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- n.º1: Também temos a presunção legal, estes estão nos artigos 350.º (contrapõem-se às presunções judiciais - artigo 351.º), só as legais é que invertem, mas elas têm em
comum o fator de presunção
- Nas presunções temos uma questão de facto que fica provado por si só, caso não haja prova em contrário, tem que ser a parte contrária a verificar.
- O facto-base da presunção pode ser abalado nos termos gerais.
- Uma distinção entre as legais e judiciais
- Legais: enquanto tem que se fazer a prova de que a prova em sentido negativo, ou prova em contrário, o facto presumido só é afastado quando se demonstra a
sua inexistência,
- Judiciais: não se exige a prova do contrário, somente é necessária a contraprova, ou seja, a criação de um espírito de dúvida no âmbito do julgamento.
- Estamos perante as clássicas presunções ilidíveis (também do artigo 350.º/2) e também temos as inilidíveis (artigo 350/2, ou seja, aquelas em que a prova é proíbida),
o artigo 344.º/1 refere-se às presunções iuris tantum, ou seja, aquelas que podem ser ilidíveis, as inilidíveis nem entram na questão.
- Ainda no artigo 344.º, o n.º1 também fala de dispensa ou liberação do ónus da prova, não é fácil distinguir as presunções legais a que se refere às dispensas ou liberações
- Uma presunção legal está sempre subjacente a uma regra de experiência, enquanto as dispensas ou liberações do ónus da prova não se baseiam em regras de
experiência.
Provas Ilícitas:
- Podem ser admitidas em juízo provas que foram adquiridas de forma ilícita, ou a maneira que ela é utilizada em juízo consubstancia como um modelo ilícito
- Exemplo é um escrito de natureza íntima, ela foi adquirida de forma lícita, mas a sua utilização ela é ilícita
- O aspeto fundamental é que: O Código de Processo Civil não regula em NADA sobre este assunto.
- Estes casos são muito comuns.