.

“A dificuldade de falar em público é um dos maiores obstáculos para uma


carreira de sucesso”
De acordo com pesquisa realizada pelo jornal inglês Sunday Times, o medo de falar em público é mais
comum do que se imagina. E isso pode ser um complicador na hora de conseguir uma oportunidade no
mercado de trabalho ou até mesmo nos relacionamentos interpessoais.

A Glossofobia, nome técnico para o medo de falar em público, causa ansiedade, fobia social e pânico.
Suas origens são as mais variadas, podendo ser decorrentes do tipo de educação recebida, falta de
experiência, tentativas anteriores sem sucesso, falta de confiança, entre outros. Para escapar de
situações constrangedoras, muitas vezes, as pessoas arranjam desculpas, principalmente, quando há
grande público ouvinte.

Porém, todas as pessoas podem superar esse medo. Reinaldo Passadori, CEO do Instituto Passadori,
focada em potencializar o capital intelectual das empresas, é professor de Oratória e Expressão Verbal
e já treinou pessoas com dificuldades diversas, principalmente com medo de falar em público ou de
palco. “Você pode, qualquer pessoa pode, desde que deseje mudar e enfrentar seu medo”, afirma
Passadori.

Para tanto, aprender e desenvolver recursos de oratória são fundamentais, tais como, usar bem a voz,
fazer gestos adequados, saber como planejar e organizar seu conteúdo intelectual, mantendo
coerência e precisão, corrigir eventuais erros gramaticais ou vícios de linguagem e utilizar
adequadamente os recursos audiovisuais. O especialista em comunicação verbal dá algumas dicas para
superar o medo de falar em público:

 Aprenda a relaxar, fazendo exercícios de respiração, meditação, relaxando seus músculos,


movimentando a cabeça, friccionando as mãos, mantendo uma postura firme e decidida;
 Acredite em você mesmo, no seu imenso potencial. Mentalize-se tendo sucesso e sendo
reconhecido pelo seu esforço de falar, sendo aplaudido pelo público e parabenizado pelo seu
diretor ou superior imediato;
 Conheça bem sobre o assunto que irá falar, saiba especialmente como iniciar; se necessário,
tenha uma pequena anotação para alguma emergência, caso;

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 Mesmo que esteja tenso, não demonstre, procure andar com passos firmes, sem exagero, olhe
para as pessoas (nos olhos), posicione-se, cumprimente todos e comece a falar;
 Tenha uma estratégia bem preparada para iniciar. Por exemplo, fazer algumas perguntas para
quebrar o gelo, contar um fato que seja relacionado com o tema, apresentar o objetivo da sua
apresentação, usar um pensamento ou provérbio ou uma mensagem alusiva ao tema que irá
abordar;
 Conheça suas virtudes, apoie-se nelas, resgate momentos que teve coragem, firmeza para
enfrentar situações difíceis na sua vida e procure trazer essas lembranças para esse momento.
Talvez você se surpreenda como isso é poderoso;
 Por último, treine muito; procure dar aulas, fale em reuniões, ouse dar a sua opinião, mesmo
que seja simples, não importa; conte piadas no seu grupo de amigos, defenda seu ponto de
vista, lute por uma causa.

NR 17 - NORMA REGULAMENTADORA 17

ERGONOMIA

ANEXO I

TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT


(Aprovado pela Portaria SIT n.º 08/2007)

1. Objetivo e campo de aplicação

1.1. Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das condições de trabalho dos
operadores de checkout, visando à prevenção dos problemas de saúde e segurança relacionados ao trabalho.

1.2. Esta Norma aplica-se aos empregadores que desenvolvam atividade comercial utilizando sistema de auto-serviço e
checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista.

2. O posto de trabalho

2.1. Em relação ao mobiliário do checkout e às suas dimensões, incluindo distâncias e alturas, no posto de trabalho deve-
se:

a) atender às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, respeitando os alcances dos membros e da visão,
ou seja, compatibilizando as áreas de visão com a manipulação;

b) assegurar a postura para o trabalho na posição sentada e em pé, e as posições confortáveis dos membros superiores e
inferiores, nessas duas situações;

c) respeitar os ângulos limites e trajetórias naturais dos movimentos, durante a execução das tarefas, evitando a flexão e a
torção do tronco;

d) garantir um espaço adequado para livre movimentação do operador e colocação da cadeira, a fim de permitir a
alternância do trabalho na posição em pé com o trabalho na posição sentada;

e) manter uma cadeira de trabalho com assento e encosto para apoio lombar, com estofamento de densidade adequada,
ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da tarefa;

f) colocar apoio para os pés, independente da cadeira;

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g) adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletromecânica para facilitar a movimentação de mercadorias
nos checkouts com comprimento de 2,70 metros ou mais;

h) disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão;

i) manter mobiliário sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os elementos de fixação (pregos, rebites, parafusos) ser
mantidos de forma a não causar acidentes.

2.2. Em relação ao equipamento e às ferramentas utilizadas pelos operadores de checkout para o cumprimento de seu
trabalho, deve-se:

a) escolhê-los de modo a favorecer os movimentos e ações próprias da função, sem exigência acentuada de força, pressão,
preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais;

b) posicioná-los no posto de trabalho dentro dos limites de alcance manual e visual do operador, permitindo a
movimentação dos membros superiores e inferiores e respeitando a natureza da tarefa;

c) garantir proteção contra acidentes de natureza mecânica ou elétrica nos checkouts, com base no que está previsto nas
normas regulamentadoras do MTE ou em outras normas nacionais, tecnicamente reconhecidas;

d) mantê-los em condições adequadas de funcionamento.

2.3. Em relação ao ambiente físico de trabalho e ao conjunto do posto de trabalho, deve-se:

a) manter as condições de iluminamento, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco
químico e físico, de acordo com o previsto na NR-17 e outras normas regulamentadoras;

b) proteger os operadores de checkout contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas, quando necessário;

c) utilizar superfícies opacas, que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador.

2.4. Na concepção do posto de trabalho do operador de checkout deve-se prever a possibilidade de fazer adequações ou
ajustes localizados, exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto dos operadores.

3. A manipulação de mercadorias

3.1. O empregador deve envidar esforços a fim de que a manipulação de mercadorias não acarrete o uso de força
muscular excessiva por parte dos operadores de checkout, por meio da adoção de um ou mais dos seguintes itens, cuja
escolha fica a critério da empresa:

a) negociação do tamanho e volume das embalagens de mercadorias com fornecedores;

b) uso de equipamentos e instrumentos de tecnologia adequada;

c) formas alternativas de apresentação do código de barras da mercadoria ao leitor ótico, quando existente;

d) disponibilidade de pessoal auxiliar, quando necessário;

e) outras medidas que ajudem a reduzir a sobrecarga do operador na manipulação de mercadorias.

3.2. O empregador deve adotar mecanismos auxiliares sempre que, em função do grande volume ou excesso de peso das
mercadorias, houver limitação para a execução manual das tarefas por parte dos operadores de checkout.

3.3. O empregador deve adotar medidas para evitar que a atividade de ensacamento de mercadorias se incorpore ao
ciclo de trabalho ordinário e habitual dos operadores de checkout, tais como:

a) manter, no mínimo, um ensacador a cada três checkouts em funcionamento;

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b) proporcionar condições que facilitem o ensacamento pelo cliente;

c) outras medidas que se destinem ao mesmo fim.

3.3.1. A escolha dentre as medidas relacionadas no item 3.3 é prerrogativa do empregador.

3.4. A pesagem de mercadorias pelo operador de checkout só poderá ocorrer quando os seguintes requisitos forem
atendidos simultaneamente:

a) balança localizada frontalmente e próxima ao operador;

b) balança nivelada com a superfície do checkout;

c) continuidade entre as superfícies do checkout e da balança, admitindo-se até dois centímetros de descontinuidade em
cada lado da balança;

d) teclado para digitação localizado a uma distância máxima de 45 centímetros da borda interna do checkout;

e) número máximo de oito dígitos para os códigos de mercadorias que sejam pesadas.

3.5. Para o atendimento no checkout, de pessoas idosas, gestantes, portadoras de deficiências ou que apresentem algum
tipo de incapacidade momentânea, a empresa deve disponibilizar pessoal auxiliar, sempre que o operador de caixa
solicitar.

4. A organização do trabalho

4.1. A disposição física e o número de checkouts em atividade (abertos) e de operadores devem ser compatíveis com o
fluxo de clientes, de modo a adequar o ritmo de trabalho às características psicofisiológicas de cada operador, por meio
da adoção de pelo menos um dos seguintes itens, cuja escolha fica a critério da empresa:

a) pessoas para apoio ou substituição, quando necessário;

b) filas únicas por grupos de checkouts;

c) caixas especiais (idosos, gestantes, deficientes, clientes com pequenas quantidades de mercadorias);

d) pausas durante a jornada de trabalho;

e) rodízio entre os operadores de checkouts com características diferentes;

f) outras medidas que ajudem a manter o movimento adequado de atendimento sem a sobrecarga do operador de
checkout.

4.2. São garantidas saídas do posto de trabalho, mediante comunicação, a qualquer momento da jornada, para que os
operadores atendam às suas necessidades fisiológicas, ressalvado o intervalo para refeição previsto na Consolidação das
Leis do Trabalho.

4.3. É vedado promover, para efeitos de remuneração ou premiação de qualquer espécie, sistema de avaliação do
desempenho com base no número de mercadorias ou compras por operador.

4.4. É atribuição do operador de checkout a verificação das mercadorias apresentadas, sendo-lhe vedada qualquer tarefa
de segurança patrimonial.

5. Os aspectos psicossociais do trabalho

5.1. Todo trabalhador envolvido com o trabalho em checkout deve portar um dispositivo de identificação visível, com
nome e/ou sobrenome, escolhido(s) pelo próprio trabalhador.

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5.2. É vedado obrigar o trabalhador ao uso, permanente ou temporário, de vestimentas ou propagandas ou maquilagem
temática, que causem constrangimento ou firam sua dignidade pessoal.

6. Informação e formação dos trabalhadores

6.1. Todos os trabalhadores envolvidos com o trabalho de operador de checkout devem receber treinamento, cujo
objetivo é aumentar o conhecimento da relação entre o seu trabalho e a promoção à saúde.

6.2. O treinamento deve conter noções sobre prevenção e os fatores de risco para a saúde, decorrentes da modalidade
de trabalho de operador de checkout, levando em consideração os aspectos relacionados a:

a) posto de trabalho;

b) manipulação de mercadorias;

c) organização do trabalho;

d) aspectos psicossociais do trabalho;

e) agravos à saúde mais encontrados entre operadores de checkout.

6.2.1. Cada trabalhador deve receber treinamento com duração mínima de duas horas, até o trigésimo dia da data da
sua admissão, com reciclagem anual e com duração mínima de duas horas, ministrados durante sua jornada de trabalho.

6.3. Os trabalhadores devem ser informados com antecedência sobre mudanças que venham a ocorrer no processo de
trabalho.

6.4. O treinamento deve incluir, obrigatoriamente, a disponibilização de material didático com os tópicos mencionados
no item 6.2 e alíneas.

6.5. A forma do treinamento (contínuo ou intermitente, presencial ou à distância, por palestras, cursos ou audiovisual)
fica a critério de cada empresa.

6.6. A elaboração do conteúdo técnico e avaliação dos resultados do treinamento devem contar com a participação de
integrantes do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho e da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, quando houver, e do coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e dos responsáveis
pela elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

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