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XXXXXXXX - OAB/SP XXXXXXX

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA


FEDERAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO – 14ª SUBSEÇÃO
JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

XXXXXX, brasileiro, casado, motorista, portador


da Cédula de Identidade Registro Geral nº XXXXXXX, inscrito no Cadastro de
Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob o nº XXXXXXX, residente e
domiciliado na XXXXXXXXXX, por seu advogado infra-assinado, instrumento
de procuração anexo, com endereço profissional na XXXXXXXXXX, onde
recebe intimações e avisos de estilo, vem, respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, nos termos dos artigos 42, 59 e seguintes da Lei n
8.213/91, propor

AÇÃO JUDICIAL PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO


COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

em face do XXXXXXXXXXXX, autarquia federal, com filial na XXXXXXXXX,


pelas razões que passa a expor.

1. DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

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Av. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXX - OAB/SP XXXXXXX

Antes de adentrarmos no mérito da presente lide,


a parte Autora requer lhe sejam concedidos os Benefícios da Justiça Gratuita,
nos termos do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, tendo em vista
que não possui condições financeiras de arcar com as custas processuais,
sem que ocasione prejuízo para seu sustento e de sua família, conforme
declaração em anexo.

2. FATOS

A parte Autora, na data de 07/07/2012, foi vítima


de um acidente automobilístico ocorrido fora do ambiente de trabalho, durante
o final de semana, o qual lhe gerou sequelas incapacitantes permanentes em
razão de fratura exposta na perna direita com perda de substância (CID 10
S82), conforme Boletim de Ocorrência, Exame de Corpo de Delito e demais
documentos ora anexos aos autos.

Nessa ocasião, em razão das lesões sofridas, foi


concedido o Auxílio-Doença XXXXXXX, Espécie 31, percebido entre
XXXXXXXXX, conforme se observa no extrato do CNIS acostado nos autos.

Ocorre que, após a cessação da referida


benesse, a parte Autora permaneceu com grave redução de seu potencial
laboral (laudo anexo), em virtude das sequelas causadas pela consolidação
das lesões anteriormente evidenciadas.

Assim sendo, conforme estabelece o art. 86 da


LBPS – Lei de Benefícios da Previdência Social, havendo redução da
capacidade para o trabalho, a concessão do auxílio-acidente em data
imediatamente posterior à cessação do auxílio-doença deveria ter ocorrido de
forma automática pela via administrativa, in verbis:

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Av. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXX - OAB/SP XXXXXXX

“Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização,


ao segurado quando, após consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem
seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho
que habitualmente exercia.”

Em razão do descumprimento do dever legal do


INSS de conceder automaticamente o benefício de auxílio-acidente, em
01/08/2015, a parte Autora apresentou pedido específico de concessão do
auxílio-acidente, o qual foi negado equivocadamente por parecer contrário da
perícia médica.

Por esses motivos a parte Autora vem postular


judicialmente a concessão do benefício de auxílio acidente, sendo o que ora
se requer.

3. FUNDAMENTAÇÃO DE MÉRITO

A pretensão da Parte Autora vem amparada no


art. 86 e §§ da Lei n.º 8.213/91, com as alterações feitas pela Lei n.º 9.528/97,
que dispõe:

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como


indenização, ao segurado quando, após consolidação
das lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução
da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.

§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta


por cento do salário-de-benefício e será devido, observado
o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer
aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

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Av. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia


seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
acumulação com qualquer aposentadoria.

§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro


benefício, exceto de aposentadoria, observado o disposto
no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do
auxílio-acidente. (grifou-se).

Dá análise do dispositivo legal acima transcrito,


pode-se extrair que para a concessão do benefício de auxílio-acidente é
necessário o preenchimento de 4 (quatro) requisitos, sendo eles: a) qualidade
de segurado; b) superveniência de acidente de qualquer natureza; c) redução
parcial e definitiva para a capacidade de realizar o labor que habitualmente
exercia; e d) nexo causal entre o acidente e a redução da capacidade.

A qualidade de segurado da Parte Autora


(requisito “a”) está evidenciada pelo deferimento do benefício de auxílio-
doença após a ocorrência do acidente, o que não poderia ter ocorrido caso
não usufruísse de tal status.

O acidente que vitimou a Parte Autora (requisito


“b”), em seu turno, é fato incontroverso nos autos, conforme demonstrado pelo
Boletim de Ocorrência, Exame de Corpo de Delito, bem com a documentação
médica amealhada aos autos.

Por fim, quanto ao nexo causal entre o acidente


e a redução parcial e definitiva da capacidade para o labor habitual (requisitos
“c” e “d”), resta cabalmente demonstrado nos autos pelos laudos e atestados
médicos, bem como será amplamente ratificado pela realização de perícia
médica judicial a ser designada por Vossa Excelência.

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Portanto, é certo que sinistro sofrido pela Parte


Autora reduziu a capacidade laborativa para atividade que habitualmente
exercia, fazendo jus ao benefício de auxílio-acidente.

Neste norte, a jurisprudência coaduna com o


explicado nessa petição:

PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE INCAPACIDADE.


AUXÍLIO-ACIDENTE. LEI 8.213/1991. DECRETO
3.048/1999. PERÍCIA INSATISFATÓRIA. SENTENÇA
ANULADA PARA REALIZAÇÃO DE NOVA PERÍCIA. - O
benefício de auxílio-acidente está disciplinado
no artigo 86 da Lei n. 8.213, de 24/07/1991, a
denominada Lei de Benefícios da Previdência Social
(LBPS), e consiste em indenização paga ao segurado
quando, após a consolidação das lesões decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
que impliquem redução da capacidade para o trabalho
habitual. O Decreto n. 3.048, de 06/05/1999, que institui
o Regulamento da LBPS, disciplinou o auxílio-acidente
em seu artigo 104. - A redução da capacidade para o
trabalho pode ser de qualquer natureza, ainda que
mínima confere ao segurado o direito ao benefício. - O
nexo de causalidade não exige a irreversibilidade da
redução da incapacidade conforme foi sedimentado
pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no
julgamento do REsp 1.112.886/SP, Relator Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, que cristalizou o
Tema 156/STJ: "Será devido o auxílio-acidente quando
demonstrado o nexo de causalidade entre a redução
de natureza permanente da capacidade laborativa e a
atividade profissional desenvolvida, sendo irrelevante
a possibilidade de reversibilidade da doença”. - À luz
do que foi preconizado pelo Tema 862/STJ, cabe a
concessão do auxílio-acidente desde o dia seguinte à
data da cessação do benefício de auxílio-doença que
lhe deu origem, conforme determina o art. 86, § 2º, da
Lei 8.213/91, observada a prescrição quinquenal da
Súmula 85/STJ. - A data do início do benefício contempla

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três situações: i) na hipótese de precedência de concessão


de auxílio-doença, a data de cessação deste benefício
marca o início do gozo do auxílio-acidente; ii) caso não
tenha verificado o gozo de auxílio-doença, a DIB será
fixada na data do requerimento administrativo; iii) por fim,
ausente o auxílio-doença ou o requerimento administrativo,
o termo inicial do auxílio-acidente é a data da citação do
INSS. - A perícia realizada não apurou os elementos
necessários para auxiliar na elucidação da lide. - Com
efeito, depreende-se do laudo pericial, bem como de sua
complementação, que a Senhora Perita limitou-se à
constatação da inexistência de incapacidade laboral da
parte autora, sem, no entanto, adentrar na questão da
ocorrência de sequelas decorrentes do acidente sofrido
pelo segurado que impliquem redução da capacidade para
o seu trabalho habitual. - De rigor, portanto, a anulação da
r. sentença, determinando-se que os autos retornem à
instância de origem para realização de nova perícia
médica. - Apelação provida em parte.  (TRF 3ª Região, 10ª
Turma, ApCiv - APELAÇÃO CÍVEL - 5006429-
90.2021.4.03.6126, Rel. Desembargador Federal LEILA
PAIVA MORRISON, julgado em 14/06/2023, DJEN DATA:
20/06/2023) Grifo Nosso

Ainda, mutatis mutandis:

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO ACIDENTE. REQUISITOS


PREENCHIDOS. 1. O auxílio acidente é devido quando,
após consolidação das lesões oriundas de acidente de
qualquer natureza, resultarem sequelas que reduzam a
capacidade para o trabalho que o segurado
habitualmente exercia. 2. Laudo pericial conclusivo
pela existência de sequelas causadas por acidente de
qualquer natureza, que causam redução da capacidade
laborativa para algumas atividades, entre as quais se
encontram as desempenhadas pelo autor na última
função exercida antes do acidente. 3. Preenchidos os
requisitos, é de se reconhecer o direito do autor à
percepção do benefício de auxílio acidente. 4. Aplica-se
o disposto no Manual de Orientação de Procedimentos
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para os Cálculos na Justiça Federal no que tange aos


índices de correção monetária e taxa de juros de mora. 5.
Os honorários advocatícios devem observar as
disposições contidas no inciso II, do § 4º, do Art. 85, do
CPC. 6. A autarquia previdenciária está isenta das custas
e emolumentos, nos termos do Art. 4º, I, da Lei nº
9.289/96, do Art. 24-A, da Lei nº 9.028/95, com a redação
dada pelo Art. 3º da MP nº 2.180-35/01, e do Art. 8º, § 1º,
da Lei nº 8.620/93. 7. Remessa oficial, havida como
submetida, provida em parte, e apelação desprovida. (TRF
3ª Região, 10ª Turma, ApCiv - APELAÇÃO CÍVEL -
5007008-32.2019.4.03.6183, Rel. Desembargador Federal
PAULO OCTAVIO BAPTISTA PEREIRA, julgado em
28/06/2023, DJEN DATA: 04/07/2023). Grifo Nosso

Quanto ao termo inicial do benefício, já se


manifestou o Superior Tribunal de Justiça:

PROCESSO CIVL E ADMINISTRATIVO. AUXÍLIO-


ACIDENTE. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO NÃO
CONFIGURADA. RETORNO DOS AUTOS AO TRIBUNAL
DE ORIGEM PARA CONTINUIDADE DO JULGAMENTO
DA DEMANDA. 1. Recurso especial em que se discute a
prescrição de pedido de concessão de benefício de auxílio-
acidente. 2. Hipótese em que o Tribunal de origem
consignou que não houve prévio requerimento
administrativo, mas declarou a prescrição de fundo de
direito, porquanto decorridos mais de 5 anos entre o
evento danoso (danos auditivos - 1998) e a data do
ajuizamento da ação (2005). 3. Não houve a prescrição de
fundo de direito no caso analisado. "Quanto ao termo
inicial do benefício auxílio-acidente, o STJ tem
entendimento consolidado no sentido de que o termo
inicial do auxílio-acidente é a data da cessação do
auxílio-doença, quando este for pago ao segurado,
sendo que, inexistindo tal fato, ou ausente prévio
requerimento administrativo para a concessão do
auxílio-acidente, o termo inicial do recebimento do
benefício deve ser a data da citação" . (AgRg no AREsp
342.654/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, DJe 26/08/2014.) Agravo regimental
improvido. (STJ, AgRg no REsp 1521928/MG, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em
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09/06/2015, DJe 19/06/2015, sem grifo no original). Grifo


Nosso

Destarte, a não implantação do benefício pelo


INSS não encontra suporte na legislação pátria, uma vez que a parte Autora
preenche todos os requisitos necessários à concessão do auxílio-acidente ora
pleiteado.

4. DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA/EVIDÊNCIA

A tutela de urgência fora introduzida no sistema


jurídico brasileiro, com a edição pela Lei nº 8.952, de 13 de dezembro de
1994, materializada nos artigos 273 e 461 do Código de Processo Civil, os
quais têm o condão de traduzir a possibilidade da antecipação dos efeitos da
tutela antecipada jurisdicional.

Tais dispositivos foram revogados com a entrada


em vigor do Novo Código de Processo Civil brasileiro, à partir de 18/03/2016.

O Novo Código de Processo Civil trouxe


inovações substâncias quanto ao tema em comento, possibilitando a
antecipação dos efeitos da tutela, sem mesmo haver presente o chamado
“perigo da demora”, que, in causu, destarte, encontra-se presente.

Explica-se: a tutela provisória, antes de mais


algo, poderá se fundamentar em urgência e evidência, dispensando esta
última o “perigo da demora”, exigível, por outro lado, na primeira hipótese.

O NCPC revela o caráter imperativo em que a


tutela da evidência será concedida, quando as alegações de fato puderem ser
comprovadas apenas documentalmente, bem como a petição inicial for

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instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do


autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

Isso permitiria a antecipação dos efeitos da tutela


sob a ótica “evidência”, quando, e na hipótese, de o Magistrado não entender
pelo perigo da demora na materialização da tutela jurisdicional.

À letra legal pertinente ao presente pedido:

“Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência


ou evidência.

Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou


antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou
incidental.”

“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

[...]”

“Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser


efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens,
registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra
medida idônea para asseguração do direito.”

“Art. 311. A tutela da evidência será concedida,


independentemente da demonstração de perigo de dano ou de
risco ao resultado útil do processo, quando:

(...)

IV - a petição inicial for instruída com prova documental


suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o
réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

[...]”

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Isto se resume por três motivos norteadores:

a. Pela NATUREZA ALIMENTARda verba requerida, estando a


representante da Requerente em sérias dificuldades
financeiras;

b. Pelo PREENCHIMENTO COMPROVADO DOS REQUISITOS


LEG, AatIeSndendo ao quantum disposto no artigo 80 da
LBPS;

c. Pela RELEVÂNCIA SOCIAL DO PLEITO.

Isto posto, vem, perante Vossa Excelência,


requerer a concessão da TUTELA PROVISÓRIA, SOB AMBAS AS ÓTICAS,
EVIDÊNCIA/URGÊNCIA, PARA DETERMINAR À PARTE RÉ, a concessão
do benefício previdenciário requerido, determinando-se a aplicação de multa
diária em caso de descumprimento da ordem judicial emanada em sede de
tutela provisória, sem prejuízo do CRIME DE DESOBEDIÊNCIA.

Seguem dispositivos que garantem a aplicação


das astreintes, constantes nos dispositivos 536 e 537 do Novo Código de
Processo civil:

“Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a


exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz
poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela
específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático
equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do
exequente.

§ 1 Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar,


entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e
apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de
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obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso


necessário, requisitar o auxílio de força policial.”

“Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá


ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou
na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente
e compatível com a obrigação e que se determine prazo
razoável para cumprimento do preceito.”

Neste sentido, não basta mero acesso formal ao


Poder Judiciário, mas o acesso que propicie efetiva e tempestiva proteção
contra qualquer forma de denegação da justiça.

É preciso, então, processo com efetividade, o


que significa processo com efetividade por urgência (tempestividade da tutela),
o que significa processo com efetividade por não retardamento (abuso de
direito de defesa).

5. DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, requer-se de Vossa


Excelência:

A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na pessoa do seu


representante legal, para que responda a presente demanda, no prazo legal,
sob pena de revelia;

A concessão do benefício da justiça gratuita em virtude da Parte Autora não


poder arcar com o pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios sem prejuízo do seu sustento ou de sua família, condição que
expressamente declara, na forma do art. 4º da Lei n.º 1.060/50, bem como art.
98 e seguintes do Código de Processo Civil;

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A realização de perícia médica nas especialidades de ORTOPEDIA,


TRAUMATOLOGIA, ANGIOLOGIA/VASCULAR;

A concessão da antecipação de tutela pleiteada logo após a realização da


perícia médica;

A condenação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para conceder o


benefício de Auxílio-Acidente desde a data da cessação do benefício de
Auxílio-Doença, NB XXXXXXXXXX, Espécie 31, ocorrida em XXXXXXX, bem
como pagar as parcelas atrasadas, monetariamente corrigidas desde o
respectivo vencimento e acrescidas de juros moratórios, ambos incidentes até
a data do efetivo pagamento;

A condenação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para arcar com


as custas processuais e honorários advocatícios;

Requer, ainda, provar o alegado por todos os


meios de prova admitidos em direito, especialmente pela via documental
anexa e mediante a realização de perícia judicial.

Informa, por fim, não ter interesse na realização


de audiência de conciliação/mediação, nos termos do art. 319, VII, do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$... (valor da causa)

Termos em que,

pede deferimento.

São Bernardo do Campo, 12 de julho de 2023.

XXXXXXXXXXXXXXX
Advogado

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Av. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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