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EXCELENTISSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO


ESTADO DO MARANHÃO.
Prioridade: Menor de Idade
Prioridade: art. 9º, VII, EPD c/c art. Art.1º, §2º, da Lei 12.764/2012
Número: 0826319-13.2023.8.10.0001
Classe: PETIÇÃO CÍVEL
Órgão julgador: 8ª Vara Cível de São Luís
Assuntos: Plano de Saúde

ANDERSON LUCAS SILVA DE ARCANJO, menor impúbere, CPF nº 620.239.743-80 e RG nº


05444170201141, neste ato representado por seu pai ANDERSON LEITE DE ARCANJO, brasileiro, solteiro,
feirante, portador .do RG nº 024906802003-6, SSP/MA, CPF Nº 025.762.213-60, residente e domiciliado na Rua
Portugal nº 88 Vila Palmeira, São Luís - MA CEP: 65046-260, já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO
DE RESTABELECIMENTO DE VÍNCULO CONTRATUAL C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C EXIBIÇÃO DE
DOCUMENTO E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA que move em face do de Em face da UNIHOSP –
SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Avenida Getúlio Vargas, nº. 1.850,
Fabril, São Luís/MA, CEP: 65.030- 005, inscrito no CNPJ sob o nº. 04.083.773/0001-30 e HUMANA SAÚDE,
inconformado com a decisão interlocutória de apreciar o pedido de tutela provisória da id. 91442789, vem, por
seu advogado, conforme procuração anexa, com escritório localizado na Avenida Antares,913, Recanto dos
Vinhais , CEP:65070-070, nesta cidade, endereço que indica para fins do art. 77, inc. V, do CPC, interpor,
tempestivamente, o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO nos termos do artigo 1.015, do CPC, esperando
que seja conhecido e provido de acordo com as razões a seguir apresentadas.

Em cumprimento ao art. 1.016, inc. IV, do CPC, informa o agravante nome e endereço dos advogados
constantes do processo:

Pelo Agravante: Helena Amélia Salomão Rocha, inscrito na OAB/MA nº 6.322, com endereço
profissional localizado Avenida Antares, 913, Recanto dos Vinhais, nº 913, CEP:95070070, nesta cidade.

Pelo Agravado: no presente momento, o Agravado ainda não possuiu advogados constituídos nos
autos.
DA TEMPESTIVIDADE

1. Segundo o art. 1.003, § 5, do CPC, o presente recurso está plenamente tempestivo uma vez que não
ultrapassa o prazo legal de 15 (quinze) dias uteis. Destaca-se que a data de publicação da r. decisão ocorreu em
04 / 05 / 2023.
DO CABIMENTO

2. A presente interposição do recurso resta cabível em face da r. decisão da id. 66969982, uma vez que
esta caracteriza como um dos meios hábeis para os casos de inconformismo contra as decisões interlocutórias
que versarem sobre tutelas provisórias, conforme dispõe no art. 1.015, inc. I, do CPC.

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que


versarem sobre:

I - Tutelas provisórias;

3. Ocorre que a r. decisão reservou-se, infelizmente, a apreciação ao pedido da tutela provisória apenas
após a contestação e réplica, aduzindo que o adiamento não causaria nenhuma lesão grave ou irreparável ao bem
jurídico. O que, desde logo, reitera pela urgência e imprescindibilidade da concessão da tutela tendo em vista os
fatores de fato e direito que serão expostos ao decorrer da presente demanda.
4. Portanto, verifica-se a possibilidade de interposição do recurso de agravo de instrumento devido a r.
decisão consoante a tutela de urgência, segundo o art. 1.015, inc. I, do CPC.

DO PREPARO
5. A Agravante deixa de efetuar o preparo, uma vez que já foi devidamente concedido o benefício da
assistência judiciária gratuita pelo Juízo de 1º Grau, conforme a id. 66969982.

DOS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS


6. Dispensa-se a juntada qualquer documento processual no fulcro do artigo 1.017, parágrafo 5º do
Código de Processo Civil Brasileiro, este indicia a não necessidade de anexar quaisquer documentos da parte
agravante devido os autos do processo serem eletrônicos.

DA SINTESE DOS FATOS


7. Trata-se de uma Ação de Obrigação de Fazer c/c pedido de tutela de urgência c/c pedido de danos
morais em face da Humana Saúdes, sob o objeto principal perante as falhas de serviços do plano de saúde onde
excluiu o Agravante sem nenhuma comunicação anterior no quadro de beneficiários a assistência de saúde do
plano de saúde, no dia 09 de abril de 2022, e, também, obstou diversas vezes a efetividade de seus
procedimentos cirúrgicos ortopédicas que estavam plenamente autorizados desde o dia 21 de fevereiro de 2022.
8. Ocorre que o agravante em pleno gozo de seus direitos como consumidor tenta a realização desses
procedimentos cirúrgicos desde 20 de janeiro de 2022, segundo documentação em anexo, depois que foi
constatado as suas lesões no ombro esquerdo, segundo receituário medico em anexo. Desde a data de sua devida
autorização dos procedimentos cirúrgicos o agravante tenta realiza-los, no entanto, ao agendar a data de sua
cirurgia sempre ocorria algum problema para o não prosseguimento desta.
9. Ao passo que o agravante teve que realizar uma segunda solicitação de autorização, tendo o seu
deferimento apenas na data 05 de abril de 2022, segundo documentação em anexo. Assim, como, somente foi
estabelecido e auferido o orçamento do procedimento consoante os materiais da cirurgia na MedFix Ortopédica
LTDA, na data 11 de abril de 2022, conforme documentação em anexo.
10. Logo, a partir da confirmação dos materiais da cirurgia em que o plano de saúde repassou para o
Hospital são Domingos, foi devidamente marcado a cirurgia para o dia 30 de abril de 2022. No entanto, neste dia
o autor foi surpreendido com a informação de negativa de autorização ou status do pedido para realização do
procedimento. Tendo como justificativa que o paciente/beneficiário do plano, ora agravante, estaria com a
cirurgia suspensa em razão de seu atendimento ter sido cancelado pela operadora desde 09 de abril de 2022,
conforme declaração de ocorrência em anexo.
11. Insta pontuar, que, o agravante tinha um vínculo ativo com o plano de saúde sob a vigência de
contrato coletivo em razão da antiga empresa que ele estava empregado. Acontece que no dia 26 de fevereiro de
2022, o empregado desligou-se da empresa, mas, assinou o termo de continuidade pelo plano de saúde, segundo
documentação em anexo, expondo e aparentando a sua vontade em continuar com esse vínculo. Após esse fato,
não houve nenhuma resposta ou comunicação por parte do plano de saúde, nem mesmo concedeu a oportunidade
para o agravante a possibilidade de migração do contrato individual, uma vez que excluiu unilateralmente do
quadro de beneficiários do plano de saúde.
12. Nesse sentindo, o agravante vislumbrado pela urgência e pela possibilidade de agravamentos em sua
saúde requereu, portanto, a apreciação da tutela provisória, suscitando para que seja realizado o
Restabelecimento do Plano Contratado pelo autor e, subsequentemente, que seja deferida os 05 (cinco)
Procedimentos Cirúrgicos para a correção de lesão do ombro esquerdo, conforme devidamente solicitado por
prescrição médica e autorizado pelo plano de saúde, sob pena de multa diária.
13. No entanto, o juízo do primeiro grau manifestou-se pela apreciação da tutela provisória somente
posterior a contestação e réplica, segundo o id. 66969982, vejamos:

DESPACHO
Nesta oportunidade, defiro o benefício da assistência judiciária gratuita, diante a
alegação de hipossuficiência, a fim de dispensar a parte autora do adiantamento das
custas processuais, com as exceções previstas no art. 98, §2º ao § 5º do CPC, as quais
serão analisadas ao longo do processo. Reservo-me para apreciar o pedido de tutela
provisória após contestação e réplica, uma vez que esse adiamento não causará
nenhuma lesão grave ou irreparável ao bem jurídico que se pretende proteger.

14. Portanto, diante da r. decisão confere a agravante a possibilidade de reaver o posicionamento do


Juízo Aquo em apreciar de imediato a presente tutela, uma vez que o agravante necessita de auxílio ativo do
plano de saúde e da execução dos procedimentos cirúrgicos segundo orientação medica, sob as razões fáticas e
jurídicos a seguir expostos.

DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL


15. Segundo o art. 1.019, inc. I, do CPC, confere o presente recurso a possibilidade da atribuição de
deferir de imediato a antecipação de tutela desde que demonstrado os requisitos imprescindíveis deste disposto
no art. 300, do CPC. Além do que, no caso em tela, resta configurado os respectivos requisitos, isto é, da
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
16. A probabilidade do direito verifica-se constituída em razão do direito violado do agravante onde
estava assegurado como consumidor, na presente relação de consumo, onde cabia-lhe a exigência da plena
execução do serviço de saúde prestado pela parte ré. Haja vista que o agravante tenta exaustivamente a sua
feitura desde o dia em que foi constatado as referidas lesões no ombro na data de 20 de janeiro de 2022,
conforme documentação em anexo.
17. Importante mencionar que o agravante fazia jus aos atendimentos uma vez que ainda estava em vigor
o contrato coletivo em que fazia parte com o plano de saúde à época em que foi solicitado e autorizado pela
primeira vez a execução dos procedimentos cirúrgicos prescrito por orientação médica, conforme documentação
em anexo. Portanto, desde a data em que o agravante solicitou a execução dos procedimentos estava em pleno
adimplemento com as suas obrigações como consumidor.
18. Assim, como, estava abarcado pelos seus direitos como consumidor a época em que foi devidamente
autorizado a execução dos procedimentos pelo plano de saúde na data 21 de fevereiro de 2022, conforme
documentação em anexo. Contudo, o agravante não logrou êxito pois nas vezes em que tentou agendar sua
cirurgia o plano de saúde demandava de alguma exigência administrativa ou apenas manifestava pela espera do
agravante, segundo a declaração do Hospital São Domingos no dia 16 de março de 2022 em anexo e Protocolo
de atendimento Nº 357511 – 20220120 – 832179.
19. Cabe destacar, ainda, que em todas as tentativas do agravante em tratar-se diretamente com o plano
de saúde, em nenhum momento ela comunicou a ele sobre a sua data fim contratual no dia 09 de abril de 2022, e,
consequentemente, sobre a sua exclusão do quadro de beneficiários do plano de saúde da Humana Saúde,
segundo dispõe o art. 18, da Resolução da ANS Nº 412/2016. Logo, o plano de saúde não oportunizou e
disponibilizou meios cabíveis para que o autor se manifeste perante a sua vontade e interesse em continuar com a
manutenção do plano conforme o art. 30, da Lei Nº 9.656/98.
20. Já, o perigo do dano ou risco ao resultado útil do processo está configurada em razão da necessidade
que o agravante apresenta em está coberto pela assistência de saúde, onde no momento está sem nenhum amparo
aparente. Uma vez que está excluso do plano de saúde Humana Saúde, indevidamente, e, não garantiu a
execução dos procedimentos cirúrgicos em relação de suas lesões no ombro esquerdo ocorrendo o alastramento
de sua gravidade.
21. Acontece que foi constado exatas 5 (cinco) lesões no ombro esquerdo do agravante que necessitam
de tratamento e correções, segundo solicitação medica, conforme documentações em anexo, isto é: 1. Luxação
Gleno-Umeral (CID:S430); 2. Lesão Labral (CID:M759); 3. Síndrome do Impacto (CID: M754); 4. Bursite
(CID: M755); 5. Sinovite Gleno-Umeral com Derrame Articular Secundário (CID:M75).
22. Além disso, o agravante constitui de outros problemas estomacais que demandam o periódico
acompanhamento médico, conforme documentação em anexo, sendo imprescindível a sua manutenção ao plano
de saúde em análise.
23. Nesse sentido, segue o entendimento jurisprudencial dos respectivos tribunais, vejamos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PLANO DE SAÚDE CANCELADO DE FORMA


UNILATERAL, SEM AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO DA TUTELA DE
URGENCIA. RECURSO DA OPERADORA DO PLANO. Tutela antecipada
deferida para determinar que a ré se abstenha de cancelar o plano ou impor futuros
obstáculos para a sua manutenção, garantindo o cumprimento integral de todas as
condições existentes até o julgamento do mérito, seja em plano coletivo, seja em
plano individual, sob pena de multa única de R$ 10.000,00, independentemente da
indenização. As tutelas de urgência servem para dar efetividade ao processo, sendo
certo que a tutela antecipada, fundada em juízo de cognição sumaria, depende da
demonstração cumulativa de prova da probabilidade do direito alegado e do risco
de dano de difícil reparação ou irreparável e a ocorrência de requisito negativo,
fundado no perigo de irreversibilidade absoluta do provimento. Verificam-se os
pressupostos que autorizam a medida antecipatória pleiteada, uma vez que o
cancelamento unilateral do plano de saúde, sem previa notificação e sem
oportunizar ou viabilizar aos seus beneficiários a migração para outro plano ou
seguro de saúde, sem a exigência de cumprimento de novo período de carência,
importa em grave prejuízo aqueles segurados que estão em tratamento de saúde e
ficam repentinamente desassistidos. Aplicação do verbete sumular 59/TJRJ:
somente se reforma a decisão concessiva ou não, da tutela de urgência, cautelar ou
antecipatória, se teratológica, contraria a lei, notadamente o que diz respeito a
probabilidade do direito invocado, ou a prova dos autos. Agravo de instrumento
CONHECIDO e DESPROVIDO.
(TJ – RJ – AI: 0047127 – 31.2020.8.19.0000 RJ, Relator: Des. CEZAR AUGUSTO
RODRIGUES COSTA, Data de Julgamento: 08/10/2020, Oitava Câmara Cível,
Data de Publicação: 13/10/2020)

24. Portanto, ante a todo exposto acima, e, consequentemente, a configuração dos requisitos básicos para
este, requer que seja concedida antecipadamente a tutela para que realize o Reestabelecimento do
Agravante como beneficiário do Plano Contratado, para que, subsequentemente, seja deferida e realizado
os 05 (cinco) Procedimentos Cirúrgicos da OPME, segundo as respectivas prescrições médicas e
autorizado pelo plano de saúde.

DAS RAZÕES DO INCONFORMISMO

25. Segundo a r. decisão, a apreciação da tutela provisória requerida na exordial ficou reservada para
apreciação somente após a manifestação de defesa da parte ré e da respectiva replica, alegando que não haveria
nenhuma lesão grave ou irreparável ao bem jurídico que se protege. No entanto, a efetiva demora para essa
analise atingiria diretamente a segurança e proteção a assistência à saúde do agravante, e, além disso, acaba
sujeitando-o ao surgimento de maiores agravamentos de suas lesões, podendo tornar-se em danos irreversíveis.
26. A exclusão do quadro de beneficiários do plano de saúde de forma unilateral – sem nenhum aviso
prévio da parte ré -, e, da respectiva ausência de cobertura do plano de saúde nos tempos atuais, onde ainda se há
iminência de picos elevados da pandemia da covid-19 e/ou até mesmo da nova variante da varíola dos macacos,
verifica-se como conduta atentatória ao direito obrigacional de fornecimento à saúde, direito fundamental
disposto nos arts. 6 e 196, da CRFB/88.
27. De acordo com a decisão orquestrada o agravante ficará a mais de 1 (um) mês sem a assistência de
cobertura de nenhum plano de saúde, cujo a infeliz condição se estende desde a sua exclusão unilateral e
indevida na data 09 de abril de 2022. O que desde logo confere a lesividade para o agravante uma vez que
necessita desses amparos do plano de saúde para suportar e auxilia-lo em seus problemas de saúde.
28. Diante das lesões no ombro esquerdo do agravante, inicialmente, foi constatado a necessidade de 05
(cinco) procedimentos para correção, conforme receituário em anexo. A partir desta data que o agravante passa
por demasiadas dores e, consequentemente, apresenta uma redução considerada em sua mobilidade devido a
possibilidade de deslocação do seu ombro esquerdo. Sendo essencial a disponibilidade do plano para garantir
eventual caso de emergência ou consultas com seu ortopedista.
29. Cabe destacar que o agravante, além das lesões do ombro, apresenta um outro problema de saúde
onde demanda acompanhamento médico periódico em razão de sua condição inflamatória crônica no estomago
(Gastrite), conforme documentação em anexo. Nesse ponto, segundo seu estado clinico considerado como
moderado, seguindo a conclusão do exame em anexo, torna-se imprescindível a manutenção do plano de saúde
para o agravante uma vez que não consegue suportar tais consultas de modo particular.
30. Portanto, a demora em proferir uma decisão sobre a respectiva liminar acarretaria ao risco irreparável
ao direito a saúde em que o agravante faz jus e que atualmente precisa de resguardo e prontidão a atendimentos
para que suas lesões não piorem de forma a se tornar irreversíveis. Haja vista, que, ele decorre de problemas que
requerem devida atenção e tratamento idôneo.
31. Logo, a enfática condição do agravante justifica a necessidade de apreciação imediata da tutela de
urgência, uma vez que o seu objeto principal recai ao restabelecimento do agravante ao quadro de beneficiários
do plano de saúde para que, assim, tenha a sua devida cobertura assistencial de saúde. Além de que,
subsequentemente, requer-se a realização dos procedimentos cirúrgicos do ombro esquerdo.
32. Importante suscitar que a presente tutela constitui de todos os requisitos necessários que respaldam a
sua devida concessão dela, tendo em vista que demanda de todos os elementos probatórios cabíveis que
demonstram a probabilidade de direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, conforme já
detalhado acima.
33. Assim, segue o entendimento jurisprudencial nos tribunais, vejamos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINARIA C/C PEDIDO DE


ANTENCIPAÇÃO DE TUTELA. DESPACHO QUE POSTERGOU A
APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA
MOMENTO POSTERIOR À CONTESTAÇÃO. JUSTIÇA GRATUITA. PLEITO
FORMULADO EM SEDE RECURSAL. ELEMENTOS APTOS A
DEMONSTRAR A HIPOSSUFIENCIA. CONCESSÃO DO BENEFICIO QUE SE
IMPÕE. INTELIGENCIA DO ART. 4º DA LEI N. 1.060/50 CONCESSÃO DA
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DIRETAMENTE PELO TRIBUNAL.
IMPOSSIBILIDADE. SUPRESSÃO DE INSTANCIA. RISCO DE GRAVE LESÃO
DEMOSNTRADO. PROVIMENTO DO RECURSO UNICAMENTE PARA
DETERMINAR A IMEDIATA APRECIAÇÃO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA PELO JUÍZO SINGULAR. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.

(TJ – SC – Agravo de Instrumento: AG 20130556129 SC 2013.055612 – 9


(Acordão), Relator: Soraya Nunes Lins, Data de Julgamento: 26 de março de 2014,
Quinta Câmara de Direito Comercial Julgado)

34. Portanto, segundo a clara demonstração do agravante na necessidade de amparos a assistência de


saúde, sujeitando-se a possíveis agravamentos de sua condição de saúde, e, também, em prol a proteção e
segurança ao fornecimento eficaz de saúde, requer-se que seja determinado ao Juízo Aquo a imediata apreciação
da tutela.

DOS PEDIDOS

35. Diante do exposto, requer este Agravante que seja reconsiderada apresente decisão, segundo o id.
66969982, para fins de que seja determinado ao Juízo Aquo a imediata apreciação da tutela, uma vez que o seu
aguardo pela contestação e replica sujeitaria o agravante em um risco irreparável quanto ao agravamento de suas
lesões. Assim, como, seja concedida de maneira antecipada a tutela recursal suscitada na presente razão, segundo
o art. 1.019, inc. I, CPC.

Termos em que,

Pede deferimento.

São luís, 03 de junho de 2022.

Hugo Gedeon Cardoso Gabriel Aranha Cunha

OAB/MA Nº 8.891 OAB/MA Nº 21.913

Vitoria Maria Silva Souza

OAB/MA Nº 24.074
Helena Salomão Avenida Antares, n.913, Recanto dos Vinhais, São Luís -
advogada MA. (98) 98858-2629 / 98590-8162
(Whatsapp).

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