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Remuneração

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS:


ARTIGO 5 - LXVII A LXXIII

Akihito Allan Hirata

concursos
Direito Constitucional
Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - LXVII a LXXIII

Apresentação
Olá estudante,

Me chamo Akihito Hirata, sou mestrando em Direitos Fundamentais e Democracia


pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil (Unibrasil), pós graduado em Direito Constitucional
pela PUC-PR. Possuo graduação em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (1993). Tenho
experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional.

Sumário
Princípio Isonomia .........................................................................................................................3

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Direito Constitucional
Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - LXVII a LXXIII

Olá, concurseiro, tudo bem? Garra guerreiro. Lembre que isto irá ajudar a mudra
sua vida. A conquistar seu objetivo. Vamos. Vamos. Vamos.

Princípio Isonomia

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provi-
sória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento volun-
tário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

A subscrição pelo Brasil do Pacto de São José da Costa Rica,


limitando a prisão civil por dívida ao descumprimento inescusá-
vel de prestação alimentícia, implicou a derrogação das normas
estritamente legais referentes à prisão do depositário infiel. (HC
87.585, DJ. 26.06.2009).

LXVIII - conceder-se-á “habeas-corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de


sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

• Tipos de HC • Informalidade
• Sujeito Ativo • Punição Militar
• Sujeito Passivo • Sigilo Bancário
• Custas • Contra processo Administrativo
• Assistência de Advogado

ESAF 2009
É cabível habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa.
É cabível habeas curpus contra a imposição da pena de perda da função pública.
Respostas: Errada, Errada

“Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de


multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que
a pena pecuniária seja a única cominada.” (SÚM. 693)
“Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de ex-
clusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.”
(SÚM. 694)
Não cabe “habeas corpus” quando já extinta a pena privativa de
liberdade. (Súm. 695)

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Direitos e garantias fundamentais - Artigo 5 - LXVII a LXXIII

HC 94247 / BA - BAHIA HABEAS CORPUS Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento:


24/06/2008 Órgão Julgador: Primeira Turma
EMENTA: EXCESSO DE PRAZO DA PRISÃO. DEMORA NA SOLUÇÃO DE CONFLITO DE COMPE-
TÊNCIA: PACIENTE PRESO HÁ UM ANO E DOIS MESES. DENÚNCIA OFERECIDA OITO MESES APÓS
A PRISÃO. DEMORA NÃO IMPUTÁVEL AO PACIENTE. AUSÊNCIA DE COMPLEXIDADE DO FEITO.
EXCESSO DE PRAZO CONFIGURADO: PRECEDENTES. ORDEM CONCEDIDA. 1. O excesso de prazo
da prisão em razão da demora na fixação do foro competente configura constrangimento ilegal à
liberdade de locomoção. 2. Ordem concedida.

CESPE.2008. A CF exige que o habeas corpus seja cabível apenas contra ato de autoridade pública.
Resposta: Errado.

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não ampara-
do por “habeas-corpus” ou “habeas-data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

• Proteger Direito Líquido e certo – Direito “manifesto na sua • Ato de tratos sucessivos
existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exerci-
tado no momento da impetração” (Hely Lopes Meirelles). • Contra lei em tese

• Prazo • Parlamentar

• Preventivo • Caráter subsidiário

SÚMULA Nº 101
O MANDADO DE SEGURANÇA NÃO SUBSTITUI A AÇÃO POPULAR.

SÚMULA Nº 266
NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.

SÚMULA Nº 267
NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO JUDICIAL PASSÍVEL DE RECURSO OU CORREIÇÃO.

SÚMULA Nº 268
NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO JUDICIAL COM TRÂNSITO EM JULGADO.

SÚMULA Nº 269
O MANDADO DE SEGURANÇA NÃO É SUBSTITUTIVO DE AÇÃO DE COBRANÇA.

SÚMULA Nº 271
CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA NÃO PRODUZ EFEITOS PATRIMONIAIS EM RELAÇÃO A PE-
RÍODO PRETÉRITO, OS QUAIS DEVEM SER RECLAMADOS ADMINISTRATIVAMENTE OU PELA VIA JUDICIAL
PRÓPRIA.

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SÚMULA Nº 429
A EXISTÊNCIA DE RECURSO ADMINISTRATIVO COM EFEITO SUSPENSIVO NÃO IMPEDE O USO DO MAN-
DADO DE SEGURANÇA CONTRA OMISSÃO DA AUTORIDADE.

SÚMULA Nº 430
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA NÃO INTERROMPE O PRAZO PARA O MANDADO
DE SEGURANÇA.

SÚMULA Nº 474
NÃO HÁ DIREITO LÍQUIDO E CERTO, AMPARADO PELO MANDADO DE SEGURANÇA, QUANDO SE ESCUDA
EM LEI CUJOS EFEITOS FORAM ANULADOS POR OUTRA, DECLARADA CONSTITUCIONAL PELO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL.

SÚMULA N.510
PRATICADO O ATO POR AUTORIDADE, NO EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA DELEGADA, CONTRA ELA CABE O
MANDADO DE SEGURANÇA OU A MEDIDA JUDICIAL.

SÚMULA N. 512
NÃO CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS DE ADVOGADO NA AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA.

SÚMULA Nº 624
NÃO COMPETE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONHECER ORIGINARIAMENTE DE MANDADO DE SE-
GURANÇA CONTRA ATOS DE OUTROS TRIBUNAIS.

SÚMULA Nº 625
CONTROVÉRSIA SOBRE MATÉRIA DE DIREITO NÃO IMPEDE CONCESSÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA.

SÚMULA Nº 626
A SUSPENSÃO DA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA, SALVO DETERMINAÇÃO EM CONTRÁRIO DA
DECISÃO QUE A DEFERIR, VIGORARÁ ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO DEFINITIVA DE CON-
CESSÃO DA SEGURANÇA OU, HAVENDO RECURSO, ATÉ A SUA MANUTENÇÃO PELO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL, DESDE QUE O OBJETO DA LIMINAR DEFERIDA COINCIDA, TOTAL OU PARCIALMENTE, COM O DA
IMPETRAÇÃO.

SÚMULA Nº 627
NO MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA A NOMEAÇÃO DE MAGISTRADO DA COMPETÊNCIA DO PRESI-
DENTE DA REPÚBLICA, ESTE É CONSIDERADO AUTORIDADE COATORA, AINDA QUE O FUNDAMENTO DA
IMPETRAÇÃO SEJA NULIDADE OCORRIDA EM FASE ANTERIOR DO PROCEDIMENTO.

SÚMULA Nº 629
A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO POR ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS
ASSOCIADOS INDEPENDE DA AUTORIZAÇÃO DESTES.

SÚMULA Nº 630
A ENTIDADE DE CLASSE TEM LEGITIMAÇÃO PARA O MANDADO DE SEGURANÇA AINDA QUANDO A PRE-
TENSÃO VEICULADA INTERESSE APENAS A UMA PARTE DA RESPECTIVA CATEGORIA.

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SÚMULA Nº 631
EXTINGUE-SE O PROCESSO DE MANDADO DE SEGURANÇA SE O IMPETRANTE NÃO PROMOVE, NO PRAZO
ASSINADO, A CITAÇÃO DO LITISCONSORTE PASSIVO NECESSÁRIO.

SÚMULA Nº 632
É CONSTITUCIONAL LEI QUE FIXA O PRAZO DE DECADÊNCIA PARA A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE
SEGURANÇA.

CESPE.2008. Enquanto o habeas corpus é uma garantia utilizada em caso de violência ou coação da
liberdade de locomoção, o mandado de segurança destina-se a assegurar o conhecimento de informa-
ções constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.
Resposta: Errado.

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:


a. partido político com representação no Congresso Nacional;
b. organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída
e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados;

CESPE.2009. Associação com seis meses de constituição pode impetrar mandado de segurança
coletivo.
Resposta: Errado.

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora


torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas ine-
rentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á “habeas-data”:
a. para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público;
b. para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;

* Personalíssimo
* Diferença do Art. 5º XXXIII
* Exceção ao Princípio da inafastabilidade do poder judiciário

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada
má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

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• Sujeito ativo
• Ato jurisdicional
• Lesão ao patrimônio público.
• Custas

Jurisprudência
Súm. 365. Pessoa Jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.
AO(QO) n. 859, rel. Min. Ellen Gracie (DJ 01.08.2003):”A competência para julgar ação popular
contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do Presidente da República, é, via de regra, do juízo
competente de primeiro grau”.

Doutrina
Ação poderá ser utilizada de forma preventiva, quando para evitar a consumação da lesão,
ou repressiva, quando objetivar o ressarcimento do dano causado.

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