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Via pública
Características:
poder familiar – art. 1689). Quando constituído por ato jurídico, pode
ser inter vivos ou causa mortis, gratuito ou oneroso.
Direitos do usufrutuário: posse, uso, administração e
percepção dos frutos. Pose usufruir em pessoa ou mediante
arrendamento.
Deveres do usufrutuário: inventariar os bens recebidos,
velar-lhes pela conservação, pagando as despesas correspondentes,
pagar as prestações e os tributos devidos pelo rendimento dos
mesmos bens e restituí-los findo o usufruto. O seguro é facultativo.
Extinção: renúncia; morte do usufrutuário; termo de sua
duração; extinção da pessoa jurídica usufrutuária (ou em 30 anos, se
ela perdurar); cessação do motivo de que se origina; destruição da
coisa (com exceção); consolidação; por culpa do usufrutuário; não
uso ou não fruição (para alguns 10 anos, para outros 15 anos).
Constituído o usufruto em favor de duas ou mais pessoas,
extinguir-se-á a parte em relação a cada um das que falecerem, salvo
se, por estipulação expressa, o quinhão desses couber ao
sobrevivente.
Sujeitos: a) nu-proprietário - disposição e reivindicação; b)
usufrutuário – uso e gozo: uso – essencial / gozo – frutos /
disposição / reivindicação
Bens: bem imóvel / bem móvel
Direito intransmissível – para penhor ou aluguel
Extinção: com a morte do usufrutuário – Ex: usufruto
vitalício
O usufrutuário pode renunciar ao seu direito
O usufruto concedido à pessoa jurídica – extingue com o fim
30 anos.
Consolidação do usufruto
b.Fidejussórias:
São prestadas por terceiros. Ex. fiança e aval.
II. Anticrese:
Conceito:
É Direito Real na Coisa Alheia sobre bem frugífero (ou
seja, bens que produz frutos). A anticrese é o primo pobre os direitos
reais, pois o credor anticrético recebe a coisa apenas para lhe retirar
os frutos e ir abatendo do valor da dívida. Assim, a anticrese não
consegue garantir o cumprimento da obrigação.
Art. 1.423, CC
III. Hipoteca:
Conceito:
É Direito Real de Garantia sobre Bem Imóvel que
Dispensa a Tradição. O bem hipotecário permanece na posse do
devedor. Por isso, o contrato que constitui a hipoteca não é um
contrato real (ou seja, aquele contrato que exige a tradição para o
seu aperfeiçoamento).
Art. 1476, CC
Objeto da Hipoteca:
Art. 1473, CC
II – o Domínio Direto;
IV – as Estradas de Ferro;
VI – os Navios;
VII – as Aeronaves;
X – a Propriedade Superficiária.
Espécies de Hipoteca:
Hipoteca Convencional:
Decorre da vontade do titular, ou seja, quando o titular,
voluntariamente, oferece um bem como garantia de uma dívida. É a
regra geral do sistema. Ela é constituída por contrato formal, é
indivisível, etc.
Hipoteca Judicial:
É constituída por decisão judicial para assegurar o seu
cumprimento. Aqui, necessariamente, está se falando de decisão
condenatória. O próprio juiz, na sentença, já constitui a hipoteca em
favor do vencedor. Essa hipoteca precisa ser registrada no cartório de
registro de imóveis. Essa hipoteca pode ser constituída de ofício,
dispensando o requerimento do vencedor.
Hipoteca Legal
Nada mais é do que uma garantia para determinados
credores. A lei entendeu que determinados créditos precisavam de
uma garantia especial.
Art. 1489, CC
Perempção da Hipoteca:
O prazo de perempção (extinção) é de, no máximo, 20
anos.
IV. Penhor:
1.Conceito: A palavra penhor é originária de pignus
(derivada de pugnus, indicando que os bens do devedor
permaneciam sob a mão do credor).
Para Clóvis Bevilaqua, penhor é o direito real que
submete coisa móvel ou mobilizável ao pagamento de uma dívida.
Prescreve o art. 1.431 do Código Civil
“Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse
que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o
devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de
alienação”.
Características do Penhor:
Exige a Tradição:
Portanto, constituído por Contrato Real.
Espécies de Penhor:
Penhor Convencional:
É a regra geral do sistema, decorrendo da vontade do
devedor.
Penhor Legal:
É uma garantia decorrente de lei. Só ocorre quando o
ordenamento oferece ao credor uma determinada garantia, pela
natureza da dívida.
Art. 1.467, CC
Penhores Especiais:
São aqueles que dispensam a tradição.
● 3 anos (agrícola);
● 4 anos (pecuário).
Art. 1.438, CC
Art. 1.448, CC
Penhor de Veículos:
O prazo máximo é de 2 anos, prorrogável uma vez por
igual período.
Art. 1.461, CC
Penhor de Direitos:
Na prática trata-se de uma “Caução de Títulos de Créditos”.
V. Alienação Fiduciária:
Conceito:
Alienação Fiduciária é a garantia consistente na
transferência da propriedade do bem adquirido até o efetivo
pagamento da dívida. Portanto, o credor fiduciário é também o
proprietário fiduciário.
Centro Universitário de Adamantina
Direito Civil- 8º termo- Profa. Ms. Silvia Regina Stefanini /2019
Súmula Vinculante 25