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_________________________, casada, aposentada, portadora da cédula de identidade RG sob o
nº__________ e inscrita no CPF sob o nº ___________, residente e domiciliada na Rua
___________________, nº ___, (bairro), CEP ________, (cidade), por intermédio de seu procurador,
que está subscreve, com escritó rio profissional na Rua _______, nº ___, (bairro), em ________,
onde recebe notificaçõ es e intimaçõ es, vem à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
em face de sua tia __________, brasileira, solteira, absolutamente incapaz, maior,
interditada, portadora da cédula de identidade RG sob o nº __________, e inscrita no CPF sob o
nº ______________, residente e domiciliada na Rua____, nº ___, (bairro), CEP _____, (cidade), pelos
motivos de fato e de direito a seguir expostos.
I- Do Benefício da Assistência Judiciária Gratuita:
A autora, por razã o de insuficiência de recursos, nã o possui condiçõ es de pagar as
custas, despesas processuais e os honorá rios advocatícios, e faz jus à gratuidade da justiça,
conforme dispõ e o art. 98 do CPC.
Ademais, a Constituiçã o Federal em seu art. 5º inciso LXXIV garante assistência
jurídica e integral aos necessitados que comprovarem essa situaçã o.
Nos termos do § 3º do art. 99 do CPC, presume-se verdadeira a alegaçã o de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. Conforme dispõ e ainda o § 4º do
art. 99 do CPC, a assistência do requerente por advogado particular nã o impede a
concessã o de gratuidade da justiça.
Desse modo, o autor faz jus à concessã o da gratuidade de Justiça. Insta ressaltar que
entender de outra forma seria impedir os mais humildes de ter acesso à Justiça, garantia
maior dos cidadã os no Estado Democrá tico de Direito.
II- Dos Fatos:
A demandada é portadora de importantes patologias psiquiá tricas, o que já foi objeto
de apreciaçã o judicial, culminando na interdiçã o proferida nos autos do processo nº _______,
nomeado curadora a sua irmã Sra. (curadora antiga), conforme demonstra certidã o em
anexo. Contudo, já se faz necessá rio salientar, que em razã o do processo ser antigo o
mesmo se encontra no cartó rio criminal, porém, nã o está arquivado no mesmo recinto, mas
sim em uma “casa”, conforme foi informado pela escrevente, a qual disse que iria fazer o
pedido para procurarem o processo neste outro departamento, informou ainda que ao
achar o processo, seria necessá rio fazer um requerimento de distribuiçã o para o cartó rio
civil e que o procedimento seria demorado. Porém devido a urgência em se ter a
substituiçã o de curatela deferida, pelas razõ es adiante exposta, nã o coube outra alternativa,
se nã o o ingresso de imediato da presente demanda, mas acredita-se que os documentos
em anexos, sã o suficientes para a comprovaçã o do pleito, caso este r. juízo nã o entenda
desta forma, em momento oportuno e assim que possível será juntado a có pia do processo,
por meio de uma emenda a inicial.
Ademais, ocorre que sua curadora a (antiga curadora) veio a falecer em 11 de Julho de
2018, o que resta comprovado com a certidã o de ó bito em anexo, razã o pela qual nã o há ,
desde entã o, pessoa responsá vel por gerir os atos inerentes ao exercício da curatela da
(noem da curatelada).
Outrossim, em que pese, a interditada possuir ainda viva duas irmã s, _____ e _____,
nenhuma delas tem condiçõ es de assumir a curatela da mesma, pois ambas já estã o
avançadas em idade, tendo uma 81 anos e outra 85 anos, conforme documentos em anexos,
contudo fica juntado também em anexo o consentimento das irmã s em permitir que a
demandante assuma o papel de curadora.
Por fim, esclarece que a interditada possui benefício previdenciá rio sob nº _______ e faz
uso contínuo de medicamentos, nã o podendo ficar sem a referida medicaçã o. Ocorrendo
que com a morte de sua irmã curadora, o benefício previdenciá rio encontra-se bloqueado, o
que pode ocasionar sérios prejuízos ao sustento da interditada, pois a remuneraçã o do seu
benefício previdenciá rio era usado em prol de sua sobrevivência. Ainda ressalta nã o
possuir bens em seu nome, conforme declaraçã o em anexo.
Assim, vem a demandante, que é sobrinha da interditada, conforme comprovado por
documentos anexados a esta inicial, postular sua curatela.
III- Dos fundamento Jurídicos:
A pretensã o da autora encontra respaldo legal nos artigos 1.767 do Có digo Civil e 747,
II, do NCPC, que assim dispõ em:
Código Civil
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I – aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da
vida civil
Novo Código de Processo Civil
Art. 747. A interdição pode ser promovida:
II – pelos parentes ou tutores.