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A economia e a ecologia (manter a casa limpa), devem andar sempre de mãos dadas e nos
anos 80 deu-se o casamento entre eles.
Desenvolvimento sustentável -temos que apostar num desenvolvimento que sustente também
o ambiente, um desenvolvimento presente mas que sustente o futuro.
Ciências formais tem haver com áreas como a matemática ou a lógica. Elas trabalham
com identidades mentais e não matérias, são ciências racionais e não palpáveis.
Ciências factuais debruçam sobre factos reais, materiais ou palpáveis.
Podemos dividir a ciência factual em natureza ou ciências naturais, física, biologia, etc. a
natureza é o objecto real de estudo.
Sociedade é que é o seu objecto de estudo (economia, direito, historia, sociologia ou seja
ciências sociais.
A realidade social é um todo e cada ciência vai estudar a parte que mais lhe interessa. Cada
uma cada uma vai ter um objecto específico ou científico.
Há 3 requisitos fundamentais que uma área de conhecimento tem que ter para que ela seja
considerada ciência:
O século XIX foi verificado como sendo o século dos juristas e o século XX e o século XXI como
sendo dos economistas.
A economia é central porque ela esta sempre presente nas nossas vidas ou mesmos dizendo
no dia-a-dia. O motor de toda a economia é a produção, o produtor o seu objectivo é obter
lucros. Por isso que o consumo é muito importante ou fundamental na economia. Nos somos
agentes económicos mesmo que seja so no consumo. A economia tem um grande papel na
sociedade.
Adam Smith é considerado pai da economia, pois ele trouxe para a nossa realidade os
dois princípios de racionalidade e de equilíbrio. Ele escreveu um livro que lhe deu o
titulo de pai da economia, ele era professor da filosofia moral e escreveu um livro «
ensaio sobre a natureza e as riquezas das nações» esse livro foi escrito como um
auxilio para as suas aulas em 1776. Nesse livro era abordado varias questões de vida
social. Os princípios que encontramos na base da economia são os princípios da
racionalidade e do equilíbrio.
Esse dois princípios podemos considera-los como sendo as bases da economia ou mesmo os
pilares.
A uma relação de inter dependência entre a economia e as outras áreas de vida social, como
sendo a realidade e um todo e nos entregamos uma parte a cada uma.
A economia tem uma aproximação com a educação, saúde, habitação e justiça. A economia e a
educação têm uma relação muito estreita, e essa relação tem 2 sentidos: um pais com baixa
economia não tem muitas condições para investir na economia, e segundo se não há uma
grande existência de educação não há também muitas pessoas formadas ou especializadas.
Temos também uma relação estreita entre a economia e a saúde, uma relação essa que um
pais tem que investir.
Como a realidade é uma coisa só a economia para resolver os seus problemas ela tem que
recorrer a outras ciências como o direito que ambas têm uma relação muito forte. A economia
e a estatística tb têm uma relação muito forte.
A economia tem de desenvolver uma interdisciplinaridade com as outras ciências para que
possa concluir como sucesso os seus estudos. A economia não é auto-suficiente o que implica
que ela terá que recorrer a recursos que outras ciências já obtiveram.
Qualquer economista se só levar em conta apenas a fronteira do seu país, ele caíra em erro.
Ex: as duas grandes guerras mundiais.
A ciência que absolutamente estuda os fenómenos económicos mas isso não nos dirá nada
porque é muito difícil definir o objecto de estudo da economia, porque a uma forte
interdependência. Não é fácil definir o seu objecto de estudo porque ela esta em constante
mudança.
Qualquer fenómeno social pode ser estudado pela economia. A economia só se interessa por
fenómenos que tenha problemas económicos. As necessidades, a escassez, e a recolha são os
alicerces da economia. As necessidades são limitadas e crescentes.
A produção
Distribuição (comercio e transporte)
Repartição
Consume
A distribuição é fase que permite deslocar os produtos desde a fase inicial da sua produção ate
as mãos do consumidor. Na generalidade dos casos os bens são produzidos longe do
consumidor, então a distribuição é o elo de ligação entre a produção e o consumo e utiliza
como meios o transporte e o comercio.
O consumo os rendimentos repartidos são utilizados para a aquisição de bens e serviços para a
satisfação das nossas necessidades. Consumo é o destino a dar para o rendimento disponível.
E aos rendimentos disponíveis podemos dar-lhes destinos como a utilização de uma parte para
a satisfação das necessidades imediatas, e a parte não gasta pode ser entesourada (por
moeda, ouro, obras de arte, etc. mas a moeda pode correr o risco de desvalorização), colocada
financeiramente através de depósitos bancários, ou investida.
Principio do equilíbrio em que cada pessoa pode pensar em si próprio, com menor esforço,
mas depois a um equilíbrio.
Os agentes económicos
Temos as famílias que a função principal delas é o consumo, as empresas que tem como
função a produção, as instituições financeiras que financiam a produção, o estado e o exterior.
Temos duas áreas da economia: micro agente em que cada família é um micro agente, e a
macro economia e que todas a famílias são macro agentes.
Registos monetários
Circuito monetário
Sistema de contas que permite registar se o sistema esta em equilíbrio.
Matriz
Exercícios:
Registe estes fluxos, quer no sistema de contas quer na matriz e verifique o equilíbrio do
sistema.
Matriz:
Entradas/saídas Instituições
Famílias Empresas financeiras Estado Exterior Total
Famílias
Entradas Saídas
50 45
1 7
10 9
Total = 61 Total =61
Empresas
Entradas Saídas
45 50
9 2
2 3
9 10
Total = 65 Total =65
Instituições financeiras
Entradas Saídas
7 1
2 9
1 1
1
Total = 11 Total = 11
Estado
Entradas Saídas
9 10
3 2
1 1
Total = 13 Total = 13
Exterior
Entradas Saídas
10 9
1
Total = 10 Total = 10
Conceitos económicos fundamentais
Necessidades económicas
Bens económicos
Custo económico
Valor económico
Teoria/doutrina
Utilidade económica
-primarias e secundárias
-individuais ou colectivas
* Primárias ou vitais – esta ligada a própria sobrevivência do ser humano, por exemplo a fome
e a sede, cuja satisfação depende da própria sobrevivência do homem.
* Secundarias ou de luxo – a sua não satisfação não põe em risco a vida do próprio homem.
* Não económicos – são aqueles que para satisfazer-mos não precisamos de realizar nenhum
custo, por exemplo o ar, de despender algum dinheiro com a sua satisfação.
* Económicos – para nos satisfazer-mos temos que despender algum custo monetário.
* Positivas – são aquelas que nos satisfazemos através da sensação ou provocação de prazer.
* Individuais – são aquelas que originam da própria condição humana e cada um o sente
individualmente ou independente.
* De satisfação activa – são aquelas que para satisfazer temos que despender de algum
esforço, temos de desenvolver alguma actividade (principio da exclusão).
* De satisfação passiva – elas são satisfeitas sem que temos que desenvolver alguma
actividade, só o facto de existir o bem a pessoa beneficia (principio da não exclusão).
CARACTERISTICAS DAS NECESSIDADES
- Ilimitados ou seja infinitos, não conseguimos escrever todas as necessidades numa única
lista, e os bens são sempre escassos, porque os bens são ilimitados.
- Sociáveis, é para variar o valor de um bem, temos como base a lei de Gossen.
A 1ª lei de Gossen diz-nos que a primeira atribuímos uma utilidade maior a um bem, mas
depois a utilidade vai diminuindo sucessivamente ate o seu ponto de saciabilidade. A medida
que vamos utilizando um bem a necessidade vai diminuindo ate o ponto de saciabilidade.
(atribuímos mas valor a um diamante do que a agua, mas a agua é mais útil do que o
diamante). É designada de lei da utilidade marginal decrescente.
- Substituível – uma necessidade pode ser satisfeita com muitos bens diferentes ou
substituíveis.
- Renováveis – isso os torna ilimitados, por exemplo tenho fome hoje mas amanha ela terá
aumentado.
Classificação de bens
Materiais ou corpóreos - são bens palpáveis, são possíveis de ser captados pelos sentidos.
Imateriais ou incorpóreos ou serviços – são bens não palpáveis ou serviços prestados, por
exemplo conselho de um advogado, para os satisfazer temos que despender de algum custo,
tem um papel fundamental.
Directo ou de gozo ou de consumo final – são bens que estão na fase final do processo
produtivo e que podem ser utilizados na satisfação de uma necessidade imediata.
Directos de consumo são bens cuja existência física desaparece logo com o seu consumo ou
utilização.
Directos de uso podem ser consumidos continuamente e não desaparecem com o seu
consumo.
Indirecto ou de produção ou de capital – eles servem para produzir outros produtos (são bens
de capital de produção), esses sim é que irão satisfazer uma necessidade.
Futuros – são aqueles que não estão produzidos e são economicamente relevantes, não
podemos contar apenas com os presentes porque estão planeados.
Duradoiros – são aquelas que podemos utilizar varias vezes sem que a sua presença física
acaba e sejam postas na 1ª utilização.
Não duradoiros – são aquelas que desaparecem logo com a primeira utilização.
Sucedâneos
Utilidade económica é um bem útil para a economia desde que satisfaça uma necessidade. O
bem pode ser útil ou prejudicial.
A utilidade de cada bem separadamente dá-se o nome de utilidade marginal e na dose em que
paramos é também a utilidade marginal.
Como a utilidade é subjectiva atribuímos a utilidade dependendo do grau de saciedade.
Impostos:
Diminui mais a diferença entre as famílias e o estado ganha mais para garantir uma melhor
política social.
Utilidade marginal
Utilidade total
O custo económico integra dois elementos:
O custo designa-se de desutilidade – cresce com a actividade (é o custo que eu utilizo para
obter um bem.
Desutilidade –
Utilidade ponderada – quanto maior for a utilidade ponderada mais viável é o custo. Quando o
custo for igual ou inferior a utilidade já não é viável produzir.
Valor económico
É um juízo de natureza económica que um indivíduo ou grupo faz de um bem. Porque acho
que um bem vale mais ou é igual a outro bem.
Valor de uso – é um valor que um bem tem para uma determinada pessoa,
independentemente do interesse de outras pessoas perante esse mesmo bem.
Valor de troca – é o valor de mercado, ele é atribuído para todas as pessoas e elas estão
dispostas a pagar uma certa quantia para obter esse bem. Segundo Aristóteles.
Teoria da utilidade diz-nos que o atribui o valor a um bem é a sua utilidade. Não é a utilidade
que atribui o valor a um bem.
Mercado
Mercado é o espaço real onde todos se encontram, uns para vender outras para comprar. Isso
na forma tradicional.
Tipos de mercado