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II - DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL:
A parte autora informou não possuir endereço eletrônico. Destarte, não
há infringência ao inciso II do art. 319 do Código de Processo Civil de 2015, haja vista
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Art. 5º. Fica assegurado à Defensoria Pública o prazo em dobro e intimação pessoal, no exercício
das funções institucionais, nos termos do art. 128, item I, da Lei Complementar nº80, de 12 de janeiro de 1994.
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a previsão do §3º do mesmo dispositivo legal, que preceitua não ser a petição inicial
indeferida caso o atendimento dos requisitos torne impossível ou excessivamente
oneroso o acesso à justiça.
2. DOS FATOS
regularmente cuidar de sua mãe na casa da mesma, e depois retornava para sua
residência localizada no Bairro Fomento.
A filha da demandante, Maria Cristina dos Santos, convive em união
estável com o demandado, Antonio Jorge Pereira.
Por viver sozinha e em condição de flagrante vulnerabilidade, seu genro.
Ora requerido, insistiu que a requerente fosse morar com ele e sua filha e se desfisesse
da casa na Vila Neuma.
Conforme relata a autora (contrato particular em anexo, assinado pela
filha da requerente), o promovido, então, agindo de má-fé, teria realizado transação
com seu irmão Luiz Venanço Pereira, que teve como objeto a troca da casa da
titularidade da Sra. Maria Olinete Ferreira dos Santos com os seguintes bens: 01 (um)
carro, 01 (um) terreno, 01 (um) porco, 04 (quatro) ovelhas, areia e tijolos.
Desta feita, a mencionada troca foi realizada de forma arbitrária, tendo
em vista que a autora, além de não concordar com a avença e não haver sido
comunicada, perdeu completamente a posse sobre sua casa, não recebendo qualquer
contraprestação do genro, conforme relatado em Boletim de Ocorrência anexo.
É de se ressaltar que os documentos referentes ao imóvel encontram-se
em posse do requerido, que se apoderou da respectiva documentação em prejuízo da
autora e não promove a restituição de forma espontânea.
Tendo a requerente passado a viver com o demandado – seu genro –, e
sua filha, este começou a tratá-la com agressividade e dizia constantemente que esta
deveria ir embora, sendo tal fala reiterada por sua própria filha. Desse forma, o
rqeurido expulsou a autora de sua própria casa, relegando-a a uma condição de extrema
vulnerabilidade, passando a viver de favores nos fundos da casa de um amigo, visto
que não tinha mais a posse de sua própria casa localizada na Vila Neuma.
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2. DO DIREITO
anexados; c) a data do esbulho tem sido contínua, desde meados de 2018 até a
presente data, datando portanto menos de um ano e dia que a autora não tem
acesso ao seu imóvel; e d) em decorrência do esbulho, a Autora foi despojada de sua
posse sobre o imóvel, havendo justo receio de praticar atos de desforço imediato em
razão de suas condições de saúde, do medo que possui de seu genro que era violento
com a mesma e o fato de sua propriedade já ter sido ocupada por outras pessoas.
3. DOS PEDIDOS:
ROL DE TESTEMUNHAS: