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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNORTE

ACADÊMICO: PAULO RAMON CARDOSO MARTINS – 10º NOTURNO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA FEDERAL

Processo nº xxxxxx

SOCIEDADE EMPRESÁRIA FESTINHAS LTDA., sediada no município de


Belo Horizonte, inscrita no CNPJ nº 29.504.741/0204-29, residente e domiciliada na
rua Ouro Preto, nº1500, bairro Centro, vem, por seu advogado(procuração anexa),
com fulcro nos arts. 994, inciso II e art. 1.015, inciso I, ambos do CPC, interpor o
presente:

RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Em face da decisão interlocutória proferida pelo juízo da Justiça Federal


movida em face da UNIÃO(DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DE BELO
HORIZONTE), pelas razões a seguir:

DO CABIMENTO

O agravo de instrumento é o recurso cabível, pois contra decisão interlocutória que


versa tutelar mandado de segurança, caberá agravo de instrumento, conforme
artigo 1.015, inciso I, do CPC c/c artigo 994, também do CPC.
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A decisão recorrida é decisão interlocutória, pois é pronunciamento judicial com


caráter decisório que não pôs fim à fim fase cognitiva do procedimento comum,
conforme artigo 203, parágrafo 2º, do CPC.

DA TEMPESTIVIDADE

O presente agravo de instrumento é tempestivo, visto que a publicação de intimação


ocorreu em 01/06/2023, assim o prazo de 15 dias úteis para a interposição do
recurso termina em 22/06/2023, com base no artigo 1003, parágrafo 5º do CPC.

Termos em que,

Pede deferimento

Local/Data

Advogado OAB

RAZÕES DO RECURSO

EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÂMARA

A respeitável decisão interlocutória agravada merece ser reformada, visto que foi
proferida em franco confronto com os interesses da Agravante, já que o mantém em
situação de risco pela irresponsabilidade do Agravado.

Autos do processo nº xxxxxxxx

Comarca de Belo Horizonte – 1º Vara Cível

Agravante: SOCIEDADE EMPRESÁRIA FESTINHAS LTDA.

Agravado: UNIÃO
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DOS FATOS

A Sociedade Empresária Festinhas LTDA., ingressou mandado de segurança


preventivo contra ato do Delegado da Receita Federal para impedir iminente
cobrança de IPI sobre operações que entendia estarem isentas. Outrossim, ouvidas
as partes foi deferido liminar em mandado de segurança para que o fisco federal se
abstivesse de qualquer cobrança até a sentença. Contudo, visando a possibilidade
de prevenir a decadência do direito de constituir créditos tributários, realizou o
lançamento, juntamente com cobrança de multa de ofício e multa de mora.
Entretanto, devido ao lançamento a empresa verificou na internet verificou a geração
de uma certidão de quitação de débitos tributários federais, mas era uma certidão
positiva, ou seja, traria complicações como a participação em processos de
licitações, a ocorrer num prazo de 15 dias, como previsto no artigo 1.003, parágrafo
5º do CPC.

DA ATENCIPAÇÃO DA PRETENSÃO RECURSAL

Diante do supramencionado, nota-se a urgência do direito pleiteado e a necessidade


de atribuir efeito suspensivo ao recurso para suspender a decisão agravada ou
deferir a antecipação da tutela.

Assim, faz-se necessário a concessão de liminar da tutela antecipada pleiteada no


sentido de suspender o direito do Agravante de cobrar IPI sobre operações, bem
como a cobrança de multas de ofício e multa de mora, e a nulidade da certidão
positiva, conforme o artigo 1.019, inciso I, do CPC/2015.

DO DIREITO E RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA

Diante ao exposto, percebe-se o erro da decisão da Agravada ao violar direito da


Agravante, uma vez que o fisco fizera lançamento com cobrança de multa de ofício e
multa de mora, em contrariedade ao artigo 63 da lei nº 9.430/92. O fisco emitiu
Certidão Positivo de um débito cuja exigibilidade estava suspensa por liminar em
mandado de segurança. Todavia, tal pedido é indeferido pelo juízo a quo.
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DO PEDIDO

1 – Requer-se, o reconhecimento do recurso e o deferimento liminar da tutela


antecipada, como autoriza o artigo 1.019, inciso I, do CPC/2015, no sentido
suspender a cobrança do IPI, multa de ofício e multa de mora.

2 – Requer o conhecimento e o consequente provimento do presente recurso para


reformar a decisão atacada e determinar a retirada do nome da empresa do registro
de Certidão Positiva.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local, data.

Advogado, OAB.

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