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EXCELENTÍSSIMO JUIZ...

(juízo competente para apreciar a demanda


proposta)

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE E


APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO.
MOLÉSTIA ANTERIOR À LEI 9.528/97.

PARTE AUTORA, (nacionalidade), (estado civil – indicar


se há união estável), (profissão), portador(a) do
documento de identidade sob o n.º..., CPF sob o n.º..., e-
mail…, residente e domiciliado(a) na rua.., bairro..,
cidade.., estado.., CEP..., vem a presença de Vossa Excelência
propor a presente

AÇÃO JUDICIAL PARA RESTABELECER BENEFÍCIO


PREVIDENCIÁRIO

contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL


(INSS), pessoa jurídica de direito público, na pessoa do
seu representante legal, domiciliado na rua..., bairro...,
cidade..., estado..., CEP..., pelos fatos e fundamentos que a seguir aduz.

1. FATOS

1
A Parte Autora foi beneficiária da Previdência Social recebendo o
benefício de auxílio-acidente desde... (data do início do benefício de auxílio-
acidente).

Todavia, o auxílio-acidente foi cancelado indevidamente pelo INSS


em razão da concessão, a partir de... (data do inicio do beneficio de
aposentadoria), do benefício de aposentadoria.

Assim, busca a tutela jurisdicional para ver garantido o seu direito


de receber o benefício de auxílio-acidente cumulado com aposentadoria.

2. FUNDAMENTAÇÃO DE MÉRITO

Dispôs o art. 86 da Lei nº 8.213/91:

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido ao segurado quando, após


a consolidação das lesões decorrentes de acidente do trabalho,
resultar sequela que implique:
I - redução da capacidade laborativa que exija maior esforço ou
necessidade de adaptação para exercer a mesma atividade,
independentemente de reabilitação profissional;
II - redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, o
desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém
não o de outra, do mesmo nível de complexidade, após reabilitação
profissional; ou
III - redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, o
desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém
não o de outra, de nível inferior de complexidade, após reabilitação
profissional.
§ 1º O auxílio-acidente, mensal e vitalício, corresponderá,
respectivamente às situações previstas nos incisos I, II e III deste
artigo, a 30% (trinta por cento), 40% (quarenta por cento) do salário-
de-contribuição do segurado vigente no dia do acidente, não podendo
ser inferior a esse percentual do seu salário-de-benefício.
(...)
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício
não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-
acidente.
(grifou-se)

Foi alterada a redação do art. 86 pela Lei n.º 9.032, de 29/04/95,


nos seguintes termos:

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao


segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza resultar sequelas que impliquem

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redução da capacidade funcional. (Redação dada pela Lei nº 9.129,
de 20/11/95)
§ 1º O auxílio-acidente mensal e vitalício corresponderá a 50%
(cinqüenta por cento) do salário-de-benefício do segurado. (Redação
dada pela Lei nº 9.032, de 28/04/95)
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da
cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer
remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado.
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício não
prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
§ 4º (Revogado pela Lei nº 9.032, de 28/04/95)
§ 5º (Revogado pela Lei nº 9.032, de 28/04/95)'
(grifou-se)

Observe-se que a alteração introduzida pela Lei n.º 9.032/95


manteve o caráter vitalício do benefício e modificou a forma do cálculo para
sua percepção.

Finalmente, a Medida Provisória n.º 1.596, de 10/11/97,


convertida na Lei n.º 9.528, de 10/12/1997, introduziu nova modificação ao
art. 86 da Lei n.º 8.213/91, dispondo que:

Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao


segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento
do salário-de-benefício e será devido, observado o disposto no § 5º,
até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do
óbito do segurado.
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da
cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer
remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
acumulação com qualquer aposentadoria.
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício,
exceto de aposentadoria, observado o disposto no §5º, não
prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
§ 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a
concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de
causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente,
na redução ou perda da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
§ 5º (Vetado)
(grifou-se)

Assim, a partir da entrada em vigor da Lei n.º 9.528/97, que deu


nova redação ao § 2º do art. 86 da Lei n.º 8.213/91, restou vedada

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expressamente a acumulação do auxílio-acidente com qualquer
aposentadoria.

Porém, no caso em tela, o auxílio-acidente foi implementado em...


(data do início do benefício de auxílio acidente). Com efeito, muito antes do
advento da Lei n.º 9.528, de 10-12-97, a Parte Autora já gozava do auxílio-
acidente, de modo que tem direito a receber esse benefício cumulado com a
aposentadoria, que também restou concedida antes do advento da referida
legislação, (DER … [data do início do benefício de aposentadoria]), já que
naquela época inexistia tal vedação.

Nesse sentido, já se posicionou o Superior Tribunal de Justiça:

RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO


CONFIGURADA. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E
RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSO REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS. AUXÍLIO-
ACIDENTE E APOSENTADORIA. ART. 86, §§ 2º E 3º, DA LEI
8.213/1991, COM A REDAÇÃO DADA PELA MEDIDA
PROVISÓRIA 1.596-14/1997, POSTERIORMENTE CONVERTIDA
NA LEI 9.528/1997. CRITÉRIO PARA RECEBIMENTO
CONJUNTO. LESÃO INCAPACITANTE E APOSENTADORIA
ANTERIORES À PUBLICAÇÃO DA CITADA MP (11.11.1997).
DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO. DEFINIÇÃO DO
MOMENTO DA LESÃO INCAPACITANTE. ART. 23 DA LEI
8.213/1991. CASO CONCRETO. INCAPACIDADE POSTERIOR AO
MARCO LEGAL. CONCESSÃO DO AUXÍLIO-ACIDENTE.
INVIABILIDADE. 1. Trata-se de Recurso Especial interposto pela
autarquia previdenciária com intuito de indeferir a concessão do
benefício de auxílio-acidente, pois a manifestação da lesão
incapacitante ocorreu depois da alteração imposta pela Lei
9.528/1997 ao art. 86 da Lei de Benefícios, que vedou o recebimento
conjunto do mencionado benefício com aposentadoria. 2. A solução
integral da controvérsia, com fundamento suficiente, não caracteriza
ofensa ao art. 535 do CPC. 3. A acumulação do auxílio-acidente
com proventos de aposentadoria pressupõe que a eclosão da
lesão incapacitante, ensejadora do direito ao auxílio-acidente, e
o início da aposentadoria sejam anteriores à alteração do art. 86,
§§ 2º e 3º, da Lei 8.213/1991 ("§ 2º O auxílio-acidente será
devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento
auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer
aposentadoria; § 3º O recebimento de salário ou concessão de
outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o disposto
no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do
auxílio-acidente."), promovida em 11.11.1997 pela Medida
Provisória 1.596-14/1997, que posteriormente foi convertida na
Lei 9.528/1997. No mesmo sentido: REsp 1.244.257/RS, Rel.
Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 19.3.2012; AgRg
no AREsp 163.986/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, DJe 27.6.2012; AgRg no AREsp 154.978/SP, Rel.

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Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 4.6.2012;
AgRg no REsp 1.316.746/MG, Rel. Ministro Cesar Asfor Rocha,
Segunda Turma, DJe 28.6.2012; AgRg no AREsp 69.465/RS, Rel.
Ministro Cesar Asfor Rocha, Segunda Turma, DJe 6.6.2012; EREsp
487.925/SP, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Terceira Seção,
DJe 12.2.2010; AgRg no AgRg no Ag 1375680/MS, Rel. Min.
Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, Dje 19.10.2011; AREsp
188.784/SP, Rel. Ministro Humberto Martins (decisão monocrática),
Segunda Turma, DJ 29.6.2012; AREsp 177.192/MG, Rel. Ministro
Castro Meira (decisão monocrática), Segunda Turma, DJ 20.6.2012;
EDcl no Ag 1.423.953/SC, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki
(decisão monocrática), Primeira Turma, DJ 26.6.2012; AREsp
124.087/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki (decisão
monocrática), Primeira Turma, DJ 21.6.2012; AgRg no Ag
1.326.279/MG, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe
5.4.2011; AREsp 188.887/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia
Filho (decisão monocrática), Primeira Turma, DJ 26.6.2012; AREsp
179.233/SP, Rel. Ministro Francisco Falcão (decisão monocrática),
Primeira Turma, DJ 13.8.2012. 4. Para fins de fixação do momento
em que ocorre a lesão incapacitante em casos de doença profissional
ou do trabalho, deve ser observada a definição do art. 23 da Lei
8.213/1991, segundo a qual "considera-se como dia do acidente, no
caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da
incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o
dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o
diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro". Nesse
sentido: REsp 537.105/SP, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta
Turma, DJ 17/5/2004, p. 299; AgRg no REsp 1.076.520/SP, Rel.
Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, DJe 9/12/2008; AgRg no Resp
686.483/SP, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, DJ
6/2/2006; (AR 3.535/SP, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido,
Terceira Seção, DJe 26/8/2008). […] (STJ, REsp 1296673/MG, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
22/08/2012, DJe 03/09/2012, sem grifo no original)

No mesmo sentido o seguinte precedente do Tribunal Regional


Federal da 4ª Região:

PREVIDENCIÁRIO. CUMULAÇÃO DE AUXÍLIO-SUPLEMENTAR E


APOSENTADORIA. RESP 1296673 REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ANTES DA
ALTERAÇÃO DA LEI Nº 9528/97. CABIMENTO. TUTELA
ESPECÍFICA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. 1. Consoante
definição do tema pelo STJ (REsp 1296673), a cumulação de
auxílio suplementar por acidente do trabalho ou auxílio-acidente
com aposentadoria só é possível se ambos (benefício acidentário
e de aposentadoria) forem concedidos antes da vigência da Lei nº
9.528/97, que é o caso dos autos. 2. Tutela específica concedida,
com cumprimento imediato do acórdão quanto ao restabelecimento
do benefício postulado, tendo em vista a eficácia mandamental dos
provimentos fundados no art. 461 do CPC. 3. As prestações em
atraso serão corrigidas pelos índices oficiais, desde o vencimento de
cada parcela, ressalvada a prescrição quinquenal, e, segundo
sinalizam as mais recentes decisões do STF, a partir de 30/06/2009,
deve-se aplicar o critério de atualização estabelecido no art. 1º-F da
Lei 9.494/97, na redação da lei 11.960/2009. 4. Este entendimento
não obsta a que o juízo de execução observe, quando da liquidação e

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atualização das condenações impostas ao INSS, o que vier a ser
decidido pelo STF em regime de repercussão geral (RE 870.947), bem
como eventual regramento de transição que sobrevenha em sede de
modulação de efeitos. 5. Os juros de mora são devidos a contar da
citação, à razão de 1% ao mês (Súmula nº 204 do STJ e Súmula 75
desta Corte) e, desde 01/07/2009 (Lei nº 11.960/2009), passam a
ser calculados com base na taxa de juros aplicáveis à caderneta de
poupança (RESP 1.270.439), sem capitalização. (TRF4, AC 0018464-
74.2015.404.9999, Sexta Turma, Relatora Vânia Hack de Almeida,
D.E. 10/02/2016, sem grifo no original)

Além da orientação jurisprudencial sedimentada no sentido da


possibilidade de acumulação de auxílio-acidente e benefício de
aposentadoria, quando a lesão que deu origem ao primeiro benefício seja
anterior à edição da Lei nº 9.528/97, a própria Administração Previdenciária
reconhece expressamente essa possibilidade na Instrução Normativa n.º
45/10, a seguir declinada:

Subseção IX - Do auxílio-acidente
(...).
Art. 317. Ressalvado o direito adquirido, na forma do inciso V do art.
421 não é permitido o recebimento conjunto de auxílio-acidente com
aposentadoria, a partir de 11 de novembro de 1997, data da
publicação da Lei nº 9.528, de 1997, devendo o auxílio-acidente ser
cessado:
I – no dia anterior ao início da aposentadoria ocorrida a partir dessa
data;
(...).
Seção IV - Da Acumulação de Benefício
Art. 421. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o
recebimento conjunto dos seguintes benefícios, inclusive quando
decorrentes de acidentes do trabalho:
(...).
V - aposentadoria com auxílio-acidente, quando a consolidação das
lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, que resulte
em sequelas definitivas, nos termos do art. 86 da Lei nº 8.213, de
1991, tiver ocorrido a partir de 11 de novembro de 1997, véspera
da publicação da MP nº 1.596-14, de 1997, convertida na Lei nº
9.528, de 1997
(grifou-se).

Nessas hipóteses há, ainda, orientação da Advocacia-Geral da


União dispensando os Procuradores Federais da propositura de ações ou de
interposição de recursos judiciais:

Súmula nº 44: "É permitida a cumulação do benefício de auxílio-


acidente com benefício de aposentadoria quando a consolidação das

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lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, que resulte
em sequelas definitivas, nos termos do art. 86 da Lei nº 8.213/91,
tiver ocorrido até 10 de novembro de 1997, inclusive, dia
imediatamente anterior à entrada em vigor da Medida Provisória nº
1.596-14, convertida na Lei nº 9.528/97, que passou a vedar tal
acumulação" (DOU 15/09/2009, Seção I).

Destaco que, em 20 de janeiro de 2012, foi publicado no Diário


Oficial da União (DOU nº 15, Seção 1, páginas 8 a 12) a consolidação de
súmulas da Advocacia-Geral da União, de observância obrigatória para os
órgãos de Consultoria e de Contencioso da AGU e da Procuradoria-Geral
Federal, reiterando a súmula n.º 44 e referindo-se à jurisprudência do STF e
do STJ, nos seguintes termos:

Jurisprudência: Supremo Tribunal Federal: AI 490365-AgR/RS,


Rel.Min. Sepúlveda Pertence, AI 439136-AgR/SP, Rel. Min. Cezar
Peluso (Primeira Turma); RE 440818-AgR/SP, Rel. Min. Eros Grau,
AI 471265-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie (Segunda Turma);
Superior Tribunal de Justiça: EREsp. 431249/SP, Rel. Min. Jane
Silva (Desemb. Convocada do TJ/MG), EREsp. 481921/SP, Rel. Min.
Arnaldo Esteves de Lima, EREsp. 406969/SP, Rel. Min. Gilson Dipp,
EREsp. 578378, Rel. Min. Laurita Vaz (Terceira Seção); AgRREsp.
753119/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, AgR-REsp. 599396/SP, Rel. Min.
Arnaldo Esteves de Lima (Quinta Turma); e EDcl-REsp. 590428/SP,
Rel. Min. Paulo Gallotti (Sexta Turma).

Assim sendo, a edição da Lei n.º 9.528/97, que veda a cumulação


do auxílio-acidente com qualquer tipo de aposentadoria, não alcança o
direito adquirido da Parte Autora, visto que seus efeitos deverão operar-se
somente após sua entrada em vigor, ou seja, a partir de 10.12.97.

Destarte, a Parte Autora tem direito definitivamente constituído de


perceber o benefício acidentário de forma vitalícia, nos termos da lei vigente
à época do fato, sendo seu cancelamento pelo INSS ilegal, devendo a benesse
ser restabelecida.

3. REQUERIMENTOS

Diante do exposto, requer:

1. A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na


pessoa do seu representante legal, para que responda a presente demanda,
no prazo legal, sob pena de revelia;

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2. A concessão do benefício da justiça gratuita em virtude da Parte
Autora não poder arcar com o pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios sem prejuízo do seu sustento ou de sua família,
condição que expressamente declara, na forma do art. 4º da Lei n.º
1.060/50;

3. A condenação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS


para reestabelecer o benefício de auxílio-acidente desde a data da cessação,
bem como pagar as parcelas atrasadas, monetariamente corrigidas desde o
respectivo vencimento e acrescidas de juros moratórios, ambos incidentes
até a data do efetivo pagamento;

4. A condenação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS


para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios;

5. Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios de prova


admitidos em direito, especialmente pela via documental.

6. Informa, por fim, não ter interesse na realização de audiência de


conciliação/mediação, nos termos do art. 319, VII, do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$... (valor da causa)

Pede deferimento.

(Cidade e data)

(Nome, assinatura e número da OAB do advogado)

Rol de documentos:

...

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