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No dia __ de ____ de dois mil e vinte e um, nesta Cidade do Maputo, no ____ Cartório
Notarial da Cidade de Maputo, perante mim, _______, Licenciada em Direito, Técnica
Superior dos Registo e Notariado N um e Notária do referido Cartório, compareceram
como outorgantes:
Que, os VENDEDORES, são donos e legítimos proprietários do imóvel, Tipo Três, sito na
Avenida 24 de Julho, número 60, 5º Andar, cidade de Maputo, correspondente à
Fracção Autónoma designada pela Letra CINCO T TRÊS TRAÇO UM, do prédio em regime
de propriedade Horizontal, descrito na Conservatória do Registo Predial de Maputo sob o
número NOVENTA E UM CENTO E SETENTA E OITO, a folhas vinte e nove do livro G
barra cento e quarenta e quatro, a seu favor, melhor identificada na certidão de registo
predial que instrui a presente escritura, doravante designada apenas por Fracção
Que, a _____ de _____ de dois mil e vinte e um, foi celebrado entre os VENDEDORES e
a mãe da COMPRADORA, CLEIDE DE JESUS SEVERINO GONZAGA, um contrato
promessa de compra e venda, nos termos do qual os VENDEDORES prometeram
vender á mãe da COMPRADORA, CLEIDE DE JESUS SEVERINO GONZAGA, que prometeu
comprar, a Fracção acima identificada, pelo preço global de 17.000.000,00 MT
(dezassete milhões de Meticais), parte do qual, no valor de 3.400.000,00 MT (três
milhões e quatrocentos mil Meticais), já foi pago na data da celebração do referido
contrato promessa, tendo sido acordado que o valor remanescente seria pago na data
da celebração do contrato definitivo.
CLÁUSULA PRIMEIRA
(ÓNUS E ENCARGOS)
A Fracção é vendida e comprada livre de quaisquer ónus ou encargos.
CLÁUSULA SEGUNDA
(PREÇO)
A Fracção é vendida e comprada pelo preço global de dezassete milhões de Meticais,
parte do qual já foi pago aos VENDEDORES, sendo o valor remanescente de treze
milhões e seiscentos mil Meticais pago na presente data, do qual os VENDEDORES dão a
respectiva quitação.
CLÁUSULA TERCEIRA
(EFICÁCIA REAL)
A Vendedora e a Compradora atribuem eficácia real ao presente contrato, de acordo
com o estipulado no artigo 413º do Código Civil.
CLÁUSULA QUARTA
(DEFEITOS DO IMÓVEL)
1. Caso a COMPRADORA venha a constatar a existência de defeitos de construção no
imóvel notificará aos VENDEDORES para, dentro de prazo razoável que lhe será
simultaneamente indicado, eliminar os defeitos ou corrigir os vícios, correndo por
conta dos VENDEDORES os encargos a dispender com a eliminação ou correcção dos
vícios da fracção.
2. Caso os VENDEDORES não procedam à realização das obras referidas no número
anterior, no prazo indicado para o efeito, a COMPRADORA poderá mandar efectuar a
correcção dos referidos defeitos e vícios por conta dos VENDEDORES.
CLÁUSULA QUINTA
(TRADIÇÃO)
Os VENDEDORES obrigaM-se a entregar á COMPRADORA a Fracção objecto do presente
contrato na data da presente escritura.
CLÁUSULA SEXTA
(OBRIGAÇÕES DA VENDEDORA)
OS VENDEDORES obrigam-se a:
a) Proceder de boa-fé, quer nos preliminares quer na conclusão do negócio;
b) Não transmitir o Imóvel a terceiros;
c) Entregar toda a informação e documentos originais necessários para a conclusão
do negócio;
d) Proceder à entrega do Imóvel livre e desocupado de pessoas e sem quaisquer
dívidas fiscais, prediais e/ou outros encargos referentes a datas anteriores à
entrega da Fracção à COMPRADORA;e
e) Proceder à assinatura de toda a documentação necessária à concretização da
transferência de propriedade do Imóvel.
CLÁUSULA SÉTIMA
(OBRIGAÇÕES DA COMPRADORA)
A COMPRADORA obriga-se a:
a) Proceder e negociar de boa-fé quer nos preliminares, quer na conclusão do
negócio;
b) Pagar o preço da compra e venda, nas formas e modalidades acordadas na
cláusula segunda do presente contrato;
c) Proceder ao pagamento de todas as taxas e impostos relacionados com a
Fracção que se mostrem devidos após a assinatura do presente contrato.
CLÁUSULA OITAVA
(DESPESAS)
Correm por conta da COMPRADORA todas as despesas inerentes ao presente contrato,
nomeadamente as respectivas à sisa, custos notariais e registos, bem como todas as
despesas relativas à utilização da Fracção a partir da data da sua tradição.
CLÁUSULA NONA
(FORO)
O presente contrato rege-se, em tudo o que for omisso, pela Lei Moçambicana e para
todas as questões emergentes da sua interpretação e aplicação as partes determinam
como foro competente o do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, com expressa
renúncia a qualquer outro.
Esta escritura foi lida aos outorgantes e aos mesmos foi explicado o seu conteúdo, em
voz alta e na presença simultânea de todos, com a advertência especial da
obrigatoriedade de ser requerido o registo deste acto na Conservatória competente, no
prazo de noventa dias a contar de hoje, após o que vão assinar comigo, a Notária.
A Notária,