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1 QUESTÃO
Depois de ter sofrido um acidente automobilístico, Luís Hamilton ajuizou ação civil
contra Sebastião Vequel, apresentando a devida ação civil de conhecimento para
condenar o réu em futuro pedido de indenização civil. Descobre-se que Vequel estava
bêbado quando assumiu o volante no dia fatídico do acidente, gerando a também a
ação penal por crime de trânsito, oferecida por denúncia feito pelo Ministério Público
após representação de Hamilton.
Após Luís ter a ação civil indenizatória regularmente processada e com audiência de
instrução e julgamento já em andamento, antes da decisão final, o autor peticionou nos
autos informando que foi proferida sentença criminal e com trânsito em julgado, na
qual o juiz criminal ao reconhecer materialidade e autoria, condenou o réu Sebastião,
então condutor do veículo, a pena privativa de liberdade. Ouvido acerca da petição do
autor conforme o artigo 10, caput, do Código de Processo Civil, o réu requereu o
processamento regular do feito ante o argumento de que as responsabilidades são
independentes e que a prova necessária ao processo civil pode ser diferente daquela
necessária ao processo penal.
○
o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito.
Não adianta assistir, não adianta observar, se você não se mexer, as coisas não mudar, e até a
esperança vai cansar de esperar (poema: Sempre Haverá Esperança - Poesia que transforma
– Bráulio Bessa)
c) A produção antecipada da prova é admitida no caso em que o prévio
conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.
I. O ônus da prova pode ser atribuído de modo diverso pelo juízo, desde que o faça por
decisão fundamentada, e que as peculiaridades da causa reflitam em impossibilidade ou
excessiva dificuldade em cumprir o encargo a que se incumbiu a parte, caso em que
deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
III. O perito pode ser substituído apenas se lhe faltar conhecimento técnico ou
científico.
a) II E III
b) I E III
○
c) II E IV
d) III E IV
e) I
4. De acordo com o Código de Processo Civil, as partes têm o direito de empregar todos
os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste
Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir
eficazmente na convicção do juiz. Então, referente à produção de prova pelas partes,
○
é CORRETO afirmar que nos casos
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– Bráulio Bessa)
requerimento do interessado, mediante a ata lavrada pelo escrivão da
serventia ou pelo tabelião.
c) de prova por documento eletrônico, a sua utilização no processo
convencional independerá de sua conversão à forma impressa e da
verificação de sua autenticidade, na forma da lei.
d) em que a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a
autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito, a
produção antecipada da prova não será admitida.
5. Em relação às provas,
○
necessárias ao julgamento do mérito, indeferindo por despacho as
diligências inúteis ou procrastinatórias.
c) preservado o direito de não propor prova contra si própria, incumbe à
parte comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for perguntado;
colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for
considerada necessária; e praticar o ato que lhe for determinado.
d) a distribuição diversa do ônus da prova é possível, por acordo das partes,
desde que tenha ocorrido durante o processo e não torne excessivamente
difícil a uma parte o exercício do direito.
e) a produção antecipada da prova, na qual não se julga o mérito da causa,
previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.
I. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o
servidor declarar que ocorreram em sua presença.
II. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, as partes
interessadas podem suprir-lhe a falta mediante declaração expressa nos autos.
○
não estiver suficientemente esclarecida, sendo que a segunda perícia
substitui a primeira.
b) Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a
remuneração inicialmente arbitrada para o trabalho.
c) O juiz não poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e
na contestação, apresentarem, sobre as questões de fato, pareceres
técnicos ou documentos elucidativos que ele considerar suficientes.
d) As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o
mediante requerimento, desde que a causa possa ser resolvida por
julgamento antecipado do mérito.
e) Os assistentes técnicos, assim como os peritos, estão sujeitos a
impedimento ou suspeição.
○a)
b)
c)
d)
I, II, III e IV.
I, II e IV, apenas
III e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
10. Frederico Barbosa é dono de uma rede de hostels que servem como dormitórios
para inúmeras pessoas que passam pela cidade de Manaus City apenas para trabalhar
ou fazer turismo. Diego Maratona, em visita a cidade de Fred, passa duas semanas
num dos hostels e, ao terminar a diária, alega não ter fundos financeiros suficientes no
momento, mas que em breve vai saldar a dívida.
Passados dois anos após esta situação, Fred cobra novamente Diego que consegue um
último prazo de pagamento a ser realizado dentro de um ano e meio. Novamente
esgotado este prazo, o devedor não paga e credor, e Fred contrata um advogado para
apresentar uma ação de cobrança do aluguel não pago por Dieguito.
Diego observa que na petição inicial o autor peticionou de forma confusa o pedido na
redação da peça, pois não foi individualizado os valores que Diego realmente devia,
tornando-o indeterminada tais quantias, embora os valores fossem facilmente
liquidados, conforme o contrato da diária, anexo na petição inicial pelo próprio autor.
Na mesma seara, o agente demandado percebe que o valor da causa da ação não está
de acordo com a soma pecuniária corrigida com juros e atualização monetária, fora
outras penalidades contratuais envolvidas, estando um valor pretendido sem
justificativa legal plausível.
Diego observa também que o contrato anexado pelo autor, existe uma cláusula
compromissória que poderia levar o processo a ser julgado por um tribunal arbitral,
disposição que foi devidamente aceita e rubricada entre as partes na época da
assinatura do contrato.
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– Bráulio Bessa)
O réu toma ciência que o autor dono de tantas propriedades, requisitou justiça gratuita
por se autodenominar “pobre” para efeitos legais e judiciais, não podendo arcar com
as custas de um processo judicial sem prejuízo do próprio sustento.
Destarte, como última observação do réu, lendo a narrativa dos fatos alegados pelo
autor, entende que o demandante tinha ciência da dívida há mais de três anos atrás e
só agora se manifestou na via judicial para cobrar a dívida presente na respectiva ação
de cobrança.
a. Qual resposta do réu deverá ser apresentada, e quais teses de defesa poderão ser
levantadas em favor do réu contra a pretensão e o direito alegado pelo autor?
Explique e justifique.
Execução, porque o credor tem que executar o devedor,
porque a norma fala em responsabilidade do devedor
com os seus bens, para satisfazer o direito do credor, e
regra é que, nestes casos, o credor pode executar o
devedor e o responsável em litisconsórcio, mas nada
impede a escolha pelo credor em acionar um ou outro.
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