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PROBABILIDADE
GRAU MÁXIMO
No momento da decisão sobre concessão ou não de medida de urgência, o
fato constitutivo do direito deduzido em juízo está suficientemente provado
(e, salvo a produção de contraprovas pela parte contrária, impõem o
reconhecimento da existência do direito alegado).
Foge ao que ordinariamente ocorre, a possibilidade de serem produzidas
contraprovas às provas apresentadas
PROBABILIDADE
DE GRAU MÉDIO ALTO
No momento da decisão sobre concessão ou não de medida de urgência, o
fato constitutivo do direito deduzido em juízo está suficientemente provado.
Está dentro do que ordinariamente ocorre, a possibilidade de serem
produzidas contraprovas às provas apresentadas
PROBABILIDADE
DE GRAU MÍNIMO
No momento da decisão sobre concessão ou não de medida de urgência, o fato constitutivo
do direito deduzido em juízo não está provado (ou está provado de forma muito precária e
insuficiente).
Está dentro do que ordinariamente ocorre que outras provas do fato constitutivo venham a
ser produzidas.
Não está dentro do que ordinariamente ocorre, a possibilidade de serem produzidas
contraprovas às provas apresentadas
PROBABILIDADE
QUASE ZERO
No momento da decisão sobre concessão ou não de medida de urgência, o fato constitutivo
do direito deduzido em juízo não está provado (ou está provado de forma muito precária e
insuficiente).
Foge ao que ordinariamente ocorre que outras provas do fato constitutivo venham a ser
produzidas.
Está dentro do que ordinariamente ocorre, a possibilidade de serem produzidas contraprovas
às provas eventualmente apresentadas
Atenção:
O
Banco Santinho S.A. ajuizou ação monitória contra Maria,
objetivando o pagamento das parcelas não pagas de um
empréstimo consignado celebrado entre ambos.
Já na inicial, o Banco afirma que não dispõe mais do contrato, mas
junta, como sua única prova escrita do débito, um instrumento de
confissão de dívida de terceira pessoa que assina como procurador
de Maria.
Indaga-se:
1. A confissão de dívida vale como prova escrita, nesse caso,
mesmo tendo sido assinada por procurador?
2. Que defesa seria concebível (para o juiz) que Maria alegasse?
CASO 2:
Seu Manoel, dono de um mercadinho de bairo, trabalha há anos com base na confiança dele para
com os clientes e vice-versa. Cada cliente tem um caderninho, onde são anotadas as compras e,
ao final do mês, as anotações são conferidas com o cliente, que então paga o total, mediante
depósito bancário.
Infelizmente, teve um problema com João (o primeiro em anos), que se recusou a pagar as
compras dos últimos dois meses.
Como prova escrita, Seu Manoel juntou:
1) cópia dos seus últimos dez extratos bancários, onde constam depósitos de João, nos valores
coincidentes ao total das contas de Seu Manoel
2) cópias dos cadernos de 5 clientes,. Nos quais constam valores que coincidem com depósitos
feitos por eles na conta do Sr. Manoel
3) cópia dos seus últimos extratos bancários, nos quais não constam nenhum depósito feito por
João.
Indaga-se: