TRABALHO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL II 2º BIMESTRE – 2022
Aluno: Enzo Giovanetti
Turma: 106k
1. Quais tipos de sentença existem no processo penal? Especificar os
dispositivos legais. Sentença absolutória: julga improcedente a acusação, absolvendo o réu. Sentença condenatória: é aquela que reconhece a responsabilidade do réu em relação a infração penal que o mesmo cometeu, condenando-o, exigindo-se prova cabal.
2. Qual a sua estrutura (art. 381 CPP)?
A estrutura da sentença e seus requisitos estão elencados no art. 381, CPP: CPP, art. 381: “A sentença conterá: I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las; II - a exposição sucinta da acusação e da defesa; III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão; IV - a indicação dos artigos de lei aplicados; V - o dispositivo; VI - a data e a assinatura do juiz.
3. O que significa o princípio da congruência?
O princípio da congruência, nas palavras de Renato Brasileiro: ‘’ a sentença deve guardar plena consonância com o fato delituoso descrito na inicial acusatória, não podendo dele se afastar, sendo vedado ao juiz proferir decisão extra petita ou ultra petita, sob pena de reconhecimento de nulidade absoluta, em razão de afronta aos princípios da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal e do próprio sistema acusatório.”
4. Pode o juiz condenar quando o MP pede a absolvição?
Para a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), caso o Ministério Público (MP) – titular da ação penal – tenha pedido a absolvição do réu, como regra, não cabe ao juiz condená-lo, sob pena de violação do princípio acusatório e da separação entre as funções de acusar e julgar.
5. Quais são os tipos de coisa julgada no processo penal
Coisa julgada formal: Significa que, em determinado processo, houve uma última decisão, por meio da qual se colocou seu termo final, sem que contra ela tenha sido interposto qualquer recurso. Acarreta, assim, a chamada “preclusão máxima”, pois não mais se discute, dentro do mesmo processo, o fato ora discorrido na decisão. Coisa julgada material: é a qualidade de imutabilidade e indiscutibilidade, ou mais precisamente, a autoridade, com a qual resta revestida uma determinada decisão de mérito. Destina-se a coisa julgada material a garantir a segurança extrínseca das relações jurídicas, impedindo qualquer outra decisão a respeito da mesma lide.
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância