Você está na página 1de 44

SENTENÇA

CONCEITO: É O ATO PELO QUAL O JUIZ


PÕE TERMO AO PROCESSO, DECIDINDO
OU NÃO O MÉRITO DA CAUSA.

DIREITO
PROCESSUAL
PENAL II
Generalidades:
a sentença não é
apenas um ato de
inteligência, um labor
intelectual, mas,
também, um ato de
vontade, porquanto
ela exprime uma
ordem que nada mais é
senão aquela mesma
ordem genérica,
abstrata e hipotética,
prevista na lei, que se
transmuda em
concreta.
A FUNÇÃO DA SENTENÇA É
DECLARAR O DIREITO.
QUANDO O JUIZ CONDENA
O RÉU POR FURTO,
POR EXEMPLO, ELE ESTÁ
DECLARANDO, NAQUELE
FUNÇÃO CASO CONCRETO, O
DA DIREITO DE PUNIR DO
SENTENÇA ESTADO, SE A SENTENÇA
FOR ABSOLUTÓRIA, O JUIZ
DECLARA QUE O JUS
PUNIENDI, NAQUELE
CASO CONCRETO
INEXISTE.
CLASSIFICAÇÃO
SENTENÇA
EM A)INTERLOCUTÓRIA
SIMPLES
SENTIDO
B)INTERLOCUTÓRIA
AMPLO: MISTA
QUE PODE SER:
-NÃO TERMINATIVA
-TERMINATIVA,
DEFINITIVA

CONDENATÓRIAS
SENTENÇA,
EM
ABSOLUTÓRIAS
SENTIDO
PRÓPRIO,
TERMINATIVA DE MÉRITO,
CLASSIFICAÇÃO DAS SENTENÇAS EM
SENTIDO ESTRITO
sentenças condenatórias (quando julgada
procedente, seja total ou parcialmente a
pretensão de punitiva, restando assim uma
condenação a ser cumprida);

sentenças absolutórias (quando, após


julgar o processo, a sentença final não
acolhe o pedido de condenação contra o
acusado) podendo ser subdivididas em:

sentenças absolutórias próprias
(não acolhem a pretensão punitiva, e da mesma forma não
impõem qualquer sanção ao acusado) e
sentenças absolutórias impróprias
(não acolhem a pretensão punitiva, porém reconhecem
haver a prática de infração penal e, partindo disso, impõe ao
acusado medida de segurança); A sentença penal absolutória
imprópria é a sentença aplicada ao inimputável em casos de
doentes mentais, sua finalidade legal é absolver o inimputável
em razão da ausência de culpabilidade, e logo em seguida, de
modo preventivo e curativo, aplicar-lhe uma medida se
segurança.
 sentenças terminativas de mérito
 (são as sentenças que julgam o mérito, porém não
condenam nem absolvem o acusado).
CLASSIFICAÇÃO DAS SENTENÇAS SEGUNDO O ÓRGÃO
QUE PROLATA

sentenças subjetivamente simples (são aquelas


proferidas pelo juízo singular ou monocrático);
sentenças subjetivamente plúrimas (são aquelas
proferidas por órgãos colegiados homogêneos,
ou seja, as câmaras dos tribunais por exemplo);
sentenças subjetivamente complexas (são
aquelas proferidas por mais de um órgão, como
exemplo temos o tribunal do júri, em que os
jurados decidem sobre o crime e a autoria e será
do juiz a determinação sobre a pena a ser
aplicada).
NO PROCESSO PENAL,
EXISTE AINDA

SENTENÇA DECLARATÓRIA, COMO:


 JULGAM EXTINTA A PUNIBILIDADE;
 AS QUE ANULAM O PROCESSO;
 AS DE PRONÚNCIA E IMPRONÚNCIA;
 E AS ABSOLUTÓRIAS
 (DECLARATIVASNEGATIVAS).

CONSTITUTIVAS - SÃO AS SENTENÇAS


QUE CONCEDEM A REABILITAÇÃO.
FALA-SE AINDA, QUANTO AO ÓRGÃO
QUE PROFERE, EM SENTENÇA:

A) SUBJETIVAMENTE
SIMPLES;
B) SUBJETIVAMENTE
PLÚRIMA
C) SUBJETIVAMENTE
COMPLEXAS.
OUTROS TIPOS DE SENTENÇA

-SENTENÇA SUICIDA – HÁ UMA


CONTRADIÇÃO ENTRE A PARTE
DISPOSITIVA E A FUNDAMENTAÇÃO, E
QUE SÃO NULAS OU PODEM SER
CORRIGIDAS POR EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.
- SENTENÇA VAZIA – DECISÕES
DEFINITIVAS PASSÍVEIS DE ANULAÇÃO
POR FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO.
REQUISITOS FORMAIS DA
SENTENÇA:
- relatório (ou exposição, ou
histórico) – é um resumo do
processo - art. 381, I e II, CPP.

Art. 381. A sentença conterá:


I - os nomes das partes ou,
quando não possível, as
indicações necessárias para
identificá-las;
II - a exposição sucinta da
acusação e da defesa;
REQUISITOS FORMAIS DA
SENTENÇA:

- fundamentação (ou motivação)


– é uma análise dos fatos e do
direito - art. 381, III, CPP.

III - a indicação dos motivos


de fato e de direito em que
se fundar a decisão;
REQUISITOS FORMAIS DA
SENTENÇA:
- dispositivo (ou decisão final, ou
conclusão) – o juiz julga o acusado em
decorrência do raciocínio lógico
desenvolvido durante a motivação em
que “dispõe” no processo - art. 381, IV
e V.

IV - a indicação dos artigos de


lei aplicados;
V - o dispositivo;
VI - a data e a assinatura do
juiz.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DE SENTENÇA DE 1° GRAU:

CABÍVEIS NO PRAZO
É DE 2 DIAS.
QUANDO NA
SENTENÇA HOUVER

-OBSCURIDADE,
-AMBIGÜIDADE,
-CONTRADIÇÃO OU
-OMISSÃO;
EFEITOS GERAIS:

-Não pode mais praticar


-esgotamento do ato jurisdicional, a não
poder jurisdicional ser a correção de erros
do magistrado que materiais (art. 382), e,
evidentemente, lhe está
a prolatou.; proibido de anular a
própria sentença.

- saídado juiz da relação processual pois, se


transita ela em julgado, a relação se extingue.
PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO
A sentença deve guardar relação com
a denúncia ou queixa.
O juiz acha-se, de certo modo,
vinculado á denúncia, não podendo
julgar o réu por fato de que não foi
acusado (extra petita ou ultra petita)
ou de modalidade mais grave (in
pejus), proferido sentença que se
afaste dos fatos articulados na
acusação.
No processo penal, vigora
princípio do iura novit curia,
isto é, o princípio da livre
dicção do direito (narra-me
mihi factum dabo ribi jus). A
errada classificação do crime,
não impede, em princípio, a
prolação de sentença
condenatória.
PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO

No particular, nos dias


atuais podem verificar-se
situações do principio:
Da emendatio libelli e;
Da mutatio libelli.
EMENDATIO LIBELLI
No emendatio, art. 383 do CPP,
visa-se, tão somente, adequar o
fato narrado à correta capitulação
legal, ainda que seja para impor
pena mais grave, pois o réu não se
defende da capitulação legal
e sim dos fatos que lhe são
imputados.
EMENDATIO LIBELLI
"Art. 383. O juiz poderá dar ao
fato definição jurídica diversa da
que constar da queixa ou da
denúncia, ainda que, em
conseqüência, tenha de aplicar
pena mais grave."
MUTATIO LIBELLI

"Art. 384. Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova
definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou
circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá
aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido
instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento,
quando feito oralmente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1o Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28
deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento,
o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da
audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de
debates e julgamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 3o Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste artigo.
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo
de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 385. Nos crimes de ação pública, o
juiz poderá proferir sentença condenatória,
ainda que o Ministério Público tenha
opinado pela absolvição, bem como
reconhecer agravantes, embora nenhuma
tenha sido alegada.
RESUMINDO
- “EMENDATIO LIBELLI” (ERRO DA
DENÚNCIA OU QUEIXA NA
CLASSIFICAÇÃO DO DELITO - ART.
383) – O JUIZ FAZ A CORREÇÃO
INDEPENDENTEMENTE DE
QUALQUER DILIGÊNCIA (MESMO
APLICANDO PENA MAIS GRAVE).
--“mutatio libelli-I” (surgimento de
circunstância elementar nova pena
igual ou menor - art. 384, caput) – o juiz
baixa o processo para a defesa falar.

- “mutatio libelli-II” (surgimento de


circunstância elementar, nova pena
mais grave - art. 384, § único) – o juiz
baixa o processo para aditamento da
denúncia ou queixa subsidiária, e para
conseqüente defesa.
SENTENÇA ABSOLUTÓRIA
PREVISTA NO ART. 386 DO CPP.
Os incisos pares tratam das hipóteses
da falta de prova e permitem o
ajuizamento pela vítima,na esfera cível,
da ação de reparação de danos.
Os incisos ímpares elidem a
responsabilidade do réu impedindo a
ação ex delito, com ressalva do inciso
III.
HIPÓTESES DE SENTENÇA ABSOLUTÓRIA: ART. 386.

Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que
reconheça:
I - estar provada a inexistência do fato;
II - não haver prova da existência do fato;
III - não constituir o fato infração penal;
IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (
arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver
fundada dúvida sobre sua existência;
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
VII – não existir prova suficiente para a condenação.
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz:
I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;

II – ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas;


(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
III - aplicará medida de segurança, se cabível.
EFEITOS DA SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA.
Há o efeito declaratório-negativo, pela
improcedência, naquele caso concreto do
jus puniendi do Estado.

No processo penal, normalmente os


efeitos principais da sentença absolutória,
são produzidos antes de se haver a
sentença tornando inimpugnável.

Excepcionalmente, aguarda-se o trânsito


em julgado.
EFEITOS DA SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA.

•Transitada em julgado a sentença


penal absolutória, será levantada a
medida assecuratória, consistente:
• no seqüestro (CPP, art. 131, III) e
na hipoteca legal (CPP, art. 141).
•A fiança deve ser restituída nos
termos do art. 337 do CPP.
EFEITOS DA SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA.
•A sentença penal absolutória com
trânsito em julgado impede se argúa a
exceção de verdade nos crimes
contra honra (art. 138, § 3º, III, do CP e
art. 523 do CPP),
•-impede a propositura de ação para
exclusão de herdeiro ou legatário
presumivelmente indigno (art. 1596,
do CC). Idem, nas hipóteses de
deserdação.
SENTENÇA
CONDENATÓRIA

A condenação transforma a sanção


abstrata da lei em sanctio juris
concreta.
É na sentença penal condenatória que
se consubstancia e toma forma de ato
processual decisório, cujo conteúdo é
pronunciamento jurisdicional de
procedência da denúncia.
A SENTENÇA CONDENATÓRIA TEM
UM DUPLO CONTEÚDO

em primeiro lugar, em segundo lugar, faz


declara vigorar para o caso
existente o direito concreto as forças
de punir emanado coativas latentes da
da violação do ordem jurídica,
preceito primário mediante aplicação da
da norma penal; sanção adequada.
A SENTENÇA CONDENATÓRIA DEVE OBEDECER
AO PRESCRITO NO ART. 387 E SEUS VÁRIOS
INCISOS.

Art. 387. O juiz, ao proferir


sentença condenatória:

I - mencionará as circunstâncias agravantes ou


atenuantes definidas no Código Penal, e cuja
existência reconhecer;
II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado
em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada
pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões;
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,
considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido;
V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de
segurança, ao disposto no Título Xl deste Livro;
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e
designará o jornal em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal).
§ 1o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a
imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do
conhecimento de apelação que vier a ser interposta. (Incluído pela Lei nº 12.736, de
2012)
§ 2o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no
Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial
de pena privativa de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012)
Art. 388. A sentença poderá ser datilografada e neste caso o
juiz a rubricará em todas as folhas.
 Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que
lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
 Art. 390. O escrivão, dentro de três dias após a publicação, e
sob pena de suspensão de cinco dias, dará conhecimento da
sentença ao órgão do Ministério Público.
 Art. 391. O querelante ou o assistente será intimado da
sentença, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado. Se
nenhum deles for encontrado no lugar da sede do juízo, a
intimação será feita mediante edital com o prazo de 10 dias,
afixado no lugar de costume.
 Art. 392. A intimação da sentença será feita:
I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;
II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto,
ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;
III
- ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido
o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;
IV - mediante edital, nos casos do no II, se o réu e o defensor que houver constituído
não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;
V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído
também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;
VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e
assim o certificar o oficial de justiça.
§ 1o O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de
liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.
§ 2o O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no
curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste
artigo.
As demais circunstâncias a que se
referem os dispositivos são as
circunstâncias judiciais (art. 59, do CP) e
as causas de aumento e de diminuição
de pena prevista tanto na Parte Geral
como na Parte Especial do Código Penal.
O juiz, porém, não considerará todas as
circunstâncias englobadamente, mas
deverá seguir o disposto no art. 68,
caput do Código Penal, que institui
expressamente o sistema trifásico na
aplicação da pena, preconizado por
NELSON HUNGRIA:
"A PENA-BASE SERÁ FIXADA ATENDENDO-SE AO
CRITÉRIO DO ART. 59 DESTE CÓDIGO; EM SEGUIDA
SERÃO CONSIDERADAS AS CIRCUNSTÂNCIAS
ATENUANTES E AGRAVANTES;POR ÚLTIMO, AS CAUSAS
DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO".

Assim, o juiz fixará a pena-base, tendo em


vista apenas as circunstâncias judiciais
(culpabilidade, antecedentes, conduta
social, etc.), sendo obrigatória a
justificação da dosimetria dessa primeira
operação, sob pena de nulidade da
sentença na hipótese de mera referência ao
art. 59 do CP.
EFEITOS QUE SURGEM APÓS O TRÂNSITO
EM JULGADO DA SENTENÇA.

Reincidência:
-Não concessão da suspensão condicional
da pena ao condenado por sentença transita
em julgado em crime doloso, em caso de
cometimento de nova infração penal (CP art.
77, I);-
-Se o agente estava no gozo de sursis,
sendo condenado por sentença irrecorrível
por crime doloso, revoga-se o benefício;
EFEITOS QUE SURGEM APÓS O TRÂNSITO
EM JULGADO DA SENTENÇA.

-revogação do livramento
Condicional, nos termos do art. 86 do
CP;
-o reincidente em crime doloso não
pode prestar fiança
-Art. 91 e incs. do CP - tornar certa à
obrigação de indenizar o dano
causado pelo crime;
Art. 92 e incs. do CP - perda do
cargo, função pública ou mandato
eletivo, nos crimes praticados com
abuso de poder ou violação de dever
para com aAdministração Pública,
quando a pena aplicada for superior
a 4 anos;
- incapacidade para o exercício do
pátrio poder, tutela ou curatela, nos
crimes dolosos, sujeitos à pena de
reclusão, nos crimes específicos
(contra filho,...);
-inabilitação para dirigir veículo, quando
utilizado como meio para aprática de
crime doloso, distinguindo-se, pois, de
interdição temporária para dirigir (art. 47,
III, do CP), que se aplica aos autores de
crime culposos de trânsito;
-- implica perda ou suspensão dos direitos
políticos, isto é, o direito de votar e ser
votado, enquanto durarem os efeitos da
condenação, tal como previsto no art. 15,
III, da CF;
--impede a naturalização (art. 42, II, b, da
CF)
PUBLICAÇÃO E INTIMAÇÃO
DA SENTENÇA

Você também pode gostar